All language subtitles for That night in Rio 1941 pt

Uma Noite no Rio

Meus amigos, eu estendo felicita��es

Para as nossas rela��es sul-americanos

Que nunca deixar-nos

Todos os la�os comuns que nos unem

130 milh�es de pessoas enviar cumprimentos a voc�

E antes de voltar

H� uma coisa que voc� pode fazer

Venha e cante

A chica-chica-boom-chic

Que coisa louca
o chica-chica-boom-chic

Chique, chique, bum
chique, chique, chica-boom

Os brasileiros encontraram
o chica-chica-boom

Eles gostam do som
do chica-chica-boom-chic

Boom, chica-boom
Chica-boom, chica-boom

Ele desceu da Amaz�nia

A partir da selva

Onde os nativos cumprimentam
todos que encontram

Batendo em um tom-tom

Boom, chica-boom
Boom, boom, boom, boom-boom

Boom, chica-boom
Boom, boom, boom, boom-boom

N�o faz sentido
o chica-chica-boom-chic

Mas � imenso
o chica-chica-boom

Chica chica chica-boom

� tudo o que tenho a dizer

Para deixar longe o azar

Chica chica-boom
Chica chica-boom

Chica, chica-boom, chic

Que mulher sentada na mesa da frente?
Al�m disso, nunca a vi antes.

Isso n�o era um ''lobby do hotel'', estava dando um
sorriso para ela. Meu sorriso pertence ao meu p�blico.

Ela � uma cliente e ela tem direito a ele
como qualquer outra mo�a bonita

Eu quero dizer todos os outros clientes.

N�o estava com ela ou qualquer
outra pessoa ontem � noite.

- Oh, sim
- Sim. Tenho que conseguir um novo colch�o.

Senhoras e senhores...

para um americano ser recebido como presente
aqui no Rio � muito gratificante.

Agrade�o.
Imediatamente ap�s o pr�ximo n�mero...

Gostaria de apresentar esta c�lebre
figura do Rio, este cavaleiro das avenidas...

o primeiro e �nico
Bar�o Manuel Duarte.

Srta. Carmen
Ela acabou de terminar seu solo.

- Isso � bom. Ela ainda est� com raiva?
- Ela est� sempre brava.

- Como ela est� subindo as escadas?
- Tr�s de cada vez.

Ela est� brava, doce garota.

Essa � uma boa chance. Algum dia voc�
vai perder a cabe�a e quebrar esse espelho.

Ent�o, pense em toda a
m� sorte que ter�.

Ou�a, ou�a, ou�a. Tenho tentado
lhe ensinar Ingl�s por seis meses.

Voc� nunca vai aprender a n�o ser que fale.
E n�o pode falar que quando fica excitada.

Ingl�s n�o � esse tipo de linguagem.
Ent�o, n�o fique excitada!

Sim, assim. � isso a�.
Agora, diga o que quer dizer em Ingl�s.

- Certo. Voc� � um despudorado, sem bom presunto.
- Ser um despudorado, sem bom presunto.

Voc� � um despudorado,
sem bom presunto.

Isso � bom.
Isso � bom.

Voc� � um despudorado,
sem bom presunto.

Perfeito, perfeito.
Isso � perfeito.

Senhor, senhor.

Obrigado.

O pacote
� para o Sr. Martin.

Uh, apenas um pouco de �leo de f�gado de bacalhau.
Estou um pouco gasto para todo esse trabalho � noite.

- O trabalho noturno, hein?
- Voc� quer que eu bata na cabe�a dela?

Voc� � uma cobra na grama.

Agora veja o que fez, pequeno jaguar.
Voc� me rasgou em peda�os.

Arranje-me um pouco de iodo, Alfonso,
antes que infeccione.

Oh, Larry, por que n�o me contou,
Larry? T�o lindo.

Que mulher. Que mulher. Sabe, pequena
tartaruga, que era para ser uma surpresa.

Oh, Larry.

- Sinto muito, Larry.
- Sim, naturalmente.

- Bata em mim. Mate-me.
- Mais tarde. Lembre-me, sim?

Oh, meu terr�vel temperamento.
Eu deveria perd�-lo.

Voc� n�o o perdeu, baby.
Ele ainda est� l�. Tudo o que ele quer � uma pausa.

- Oh, eu sou mau, mau, mau.
- Sim, m� e bela.

E depois de tudo, talvez, uh...

- Talvez tenha sido um pouco minha culpa.
- Que quer dizer?

- Bem, talvez tenha feito rir aquela garota, um pouquinho.
- Ah, ent�o admite que fez?

N�o, n�o, n�o. N�o estou
admitindo nada. Eu disse talvez.

Sabe quem acabou de chegar?
O Bar�o Duarte.

Bar�o Duarte!

- Boa noite, baronesa. Boa noite Bar�o.
- Boa noite.

Por aqui, por favor.

Esta � uma grande honra, Bar�o
Espero que esta tabela seja satisfat�ria.

Se h� alguma coisa que deseja,
por favor, n�o hesite...

Tudo est� muito satisfat�rio
Obrigado. Obrigado.

Larry Martin personifica
Bar�o Manuel Duarte

- Ol�.
- N�o.

- Sim
- Oh.

Devemos ver
o bar�o imediatamente

J� esperei e esperei
Quanto tempo ele vai estar

- Ol�
- Oh.

- Sim.
- N�o.

O bar�o est� em confer�ncia
e ele n�o pode atend�-lo hoje

- Voc� quer dizer
- Queremos dizer, que ele n�o pode atend�-lo hoje

Cheguei de viagem do Uruguai
sobre quest�es muito vital

- Sou um homem de alta reputa��o
- E eu sou um homem de t�tulo

Mas o bar�o est� em confer�ncia
e ele n�o pode atend�-lo hoje

- Ele est� ocupado
- Ocupado, ele est�

- Ocupado, ele est�
- Ele est� ocupado

Todos os compromissos foram cancelados

Cada um deve ser adiado

Ele disse que n�o quer ser incomodado

Nem mesmo se Winchell telefonou

Isso pode causar um acidente
e uma confus�o internacional

E diz-lhe que ele est� agravado
Associated Press

Oferecemos nossas desculpas
mas novamente temos que dizer

Sabemos

O bar�o est�

Em confer�ncia

E ele n�o pode ser visto hoje
Venham amanh�

Ele n�o pode

Atender

Ele n�o pode atend�-lo hoje

Ele est� ocupado

Ele est� ocupado

Esta reuni�o � chamada de ordem

Para discutir o neg�cio do dia

Velhos neg�cios

Novos neg�cios

- E voc�, meu caro
- Neg�cios inacabados

Claro
Qu�o esquecido de mim

Vamos examinar os fatos e n�meros

N�meros?

Voc� equilibra seus or�amentos muito bem

- Ela!
- Assim, os acionistas da minha afei��o

Como seu presidente
Eu nunca vou renunciar

Extenso ''amor'' ao presidente

Nossa empresa rom�ntica
tem se sa�do com bastante sucesso

Todos os seus desejos ser�o concedidos
e um dividendo declarado

Dividendo, dividendo
Bravo, bravo, hurra

Meu momento com voc� � longo

N�s terminamos com
os neg�cios do dia

E agora, minhas lindas senhoritas

Por favor, permita-me dizer

Boa noite, a noite est� terminada

Ent�o, boa noite

Minha ador�vel algu�m

Em breve cada estrela ser� uma brasa

E isso, outro beijo

Que vamos lembrar

Boa noite, bela dama

Em breve vou sonhar
e voc� vai estar l�

Onde posso prend�-la
em meus bra�os novamente

Ent�o, boa noite, at� ent�o

Boa noite, a noite � atrav�s

- Em breve vou sonhar e quando eu o fa�o
- E quando eu o fa�o

Vou sonhar meu caminho
em seus bra�os novamente

Ent�o, boa noite, at�

Este � um deleite maravilhoso

O bar�o est� em confer�ncia

E ele n�o pode atend�-lo

Shh
Hoje � noite

Ora, � incr�vel.

Voc� tem eloquentes olhos,
Cecilia.

Como sua consci�ncia, Manuel?

Voc� deve fazer algum concess�o
para os exageros de um artista.

Quanta concess�o?

Deixo isso ao seu
generoso cora��o norte-americano.

Oh, voc� � muito modesto, Manuel.

