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MAR EGEU
1922

AQUILES

Olhem ali em baixo!

Volver � esquerda.

Ningu�m disse: "Bem-vindo".
Onde est�o as suas maneiras?

Desculpe, os meus cart�es
de visita est�o molhados,

mas chamo-me Adam Dyer.

� essa a sua ideia de uma
boia salva-vidas?

Sabe como �, meu amigo.
Eu gostaria muito de ajudar,

mas o custo de vida
est� sempre a aumentar.

E parece que o meu investimento
est� sempre a cair.

Bem, como se costuma dizer:
"Enquanto h� vida, h� esperan�a".

� isso que se costuma dizer?

Acho que me est� atentar
dizer alguma coisa.

Acha que sim?

Pois pode continuar a achar.
Tenho muito tempo.

500 em ouro?

500?

Onde?

Com licen�a.

De nada.

V�o�lhe buscar uma bebida.
Agua, ou algo assim.

J� chega.

N�o quero esgotar
os meus desejos de boas vindas.

Muito obrigado.

NEM SEMPRE
SE PODE APANHAR

Toma l�!

Toma l�!

O que algumas pessoas
fazem pelo seu dinheiro.

Sabe realmente fazer sobressair
o que as pessoas tem de melhor.

Pois, � um talento natural.

Olhe s� para isto!

Guarda o que n�o presta,
ter�s o que precisas.

- Aprende depressa, n�o �?
- Tive um bom professor.

- Suponho que n�o posso dizer nada.
- Pode sim. Pode dizer:

"Adeus e boa viagem, amigo".

- Chamo-me Josh Corey.
- Prazer em conhec�-lo!

Mitsus!

Desculpe, mas o grego
� grego para mim.

Quem � voc�?
O que faz aqui?

- Quem � voc�?
- Sou o Capit�o Papadopoulos.

- Como est�? Adam Dyer.
- Bem, obrigado.

- Prazer em conhec�-lo.
- E o barco do Mitsus Andreatis.

- Primo do tio da minha mulher.
- O tio da sua mulher?

- Sim.
- Como � que ele se chama?

- Mitsus Andreatis.
- Ah, o Mitsus.

- Mitsus teve um acidente terr�vel.
- Um acidente?

- Partiu o bra�o e a perna.
- Onde?

Sim, a carga caiu-lhe
em cima da cabe�a. Foi horr�vel.

Digo-lhe uma coisa:
vem ai, noutro barco.

- Espere ai. N�o saia dai.
- Venha c�. Espere, n�o v�.

N�o se preocupe.
Por que est� t�o ralado?

Ol�:

"Destas portas saem os marinheiros
mais felizes do mundo."

Eu acredito nisso.

- Todos os confortos de casa.
- N�s esfor�amo-nos.

Gosto das suas instala��es.

Posso oferecer-lhe
alguma coisa primeiro?

Minha senhora, obrigado,
mas decerto que compreende...

Bem, n�o � propriamente
aquilo que eu tinha em mente.

- Chamo-me Bolek.
- Que bom para si.

Por que n�o vai comer as uvas
para outro sitio? D�-me licen�a?

- Agora, minha senhora...
- O nome Corey diz-lhe alguma coisa?

- Tem mesmo muitos nomes.
- N�o me quer dizer mesmo nada?

Bem, por acaso at� h�,
mas pode esperar.

N�s n�o podemos.

Um barco sai do continente grego
com o nosso amigo Corey a bordo.

Chega aqui consigo,
que traz a arma do Corey.

Se partirem alguma coisa,
n�o me partam a mob�lia.

Est� bem, n�s compreendemos.
Sim, est� bem.

Ouviu a senhora. Se tem alguma
coisa a dizer, � o momento certo.

Bem...

Sim, for�a.
Eu gostaria de ouvi-Io.

N�o h� nada como
uma boa hist�ria.

Quem � este tipo, Josh?

Um homem que precisa
de um amigo.

- Eu pr�prio n�o teria dito melhor.
- Onde est�o os outros?

A praticar o grego
com as habitantes locais.

- A festa j� terminou. Vai busc�-los.
- Certo.

Voc�s os dois,
v�o para o barco.

- Vou deixar que me pague um copo.
- Obrigado.

Minha senhora...

Pronto, desisto.
Como � que conseguiu?

Com a cortesia
da Guarda Costeira grega.

- Com traficantes e piratas...
- N�o!

E com a guerra civil turca, dizem-me
que as �guas n�o s�o seguras.

Eu podia ter-lhes dito isso.

Mas n�o ficaram curiosos
em rela��o a si?

Pois, foi uma hist�ria muito
comovente. Devia ter l� estado.

N�o houve um s� olho que ficasse
seco quando lhes contei

como o barco onde eu seguia
se afundou.

- Com esta cara e o seu nome...
- Espere l�...

Como � que algu�m pode
duvidar disso?

Espero que o tenha
soletrado bem.

Afinal que raio est� voc�
aqui a fazer?

Estou a seguir uma estrela.

Vem um pouco atrasado.
J� foi tratado.

V� l�.
mexam-se!

Est�...

Est� a competir com
a Legi�o Estrangeira?

