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ABERTURA

Legendas by LuFer

Venom - Torneio de Poker com $5 milh�es GTD
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A CONQUISTA DO OESTE

Esta terra hoje tem nome,
e est� marcada nos mapas.

Mas os nomes, as marcas e a terra
tiveram de ser conquistados.

Conquistados da natureza
e dos homens primitivos.

H� cinco gera��es,
125 anos atr�s...

esta terra era conhecida
somente como o Oeste.

Conhecida somente por
poucos homens brancos...

ca�adores solit�rios que
perambulavam em busca de castores.

Eles eram conhecidos como homens
das montanhas, uma nova ra�a.

Homens como Jim Bridger, Franch�re
e Sublette, Linus Rawlings.

Mais �ndios do que os �ndios
em tudo, menos no sangue.

Eles s� cumpriam suas
pr�prias leis...

andavam livres como as nuvens,
n�o se instalavam, eram n�madas.

Com mocassins nos p�s e cavalos
desferrados, n�o deixavam rasto.

Como os �ndios, com os
quais viviam em paz...

eles n�o queriam nada al�m do que
encontraram, e disso queriam pouco.

As montanhas, as florestas,
a regi�o agreste...

eram t�o imut�veis para
eles quanto as estrelas...

e t�o inacess�veis quanto elas.

Atr�s das montanhas,
al�m das plan�cies...

eles haviam deixado o povo do Leste,
pessoas inquietas de outra maneira.

ABRINDO O OESTE O CANAL ERIE

Do tipo que olhava para a montanha
e via um divisor de �guas...

olhava para a floresta e
via madeira para casas...

olhava para um campo cheio
de pedras e via uma fazenda.

Seus rostos e instintos haviam
se voltado para o Oeste...

desde Plymouth Rock e Jamestown.

A estrada do ca�ador era o rasto de um
lobo ou a curva de um desfiladeiro.

Mas para fam�lias inteiras
que seguiam o sol...

deveria haver um
caminho mais largo.

N�o havia estradas para
o deserto, s� rios.

E corriam na direc��o
errada: norte ou sul.

Ou sen�o, paravam
nas Alleghenies.

At� que um dia, um novo rio surgiu na
mente de um homem, DeWitt Clinton.

Ele criou um rio que
iria para o oeste.

E como os americanos concretizam
seus sonhos, assim foi.

O Canal Erie partia do
Hudson, acima de Albany...

e seguia directo at�
os Grandes Lagos.

Quem queria uma terra
virgem e uma vida nova...

agora tinha por onde chegar l�.

E eles seguiram.

Orgulho de Utica carregando!

MESTRE DE CARGAS

Todos a bordo do
Orgulho de Utica!

A fam�lia Ramsey, Peter Smith...

a fam�lia Skoga!

Todos os oito!

Todos a bordo do
Orgulho de Utica!

Vai para o oeste pela
sa�de do menino?

Em parte.

S� em parte. Nossos maiores
problemas no Leste foram as pedras.

Tinha uma fazenda onde, em alguns
anos, obtive 100 alqueires de pedras.

Zebulon, n�o devia mentir
assim para o homem.

Mulher, eu sou tenente a Deus,
digo a verdade como a vejo.

Nunca usei arado. Abria
os sulcos com p�lvora.

E ent�o, um dia, tirei
o balde do po�o...

e juro por Deus que
estava cheio de pedras.

Pedras.

Fiquei l� parado
tentando n�o blasfemar.

Disse para mim mesmo: "Seu
filho est� sofrendo...

sua filha n�o arranja marido."

- L� est� ela, na lua, como sempre.
- Papai.

Voc� tem outra que n�o
parece certa do ju�zo.

Lilith?

Sim, papai?

Vou lembr�-lo, senhor.

Ainda estava l�, segurando
um balde de pedras...

e vendo uma velhice triste.

Ent�o eu fiz um juramento naquela hora.
Eu disse...

"Se eu achar um homem com US$
500 que goste de pedras...

vou vender esta fazenda
para um outro idiota."

Ben, senhor, Deus
mandou tal homem...

e aqui estou eu.

Isso � tudo mentira, Sr. Harvey.

T�nhamos a melhor
fazenda da cidade.

Sim, da Cidade de Pedral�ndia.
Condado das Pedras.

Ah, n�o foi, n�o.

Viemos pela inquieta��o dele.

Deus sabe onde vamos acabar.

Ah, esses s�o meus rapazes.
Angus, Brutus e Colin.

- Como v�o?
- Ol�.

Acho que j� conhecem
suas filhas.

- Eles s�o solteiros?
- Sim, at� agora, s�o solteiros.

Ben, Illinois est� come�ando
a ficar melhor para mim.

Lilith?

Lilith, aqui, toque um pouco
para esses belos rapazes.

- Ah, n�o estou disposta, papai.
- Lilith, n�o seja dif�cil...

esta n�o � a hora.

Est� bem.

Um capit�o bravo em Halifax
Que morava neste pa�s

Traiu uma empregada que se
enforcou um dia, com sua liga...

Lilith.

Ora, voc� sabe que n�o deveria
cantar uma m�sica dessas.

- Quais voc�s conhecem?
- Conhecemos "Yankee Doodle".

- "Yankee Doodle"?
- A m�e deles morreu.

Eles n�o aprenderam
muitas virtudes sociais.

Est� bem, cante "A
Hone in the Meadow".

Eve, vamos, voc� tamb�m.

� isso a�.

Vamos, cantem junto.

� isso a�.

Vamos.

Pare.

Carregando o Flecha Voadora!

Todos a bordo do Flecha Voadora!

- A fam�lia Prescott!
- Aqui estamos n�s, vamos.

Alec Harvey e tr�s filhos!

Jeffrey Rose e fam�lia!

Mas o canal foi s� o primeiro passo
em direc��o � terra prometida.

Os pr�ximos foram mais
longos e dif�ceis.

Quem conseguisse pagar a tarifa,
iria de barco ao fim da linha.

Outros achavam um jeito mais barato
de ir para Ohio, Illinois...

e os espa�os abertos al�m disso.

Lilith, Lilith.
Escute s� isto...

"Sua separa��o foi
comovente, na floresta.

O jovem e belo campon�s entalhou dois
cora��es no tronco de uma �rvore...

depois, a dez passos, lan�ou uma
faca na jun��o dos dois cora��es."

Jun��o, o que � isso?

� onde os dois cora��es se encontram.
Escute...

Sua per�cia era impressionante.

Tr�s vezes ele lan�ou a faca no alvo.
Essa foi por sorte, disse na primeira.

Essa foi por amor, amor divino
e profundo, disse na segunda.

E na terceira: 'Essa foi uma prece.
Pedindo que o amor n�o morra."'

N�o � lindo?

Fico imaginando. Ser�
que algu�m fala assim?

Ben, s�o os sentimentos,
n�o � a conversa.

Voc� n�o � sensata, Eve.

Quer ser mulher de um fazendeiro.
Mas n�o quer se casar com um.

Nem voc�.

Claro que n�o.

N�o quero ter nada a
ver com fazendas.

Quero vestidos de seda, carruagens
elegantes e um homem cheiroso.

O que eu quero est� no
Leste, n�o no Oeste.

Mas vou chegar l�.
Fique de olho.

Voc� ainda n�o sabe o que quer.

� o homem que conta,
n�o onde ele nora.

- Prontos?
- Prontos.

Papai, papai, algu�m est� subindo o rio.
Acho que s�o �ndios hostis.

- Podem ser piratas do rio, Zebulon?
- N�o sei.

Dizem que nenhum homem honesto
cruza este rio � noite.

S� vejo um homem, pai.

Soube que esse � um truque favorito
dos piratas. Escondem-se no barco...

at� estarem prontos para atacar.

- Pegue ninha arma, Colin.
- Est� bem, pai.

Venha devagar e com
calma, estranho.

Mantenha as m�os � vista.

Meu nome � Linus Rawlings.

Estou faminto e sou
muito pac�fico.

- O que tem no barco?
- Peles de castor.

Eu disse peles de castor.

Nunca vi uma pele de castor, Sr.
Rawlings.

Ben, nesse caso, senhora,
vou lhe mostrar uma.

Aqui est�.

� muito macia.

� uma pele fina, senhora.

Minhas desculpas, senhor.

- Tem�amos que fosse um pirata.
- N�o sou pirata.

Venha, vamos jantar e
nos conhecer melhor.

N�o, n�o, n�o. � sua.
Fique com ela, senhora.

Ora, voc� n�o perde tempo.

Ele � o campon�s
que voc� esperava?

� prov�vel que tenha esposa e
seis filhos esperando por ele.

Obrigado, senhora,
estava uma del�cia.

Voc� s� comeu quatro pratos.
Achei que n�o tivesse gostado.

Ben, n�o � bom comer demais estando
de est�mago vazio, senhora.

Por que est� viajando
t�o tarde da noite?

Ben, estou meio ansioso
para chegar a Pittsburgh.

H� tempo que n�o vejo uma cidade.
Quero me divertir um pouco.

Ben, nunca vimos um homem
das montanhas antes.

Diga-ne, as Rochosas s�o
t�o altas quanto dizem?

Ben, n�o sei ao certo.
Nunca as escalei. Eu...

Isso n�o � bem verdade.

Jin Bridger e eu...

come�amos a escalar um dos
contrafortes das Rochosas, sabe?

E ent�o, um dia,
vimos um sujeito...

que tinha duas asas
brancas bem grandes...

e uma harpa na n�o.

E eu disse ao Jim...

"Jim, n�o gosto do jeito
como ele nos olha."

E Jin disse que tamb�m
n�o gostava muito...

ent�o demos o fora
de l� de uma vez...

e at� hoje nunca vi
as Rochosas direito.

- Bem, lembro-me de uma vez...
- Zebulon.

