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( A Princesa e a P...)

Existe na costa do Mediterrâneo
um pequenoe idílico principado

que vive do turismo e do jogo.

San Clito tem pouco a
ver com Monte Carlo.

Mais parece Cuba
durante a era Batista,

antes da tomada do
poder por Fidel Castro.

Segundo as mís línguas,

é um vasto bordel e casino para
os turistas mais abastados.

Em San Clito, o lema é:
"tudo se compra, tudo se vende

e tudo é possível a quem puder
pagar o preço".

Este pequeno paraíso terrestre
estí na mio dos irmíios Piroshki,

dois empresírios de aparência
respeitível,

que gerem os seus negícios como
dois 'padrinhos' omnipotentes.

Estes dois aventureiros jí deram
nas vistas nalgumas bolsas,

onde estiveram na origem de
algumas operaçies financeiras

que deixaram vírios pequenos
accionistas nas lonas.

Para a fachada, o principado
tem a sua princesa.

Os dois padrinhos foram procurar
uma longínqua descendente

da família que reinou hí dois
séculos sobre este enclave.

A Princesa Sofia reina portanto
oficialmente

sobre este pequeno paraíso fiscal,

onde o sexo e o dinheiro sío reis.

Na verdade, a princesa sí cumpre
fins decorativos

e serve para fazer sonhar
os turistas.

Nío tem qualquer poder e
contenta-se em aparecer se...

Que pensas disto?

Se pudéssemos evitar este género
de publicidade...

Quanto?

Quanto para que esta reportagem
nío passe na vossa emissío?

O problema é que tive muitas
despesas imprevistas.

Estas reportagens necessitam de
muito tempo e de uma equipa.

Digamos... 800 mil.
- 500 mil e é bem pago.

Se você emitir este programa,
os nossos advogados tratarío de si

e arrisca-se a perder uma
pequena fortuna.

Pronto, de acordo, mas é sí
porque é para vocês.

Pode ser 500 mil.

A sua reportagem vem provar
que nos adora.

Obrigado. Sabem que me faz
muita pena

nío poder levar este tema
apaixonante aos espectadores.

Mas apesar disso, reconheço que
foram generosos.

Nío se envaideça, isto é
apenas negício.

Escusado serí dizer-lhe

que passa a ser indesejível em
solo de San Clito. Adeus!

Até à vista, senhores!

Nío nos saímos mas com este tipo
e com o seu programa.

E se físsemos festejar esta noite?

Ao Blue Pussy?

Ao Blue Pussy! Tenho vontade de
me misturar com a ralé.

Como eu gosto de ti, mano!

Diz-me lí se a vida nío é boa!
- Tens toda a razío.

Isto é que é classe! Somos uns
verdadeiros reis do petríleo!

Bem podes dizê-lo.
- Í ter classe ou nío é?

Bem, nío é exactamente aquilo a
que eu chamaria ter classe.

O que é que tu achas? Ter classe é
sí uma questiío de dinheiro!

Achas issoí Achas que é sí uma
questiío de dinheiro?

Claro! Basta ter massa e o poder
que ela traz, para ter classe.

Nío concordo.

Para mim, ter classe é algo que
Nasce com as pessoas.

Qualquer coisa que vem dos genes
e que te corre nas veias.

Repara na Princesa Sofia.

Ela tem classe e tem estilo
com naturalidade.

Ninguém lhe ensinou nada.

Tem um porte digno, sempre
um pouco distante.

í diferente, de mim, de ti e
destas raparigas.

Nío é por acaso, ou achas?

Vejo que te referes ao
sangue azul

Jí eu, acho que deves
estar a sonhar.

Pega em qualquer um e mete-lhe
dinheiro na mio

e vais ver que acaba por ter
tanta classe como um lorde!

Isso nío estí provado.

Queres apostar?
- Nío me importo. Quanto?

O escudo simbílico, como de
costume.

E como é que queres proví-lo?

Visto que ainda agora falavas
da Princesa Sofia,

aposto que posso fazer duma puta
uma princesa e vice-versa.

A princesa, temo-la na mio.

