All language subtitles for Trigger Point (2022) - S01E06 - Episode 6 (1080p BluRay x265 Ghost)

ANTERIORMENTE...

V� l�!

Temos relatos de testemunhas
que viram o John Hudson a fugir do local.

� imperativo localiz�-lo
e det�-lo o mais r�pido poss�vel.

Estou certa de que a minha sorte
vai acabar.

Ela usou tantas das nove vidas dela

que j� rouba as minhas.

O que achas que �?

Para tr�s. Tens o meu alicate, amigo?

Lana, por favor, n�o v�s.

Tens de confiar em mim.

O meu trabalho � manter as pessoas seguras
e n�o consegui faz�-lo.

Ent�o, � isso que somos? Amigos?

Estava com outra pessoa.

Acabou tudo entre n�s?

N�o sei.

Confirmei com Porton Down
sobre o HMX que encontr�mos.

N�o h� nada. S� 661142.

Era tudo o que estava no ficheiro.
Foi limpo.

Contacta a candidata e a seguran�a.

Diz-lhes que estamos a caminho.

� a sede de campanha
da alian�a progressista.

- Sra. Campbell-Khan?
- O que foi?

Soubemos de um potencial ataque.

H� uma tampa de g�s aberta sob a mala.
Querem levar o carro.

� uma armadilha.

Temos de evacuar imediatamente a �rea.

Quando o carro � i�ado
para a rampa, detona uma carga.

Neste caso, � uma que dispara um proj�til.

� forte que chegue para furar a bagageira
e entrar nos canos.

Tenho de entrar nos pr�dios todos
e ver os contadores de g�s.

Merda!

Ele armou uma explos�o de g�s
em todos os pr�dios.

Preciso j� de apoio da EXPO.

Por aqui, senhor.

Por aqui. Levar-vos-emos a casa
o mais depressa poss�vel.

Temos de remover o seu contador de g�s.

Temos de nos apressar.

Todos os moradores deixam as casas.

- Senhora.
- Senhora.

Situa��o?

Evacu�mos todos
num raio de tr�s quil�metros.

A Lana e a equipa
tratam de cada dispositivo.

Vou enviar o rob� para realizar
uma explos�o controlada no carro.

- A Campbell-Khan?
- Foi para um local seguro.

Ent�o, estes dispositivos
teriam destru�do o bairro

s� por termos rebocado um carro.

Senhora. Imagens da c�mara da campainha
da sede de campanha.

O pessoal da alian�a progressista
disse que o viu a trabalhar na rua.

Confirma-se o John Hudson?

Ele estava de m�scara,
para n�o ser reconhecido.

At� quando foi mudar os contadores?

Ele disse-lhes, ao entrar,
que eram regulamentos da c�mara.

Central 1-4, a evacua��o
est� conclu�da, escuto.

Com calma. Ali.

Removeram-se os contadores.

Boa. Estamos quase prontos.

Central 8-5, daqui EXPO Dois.

Edif�cios livres. Vamos neutralizar o EFP.

Estarei na carrinha.

Devagar.

MODO DE FOGO ATIVO

A postos. Fogo!

TRIGGER POINT

Bom trabalho.

Daqui EXPO Dois.
Dispositivos neutralizados. Local seguro.

Central 1-5, recebido.

Merecemos um copo, chefe. N�o?

Sim. Acho que tens raz�o.

Estou exausto.

Bom trabalho, Hass.

Sabes? Eu e o John servimos juntos,
mas nunca nos torn�mos amigos.

Ap�s passarmos por aquela treta toda,
devia haver uma liga��o, sabes?

Por exemplo, tu e o Nut.
S�o quase fam�lia.

Sim.

O John nunca me fez sentir
parte da equipa.

Sempre a tecer coment�rios sarc�sticos
sobre mu�ulmanos.

"� s� a brincar. � s� brincadeira, Hass."

Devia ter dado uma tareia �quele racista.

Hass, lamento imenso.
Deve ter sido horr�vel, amigo.

� a vida, n�o �?
Enfrentar esta treta � nossa volta.

N�o sei porque n�o abrem os olhos, sabes?

Sim, tens raz�o.

Quem me dera tamb�m ter visto isso.
Gostava de ter dito o mesmo ao Billy.

De p�-lo na linha.

Sim, terias posto.

Foi mesmo uma armadilha horr�vel,
com os contadores.

N�o sei se teria resolvido a situa��o.

O Nut teria ficado orgulhoso de ti.

Estamos todos.

Vem c�. Seu tonto lamechas.

