All language subtitles for Vale das Bonecas 67

Os produtores desejam esclarecer que
qualquer semelhan�a com pessoas...

...vivas ou mortas com
os personagens retratados aqui...

...� puramente coincid�ncia
e n�o intencional.

Escala o Everest e chegar�s
ao Vale das Bonecas.

� uma ascens�o brutal e penosa.

Ao chegar ao cume, esperas que
te invada a euforia, mas n�o � assim.

Est�s s�.

E o sentimento de solid�o
� assombroso.

O VALE DAS BONECAS

Nunca pensei nessa subida.

Come�ou quando sa�
de Nova Inglaterra para NY.

N�o foi f�cil
deixar essa bela casa.

Meus av�s viveram a�,
e os seus.

Se ergueu durante
a Revolu��o.

George Washington n�o durmiu al�,
mas tirou �gua de nosso po�o.

Ainda posso v�-los se despedindo.

Tia Amy, mam�e e Willie.

Pobre Willie. Ignorava que eu
saia de seu lado para sempre.

Nunca me esquecerei da noite
que lhes disse que ia partir.

Lhes pareceu mau lugar
para umas f�rias.

Eu lhes disse que
ia para trabalhar l�.

Willie lidou bem.
Me deu um m�s...

... para voltar e instalar-me
para sempre em Lawrenceville.

Recordo que Willie falou comigo.

Disse que n�o esquecesse
nossoo compromisso.

Eu queria um casamento
como o de papai e mam�e.

Mas n�o ainda. Queria viver outras
coisas e conhecer gente nova.

Lawrenceville sempre
estaria al�.

O taxista reclamava
da tempestade de neve.

Deveria ver
as de Nova Inglaterra.

Me levou ao hotel Martha Washington.

T�a Amy esteve al�.

Era para mulheres, e segundo ela,
o lugar mais seguro de Nova York.

N�o se admitiam homens
nos quartos.

Confessei que n�o conhecia
nenhum.

Antes de me secar,
me enviaram a uma entrevista.

Sentia certo nervosismo,
mas atuei como sempre.

Pelo menos, foi o que achei.

BELLAMY E BELLOWS
ADVOGADOS

- Eu sabia. Ela parecia estar.
- A Srta. Steinberg?

Sabia que ela estava gr�vida.

Sei que tem que vigiar,
doutor, mas escapou.

E n�o sei quem � o pai.
Pode ser um entre tantos.

De acordo. Amanh� come�arei
a lhe dar vitaminas.

Queeny est� gr�vidas outra vez.
� minha siamesa.

Espero que n�o seja
desse gato preto e torto.

Um siames negro ser�a precioso.
Sou Anne Welles.

Ah, sim.
A ag�ncia j� nos avisou.

Licensiada em arte? Ao Sr. Bellamy
agradar�, pensa que d� categoria.

- A ag�ncia disse que � advogado.
- Advogado teatral. H� uma diferen�a.

Ele lida com atores, escritores
e diretores. Os melhores.

Assessora e redige contratos.
Sem deixar cabos soltos.

- Parece fascinante.
- N�o �.

- Trabalharei com Bellamy ou Bellows?
- Bellows j� n�o trabalha aqui.

O sobrinho � que trabalha, Lyon Burke.
Saber� se ele est�...

...quando ver as meninas
se refrescando.

- Taquigrafia?
- Pouca, mas escrevo � m�quina.

Certo, a levarei
a ver o chefe.

Sr. Bellamy, essa � a srta. Welles.
Ela veio por causa do trabalho.

- Bonita demais.
- Sr. Bellamy, isso n�o � justo.

Lhes ensino o trabalho
e logo se casam.

- Estou noiva.
- Viu?!

Muitas secret�rias
est�o casadas, n�o?

N�o nesse escrit�rio. �s vezes trabalhar�
at� a meia-noite...

...jantando comigo e um cliente.
Eu bebo muito...

...e esque�o tudo. Voc� beber�
um jerez e lembrar�.

- Tenho mem�ria e adoro jerez.
- Consegue lidar com isso?

- Com certeza.
- Pode come�ar agora?

- N�o me pressione, ainda n�o estou convencido.
- Por que n�o me d� uma chance?

Certo. Ser� provada durante uma
semana, a partir de agora.

Pegue. Leve estes contratos
a Helen Lawson, na rua 44.

Pegue um t�xi.
Consiga que os assine.

- Vamos ver se consegue.
- N�o demoro.

E n�o lhe diga isso de
"A admirava desde pequena"...

...ou ser� uma apunhalada pelas costas.

Helen Lawson?
Sr. Bellamy, isso � perverso.

12 d�lares a hora por 80 pessoas?
T� de brincadeira?

- Desculpe.
- Sim.

- Trago isto para a Srta. Lawson.
- Siga por a� e dobre � esquerda.

O camarim dela fica � direita.
Se �s de Capricornio, anda com cuidado.

Sim, Harry, � uma boa companhia.
Venha, homem.

- Por que? Por que?
- Isso a�.

...cinco, seis, sete, oito.

Um, dois, tr�s, quatro,
cinco, seis, sete, oito.

Dois, tr�s, quatro, cinco, seis,
sete, oito. Um, dois...

Sente?

N�o vale.

Um asco. Animal.

Fora!
Que tipo de agente �?

Por que me mandan a algu�m
rec�m-sa�do da universidade?

- Quem � voc�?
- Sou Anne Welles. E devo...

Estou cansada e ocupada.
Que quer?

O Sr. Bellamy quer
que assine isto.

Voc�, fora.

Venha.

Me d� uma tinteiro. N�o uma dessas
horr�veis esferogr�ficas.

Vamos.

Sente-se.
Me p�e nervosa.

Essa menina que canta,
� muita boa, verdade?

Sim.

Que tal a nova can��o?
Genial, n�o?

A elimino.

- Que?
- Isso. A can��o, fora.

- E a menina tamb�m.
- Neely O'Hara n�o pode te fazer mal.

Aposta o cu que n�o.
N�o ter� ocasi�o.

Aqui a �nica estrela
� Helen Lawson.

E essa sou eu, se lembra?

- Tem um contrato assinado!
- De contratos sei muito.

N�o lhe conv�m nos neg�cios.

Exato. Nem a ti.

Que Bellamy o arrume.
J� fez isso antes.

Diga-lhe a esse filho da puta que mova
o rabo e ganhe dinheiro.

- N�o assinou os contratos.
- Nem penso em assinar.

Os assinarei quando Bellamy
cortar as asas dessa p�ssara.

Sr. Bellamy.

Pensei melhor e creio...

...que n�o quero este emprego.

Desculpe. Voc�. Deve ser
o Sr. Burkle, o da �gua.

- Quer dizer...
- E voc�. Deve ser a Srta. Welles.

O Sr. Bellamy
me falou de voc�.

Diga-me, por que
nos abandona t�o cedo?

- Porque o teatro � cruel.
- Tem raz�o. Sente-se.

- Fazem coisas desprez�veis.
- Sim, � certo.

Como despedir uma menina porque
a Srta. Lawson tiene ci�mes dela.

Por favor, sente-se.

� l�gico que um recruta se esconda
ante o primeiro ataque do inimigo.

Mas n�o deixe que isso
lhe ocorra.

Todavia, n�o jogue a toalha.