Por uma quest�o de fato, pensei
na representa��o not�vel.

Hmm, tenho medo.
Eu n�o deveria ter vindo.

Nunca vou me acostumar
a pensar em mim como um Conquistador.

Se n�o tivesse visto,
n�o teria acreditado.

Pierre, talvez um pequeno jogo
de baccarat na sala de jogos?

Encantado, minha querida Cecilia!
Vai nos desculpar, Bar�o?

Claro, claro.

Senhores.

Bar�o Duarte, confio que o ato do
Senhor Martin n�o o ofendeu.

Oh, n�o, n�o, n�o. Nem um pouco.
Pelo contr�rio, gostei imensamente.

Gostaria de ter a honra
de conhecer o cavalheiro algum dia.

Talvez pudesse lhe dar
algumas sugest�es.

Ou talvez ele poderia me dar algumas.

- Gostaria de vir aos bastidores agora?
- Por que n�o?

Se me der licen�a,
vou estar de volta em seguida.

Minha querida Inez, qu�o charmoso �
v�-la novamente depois de todos esses meses.

- Bar�o Duarte
- Ao seu servi�o.

- N�o acho que fosse se lembrar
- Oh, me lembro de voc�?

Como poderia esquecer?
Seu...Seu esp�rito, sua alegria de viver.

As ondas de seu cabelo ruivo.

Mas eu era uma morena, ent�o.

Bem, deve ter sido a luz da lua
em seu cabelo que me enganou.

Jantamos juntos no terra�o,
voc� se lembra? Em Pernambuco.

Oh, me lembro de cada momento vividamente.
Tivemos o jantar.

Se eu parecia um pouco, eh,
digamos, distra�do...

era porque
percebi a futilidade...

de tentar expressar meus sentimentos
por voc� em meras palavras.

Tenho que ir agora. Por que n�o?

Por que, talvez, em algum momento,
pode me dar a honra ...

de fazer o Rio t�o emocionante
como Pernambuco, hein?

Pernambuco, hein?

- Ent�o voc� foi l� para pescar, hein
- Mas eu -

Bem, acho que voc�...voc�...

Oh, o Bar�o Duarte.

Perdoe-me.
N�o sei o que dizer.

Por favor, diga que me perdoa.

- Perdoe-lo? Para qu�?
- Por ter te chateado.

Achei que era Larry,
Sr. Martin.

Ah, como invejo o Sr. Martin.

Desejaria que pudesse despertar tais violentas
emo��es ent�o bonita uma mulher.

Mmm, ouvi sobre voc�, Bar�o.

Voc� n�o faz nada mal, hein?

Que sorriso encantador.
Isso me faz querer fazer melhor.

Talvez voc� possa me dar
a honra de jantar comigo.

- Voc� est� fazendo amor comigo?
- Oh, o que � uma no��o encantadora.

- Ah.
- Devo dizer que me atrai muito. Vamos?

- N�o.
- Sinto muito.

- Amanh� talvez?
- Sinto muito.

Estamos...
N�s dois estamos muito triste.

Talvez pud�ssemos discutir nossos arrependimentos
juntos com uma garrafa de champanhe.

- Oh, n�o, n�o, n�o. N�o Champanhe.
- Tudo bem. Voc� vai escolher o vinho.

Amanh� � noite,
Estou dando uma recep��o para...

para um distinto
diplomata estrangeiro, um embaixador.

Talvez possa cantar para n�s?
Depois, poder�amos encontrar um momento ou dois...

- Para uma troca de id�ias, eh?
- N�o, n�o, Bar�o.

Sem champagne e sem id�ias.

- Voc� est� com medo do embaixador
- Oh, n�o, n�o � o embaixador.

- Mas voc� n�o vem?
- Eu gostaria.

Obrigado, muito obrigado.

- Eu...Eu
- Mas eu n�o vou.

Mas, Cecilia,
voc� viu por si mesmo.

Manuel suas escapadas
s�o de conhecimento p�blico.

Cecilia, n�o � o momento
para voc� retaliar?

- Oh, tenho medo de n�o ser t�o vingativa.
- Mas voc� tem o direito de...

Quando encontrar algu�m t�o charmoso
como o meu marido, vou pensar nos meus direitos.

Pare com a presun��o Pierre.

Afinal, realmente n�o achou que
Manuel poderia lev�-lo a s�rio?

Cec�lia, voc� n�o � muito lisonjeira.

Muitos maridos foram
furiosamente ci�mentos comigo.

Bem, ent�o, por que n�o
descansar sobre os louros?

Arranje uma esposa, Pierre,
e me deixe em paz, hein?

Cecilia, se n�o posso ser feliz
com a mulher de outro homem...

como posso ser feliz
com a minha pr�pria?

Esta can��o de amor come�ou

Na noite em que se conheceram no Rio

Em um caf� na ba�a

Eles namoraram

Uma serenata a meia-noite

Ela disse-lhe para esquecer

Na noite em que se conheceram no Rio

E haviam l�grimas
nos olhos enquanto dan�avam

Uma serenata a meia-noite

Ele sussurrou

Voc� deve ser minha para sempre

E ent�o ela lhe mostrou
imagem de outro algu�m

No min�sculo medalh�o que ela usava

E assim ele partiu

Mas deixou seu cora��o no Rio

Tudo o que resta do seu amor
s�o as cepas

Uma serenata a meia-noite

Tudo o que resta do seu amor
s�o as cepas

Uma serenata

A meia-noite

E pensar que pode cantar tamb�m,
gosto disso, Baronesa.

Obrigada.
Ent�o sabe quem eu sou.

Sempre que vejo uma bela flor,
sempre aprendo seu nome.

Eu queria cumpriment�-lo
sobre o seu desempenho esta noite.

- Oh, obrigado.
- Oh, desculpe-me.

- Este � o Sr. Pierre Dufond
- Como est�, senhor?

- Voc� n�o vai sentar-se
- Ol�.

Uh, sim.
Obrigado, obrigado.

- Eu, uh, espero que o bar�o n�o se importe.
- N�o, ele gostou imensamente.

- Ficou nervoso?
- Para qu�?

Bem, percebi olhando o bar�o.

- Bem, talvez julgou mal o meu olhar.
- Ser�?

Sim, julgou mal, Baronesa. Me esforcei muito para olhar
o bar�o, mas n�o conseguia controlar meus olhos.

O que poderiam possivelmente
ter visto a essa dist�ncia?

Bem, eles viram uma mulher muito bonita assistindo
meu desempenho como dezenas de outras...

me atrevo a mostrar-lhe algo.
Isso est� certo?

Bem, est�vamos falando
sobre o que viu.

- E o...
- Cecilia, est� ficando muito tarde.

Duvido.

- E ent�o
- Quanto mais olhava, melhor eu me sentia.

- Voc� faria uma coisa por mim?
- Est� feito.

Quer representar o bar�o? Gostaria de ouvi-lo
falar como ele faz, quando est� sozinho.

Oh, bem, sem a maquiagem
e mon�culo, eu...

Eu tenho isso.

N�o h� nada
ao sul do Caribe...

ou ao norte dele para o assunto,
ou � leste ou � oeste dele ...

que � t�o linda
como voc� �, Cecilia.

Ent�o voc� sabe o meu nome?

Oh, voc� esquece
que eu sou seu marido.

E isso me d� o direito
para manter suas ador�veis m�os...

e beijar seus l�bios tentadores.

Oh, voc� �...
Voc� � muito desobediente.

Oh, bem, sinto muito, Baronesa.

Sempre me empolgo em meus pap�is.
Isto � particularmente a boa parte.

Cecilia. Cecilia,
realmente devemos ir.

- Sim, acho que � melhor irmos.
- Oh.

Espero que tenha lhe dado algumas id�ias novas
para usar como o bar�o.

Voc� me deu algumas
novas id�ias para usar como Martin.

Obrigada.

- Boa noite.
- Boa noite.

Deixou, cair
sua bolsa, querida.

Ent�o eu deixei, meu amor.

Manuel, o secret�rio apenas
trouxe o telegrama.

Muito importante.

Consolidated t�m se recusado a renovar
o contrato com a companhia a�rea.

Sem o seu subs�dio vamos sair da exist�ncia.
Valiz

Mas, mas voc� estava
certo que iriam renovar.

T�o positiva que
comprei 51% das a��es.