Lana, queria dizer como tens sido �til.

Os teus instintos sobre este caso
est�o certos desde o in�cio.

Pareces compreender o processo do John,
a metodologia dele.

Gostaria que trabalhasses connosco.
Para prevermos o pr�ximo passo.

Sim, naquilo que puder ajudar, senhora.

Obrigada.

Muito bem, malta. Quero ver o padr�o
dos ataques anteriores dos Crusaders.

Sei que trabalh�mos a todo o vapor,

mas quero lembrar-vos
de que estamos a ficar sem tempo,

at� o Comandante revelar o John Hudson
como o nosso principal suspeito.

Lana, primeiras reflex�es?

Bem, o dispositivo na sede
era muito sofisticado.

Tive de juntar todos os elementos
para ver o objetivo final.

Ele confiou novamente em truques,

tal como vimos em Westhaven
com o interruptor de luz secund�rio,

na Mesquita Amburiq
com o interruptor de inclina��o

e com a placa de press�o
sob o assento do carro do Billy.

A estrat�gia � dif�cil de prever,
mas ele parece estar a deixar um rasto.

1912. Eu e o Nut vimos isto, em Westhaven.

Tamb�m investig�mos isso como uma data.

N�o vemos nenhum significado para 1912
associado � extrema-direita.

Se virmos o padr�o,

os �ltimos dois ataques estiveram
diretamente relacionados com as elei��es,

o debate na r�dio
e a sede da alian�a progressista.

Mas fracassaram.

Sim, estrag�mos o grande plano dele.

Digo, a bomba de g�s
deve ter exigido planeamento.

Ganhar acesso a cada casa,

preparar a carga para o carro.

Conhe�o a mentalidade dele.
Estar� mais decidido do que nunca.

O John vai querer tentar enganar-nos
e voltar� a atacar,

em breve, e em grande.

Amanh�, ser� a contagem dos votos.

Sim, os resultados das elei��es.

Parece-me bem.

Est� bem. Vamos enviar uma equipa

para o Audit�rio de Deptford,
para nos adiantarmos.

Intensifiquemos a seguran�a.
Cancelem f�rias.

Quero pessoas no terreno.
Est� bem. Obrigada, malta. Obrigada.

� o John. Enviou uma mensagem.

Tem o telem�vel ligado?

Precisamos falar...

Diz que precisamos falar.

Vamos pedir
ao Servi�o de Seguran�a, para ativar

um rastreio por geolocaliza��o
no telem�vel do Hudson, j�.

Senhora, o que devo fazer? Respondo?

Sim. Pergunta-lhe onde est�.
Tenta mant�-lo ligado.

Liga-lhe.

Fala o John Hudson.

- Por favor, deixe mensagem.
- Nada. Vou enviar outro SMS.

Precisamos da localiza��o.
Continua, por favor.

Espera. Ele est� a responder.

Onde est�s? Porque fugiste?

Ele acabou de enviar um n�mero. 66 11 42.

66 11 42. Vamos pesquisar esse n�mero
e ver o que aparece.

Est� bem.

J� ouvi falar desse n�mero.

66 11 42 � o n�mero
de um ficheiro sobre HMX, editado.

A Sonya cobrou um favor a um amigo,
em Porton Down.

N�o aparece nada.
Precisamos desse ficheiro, Lana.

Sim. Vou arranj�-lo.

Senhora, aqui est�.

Localiz�mo-lo � porta
do Minist�rio da Defesa de Steepholm.

Mas que raio � isso?

Pronto, estou a acabar de receber.
� uma instala��o militar

associada a Porton Down.
Parece um local obscuro.

C�us! O que trama ele?

Captura o ecr� das mensagens.

Sim.

Toca a andar.

Nunca ouvi falar deste lugar.

Nem eu.

Detetives Youngblood e Desai, SO15.

Inspetor Paul Kirby, Thames Valley.

A minha equipa vasculha o per�metro.

Obrigado.

Tentamos localizar um suspeito

e temos provas de que pode estar aqui.

Senhora, � uma base de alta seguran�a.

N�o houve den�ncias de infra��es.

Espere pelo respons�vel.

Isso � inaceit�vel.

Temos de entrar e fazer uma busca.

Ele vem j�.

Faz-me perder tempo!

Major Shalfleet.
Sou o respons�vel pela seguran�a da base.

Olhe, agrade�o a urg�ncia,

mas � praticamente imposs�vel
qualquer um entrar

sem permiss�o.