O pagamento � melhor.
N�o gostamos muito de estrelas.

Pois, � mais do tipo
de final do arco-�ris.

Arco-�ris, estrelas,
� tudo a mesma coisa.

Somos ambos oportunistas
� procura de uma circunst�ncia.

Eu s� quero o que � meu.

Eu n�o sou assim t�o
particularista.

J� reparei.

Fico com a clara impress�o de que
os seus amigos tamb�m n�o s�o

muito picuinhas.

Mas j� foram.

Se andar � luta com eles,
vai encontrar-lhes as medalhas.

Quando h� sarilhos,
h� Deus e soldados.

Quando acabam, Deus � ignorado
e o soldado � esquecido.

Quer se ganhe ou se perca,
� a mesma coisa.

Acho que se pode dizer
que deixamos l� a nossa m�o,

para a pr�xima vez.
- Os tempos mudam.

As pessoas n�o.

A profiss�o determina o homem.

Parece que a guarda costeira
veio verificar a sua hist�ria.

Parece que o seu nome n�o �
t�o bom como eu pensei.

Agora est� preso a ele.

Tenho outra noticia para si.
Aquele meu barco...

- Sim?
- N�o era.

Isso foi desonesto.

Sim, eu sei. Desculpe.
Sa�de!

Est� a ver o homem?

Ele. � aquele.
Onde est� o meu primo?

O que � que lhe fez?

- Tem a certeza?
- Tal como tenho de respirar.

- Voc�!
- Sim, capit�o?

Este homem fez-lhe uma acusa��o
muito grave.

- Fez, foi?
- Diz que voc� roubou o barco

de Mitsus Andreatis.
- Assassino! Que fez ao Mitsus?

O que tem a dizer
em rela��o a isso?

Lamento, mas nunca tinha visto
esse senhor na vida.

Qual � a pressa, amigo?
Esqueceu-se da sua bebida.

Conhece este homem?

Ele?
Nunca o tinha visto na vida.

O rel�gio do Mitsus!
Ele est� morto!

De que outra forma
lho podia ter tirado?

Meus senhores,
est�o ambos presos.

Bolek!

L� se vaia minha mob�lia!

N�o pode vir para tr�s
do balc�o!

Vemo-nos por ai, Adam.

- Porque est� a� sentado?
- Oh, n�o.

Veja, veja.
Vai pagar.

Tenho o seu rel�gio!

- Tenho o seu rel�gio!
- Salte!

Boa!

Bem, c� est�o elas, rapazes.
A maravilha mec�nica.

Vamos l�.

- Planeia dar inicio a uma guerra?
- N�o, vou juntar-me a uma.

- Gira, n�o �?
- Sim.

N�o me parece um tipo que
se ofere�a como volunt�rio.

N�o sou.
A menos que me paguem.

Quem � que lhe paga?

Este m�s,
� o sult�o da Turquia.

Parece que os camponeses
e um senhor chamado Musafer Kayan

est�o a tentar perturbar
o sistema.

- O sistema est� errado.
- Quem o diz?

� o Kayan e o povo
quem o diz.

E quem se rala? O sult�o pode
pagar e o povo n�o.

Ent�o e se estiver
do lado de um perdedor?

� improv�vel. O sult�o tem todo
o ex�rcito grego como seu aliado.

E podemos sempre fazer as malas
e mudar para o outro lado.

Sim, isso � conveniente.

Se a sua consci�ncia
n�o o incomodar.

Aqui tens, Josh.

Passei a palavra para dar inicio
a Segunda Guerra Mundial.

Pois. Ent�o e o Wollen?
Alguma noticia dele?

Est� � nossa espera na Turquia,
tal como estava planeado.

Aqui tem.
N�o quero que se sinta exclu�do.

Uma tal generosidade
pode significar a minha morte.

- � melhor voc� do que eu.
- Eu n�o mato facilmente.

Wollen!
Onde fica a aldeia?

Doze quil�metros para o interior.
S�o s� velhos e crian�as.

- Pronto, os rapazes que comecem.
- E depois?

Algu�m entrar� em contacto.
E o que acontece sempre.

Pergunto-me quantas vezes
esta vila foi incendiada

nos �ltimos 1000 anos.
- As mesmas que foi reconstru�da.

� essa for�a de um pais, Josh.
As pessoas n�o se v�o embora.

Continuam a regressar,
custe o que custar.

H� pessoas que aprendem e outras
que n�o. E a natureza humana.

Uma parte dessa natureza humana
est� l� em cima, � direita.

H� uma hora que nos acompanham.

Est� atrasado, Josh.

Parece que houve outros abutres
que chegaram c� primeiro.

Sim.

Des�am-nos.

Os abutres ainda c� est�o.

Voc� pediu,
n�s fomos contactados.

Gostaria de evitar a morte
in�til dos vossos cavalos.

N�o deixe que ele o engane,
Josh.

Permitam-me que vos ofere�a
a hospitalidade da Turquia.

Meus senhores, o aspeto
� familiar. Mas as armas n�o.

Podemos presumir que
o vosso interesse aqui

� mais do que c�vico.
- Podemos.