Cinq�enta e um por cento?
Voc� investiu todo o seu dinheiro?

Oh, n�o, n�o, n�o. Usei o dinheiro do banco.
N�o tinha o suficiente do meu pr�prio.

Pela primeira vez na minha vida,
Eu especulo e perco.

Por uma quest�o de fato,
N�o considero isso como uma especula��o.

Eu estava t�o certo quanto qualquer um
poderia ser qualquer coisa ...

neste mundo de incertezas
que Consolidated iria renovar.

Ainda n�o consigo entender
porque eles n�o v�o.

Salles, Salles, ei,
controle a si mesmo, n�o?

Sinto muito. N�o posso ajud�-lo.
� o suficiente para n�o fazer nenhuma contra��o.

- Quais ser�o os depositantes?
- N�o vamos pensar isso...

Onde � que voc� vai?

Precisamos de 20 milh�es. Tenho certeza
de que n�o pode obt�-lo aqui.

Esta informa��o n�o ser�
ser tornada p�blica por 48 horas.

Se pudermos substituir o dinheiro no banco
antes desse tempo, estamos seguros.

Se n�o, vou fazer o meu melhor
eximindo-o de toda a culpa.

- Gra�as a Deus, s�o apenas 51%
- Que pensamento feliz, Salles.

- Vamos v�-lo na bolsa de valores na parte da manh�.
- Se isso n�o vazar.

Caso contr�rio, n�o haver� necessidade
de se preocupar com a bolsa de valores.

Pris�o ser� muito mais seguro.

- Por que n�o vai ver um m�dico sobre esse l�bio?
- Eu fui.

- Bem
- Me disse para relaxar e n�o me preocupar.

Vinte e quatro e meio!

- Onde est� o bar�o esta manh�?
- Bom dia, Machado.

O bar�o?
Ele est� um pouco atrasado.

- Bem, isso � muito estranho
- Estranho? O que h� de estranho nisso?

Como seu concorrente de neg�cios,
conheci o bar�o por muitos anos.

Ele nunca se atrasa,
especialmente na troca.

Bem, tem que haver uma primeira vez.

- Agora. Nunca chegou atrasado?
- Nunca.

N�o pode ser, Penna,
que o bar�o...

talvez tenha ouvido algumas m�s not�cias
sobre o contrato a�reo...

- e est� tentando puxar alguns fios, n�o poderia?
- Voc� est� louco.

O problema com voc�, Machado,
� que suspeita de todos.

Suspeito. � por isso que sou
um banqueiro de investimento.

Se n�o fizesse,
seria apenas um investidor.

Shh.

- Eu gostaria de saber o que est� acontecendo.
- Shh. N�o sussurrar.

Qual � o problema?

N�o sussurre, eu te disse,
e n�o se contraia.

Acho que o Machado
suspeita de algo.

Se ele tem a ideia
que alguma coisa est� errada...

ele vai come�ar a vender
seu estoque da pequena companhia a�rea.

E o banco vai descobrir a nossa falta
antes do fim desta manh�.

Ent�o, podemos pegar os nossos 51% e acender
nossos charutos com ele, se tivermos algum charuto.

Agora, sorria.

Vire-se, seu idiota!

Agora, o que voc� vai dizer?

- Manuel n�o est� no banco
- Isso � bom.

S� quando precisamos dele,
ele desaparece.

Ele est�, provavelmente, em casa ainda.

Temos que ir busc�-lo.
Vamos apenas facilitar a saida do lugar ...

como se n�o tiv�ssemos
uma preocupa��o no mundo.

Temos que trazer Manuel aqui...

ou aquele canalha do Machado
come�ar� a fazer mais perguntas.

E se ele n�o estiver em casa tamb�m?

N�o se explodem suas pontes
at� chegar a eles.

Voc� se engana.

- Onde ele est�?
- De imediato, devo dizer que ele n�o est� aqui, senhor.

Onde est� a baronesa?
Talvez ela saiba.

A baronesa esta cavalgando,
senhor.

- Arthur.
- O qu�?

Ele deixou uma carta para voc�.

N�o, n�o, n�o.

Isso � tudo, Pedro.

''Meu caro Arthur,
eu falhei na noite passada...

''em receber ajuda dos homens
com quem eu havia contado.

''Tenho apenas uma esperan�a,
o Banco da Cidade de Buenos Aires.

e se . .. n�o conseguir,
n�o vai me ver novamente.''

Ele vai se suicidar.

'' N�o se preocupe.
N�o vou me matar.

'' Mas n�o vou voltar at� que possa pagar
de volta cada centavo aos nossos depositantes.

''Lembre-se, at� que isso seja resolvido de
uma forma ou de outra, ningu�m precisa saber.

''Agora, coragem e n�o se preocupe.

Seu como sempre'' -
Como sempre

Eu n�o posso l�-lo.
'' Manuel. Manuel.''

O que vamos fazer agora?

Temos que impedir que as pessoas
suspeitem, especialmente o Machado.

Essa � a �nica coisa que podemos fazer
at� perguntarmos ao Manuel.

Shee! Tinha me esquecido
totalmente da recep��o.

- Que recep��o?
- Para o embaixador.

E Manuel est� em Buenos Aires.
Estamos acabados.

Temos que traz�-lo de volta. Se n�o est� aqui
esta noite, todo mundo vai suspeitar.

E ele nos diz para n�o se preocupar.

A baronesa
n�o est� em casa, senhor.

Oh, isso � muito ruim. Uh,
voc� n�o est� me enrolando, n�o �?

- Voc� tem certeza de que ela n�o est�?
- A baronesa est� cavalgando, senhor.

Existe algo que queira?

Sim, sim, eu...
queria dar-lhe isso.

Ela deixou
no Samba na noite passada.

Bem, aqui est�.

Diga bom dia para a baronesa
por mim, sim?

A quem devo anunciar, senhor?

- Meu nome � Larry Martin
- Est� pensando o que estou pensando?

- Mas e se formos apanhados
- Mais alguns anos na cadeia n�o vai fazer diferen�a.

Senhor Martin.
Entre.

Ent�o na recep��o,
basta ser charmoso e agrad�vel.

- Meu natural, hein.
- Agora, existem algumas coisas que deve aprender.

- O nome da sua esposa � Cecilia
- Sim, belo nome, n�o �?

Isso n�o vem ao caso. Seu valete
� Pedro, e o motorista � Oswaldo.

- Lindo.
- Se acha que Pedro � lindo, � assunto seu.

- O chefe � Austreg�silo.
- Austreg�silo.

- G�silo.
- A empregada � Luiza.

- Ela � muito bonita e um pouco atrevida.
- At� que ponto atrevida?

�s vezes voc� brincar com ela, e
�s vezes voc� a belisca na bochecha.

- Oh, isso depende do meu humor, hein
- Seu nome � Manuel.

- Lembra-se de tudo?
- � o meu neg�cio.

Meu...
Meu nome � Manuel.

O nome da minha esposa � Cecilia.
Voc�s dois s�o Felicio e Arthur.

Meu valete � Pedro.
O chefe, Austreg�silo.

O motorista, Oswaldo.
A empregada, Luiza.

�s vezes brinco com ela
�s vezes a belisco na...bochecha

Agora quero a metade do pagamento
antes de come�ar o trabalho.

Fechei os olhos.
Ele � perfeito.

- Eu n�o poderia dizer a diferen�a.
- Espere at� ouvir quando recebo o meu dinheiro.

- Por favor. Aqui est�. Nove, 10.
- Sim.

Agora, a primeira coisa que devemos
fazer � dizer a baronesa.

- N�o! Oh, n�o. Voc� diz a ela, e n�o venho.
- Bem, mas escute...

N�o, n�o, n�o, n�o, n�o. Voc� n�o v�?
Eu ficaria com medo de palco.

- Eu teria um mau desempenho.
- Tudo bem, tudo bem. N�o vamos dizer a baronesa.

- Vamos, vamos. Esta porta leva para o seu quarto.
- Sim?

- E este � o seu guarda-roupa. Esta o leva ao banho.
- Sim?

E esta, � claro,
� a porta do sal�o.

- Onde � que esta porta leva?
- Eh, leva para o quarto da baronesa.

Isso � outra coisa. Escute, voc� usa
termos muito formais com sua esposa...

sempre educado e cort�s.

- Mas n�o termina a�.
- N�o somos p�ssimos amigos, n�o �?