O nosso suspeito tem experi�ncia militar.
Pode ter usado isso para entrar.

O que pode procurar aqui?

Receio que isso seja confidencial.

Ou�a, cremos que ele � respons�vel
pelos bombardeamentos de Londres.

Est� bem?
Lidamos com uma situa��o urgente.

O Minist�rio da Defesa de Steepholm
� um armaz�m para explosivos militares.

S�o livres de procurar o suspeito
no per�metro da base,

mas qualquer busca na base

ter� de ser feita pela pol�cia militar.

Vou precisar de uma lista
do que est� armazenado.

N�o pode falhar nada.

Tudo neste edif�cio � mantido
sob condi��es rigorosas

e com a classifica��o de seguran�a
mais alta do Minist�rio da Defesa.

O seu pedido para um mandado de busca
foi recebido.

Ainda n�o foi dada uma aprova��o oficial
pelo Minist�rio da Defesa.

- Cabo.
- Senhor.

Pois. Ent�o, o John deve ter
uma raz�o para estar aqui.

Descobrimos mais
sobre os n�meros que ele enviou?

Valid�mos com o Servi�o de Seguran�a,

mas 66 11 42 n�o significa nada para eles.

Ainda n�o sabemos
o que quer que ele planeie.

- Ol�.
- Ol�.

Que horas s�o?

� tarde. � cedo. N�o sei.
Ainda n�o me deitei. Posso entrar?

Sim. Precisamos de ter uma conversa s�ria
sobre a tua ingest�o de cafe�na.

Sim, eu sei.

Sonya, lamento imenso acordar-te,

mas recebi esta mensagem do John Hudson
com este n�mero.

66 11 42.

Sim, o mesmo que encontr�mos
no ficheiro apagado de HMX.

Lamento, Sonya, mas tive de contar � SO15
que us�mos outras fontes para obt�-lo.

- Wash.
- Eu sei, mas vai correr bem.

Eles t�m muito com o que lidar.

Digo-te, o John envia-nos sinais.

Localiz�mos o telem�vel dele
no MD de Steepholm.

� um armaz�m
para explosivos militares avan�ados.

N�o nos disseram o que guardam,
mas creio que algum � HMX.

Faz sentido.

A seguran�a � t�o forte l�

que n�o sei como p�de o John
ter roubado o HMX de l�.

Mas agora que a SO15 sabe que us�mos
outras fontes, estou a pensar em...

Queres que recorra ao meu contacto
de Porton Down e veja se pode ajudar.

Sim.

- Vou analisar isso.
- Obrigada.

Exceto se Steepholm for uma pista?

Sim, talvez.

66 11 42. Ser� um c�digo?

N�o sei. Tem de ser importante.
Sen�o, porque me enviaria isso?

Tamb�m vou analisar isso.

Obrigada, Sonya.

Amiga, est�s bem?

N�o sei.

N�o posso acreditar
em tudo o que me acontece.

Nem sequer fiz o luto,

pelo Billy ou o Nut.

S� continuo a trabalhar,
pois tenho de travar isto.

No outro dia, estava a pensar

que n�o me lembro de lhes dizer,
o quanto significavam para mim.

N�o fa�as isso. Eles sabiam.
O Billy sabia. O Nutkins sabia.

Nunca lhes disse.
Nunca tivemos essas conversas.

N�o � preciso. Era �bvio.

Ir buscar o Billy, quando estava
b�bado de mais para voltar a casa, � amor.

Aturar a m�sica duvidosa do Joel,
na carrinha, tamb�m era amor.

Sim, � verdade.

Abrir a porta � amiga, �s 3:00,

quando fazes turnos duplos, � amor.

Desculpa.

Amiga, dorme no sof�.

Fazes um pequeno-almo�o ingl�s completo?

Quem te dera.

Todas as unidades em patrulha,
mensagem urgente.

A contagem come�ar�.

Central 7-4, recebido.

Equipas de seguran�a informadas.

N�o houve trabalhos planeados aqui,
na semana passada.

Falei com os supervisores eleitorais.
N�o h� nada agendado.

Ele n�o repetir� o mesmo truque.

Verific�mos duas vezes o interior.

A equipa PolSA verificou o exterior.

S� que tenho a sensa��o
de que algo nos falha.

Olha, h� um caf� do outro lado da rua,

se quiseres que te traga algo.

Estou bem, obrigada.

Est� bem.

- S� tenho de...
- Sim.

Ol�. Encontraste alguma coisa?

O meu contacto analisou Steepholm.

