All language subtitles for The.Prince.Me.II.The.Royal.Wedding.2006.720p.BluRay

O PR�NCIPE E EU II

N�o � esse tipo de casamento.
Fazem tudo por ti.

N�o, n�o vou usar uma coroa.

M�e, tenho de ir.
Estou atrasada para as aulas.

Adoro-te. Adeus.

A nossa maior preocupa��o

s�o os nossos pacientes,

Hoje temos connosco
um jovem volunt�rio da cl�nica.

O Sr. Lars Jenson.

Tem onze anos, dores no peito
e uma irrita��o no abd�men.

E tosse. Algu�m quer arriscar?
- Pneumonia bacteriana.

Mas, tendo em conta a irrita��o,
pode ser varicela.

Obrigado por se juntar a n�s,
Menina Morgan.

Por que n�o se aproxima
e d� uma olhadela?

Sim, doutor.

Ol�, Lars.
- Ol�.

Vejamos essa alergia.

Doutor, importa-se de me passar
um cotonete e �lcool?

Como queira.

Obrigada, doutor.

Pode estar um pouco frio.

Parece que temos um caso severo
de alergia com blush.

Algu�m andou a brincar
com a maquilhagem da m�e.

Mas tenho uma dor no peito.

Deveras?
- Sim.

O meu cora��o d�i por ti,
Paige Morgan.

Pronto, espertalh�o.

V�, some-te.

Consegui, consegui!

Conheci a minha futura rainha!
� toda gira�a!

Ol�, gira�a.

Engra�adinho.

Ouve, alguns de n�s v�o
encontrar-se no meu quarto

para estudarmos. Queres vir?
- Esta noite n�o posso.

Li��es de dinamarqu�s?
- Tenho um encontro com o Edvard.

Um encontro.

Voc�s v�o casar-se
daqui a tr�s semanas.

Eu sei, mas tenho andado de rastos,

com as aulas
e os planos para o casamento,

pelo que n�o temos tido
nenhum tempo a s�s.

Pelo que marcaram um encontro.

Vemo-nos amanh�. Est� bem, Jake?
- Est� bem.

Soren?

Receio que os meus deveres
n�o abranjam esse tipo de coisa.

Soren, o que est�s aqui a fazer?
Onde est� o Eddie?

Lamento informar que o Edvard
foi retido no Parlamento, Menina Paige.

Outra vez?
- Receio que sim.

Ele pede desculpa e pede
que fique para outro dia.

� assim que se pede?

Soren?
- Sim, Menina Paige?

Este n�o � o caminho para o pal�cio.

Vamos fazer um pequeno desvio,
se n�o se importar.

H� uns documentos
que precisam da sua assinatura.

N�o demora nada.

Desta vez na Ala Leste.
- Est� bem, Soren.

Sentem-se atra�das por ti.

Como � que...

Dizimei toda a popula��o
de monarcas azuis da Europa.

Mas, como podes ver,
queriam vir na mesma.

Sabes que se diz que
quando apanhamos uma borboleta

devemos sussurrar um desejo
e libert�-la?

A borboleta leva o desejo
directamente para os esp�ritos.

Bem, deve resultar,
porque o meu desejo j� se realizou.

Anda.

Ao vivo do Pal�cio Real,
com Suas Majestades,

Rosalind e Haarald,

e a Rainha Consorte Paige
e o Rei Edvard.

Majestade, � verdade que foram

parceiros de laborat�rio
na Universidade?

Sim, presumo que possamos dizer
que tivemos qu�mica.

Portanto, Paige impressionou-o

com a sua capacidade
para se adaptar ao seu novo papel?

Sim, definitivamente,

Assumiu a responsabilidade
para se tornar rainha

e est� a estudar para m�dica.
Isso � deveras impressionante.

E o que constituiu maior desafio,
Menina Paige?

A l�ngua. Isto �,
o dinamarqu�s � uma l�ngua bel�ssima...

Mas pode constituir um desafio
quando estamos a aprender.

Quero imenso ser fluente.

Em breve s�-lo-ei.