Aliís, fomos nís que a metemos
no trono.

Isso mesmo!
Mete-a toda na boca!

Quanto à puta, nío deve ser
difícil encontrí-la aqui.

Sí estís a meter a ponta
na boca! Isso mesmo!

Esta pequena nío é nada mí.

Tem ar de quem gosta disto.
- Tens toda a razío.

Toma, fuma deste charuto.

Mano, olha para isto!

Elas sío eficazes...
Isso mesmo!

Olí menina. Gostimos muito da
sua actuaçio.

í simpítico da vossa parte. Mas
quem sío vocês?

Dimitri e Sasha Piroshki. Deve
ter ouvido falar em nís.

E que posso fazer por vocês?

Temos uma pequena proposta a
fazer-lhe.

Umas férias inteiramente pagas,
que lhe parece?

E foi assim que os dois irmiíos
escolheram a Helga

e decidiram, na sequência de uma
aposta estípida,

trocar a situaçio destas duas
mulheres radicalmente opostas

e que viviam em mundos
radicalmente diferentes:

eu, uma verdadeira princesa

e aquela que afirmava ser a
rainha das putas.

Naquela manhí, no meu sonho
povoado de charmosos príncipes,

estava longe de imaginar que ia passar
do sonho ao pesadelo

e viver uma descida ao inferno
que me marcaria para sempre.

Hector, o que estí a fazer no
meu quartoí!

Nío me agrada dizer-lhe isto,
mas a decisío veio lí de cima.

Tem cinco minutos para sair
do palício.

Junte as suas roupas e os seus
objectos pessoais

e depois disso tenho ordens para
a levar à sua nova morada.

E nío se atreva a regressar,
senío...

poder dos irmíos Piroshki
era imenso

e a desculpa que arranjaram para
me depor

tinha tanto de igníbil como de
diabílico.

Bastou-lhes fingir que eu era
uma usurpadora

E afirmaram ter encontrado
a herdeira legítima: Helga.

A Princesa Helga, que reinaria
doravante sobre o principado.

Subitamente, tinha sido lançada
para a rua sem quaisquer meios,

como numa mí encenaçio de um
romance de Dickens.

Era impossível voltar atrís.

Por outro lado, Helga entrava
num verdadeiro conto de fadas.

Enquanto Barbie, a minha criada,

se entregava a intimidades com o
meu ex-guarda-costas, Hector,

Helga tomava posse do seu
novo reino.

O luxo excitava-a visivelmente...

Helga ficou contrariada ao saber
que, a partir de certa hora,

nío havia no palício nenhum
macho para a satisfazer.

Mas isso nío bastava para
refrear o seu apetite sexual.

Helga nío tinha do luxo
senío uma vaga ideia.

Vivia num pequeno quarto nas
caves do Blue Pussy,

e foi para aí que Hector, o meu
ex-guarda-costas me levou.

Nío tendo para onde ir, comecei
a familiarizar-me com o local.

Até ali, Helga fora uma das
angariadoras do Blue Pussy.

A sua tarefa consistia em
incitar os clientes a beberem,

em seduzir uma das raparigas
do estabelecimento

ou em dar espectículo para criar
um certo ambiente.

Minha princesa! ís tu,
a princesa?

Eu sou o patrío do Blue Pussy.

O homem que acabava de entrar
chamava-se Fernand.

Apresentou-se como sendo o
patrío do Blue Pussy

e, além disso, como proprietírio
do quarto onde eu naufragara.

Explicou-me as regras.

A anterior ocupante do quarto
costumava pagar o aluguer

tanto a dar espectículo da boite
como em géneros...

Propís-me o mesmo acordo:

servir de pasto aos clientes
habituais do seu cabaré

ou transformar-me em sua
amante dali em diante.

Dou-te até amanhí para te
decidires, percebeste?

Princesa, os tomates!

No quarto contíguo pareceu-me
ouvir chorar.

Aparentemente, tratava-se
de uma mulher.

Alguém parecia estar a sofrer
ainda mais que eu...

Era a primeira vez que via um
casal fazer amor,

se é que se podia chamar
àquilo 'fazer amor'.