Este � um neg�cio cruel. Mas
tamb�m � bonito e gratificante.

Para cada Helen Lawson, sempre h�
uma Helen Hayes ou uma Mary Martin.

Pense nisso.

- Me d� esses contratos?
- Sim.

- Os assinou?
- Bem, s� um.

Sim, sim. Aqui est�.

E � bem leg�vel.

Quase esque�o.
Tamb�m me deu um recado.

- Sim?
- Disse que...

- Bem, que esse filho da...
- Cadela?

- Isso. "Que mova seu..."
- Sim, conhe�o a mensagem.

Farei chegar ao Sr. Bellamy.
Obrigado, Srta. Welles.

- Adeus.
- Adeus.

Srta. Welles,
est� se esquecendo da bolsa.

Obrigada.

- Sinto muito.
- N�o tem problema.

N�o lhe causei
boa impress�o.

Pelo contr�rio.
Me impressionou muito.

- Adeus.
- Adeus.

"Apenas Rosa".

- Olhe a Jennifer.
- Jennifer...

600 paus por um penteado
que n�o ver� ningu�m.

- Sinto um peso na cabe�a.
- � o que tens.

J� est� bem, querida.
Obrigado.

P�ra. P�ra!

Cortar a can��o?

- O show est� muito longo.
- Um momento!

Se � o melhor n�mero!

- Corte uma can��o de Lawson!
- Ela � a estrela.

- O p�blico paga para v�-la.
- S� me sobraram umas frases!

- Sinto muito, Nelly. N�o h� escolha.
- N�o fa�as caso.

Ele faz pelos advogados.

Foi id�ia dela.
Ela n�o ag�enta competi��o.

- Nada de alus�es pessoais.
- Tens um contrato assinado.

Ganharei $200 por me sentar
no camarim?

Assim ser�, Srta. O'Hara.

Se � o que voc� deseja.

Mas eu, em seu lugar,
me ir�a com dignidade.

Em seguida conseguir�
um papel melhor...

...se tem talento.

Talento?
Sabe muito bem que ela tem!

Acredite, os produtores
desta cidade disputar�o por ela.

Deixar voluntariamente
da prest�gio.

N�o ligue. S� tem inten��o
de poupar 200 d�lares por semana.

- Chama teu agente.
- Lhe conhe�o.

E sei o que diria:
"Pegue o que te oferecerem".

Esse n�o renunciar�
a seus 10% de comiss�o.

Se fosse minha cliente, lhe aconselharia
que abandonasse com dignidade.

Pois dessa vez n�o ter� seus 10%.

Eu n�o aceito migalhas.
Irei embora deste show pestilento...

...com dignidade.

Chame Helen Lawson.

O filho da puta ganhou o sal�rio.

Nos faz falta ar fresco.
Vamos.

Tinha muitos plans.
Ia ser uma grande estrela.

Ia tomar aulas de
interpreta��o e dan�a.

Agora n�o tenho nem trabalho.
S� me resta minha dignidade.

Sinto muito. Essa bruxa
deveria ferver em �leo.

Obrigada, Jen.

Preste aten��o, meu bem.
Esta profiss�o � um nojo.

Eu sei. Mas eu gosto.

- Pobre menina. Era boa.
- � verdade.

Assinar� a renuncia
e outra cantar� a can��o.

V� a minha oficina.
Ver� um arranjo musical.

Leve-o a Srta. O'Hara
e que o aprenda.

- O cantar� esta noite.
- E se n�o quiser?

- Eu n�o faria isso.
- Pois conven�a-a.

Uma das melhores coisas
desta maratona...

...al�m do dinheiro,
� descobrir novos talentos.

A seguinte artista lhes agradar�.
Demos um bom recebimento...

...a encantadora Neely O'Hara.
Vamos, um aplauso!

Muito obrigada.

Tem raz�o.
� uma profiss�o emocionante.

Que lhes parece? Aonde vai?
Nelly, vai ser nossa mina de ouro.

Que Frank, Dean e Sam
esperem.

Obrigada.

- Dom Perignon, 1959.
- Bom.

S� tinha visto champagne
no bota-fora de um barco na TV.

- Bem vindos.
- Ol�, Frank.

- Lyon.
- Ol�.

- Srta. O'Hara.
- Ol�.

Vi a maratona.
faremos neg�cios com Tony Polar.

Tomara.

Desculpe.

Frank...

A� est� Jennifer
com um de seus amigos ricos.

- Est� encantadora.
- Se se mexer, caem as p�rolas.

- Vodka com t�nica.
- O mesmo. Ponha dois.

Tenho boas not�cias. Trabalhar�s
com Tony Polar neste clube.

- Oh, Lyon!
- Que bom, Neely.

Deves preparar um n�mero,
porque eu exagerei.

- Frank acredita que j� tens um.
- Terei, terei.

- N�o agradar� a Miriam.
- Quem � Miriam?

- Sua irm�. Aquela.
- � sua empres�ria.

Faz muito bem.
Ele n�o faz um movimento sem consult�-la.

Agora est� se movendo.

- Amiga tua?
- N�o a conhe�o.

- Mas voltarei a v�-la.
- Quantas vezes tenho que dizer?

- De noite todos os gatos s�o pardos.
- Te preocupas demais.

Deverias te envergonhar.

N�o roubava leite desde menina,
em Pittsburgh.

�ramos 6 e nunca
ficava satisfeita.

N�o consigo esquecer de hoje � noite.

N�o sabes o que �, que todos
te aplaudam e assobiem.

- Assobiaram, verdade?
- Com certeza.

Era como se me levantassem em
seus bra�os e me sustentassem.

� como quando ap�ias
tuas m�os em mim...

...mas o dobro ou o triplo.

Isto � muito pequeno.
Buscarei outro lugar maior.

Mel, vamos nos casar.

Pensei que n�o me pedirias.

falo s�rio.
Ganharei dinheiro.

E com teus 150, nos arrumaremos.
teremos uma empregada para limpar.

E me comprar�s
um casaco de visom.

� melhor que v�s ter
uma bos noite de sono.

E agora me d� uma duplo-triplo.

Diga?
Sim, aceito a chamada.

ol�, m�e. Acabo de chegar.
Me pareceu muito tarde para lhe ligar.

Se na semana passada
te mandei 50 d�lares!

Sim, mandarei outros 50
assim que me pagarem.

J� me disseste que vov� estava
doente, e sei do queimador.

Levarei o visom ao tio Ayers.
Me dar� uma par de centos.

M�e, j� sei
que n�o tenho talento...

...e que s� possuo meu corpo,
mas fa�o os exerc�cios de busto.

Adeus, m�e. Lhe mandarei o dinheiro
amanh� pela manh�.

Ao diabo com eles.
Estou farta.

As modelos t�m carne de galinha.

Sim, e em julho
se asfixiar�o em um visom.

Deves estar gelada.

- Est� certa de que queres passear?
- Sim.

Oh, que preciosidade.

Oh, n�o. Desculpe.
As joias n�o s�o para ti.

Talvez,
uma �nica fileira de p�rolas.

Mas n�o de cor creme.
Rosas, que combinam com sua pele.

E t�o pouco espere flores,
porque tu mereces lil�s brancas.

E � dif�cil encontr�-las
em Nova York en fevereiro.