Permitam-me que me apresente:
Coronel Achmed Elci,

antigo membro da guarda imperial,

atualmente ao servi�o
de Osman Bey,

governador do sult�o.

Josh Corey, antigo membro
do ex�rcito 42, de Brooklyn.

Eu sabia! A maldi��o
de uma educa��o excessiva.

O que podemos fazer por si,
Coronel?

Talvez seja mais o que eu posso
fazer pelos senhores.

Na sua hora de necessidade,

a Turquia tem uso para
a tecnologia ocidental.

Uma calibre 45.
Dispara 400 balas por minuto

e � totalmente autom�tica.
- Mesmo sendo estrangeiros,

talvez seja poss�vel partilharmos
o nosso destino.

Querem acompanhar-me
num refresco?

Est� tudo bem, rapazes.

Que destino � esse que est�
t�o ansioso por partilhar?

Perdoe-me.
N�o s�o os Campos El�sios,

mas � melhor do que nada.
- Bem, isso � consigo.

Por favor, sentem-se.

Pe�o desculpa pelas suas
decora��es, Coronel.

Foi uma circunst�ncia infeliz.

Eu fiz uma sugest�o
e eles n�o concordaram.

Estou prestes a fazer outra.

V� connosco at� Balekazir

e veja o que as ideias deles
de guerra e revolu��o

fizeram � Turquia.

Somos um pais pobre,

mas podem haver recompensas
para aqueles que a ajudem.

Isso n�o � l� muito explicito.

Nesta vida, h� poucas
coisas que o s�o.

Posso apenas sugerir que tenha
confian�a nas minhas boas inten��es.

O copo est� lascado.
E assim que serve um oficial turco?

Granada!

Est� a ver o que eu
quero dizer?

Estes seguidores de Musafer Kayan
s�o pessoas muito desagrad�veis.

Ou seja, se lhes dermos
corda suficiente, eles...

Eu n�o faria isso, Coronel.

Ora, ora, ora.

O nosso pr�prio pequeno
guardi�o do Eden.

Ad�o, Eva e o Anan�s.
Tenha cuidado com a serpente.

N�o me venha com joguinhos,
Josh.

Nem me passaria pela cabe�a.
N�o h� nada de mais perigoso

do que um homem de cora��o
mole com uma arma.

Coronel,

lamento, mas o meu amigo
est� em vantagem.

� um general do ex�rcito
de salva��o nato.

Haver� outras oportunidades.

Temos uma longa viagem
pela frente, meus senhores.

Desculpe l�, mas tirando
as boas inten��es do coronel,

que tal algumas coisas b�sicas
como saber quanto?

A nossa autoridade superior
tratar� de tudo o necess�rio

quando chegarmos a Balekazir.

- Algu�m tinha de perguntar!
- Venha.

Isso quer dizer que
participa, Adam?

Por que n�o? Perdi tudo
numa guerra grande,

tal consiga recuperar uma parte
numa pequena.

Tinha raz�o.
Aprende depressa.

Sim.

As colinas est�o infestadas
de rebeldes e bandidos.

Sugiro que nos mantenhamos juntos.

N�o queremos perder a companhia
de t�o nobres companheiros.

Que simp�tico. Mas n�o se deve
preocupar connosco, Coronel.

Com os �ndios do Kayan nas colinas,
s� precisamos do Gary Owen.

- Nunca ouvi falar dele.
- E uma can��o de marcha.

O Capit�o Enver
fica com os vossos homens.

Sigam-me, por favor.

Posso?

A divers�o j� acabou.
Voltem para a brincadeira, rapazes.

Sou Osman Bey,

o governador desta prov�ncia.

Raramente recebemos mission�rios
do vosso calibre na Turquia.

� uma pena que tenham chegado
num momento de tanta inquieta��o.

Musafer Kayan penetrou nas
for�as dos nossos aliados gregos

em Afion.
Numa quest�o de dias,

os rebeldes dele
estar�o � nossa porta.

E tudo isto desaparecer�,
amigo.

Mas se os refor�os do sult�o
aqui chegarem a tempo,

conseguiremos aguentar
Balekazir.

Os refor�os s�o uma coisa
engra�ada.

Nunca l� est�o
quando fazem falta.

Mas, �s vezes, a ajuda vem
do lugar mais inesperado.

Ser� que 10 mil libras
brit�nicas lhes interessam?

Interessam-nos exatamente
o mesmo que metade de 20 mil.

Cinco mil agora e o resto
quando a miss�o estiver terminada.

S� disse que estava
interessado.

N�o disse que t�nhamos neg�cio.

Qual � a miss�o?

Uma peregrina��o a Meca
est� repleta de perigos,

n�o s� aqui na Turquia, mas
tamb�m na S�ria e no Paquist�o.

Quer que fa�amos de guarda-costas
a um grupo de fan�ticos at� Meca?

Na dire��o de Meca.
No momento oportuno,

mudar�o de rumo. Para o Cairo.
- O Cairo?

S�o 2000 quil�metros por terra.
Um navio seria mais f�cil.