Apesar da minha repulsa, nío
conseguia desviar o olhar

do espectículo degradante que
era aquela cípula animalesca.

Tudo aquilo estava longe do que
eu pensava ser o amor físico.

Como estís?
- Bem.

No dia seguinte, Helga foi
recebida pelos irmíos Piroshki,

que lhe explicaram que iria ser
a nova princesa

e que era preciso estar à altura
do cargo.

Helga protestou vagamente.

Tinha aceite a proposta que lhe
tinham feito

mas pensava ser coisa para durar
apenas alguns dias.

A vida de castelo!

Verí que um dia irí aprecií-la,
tenho a certeza.

Vai poder mudar de guarda-roupa
todos os dias.

Ela sabia perfeitamente que
nío tinha nada de princesa.

Os dois irmiíos concordavam,

mas achavam que ela seria capaz
de fazer o papel.

Tinham arranjado um professor de
boas maneiras,

que iria transmitir-lhe alguns
rudimentos

da boa educaçio que visivelmente
lhe faltava.

Eric de Valendray...
A princesa.

Alteza, os meus respeitos!

Entio?

Ele vai ensinar-lhe as boas
maneiras. í muito competente.

Sim, entendi perfeitamente.

í uma mulher muito impaciente.

Apostimos tudo em si e temos
toda a confiança em si.

Mas é claro que terí de
ter aulas.

Vou começar por ensinar-lhe as
coisas essenciais.

A senhora é verdadeiramente
encantadora.

Observe e faça como eu
estou a fazer.

No dia seguinte, Eric percebeu a
tarefa que tinha à sua frente,

ao tentar iniciar a sua pupila
nos rituais da mesa.

O problema é que Helga estava
mais interessada no professor

que na diferença entre o talher
de peixe e pinça dos caracíis.

Nío é assim que se pega no copo,
compreende?

Pega-se no copo assim,
com dois dedos.

Deixe-me ver.

Muito bem, é isso mesmo.

Agora vamos passar aos talheres.

Repare bem na colocaçio dos
seus talheres.

is facas estío à direita,
juntamente com as colheres.

E os garfos à esquerda, compreendeu?

í preciso meter sempre os garfos
à esquerda.

Estí a ouvir o que eu lhe digo?

Tente concentrar-se e
acompanhar a minha liçio.

Se as minhas explicaçies nío
forem claras, interrompa-me.

Menina, por favor...

Bem, entío ficou claro?

Compreendeu como se...?

Nío, por favor, faça um esforço!

Você é verdadeiramente
insuportível!

Provocaçio, exibicionismo
indecoroso,

propostas explícitas, nada
parecia convencê-lo.

Eric recusava-se a deixar-se
levar.

Helga sabia que nío perdia
nada em esperar

e tanta recusa por parte de um
homem excitava-a sobremaneira.

Explique-me lí o que é que se passa!

Mas Helga nío era mulher para
aceitar uma derrota.

Na mesma noite, passou à acçio.

Entío bonitío, nío estavas à
minha espera?

Píra, o que é que estí a fazerí!

Mas o que é que estí a fazerí!

Largue-me, por favor!

Que foi que lhe deu?

Nío tem o direito de...

Entío, minha querida, é esta
noite que te faço gozar?

Vou mandar-te para os céus,
minha pombinha!

O quê, nío queres?

í melhor que me pagues o quarto!

Seníio as coisas podem correr mal
para ti! Muito mal!

Estou a falar muito a sério!

Nío gosto nada que me ofereçam
resistência!

Ouve, é melhor deixares
a porta aberta,

senío vou buscar 20 tipos lí
abaixo ao Blue Pussy

e vai ser uma festa, ouviste?

Compreendeste?

E nío te esqueças, nío tranques
a porta!

Deixa a porta aberta para mim,
percebeste?

E nío faças essa cara, nís vamos
divertir-nos!

Nío via qualquer saída daquele
meu calvírio.

Alertada pelos meus soluçies,
Laura, a minha vizinha,

veio ver o que se passava.

Nío fiques assim. Todos os
homens sío iguais, sabes?