Anote, recorde-me
que te mando em maio.

- Est� me cortejando, Sr. Burke?
- Se quiseres, te cortejo.

Que significa esse broche?
� Sigma Chi, n�o �?

- Deke.
- Oh, Deke. Sim.

Pode significar tudo ou nada.

Eu me inclino por nada.

�s a mais bonita de tantas que se
esqueceram do batom no meu escrit�rio.

- Lhe agradam as mulheres, n�o �?
- As que t�m carreira.

- Dizem que s�o m�s esposas.
- Eu n�o busco uma esposa.

Alguns homens n�o ag�entam
um duplo arreio de cavalo.

Tem sorte, se conhece bem.
Eu n�o sei quem sou e nem o que quero.

S� sei que devo descobrir.

HELEN LAWSON ESTR�IA
"HIT THE SKY" EM NEW HAVEN

Fora do palco, a odeio.
mas nele, a amo com loucura.

- Acreditas que � um �xito?
- Para mim, sim.

Veremos as cr�ticas das 4.

4 da madrugada?
Que faremos at� l�?

Podemos ir ao hotel de Helen
escut�-la maldizer e esperar.

Tenho uma id�ia melhor.

Meu pai vinha
quando estava em Yale.

V�, eu sou de Oxford.

Eu sei tudo de ti.

- Ah, sim?
- Tua m�e era inglesa...

...se fazia de ing�nua em Drury Lane
e te pareces muito com ela.

Bem, n�o muito, espero.

Teu tio morreu
e seguiste o neg�cio.

A velha Steinberg.
Que desejas?

- Jerez, por favor.
- Certo. Ponha dois.

Tamb�m te disse
que eu queria escrever?

Sem d�vida poderias. Quando
ditas, tuas frases s�o boas.

Come�a a me agradar este trabalho.

Todo homem leva dentro de si um escritor
que espera descobrir sua hero�na.

Obrigado.

� curioso.

Eu venho aqui
nos fins de semana.

Hoje est� diferente.
N�o h� estudantes, nem cantam.

Como se estiv�ssemos
s�s no mundo.

Estamos. E tu sabes.

Sei faz tempo.

Bela.

A isto chamas atuar?

Neely O'Hara tem
o fervor do p�blico.

O'Hara arrasa no
circuito de clubes

AS PESSOAS FALAM
DE NEELY O'HARA

Isto merece ser celebrado.

Tenho conversado com a costa.

Querem provar-vos, a ti e a Tony.

Aqui tenho as cenas.
Uma das can��es � boa.

- Sim?
- Desculpem.

- Liga��o de tia Amy.
- Eu ligarei.

Disse que � muito importante
falar contigo.

Algo aconteceu.
Desculpem.

Mam�e n�o est� bien.

Miriam, esta c�pia � para Tony.

Por certo, onde est�?

Sei com quem, mas n�o sei onde.
N�o me dou com ele.

Pois busque.

Sei que deves a Miriam
o que �s...

...mas n�o me agrada
ver-nos nestes lugares.

Devo ser a �nica que tem estado
metida na Est�tua da Liberdade.

Miriam n�o quer que
me comprometa a s�rio.

Tu vaiss � s�rio, Tony?

Sabes que sim, meu bem.

Miriam rejeita o casamento.

Cr� que isso
destruir�a minha imagen.

E ainda h� mais.

Nunca me atrevi
a contraria-la.

Quem sabe � ciumenta.

N�o, Miriam n�o.
Ela me criou.

Prescindia de tudo.

Trabalhou como um c�o
para pagar minhas aulas de canto.

Por isso vigia tanto o dinheiro.

Nunca nos sobrou.

Sim. Igual a n�s.

Ao morrer papai, a vov� e mam�e
me viram como um gasto.

Diziam que comia muito e que
lhes custava muito comprar sapatos pra mim.

Me causava terror pensar
que ficariam pequenos em mim.

- FAz frio aqui.
- Sim, muito.

Vamos a sua casa. Tiramos o telefone
do gacho e Miriam n�o ligar�.

Est� bom, pra voc�?
Vamos.

Minha m�e disse
que devo resistir...

...at� que nos casemos.
- Oh, nena.

Quando fiz o
que minha m�e me disse?

Telegrama para a Srta. Polar.

Um momento.
Tem que assinar isto.

Obrigado.

Dr. Eberhart, sou Miriam Polar.

Sim. Lhe ligo porque
estou preocupada.

Tony acaba de se casar.

N�o, nunca havia dito.

Deveria t�-lo feito, mas n�o pude.
N�o podia fazer isso.

Depois de tudo n�o deve acontecer nada.

A quest�o � que...

... vamos a Calif�rnia
a semana que vem e...

...me agradaria que
me recomendasse um m�dico.

N�o me deixaste ir
ao funeral de tua m�e.

� uma dor pessoal.
N�o passes por ela.

Deve ter sido uma grande mulher.

Sim, era.

Anne, � uma cidade de sonho.

Quase ou�o a Paul Revere.

N�s cruzamos com ele.

Corria o rumor
de que �ramos pro-brit�nicos.

L�stima que n�o conhe�as a tia Amy.
Foi a New Hampshire.

Aqui tudo � melhor. De verdade.
N�o entendo porque foste embora.

- Cuidado.
- Queima!

Tenho uma id�ia.
Deixe-mos tudo e venhamos para c�.

Escreveria meu livro.
Ou tentaria.

- Acreditas que serias feliz aqui?
- Sem d�vida.

Bosques para passear, rios para pescar.
Esta preciosa casa.

E tu e eu nessa
maravilhosa cama de cima.

� uma cama de casado.

- Penas em se casar?
- J� sabes minha opini�o sobre isso.

Quando te apaixonas,
pertences a outro.

N�s j� falamos antes.

Que sinto eu fugindo
de tua casa �s 4?

N�o tens que fugir.

N�o me digas que
sabia o que fazia.

Mas fizeste.
Ou seja, sabias.

Porque te queria.

Qual a diferen�a de como ou porqu�?
Aconteceu.

E estou agradecido.

Vamos.

Vamos.

Acreditas que poderia
dormir contigo nesta casa?

N�o, suponho que n�o.

Devia advinhar.
Temes aos fantasmas.

Eu n�o. E nenhum te ama
como eu te amo.

- N�o o suficiente para se casar.
- Isso � irrelevante.

Chamarei um t�xi.
Te alojar�s no hotel.

Certo.

Chame-o.

HOTEL DE
LAWRENCEVILLE

- Lyon Burke, por favor.
- Sinto muito, Srta. Welles. Foi embora.

Lhe deixou isto.
Johnny ia levar-lhe.

Querida Anne, obrigado
pela aclara��o.

Disseste que sabia
o que queria.

E quero escrever.
Volto a Inglaterra...

... para buscar algo parecido
a Lawrenceville.

Em algum lugar de
tua maravilhosa Nova York...

... te espera
o homem adequado.

Obrigado pelo melhor
inverno de minha vida.

Lyon.

- Que tal a comida?
- N�o tinha fome.

- O Sr. Bellamy quer fumar.
- N�o!

Est� com um cliente.

Fiquei com um cachorro de Queeny,
o queres?

� um macho,
n�o te dar� trabalho.

Um macho en um hotel feminino?