ALGURES NA NORUEGA...
O casamento real do Rei Edvard

e da sua noiva,
a Menina Paige Morgan,

� dentro de apenas tr�s semanas.

N�o percam a cobertura ao vivo
a partir daqui.

O Haarald ser� cego?

A rapariga nada mais �
do que uma plebeia alpinista.

N�o iria deix�-la
casar com o meu filho.

N�o tem de se preocupar
com isso, senhor.

Em primeiro lugar,
n�o tem nenhum filho

e, em segundo lugar,

a sua fortuna
reside apenas nos dentes.

Sou o terceiro pretendente
ao trono da Noruega.

N�o ouvirei sarcasmo
de gentinha como o Henrick.

Sim, Sua Majestade.

Sou apenas
o seu humilde contabilista.

Portanto, insiste, Henrick,

que os meus fundos
de momento s�o parcos.

Por acaso... Poderia dizer
que est� insolvente.

Falido. Sem um tost�o.
- Basta, basta.

Se tivesse nascido em primeiro lugar,
teria sido mesmo muito rico.

Mas isso n�o alteraria
as m�s apostas nos cavalos, ou...

Henrick...

N�o o chamei para discutirmos

os meus empreendimentos
financeiros passados.

Chamei-o para lhe mostrar isto.

E isto �?
- A minha salva��o.

N�o fez nada.

Aquele homem � um in�til
no que toca a vestir-se.

Talvez seja um in�til.

Majestade, Alteza,
posso trazer-lhe uma bebida?

Claro que pode.

Temos absoluta necessidade

de uma garrafa
de Chateau Margaux de 83.

Vlad, qual � a ocasi�o?
- Eu ter sede.

Com licen�a, com licen�a.
Eu preferiria uma cerveja.

Qualquer que tenha � press�o servir�.

Isso � que � ser
uma verdadeira dinamarquesa.

Sim, tamb�m quero uma cerveja,
por favor. Obrigado.

Mantemo-nos fi�is ao Margaux?
- Claro.

Edvard, vai partilhar o nosso
camarote no M�naco este ano?

N�o, este ano n�o posso.

Tenho coisas melhores para fazer,
como governar o pa�s.

Sim...

Bem, entre outras coisas vai
perder a sua princesa preferida

a abrir o champanhe e a conceder
o t�tulo no c�rculo do campe�o.

Carmilla.

Ficarei tremendamente aborrecida
se voltar a estar s� consigo.

Pare com isso.

E a Paige? Por favor,
diga-me que gosta de corridas.

Bem, n�o creio que v�
a alguma corrida este ano.

Estarei na biblioteca
a tentar ter boa nota.

Est�o a ver?

� a minha querida.

Gaby, talvez em vez de abrir
champanhe no M�naco,

possa abrir uma cerveja
e come�ar uma nova moda.

Sim, ela tem raz�o.

Onde est� o vinho?
Precisamos do vinho.

Sabes, quando era mi�do,
tinha pavor a estes bustos.

Pensava que me estavam
todos a observar

e que ganhariam vida
e me perseguiriam.

N�o posso imaginar porqu�.
Parecem t�o amig�veis.

Bem, a minha m�e costumava pensar

que era o meu receio
de n�o estar � altura

das expectativas
dos meus antepassados.

Presumo que haja
alguma verdade nisso.

N�o parecem muito aprovadores,
pois n�o?

Pergunto-me o que diriam sobre n�s.
- O que diriam sobre n�s?

Que eu sou um sacana com sorte.
E depois assentiriam.

Entendeste? Assentiriam. � uma piada.

O meu dinamarqu�s � t�o assustador
como isso foi?

Est�s a ver? Adoro isso.
� o teu sorriso de felicidade.

Por oposi��o
ao meu sorriso de infelicidade?

N�o.

Por oposi��o a tentares sorrir,
ao teu sorriso diplom�tico ou...

Devia ser eu?
- Sim.

Educado, autorit�rio,
um pouco emproado.

Bem, parece que me conheces
bastante bem.

As floristas est�o muito contentes.

E precisamos da sua aprova��o
para o centro.