Isso � verdade, mas os brit�nicos
est�o um pouco mais espalhados

e bloquearam a costa.
Nenhuma embarca��o turca

pode sair das �guas territoriais.

Mas um navio americano poderia.

Perguntou-me o que estava eu
c� a fazer, certo?

- Sim.
- Bem, � isto:

a minha fam�lia tinha tr�s
pequenas embarca��es de carga.

Durante a �ltima guerra,
duas delas foram afundadas,

com toda a tripula��o,
o meu pai e o meu irm�o.

Eu era o Primeiro-oficial
na terceira,

quando foi tomada
por um cruzador alem�o.

Levei este tempo todo
a descobrir que os alem�es

a entregaram aos turcos.

Essa embarca��o est�
num porto turco?

Est� em Smyran. Mudaram-lhe
o nome para "Estrela do Isl�o".

� essa a sua
pequena estrela?

O pedido de restitui��o de
propriedade de guerra capturada

pode ser uma coisa
muito longa e esgotante.

A menos, � claro, que
conhe�a algu�m importante.

Tal como um oficial do
governo de alta posi��o?

Um governador grato.

20 mil libras
e o navio.

Isso � muito dinheiro
por uma mera escolta,

principalmente quando eles
pr�prios t�m tropas.

Infelizmente, o uniforme que vestem
j� n�o garante a sua lealdade.

S�o tempos sem igual.

H� pessoas que me s�o pr�ximas
que gostaria de poupar

a um perigo desnecess�rio.

Os simpatizantes de Musafer Kayan
controlam grande parte do interior,

mas um grupo com a vossa
habilidade �bvia

conseguir� chegar a Smyran.
- Pois.

Bem, acho que isto deixa
os aspetos b�sicos resolvidos.

Agora s� temos de nos
preocupar com as boas inten��es.

O Coronel Elci e alguns homens
escolhidos ir�o acompanhar-vos.

Sa�mos ao nascer da manh�.

Governador.

Por que n�o vamos verificar
os outros benef�cios?

Vai informar o sult�o
de que encontr�mos uma maneira.

Ter�o de organizar as coisas
com o Cairo para que

um contratorpedeiro intercete o
"Estrela do Isl�o" no mar.

Ser� sensato colocar o nosso destino
nas m�os destes homens?

S�o o menor dos nossos males.

Se as tropas de Musafer Kayan
c� chegarem antes dos refor�os

e isso cair nas m�os deles, qual
ser� ent�o o destino do imp�rio?

Vou partir imediatamente.

Isto autoriza a liberta��o
da embarca��o.

Confio em si para fazer com que
os nossos empreendedores amigos

sejam Compensados
de forma adequada.

Que faz uma barriga linda
como tu num lugar destes?

At� logo, amigo.

Tamb�m tem a sensa��o de que
temos um treino excessivo?

Sr. Corey?

Metade dos seus homens
ir�o � frente

e o resto no vag�o
para os oper�rios.

- Muito bem, Bolek.
- Venham, vamos.

- Voc�s v�o para aquele vag�o.
- Se eu n�o soubesse...

Diria que vamos transportar
uma coisa muito valiosa.

N�o somos assim t�o
imprudentes.

A tenta��o pode ser
uma caracter�stica grave,

mesmo no caso de homens
t�o honrados como os senhores.

Nem o pr�prio Musafer Kayan
atacaria este comboio.

Esperemos que tenha raz�o.

- Fa�am favor, meus senhores.
- Obrigado.

Primeira classe, como � evidente.

- Sr. Dyer, esta � que � a sua.
- Sim, eu sei. Na tur�stica.

Bolek, organiza os turnos.

Est� bem.

Wollen,

acorda!

Eu fico com o primeiro turno.

N�o se� que tipo de animais
viviam neste vag�o,

mas ainda c� est� um
e est� nas minhas costas.

N�o se preocupe.
N�o come l� grande coisa.

Ontem � noite
foi uma bela festa.

- Descobriu?
- O qu�?

O que estava ela a fazer
num lugar daqueles.

A ganhar o suficiente
para viver.

Acabei de me lembrar
de uma coisa.

N�o h� muitos turcos a bordo.

Ou confiam em n�s, ou n�o h�
nada que valha a pena roubar.

Pelo menos nesta carruagem.

Bem, acorde-me a horas
do almo�o, est� bem?

- O que aconteceu ao teu rel�gio?
- Perdi-o.

Muito engra�ado...

- Reese?
- Sim?

- Vai descansar.
- J� n�o era sem tempo.

Obrigado.

Estava s� de passagem
e pensei em entrar.

Fica para outra altura.

Se insiste.

Anneby, a luz.

Contos das noites �rabes.

Se soubessem que tinha
uma carruagem assim,

tinha comprado um bilhete para ela.

Saia.

Sim, minha senhora.
Com as m�os no ar?

- Sr. Dyer...
- Coronel, boa noite.

- Perdeu-se, Sr. Dyer?
- Bem, por acaso...

Est� tudo bem.
Ele � dos bons.

Obrigado.

Est� a tratar de neg�cios
paralelos, Coronel?

Permita-me que corrija
algum mal-entendido.

S�o as filhas de Osman Bey.