Foi distribu�do HMX-319 a partir de l�.
O teu palpite estava certo.

A �ltima ocasi�o foi em julho de 2009,
uma opera��o com o nome de c�digo Dynamo.

Dynamo?

Ainda nada sobre aqueles n�meros.
Vou continuar a investigar.

Despertou alguma coisa,
mas ainda n�o percebi o qu�.

J� sabemos que o HMX-319
usado pelo bombista

em muitos dos ataques foi enviado
pela �ltima vez do MD de Steepholm

para uma opera��o chamada Dynamo.

Tem sido dif�cil encontrar algo
acerca da Dynamo.

Por raz�es �bvias, os nomes de c�digo
militares n�o s�o divulgados ao p�blico.

Contudo, houve algo que aconteceu
em Kandahar, em julho de 2009.

Um acidente de via��o
� porta de uma aldeia, em Khakjab,

em que morreram sete soldados aliados.

C�us! Lembro-me disso.

Os registos oficiais mostram

que todos os passageiros
foram dados como mortos.

No entanto,
as fam�lias dos soldados acreditam

que, na verdade,
eles morreram numa explos�o.

Isto � o melhor que temos para a Dynamo,

um acidente com prov�veis explosivos.

O John estava envolvido?

Existem algumas sec��es editadas
do arquivo militar do John Hudson

pelas quais pergunt�mos.

A Samira acompanha o MD
para obter autoriza��o.

O que faziam eles a conduzirem
perto de Khakjab?

Um cami�o de mantimentos?

� o que tentamos descobrir.

Assim como as fam�lias das v�timas,

que exigem respostas h� mais de dez anos.

Em 2019, o pedido delas ao governo
para libertar

os ficheiros, foi negado

pelo Comit� Restrito da Defesa
numa audi�ncia privada.

Encobrimento t�pico.

E a presidente do comit� naquela altura
era a Ayesha Campbell-Khan.

O que nos sugere

que o John Hudson fazia mais
do que visar a alian�a progressista.

Sim, ele anda atr�s
da Ayesha Campbell-Khan.

Acha que � encobrimento.

� isso mesmo.

Passei esta informa��o ao comiss�rio
e ao Minist�rio da Administra��o Interna.

Caber� a eles decidirem
se o an�ncio das elei��es

acontece � porta fechada ou online.

Por enquanto, vamos aumentar a seguran�a
no terreno e em torno da Campbell-Khan.

Pronto, malta.

ACIDENTE COM HMX

P�e dois homens no telhado, a cobrir-nos.

AUDIT�RIO DE DEPTFORD

� para j�.

Todas as unidades,
verifica��o do audit�rio conclu�da.

Todos os n�veis seguros. Preparem-se
para as chegadas � contagem na Porta B.

Por ordens superiores,

o an�ncio dos resultados

tem de avan�ar,
ou "o terror est� a ganhar".

Por amor de Deus!

- Senhora.
- H� sinais?

N�o, nada.

Avis�mos a Campbell-Khan
de que corre perigo

e revimos a seguran�a dela.

- Muito bem, avisa-me.
- Sim. Est� bem, eu ligo-lhe.

- Lana.
- Senhor.

Desculpe, n�o pode passar.

Vou s�...

- D�-me um segundo.
- Muito bem, claro.

Est� tudo bem?

- Karl.
- N�o respondias �s SMS.

Como sabias que estava aqui?

Onde mais estaria uma EXPO agora?

Eu estava por perto
e queria falar contigo.

Trouxe-te um caf�.

Olha, sei que est�s ocupada
e n�o est�s bem mentalmente,

mas n�o quero desistir disto.
Quero estar contigo.

- Quero ajudar-te.
- Sim, Karl, n�o estou bem.

Acabei de perder o meu irm�o,
raios partam!

Tem estado ca�tico,
desde que nos conhecemos,

e eu... Eu preocupo-me contigo,

mas n�o creio que esteja
no mesmo patamar e lamento.

D�-me uma oportunidade. Por favor.

S� acho que n�o nos dev�amos ver mais.

A s�rio? Assim.

Temos algo. Tens de ver isso.

- Tenho de ir trabalhar. Desculpa.
- Lana, espera.

- Vamos.
- O que foi aquilo?

- � s� um amigo.
- Vamos verificar as traseiras.

Lana, a equipa j� esteve por aqui.

Verificaram tudo duas vezes.

Sim, eu sei, mas o John tem um plano
e n�o vou falhar nenhum truque.

Este s�tio � como Fort Knox.
� imposs�vel entrar ou sair.