- O qu�?
- Um mentiroso por vez j� chega.

Ben, acho que � hora de dormir.
Precisamos come�ar cedo amanh�.

Vamos esper�-lo para o caf�.

Ah, ora, isso � muito hospitaleiro, Sr.
Prescott...

mas �s vezes eu acordo e
tenho vontade de ir embora.

Talvez j� tenha partido ao
amanhecer, mas obrigado.

- Obrigado a todos. Boa noite.
- Boa noite.

- Homens das montanhas s�o estranhos.
- Sim, como uma nuvem de fuma�a.

- Esse cobertor se parece com o meu.
- �.

Ben, ent�o estou confuso, senhora.
De quem � essa cana?

Sua.

Nunca mais vi uma cana dessas
desde a �ltima vinda ao leste.

Por que a fez?

N�o � educado perguntar a uma mo�a
por que fez algo para um homem.

N�o, acho que n�o
sou muito educado.

Mas eu agrade�o, com certeza.
Boa noite, senhora.

As �ndias s�o bonitas?

Ben, acho que tudo depende
de quanto tempo um homem...

est� sem ver uma.

Quanto tempo faz desde que
viu uma mulher branca?

N�o sei por que perguntou isso.

Voc� me acha bonita?

Mas, senhora...

n�o est� se
precipitando um pouco?

Ben, voc� est� subindo o rio.
Eu estou descendo.

N�o h� tempo de respondermos
a essas perguntas.

Tem certeza de que quer
que sejam respondidas?

Sim.

Gl�ria a Deus.

Senhora, parece que
j� foi beijada antes.

Nunca fui beijada
permanentemente antes.

Puxa, voc� fala de um
nodo surpreendente.

Nunca ouvi "permanentemente"
misturado com um beijo antes.

Ainda sinto aquele beijo.

- Voc� sente?
- Bem, disse uma coisa antes...

da qual n�o devemos
nos esquecer...

Estou subindo o rio,
voc� est� descendo.

Amantes j� se separaram
e se uniram novamente.

- Senhora.
- Eve.

Eve, sou um pecador.

Um pecador profundo e sombrio.

Estou a caminho de Pittsburgh
para pecar novamente.

� prov�vel que fique
b�bado por um m�s.

N�o vou nem me lembrar das belas
mo�as com quem andarei...

nem dos homens que matarei
s� por maldade...

mais do que me
lembrarei de voc�.

Linus, estou perguntando. Voc�
ainda sente aquele beijo?

Eve...

Eve, voc� me faz sentir como um
homem � beira de um rochedo...

encarando um urso pardo.

N�o h� como ignorar a situa��o.

Eve!

- Eve! Onde ela est�?
- Zeb, o que houve?

Voc� est� aqui. Achei que
tivesse partido com ele.

- Partido?
- Sim, partido.

Soube que voc� estava com ele...

mas disse para mim mesmo: "Ao
menos ela olha para um homem."

At� mesmo uma nuvem de fuma�a
dessas � melhor do que...

Est� chorando? Chorando por ele?
O que significa isso?

Diga-ne o que significa isso.

Nada, pai.

A que horas voc� foi dormir?

Era cedo, pai.

N�o era. Era tarde.

Filha, s� vou lhe
perguntar uma vez.

Seus pais t�m algum
motivo de preocupa��o?

N�o, pai, n�o t�m.

Ele vai voltar.

Vou v�-lo de novo.

Mas voc� esperava v�-lo hoje cedo.
Sabe que sim.

N�o me importo. Vou
v�-lo de novo.

Veja.

- Fez um homem maduro fazer isso?
- Fiz, como no livro.

Voc� o obrigou a dizer
palavras doidas?

J� lhe disse, n�o s�o as
palavras, � o sentimento.

Quer dizer que ele n�o riu nem
nada, diante de tanta bobagem?

Ele disse que era
uma ocasi�o solene.

Como descer a
correnteza sem um Reno.

N�o importa o que tenha dito, foi s�
para se livrar de voc� e ir embora.

Voc� sabe que � verdade.

E tem sorte de ele ter ido. Quer viver
como a mulher de um �ndio a vida toda?

Pode dizer o que quiser...

mas vou v�-lo de novo.
Sei que vou.

E ele n�o tem esposa
e seis filhos.

Ele ainda nem tem esposa.

AQUI VENDE-SE BEBIDA JEB HAWKINS

Ei, Pierre!

Tem algu�m subindo o rio.

Fregu�s.

Parece um ca�ador.

Est� vendo como a coberta sobe?
Podem ser peles.

Com sede, mo�o?

Mais seco do que um gafanhoto
em uma chapa quente.

Ben-vindo � nossa
hospedaria, senhor.

Meu nome � Jeb Hawkins,
ex-coronel da mil�cia do Alabama.

- Para onde vai?
- Pittsburgh.

Pittsburgh? Ora.

Parece que ele tem uma
canoa de peles, pai.

- � um homem das montanhas, claro.
- Realmente.

Um dos nossos exploradores vai
estender nossos dom�nios ao Pac�fico.

Ora, o senhor s� merece o melhor.
U�sque?

- Sim.
- Sem pimenta nem cabe�as de cascavel.

S� o mais puro gr�o
e o doce malte.

- Nada de caneca, tomo na jarra.
- Ah, um homem das montanhas mesmo?

- Far� um brinde � bandeira, senhor?
- Claro.

Puxa, voc� tem raz�o. Essa
bebida est� uma del�cia.

Pai, ele sendo ca�ador, acha
que sabe que animal temos a�?

Ben, talvez saiba. Sim.
Talvez saiba.

Senhor, n�s capturamos
um ser das cavernas...

que nenhun homem por
aqui j� viu antes.

Sabe, seria �ptimo se
pudesse nos dizer o que �.

N�o sei muito sobre
animais das cavernas.

Est� l�. Pegue a jarra.

Ben, eu...

Eu n�o sei.

Est� bem aqui.

Conhece alguma mo�a
gentil em Pittsburgh?

N�o, n�o. Nenhuma, ainda.

Ben, papai e eu esperamos
passar f�rias l�.

Vou ficar na Casa Duquesne
se n�o tiver sido queimada.

Ei, mo�a bonita, tem certeza
de que tem um animal aqui?

Ora, sua...

Voc� o ouviu?

Ele respira alto e com f�ria.

- N�s o mantemos neste buraco.
- Voc�s o mant�m a� dentro?

Precisa olhar mais de perto.

Ben, ele viu o animal, papai.

- Muito bem, filha.
- N�o tenho certeza.

Ele era forte. Eu senti a espada
ao longo de suas costelas.

Ah, s� precisa praticar
mais, s� isso.

� uma pena que n�o tenha o
jeito que sua m�e tinha.

Que Deus a tenha.

Est� bem, homens, vamos atacar.

Vamos, vamos. Temos
mais peixes a fritar.

Vamos at� a ilha.

Diga ao papai que os botes
dos colonizadores v�m a�.

BEDLOE'S MANTIMENTOS E COM�RCIO

LOJA BEDLOE'S O QUE LHE FALTA?

PRE�OS DE PITTSBURG

N�o posso ficar com
esta col�nia, pai?

- � genu�na de Paris, diz aqui.
- Quanto custa?

S� US$ 0,15.

US$ 0,15? Ponha de volta.

Tem raz�o, senhor. Tem toda raz�o. Se
economizar centavos, ter� d�lares.

Voc� deve ter muitos d�lares.

Sr. Bedloe, a ninha vida toda, lutei
para evitar virar milion�rio.

Acho que fui bem-sucedido.

Mas tenho umas economias guardadas.
E ficar�o l�.

Ora, � exactamente
isso o que eu acho.

Agora, o senhor. Parece
um homem de posses.

Se eu fosse apostar, diria
que vale uns mil d�lares.

- Bem perto do valor?
- Perto, talvez.

- Colin, quanta p�lvora temos?
- N�o tema, n�o tema.

H� mulheres e crian�as aqui.

Voc�s n�o gostariam que
come��ssemos a atirar agora, n�o �?

�nimo, pessoal.

� nossa nobre tradi��o
conquistarmos o deserto...

s� com nossas m�os e
cora��es determinados.

Podem fazer novos botes e arrancar
no esp�rito dos antepassados.

Ora, seu velho canalha.

Vai queimar no inferno.

Americanos n�o podem
ser derrotados.

� ele.

Eu sabia que ele voltaria.
� ele.

Oremos.

� Senhor...

agradecemos por nossa salva��o.

Entregamos as almas de nossos
mortos aos vossos cuidados gentis.

Oramos pelo pronto restabelecimento
de nossos feridos.

E agora, outro assunto.

� Senhor...

sem consult�-lo...

mandamos ao Senhor algumas almas
cujo mal foi al�m da compreens�o.

Pedimos, humildemente,
que as receba.

Querendo ou n�o.

Am�m.

Vai dar trabalho...

mas acho que posso consert�-lo
para que chegue a Pittsburgh.

- Linus.
- Eve...

n�o vamos mais falar nisso.

Linus, estou dizendo,
voc� perdeu o ju�zo.

Ben, talvez sim, talvez n�o.

Sabe, n�o digo que n�o tenha
pensado um pouco em voc�.

N�o digo isso.

Mas ainda assim fui ver o
animal com aquela pirata.

Sempre vou ver o animal, Eve.

N�o fui feito para ser
fazendeiro ou marido.

Linus, nunca mais vou
falar no assunto...

vendo voc� ou n�o.

N�o, � melhor assim.

Desejo-lhe boa viagem, Eve.

E h� muito tempo n�o
digo isso a ningu�m.

Vejo a cachoeira � frente, pai.
�gua branca.

Olhe, olhe.

Ah, devemos ter virado
no lugar errado.

Vamos pux�-lo deste lado.

Harvey!

Cachoeira!

Cachoeira � frente! Puxe-o!