E quem � ela?
A Annie �rf�?

A Aila � a acompanhante
das jovens.

Vejo aqui uma boa trabalhadora.

Agora que as cortesias
est�o terminadas,

vamos andando?

- Certo.
- Meus senhores...

Afinal, pode n�o ser uma viagem
assim t�o chata...

J� que estamos parados, talvez
queira ver as outras carruagens.

J� que o est� a oferecer,
n�o vale a pena pedir.

Um homem de perce��o!

Aquilo faz-me sentir melhor.
Agora j� se� que n�o confia em n�s.

- Pensa em tudo, Coronel?
- Na minha modesta maneira, tento.

O Musafer Kayan n�o tinha o seu
comboio em grande considera��o,

pois n�o?
- Olhem s� para aquilo.

S� queria que chegassem
para todos.

Calma, Bolek. A nossa miss�o
� tratar com cuidado

e entregar sem les�es.
- Meus senhores,

eu trato do conforto das senhoras.
Os senhores procuram cavalos

e animais de carga
nas outras carruagens.

O evento principal j�
terminou. Vamos ao trabalho.

Vamos, mexam-se.
H� cavalos naquela carruagem.

Tirem-nos e selem-nos.

Pequena e pesada.
Dou-lhe tr�s palpites.

A roupa suja do coronel.

N�o sei..

Boa tarde, minhas senhoras.

N�o admira que a Turquia
esteja em sarilhos.

J� � dif�cil saber no que uma
mulher pensa sem o v�u,

mas uma cara como a sua n�o foi
feita para estar escondida.

Mas voc� sabe disso, n�o sabe?

Viu demasiados
postais ilustrados.

Muitas das nossas mulheres
j� n�o usam v�u.

Auto-rejei��o turca, �?

� errado o facto de me ressentir
por ser uma anedota?

N�o se sorrir.

Os rebeldes j� devem estar
a quil�metros de dist�ncia.

Ent�o n�o precisa de estar
t�o pr�ximo.

Pois, mas agora j� n�o consegue
distinguir as pessoas, pois n�o?

Pense nos seguidores de Kayan.
S�o simples camponeses,

mas prontos a morrer pelo
homem que lhes deu casa.

S�o ovelhas a seguir o pastor.

Presumo que n�o tem as pessoas
comuns em grande conta.

Ervas daninhas num jardim.
Estar�o sempre connosco.

N�o precisam de ser ervas daninhas.
Talvez com um pouco de cuidado...

Se gosta tanto deles,
o que faz aqui connosco?

Talvez n�o goste
de viajar sozinho.

N�o est� aqui para
socializar, Sr. Dyer.

Era precisamente
o que eu estava a dizer.

Por favor, acompanhe-me
� frente da coluna.

O dever chama.

Vejam bem.
Magn�fico, n�o �?

A vossa B�blia diz que a
Mesopot�mia

foi o ber�o da humanidade.
S�culos antes do vosso Cristo,

este era o centro cultural
do mundo.

Muito giro.
O que fizeram ultimamente?

Acamparemos aqui.

H� algu�m que se ofendeu...

H� algu�m que se ofendeu...

Deixe-me ajud�-la.

Sr. Corey, o Capit�o Enver
levar-lhe-� o que ela pedir.

Sabe, Adam, tem raz�o.
O dinheiro n�o � tudo.

- Sr. Dyer.
- Coronel?

- Procura alguma coisa?
- Sabia que o encontraria por aqui.

Estas caixas s�o um pouco
mais pesadas do que deveriam ser.

- Reparou?
- E dif�cil n�o reparar.

Parece ser um homem inteligente,
Sr. Dyer.

N�o est� viciado em lealdades cegas,
causas f�teis...

Est�vamos a falar das caixas.

- � claro.
- Pois.

Doze caixas.
Quase mil quilos de ouro.

O Cairo � muito desconfort�vel
nesta altura do ano.

J� Roma...
Roma...

Roma � uma cidade
maravilhosa.

Se tivermos meios
para desfrutar dela.

Tinha raz�o em rela��o
�s lealdades e aos uniformes.

Sr. Dyer, o imp�rio
otomano est� a morrer.

N�o desejo partilhar da sua morte
ou um futuro sob Musafer Kayan.

Diz que perdeu muito
durante a guerra.

Metade do que aqui est�
compens�-lo-ia muito.

N�o nos estamos
a esquecer de algu�m?

S� se o senhor estiver.

Uma pessoa sensata n�o se gaba
junto de uma raposa faminta.

A utilidade dele esgotar-se-�
em Smyran. A sua come�ar�.

Temos uma longa viagem
� nossa frente, Sr. Dyer.

Quem sabe?
Talvez nos tornemos...

Amigos!

- Vou pensar nisso.
- Obrigado.

Pelo menos durma sobre o assunto.

De manh�, esperemos que tenha
decidido ser ego�sta.

- Durma bem, Sr. Dyer.
- Que Al� o proteja, Coronel.

- Bem-vindos � nossa aldeia.
- Por favor, continuem

com o vosso casamento.
S� ficaremos at� ao anoitecer.

Gosto de casamentos.