Oh, n�o. Voc� e a baronesa
ter um entendimento perfeito.

Cada um segue seu pr�prio caminho.

� um casamento simples e moderno.

� que tudo o que fazemos aqui,
uh, � ficar por a� e sorrir?

Isso � tudo,
e isso � bastante dif�cil.

Voc� n�o compra nada.
N�o vende nada.

- A mesma coisa acontece todos os dias.
- Sim, essa � a forma de fazer neg�cios na bolsa.

Veja Machado,
olhando para n�s.

- Machado quem?
- Rindo, rindo.

Voc� sabe, os rapazes. Este tipo de me fascina.
Confidencialmente, como isso funciona fora?

Estamos perdendo o nosso humor.
Sorriam, sorriam.

Quierem v�-lo no banco
em seguida, senhor.

- O banco
- Sim, senhor.

Rapazes, rapazes,
est�o fora do personagem.

- � melhor eu esperar aqui
- N�o, n�o, n�o, n�o.

Voc� vai vir junto.
Est� em isso tanto quanto eu.

Fique aqui, senhor. Deve manter
a apar�ncia a qualquer custo.

Uh, olha, o que fa�o
enquanto estiver fora, hein?

Nada, nada.
Absolutamente nada.

Voc� n�o compra nada.
N�o vende nada. N�o diz nada.

Nem uma palavra a ningu�m.

- Compreendeu?
- Oh, perfeitamente.

Venha.

Olha, Machado est� vendendo
seu estoque companhia a�rea.

Ele deve ter ouvido algo sobre
o contrato a�reo. Isso � o que �.

Olha, o bar�o
comprou 10 mil a��es.

10.000?

- Que al�vio
- Ocorreu chamar-nos, por um assunto insiginificante,...

que o gerente poderia ter
resolvido por si mesmo.

Ele n�o tem iniciativa,
aquele sujeito.

Diga, uh, quem � aquele
cara l� em baixo?

Ele? Um dos opradores.

- Eu deveria conhec�-lo.
- Voc� j� deve ter visto por a�.

Estava me perguntando. Ele continuou
acenando para mim. Cara amig�vel.

- E o que voc� fez?
- Por que? Acenei de volta para ele, naturalmente.

Estou sem possibilidades
com todas estas aves por aqui.

Bar�o, sua compra.
Obrigado, Bar�o.

Voc� acenou de volta? Voc�...

Voc� acenou de volta?
Acabou de comprar 50.000 a��es...

que at� amanh�
provavelmente ser�o in�teis.

Isso � o que fez.

N�o se esque�am, senhores, o sorriso.

- Como estou, Pedro.
- Como voc�, senhor. O que mais?

� melhor ter certeza.

Por favor, Cecilia.
Po favor deixe-o pensar que n�o sabe.

Nossos futuros,
nossas vidas dependem disso.

N�o. N�o, n�o vou fazer isso.

Se n�o fizer isso, ser� o fim
de tudo para Manuel.

Boa noite, Cecilia.

Boa noite, Manuel.

- E como est�o os senhores esta noite.
- Esplendidos.

Oh, � uma noite gloriosa.

Feliz anivers�rio, minha querida.

Ora, qual � o problema, querida?

Oh, estou t�o surpresa
que se lembrou.

Nosso anivers�rio?
Como poderia esquecer?

Talvez da mesma maneira que se esqueceu
no ano passado e no ano anterior.

No ano passado?

Oh, bem, n�o tenho sido
eu nesses �ltimos dois anos.

Voc� est� muito
seguro de si agora, n�o �, Manuel?

Oh, sim. Muito, muito.

Tenho certeza de que voc� est�
sobrecarregado. Meu pobre Manuel.

Oh. Oh, � requintado.

Oh.

Como voc� sabe
sobre o anivers�rio?

Pedro me disse. Pensei que o colar
seria o m�nimo que poderia fazer.

- Bem, n�o espera que o reembolsemos por isso, hein?
- N�o.

- Isso � bom.
- Ser� cobrado do Bar�o.

- Parece muito caro.
- Deve ter custado uns 10.000.

N�o, Meu Deus. 20,000.

Como ele se parece, Manuel?

Acho que � a coisa mais linda que j� vi.

N�o � a mais bonita
coisa que eu j� vi.

Sabe, Cecilia,
este � o meu anivers�rio tamb�m.

N�o �?

Acho que � melhor eu ir ver
se tudo est� pronto no jardim.

Desculpe-me.

- Esperamos que se comporte como um cavalheiro.
- Com certeza.

O que disse, senhores.
Estava tendo uma performance inspirada.

Mas se quiser uma t�pica,
est� tudo bem para mim.

Terminou agora?

- E ele ainda n�o est� aqui.
- Ele n�o pode estar aqui esta noite.

- Ele chamou o gerente. Ele teve laringite.
- Laringite? O que significa isso?

- Isso significa que ele est� com outra mulher.
- Isso � uma mentira!

Claro, ele est�.

- Onde vive o Bar�o Duarte
- Por qu�?

- Onde
- Na Casa Branca, perto da pra�a. Por que?

Voc� n�o vai ver o bar�o?
Eles v�o jog�-lo fora.

- Voc� acha, hein?
- O que mais?

Bem, veja isso? Ele me convidou para vir.
Veja? Ele me implorou de joelhos.

N�o, n�o. N�o, voc� n�o vai.

Voc� ama muito seu Larry.
N�o iria sequer olhar para outro homem.

Voc� acha?
Eu te mostro.

- Est� realmente acontecendo.
- Hoje � noite, eu fico com laringite.

- Bem-vindo, Vossa Excel�ncia
- Estou muito feliz em v�-lo, meu caro Bar�o.

Esta � realmente uma grande honra,
Vossa Excel�ncia.

A maior honra que
j� foi concedida a mim.

E pensar que um homem da sua posi��o
se digna a p�r os p�s na minha humilde casa.

Ora, Manuel, algu�m poderia pensar que
Sua Excel�ncia nunca tinha nos visitado antes.

Ah. Parece isso, cada vez ...

Estou impressionado,
tudo de novo.

� como ver
um grande ator...

sempre diferente,
contudo sempre o mesmo.

� muito gentil, meu caro Bar�o.

Receio que soaria
muito mais convincente ...

se n�o tivesse t�o linda
esposa para consol�-lo enquanto estiver fora.

Bar�o, bem como, no passado,
eu pego com voc�.

Venho tentando conversar com voc� todos os dias,
mas agiu t�o estranho que...

Ol�, Machado.
Como vai?

- Gosto de v�-lo aqui, de todas as pessoas.
- Sim, sim. Obrigado, Salles.

- Salles, por favor...

Estou tentando ... falar
com o bar�o, por favor.

Te conhe�o, seu velho diabo.
Tem um olho afiado para garotas ...

como qualquer espada no Rio.

- Vamos, vamos. Vou te mostrar uma garota bonita.
- N�o, n�o. N�o quero nenhuma garota.

Ah, ent�o esse � o companheiro
que n�o devo falar, hein?

Nem uma palavra. E fa�a o que fizer,
n�o o deixe chegar sozinho.

N�o se preocupe. Vou dedicar o resto
da noite exclusivamente para minha esposa.

Desculpe-me, senhor.
Posso falar-lhe a s�s?

H� uma jovem senhora para v�-lo, senhor.
Coloquei-a na biblioteca.

Oh, n�o. N�o quero ver nenhuma
jovem senhora. Mande-a embora.

Mas isso � mais f�cil dizer do que fazer, senhor.
Ela � muito persistente.

E ela pode fazer uma cena muito desagrad�vel.
Se posso sugerir, senhor...

- Voc� � t�o adepto de tais mat�rias...
- Como voc� sabe?

Oh, eu sou.
Sim, � claro. Eu sou.

Eu nunca estive aos servi�os
de qualquer cavalheiro que poderia...

trat�-los com tanta facilidade,
indo ou vindo.

Oh, sou um sujeito muito, n�o?

Tudo bem, vou v�-la.
Acho que isso faz parte do trabalho.

Oh, dificilmente um trabalho, senhor.
Foi um prazer.

A jovem � mais ... envolvente.

- Carmen
- Est� surpreso de estar aqui, Bar�o?

Oh, sim. Surpreso
e encantado, senhorita.