Puxe-o!

Segure firme.

Controle!

Pai, estamos na corrente!

Entre, Zeke.

N�o, n�o quero.

Endireite-o, pai.

Lilith!

Segure firme!

N�o consigo!

V�, v� ajudar o papai.

Eu pego.

Lilith! Lilith!

Deitem-se!

O que houve?

Eles viraram para o lado errado
do rio e foram para a cachoeira.

Voc� ouviu o nome da fam�lia?

Prescott, eu acho.
Alguma coisa assim.

T�o logo estejam
enterrados decentemente...

vou voltar ao Leste no
primeiro barco que vier.

E se voc� estivesse em seu
ju�zo perfeito, faria o mesmo.

Ah, Linus.

Pode andar um pouco comigo, Eve?

Eve, eu...

Eve, por todo esse tempo em que
remei at� aqui, pensava...

que se a achasse viva, eu...

Quer vir para
Pittsburgh comigo, Eve?

Ah, Linus.

Vou ficar aqui.

N�o vou sair daqui, nem para
um lado, nem para outro.

Pode explicar isso?

Mam�e e papai queriam
uma fazenda no Oeste...

e chegaram at� aqui.

Acho que era aqui que Deus
queria que a fazenda fosse.

Mas seu irm�o, Sam, est� muito
ferido, e o inverno est� vindo...

N�o adianta falar.
Vou fazer isso.

Eve, n�o est� sendo
muito sensata.

Acho que a metade das pessoas
que v�m para o Oeste n�o �.

Est� bem.

Puxa, voc� � obstinada.

Acho que vi aquele
animal pela �ltima vez.

O curso para o oeste n�o era mais
calmo do que o do amor verdadeiro.

N�o s� a natureza se punha
contra ele, mas tamb�m a guerra.

As agita��es pela terra
tomavam a fronteira mexicana.

Nem todos os americanos queriam a guerra,
inclusive Abraham Lincoln de Illinois.

Mas uma guerra eclodiu
mesmo, e no final...

novos territ�rios foram incorporados
� Uni�o, com seus nomes espanh�is...

Rio Grande, Santa F�,
Albuquerque, El Paso.

E o mais resplandecente
de todos, Calif�rnia...

que recebeu o nome da ilha de p�rolas
e ouro de um romance do s�c. XV.

Aqui, em 1848...

no Moinho de Sutter, um homem
achou algo que n�o procurava...

no fundo de uma vala.

E o grito por sua descoberta foi
ouvido em todo o continente...

em Boston, Nova
York, Savannah...

e do outro lado do oceano,
em Londres, Paris, Berlim.

Mas o clamor do ouro foi ouvido
mais ansiosamente em St. Louis...

o centro de neg�cios de pele
mais movimentado do mundo...

e a cidade mais barulhenta, indecente
e arrogante a oeste de Nova York.

ESTRELA TRUPE DE DAN�A

M�SICAS DE LILY PRESCOTT

Eu digo que n�o h� mais de tr�s.

- Seis.
- Seis?

A renda o enganou. Eu digo tr�s.

De olho nele. Soube que Cleve sabe
tudo de mulheres. N�o pode provar.

Vamos nos atrasar para
aquele jogo de p�quer.

Ou�a, acabei de ganhar um
jantar caro de voc�...

n�o me importo de ganhar mais. Por US$ 100.
N�o s�o menos de seis.

- Como vai provar isso?
- Vou aos bastidores descobrir.

- S� se eu for l� e verificar com voc�.
- � justo.

Segunda garota.

- Srta. Prescott? Srta. Prescott?
- Mais tarde.

� muito importante.

� sempre importante.

Quanto mais velhos ficam,
mais importante �.

Srta. Prescott, por favor.
Sou Hylan Seabury...

advogado do caso de
Jonathan Brooks.

Ele n�o significa
nada para voc�?

Aquele bode velho?

Voc� deve ter significado algo
para ele, Srta. Prescott.

- Por qu�?
- Foi inclu�da no testamento dele.

� claro que vai precisar viajar �
Calif�rnia para receber a heran�a.

Ora, eu n�o iria � Calif�rnia...

nem se John Jacob Astor me
deixasse S�o Francisco.

Acho que o Sr. Astor n�o
tinha propriedades l�.

Contudo, n�o deve zombar do lucro
da propriedade do Sr. Brooks.

- Lucro de qu�?
- Ouro, Srta. Prescott, ouro.

- Ouro?
- Exactamente.

� dona de uma nina de ouro. O lucro
foi de US$ 3.500 na primeira semana.

Mina de ouro?

Ora, ora, eu...

Aquele doce bode velho.

Santo Deus...

Ora.

Eis um prazer inesperado.

- Onde est� o dinheiro?
- Dinheiro?

Dinheiro?

Ah, sim, � claro que est� se
referindo ao nosso acordo.

US$ 100 para come�ar...

e ninha parte nos ganhos.

Ben, fico constrangido em dizer
que os US$ 100 n�o existem mais.

Garanto que aqueles US$ 100...

ser�o o melhor investimento
que voc�s j� fizeram.

Tenho planos, senhores...

que v�o al�m dos seus
sonhos mais loucos.

Vou ganhar uma parte de uma
nina de ouro para voc�s.

Mina de ouro.

Voc� n�o vai ganhar nada.

N�o vai ser nada, n�o
vai fazer nada...

se n�o tivermos os US$ 100
de volta at� amanh� cedo.

Grines, n�o est� falando s�rio.

- Vai matar a galinha dos ovos de ouro.
- Chame do que quiser.

Vamos esperar.

CALIF�RNIA - OREGON COMBOIO

Independence, Missouri, era o ponto de
partida para emigrantes de toda parte.

Fam�lias s�lidas e tementes a Deus
seguiam para as terras do Oregon...

e para aventuras de enriquecimento
r�pido, buscando o ouro na Calif�rnia.

Experimente este.

- Tem uma carro�a, suponho?
- Consigo uma.

E uma equipe para pux�-la?

Consigo tudo de que preciso.

- Tem marido?
- Sou solteira, Sr. Morgan.

N�o tem companheiro de viagem?

- N�o, viajo sozinha.
- N�o no meu comboio.

S� e solteira, vai provocar
o lado nau de um homem.

Vai deix�-los empolgados,
e j� est�o Ben loucos.

Pretendo me conter, Sr. Morgan.

Ah, uma mulher como voc�?

Um dia, ficaria em maus len��is e
seria um inferno descobrir quem foi.

O que disse, Sr. Morgan?

Ora, voc� se irrita f�cil. Gosto
de mulheres com esse esp�rito.

Ei, tamb�m tem um rosto lindo
debaixo de todo esse p�.

E um belo corpo firme debaixo
dessas roupas, aposto.

H� uma mulher chamada Clegg.
Aggie Clegg.

Por que n�o vai v�-la?

Obrigado.

J� lhe disse que n�o.

Esperava viajar com um marido.

Quase arranjei um
na semana passada.

Ou�a, soube que h� 40 homens
para cada mulher na Calif�rnia.

- Srta. Clegg, estou disposta a pagar.
- N�o preciso de dinheiro.

Preciso de um homem.

De qualquer homem.

Bom dia, senhoras.

Que bela manh�.

Por acaso, voc� seria a Srta.
Lily Prescott?

N�o, a menos que tenha
muita imagina��o.

Ent�o voc� deve ser
a mo�a em quest�o.

Cleve Van Valen, Srta.
Prescott, ao seu dispor.

�s suas ordens, daqui
at� � Calif�rnia.

Ora, obrigada.

Mas n�o preciso do que
quer que ofere�a.

Talvez n�o tenha entendido.

Entendi, sim. Conhe�o um
metido a rico quando vejo um.

Srta. Prescott.

Estou lhe oferecendo um dia de trabalho
honesto por um dia de sal�rio honesto.

Adeus, Sr. Van Valen. Adeus.

Ben, foi um prazer conhec�-la, Srta.
Clegg.

Permita-ne dizer, nunca vi uma mulher
com o cabelo mais bonito do que o seu.

Que valor ter�...

dependurado na
cintura de um �ndio.

Bela mulheres, sozinhas no
deserto, e quem vai proteg�-las?

Ningu�m.

Ningu�m vai deixar
de se proteger.

Ben,..

Bom dia, senhoras. Bom dia.

Ningu�m me disse aquilo antes.

O qu�?

Que eu tinha um...
Um cabelo t�o lindo.

Quer saber de uma coisa?

Tenho um palpite de que voc� vai
atrair homens como peixes � isca.

Talvez eu possa pegar um
deles enquanto nadam.

Arranjou uma parceira.

Obrigada.

Como est�, homens?

Est� tudo livre por aqui. Cuidado com
uma po�a de Lana no pr�ximo buraco.

- A que dist�ncia?
- Ah, talvez 200 metros.

- Obrigado.
- Parece que � no alto da cordilheira.

Tem uma po�a l�, a 800 metros.
Vamos em direc��o a ela.

Po�a, 800 metros � frente.

Ei, voc� est� guiando.

Fui criada em uma fazenda.

Po�a, 800 metros � frente.

Ei, Aggie?

- Isso lhe � �til?
- Sim, claro.

Obrigada.

Senhoras.

Ao seu dispor.

Achei que tiv�ssemos
nos livrado de voc�.

N�o suportei pensar em voc�s
duas viajando sem minha ajuda.

Se eu soubesse depois que algo havia
lhes acontecido, n�o me perdoaria.

Veio 160 km sozinho?

Ben, n�o tinha como contar, Sr. Morgan.
Nas acredito no que diz.

Pois vai enfrentar mais 160 km, senhor.
De volta.

J� disse que quando uma carro�a
quebrar, quero quem a conserte...

n�o quem aposte em
quanto tempo vai levar.

N�o est� me dispensando, est�?