Ent�o pro�ba a outro.

- Sim, senhor?
- Que venha a Srta. Welles.

- Com quem est�?
- Kevin Gillmore.

Ficou rico
con o laqu� para o cabelo.

Srta. Welles.

Tome nota, por favor.

Primeiro ponto.

A senhorita que anuncia nossos
produtos se chamar� Garota Gillian.

Segundo.

Dever� ser bonita,
e o mais importante, culta.

Educada.

Como a Srta. Welles.

- Ela � minha secret�ria.
- Nada de beleza artificial.

Que possam se identificar
com ela.

Uma universit�ria.

As amas de casa acreditar�o
que se parecer�o com ela.

- Me bajula, Sr...?
- Gillmore.

- Mas n�o sou atriz.
- N�o busco isso.

Uma cara nova se relacionar�
com os produtos Gillian.

- Come�ar� com $ 300 semanais.
- Isso � uma sabotagem.

E uma oferta muito tentadora.

E se jantarmos juntos
e conversarmos?

Certo, mas n�o assine nada
sem me mostrar.

KNBC, Los Angeles.

Celebramos o 2� ano
da Garota Gillian.

Gillian oferece um presente especial
da Garota Gillian.

A maquiagem Gillian.
O l�pis de l�bios Gillian.

Domine seu cacheado natural
e fixe seu cabelo.

Depois do shampoo, pegue
os rolos e escove bem.

A maquiagem Gillian aporta
eleg�ncia con um aspecto moderno.

A maquiagem Gillian destaca
a perfei��o de sua pele.

Diga?

Sim, aceito a liga��o.

Ol�, m�e.
Como est�s?

Sim, eu tamb�m estou vendo.

Lembre-se, as mulheres mais belas
usam Produtos Gillian.

Est� linda.

Vir� a Calif�rnia
e verei.

Est� ganhando muito dinheiro.

Eu n�o te enviarei nada
mais este m�s.

Miriam me controla o dinheiro.

Sim, vive conosco.
J� sabes.

Sim � confere�ncia, n�o te prolongues.
S�o caras.

Mam�e, devo desligar.
Te escreverei amanh�..

Certo. Adeus.

Seguimos com a entrega dos
Pr�mios Grammy, do sal�o...

... de baile do Hotel Hilton,
no cora��o de Nova York.

E no palco,
disposto a...

... entregar o pr�mio, o maestro
de cerim�nias, Sr. George Jessel.

E agora, um pr�mio especial
para Neely O 'Hara.

Miriam, venha ver isto.
Algo conhecido.

Faz uns anos eras uma desconhecida
que cantava para pagar o jantar.

E agora, gra�as ao calor
das notas...

... de tua garganta, �s um �dolo
do p�blico, e bateste...

... o recorde de vendas
de discos dos EUA.

Com a mesma emo��o de quando
estreava a m�o do grande Caruso...

... te entrego este Grammy
por tua contribui��o...

... a ind�stria fonogr�fica.

Obrigada ao Sr. Jessel
e aos presentes...

... e ausentes que tem ajudado.

N�o esque�am de ir ver meu novo
filme Love and Let Love.

- Canto novas can��es.
- Estupendo.

- Adeus.
- Adeus.

- Neely.
- Annie!

- Em boa hora.
- Obrigada. Quanto tempo!

Muito. Te apresento
Kevin Gillmore. Neely O'Hara.

- Oi.
- E seu marido.

N�s vamos ao litoral.

- Podemos ir juntos.
- Me ligue.

Assim verei como o laqu�
reage com a n�voa.

- Encantado, Anne. Sr. Gillmore.
- Foi um prazer.

Sabe de uma coisa?

Ainda n�o passamos
a entrada assim.

Obrigada, preciso.
Segura isto, meu bem.

- Teve um dia duro?
- Brutal.

Te senta, queres?

� melhor que diga
de uma vez.

Cancelaram meu contrato.

E da�?
Existem outros est�dios.

N�o devias fazer um western.

Claro, claro.

Tu �s um cantor.
Podes voltar aos clubes.

-N�o quero voltar.
- Me faz um favor?

- Vais parar de se preocupar?
- N�o quer cantar.

- Quer ser actor.
- Esquentarei a lasanha.

- Eu quero uma ta�a.
- Eu tamb�m. Que agrad�vel.

- Querem uns coquet�is?
- Dois martinis.

- Senhora?
- Vinho tinto.

- Eu, whisky com soda.
- Obrigado.

Me desculpe, Beth.

Ol�, Anne.
Bem vinda a California.

- Jennifer.
- Lyon.

- Tony, � um prazer.
- Encantado, Lyon.

- Lyon Burke, Kevin Gillmore.
- Ol�.

Como est�?

- Quanto levas aqui?
- A metade do que deveria.

Dois dias,
e a levo para o Hawai.

Maravilhoso. Te encantar�.

- Gostou de meu livro?
- N�o o li.

Deverias ler.
Est� dedicado a ti.

Te mandarei um exemplar.

Espero que aproveite a estada.

E se precisar de algo,
me deixe saber.

Chegas tarde, Lyon.
N�s os vimos primeiro.

- Obrigado de qualquer maneira.
- De nada.

Adeus.

Adeus.

Acho que pedirei carne.

Ol�, Mel!

- A porta estava aberta.
- Jenny, como vai?

- Me alegro de te ver.
- Eu tamb�m.

Sente-se.

Nelly foi ao est�dio.

- Achava que etava de f�rias.
- Roda em duas semanas.

Tem que provar a roupa,
a maquiagem, publicidade...

N�o teria um papel para Tony
nesse filme?

Vou perguntar.
Mas creio que n�o.

J� vai chegar. Prova
vestu�rio com Ted Casablanca.

S� em Hollywood desejam...

...que um afeminado
desenhe seus trajes.

Fale para que ajude o
Tony.

Eu? Ela n�o me escuta.

Sou o menos indicado.

Ela mudou, Jen.

Se levanta �s 5:30,
son�mbula por conta dos son�feros.

Se toma uma vermelha para despertar,
e a meia noite, continua flutuando.

- Tento falar com ela, mas � in�til.
- Bem...

...� um dos inconvenientes
de ser estrela.

Sabes o que � isto?

Cheques que ela deve assinar.

Ganha muito, mas devemos
pedir para os impostos.

Advogado, agente, empres�rio, secret�ria,
m�dico, governanta, massagista...

...fonoaudi�loga. Ela canta
como um p�ssaro.

- Psiquiatra.
- Psiquiatra?

Sim, o est�dio quer saber
porque est� t�o cansada.

Dizem que talvez tenha
conflitos emocionais.

Conflitos! � que o dia
n�o tem horas suficientes!

O psiquiatra disse que � insegura.
Que precisa do amor do p�blico.

� uma sorte ter talento.

Ol�, Jen.

- Mel, traga-me leite desnatado.
- E tu?

Uma Coca-Cola.

Jen, n�o o que fazer com Mel.
Mudou muito.

N�o se adapta a isto.

Que queres dizer?
Te deu publicidade.

Foi ao est�dio.
A ele convidaram a ir embora.

N�o o querem nem no est�dio.
Dizem que me coibe.

Segundo Ted Casablanca,
riem dele.

N�o ligue.
Os viadinhos s�o perversos.