Por uma quest�o de fato,
minha querida Carmen...

n�o esperava v�-la novamente
sob tais circunst�ncias deliciosas.

Pensei que fosse muito apaixonada
pelo charmoso colega americano, Martin.

E n�o posso dizer que a culpo.

Oh, ele � t�o bonito, t�o talentoso...

- t�o...
- T�o grande porco e feio.

Oh, realmente?

Bem, quando uma mulher fala
t�o violentamente sobre um homem...

pode ser por uma raz�o:
Ela o ama.

Bem, estou aqui, n�o?

Ah, estava certo. Ainda est�
pensando no Larry, hein?

Bah! Esse presunto.

Oh, sim. Sim, voc� est�.

Senti que quando te beijei. Realmente senti
Martin em seus bra�os quando a tinha nos meus.

N�o, n�o, n�o, n�o. N�o se preocupe.
Eu n�o estou ofendido.

Pelo contr�rio, gosto de ver
uma mulher apaixonada por um homem.

Oh, ele � t�o raro, t�o emocionante.

Am�-lo?
Eu o odeio.

Eu n�o vim aqui
para falar dele.

Eu vim aqui para falar...

sobre voc�.

Oh, me faz muito feliz
quando fala isso, Carmen.

Por favor.

Mmm, voc� � maravilhosa, Carmen.

Eu te amo. Nunca tinha conhecido
algu�m como voc�. Nunca, Carmen.

Voc� est� certa.
Martin � um presunto...

barato, comum, vulgar,
palha�o de boate.

Oh, que vida terr�vel
ele deve ter levado voc�.

Mas por que falar sobre ele
quando estamos juntos aqui?

- Bem, isso significa...
- Significa, me beijar. E beija-me, beija-me, Bar�o.

Feche os olhos, e vou te beijar...

como nunca foi beijada antes.

Voc� est� mentindo.
Voc� pensou que eu era o bar�o.

Tudo bem, tudo bem.
Ent�o sabia quem eu era.

Mas o que veio aqui
em primeiro lugar?

Essa � uma pergunta boa.
Sabe o que eu estou fazendo aqui.

Estou representando o bar�o
Isso � o que estou fazendo.

Para que, sua esposa?

Oh, bem, agora,
isso � uma quest�o legal, n�o �?

E sobre uma senhora encantadora.
Deveria ter vergonha de si mesma.

Esse � o agradecimento que recebo. Aqui estou,
quebrando minhas costas nesta maquiagem ...

Tentando fazer um pouco de dinheiro extra
para comprar-lhe uma estola de pele, e...

Para mim? Oh, Larry,
Eu sinto muito.

- O qu�? Mais uma vez?
- Voc� me perdoa?

Bem, depois disso, n�o saia por a�
pensando coisas que me fazem corar.

Oh, vou ser t�o boa.

Sim, aposto que vai.

Tudo bem, eu te perd�o
Mas esta � a �ltima vez.

Oh, espere um minuto.
Espere um minuto.

E se algu�m viesse aqui
e a visse nos bra�os do bar�o?

Ah, deixe-os se preocuparem com isso.

Mas, Cecilia, voc� se recusou a dan�ar
comigo, pelo menos, 10 vezes esta noite.

Insisto saber por qu�.

Ser� que o �bvio nunca se
torna �bvio para voc�, Pierre?

Afinal, 10 vezes
deve ser convincente.

Al�m disso, estou tendo
esta dan�a com meu marido.

Anda, baby,
e eu caio fora daqui o mais breve ...

- Voc� � a Srta Carmen do casino.
- Sim, Baronesa.

Eu a convidei para
vir aqui e cantar.

Oh, espl�ndido.

Mas n�o se esque�a, Manuel
Temos a pr�xima dan�a.

Oh, como poderia esquecer, Cecilia?

Oh, claro.
Naturalmente, sim.

Bem, venha ent�o.

Olhe. Quando voc� dan�ar
com ela, dance assim.

E n�o assim.
Compreendeu?

- Nada poderia ser mais claro
-. Pois.

Bar�o, podemos ter uma conversa agora?

Logo ap�s esta dan�a.

Acho que ela est� come�ando a se divertir.

Ele certamente, abra�ando-a.

Mm- hmm. � dif�cil dizer
onde ele sai de cena e ela come�a.

Porque, Manuel.

I, yi, yi, yi, yi
Eu gosto muito de voc�

I, yi, yi, yi, yi
Eu acho que voc� � grande

Por que, por que, por que � que
quando eu sentir o seu toque

O meu cora��o come�a a bater
bater como a banda

I, yi, yi, yi, yi
eu gosto de voc� para me segurar firme

Voc� � muito, muito
muito, muito, muito divino

Se voc� quer ser
nos bra�os de algu�m hoje � noite

S� n�o se esque�a dos bra�os
que est� s�o meus

Oh, eu gosto de seus l�bios
e eu gosto de seus olhos

Voc� gosta dos meus quadris(hips)
que ''Hips notiza'' voc�, gloria

Veja, veja, veja, veja, veja, veja
Veja a lua no alto

Caminho, caminho, caminho
subindo no azul

Sim, sim, sim, senhor
acho que me apaixono

E quando caio
acho que me apaixonar por voc�

I, Yi, Yi, Yi
Ent�o, SIM, SIM, SIM

- Isso � para mim
- I, yi, yi, yi yi, yi, yi

- Yi, yi, yi, yi
- Eu gosto muito de voc�

- I, yi, yi, yi
- Eu acho que voc� � grande

Por que, por que, por que � que
quando sento o seu toque

O meu cora��o come�a a bater
bater como a banda

I, yi, yi, como voc�
para me abra�ar forte

Voc� � muito, muito
muito, muito, muito divino

E se voc� quer ser
nos bra�os de algu�m hoje � noite

S� n�o se esque�a dos bra�os
que est� s�o meus

Oh, eu gosto de seus l�bios
e eu gosto de seus olhos

Voc� gosta dos meus quadris(hips)
que ''Hips notiza'' voc�, gloria

Veja, veja, veja, veja, veja, veja
Veja a lua no alto

Caminho, caminho, caminho
subindo no azul

Sim, sim, sim, senhor
acho que me apaixono

E quando caio
acho que me apaixono por voc�

- Sim, sim, sim, sim
- Isso � para voc� e para mim

- Tudo est� indo bem.
- Claro.

Melhor do que esperava.

Ah.

- Boa noite, Arthur.
- Boa noite.

Eu lhe digo, ningu�m suspeita.
Ele � incr�vel.

Se n�o tiv�ssemos dito a Cecilia,
ela n�o teria reconhecido.

Ouso dizer.

Cecilia tem sido espl�ndida sobre isso.

Sim, veja.
Ela est� dando total coopera��o.

- N�o est� com ci�mes.
- Oh, claro que n�o, meu caro Arthur.

Bem, se o que diz � verdade, acho que
estamos fora de perigo... financeiramente.

- Tem o empr�stimo
- Praticamente. Saberei definitivamente pela manh�.

Que al�vio.
Estive preocupado com a morte.

Espero que as suas preocupa��es sejam
mais a este respeito.

O empr�stimo vem
de manh�...

e, em seguida, esta praga do Machado
pode interrogar toda a cidade, se quiser.

Sim. Mas se ele ver
dois bar�es aqui esta noite ...

vai come�ar
este interrogat�rio de uma s� vez.

Temos que nos livrar
do Senhor Martin imediatamente.

Deixe isso para Salles.
Ele vai resolver isso.

Saia.
O bar�o est� de volta.

- Desculpe-me, por favor
- Certo.

Ol�, Bar�o.

Ol�, Bar�o.

Eu tive que aparecer aqui, mas n�o se preocupe.
Eu vou fazer isso neste momento.

- Saia. Saia.
- Um momento. Deixe-me ver se o caminho est� livre.

Ah! A� est� voc�, meu caro Machado.

Espero que estejam apreciando
a festa, hein?

Deixe-me entrar

Deixe-me entrar

Como voc� provavelmente j�
reuniu agora, Bar�o ...

Gostaria
falar com voc�... sozinho.

Certamente, Machado.
Certamente.

Tem certeza de que n�o podemos
ser ouvido aqui?

Bem,...
N�o...Ningu�m pode ter certeza.

Pelo contr�rio,
com pessoas entrando e saindo daqui...

Talvez seja melhor ver voc�
amanh� no meu escrit�rio, digamos, �s 2:00.