Vai me deixar � merc�
dos �ndios selvagens?

Se n�o andar logo,
vou deix�-lo...

Apelo ao seu esp�rito
desportivo, senhor.

Estou pronto para apostar
com voc� que eu fico aqui.

- Bem, vamos apostar.
- Esperem a�, esperem a�.

O fato � que eu
contratei este homem.

Vamos pagar a aposta dele.

� isso mesmo, Srta. Prescott?

Se a Srta. Clegg diz.

Senhora...

serei eternamente grato.

Vou desfazer minhas malas.

Agatha, voc� enlouqueceu?

Ele diz que � um homem que
quer trabalhar honestamente.

E vai fazer isso.
Eu juro que vai.

Ei, voc�s da �ltima
carro�a, ergam essa corda.

Continuem assim.

Fa�am a equipe se mexer.
Mantenham o movimento.

N�o deixem as cordas cair.

Mantenhas as cordas erguidas.
Erguidas.

Mantenham as equipes
em movimento.

Mantenham o movimento.

N�o deixem as cordas cair.

Voc�s, da equipe do meio,
continuem o movimento.

- Entre l�.
- Aqui, pai.

Entre l�.

Entre l�. Entre l�, nula.

Estou impressionado com tanta
aten��o, Srta. Prescott.

Quero confessar...

que menti sobre por que
queria trabalhar para voc�.

Eu sei.

A verdadeira raz�o � que, claro.
Estou apaixonado por voc�.

N�o.

� verdade.

Desde o primeiro momento em que a
vi, soube que n�o viveria sem voc�.

Ben, detestaria ser a causa de sua norte.
Sr. Van Valen.

N�o estou brincando.
Srta. Prescott.

Estou preparado para assumir as
responsabilidades de marido fiel.

Ah, e est� preparado para
assumir as responsabilidades...

da minha propriedade tamb�m, Sr.
Van Valen?

Mesmo?

Que tipo de propriedade?

Ouro, Sr. Van Valen.

Toneladas de ouro, que eu saiba.

Ouro reluzente.
Amarelo, brilhante.

Ora, n�o fazia ideia.

- Tenho certeza de que n�o.
- Srta. Prescott, eu quero mesmo...

A� vem Agatha. Se precisa mesmo
pedir a m�o de algu�m...

sugiro que se ajoelhe
e pe�a a dela.

Al�m do mais, ela tem
um cabelo lindo.

Olhe s� para eles.

Pensei que se preparassem
para enterrar algu�m.

J� n�o estamos
cansados o bastante?

Ben, vamos acord�-los.

Aten��o, pessoal.

� assim que se faz! �
assim que temos de ficar!

Ah, oi, Sr. Morgan!

Aggie. Para o almo�o.

Obrigada. Belo abrigo de peixes.

O que �, Sr. Morgan?

Srta. Prescott, estive pensando.

Molhada ou seca, voc� � a
mulher mais linda que j� vi.

Animada e dona de um
belo corpo firme.

� uma combina��o nobre, Srta.
Prescott.

Ora, para voc� ter filhos seria t�o
f�cil quanto descer o rio em um cepo.

Acho que prefiro descer o
rio em um cepo, Sr. Morgan.

Estou dizendo, tem a
constitui��o perfeita para isso.

Quero que seja minha esposa.

Tenho uma fazenda de
gado abaixo de Merced.

Vou me estabelecer
l�, sou adequado.

Tenho certeza de que � adequado, Sr.
Morgan.

Ben, ent�o...

n�o tem alternativa melhor
do que casar comigo.

Ora, n�s logo ter�amos
uma bela fam�lia.

Acredito.

Sinto muito, Sr. Morgan...

mas n�o posso
aceitar seu pedido.

Por que n�o?

Ben, uma mulher gosta de
ouvir algo mais convidativo.

N�o � isso o que estou fazendo?
Convidando-a?

Convidando-a para dividir a
vida comigo, Srta. Prescott.

Sinto muito, Sr. Morgan.

� outra coisa, n�o �?

Deve ser outra coisa
a importun�-la.

Ben,..

N�o vou deixar que isso me
detenha, Srta. Prescott.

Pode contar com isso.

O que ele queria?

Filhos.

Filhos?

Ben, eu vou...

Por que n�o veio
bater � porta certa?

- Vou dar uma olhada.
- Bem.

Ora, senhores,
estamos cautelosos?

Cubro e aumento com mais
esta bela pistola...

feita em Londres e pronta
para todas as dificuldades.

Eu participo dessa aposta.

Eu lhe disse que n�o
suportaria que enganasse...

Cheyennes.

S�o muitos para enfrentar.
Teremos de fugir.

N�o pode ser mais r�pido
que eles em carro�as.

Quando voc� sair,
solte suas equipes.

- Voc� enlouqueceu?
- Vamos, ande.

� prov�vel que queiram nossos
suprimentos mais do que n�s.

Voc� � um jogador, n�o �?
Est� bem, vamos andando.

Mantenham-nos fechados a�.

N�o sei como solt�-los.

Cleve, cuidado!

Cleve!

Joe, apanhe-me.

Vamos em frente
ao romper do dia.

Vou pegar alguns homens
para ver se o encontramos.

Para que tenha um enterro
crist�o decente.

Vem algu�m a�! Vem algu�m a�!

Pode ficar com o equipamento por US$
1 por dia, lhe darei uma boa equipe.

- Busco amanh� cedo.
- Est� bem.

Pode me dizer para onde
ficam as terras de Brooks?

Ben, as terras ficam
perto do rio.

- Que estrada devo seguir?
- S� h� uma estrada. Pelo rio.

- Obrigado.
- Claro, de nada.

Estamos procurando o Sr.
Huggins.

Acabaram de achar.

Esta � a Srta. Lilith Prescott.

Imaginei.

Disseram que voc� era bonita.

Sim. Est� tudo aqui para voc�. Como o Sr.
Brooks determinou.

Deve ter tido 20 homens
trabalhando na terra.

Ben, onde eles est�o agora?
Quem vai cavar o ouro?

Ouro? N�o vi um gr�o melhor desde
que vim para c�, com Millie.

Mas era s� um saco.

O neg�cio todo,
tinha s� um saco.

Ah, tiranos US$ 4.200
antes de acabar.

Sobre os US$ 4.200...

o Sr. Brooks gastou US$
300 antes de morrer.

Eu peguei US$ 600 para um
esquife com al�as de lat�o.

Acho que me deve o resto
por ficar na sua terra.

Ah, senhorita, isso � justo.
N�o?

Quero dizer, n�o...

� um casal engra�ado.

E voc�s? Venham ver
a nova atrac��o.

� empolgante e sensacional.
Venham, senhores.

Srta. Prescott?

Ol�. Sr. Morgan.

Eu o convidaria a entrar,
mas est� meio apertado.

Isto n�o � vida para uma
bela mulher como voc�.

Ouvi dizer que sua
mina se acabou.

Mas onde est� seu
amigo elegante?

Cleve?

Na �ltima vez em que tive
not�cias, ele estava em Hangtown.

Quer dizer que aquele cafajeste
foi embora e a deixou?

Ele foi embora e me deixou.

Mas n�o concordo que
seja cafajeste.

Cleve � Cleve, s� isso.

� uma mulher desconcertante, Srta.
Prescott.

Quando um desgra�ado
precisa morrer...

bem, n�o basta dizer que um
desgra�ado � um desgra�ado.

Sr. Morgan...

minha vida toda eu quis me
casar com um homem rico.

Posso culpar Cleve por querer
se casar com uma mulher rica?

Talvez n�s dois tenhamos
nascido para o albergue...

mas n�o gostamos dele.

Acredita em tudo isto que disse.
Ou s�o s� palavras?

Diga-ne a verdade.

A verdade �...

que Cleve e eu n�o
viver�amos s� de amor.

Nem por cinco minutos.

Ent�o respondeu � pergunta que eu passei
mais de 3 mil quil�metros fazendo.

Tenho a maior
fazenda que j� viu.

N�o d� para atravess�-la
a cavalo em um dia.

Aquela terra vai valer dinheiro
antes do que voc� pensa.

Quer um marido rico...

est� olhando para ele.

N�o vai ter de fazer mais nada,
a n�o ser cuidar das crian�as.

Sinto muito.

Agora n�o.

Nem nunca.

Que desperd�cio.

Algu�m como voc�.

Aggie.

Os que enriqueceram queriam todos os
prazeres que o dinheiro comprasse.

E v�rias pessoas
os vendiam a eles.

At� os barcos de Sacramento
levavam artigos de luxo.

Eu cubro.

� com voc�.

Vai apostar?

O que h� com voc�?

- Vou sair do jogo.
- Sair do jogo?

O que h� com ele?

Lily, preciso falar com voc�.

Eu entreguei uma m�o vencedora.

Nunca pensei que fosse fazer
isso por nenhuma garota.

Lily.

O que acha de ficar com
um jogador cafajeste?

Ah, querida, estamos a caminho.
Tenho US$ 1 .200 aqui.

- Vamos abrir uma casa de jogo?
- N�o.

Um homem casado deve
passar as noites em casa.

Ent�o vamos abrir uma casa de
espect�culos em S�o Francisco.

- N�o.
- Ainda sei cantar e dan�ar.

N�o. Uma mulher casada deve
passar as noites em casa.

- N�o podemos ficar com US$ 1 .200 para...
- Lily.

Voc� j� viu S�o Francisco?

� feia, � pequena e
cheia de pulgas.

E pega fogo a cada
cinco minutos...

mas eles sempre a reconstroem, um
pouco maior e melhor do que antes.

Est� viva e vai bem,
nada pode det�-la.

E faz com que voc� queira
construir algo tamb�m.

Una ferrovia.

Una empresa de navios a vapor.

Alguma coisa para ajudar
esse beb� a crescer.

Cleve, com US$ 1 .200?