- A coragem da inoc�ncia.
- Pois.

Mas agora � muito agrad�vel.
Depressa o perceber�o.

Todos percebemos.
Mas gente inteligente, como n�s,

queremos mais da vida.
N�o queremos?

Recebam os cumprimentos do
Coronel.

- Ficaremos aqui at� ao anoitecer.
- Sim.

Os cavalos de carga aqui.

Amarrem-nos ali atr�s.

Chumbo!

Perdeu-se, Sr. Dyer?

N�o me parece que o coronel
quisesse que o partilh�ssemos.

Uma porta n�o trancada
pode ser um convite.

- Ia agora descansar.
- N�o deixe que eu a incomode.

O coronel n�o gostaria
do facto de c� estar.

Est� � espera dele?

Isso perturb�-lo-ia?

N�o tanto como
outras coisas.

Diga-me.

Vai ser uma pena deix�-la
num sitio como este,

mas quando o Josh descobrir
que era chumbo em vez de ouro,

n�o vai ser l� muito caridosa.

- E ele tem de saber, Adam?
- Est� a fazer-me uma proposta?

S�o do tempo de
Suleiman, o Magn�fico.

Por causa da guerra, o sult�o
est� a mandar muitos tesouros

para o interior,
para estarem em seguran�a.

Os sult�es podem cometer erros.

N�o admira que Kayan estivesse
interessado naquele comboio.

Uma mulher precisa de um homem,
Adam. Algu�m com quem partilhar.

Algu�m em quem possa confiar.

Muito bem, Aila,
mas h� um problema.

N�o quero que o Josh
se sinta rejeitado.

Caramba, ainda bem
que disse isso.

Seria muito perturbador
ter de mat�-lo.

Convincente, n�o �?

Perguntava-me de quanto tempo
precisaria para ver as caixas.

Sabia do ouro?

Adam, consigo sentir o cheiro
de uma tramoia a 8 quil�metros.

- Mas porqu� ouro falso?
- E s� uma distra��o.

Daquilo que verdadeiramente
interessa.

Mas gra�as aqui �
Florence Nightingale,

podemos certificar-nos
de que os contentores

chegam aos donos leg�timos.
Voc� e eu.

- Concorda?
- Concordo.

Mas que raio se passa?

S�o os gregos, Josh.
Todo o maldito ex�rcito.

Por que raio est�o a disparar
contra n�s? Estamos do lado deles!

Os gregos aqui t�o para Ocidente?
N�o � uma retirada, � um ataque.

Fogo!

Os homens que levantem
uma bandeira branca.

Certo.

Fogo!
Fogo!

Fogo!

Traga tr�s cavalos �s traseiras
da estalagem. Depressa!

Fogo!

Cessar fogo!

Reconhe�a com um foguete
de sinaliza��o, capit�o.

Dois dias a cavalgar a s�rio
p�e-nos em Smyran.

E na "Estrela do lsl�o"!

O destino sorri aos amantes
e aos ladr�es.

Vamos estar a um continente
de dist�ncia,

antes que o sult�o descubra.

N�o h� sinal do Enver
nem do coronel.

Voc� recebe os gregos,

eu vou ver o atraso dos turcos.

Os nossos amigos empreendedores
parecem preocupados contigo.

Eddie, Bronco, abram as barreiras
e deixem entrar os nossos aliados.

Certo.

Bem, � mesmo t�pico dele:
optar pela sa�da mais f�cil.

Vais a algum sitio?

Contigo.
Se � isso que quiseres.

Devia t�-lo deixado matar-te.

E t�-lo-ias feito,
se n�o precisasses de mim.

Bem, os nossos aliados
acabaram de desfazer a alian�a.

Quando � que os americanos
aprendem?

N�o podem mudar o mundo.

Um dia, ir�o perceber
que n�o e f�cil

ser-se generoso na derrota.
- Major, eu se� disso.

Quero que saiba que esta luta
n�o � nossa.

S� queremos sair da Turquia
e estamos dispostos a pagar.

- Mas com o qu�?
- Um milh�o em ouro.

- Josh, os cavalos est�o � espera.
- Espera l�.

H� uma altura,
na vida de um homem,

em que ele tem de decidir
quais s�o os verdadeiros valores.

Eu se� que vaia caminho
de Smyran e n�s tamb�m.

Duzentos homens viajam melhor
do que vinte.

O Adam � meu amigo
e est� em sarilhos.

E eu vou ter saudades dele.
Vamos.

Agora d� ordem a tr�s
que t�m de c� permanecer.

- Concordo.
- Est� bem.

- Se tiver o ouro.
- Eu tenho o ouro.

E h� mais onze assim.

Capit�o,
coloque a guarda.

Coloque a guarda,
imediatamente.

Descanse esta noite.
Partimos de madrugada.

Major.

Adam, que hist�ria
� esta do ouro?

Foi a primeira vez
que ouvimos falar dele.

N�o e que o Josh
vos estivesse a enganar,

s� n�o queria aumentar
as vossas responsabilidades.

Sabem como o Josh
est� sempre a pensar nos...

Bolek!

- Est� morto.
- Morto, �?