Aos 30, j� havia
ganho um milh�o.

- Aqui est�.
- Mel, me d� minha bolsa.

Obrigada.

J� perdi 3 kilos.
Estas p�lulas s�o geniais.

Te deixam sem fome.

O mal � que excitam tanto que
que n�o durmo.

Que jantar gorduroso
Arlene preparou?

Ela se demitiu.

Porque gritaste com ela.
Tr�s cozinheira em tr�s meses, Neely.

Melhor assim, era ladra.

Tu mesmo disseste
que levava as bebidas.

Todos t�m bons serventes.
Por que n�s n�o temos?

N�o sabes como tratar-los.

Isso � coisa tua.
Aprende a cuidar bem da casa.

Eu n�o sou o mordomo, Neely.

T�o pouco trazes o p�o
para dentro de casa.

� melhor que eu me v�.

- At� logo.
- Adeus, Jen.

Devias te calar
diante de Jenny.

Por que?

Ela j� sabe os caminhos da vida.

Voc�s se sentam
enquanto Tony e eu trabalhamos.

Pois volto a Nueva York.

- Voltarei ao meu trabalho.
- Fa�a o que quiser.

Estou muito cansada.

Vou tomar um banho
e vou voltar com Ted.

Dedicas muito tempo
a esse afeminado.

Ted Casablanca n�o � afeminado.

E como mulher, posso provar.

Me abriste os olhos.
N�o fui antes...

...porque recordava
aquela encantadora Neely.

Mas �s como as outras.
O sucesso � muito grande pra ti.

� meu sucesso
que � muito grande pra ti.

Sim, certamente.

Certamente que sim.

S� levarei isto.
� tudo que me pertence.

Escrevi sobre o que sabia.
Minhas experi�ncias.

Mas s� tinha para um livro.

- Fui t�o ing�nua?
- Ing�nua e maravilhosa.

Senti sua falta.

Voltei a ag�ncia.
E me agrada o trabalho.

- Neely � minha cliente.
- Ah, sim?

N�o o que se passa.
A Inglaterra mudou...

...ou eu que mudei.

At� os rouxinois desafinam.

Pensava que estarias
careca e gordo.

Eu te imaginava lavando pratos.
Com um filho agarrado a saia.

Vais te casar mesmo com kevin?

Eu ia,
mas vejo que � imposs�vel.

Me alegro.

As mulheres que conheci
n�o significaram nada.

N�o se podem comparar a ti.

LOS ANGELES
NOITE DE ESTR�IA.

n�o vamos ao bar.
Te levo a cama.

- Precisas dormir.
- Srta. O'Hara?

- Sim?
- Pode autografar meu programa?

Claro.

Olhe, Neely e Casablanca.

- Onde?
- Ali.

vamos ver se os alcan�amos.

-Obrigada.
- Vamos.

A� vem Tony Polar.
Vai me pedir um trabalho.

Creio que nos tenha visto.

� ruim da vista.
N�o conseguiria ver tr�s palmos a sua frente.

Sim.

Tony! Est�s bem?

N�o sei.

Minhas pernas t�m falhado.

-Passei no outro dia no est�dio.
- Deveri ver um m�dico.

N�o, estou bem.
Vamos.

Tony.

- Dormir� por um pouco.
- N�o me reconhecia.

- N�o sabia onde estava.
- Saia. O doutor ir� te explicar.

Se chama Corea de Huntington.
� pouco freq�ente.

Por desgra�a, n�o tem cura.

Os sintomas de degenara��o f�sica
e mental aparecem aos 30 anos.

Isso provoca a perda de controle muscular.
Em muitos casos, � heredit�rio.

O pai de Tony teve.
Eu esperava que ele n�o tivesse.

Por isto me opunha
ao casamento de voc�s.

- Poder� voltar a andar?
- Quanto sair da seda��o.

Mas voltar� a padecer de altera��es.

Sofrer� per�odos de amn�sia
e alucina��es.

Talvez dentro de um ano caia
totalmente incapacitado.

- Alguma pergunta mais?
- N�o.

Boa noite, Srta. Polar.

Se der problemas,
lhe manteremos sedado.

Seguramente, amanh�
n�o lembrar� de nada. Boa noite.

Boa noite.

Talvez agora entendas minha conduta.

Do dinheiro, por exemplo.
Poupei tudo que podia.

O manteremos em casa
enquanto podemos.

- E quanto a ti?
- Tony e eu somos filhos de pais diferentes.

Sei o quanto gostas dele.
N�o estou cega. Te agrade�o.

Miriam, estou gr�vida.

- Olhe aqui, Srta. O'Hara.
- Aqui, Srta. O'Hara.

- Mais uma.
- Olhe aqui.

- O que tem de Ted Casablanca?
- N�o h� declara��es.

- Vai se casar com ele?
- Algo que dizer?

- Que tem de Ted Casablanca?
- Sem coment�rios.

- Tem planos de se casar?
- Qual ser� seu pr�ximo filme?

Neely O'Hara se divorcia.
� Ted Casablanca seu novo par?

Tony n�o supunha
aonde o levavamos.

CL�NICA
LONGVIEW

No dia seguinte, Miriam marcou um encontro
com um estranho produtor.

Sr. Chardot, esta � minha cunhada.

O Sr. Chardot � de Paris.
Vem procurar talentos.

Ela me mostrou sua
fotografia.

Estou procurando uma jovem
com suas...

- Como se diz?
- Suas medidas.

Em geral, as francesas
s�o de peito pequeno.

J� vejo. Que tipo
de filmes o senhor faz?

- Filmes de arte.
-J� vi algumas. S�o muito grosseiras.

Legendas francesas e
peitos amostra. N�o � arte.

O mal est�
no olho do que olha.

- Meu filme ser� visto em seu pa�s.
- Jennifer...

...tu j� pousaste nua.
- Isso foi antes de me casar com Tony.

Tu mesma. Tony n�o notar�
a diferen�a.

Mas eu sim.

Me dei conta de que teria
que aceitar o trabalho.

A cl�nica era muito cara.

Certo, Voc� venceu.
Jogou meu pai do povoado...

...e agora quer me jogar.
Mas os Durney n�o se rendem.

- Faz muito calor!
- Cortem.

- Preparados.
- Isto � um inferno!

-O homem da camera est� me fritando.
- Neely?

- Cala-te!
- Est� b�bada.

N�o, s�o as p�lulas.
Avise a seu marido. Ou�a, Neely...

...Temos que acabar essa tomada.
- Te perca. Hoje n�o trabalho mais.

Levanta-te do ch�o.
Est�s dando um espet�culo.

- Abotoa o vestido.
- N�o posso.

-S�o essas p�lulas e o �lcool.
- Hoje n�o bebi.

Saia e fa�a a cena.

Quanto tempo achas que aguentar�o
estas palha�adas?

Vamos.

Vai ao cabeleireiro.
A Srta. O'Hara sair� em seguida.

- Quero ver o Sr. Burke.
- N�o est�, Srta. O'Hara.

"N�o est�". faz tr�s dias
que em seu escrit�rio me dizem isso.

Foge de mim. Me trata a
patadas, como os outros.

- E a Srta. Welles?
- Ela est� em San Francisco.

Diga-me porque o chefe de
uma importante ag�ncia...

...passa 3 dias em San Francisco
com uma cantora fracassada.