Poder�amos come�ar com uma
carro�a ou um barco a remos.

Com a ajuda do diabo,
aposto que conseguiremos.

INTERVALO

ENTREACTO

Os jovens EUA n�o eram s� uma
uni�o do Leste e do Oeste.

Havia o Norte e o Sul tamb�m.

E entre eles, os
la�os enfraqueciam.

O Sr. Lincoln, agora aposentado
do Congresso e da advocacia...

percebeu que o Sul lutaria...

para moldar os territ�rios
novos e livres � sua imagem.

Ainda dois anos antes
da presid�ncia...

ele defendeu que o Oeste
livre assim permanecesse...

e avisou sobre os perigos de uma
casa dividida contra si mesma.

Mas o Sul, vendo seu poder
e influ�ncia diminu�rem...

lutava contra o inevit�vel
em v�rias cidades do Oeste.

E devagar, as sementes da
guerra civil criaram ra�zes.

Ol�. Sra. Rawlings.

Opa, Rosebud, opa.

Diga-ne, Sr. Peterson, que
roupa � essa que est� usando?

Farda. Sra. Rawlings.
� uma farda.

Nossa mil�cia j�
prestou juramento...

e sou o Cabo Peterson agora.
Dos Volunt�rios de Ohio.

N�o vai me ver por um tempo.

Ei, trouxe uma carta para
voc�, da Calif�rnia.

Deve ser da ninha irm�, Lilith.

"Querida Eve..."

Sr. Peterson, pode
esperar um instante?

Quero respond�-la j�.

Zeb?

Zeb, venha c�.

Ben, esper�vamos que
Zeb fosse connosco.

O pai dele foi quando a
primeira trompa soou.

N�o basta um?

Oi, cabo.

Jereniah, pegue um pouco de
leitelho para o Sr. Peterson.

Leitelho.

� de sua tia Lilith.

Ela diz que n�o h� guerra na Calif�rnia
e eles n�o esperam que haja.

"Os neg�cios v�o Ben,

H� muitas oportunidades
para um jovem activo."

Fala-se em construir uma
ferrovia para o leste.

"Cleve espera ajudar
a constru�-la.

Zeb seria bem-vindo,
se quisesse vir."

M�e, escreveu a ela
contando a meu respeito?

- N�o exactamente.
- Escreveu?

Disse a ela que voc� gostava
tanto da lavoura quanto seu pai.

M�e, est� equivocada
sobre esta guerra.

N�o vai ser t�o ruim, vai, cabo?

Voc� sabe que papai
est� se divertindo.

Sra. Rawlings, o capit�o
mesmo me disse...

que n�o vamos ficar
longe por muito tempo.

Papai deixou que voc�
decidisse se eu vou ou n�o.

Mas voc� sabe o que
ele queria mesmo.

Sra. Rawlings, n�o h� muita gl�ria
em andar atr�s de um arado.

Acho que n�o tenho pressa
para responder a esta carta.

Obrigada por aguardar.

Quer dizer que posso ir?

Ah, teremos o que fazer.

M�e...

Tenho de lavar suas cuecas
e remendar suas meias.

Eles lhe d�o uma
daquelas roupas?

Una daquelas fardas?

Acho que sim.

Mas talvez n�o lhe d�em camisas.

Tire essa, vou lavar para voc�.

Lavei as outras, mas ainda
n�o est�o passadas.

Mam�e, eu...

Por que me chamou assim?

Sempre foi "m�e" antes.

N�o sei.

De repente...

"m�e" n�o pareceu o bastante.

Ei, vaqueiro!

Volte, cachorro!

Volte!

O que eu podia fazer, pai?

Ele � filho do Linus.

Sempre teve mais o
sangue do Linus.

Acho que � por isso
que eu o amo tanto.

Mas voc� precisa me ajudar a rezar.
Pai.

Ajude-ne a rezar.

Ohio.

Bateria B, Ohio!

- Vamos!
- Depressa, vamos!

Algu�m aqui � do
12� de Michigan?

Do 36� de lndiana.

Noite de 6 de Abril de 1862.

As armas que haviam bramido o
dia todo estavam em sil�ncio...

em volta de uma igrejinha chamada
Casa de reuni�es Shiloh.

Muitos homens haviam conhecido
seu Deus naquele domingo...

mas n�o na igreja.

Perderam seu tempo, homens.
Ele morreu.

- Mas, doutor, este � o Capit�o Rawlings.
- O Capit�o Linus Rawlings.

- Tirem-no daqui.
- Vamos andando, homens.

- Por que n�o olha por onde anda?
- Desculpe, soldado.

Cuidado.

Serra. Conhaque.

Clorof�rmio.

Ponha tudo. Vamos, tudo.

Vamos, estamos
atrapalhando aqui.

Tinha sido o dia mais sangrento
da guerra na frente ocidental.

Pela manh�, parecera uma vit�ria
confederada, mas � noite...

nenhum homem usava as palavras
"vencer" ou "perder".

Depois de Shiloh...

o Sul nunca mais sorriu.

- J� experimentou essa �gua?
- N�o.

Ben, experimente.

- Tem gosto estranho, n�o?
- �.

Eu a vi antes do p�r-do-sol.
Estava rosa.

Mais rosa do que
ch� de sassafr�s.

Quer dizer...

N�o parece adequado que um
homem beba uma �gua dessas.

N�o parece adequado que um homem
fa�a nada do que fizemos hoje.

Voc� matou algu�m?

Acho que n�o.

Fiquei tonto logo no in�cio.

Quando voltei a mim, achei
meu rifle, estava quebrado.

E outros soldados vieram e
tentaram me espetar no bra�o.

Todo o resto ficou
confuso depois disso.

Ben, eu tamb�m n�o matei ningu�m.
E n�o quero matar.

- Ei, de onde voc� �?
- Ohio.

Esta guerra tola come�ou no Leste. O
que n�s, ocidentais, fazemos nela?

N�o sei mais ao certo.

N�o � bem o que eu esperava.

N�o h� muita gl�ria em se ver um
homem com as tripas para fora.

- De onde voc� �?
- Texas.

Diga...

Voc� n�o � um soldado
confederado, �?

Ben, hoje cedo eu era.
Agora � noite, n�o sei.

Parece que eu deveria
atirar em voc�.

Tem com o que atirar em mim?

N�o.

S� tenho esta baioneta.

Eu tenho uma pistola.

Peguei-a de um soldado morto.

Ei, por que n�o
danos o fora daqui?

- Quer dizer, desertar?
- Quero dizer, por que n�o...

Vamos deixar esta guerra
para quem a quiser.

Dizem que n�o h� guerra
l� na Calif�rnia.

Traga aquela bateria para c�.

Soldados perdidos, voltem ao seu regimento.
Soldados perdidos. Ei, voc�s!

Quero transferir a brigada
de Rousseau para esta �rea.

Bateria escondida, colocada
antes da alvorada. Voc� aprova?

Aprovo quaisquer disposi��es
que queira fazer.

Se n�o tivesse segurado o flanco
hoje, ter�amos perdido de verdade.

Shernan, vamos nos sentar um instante.
Quero lhe dizer uma coisa.

Lanterna.

Talvez voc� fique
no comando aqui.

Por qu�?

Vi algumas das notas escritas pelos
correspondentes de jornais hoje.

Dizem que fui pego de
surpresa esta manh�.

Voc� n�o foi pego de surpresa.

Eu fui.

N�o importa.

Eles dizem...

que eu estava b�bado
de novo ontem.

Estava?

N�o.

Mas n�o se pode lutar �
frente e pela retaguarda.

Vencendo ou perdendo, amanh�...

eu pretendo renunciar.

Por causa dos jornais?

Por causa de uma falta de
confian�a geral em mim.

Ah, acha que j� n�o
me senti assim?

H� um m�s diziam que eu era louco.
Maluco.

Agora me chamam de her�i. Her�i
ou maluco, sou o mesmo homem.

N�o importa o que
as pessoas pensem.

Importa o que voc� pensa, Grant.

Aquele � o Grant?

Acho que �.

General Grant.

Sabe que esta guerra ser� vencida
no Oeste, e sabe como venc�-la.

Tudo o que voc� fez prova isso.

E eu digo que um homem s� tem o direito
de renunciar se estiver errado.

N�o se estiver certo.

Acho que nunca pensei
nisso dessa forma.

Vou pensar bem.

O que h� para pensar?

O Ex�rcito est� melhor com voc�
do que sem voc�. Esse � o teste.

Est� bem.

Obrigado.

Temos muito a fazer antes
do amanhecer, Shernan.

O que est� fazendo?

Por que me obrigou a fazer isso?

Fogo.

Ei, Zeb!

N�o recebeu minha carta?

Eu escrevi h� mais
de quatro meses.

Ela nunca foi...

a mesma depois de ter
recebido a not�cia do papai.

Acho que ela n�o se importou
de morrer, Zeb, mas...

ela queria t�-lo visto de novo.

Claro que o papai
n�o est� mesmo a�.

Fiz uma l�pide mesmo assim.

Ben,..

� melhor eu ir andando.

Andando? Para onde?

Preciso de voc�, Zeb.

S� uma coisa me trouxe de volta.

Ela est�...

Metade desta fazenda � sua.

Estava pensando em finalmente tirar
aquele nato de perto do rio e...

Voc� � melhor fazendeiro do que eu.
N�o precisa de mim.

A fazenda � toda sua. � justo.

N�o me sinto bem com isto.

O que vai fazer?

Ainda n�o dei baixa.

Ainda posso me transferir
para os soldados de linha.

Cavalaria, talvez.
Ir para o oeste.

E brigar com os �ndios?

� dif�cil entend�-lo, Zeb.

Por que quer fazer isso?
Gosta de brigar?

Lembra-se da hist�ria que papai nos
contava sobre lutar com o urso pardo?