N�o, n�o. Imposs�vel.
Deve ser resolvido hoje.

E na medida em que envolve
uma discuss�o de suas holdings a�reas...

� imperativo que ningu�m deve
ouvir o que tenho para te dizer.

- O que foi isso?
- Uh, o que... o que...

- O que foi isso, Machado?
- Eu pensei ter ouvido um pequeno estampido.

Ah, bobagem. N�o poderia haver
qualquer estampido aqui, hein?

Certo.
Vamos ao que interessa.

- Talvez fosse melhor ter primeiro um pouco de brandy.
- Obrigado.

Aqui.
Aqui est�, Machado.

Bar�o.

Eu sei que meus olhos est�o ruins, mas
Juro que vi movimento no biombo.

N�o, n�o, n�o, n�o.
N�o, n�o. Isso...

Essa pantera negra foi pintada de modo que
pare�a estar se movendo � frente, hein?

Acho que talvez sejam meus olhos.
Lamento, Bar�o.

Desculpe-me, Bar�o. � sua sa�de.

Mmm, � sua, Machado.

Como o tempo � muito valioso,
irei direto ao ponto.

Tenho assistido com interesse
o tratamento da sua companhia a�rea.

Eu sei que voc� tem feito
grandes investimentos...

para a moderniza��o
dos aeroportos, avi�es e assim por diante.

- N�o...Agora, o que foi aquilo
- Whoo!

- Esse brandy � forte, hmm
- N�o. Ela foi para l�.

- H� algu�m por tr�s desse biombo.
- N�o. N�o, n�o!

Eu disse isso. Eu disse...

Uh-Uh, l�.
L�, veja?

Oh. Bem, estou
terrivelmente arrependido, Bar�o ...

mas parece que n�o sou
eu mesmo esta noite.

- Ah
- Bem, vamos continuar.

Sim.

N�o consigo entender isso.

N�o creio que meus ouvidos
fossem t�o ruins, tamb�m.

Bem, como estava dizendo, Bar�o,
estou completamente familiarizado...

com todos os detalhes do seu investimento
em sua companhia a�rea.

Pode ter certeza que n�o conhe�o
esses fatos...

- simplesmente por passa-tempo.
- Claro.

Agora, apesar de seus
gastos consider�veis,...

sem d�vida, melhorar
o transporte a�reo...

Eu, no entanto, sinto que...

H� algu�m escutando!

N�o se preocupe. O bar�o sabe
como lidar com ele.

Sim. Mas a quest�o �:
Martin n�o sabe como lidar com ele?

Baron, est� casa esta assombrada?

Venho pensando sobre isso,
houve uma hist�ria sobre...

N�o, n�o importa. Por favor.
Como medida de precau��o contra os fantasmas ...

Acho que seria melhor continuarmos
essa conversa em franc�s.

Oh. Mas o meu franc�s � muito ruim.

Ah, bobagem.
Seu franc�s � t�o bom quanto o meu.

Oh, sim. Sim.

- Boa noite, Bar�o
- Boa noite, Machado.

03:00 de amanh�, Bar�o.

E ent�o ele lhe deu um colar
e cobrou de voc�.

Um sujeito muito empreendedor.

Pierre. Est� saindo t�o cedo?

- E por que n�o?
- Parece estar irritado.

- Voc� est� perguntando para reclamar.
- Eu?

Precisamente. Durante anos, voc� e Cecilia
mal se olharam.

Mas hoje � noite, na frente dos meus olhos,
como se todos voc�s ...

a insultar-me, cairam
um nos bra�os do outro.

Oh. Caimos?

Eu o vi.
Eu o vi a cada momento.

Sua voz era suave e sedutora...

ela sorri sedutora,
seus l�bios convidativos.

Para mim?
N�o! Por voc�!

E a pretens�o de me perguntar
por que eu estou saindo.

Boa noite.

Ele � ciumento.

Mmm, e aparentemente
por uma boa causa. Coitado.

Se me perguntar,
ele n�o tem a menor chance.

Cecilia n�o sabe
estou de volta, n�o �?

Voc� ainda est� em Buenos Aires
tanto quanto lhe concerne.

Bom. Ainda estou em Buenos Aires
tanto quanto lhe concerne tamb�m.

Acho que vou ser o Sr. Martin
por mais um pouco.

- O que voc� quer dizer por que venha aqui?
- N�o.

Gostaria de lembrar mais uma vez
que este � o nosso anivers�rio?

O tempo das
mem�rias mais encantadoras.

Por que, h� pouco tempo,
era t�o carinhoso, t�o gracioso.

Pode parar de fingir agora.
Basta lembrar uma coisa.

L� embaixo, � meu marido.
Aqui em cima, voc� � o Sr. Martin.

Ah, ent�o voc� sabia o tempo todo, n�o?

- Por que, � claro
- Como voc� sabia quem eu era, ent�o devo assumir...

esses sinais inconfund�veis de carinho
que me deu l� embaixo...

eram para mim, e n�o ao seu marido.

- Foi tudo uma farsa. Boa noite.
- N�o, n�o. N�o.

Seja honesta com voc� mesma, Cecilia,
assim como comigo.

Voc� n�o pensou
no seu marido uma s� vez esta noite.

Eu senti que quando a beijei...

e quando a segurei
perto de mim na dan�a.

A luz em seus olhos
n�o era para ele, Cecilia.

Foi para mim.
S� para mim.

Podemos ter come�ado
enganando os outros...

mas n�o vamos terminar, tentando
enganar a n�s mesmos, sim?

Ora, � incr�vel.

S� ent�o, voc� soou
exatamente como Manuel.

Parece ter adquirido seu...

seu maneirismo, seu cora��o,
sua mente, seu...

Bem, fiz um estudo do bar�o.

N�o acredito que poderia imitar
ningu�m pela metade t�o bem.

Esta e a melhor de todas
as suas m�sicas, adoro.

Por favor, cante-a para mim.

Cantar?

Mmm. Boa Noite.

''Boa Noite''.

N�o. N�o,
n�o posso cantar. N�o posso cantar.

N�o sinto isso.

Ent�o vou dizer para voc�.

Boa noite.

Se voc� insiste.

Larry.

Voc� estava certo, meu caro.

- N�o devemos nos enganar
- O qu�?

Eu n�o posso lutar contra voc�
por mais tempo, Larry.

- Eu n�o sou forte o suficiente.
- Mas voc� deve.

Uh, quero dizer, uh, com certeza.

Voc�, Voc� deve ser muito,
muito segura de si.

Eu nunca tive tanta certeza de nada
na minha vida al�m do que te amar.

Abrace-me apertado.

Momentos como estes s�o t�o raros.

Larry, n�o devemos perd�-los.

Abrace-me apertado. Beije-me.

Oh. Diga-me que me ama.

Diga-me.

Te amo.

Diga isso de novo.

Boa noite, Larry querido.

Boa noite.

Boa noite

C�u enluarado

Diga boa noite,

Mas n�o adeus

Em breve todas as estrelas

Vai ser uma brasa

E isso, outro beijo

Que vamos lembrar

Boa noite

Noite � o meio

Em breve eu vou sonhar

E quando fa�o

Vou sonhar meu caminho

Em seus bra�os novamente

Ent�o boa noite

At�

Depois,

Bom dia, Cara...

N�o me diga que j� recusou o empr�stimo?

Oh, gostaria que fosse s� isso.

- Algo muito mais tr�gico aconteceu.
- Meu Deus!

Minha esposa...

- Shee! Imposs�vel.
- Como voc� sabe?

Ontem � noite, minha Cec�lia comemorou
nosso anivers�rio com outro homem.

- Mas quem foi o homem?
- Eu era o homem.

Voc� se sente bem, Manuel?

Como espera que me sinta
depois de uma coisa dessas?

Me sinto miser�vel!
Acabou!

� como um belo
horr�vel sonho...

ao mesmo tempo delicioso
e agonizante.

Fui para o quarto dela.
Peguei-a em meus bra�os.

Beijei-a.
Ela me beijou.

Estava esperando,
contra toda a esperan�a.

- Eu joguei, e perdi
- Mas o que perdeu?

- O que h� de errado na esposa beijar o pr�prio marido?
- Mas voc� n�o v�?

Eu estava posando como Martin.
Ela pensou que estava beijando ele.

Ah! Mas ela estava beijando voc�.