Eu sei. Foi um longo dia.
T�m sido umas longas semanas.

N�o posso crer no que se passou.

Sim, tu e eu.

- Desculpa, n�o quis dizer isso.
- Eu sei.

Sabes que mais?

Afinal, quem quer uma vida tranquila?

Fim do jogo

Merda!

Thom! Recebi outra mensagem do John.

Deixa-me ver.

O telem�vel do Hudson est� ligado.
Geolocaliza��o, j�.

- "Fim do jogo."
- O qu�?

- Como assim?
- Est� brincar connosco.

Santo Deus! Algu�m est� de olho
na Campbell-Khan?

Central 8-5,
relat�rio de situa��o da Ayesha?

Central 3-8, sem altera��es.
Tudo controlado.

Central 8-5, recebido. Obrigado.

Capela do Soldado, St. Jude's.

Sim. Envia a Equipa Azul
e uma equipa da EXPO. Vemo-nos l�.

Ele est� perto,
numa antiga capela militar.

- Certo.
- Pronto, vamos.

N�o. Isto pode ser outra distra��o.

Temos de ter cuidado.
Pode ser um truque para nos tirar daqui.

Vou levar a Equipa Azul.
Vamos � Capela do Soldado.

Ficam com a Campbell-Khan
para o an�ncio, est� bem?

- Vou informar o Hamilton.
- Sim.

- E agora?
- Esperamos.

Situa��o?

Senhor, o telem�vel do John Hudson
foi localizado

na Capela do Soldado, em St. Jude.

A equipa armada informou-nos.

A c�mara corporal do detetive Desai
transmitir� em direto.

Bom trabalho. Vamos apanh�-lo.

Central 1-5, daqui Central 7-4.

Equipa Azul a entrar no pr�dio.

Livre. Estamos livres. Bravo 3-9
para reconhecimento a alvos pr�ximos.

N�o h� sinal do John Hudson.

Central 1-5, recebido.

Todas as unidades de controlo, mensagem:
resultados das elei��es iminentes.

Se os candidatos quiserem subir ao palco.

Eu, Malcolm Fernshaw,

presidente da mesa
da assembleia de voto de Deptford South,

declaro que o n�mero total de votos
dados a cada candidato foi o seguinte.

Bravo 3-9, estamos a ver o suspeito.

� o John Hudson. EXPO, �s minhas ordens.

Preciso de uma ambul�ncia.
Poss�vel overdose.

Ayesha Campbell-Khan,

Partido Trabalhista,
a alian�a progressista,

17 454.

Roger Gordon, Conservador, 8430 votos.

Agatha Jack, English Flag, 3361.

- Sam?
- Thom, estou na capela.

Encontr�mo-lo.

A ambul�ncia est� a cinco minutos.
Informe a detetive Desai.

Lanterna.

Obrigado.

Tem pulsa��o.

Pronto. Muito bem.

Eu mantenho-te a par, Thom.

Est� bem, obrigado.

Assim, anuncio publicamente

que a Ayesha Campbell-Khan
� devidamente eleita

membro do parlamento de Deptford South.

Elei��es complementares 2021
Resultados

A Sam apanhou-o. Ela apanhou o John.
Ele n�o est� bem.

- Parece ser uma overdose.
- Meu Deus!

A Capela de St. Jude
� onde realizaram o funeral

dos soldados mortos na RTA e em Khakjab.

Certo. Aquele s�tio diz-lhe algo.

Ent�o, o que tenta ele dizer-nos?

Deixou um bilhete?

N�o vimos nenhum.

Desculpa. Espera aqui.

Est� bem.

Conseguimos.

Obrigada a todos. Obrigada.

� um privil�gio
ter sido eleita vossa deputada.

Sinto-me honrada por ter representado
esta alian�a de partidos semelhantes

e agrade�o �s minhas colegas
Democratas Liberais e Verdes

por apoiarem a minha candidatura.
Obrigada, Hillary. Obrigada, Yolanda.

Isso mostra o valor da solidariedade.

Serei a vossa voz no parlamento.

Vou dizer-lhes como nos sentimos

e que n�o seremos mais ignoradas.

Repete, Sonya.

Os n�meros que o John nos enviou por SMS
de Steepholm, 66 11 42. Dynamo.

Escrevi-os. O n�mero ao lado do nome.

E, ent�o, reparei. Quando os p�es
uns aos lado dos outros, 11 � Na.

N�o fazes qualquer sentido. Abranda.

Somos todos londrinos.