Sim.

Eu perguntei a ele, eu disse: "Por
que se meteu nessa enrascada?

Gosta de brigar com
ursos pardos?"

Ele disse...

"Bem, n�o exactamente.

S� queria ir a algum lugar,
e o urso chegou l� antes."

Ben, eu...

Acho que s� quero ir a
algum lugar tamb�m.

- Adeus.
- Adeus, Zeb.

Enquanto o Norte e o
Sul se separavam...

o Leste e o Oeste haviam se
unido pelo Expresso de P�nei...

a mais ousada rota de
correio da Hist�ria.

Oitenta pessoas montavam sempre,
noite e dia, com o tempo que fosse.

A metade ia para o leste,
a metade para o oeste...

entre Missouri e Sacramento...

levando correspond�ncia para o
pa�s todo em dias em vez de meses.

Montavam desarmados
por causa do peso.

US$ 5 por carta era o custo da
correspond�ncia em papel fino.

Era coragem, habilidade
e velocidade...

contra �ndios hostis, bandidos,
entre a cruz e a caldeirinha.

Enquanto cavalgavam,
outros constru�am...

um mensageiro nacional mais r�pido:
o tel�grafo por via terrestre.

E os �ndios acharam
uma nova divers�o...

ouvir � m�sica uniforme
dos cabos que cantavam.

Mas bem menos divertido
para os �ndios...

foi o advento da estrada
de a�o do cavalo de ferro.

A rota dos inspectores passava por
barreiras imensas, as Rochosas...

e as High Sierras,
igualmente desanimadoras.

Mas nenhuma cordilheira poderia
deter a competi��o tit�nica...

entre duas empresas gigantescas
que corriam para construir...

a maior extens�o de trilhos
antes de se encontrarem.

A Central Pacific a leste de
Sacramento, pelas Sierras.

E a Union Pacific, trabalhando
a oeste, pelas plan�cies...

com as Rochosas ainda por virem.

O pr�mio desta corrida era terra gr�tis,
vastos lotes para cada quil�metro de trilho.

Terra que um dia
valeria milh�es.

Parem.

Des�am o trilho.

Trabalhadores, levantem.

Onde os encontrou?

A cerca de um
quilometro para l�.

- Esse � Johnny Hornatz.
- Esse � Jack Perkin.

Que diabo � isto? Um piquenique?

- Os �ndios pegaram nossos homens...
- O senhor j� foi o capataz aqui.

Agora p�e os trilhos. De volta
ao trabalho, todos voc�s!

Andem!

R�pido!

- Voc�.
- Sim, senhor.

Ser� o capataz at� que eu
encontre algu�m melhor.

- Sim, senhor.
- Fa�a-os trabalhar.

- Espere a�.
- Ande logo!

Seu nome � Jethro Stuart?

Est� bem, ande logo.

Sr. Jethro Stuart, est� contratado para
ca�ar b�falos para aliment�-los...

n�o para faz�-los parar. Por
que trouxe esses corpos aqui?

Achei que algu�m na ferrovia
talvez se interessasse.

Eu sou a ferrovia, e
n�o me interesso.

Devia t�-los enterrado, e ido
atr�s dos �ndios que os mataram.

Ben, Sr. King, como disse, eu
fui contratado para ca�ar...

n�o para cavar sepulturas
ou brigar com �ndios.

A maioria desses camaradas
s�o soldados velhos.

N�o era de se esperar que
alguns mortos os incomodassem.

N�o quero que pensem em mais nada
a n�o ser o trabalho. Entendeu?

Agora, livre-se desses corpos.
Comece a perseguir os �ndios.

O senhor sempre se esquece, Sr.
King, meu trabalho � com b�falo.

Era com b�falo.

V� ao pagador e
retire seu tempo.

Ben, o senhor n�o
demitiu aquele capataz.

S� o p�s em um cargo inferior,
pois precisava dele.

Quem vai matar os b�falos?
O senhor?

- O que diabos � isso?
- Leite.

Leite?

O Ex�rcito deve ter mudado
desde que eu estive nele.

- Acabei de chegar. Estou com fome.
- Est�, �?

Mas prefere assisti-las
a ir comer.

- � isso?
- � isso.

Ben, quem me dera quisesse
proteger esta ferrovia assim.

Soube alguma coisa sobre os dois
homens que foram mortos hoje?

Fui atr�s dos Arapahos
e falei com o chefe.

Aqueles homens estavam
longe da constru��o...

onde n�o deviam estar, b�bados
e atr�s de mulheres de �ndios.

- � culpa deles tanto quanto dos �ndios.
- � mesmo?

Ben, soldado, sua miss�o � brigar com
os �ndios, n�o concordar com eles.

Sr. King, havia 200 Arapahos
e eu tinha 20 homens.

Agora, para mim...

concordar pareceu mais
s�bio do que brigar.

Para voc�, �?

Sabe, talvez eu mande um
tel�grafo ao coronel.

Talvez ele n�o concorde.

J� o informei. Ele concorda.

Reconhecido e entendido.
Sargento.

Problemas, senhor?

N�o sei.

Ei, tenente.

Recebi uma mensagem: os
�ndios tramam alguma.

Sabe de alguma coisa?

O chefe diz que a
ferrovia violou o acordo.

Mudou a rota, passou directo
pela �rea de ca�a dos Arapahos.

- Tem certeza de que o chefe tem raz�o?
- Tenho, sim.

Eles est�o se pintando
para a guerra.

Vai ficar a� e me dizer...

que uma pequena mudan�a vai
custar um b�falo aos Arapahos?

- Ou mesmo um coelho?
- Sr. King.

Eles podem ser convencidos a ver
de outro modo. Quem os agride?

O que � uma ferrovia, enfim?
Dois trilhos e um apito.

Eles n�o temem os trilhos.
Temem o que eles trazem.

Os ca�adores de b�falo que
v�o matar seu rebanho.

E os colonizadores
que v�o chegar.

E quando vai ser isso?
Em 20, 30 anos, talvez?

Estaremos todos mortos at� l�.

Agora estamos cruzando a terra.

S� isso. Uma terra que � segura
para os Arapahos enquanto vivermos.

V� falar com eles.

Fume o cachimbo da paz com eles.
Fa�a o que quiserem.

Consiga que fa�am
um novo acordo.

Esse � o seu trabalho.
N�o �? Manter a paz?

Vou manter a paz, Sr. King...

mas mantenha a sua promessa.

Soube que voc� se chama
Rawlings e vem de Ohio.

O nome do seu pai n�o seria
Linus Rawlings, seria?

- Pode ser.
- Eu o conheci.

Jethro Stuart.

- Ele falava de voc�.
- Falava?

Papai foi morto na Shiloh.

Sente-se, Sr. Stuart.

Melhor do que morrer
atr�s de um arado.

Eu tentei. Fiquei assim por um ano.
Una vez.

Deixei de viver 10 anos.

Sua m�e...

Ela deve ter sido especial
para aquietar o velho Linus.

Ela era, Sr. Stuart.
Muito especial.

Velho Linus.

Una vez, por dois anos seguidos.
Seu pai e eu ca�amos juntos.

Subindo por Waunakee.

Pegamos tantos castores que tivemos
de amarr�-los pelos rabos...

para arrast�-los
montanha abaixo.

Aquela linha de peles de castor
tinha mais de um quil�metro.

Sr. Stuart, meu pai podia
multiplicar a verdade por seis.

O senhor se parece com ele.

Deve ter dito isso
para ser am�vel.

Ben, eu pensaria duas vezes
antes de cham�-lo de mentiroso.

Diga-ne uma coisa,
falando em mentirosos.

Por que um filho do velho Linus se
misturaria com algu�m como Mike King?

Sei o que quer dizer.

Mas Mike King n�o � a ferrovia.

Acho que ele n�o sabe disso.

Ele vai mudar a rota, n�o �?

N�o.

Eu sei.

Mas ele faria de tudo para ficar um
dia � frente da Central Pacific.

Ele n�o � parvo. N�o quer uma
guerra, nem os Arapahos querem.

Acho que consigo fazer com que
concordem com a mudan�a de rota...

se me sentar e conversar
um pouco com eles.

- Como vai conseguir que fa�am isso?
- Esse � o problema.

Preciso de algu�m que saiba a
l�ngua deles, e em quem confiem.

N�o conhece ningu�m assim,
conhece, Sr. Stuart?

Seu pai sabia armar uma
armadilha como ningu�m.

Era s� persuadi-los e...

� melhor fazer alguma coisa para
ele saber que d� a sua palavra.

Esse apito parece o
prel�dio do fim do mundo.

Minha m�e achava que um homem
deve deixar sua marca na terra.

Deix�-la um pouco diferente
de quando ele chegou.

De qualquer maneira, obrigado
por acertar tudo com o chefe.

Eu? Eu n�o acertei nada.

Voc� p�s as palavras na minha boca,
mas isso n�o as torna realidade.

Jethro, disse o que tinha
de dizer para manter a paz.

- Sei que h� um risco.
- Risco?

Talvez voc� n�o entenda.

Deu sua palavra l� atr�s.

N�o a minha, n�o a do
Ex�rcito, n�o a da ferrovia.

Foi a sua palavra que lhes disse
que manteriam as �reas de ca�a.

- Acho que v�o manter.
- Acho que seu pesco�o est� a pr�mio...

como o de um frango esperando
que um dos lados o decepe.

Seu pai e eu fomos expulsos
de v�rios territ�rios...

com gente chegando, matando
e construindo cidades.

Isso n�o vai parar.

Seu tratado ser� violado e n�o quero
estar por perto para ver o que haver�.

Procure-ne quando
estiver farto disso.

- Aonde voc� vai?
- Voltar para as montanhas.

Um lugar alto e solit�rio,
onde n�o h� pessoas ainda.

Adeus.