Ao meu ver, era ela
que estava enganada.

N�o acredito nisso.
Ela deve ter percebido.

- Ela n�o fez.
- N�o.

Com ele,
isto �, comigo...

ela era uma mulher diferente
do que j� foi comigo.

Que idiota fui.

Qu�o maravilhosa ela �,
agora que � tarde demais.

Ela est� apaixonada por esse ator.
N�o h� nada que eu possa fazer sobre isso.

Eu n�o posso pedir satisfa��o a ele
porque esse ator sou eu.

- Isso seria suic�dio.
- Aposto que ela sabia que era voc� o tempo todo.

Eu creio nisso.
Eu creio nisso.

Ela s� queria te ensinar
uma li��o, e te ensinou.

- Voc� acha mesmo.
- N�o h� d�vida sobre isso.

Pense sobre isso,
no in�cio ela ficou furiosa.

E ent�o, de repente,
ela mudou.

- Esse foi o momento em que ela descobriu que era voc�
- Definitivamente.

E agora, ela est�
se divertindo sobre isso.

- Mm-hmm. Sim.
- Talvez ent�o.

N�o h� nenhuma raz�o pela qual,

por que deveria ficar todo o preocupado.

Alguns cabelos brancos ficar�o
muito bem na minha esposa.

Ligue-me com o aeroporto
e, em seguida, chame a baronesa.

Entre.

- Bom dia, Baronesa.
- Bom dia, Pedro.

- Lindo dia, n�o �
- Sim, Baronesa.

O bar�o gostaria
falar com voc�.

- Bem, por que ele n�o vem aqui?
- Ele est� no telefone.

Oh, no telefone.
Favor, tome isso, Pedro.

Bom dia, Manuel.

Por que n�o disse adeus
antes de sair para o escrit�rio?

Oh, sinto muito, minha querida.
Vim direto do aeroporto.

Voc�...Quer dizer que n�o veio
para casa ontem � noite?

Quero dizer,
voc� acabou de chegar?

Oh, sim, cerca de meia hora atr�s.

Qual � o problema, minha querida?
Voc� parece um pouco chateada.

Chateada? N�o.
Por que deveria estar chateada?

Bem, voc� parece um pouco chateada.
Voc� n�o dormiu bem?

Perfeitamente.
Perfeitamente.

Adeus.

Me ligue com o aeroporto. R�pido.

Al�. Al�, posso falar
com o gerente, por favor?

Al�. Aqui � a Baronesa Duarte falando.

Poderia, por favor, me dizer que horas
avi�o do bar�o desembarcou no Rio?

S� um momento, por favor.
� a baronesa.

Ela est� verificando a chegada dele.

Alterar a hora de chegada
do avi�o do Bar�o Duarte

das 11:20 ontem � noite
para as 11:20 desta manh�

O avi�o chegou
�s 11:20 desta manh�.

Desta manh�? N�o.

N�o. Deve ter chegado ontem � noite.

� muito importante.

O mau tempo for�ou a aterrisagem
� 400 milhas daqui.

A noite passada foi
uma noite muito ruim, Baronesa.

Oh. Oh, sim.

Entre.

- Oh, Pedro, viu o bar�o esta manh�?
- Sim, Baronesa.

Havia alguma coisa,
algo incomum nele?

Quero dizer, ele agiu como de costume?

Ele agiu muito estranhamente,
senhora.

- Como? De que maneira?
- De muitas maneiras.

Um: Ele n�o tomou seu banho.

Dois: Ele n�o tomou seu caf� da manh�.
Tr�s: Ele n�o se barbeou.

Quatro: Ele fez algo
que nunca fez antes.

Ele gritou comigo!
Ele gritou comigo.

Se me perguntar
e fizer...

Devo dizer que o bar�o
n�o era ele mesmo esta manh�.

Ele era um outro homem.

- Ah! Outro homem.
- Outro homem.

Chame o piloto do bar�o
e diga para vir aqui imediatamente

- Ele j� est� aqui, senhora
- Aqui?

Sim. Ele trouxe a bagagem do Bar�o.

- Fa�a-o entrar.
- Sim, a Baronesa.

Eca.

- Bom dia, Baronesa.
- Bom dia, Eca.

Eca, quando foi que o bar�o
voltou ao Rio?

Pousamos em cerca de, uh-
cerca de 20 minutos ap�s as 11:00 h.

- Ontem � noite.
- N�o, Baronesa. Esta manh�.

Oh. Esta manh�.

N�o � estranho? Tive a sensa��o engra�ada
de que o bar�o voltou ontem � noite.

Suponho que o desejo
foi o pai do pensamento.

Talvez a baronesa tenha sonhado.

Oh, n�o, Eca.
N�o, n�o era um sonho.

Obrigada.

Quinze minutos depois que telefonei.

Ela s� teve tempo
de entrevistar Eca e...

Ah! Veja?

Cecilia.

Bar�o Duarte falando.

Ah, sim.
Buenos Aires.

Sim...sim. Sim.

Sim, entendo.
Obrigado.

N�o se preocupe.
Posso dizer pelo seu rosto.

Eles foram muito educados,
mas no final, n�o emprestaram.

Sinto muito, senhores.

Bem,
estamos em uma bela situa��o agora.

Sim?

Senhor Machado para ver o Bar�o Duarte.

Mande-o entrar.

- Mas ele n�o deveria vir antes das 03:00
- Que diferen�a faz isso?

Isso nos d� duas horas e meia a mais
para levantar o dinheiro.

- Onde?
- Onde? Voc� pergunta...

N�o comece
com a boca. Voc�.

N�o comece com...
com...

Shee! N�o comece. Por favor.

Antes de admitir qualquer coisa,
devemos consultar um bom advogado criminal.

Ah! Bom dia cavalheiros.

A sorte de encontrar todos os tr�s juntos.

Oh, agora, isso n�o � maneira de se sentir
numa ocasi�o como esta, n�o �?

Talvez espera que fa�amos um samba.

- Eu vou lhe poupar o trabalho de examinar os livros.
- Oh, vou busc�-los mais tarde.

Sei mais sobre eles do que voc� pensa.

Aconteceu que estava passando. Como tinha
o cheque, pensei em entreg�-lo.

- Cheque?
- Cheque?

- Sim. N�o disse a eles?
- Disse a eles?

Certamente, sobre
nossa conversa de ontem � noite.

Uh, n�o. Eu...

Entendo.

Quando disse que era para ser
estritamente confiidential...

s� quis dizer at�
o neg�cio ser conclu�do.

Agora est� tudo bem. Pode dizer a seus
parceiros de neg�cios. V� em frente.

- Bem
- Bem, uh-

Uh...uh...
Oh, veja...

Uh, ontem � noite, Uh,
Diga a eles, Machado.

Vindo de voc�, vai ser muito,
muito mais impressionante.

- Sim, diga-nos
- Voc�, me diga.

H� realmente muito pouco para contar.

Como disse ao bar�o ontem � noite, por um longo tempo,
andava atr�s de uma comapanhia a�ra como a sua.

Ent�o, em suma,
eu a comprei.

Por que, parece surpreso, Bar�o.

Surpreendido?

Sim. Sim, estou surpreso
pela surpresa deles.

Olhe. Eles ainda est�o surpresos.

Bem, agora que tudo acabou,
acho que poderia te dizer uma coisa tamb�m.

Fui eu quem for�ou
o cancelamento de seu contrato...

com Consolidated Airlines.

Eu pensei que iria
empurrar o pre�o para baixo...

mas subestimei o
senso empresarial do bar�o.

Oh, sim, certamente fez. Sim.

E foi muito descaramento de voc�
em comprar os outros 49% ontem.

O que o fez supor que eu estava
interessado na sua companhia a�rea, hein?

Ah, esse � o seu segredo, hein?

Bem, preciso ir.

E, uh, aqui, uh-
Oh, sim.

Aqui est� o seu cheque, Bar�o.
E parab�ns.

S� uma grande mente em neg�cios
devia marcar mais de um neg�cio como este.

Bem, bom dia, cavalheiros.

- Bom dia. Bom dia.
- Bom dia.

- Trinta e dois milh�es.
- Shee!

- Deus aben�oe o senhor Martin.
- Amen.

- E os 49%?
- Martin comprou.

Ele cometeu um erro
enquanto n�s viramos as costas.