Wash, � a tabela peri�dica dos elementos.

S�o os n�meros at�micos.
Ent�o, 11 � s�dio e o s�mbolo �...

- Na.
- Exatamente.

Quando descobri isso, fui ver o resto.

66 � dispr�sio, Dy.

42, molibd�nio, Mo.

Dy-Na-Mo. � assim que o c�digo funciona.

Cumprirei as promessas que fiz...

1912 tamb�m � um c�digo.

Um, nove, um, dois. 19, 12.
Isso � pot�ssio e magn�sio.

- Pot�ssio �...
- K. Mg.

Isso diz-te alguma coisa?

... separar a verdade das mentiras.

Juntos, n�o h� nada
que n�o possamos alcan�ar.

Karl Maguire.

Quem � esse?

Wash?

Tenho de ir.

Podemos fazer a diferen�a...

Meu Deus!

... juntos!

Posso falar?

Para um edif�cio seguro, foi
surpreendentemente f�cil esconder algo.

Ou�am! Fechem as portas.
Fechem j� as portas.

N�o � hora para her�is.

Hotel Quebec 4-6.

Situa��o com explosivos no audit�rio.

Fechem j� as portas!

Central 8-5 recebido.

Central 8-5,
temos uma situa��o cr�tica em curso

no Audit�rio de Deptford.
Poss�vel dispositivo explosivo.

Trojan Um, vamos entrar no edif�cio.

Equipa Verde, sigam-me.

Pol�cia armada!

Tentem manter a calma.

Veem isto? Chama-se detonador de press�o.

Basta-me solt�-lo

e pumba! Estamos todos mortos, est� bem?

Preciso dos r�dios desligados e...

Precisamos do sinal deles.

- Interromperam a transmiss�o.
- Vou ligar.

Informas-me das op��es t�ticas?

Trojan Um, em posi��o, escada leste.

Trojan 2-4.

O suspeito tem o polegar
num detonador de press�o. N�o se metam.

Recuar.

Trojan Um, recebido.

Central 1-5, aguardar novas instru��es.

Temos a Lana Washington, da EXPO Dois,
dentro do audit�rio com o suspeito.

Ol�, Ayesha. Venha c�.

V� l�. Venha aparecer nas c�maras.

V� l�!

Encobriu os homic�dios
de soldados brit�nicos, em Khakjab, 2009.

Chefiava o Comit� de Defesa

que encerrou o inqu�rito.

Agora, est� perante estas pessoas

a falar da import�ncia da verdade,
como se soubesse

que porra significa.

N�o encerrei o inqu�rito.

Emitimos um relat�rio.

Sim, cheio de mentiras.
Foi um encobrimento descarado!

N�o foi um encobrimento.

Preocupo-me com cada soldado brit�nico.

Preocupa-se com eles?

Preocupa-se, sim?

E o soldado VN-39?

Preocupou-se com ele? Diz-lhe algo?

Foi o que me chamou no relat�rio!

Nem deixou que ningu�m
soubesse o meu nome.

V� l�, venha comigo.
� hora do mundo saber a verdade.

Aqui em baixo. Eis a c�mara.

Est� bem, a rede est� pronta.

A ligar � transmiss�o ao vivo.

Aqui, amigo.

Em julho de 2009, estive numa comitiva
enviada para abastecer uma base

das For�as Especiais, no Afeganist�o,
com explosivos qu�micos.

A opera��o recebeu
o nome de c�digo Dynamo.

Apesar da import�ncia
da nossa miss�o e da carga,

t�nhamos pouca defesa, poucos homens
e pouco equipamento. O costume.

Embatemos num explosivo,
� porta de aldeia de Khakjab.

Era uma emboscada.

Depois, um RPG atingiu o cami�o com o HMX,

o que destruiu uma escola
por onde pass�vamos.

Est�vamos sob ataque e os alde�es
vieram de todo o lado, furiosos.

Sim. Furiosos. E tamb�m nos atacaram.

Tent�mos resistir, mas eles eram muitos.

Sabem o que fiz?

Fugi. Sim, � verdade, fugi para me salvar

e deixei aqueles rapazes para tr�s.

A morte dos soldados

foi encoberta como morte
devido a um acidente de via��o.

Foi essa a posi��o. Sim? Um acidente.

Nem contou �s fam�lias o sucedido.

T�nhamos de manter uma imagem p�blica
na nossa miss�o no estrangeiro.

Quando apareci meio morto
na base operacional avan�ada,

internaram-me durante tr�s meses

enquanto descobriam como abafar o caso.