Trabalha muito. Por que n�o
se ocupa de meus interesses?

- Eu te pago o aluguel.
- �s detest�vel.

Oh, sinto muito.

Quero que fale com o diretor.
Me martiriza.

- Quando voltar�?
- N�o estou certa.

Se um homem recha�a uma cena,
lhe chamam de �ntegro.

Mas se uma mulher o faz,
� cheia de caprichos.

Dizem que sou dif�cil.
E que bebo, e n�o � assim.

Claro que tomo son�feros.

Tenho que me levantar �s 5
da manh� e trabalhar.

-� ruim tom�-las com �lcool.
- Fazem efeito antes.

Tem. Quando teu amigo vai
a San Francisco, toma umas quantas.

N�o, obrigada.

Tu mesma.

Deve se casar contigo.

- Sabes algo de Jennifer?
- Sim.

Me ligou vai fazer 6 meses.

E sabes o que me perguntou?

Queria saber
onde poderia abortar.

Um aborto.
Que tu achas?

Aquela que queria ter muitos filhos
e uma casa de campo.

Logo ouvi que foi a Par�s
fazer filmes de arte.

De arte. Pelados, isso � que
s�o. Pelados.

� problema dela. Se n�o se preocupa
comigo, eu t�o pouco com ela.

- Ningu�m se preocupa comigo.
- N�o � verdade.

A ningu�m importa se estou viva ou morta,
enquanto eu assinar os cheques.

Deixe de se lamentar, �s
uma grande estrela, tens tudo.

Oh, sim.

Sim, sim, sou uma grande estrela.

Sou uma grande estrela.

Digo a mim mesma, Annie,
mas n�o chego a sentir.

J� n�o sinto nada.

Faz semanas
que n�o durmo com Ted.

E o psiquiatra?
O Dr. Mitchell.

O Dr. Mitchell disse
que sou auto-destrutiva.

E da�?

Que posso fazer?

Que v�o para o inferno.
Quem precisa deles?

Que falem. Inclusive o mal
conv�m a uma grande estrela.

- E de mim falar�o mal.
- J� bebeste o suficiente.

-Tente se acalmar.
- Me deixa em paz!

N�o posso lembrar de algu�m
que n�o me repreenda ou me pressione.

Est�s alterada.
Por que n�o te deitas um pouco?

N�o.

Sozinha n�o...

...nunca mais.

Preciso de um homem
que me abrace.

Preciso de Mel.

Quero dizer, a Ted.

Vou pra casa, Annie.
Vou pra casa com Ted.

Obrigada por me escutar.
Foi um grande al�vio.

Ted?
Meu bem, sou eu.

N�o est� frio, n�o �?

- Acreditas que pode nos ouvir?
- Com tantas p�lulas e �lcool...

...nem o terremoto de San Francisco
a despertaria.

Est�o se divertindo, crian�as?

Continuem, n�o se preocupem comigo.
Eu observarei.

Corre,pequena puta. Como te
atreves a contaminar minha piscina?

Veja se isto a desinfeta.

Muito bem, marica, te explica.

Precisas de �culos.
N�o se parece com um homem.

- Ent�o n�o me importa tanto.
- Estou certo.

- Quase me acreditei afeminado.
- Est�s louco.

-Estou?
- Sim, est�s.

S� me queres para
te levar �s estr�ias.

Como homem, sempre est�s cansada
ou est� cahapada com as p�lulas.

Que cara! Te pego com
uma puta em minha piscina...

...e ainda me d�s serm�es.
- N�o � um serm�o, s�o os fatos.

Chego esgotada,
como vou pensar em sexo?

Por que assinaste esse contrato?
Eu ganho para ambos.

Tu tens tua oportunidade
e eu meu equil�brio.

Com essa qualquer?

Essa qualquer me faz
sentir como um homem.

- Por favor, n�o. Preciso de ti.
- Estou convecido disso...

...mas n�o como homem.

V� para o inferno!

V� para o inferno, safado!

Tento te despertar,
mas n�o h� como.

Certo, obrigada.

Neely, acorda.
Vamos, acorda.

Te esperavam faz 3 horas
no est�dio.

- Que est�dio?
- Por que n�o foste?

N�o pude, Lyon.
Passei uma noite muito ruim.

- Vou te dizer uma coisa.
- Mas sem gritar.

-Est�o buscando uma substituta.
-N�o fariam isso.

- Se d�s motivos, o far�o.
- Meu �ltimo filme ganhou muito dinheiro.

Ma custou mais do que o arrecadado.

J� faltaste 6 d�as por causa das
p�lulas, e vais quando queres.

Tenas estado a comer e beber
durante toda a filmagem.

- Ainda assim, sou a maior recordista de p�blico.
- Vamos, encosta a cabe�a.

Aos acionistas s�
interessam os benef�cios.

V�o te substituir por
uma mais jovem.

- Mais jovem? Lyon, tenho 26 anos!
-Mas aparenta 36.

Se olhe. Est�s inchada.
Tens os olhos vermelhos.

Muito obrigada.

Sinto muito, mas n�o ficarei me olhando
como se afunda um talento como o seu.

�s meu agente.
Deves cuidar de mim.

Tenho a inten��o, mas preciso da
sua coopera��o.

Que queres que eu fa�a?

Quero que v�s a uma cl�nica de
desintoxica��o.

- A uma cl�nica?
- Sinto muito, � a �nica solu��o.

Ou�a, tens que superar isto.
Tens que superar.

Certo.

- Se queres que eu v�, irei.
- Bom.

Anne e eu viremos de buscar
�s 3.

United Airlines?

A que horas sai o v�o
para San Francisco?

Sim, um. O'Hara.

- Que est�s dizendo, boneca?
- Que � isso de "boneca"?

Sou Neely O'Hara, tio.
A que canta esta can��o.

De que est� falando? Essa � uma artista
e tu cantas como uma r�.

Como uma r�...

- Cuidado, est� chapada.
- Solta-me!

Quem est� chapada?
Estou viajando escondida!

Queres sair daqui?
Vai, saia daqui.

JENNIFER NORTH
SEM CENSURA

VERS�O FRANCESA ORIGINAL

Jennifer, que vergonha.

Ainda tens essa pinta
na bunda?

N�o. O tapar�o
com maquiagem.

Tetas, tetas, tetas.
Tetas por todas partes.

Quem precisa delas?
Eu triunfei sem elas.

Quem diabos � voc�?

Quem � voc�?

- Como est�s, meu bem?
- Bem.

Isto � um hospital.

- Que fa�o num hospital?
- Overdose de p�lulas.

Meu Deus...

- Saiu na imprensa?
- Lyon lhes disse que foi um acidente.

- E foi. Foi, de verdade.
- Sei.

Mas uma outra vez
quem sabe n�o tenhas tanta sorte.

Que vou fazer?

Queremos te levar a
uma cl�nica em Los Angeles.

- Um manicomio?
- N�o.

- A cl�nica onde est� Tony.
- N�o estou louca. Apenas tomo p�lulas.

- N�o � um manicomio.
- � mais dif�cil que deixar as drogas.

Tenho medo. Esqueci
como se dorme sem elas.

N�o aguento nem um dia
sem tom�-las.

Por favor, Lyon,
n�o me mandes para l�.