- Desapareceram.
- Desapareceram?

Isso s� prova o que vos disse.
O Josh foi andando com a rapariga,

para se certificar de que o barco
estar� � nossa espera.

Esse tipo de lealdade e devo��o
e uma coisa maravilhosa.

O que � que fazemos agora?

Encontramos aquele
filho da m�e!

Pelo menos podia t�-lo feito
dar-nos cavalos.

Nunca os apanharemos
nestas coisas!

E n�s tomamo-lo por tolo.

Ele tem o ouro e n�s s� fic�mos
com o p� deixado por ele.

Pois, esperem s� ate ele
tentar gast�-lo!

Fez um tempo excelente,
Sr. Dyer.

Pod�amos ter feito melhor
com alguns cami�es, Major.

O sentido de humor
� uma d�diva maravilhosa.

Ainda bem que acha que sim.

Eis que surge a oportunidade.
Cami�es!

- De que estamos � espera?
- Vamos!

Tirem-no da�

Onde raio pensam
estas pessoas que v�o?

Para fora daqui.

Metade da popula��o de Smyran
� grega

e os turcos locais
t�m apoiado o sult�o.

Sabe o que vai acontecer quando
as tropas de Musafer Kayan chegarem,

n�o sabe?

Aguentem-nos!
Mantenham-nos afastados!

Est�o a avan�ar!
Aguentem!

Aguentem-nos!
Mantenham-nos afastados!

Mantenham-nos afastados!

Alto ai! De onde raios
veio este cami�o?

Qual � o atraso? Por que n�o
est�o estas pessoas a circular?

Major, estamos a tentar
chegar ao "Estrela do Isl�o".

Outra vez essa conversa
da treta, n�o!

As minhas ordens s�o para proteger
a vida e a propriedade americana,

n�o servir de autocarro
para aquela doca de barcos!

Isso � o nosso trabalho.
Diga-nos s� onde est� atracado.

Sargento, conduza estes homens
ao nosso comando.

Falou em vida e propriedade,
certo?

O "Estrela do Isl�o"
� uma embarca��o americana!

Est� a morrer por ser morto,
n�o est�?

Major,
olhe bem para o estado das coisas.

O senhor pode usar
aquele navio.

Qualquer coisa que flutue
pode salvar vidas.

N�o desperdice isso.

Muito bem, Sargento,
d�-lhes o barco.

Major, n�o se arrepender�.

- E afaste estas pessoas daqui.
- Muito bem, vamos!

Fechem essa barreira.

Bem, c� est� ele.
E todo seu.

Espero que tenha raz�o.
Obrigado, Sargento.

Boa sorte.
Boa sorte, amigos.

Muito bem, marines,
vamos embora.

J� n�o era sem tempo!
O que � que o atrasou?

- Onde est�o os outros?
- Os outros n�o v�m, Josh.

Bem, � como se costuma dizer:
a vida � curta.

- N�o o leve a peito, amigo.
- Vou tentar n�o o fazer.

H� coisas mais urgentes
a tratar.

Davis, v� para
a vigia do conv�s.

Reese, Wollen,
tratem do motor.

Venham, rapazes,
sigam-me.

Com tudo aquilo a arder,

faz-nos pensar melhor
nos valores imobili�rios, n�o �?

L� para dentro.

Ora, Adam, eu seio que est�
a pensar e tem raz�o.

Mas tem de compreender que eu
fui uma crian�a sem privil�gios.

L� para dentro.

Adam,

est� quente.

- De p�!
- De que � que isso vai servir?

Pode ser interessante
descobrir.

Teve uma boa viagem, Adam?

Da pr�xima vez,
vejo primeiro a Am�rica.

O seu navio, capit�o.
Assinado, carimbado e entregue.

Est� a ver?

� preciso ter f�.

L� por um homem gostar de enganar e
roubar, n�o significa que seja mau.

N�o consigo evitar
ser preconceituosa.

Bem, j� tenho o que queria.
Josh, vou fazer-lhe um favor.

Ai sim?
O qu�?

Aquelas joias...

- Devem valer milh�es.
- Facilmente.

Josh, sabe o que esse dinheiro
faria a um homem como voc�?

- Acabava com toda a divers�o.
- Nem pensar.

Josh, n�o posso deix�-lo fazer isto.
N�o me sentiria bem.

Al�m disso, este dinheiro
vai fazer muito bem

a muita gente,
aqui, onde pertence.

Detesto dizer isto, Adam,

mas a �nica maneira de algu�m
p�r a m�o nessas joias

� por cima do meu cad�ver.

Como � que eu
n�o me lembrei disso?

Parece que a confus�o est� armada!

Parece que o ex�rcito de algu�m
anda � procura de uma boleia

para casa.
Vamos embora!

N�o disparem!
Solte as amarras.

Joe, solta a� � frente.

N�o me interessa o vapor que temos,
liguem os motores.

Mas que raio foi aquilo?

A transmiss�o! H� algu�m
l� em cima que n�o gosta de mim.

Venham todos para dentro!

Josh!

Em nome da nova
Rep�blica da Turquia,

a tripula��o do "Estrela
do Isl�o" est� presa!