Mas eu n�o ia permitir.

Aqueles rapazes mereciam mais.

Ameacei ir a p�blico,
ent�o, montaram um tribunal ilegal

e o tribunal levou-me
a abandonar o meu cargo, por cobardia.

Expulsaram-me.

Amea�aram-me com os Segredos de Estado.

Amea�aram-me com pris�o perp�tua,
se falasse. Sem reforma nem voz.

T�nhamos considera��es
de seguran�a nacional.

Como soldado, deveria reconhecer...

Rejeitou-nos! Est� bem?

Fingiu que pessoas como n�s n�o contam.

Sim? Pois, cont�mos, continuamos a contar
e o mundo precisa de saber.

N�o queria que estivesses c�, Lana.

Preparei isto para que fosses � capela,
procurar o John.

Por isso, vai. Por favor, vai.

Sou uma EXPO. N�o posso ir.
Tamb�m ter�s de me matar.

Trojan Dois para Trojan Um.

Temos de identificar
locais de atiradores ocultos.

Podemos ter uma linha de mira

pela janela da porta da galeria
e pelos lados do �trio.

Central 1-5 para Trojan Um.

Posi��es confirmadas, mas aguardem
enquanto vemos se a Washington negoceia.

Trojan Um, recebido.

- Costa.
- Senhor.

Patamar elevado,
atrav�s da janela da porta da galeria.

Brown, leva o Jones e assegura
posi��es de tiro no n�vel do �trio. V�o.

Senhor.

Senhora, temos imagens de videovigil�ncia
dele dentro do edif�cio.

Parece que foi buscar o explosivo
ap�s passar pela seguran�a.

Certo. Temos de assumir
que � real e est� ativo.

N�o te quero magoar, Lana.

Ent�o, n�o o fa�as. N�o �s assim.

N�o sou assim? J� nem sequer sei quem sou.

Tentei usar o canal oficial.

Sim? Contactei as fam�lias.

Esfor��mo-nos imenso
para obter um inqu�rito.

Sabe quantos anos

eu e aquelas fam�lias
pass�mos a lutar por um dia?

Um dia em tribunal. Nem isso nos deixou.

N�o dependia de mim.

N�o escolhi quem dep�s
� frente do meu comit�.

� uma mentirosa de merda! Rejeitou-nos!

N�o tem de fazer isto.

Eu podia falar com o comit�...

N�o. Chega de conversa. � agora, est� bem?

Trojan 5-7, em posi��o.

Estamos de olho no suspeito.

Karl, podes obter justi�a.

Mas assim n�o.
Ser�s apenas visto como mais um maluco.

N�o se trata de justi�a, Wash.

Isto � vingan�a.

Eu geria um grupo de reabilita��o,
em South London.

Nic Roberts? Frank Welsh?
Sim, conhecia-los. Eles costumavam ir l�.

Certo.

E estavam cheios de �dio e raiva.
Ent�o, aproveitei-me disso.

Tornei-me o l�der deles.

Precisava de homens

e n�o podia ser apanhado
antes de estar pronto.

S�o todos dispens�veis,
at� os teus amigos.

N�o eram meus amigos.

Eram idiotas racistas e mereciam morrer,

mas dei-lhes um prop�sito, Lana. Est� bem?

Queriam uma guerra cultural. Dei-lhes uma.

Talvez tiv�ssemos guerras diferentes,

mas quer�amos o mesmo:

caos, destrui��o e terror.

Come�ariam a prestar-nos aten��o.

Sim, eu sei. Vi o teu sinal.

Escreveste 1912 na parede, em Westhaven.

Tentavas dar-nos uma mensagem. Percebi.

Tinham de saber o que me aconteceu.

Tinham de come�ar a prestar aten��o,
para descobrirem a verdade e me porem c�.

Ent�o, e o... E quanto ao Billy?

Ele era imprevis�vel. Era um empecilho.

Estava a deixar-te infeliz.

Fi-lo por ti. Ele fazia-te infeliz.

Ele s� te entristecia. Disseste-o.

N�o, isso n�o � justo. Ele era meu irm�o.

E eu n�o podia arriscar

que ele te levasse at� mim
atrav�s dos Crusaders.

Para tr�s!
Encostem-se �quelas janelas, agora!

Tu, para tr�s. SCO19, para tr�s.
Consigo ver-te.

Pois, ent�o, Karl, v� l�. E n�s?

Estavas a usar-me?

N�o. N�o te estava a usar.