Preciso de uma p�lula.

Lyon, n�o me deixes aqui!
Me d� uma p�lula! S� uma!

Se n�o fosses meu marido, estaria
loucamente apaixonada por ti.

Amanh� me divorcio.

Gabrielle, quase jogas vinho
no meu sapato.

Isto �, sem compara��o,
o melhor que poder�amos fazer.

A Fox gostaria
de distribui-la nos Estados Unidos.

Tamb�m se ofereceram
para comprar teu contrato.

- Poderei voltar a meu pa�s?
- Ainda n�o decidi vender.

- Ou�a, Claude, ganhar�s muito dinheiro.
- Sim, tu levas a metade.

- Eu s� quero ver Tony.
- De que serve...

...um homem que � um vegetal?
- Claude, por favor, cala tua boca.

Detesto tudo isto.
J� podes procurar por outra menina.

Sim, vou procurar. Uma mais jovem.
E melhor atriz.

- Chegamos a um acordo?
- Acordo? Quero a minha metade!

Ent�o n�o vendo.

Certo, me conformo com um ter�o.
Que seja desde que eu volte.

Que sej�? Bem, talvez
chegaremos a um acordo.

Logo conversaremos...

...no meu apartamento.

No in�cio de maldisse, logo
me dei conta de que era o melhor.

- Era o �nico.
- Essa noite n�o consegui dormir.

Devias tomar uma p�lula.

N�o. Estou muito agradecida.
Ningu�m dava nada por mim.

N�o � certo. Chegaram
cartas de todo o mundo.

N�s as guardamos.

Obrigada.

No come�o foi horr�vel,
como viver num zool�gico.

Me botaram neste quarto
ccom uma enfermeira com sapat�es...

... Que n�o se separava de mim.
Lhe pedi um cigarro.

- Me d� um cigarro.
- Dois ao dia, na recrea��o.

Lhe disse que n�o me relacionaria
com esses loucos.

N�o podia dormir.
Precisava de uma p�lula.

Comecei a gritar. Supus que
assim me dariam um calmante.

Eles realmente deram.

Me solte!
Me deixe em paz!

Me solte!

Me mandaram tirar a camisola.
Eu os mandei se danarem.

Me tiraram ela.

N�o!

Me colocaram em uma banheira
e me taparam com uma tela.

Uma esfermeira escrevia
tudo o que eu dizia.

E n�o usei vocabul�rio m�dico.

Est�pida enfermeira de merda!
Que est�s olhando?

A �gua me cai bem.
Notava como entrava e saia.

Eu queria tombar e relaxar.
Que era o que eles pretendiam.

Descobri um buraco na tela.
Tentei alarg�-lo com o dedo do p�.

J� cabia meio p�. Logo
subi meu joelho at� o peito.

Meu Deus, doi.

E ativaram o alarme.

Pela parte da tarde, t�nhamos
uma hora de recrea��o.

N�o pensava que havia
tantos loucos ricos.

Todos se comportavam
o mais normal.

Comecei a jogar
com uma menina encantadora.

De repente se lan�ou sobre mim,
me acusando...

...de haver dito aos outros
loucos que ela era homosexual.

N�o acreditariam no que aconteceu.

Uma vez na semana h� um baile.
� muito divertido.

Eu sabia que Tony estava aqui,
sob outro...

...nome, mas n�o o havia visto.
At� que uma noite...

- Conhece "Come Live With Me"?
- Sim.

- Poderia toc�-la?
- Claro.

Quando vi que se levavam a esse pobre rapaz,
sabia que me recuperaria.

Te recuperaste, Neely.
E estamos orgulhosos de ti.

Falemos de neg�cios. Te agradaria
fazer uma com�dia musical na Broadway?

- Achas que poderia?
- Sabes que sim.

Merrick confia em ti.
Eu tamb�m.

Os m�dicos disseram a Lyon
que podes fazer isso.

E a publicidade negativa?

Se converter� em simpatia.
As pessoas gostam de perdoar.

Lyon, estou em plena forma.
Mudei e aprendi muito.

S� vivia para trabalhar.
Estava me matando.

Isso acabou.
Agora desejo muitas coisas.

E as conseguirei.

Sabes, Annie? Uma das coisas
que desejo � este teu amigo.

J� podes viagi�-lo.

- Quando poderei v�-lo?
-Deverias recordar tal como era.

Quero v�-lo, Miriam.

Certo.

Te alojar�s num hotel
perto do est�dio.

Para que queres
um encontro com o m�dico?

J� te disse tudo que sabia.

N�o � para falar de Tony.
� para mim.

Voc� vai ficar chocada
quando descobrir.

Mas muitos n�dulos n�o s�o nada.
S�o apenas quisto.

Sim, mas este n�o �.

O m�dico fez a biopsia
e � maligno.

- Jen, sinto muito.
- � duro de aceitar.

Amanh� v�o me fazer
uma mastectom�a.

O m�dico disse que
n�o � um fim mundo...

...que muitas mulheres
vivem felizes assim.

-A quest�o � peg�-lo a tempo.
- Etou certa de que ir�o.

Logo vir�s conosco
a praia para recuperar-se.

Me encantaria.

Sabes? Tem gra�a...

S� tinha meu corpo,
e agora nem isso.

Jen, pare de falar assim.

Como poderei manter
Tony na cl�nica?

Quando o vi,
nem sequer me reconheceu.

Lyon te achar� um emprego.
Sei que achar�.

Anne, admita, a �nica coisa que sei
fazer � tirar a roupa.

Diga? Sim, pedi
uma confer�ncia com Milwaukee.

Anne, estou bem, de verdade.
Podes ir.

Amanh� ficarei contigo.
E n�o te preocupes.

- Adeus.
- Adeus.

Ol�, m�e, devo falar contigo.
Tenho que lhe dizer uma coisa.

Lamento que � Sra. Gottlieb
meus filmes tenham afetado.

N�o, j� n�o voltarei
a tirar a roupa em p�blico.

Que queria dizer?

Nada.

Nada.

Ol�, m�e. Acabo de chegar.
Me pareceu muito tarde para lhe ligar.

Sim a semana passada
te enviei 50 d�lares!

Sim, te enviarei outros 50
assim que me pagarem.

Vamos.

- Foi a �ltima a v�-la viva?
- Por que se matou?

- Estava deprimida?
- Estava bem.

Tinha motivos para tirar
a pr�pria vida?

N�o.
Ansiava um novo contrato.

-Ter� sido acidental?
- Sim, certamente.

- Pode nos dar suas medidas?
- J� chega. J� chega.

- Um drink, um drink.
- J� havia preparado. Toma.

Obrigado.

- Que � isso?
- De Neely.

De Neely?
Pois jogue no lixo.

Tens que ir
com Neely a Nova York?

Sim. Tu sabes que sim.
Farei o que puder por ela.

-N�o pode ir outro?
- N�o, quer que seja eu.

- Est� asustada.Precisa de algu�m.
-Sei.

- Meu bem, estou preocupada.
- Por que?

- Neely traz problemas, ela vai de encontro a eles.
- Sim, mas merece trabalhar.

-N�o me agradaria que voc� fosse implicado.
- N�o te preocupes com isso.

Sei como manej�-la.

Eu n�o estou t�o certa.