Agora, a Central Pacific atravessara
a parede das High Sierras...

e esticava-se a leste,
pelas plan�cies de Nevada.

J� a Union Pacific, gra�as ao
longo tratado com os �ndios...

conseguiu manter a press�o, com a
mesma avidez, na direc��o oposta.

A competi��o era empolgante,
mas tamb�m cara...

e as duas empresas estavam loucas para
lucrar com os trilhos j� colocados.

- Os cavalos vieram Ben, Jake?
- N�o melhor do que eu.

Ter�o de descansar um dia antes de
ca�armos coelhos, ainda mais b�falos.

Leve-os j� para a �gua.

Disse que n�o viria nenhum
ca�ador de b�falos.

Homem branco, mentiroso.

N�o vigiamos mais
nada para voc�s.

N�o viriam enquanto viv�ssemos,
voc� disse. E a� est�o.

Os matadores de b�falos
e os colonizadores.

Est� bem, foi mais cedo
do que eu pensava.

Mas a ferrovia est� falida. Precisam
de dinheiro para continuar.

Sem gente, sem dinheiro. Sem
dinheiro, sem ferrovia.

- � simples assim.
- E os Arapahos?

Olhe s� para essa gente. A
metade vem directo da Europa.

Ser� dif�cil, nas v�o conseguir.

E quer saber por que
eles v�o conseguir?

Porque est�o dispostos a
mudar seu jeito de ser.

Os Arapahos ter�o de mudar
tamb�m, sen�o estar�o acabados.

Sei que eles ter�o de mudar, e
um dia a terra ser� tonada...

por esses fazendeiros, com
suas cidades e seu gado.

Mas n�o assim.

Eles n�o precisam ser tra�dos, e
eu n�o preciso participar disso.

N�o, tenente?

Ben, n�o est� se
esquecendo da sua farda?

Exactamente, Sr. King,
estou me esquecendo dela.

Se o Ex�rcito n�o tem autoridade
nenhuma aqui, eu renuncio. Agora.

N�o sei como isso vai
ajudar os Arapahos.

Nada vai ajud�-los.

Mas nada vai det�-los.

Ataque �ndio!

Ataque �ndio! Protejam-se!

Olhe Ben para isso.

Voc� queria uma guerra e conseguiu.
Tonara que seja o primeiro morto.

Virem essas carro�as!

Atire nos cavalos principais.
Acerte o chefe.

Rawlings, tente esse.

Os �ndios provocaram uma
debandada de b�falos.

Desgra�ados. Vamos.

Eu lhe disse que n�o
haveria guerra.

Olhe s� para eles.

Desistiram.

Eles v�o voltar.

S� mandaram um bando de animais para
acabar com o tal do "cavalo de ferro".

Ben, ele ainda est� de p�, n�o?

E nada vai det�-lo.

Acha que pode viver com isso?

Posso viver com isso,
ou morrer com isso.

Ou�a.

Voc� pode viver com isso?

Isso?

Isso n�o � choro.

� uma nova vida acontecendo.

Peguem esta mulher e ponham
os outros feridos na barraca.

Ei, Merv...

Os outros, de volta ao trabalho.
Temos uma ferrovia a construir.

Ora...

Parece que voc�
finalmente se fartou.

Ol�, Jethro.

Voc� parece estar Ben,

N�o posso reclamar.

O riacho est� cheio de castores
que querem cair na armadilha.

N�o tenho brancos
atr�s de mim...

e os �ndios s�o
perfeitamente cordiais.

Jogue suas coisas a� dentro.
Tem lugar para dois.

Obrigado.

Voc� vai dormir l�.

Pegue suas coisas agora para
ach�-las quando precisar.

Se n�o gostar do meu ronco.
Pode fazer sua cabana.

Eu lhe dou o machado.

- Obrigado. Estou s� de passagem.
- De passagem para onde?

Aonde quer que v�, ser�
como onde j� esteve.

J� n�o foi depenado o
bastante onde esteve?

Fui um pouco depenado.

Mas � disso que eu
gosto neste pa�s.

Sempre h� uma grama mais
verde na pr�xima colina.

N�o mais. N�o desde a vinda
da maldita ferrovia.

Toda a grana est� sendo
demarcada com um cadeado.

Talvez precise escalar uma
montanha mais alta para achar.

Que tal vir junto?

Est� maluco?

Como os �ndios dizem: "Estas pedras e
�rvores daqui n�o querem se mexer."

Por que eu deveria querer?

Acho que n�o sou �ndio, Jethro.

E certamente n�o sou uma
pedra, nem uma �rvore.

Um homem deve ficar com os
seus, quer queira, quer n�o.

O advento das ferrovias mudou as
terras por onde elas passavam.

Agora, enormes rebanhos de gado eram
levados por quil�metros �s linhas...

com destino aos
mercados do Leste.

Cercas foram erguidas,
rastos de gado, barrados...

e iniciou-se uma disputa longa e sangrenta
entre pecuaristas e fazendeiros.

A lei estava ao lado de quem
atirasse mais r�pido e melhor...

a n�o ser onde havia algu�m
determinado a defend�-la.

Outros podem ver ovelhas e um
pastor como um cen�rio buc�lico.

N�o o pecuarista.

Para ele, ovelhas destru�am a
grama, e esta lhe era cara.

E se a vida de um homem
valia menos do que grama...

era considerada uma fatalidade
de guerra, n�o um crime.

E, em tudo isto, o homem do distintivo
era apenas um contra muitos.

Mas o tempo estava acabando
para os irrespons�veis...

para os malfeitores, para
os cavaleiros atiradores...

pois cada vez mais cidad�os
exigiam respeito � lei...

e se mostravam prontos para lutar
para que ela fosse mantida.

E as novas cidades que surgiram
no Oeste come�aram a sonhar...

em ser requintadas como a cidade
de rufi�es da Golden Gate.

S�o Francisco agora
era respeit�vel.

Na verdade, era t�o sofisticada
que tinha at� mans�es em leil�o.

US$ 2 Nil.

� seu �ltimo lance?

Senhoras e senhores, este trof�u �
de ouro puro e totalmente gravado.

"Sr. Cleve Van Valen, presidente.
Ferrovia de S�o Francisco-Kansas City."

� um tesouro que ele
guardava com muito carinho.

Ou�o US$ 3 mil por este
artigo de valor inestim�vel?

Valor inestim�vel,
coisa nenhuma.

Us�vamos como encosto de porta.

- US$ 2.500.
- US$ 2.500.

US$ 2.500.

US$ 2.500? Vendido
por US$ 2.500.

Hoje � um dia triste, Lilith.

Triste?

Fizemos e gastamos
tr�s fortunas juntos.

O que isso tem de t�o triste?

E se ele tivesse vivido um pouco
mais, ter�amos feito e gasto outra.

- Com licen�a, Sra. Van Valen.
- O qu�?

A cadeira foi vendida. Desculpe.

Ben, ent�o leve. Pare
de se desculpar e leve.

Obrigado, senhora.

Se tivesse havido outro jeito
de pagar as d�vidas...

Isso n�o importa.

Tenho duas coisas que
ningu�m pode me tomar...

isto e ninha terra no Arizona.

Lilith, n�o quero desanim�-la...

mas aquela fazenda
n�o vale quase nada.

Ben, ela est� l�, n�o est�?

Sim, nas a maior parte do gado
j� foi vendida ou roubada.

- Vou comprar gado.
- Vai precisar de quem trabalhe nela.

- Algu�m que a administre.
- Arranjo isso tamb�m.

Quem?

Meu sobrinho. Ele �
um delegado por l�.

Lilith, na sua idade,
pode ser dif�cil.

Dif�cil?

Minha m�e e meu pai foram mortos
descendo o rio � procura de terra.

Acho que tenho um pouco do
sangue dos Prescott afinal.

Papai?

A casa da tia Lilith em Nob
Hill � t�o alta quanto aquela?

N�o sei, filho.

Quando estivermos voltando para casa.
Pergunte � tia Lilith. Ela vai lhe dizer.

Amor? Acha que vai reconhec�-la?

- O qu�?
- Sua tia Lilith.

- Acha que vai reconhec�-la?
- Claro.

Zeb? O que houve?

Nada.

Vamos.

Obrigada.

ENTRONCAMENTO DE GOLD CITY

- A senhora � a nossa tia-av� Lilith?
- Se forem filhos de Zeb, sou sim.

- Lilith.
- Zeb.

Zeb Rawlings.

Ah, Deus.

Jurei que n�o ia chorar.

Voc� � t�o linda quanto
mam�e dizia que era.

Quero lhe apresentar a
ninha esposa, Julie.

Prazer em conhec�-la.

Prazer em conhec�-la tamb�m.

N�o consigo nem dizer o quanto.

Esta � a Eve, debaixo
de toda essa geleia.

- Venha conhecer Sam agora.
- Sam?

San � o nosso cavalo. Poderia
puxar duas carro�as se quisesse.

Ah, Ben, com licen�a, tenho
ordens de conhecer Sam.

Vamos.

- Ah, s� um instante, meninos.
- Mas ele est� do outro lado.

- Vamos.
- Est� bem.

- Vamos.
- S� um instante.

Acho que isso � muito
importante para ela.

Voc� n�o faz ideia de como
� importante para mim...

poder me acalmar e levar uma
vida tranquila e calma.

Vou pegar a bagagem.

Ol�, rapazes.

Jake.

Tom.

Pablo.

Zeb, vamos.

Ora, delegado, n�o me diga que
veio at� Gold City me encontrar?

N�o esperava.

E a bela... Sra. Rawlings?

Que prazer.

Eu o invejo, delegado, uma bela
esposa, de olhos brilhantes...

t�o ofuscantes quanto o sol.

Faz com que quase
fique grato, n�o?

Faz uma pessoa querer viver.

Aquele � o Charlie Gant.