Foi tudo treta?

Sabes que mais?
Quis dizer cada palavra que te disse.

Quis dizer cada maldita palavra.

Desliga isso.

Desliga isso, j�!

Informa��o Geogr�fica

Ele est� a ficar mais agitado.

Podemos ter de agir em breve
para minimizarmos as baixas.

Central 1-5 para Trojan 5-4.

Ainda tem contacto visual da galeria?

Trojan 5-4.
Ainda tenho contacto visual aqui.

Quero a equipa terrestre a postos.
Preparem a entrada din�mica.

Trojan Um para Trojan 2-4. A postos.

Pode ser necess�rio
um disparo cr�tico em breve.

Manter a posi��o.
Preparar para entrada din�mica.

Trojan Um, pronto para entrar em a��o.

Central 1-5 para Trojan 5-4.

Vamos enviar um sinal � Lana.
Tiro cr�tico iminente.

Trojan 5-4, recebido.

Comecei esta viagem
a pensar que era s� de ida.

Fizeste-me acreditar
que podia haver um futuro.

Pensava que compreendias.

Pensava que �ramos iguais,

a tentar recuperar as nossas vidas,
aos poucos.

Ambos temos a culpa
de tentar salvar pessoas e falhar.

- Karl, olha para mim. Ouve-me.
- E eu...

Trojan 5-4, tiro cr�tico est� a postos.

N�o � a Ayesha a pagar.

S�o as pessoas inocentes que pagaram.

S�o as crian�as que pagaram.

� o Randall, o Ali Hussein, o maldito Nut.

Se ela morrer, v�o continuar a encobrir.

Sabes que mais? Fiquei sem op��es, Lana.

- N�o ficaste.
- O mais perigoso sobre a esperan�a

� que, assim que desaparece,
n�o fica mais nada.

- Ainda tens esperan�a.
- N�o.

Tens esperan�a. Tens de me ouvir.
Tens esperan�a.

- N�o, Lana.
- N�o te atrevas.

N�o tenho nada. Lamento.

- Lamento.
- Karl, por favor.

Pol�cia armada!

Saiam todos!

S� preciso que continues a agarr�-lo, sim?

Estamos quase l�.

Continua a agarr�-lo, sim?

Quase...

Est� feito.

Pronto, estamos bem.

Wash?

Lana.

Lana.

Wash.

Podes largar.

Acabou.

- Bom dia.
- Ol�.

Bom dia. A que horas entras?

Creio que disseram �s 10:30.

Estes inqu�ritos preliminares
podem demorar um pouco.

Como est�s?

Estou bem. Estou a ter algum apoio.

Falar ajuda.

Sim.

Encontr�mos as impress�es do Karl Maguire

no dispositivo m�vel do John Hudson.

Acreditamos que � uma prova
de que ele te enviava as SMS.

E que manipulou o John
a ligar para o n�mero

que acionou o dispositivo na universidade.

O Maguire incriminou-o.

E a tentativa de suic�dio?

Foi montagem.
Ele n�o tinha droga nem �lcool no sangue.

Estava inconsciente.

- � melhor eu entrar. Thom.
- Senhora.

Sam, �s tu.

Cuida-te, est� bem?

Tu tamb�m.

A Sonya est� l� dentro,
a tentar explicar o que � um fio tran�ado.

Certo.

E o John Hudson j� est� acordado.

Ele disse que usava o guia
como maneira de localizar o bombista.

Queria provar que devia
ter-se tornado s�nior, n�o tu.

A hist�ria confirma-se.

O bar King's Head � j� ali.

Provavelmente, vou sentar-me l�
e beber uma bebida, ou dez.

Talvez te veja daqui a pouco.

- Est� bem. Boa. Boa sorte.
- Obrigada.

Ol�.

O que ainda fazes aqui?

N�o � assim que se fala
com quem te trouxe caf�

e um d�nute.

Obrigada, Sonya. Meio d�nute.

Estou aqui h� algum tempo.

Como est�s? Nem imagino como te sentes.

De tantas pessoas para confiar foi...

Depois da morte do Nut,
eu estava perdida e foi onde acabei.

Pensei que eu e o Karl t�nhamos
algo em comum, as mesmas viv�ncias.

Ele enganou-te, a todos.

N�o h� vergonha nisso.

Obrigada.

Pelo qu�?

Por abrires a porta �s 3:00?
Por me apoiares?

Bem, quando quiseres, tu sabes.

- E agora?
- Bar?

� um plano.

Legendas: Ricardo Duarte