PERDEDORA DA SEMANA
ANNE WELLES

Que cantora d� a certo agente
mais que 10%?

Diga?

Annie! Como est�s?

Lyon?

Sinto, mas est� no chuveiro.
Direi a ela para ligar.

Anne Welles
Tomar quando for necess�rio

- Aonde vais?
- A festa de imprensa de Helen Lawson.

- Na quinta feira estreia seu show.
- Uma festa? Sem mim?

Como escutas, sem ti. te guardarei
entre algod�es at� a estr�ia.

- Como fa�o o la�o?
- Torcido.

Dizem que Lawson
triunfou na Filadelfia.

- Quero ir a essa festa.
- �s a mais bonita e a mais cruel.

T�m mais direito que eu
para se divertir?

Talvez tenhas talento,
mas n�o para as gravatas.

A� est�.

Satifa�a-se vendo as not�cias.
Volto logo.

-um pouco mais juntos.
- Fez muitas mudan�as?

Oh, sim, alguns.

- Ol�, Srta. O'Hara. Est� graciosa.
- Obrigada.

- Quem a convidou?
- Ningu�m.

Me alegra v�-la em Nova York.
Est� maravilhosa.

Pensava que tinhas a escondido.

E a camisa de for�a?

- Sinto muito, Helen.
-Acho que vou ajeitar as coisas.

- Vai fazer cinema, Neely?
- Isso depende de Lyon Burke.

Depende de Lyon Burke.
Ele se ocupa de meus assuntos.

- E os rumores sobre voc�s dois?
- Haver� casamento?

Os dois somos solteiros.

Boa noite, Srta. Lawson.
Precisa de mim?

N�o, obrigada.

De quem te escondes?
As cr�ticas n�o s�o t�o m�s.

- Tem que fazer mudan�as.
- N�o te preocupes. Se fracassar...

...podes fazer companhia a minha av�.

Obrigada. Eu recusei o papel
que tu vais fazer.

Mentira.
Merrick n�o est� t�o louco.

Tu saber�s.
acabas de sair do manicomio.

- N�o era um manicomio!
-Te chutaram de Hollywood...

...e agora vens
te arrastar para a Broadway.

Pois Broadway n�o se rende
ao �lcool e �s drogas.

Agora saia da minha frente,
que tem um homem me esperando.

- J� n�o andas com homosexuais?
- Ao menos, eu n�o me caso com um.

- Retire isso, bruxa velha!
- Tira as m�os de cima de mim!

- Meu Deus!� uma peruca!
- Me devolva.

- Seu cabelo � t�o falso como ela.
- Me d�.

Me d�, maldita sejas!
Que fazes a� dentro?

Lavando com shampoo.
Adeus, gatinha.

Jogou no vaso.
A matarei!

- Nem sequer vai bueiro abaixo.
- Me d� a peruca!

DE acordo, A queres?

A� vai. Entrega especial.

Adeus, av�zinha. Direi
a teu amigo para n�o te esperar.

Como poso sair daqui?

Atrav�s da cozinha.
� a porta do lado.

Sinto muito, Srta. Lawson. N�o est� bem
fazer isso a uma estrela como voc�.

Sairei por onde vim.

Nada de abandonar.

Se as coisas v�o mal,
todas falam de se retirar.

Eu n�o. Passei por coisas piores.
Sou uma lutadora.

Eu preciso de p�lulas,
como Neely.

A desintoxicaste,
mas n�o durar�.

A Neely falta
a coragem que tenho.

N�o aprendeu a
encarar os golpes.

E nesta profiss�o
os recebe de todas as partes.

Neely n�o tem classe.
N�o tem classe aut�nctica.

Mas tem talento.
Tem que reconhecer.

Soube quando a joguei
de meu espet�culo.

N�o se acreditar�,
mas sinto muito por ela.

Nada destruir� seu talento...

...mas se destruir�
a si mesma.

E tu, Lyon, vai com cuidado.

Agora tudo � cor de rosa.

Vais de uma mulher a outra.

Mas toma cuidado, amigo.
Te procura uma boa menina.

Tem filhos.

Chegar� um dia em que estar�s
t�o s� como eu...

...e se perguntando
que diabos aconteceu.

Allison tem que ir. Me roubar�
os aplausos, como no ensaio.

- Tarde demais. N�o pode ser.
- N�o tem contrato.

Podes despedi-la.
E eu quero que v� embora.

J� se assoma o mal da estrela.
Nada de gratid�o, s� poder.

N�o em penso em fazer isso, Neely.

Tu n�o me enganas, est�s com medo.
Quueres ficar de bem com Merrick.

Devia saber que passaria por isto.
Anne me avisou.

Que diabos sabe Anne?

A mim n�o d�o dinheiro por minhas
bonitas ma��os do rosto. Tenho que ganh�-lo.

A ela tudo resulta facilmente
com seu aspecto.

Te direi algo. Todos temos
o que merecemos.

Eu n�o sou apenas mais uma. N�o me apliques
as regras de pessoas normais.

Passei por p�lulas, �lcool
e manicomio. N�o preciso de ningu�m.

Perfeito, porque eu me vou.

Quem precisa de ti? Estou farta de ti.
N�o �s mais que um agente!

�s como Helen Lawson.

Mas n�o chegas a isso,
ao menos ela � profissional.

Se adoram Helen Lawson,
tamb�m adoram Neely O'Hara.

Vamos, r�pido.
Vamos, garotas.

- E a Srta. O'Hara?
- No camarim.

Vamos, abaixe.

A cena, Srta. O'Hara.

- Srta. O'Hara?
- Onde est�?

- N�o abre a porta.
- Neely?

Abra a porta, r�pido!
Neely?

- Ol�.
- Se vestiu para o 2� ato.

- Come�arei pelo 2� ato.
- Chame a sustituta.

Estou preparada, Sr. Hamilton.

Vai passear, eu estou bem.
Melhor que nunca.

Me solte, cretino!

� tarde.
Temos que ir.

- A substituta era boa.
- Obrigado.

- O que aconteceu a Neely O'Hara?
- T� brincando?

- Dizem que tem laringite.
- Quem tem laringite?

- De qualquer forma, a sustituta � genial.
- Foi uma noitada maravilhosa.

Minhas queridas p�lulas.

S� uma, e uma mais.

Vamos fechar, Srta. O'Hara.

Certo, Edward.
Certo.

Toma. Fique com o troco.

Chamo um taxi?

N�o preciso.

N�o preciso de ningu�m.

Porque tenho talento, Edward.

Um grande talento.

Me adoram.

Ei! Onde est� todo mundo?

Ei! Onde est�o todos?

Onde est�o?

Se foram.

Se foram.

Todos se foram.

Que v�o para o inferno!

Quem precisa deles?

O mundo inteiro me adora!

Onde est�o?

Lyon?

Anne?

Jennifer?

Ted!

Mel.

Oh, meu Deus...

Meu Deus...

Deus?

Sou Neely.

Neely O'Hara!

Oh, Neely.

Levei muitos anos
rezando por este momento.

E quando chega, n�o sinto nada.

Isso significa que
n�o te casar�s comigo?

N�o funcionaria, Lyon.

Posso te fazer mudar
de opini�o?

N�o, Lyon, agora n�o.

Talvez algum dia, Lyon.
N�o sei.

Adeus.