Calma, Josh!

Tem realmente
uma queda para o fracasso.

Josh, venha c�.

Olhe para aquilo.

- Daqui a pouco seremos n�s.
- Encantador! Encantador.

Bem, mais vale olharmos
para o lado bom da coisa.

O menor dos seus problemas
ser� o dinheiro.

Todo este trabalho,
e a Aila fica com tudo.

Temos de lhe dar cr�dito, Adam.
Aquela rapariga tem talento.

Tamb�m uma barracuda.

- Voc� n�o entende.
- N�o sei.

� o tipo de mulher que faz com que
um homem queira ser mais do que �.

Consigo, isso poderia
ser uma desvantagem.

Acho que o mundo n�o est�
preparado para isso.

Meus senhores,

Musafer Kayan aguarda.
Vir�o.

- Muito bem, espertalh�o, vamos.
- Pois.

- Vamos seguir o l�der, como sempre.
- Vamos, amigo, embora.

R�pido!

Fiquem ai!

As joias de Suleiman,
meus senhores,

o que � que fizeram com elas?

Para alivi�-los
de quaisquer ilus�es,

conhecemos todos os passos
da vossa viagem

desde Balekazir at� Smyran.

Tenho a sensa��o de que
fomos atrai�oados.

Descobriu isso sozinho, foi?

Em todos os jogos,
h� armadilhas.

N�o permitam que a avareza
interfira com a sensatez.

- Eu n�o tenho as joias.
- Eu n�o as tenho.

E eu n�o tenho.

Por isso, um de n�s
deve estar enganado.

Minha senhora,

o Nathan Hill era um menino
de coro comparado consigo.

A �nica coisa que teve de dar
pelo pais foi a vida.

Uma mulher pode amar o seu pais
e continuar a ser uma mulher.

- Um dia, compreender� isso.
- Se viver ate l�.

Se este cofre tivesse chegado
intacto �s minhas m�os,

estariam agora a salvo
com os vossos homens,

no complexo da delega��o.

Ainda h� tempo.

General, n�s somos suficientemente
inteligentes para saber

que n�o podemos safar do caix�o.

Se soub�ssemos onde est�o as joias,
diz�amos-lhe.

� poss�vel que estejam
a dizer a verdade.

As joias podem ter ca�do
quando a mala foi cortada.

Claro. Ainda devem
estar a bordo do navio.

No fundo da ba�a.

De qualquer forma,
serviram o seu objetivo.

O Alcor�o do Califa Otman
est� nas m�os certas.

Traidores!

At� nas minhas pr�prias fileiras,
se tentam apoderar dele.

Atacaram o vosso comboio
por causa disso.

Tudo isto por causa
de um livro?

Porque n�o nos disse?

Teria tornado tudo
muito mais f�cil.

General, posso?
O Alcor�o de Otman!

Conhece-o?

S� que � um dos livros
mais raros que existe.

� muito mais do que
um livro raro.

O Alcor�o de Otman tem sido
um s�mbolo da autoridade

religiosa e pol�tica do meu povo
durante 1300 anos.

Na posse dele, o sult�o poderia
unir o resto do mundo mu�ulmano

contra n�s.
- Com licen�a, senhor.

Gosto do seu estilo.

Acho que eu e o senhor
temos o dever de nos ajudarmos.

Fazer o pouco que fiz
para mim j� me chega,

mas aqui o meu amigo
tem mesmo um problema.

- Ele perdeu tudo.
- Por que ser�?

Vieram c� para conquistar
a fortuna do meu ex�rcito.

Estavam dispostos a quase tudo
para obterem o que queriam.

Se eu baseasse a minha decis�o
apenas nisso, seriam abatidos.

No entanto,
h� quem acredite na vossa palavra.

Isso e o facto de terem efetuado
um valioso servi�o ao meu pais,

apesar das vossas inten��es,
deve atenuar a minha decis�o.

S�o livres de sair da Turquia.

Ser�o sensatos
se nunca mais regressarem.

Quanto mais penso nisso...

Depois de tudo
o que fizemos por ele,

podia ter-nos dado alguma coisa.
- N�o o leve t�o a peito.

Com um pouco de sorte, ainda
pode fazer com que nos matem.

Josh,

gostava de ter conhecido
o homem, n�o o mercen�rio.

A joias n�o ca�ram realmente
da mala, pois n�o?

Oh, Josh.

Nunca o ir� convencer.

Afinal, somos s�cios.

H� todo um mundo l� fora,
� nossa espera.

Temos as Balc�s, a Am�rica
Central, o Extremo Oriente...

Homens com a nossa experi�ncia
t�m muito a oferecer.

Temos um talento especial,
eu e tu.

Somos uma equipa, n�o h� nada
que n�o possamos fazer.

Faz-me um favor.

Calas-te e descascas?

Queremos agradecer ao governo
e ao povo da Turquia,

j� que sem a sua ajuda e coopera��o,
este filme n�o teria sido feito.

Todas as filmagens desta produ��o
foram realizadas na Turquia,

sendo o interior do Pal�cio de
Osman Bey filmado na Mans�o
de Said Halim Pasha.