Que foi que ele fez, conta-me?

Sensibilizada pela sua gentileza
narrei-lhe as minhas desgraças,

falei-lhe do igníbil Fernand e
da sua odiosa chantagem.

Laura confirmou os meus
piores receios.

Segundo ela, ele devia estar
muito apaixonado por mim,

porque a minha virgindade posta
ao dispor dos seus clientes

ter-lhe-ia rendido uma pequena fortuna.

Confiei-lhe o meu desejo de
morrer

para escapar àquele destino
insuportível.

Laura soube encontrar
as palavras certas

para me consolar e afastar os
meus pensamentos mírbidos.

Prometeu ajudar-me.

Iria falar com Jeríme, que
encontraria uma soluçio.

Confessei-lhe que a tinha
observado com Jeríme

e que nío percebia como alguém
que lhe tinha feito tanto mal

poderia alguma vez ajudar-me.

Laura explicou-me que eu ainda
tinha muito que aprender.

Nío, Jeríme nío lhe tinha feito mal,

pelo menos nío no sentido em
que eu o entendia.

Quando ele queria, até conseguia
ser muito bom e afível.

Os homens eram muito mais fíceis
de manipular do que eu julgara.

Contou-me que mesmo Dimitri
Piroshki,

o homem que me tinha desgraçado,
era escravo das suas fantasias.

Aliís, tinha encontro marcado
com ele para aquela noite.

Dimitri vinha regularmente ao
Blue Pussy como cliente,

para satisfazer as suas mais
secretas e perversas fantasias.

Um dos seus papeis preferidos
era o do professor

que castiga e que inicia
uma das suas alunas.

Olívia, tal como lhe disse,

hoje vou examiní-la sobre as
capitais do Império Romano.

Vamos a isso. Qual era a capital
da Bélgica?

Nío sei, senhor professor.

Uma pequena falha de memíria?
Isso pode acontecer.

Eu dou-lhe uma segunda
oportunidade.

E a Capital da Gília, que era a
antiga França?

Nío faço ideia, nío...

E a capital da Roménia?

Estou à espera.

Olívia, estou a ver que nío
estudou as suas liçies.

Tem alguma coisa a dizer em
sua defesa?

Entío vou ter de castigí-la.

Nío, por favor!
- Nío tenho outra opçio!

Prometo-lhe que para a príxima
estudo! Por favor!

Levante-se, ví!

Venha ci!

Estenda-se!

Olhe para mim quando estou a
falar consigo! Estenda-se.

toma, pela França, pela Roménia
e pela Bélgica!

Vem cí!

Eu tinha-te dito para estudares
as tuas liçies!

Toma mais uma!

ís isto que eu faço às
mis alunas!

Nío é que ela resiste?

Pronto, acabou-se o castigo.

Anda cí, despacha-te!
De joelhos!

Eu tinha-te dito que te
castigava! Acaricia-me!

Mais depressa!

Pega-lhe como deve ser!

Agarra-o bem, nío hesites.

Pega-lhe, nío tenhas medo.

Isso mesmo, Olívia.

Toma, escreve.

Pega no giz.

E escreve 'tenho de aprender as
minhas liçiíes de cor".

Anda, píe-te de joelhos.

Chupa-me!

Acabou-se, vês?

O castigo acabou.

Nío tens nada a temer, vais ver
que ele é muito amível.

Vou-me embora!

Entío porquê? Que disparate
Segue-me.

Laura insistiu em apresentar-me
Jeríme logo naquela noite,

pois ele seria o ínico capaz de
me tirar das garras de Fernand.

Entío, a que devo a honra
desta visita?

- A Sofia precisa de ti.
- Conta-me tudo.

Í por causa do Fernand,
jí sabes como ele é...

Se é sí isso, nío tem problema.

Foi o que eu lhe disse.
- Eu trato disso.

Esse malandro trata-a mal?
Ví, sorria.

Eu ajudo-a. Descontraia.

Explica-me o que se passa.

Ele quer abusar dela porque ela
alugou-lhe um quarto.

E nío consegue pagar o aluguer?
- Nío, nío tenho dinheiro.