Achei que tivesse dito que
ele estava em Montana.

Zeb?

S� vou pegar a bagagem, s� isso.

Cuide dos quartos, sim, Julie?

- Prescott, cuide dos cavalos.
- Sim, senhor.

- Linus, ajude a sua m�e.
- Sim, senhor.

Algum problema, Julie?

N�o, n�o, nenhum.

Vamos, Eve.

- Lou.
- Zeb.

Tem um minuto?

Claro que tenho.

Aqui.

Eu lhe pe�o, com todo o
respeito, que persiga o...

- Charuto?
- N�o, obrigado.

Ben, o que posso fazer por voc�?

Vamos, diga.

Vi Gant desembarcar
do trem hoje cedo.

Tr�s homens o aguardavam.

Por isso est� aqui, �?

� isso mesmo.

Ou�a, n�o podemos fazer nada...

para impedir que Charlie Gant v�
aonde quiser neste territ�rio.

Eu sei. Eu sei o que ele foi...

mas aquilo acabou.

Acabou quando o
irm�o dele foi...

Voc� devia ter natado os
dois naquele dia, nas...

Ben, n�o matou. N�o posso fazer
nada quanto a isso agora.

O que ele faz aqui, Lou?
N�o est� nem curioso?

O que quer que eu fa�a? Expulse-o
da cidade sob a mira de uma arma?

Acha que a lei fica em
um coldre por aqui?

Olhe ali, Zeb. Ali est� a lei.

Com todas suas ordens,
decretos e...

- Obedecemos �quele juiz itinerante.
- Quantos morrem enquanto isso?

Ningu�m morreu.
Ningu�m vai morrer.

Doc Holliday, os Clanton.
Os Younger...

- Todos se foram.
- Charlie Gant n�o se foi.

Traga-me um mandado. Eu
pego Gant para voc�.

Lou? Querem tr�s guardas na carro�a
com o carregamento de ouro amanh�.

- Tr�s?
- � grande. Vale mais de US$ 100 Nil.

Vou levar Clayton e
Sims comigo, est� Ben?

E ent�o?

E ent�o o qu�?

Isso n�o significa
nada para voc�?

- Significa que colocaremos tr�s guardas.
- No trem.

O que acontece depois?

Voc� sabe que a cada m�s
temos ouro saindo daqui.

N�o houve um roubo de trem desde
que Jesse Janes foi morto.

Se os conselheiros quiserem
fazer uma reuni�o, que seja.

Zeb.

N�o quero encrenca por aqui.
Somos amigos h� muito tempo.

Como amigo...

gostaria que sa�sse da cidade.

Rapazes, voltem aqui.

Olhe ali embaixo, filho.

Sabem qual � a
profundidade desse po�o?

S�o 300 metros de profundidade.

Sabem como isso � profundo?

Ben, se tivessem 200 irm�os, e todos
ficassem de p� nos seus ombros...

- n�o enxergariam por cima dele.
- Eu seria esmagado.

Venham. Vou lhes
mostrar a locomotiva.

Podem ir, meninos. Eu j� vou.

MINAS DE GOLD CITY

Soube que andou falando com
o delegado local sobre mim.

- Chamaria isso de amig�vel?
- Nunca estivemos nesses ternos.

N�o gosto de voc�, delegado.

N�o gosto do que voc� e o
seu tipo fazem a este pa�s.

N�o quero encrenca.

Mas quer resolver isso �
moda antiga, s� voc� e eu?

Est� bem.

N�o vou brigar com voc�, Gant.

Quer a paz, delegado?

Paz?

S� conhe�o um tipo de paz.

O tipo que meu irm�o tem agora.

O que houve com o seu irm�o,
n�o lhe serviu de li��o?

Calma, delegado.

Floyd nunca errou...

a n�o ser quando
confiou em voc�.

E quem escapou foi voc�.

Um dia desses vou
visitar os Rawlings.

Vamos, andem logo.

Ponham essas caixas
de ouro a� em cima.

� muito ouro.

Vamos, mexam-se, rapazes.

Zeb?

Lou Ransey est� aqui.

Lou.

- Eu o avisei, Zeb.
- O que foi?

Gant foi falar comigo ontem.

Disse que voc� quis
encrenca com ele.

Voc� acredita nele?

Estou lhe dizendo, Zeb, resolva
seus problemas no seu territ�rio.

N�o quero mais nada disso aqui.

N�o haver� mais problemas, Lou.
Gant partiu.

Foi embora hoje cedo.

Com quem?

Seu bando.

Devem estar em algum lugar
entre aqui e Kingnan...

esperando por aquele trem.

Voc� n�o me engana, Zeb.

Voc� n�o quer saber do roubo.
Quer saber do Gant.

Ainda tem chumbo onde ele atirou em voc�.
Isso foi no Texas.

E em Oklahoma, onde voc� matou Floyd.
E agora isto.

Sinto muito, Julie...

mas n�o quero que ninha
delegacia fa�a parte disto.

Zeb?

Os meninos est�o com
a equipe pronta.

Eu sei.

Est� quase na hora de ir.

Zeb?

- Julie.
- Ningu�m lhe pede que enfrente Gant.

Ningu�m o obriga a isso.

Poder�amos sair daqui agora.
Poder�amos esquecer disso.

Talvez haja alguma coisa
que n�o tenha me contado.

H�, Zeb?

Estou lhe pedindo para n�o ir.

Por favor.

N�o v�.

Desculpe, Julie.

N�o h� nada mais teimoso em um
homem do que seu senso de honra.

S�o todos iguais, todos eles.

Veja s� o meu Cleve.

Nunca dispensava
um jogo de p�quer.

Sentia-se obrigado a jogar.

Tr�s noites seguidas �s vezes,
mas ele n�o desistia...

nem se sua vida dependesse disso.
Ele...

Acho que n�o tem muita gra�a.

Mam�e?

Onde est� o papai?

- Saiu. Ele saiu.
- O que houve com a mam�e?

N�o houve nada. Venham,
na outra sala.

- O que houve?
- Venham. vamos brincar.

Boa menina. Melhor assim.

- O que houve com a mam�e?
- N�o houve nada.

Conhecem algum jogo?

- Pega-pega.
- A dan�a das cadeiras.

- Pega-pega.
- Conhe�o esconde-esconde.

Voc�s sabem jogar p�quer?

- P�quer?
- P�quer?

Est�o com sorte. Sentem-se a�.
Vamos, sentem-se. Isso.

Mas n�o sabemos jogar p�quer.

Ben, j� � hora de aprenderem.

Primeiro, vamos come�ar com
o p�quer de cinco cartas.

Eu fico com o rifle, Zeb.

A pistola tamb�m.

Desculpe, Lou.

N�o posso obedecer.

Achei que a lei n�o o
deixasse usar mais isso.

Vou usar se for preciso.

Vou sair daqui, Lou, e
vou levar isto comigo.

Para matar Gant.

� isso que voc� pensa, n�o �?

Que � algo pessoal
entre n�s dois.

Ben, Lou, poderia ser...

se eu ficasse com ninha fam�lia,
esperando a vinda dele.

E ele vir�, se eu n�o o
detiver aqui e agora.

Vou pegar Gant em flagrante.
Infringindo a lei...

e vou us�-la para prend�-lo
de uma vez por todas.

A lei, Lou.

Vou usar a lei...

mas n�o tenho muitas
chances sem a sua ajuda.

Quantos homens no vag�o
dos tripulantes?

S� um guarda-freio.

- Ele est� armado?
- N�o, nunca esteve.

Estarei no vag�o expresso.

Obrigado, Lou.

Delegado?

H� cavaleiros adiante.

Vou dar uma olhada.

Engenheiro, h� uma
barreira � frente!

Abra, abra Ben.

Zeb!

Vamos. Vamos.

- Todos bem?
- O cavalo do Frenchy caiu.

- Acho que ele n�o conseguiu.
- Vamos logo.

Ainda estamos longe
daquele ouro.

N�o h� perigo.
Continuem andando.

� o Rawlings.

D� a r� no trem!

E r�pido!

Por que vamos partir
t�o cedo, papai?

Temos um longo caminho pela frente.
Filho.

Aqui.

Titia, quando vamos � sua casa?

Seu pai vai decidir quando
chegarmos � sua casa.

Titia, podemos levar
Sam connosco?

Acho que Sam vai nos levar.

Papai, quanto ainda falta
para a fazenda da tia Lilith?

Ben, filho, fica depois da
pr�xima curva, e da pr�xima...

e do vale que est� al�m.

- Tia Lilith, conhece essa m�sica?
- Essa � nossa m�sica.

Sua m�sica?

Eu cantava essa m�sica antes
mesmo do seu pai nascer.

Vamos.

Zeb.

O Oeste conquistado por pioneiros,
colonizadores e aventureiros � passado.

Mas � deles para sempre.

Pois suas marcas na Hist�ria nunca ser�o
desgastadas pelo vento ou pela chuva...

nunca ser�o aradas por tractores, nunca
ser�o enterradas por acontecimentos.

A partir da simplicidade de suas
vidas, de sua vitalidade...

de suas esperan�as e lamentos...

surgiram lendas de
coragem e orgulho...

que inspiraram seus filhos e
os filhos dos seus filhos.

Do solo enriquecido
com o sangue deles...

por sua febre de
explorar e construir...

surgiram lagos onde antes
havia desertos ardentes...

surgiram os bens da terra,
minas e campos de trigo...

pomares e grandes serrarias...

todas as fontes de energia
de um pa�s em crescimento.

De seus povoados rudimentares e seus
postos comerciais, surgiram cidades...

que estariam entre
as maiores do mundo.

Tudo isso foi heran�a de um
povo livre para sonhar...

livre para agir, livre para
moldar o pr�prio destino.

A CONQUISTA DO OESTE

Legendas by LuFer

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