Ele acenou para eles.

Eh, lembre-se, senhores.

S� uma grande mente em neg�cio
devia marcar mais de um neg�cio como este.

Oh, entre.

O bar�o acaba de entrar, senhora.

O bar�o?
Obrigada, Luiza.

Boa tarde, Manuel.

- Bom dia, Baronesa
- Oh. Oh, � voc�.

Sim. Sim, essa maquiagem
� a minha senha.

Tinha que te ver. Estava com medo que Pedro
n�o me deixasse entrar como Martin.

- N�o acho que ele me agrade�a.
- Mas o pr�prio bar�o poderia estar aqui.

Eu verifiquei primeiro.
E ainda est� no escrit�rio.

Bem, o que voc� quer?

Quero te pedir um favor, minha senhora.

Mas primeiro, suponho que j� sabe
que fui eu ontem � noite, e n�o seu marido.

Sim, mas o que quer?

Se n�o for muito trabalho,
gostaria de uma carta de recomenda��o.

Re- recomenda��o?

Depois da noite passada?

Bem, qual � o problema
com a noite passada?

- N�o ficou satisfeita com o meu desempenho?
- Voc� � simplesmente imposs�vel.

Gostaria de ver se algu�m
fazer um trabalho melhor.

- Ora, voc� � vulgar, vaidoso...
- Claro, sou convencido.

Porque n�o deveria estar?
Sou o melhor ator no neg�cio.

N�o sei por que mudou de repente
de opini�o.

Eu gostaria que sa�sse.

Se n�o estivesse satisfeita,
por que n�o disse isso antes?

Porque o seu desempenho
era muito bom.

Bem, n�o me importo de dizer que deu
um bom desempenho danado mesmo.

Oh! Voc� vai sair daqui?

Tudo bem. Mas, se acontecer do bar�o
estar fora da cidade de novo algum dia ...

Ficaria feliz em acertar pela metade do pre�o.

Oh! Oh, qu�o horr�vel de voc�!

Voc� n�o passa de um...
um barato, comum...

Baronesa, sou um homem trabalhador.
Tenho que ganhar a vida.

Saia daqui.

Tudo bem. E sobre aquela carta?
Apenas leva um minuto.

Minha namorada ficou meio
que esquentada com a noite passada.

- Eu diria que ela deveria.
- Ela pensa que eu estava aqui a noite toda.

Tudo o que quero fazer � escrever
uma pequena nota dizendo a ela a verdade,

que sai daqui ontem � noite
antes da meia-noite.

Vindo de voc�, por isso, seria
uma esp�cie de carta de recomenda��o.

- Ela vai saber que � a verdade.
- Quer dizer que saiu daqui antes da meia-noite?

Claro. Assim que o Bar�o entrou,
sai furtivamente pelo port�o do jardim.

Oh, � claro.

Que estupidez da minha parte
n�o ter sabido.

Voc� est� realmente t�o diferente
do bar�o quando est� sozinho.

Sim, sim. Sim, isso faz
meu desempenho melhor ainda.

- Agora, o que acontece com essa carta.
- Nada me daria mais prazer.

Oh, bem, isso � �timo. Assim, uh,
envie-a ao Samba, sim?

- Uh -huh
- Bem, adeus.

Adeus. Oh espere.

Voc� disse algo sobre, no retorno
� perfomace pela metade do pre�o.

- Sim, isso mesmo.
- Bem, est� contratado, agora e pelo pre�o total.

Quero falar com voc�.

Como sabe que ele vai vir aqui?

- Sempre vem aqui primeiro para ler suas cartas.
- Oh.

Agora, veja.
Ali � onde vou ficar.

No momento em que a porta se abrir,
voc� me leva em seus bra�os.

Tudo bem, tudo bem. Uh, como acha que
o bar�o vai aceitar isso?

- Oh, ele vai ficar furioso.
- Oh. Isso n�o � t�o bom para mim.

De qualquer forma, se o ama,
O que quer fazer com ele?

Bem, quero fazer-lhe ci�mes,
por raz�es muito boas.

Isso � �timo. Um marido ciumento
talvez n�o fa�a nada.

Uh, o bar�o �
bom de tiro, n�o �?

- Sim.
- Sim.

Mmm! Acabei de me lembrar.
Deixei o meu chap�u e luvas no corredor.

Eu tenho que peg�-los. Se os encontrar
saber� de todo arranjo.

Sim, mas depressa, porque o espero
a qualquer minuto.

Bem, Sr. Martin.

- Isto � uma surpresa
- Sim, sim.

- Como est�?
- Muito bem.

Agora tenho o prazer
de descobri-lo aqui...

Quero agradecer a voc�
pelo que tem feito por mim.

Um cheque pelo correio ir� expressar
minha gratid�o muito mais adequadamente.

Bem, obrigado, Bar�o.
Sempre posso usar um.

A prop�sito, senhor,
o que est� fazendo aqui?

Bem, uh - um-

- Ela � louca por voc�.
- Uh, quem?

Uh, a baronesa.
Sua esposa.

Vou te dizer a verdade, Bar�o, n�o
porque quero ter a baronesa longe...

mas porque tenho medo de
voc� pode entender a coisa toda.

Isto j� foi longe demais. Deveria entrar
e me encontrar fazendo amor com ela.

Oh, realmente?

Sim. Ela descobriu sobre a sua
pequena brincadeira e quer se vingar.

Oh. Muito interessante.

Ela quer come�ar tudo de novo e ao vivo
felizes para sempre, como eles fazem nos filmes.

- Assim como eu.
- No n�vel?

Sim, no n�vel.

Voc�, uh- sabe o que � isso?

Sim. Eu costumava ter um, tamb�m,
at� que eu conheci Carmen.

� engra�ado como um homem se torna
uma lista telef�nica caminhando ...

assim que ele tira as cal�as curtas.

Eu poderia leilo�-lo no clube.

Isso traria uma fortuna.

- Mas vou queim�-lo.
- Isso mesmo.

- Adeus, senhor
- Adeus, Bar�o.

Uh, n�o vai me dar um presente l�, vai?

Oh, n�o, n�o.
Eu n�o vou.

Oh, se apresse. Corra.
S� vi o carro na garagem.

Agora prepare-se.
Espero que ele venha, a qualquer minuto.

- Ele n�o o viu, n�o �?
- Oh, n�o, n�o.

Um pouco mais perto, huh
N�o, n�o.

Talvez seja melhor me levar
em seus bra�os. Oh, vou lhe mostrar.

Vou dar-lhe os mais infelizes
momento de sua vida. Darei.

N�o. N�o � agora,
e n�o de forma t�o violenta.

Espere at� que ele entre na sala.

Oh! Voc� n�o pode fazer
isso comigo! Pare!

Coloque-me no ch�o! Oh!
Meu marido vai te matar por isso.

Manuel! Oh! Manuel!

Pare! Deixe-me em paz.
Coloque-me no ch�o!

Manuel! Manuel! Oh!

N�o faz sentido
o chica-chica-boom-chic

Chica-boom, chica, chica-boom

- Mas � imenso, o chica-chica-boom-chic
- Ah, o-chica-boom

� tudo o que tenho a dizer

Para manter o azar longe

Chica chica-boom, chica, chica-boom
Chica chica chique lan�a

La, la, la, la

E assim ele partiu

Mas deixou seu cora��o no Rio

Tudo o que resta do seu amor

As cepas de

I, yi, yi, yi, yi
Eu gosto muito de voc�

I, yi, yi, yi, yi
Eu acho que voc� � grande

Por que, por que, por que � que
quando sento o seu toque

O meu cora��o come�a a bater
bater como a banda

I, yi, yi, yi, yi, yi, yi

I, yi, yi, yi, yi
gosto quando voc� me segurar firme

Voc� � muito, muito
muito, muito, muito divino

Chica, chica-boom, chic.

Boa noite

C�u enluarado

Diga boa noite

Mas n�o adeus

Em breve todas as estrelas

V�o estar em brasa

E isso, outro beijo

Que vamos lembrar

Boa noite

Noite � atrav�s

Veja, veja, veja, veja, veja, veja
Veja a lua acima

Em breve vou sonhar

E quando fa�o

Caminho, caminho, caminho
subindo no azul

Eu vou sonhar meu caminho

Em seus bra�os novamente

Sob a boa noite

Boa noite

At�

At�

Depois,