Mas isso nío é grave.

Tenho a certeza que vamos
arranjar uma soluçio.

Se é disso que se trata.
- Nío te aflijas.

í uma bagatela, nío se enerve.

Sorria, vai ver que corre tudo bem.

Vou resolver esse assunto em
menos de nada. Com licença.

Laura explicou-me que Jeríme
iria negociar com Fernand.

Jeríme tinha um certo
ascendente sobre ele

e sabia o suficiente
para o meter na prisío.

Fernand nío podia recusar-lhe
nada

e deixar-me-ia em paz enquanto
Jeríme me protegesse.

Jeríme tinha negociado com
aquele malandro imundo

que eu podia pagar o aluguer sem
sacrificar a minha virtude.

Bastar-me-ia servir na boite
vestida de roupas provocantes

e vender cigarros e
preservativos aos clientes.

O que eu desconhecia era que
Jeríme também me cobiçava...

Hoje vou ensinar-lhe como
se come ostras.

Vai pegar numa ostra...

Agora pegue no seu garfo
de ostras... Perfeito.

Nío sabe como se faz?
Dê cí, que eu mostro-lhe.

Pega-se numa ostra. E depois pega
no seu garfo de ostras

e retira a ostra como eu
estou a fazer.

Viuí? fícil.

Agora deito-lhe limío, evitando
deixar cair os caroços.

Agora é sí comê-la.

í incrível, nunca vou conseguir
ensinar-lhe as boas maneiras.

Você é impossível!

Que se passa consigo?
Sente-se!

Mas você é louca!
Acalme-se!

Nío me toque! Perdeu a cabeça?
Você é completamente louca!

Fode-me, jí te disse!
- Por favor, vista-se!

Nío se aproxime! Uma vez
jí chega!

Fode-me ou grito por socorro!

Sua alteza deseja o café
aqui ou no salio?

Enojada pelos casais que
fornicavam pela sala,

esforçava-me por me habituar
àquele degradante cenírio

que era o Blue Pussy e a sua
fauna libidinosa.

Mas é difícil esquecer
onde estamos

quando querem permanentemente
tirar-nos a virtude.

Eu era cobiçada por todos os
tarados daquela cidade.

Nío havia serío em que nío me
fizessem propostas desonestas.

Ingenuamente, eu ia queixar-me
ao Jeríime.

Foi entío que percebi as suas
verdadeiras intençies...

Tenha piedade! Deixe-me em paz!
- De maneira nenhuma.

Jí paguei três meses de aluguer
ao Fernand. Nío tens dinheiro?

Como é que vais fazer para
me pagares?

Nío sei, mas peço-lhe que
nío me faça mal!

Ora, eu decidi cobrar em género!

E nío hí discussio, é
assim e mais nada!

E se nío concordas, entrego-te
ao Fernand e aos clientes!

Eles haviam de gostar de apanhar
uma coisa tenrinha como tu...

Jeríme mostrava finalmente o
seu verdadeiro rosto,

o de um tarado que sí me tinha
ajudado para me possuir,

em todos os sentidos da palavra.
Derrotada, baixei as armas.

Jí chega. Olha para mim!

Vamos passar a outra
brincadeira, jí vais ver.

Tenho a certeza de que
vais adorar.

Deixa-te ficar de joelhos.

Olha bem para isto.

Agora chupa-me!

Pus-me a executar as ordens
degradantes que me dava.

Despacha-te, pode vir alguém!

Vais finalmente tomar-me?
- Sim, agora vou foder-te!

Toma-me!

- Sim, vira-te, depressa!

Dí-me a tua cona!

Depressa, corre para a
casa de banho!

Nío quero que nos vejam!

Nío, isso nío, suplico-lhe!

Princesa, jí que é hoje que perdes
a virgindade,

mais vale perdê-la de
todos os buracos.

Reluzente de esperma,
devassada por todos os lados,

a loucura estampada do olhar,

compreendi que acabava de sofrer
as derradeiras humilhaçies.

Mas o prior é que me apercebi
que tinha tido prazer!

E que o tinha mostrado.
Estava morta de vergonha...