Que tal amanh� depois
da minha aula de Biologia? �s tr�s?

Est� bem.

As costureiras querem fazer

a prova final
do seu vestido de casamento.

Amanh� �s nove n�o posso,
tenho Anatomia Aplicada.

Vamos dissecar uma ves�cula biliar.
- Que ador�vel.

Sim, Soren?
- Rainha Rosalind, Menina Paige...

Lamento interromp�-las,

mas o Pr�ncipe Alberto da Noruega
est� na biblioteca.

Na nossa biblioteca? O Albert? Agora?

Sim, Majestade.

Veio sem se anunciar,

mas diz que tem um assunto urgente
a discutir consigo.

Sua Alteza Real e Edvard
v�o a caminho.

Obrigada, Soren. Vou juntar-me a eles
na biblioteca.

O Albert e o Haarald
andaram na escola juntos.

� seu amigo?
- Nem tanto.

O Albert sempre teve
inveja da nossa fam�lia.

Ent�o, por que veio agora?

Assuntos urgentes significam
que veio pedir dinheiro emprestado.

Albert.
- Sua Majestade.

Ador�vel como sempre.

Haarald.
- Albert.

Como � evidente, lembra-se do Edvard.
- Claro.

Lembro-me de quando estava
a aprender a jogar xadrez.

Como odiava perder a sua rainha.
E agora � rei.

� engra�ado como as coisas s�o, n�o?
- Sim.

E... pronto.

Basta de conversinhas.
De quanto precisa desta vez, Albert?

Haarald, magoa-me os sentimentos.
N�o vim pedir dinheiro.

Com a lei construir-se-� uma na��o.

� uma c�pia original
do C�digo da Jutl�ndia.

Proclamado pela primeira vez
na cidade de Vordingborg,

no ano de 1241, d.C.

E uma das doutrinas
mais significativas

da lei medieval...

A doutrina �-nos familiar, Albert.
Qual � o significado de a trazer?

Quando um filho sucede ao trono
sem se casar,

deve casar com uma mulher
de ascend�ncia nobre

e assegurar a monarquia.

Desde que essa mulher exista,
ter� de concordar em casar com ela.

De outro modo,
tem de abdicar da coroa.

Isto � uma esp�cie de piada?
- N�o � nenhuma piada.

Acontece que, a minha filha,
a Princesa Kirsten,

� a mulher de nascimento nobre
� qual se aplica esta lei.

Ou�a, a sua lei � da Idade M�dia.

� t�o arcaica
como cintos de castidade.

Nunca foi contestada,
nem remodelada.

Portanto, de acordo
com a Constitui��o Dinamarquesa,

� v�lida.

Edvard.

Por que n�o se junta � Paige
nos meus aposentos

e eu e o seu pai
falaremos com o Albert a s�s.

Isto � absurdo.

Lamento, senhor. N�o o ouvi a vir.

Devias trabalhar nas tuas
capacidades de escuta, Soren.

Sim, senhor. Com licen�a, senhor.

Quer que trabalhe nelas agora?
- � uma ideia espl�ndida.

Obrigado, senhor.

Eddie, tens a certeza de que n�o
dever�amos estar preocupados?

Claro que n�o.

Ouve, na Noruega
a imprensa cor-de-rosa

refere-se afectuosamente ao Albert
como o Real Chato.

E, confia em mim, merece bem o t�tulo.

E a Kirsten? Qu�o bem a conheces?

Era minha melhor amiga
quando �ramos pequenos.

Como � ela?
- � simp�tica.

Estavas a referir-te ao aspecto dela?

Bem, para ser franco,
foi sempre para o cheiinha.

N�o est�s a dizer isso
s� para me sentir melhor?

N�o, ouve, Paige.

Daqui a tr�s semanas vou casar

com a rapariga mais bonita
e cativante do Wisconsin.

Nenhuma lei, nenhum idiota falido,

vai impedir isso de acontecer,
est� bem?

Anda c�.

Soren, isto � para ti.

Obrigado, Menina Paige.

Soren, o que se passa?

O que o faz pensar
que se passa algo, senhor?

Est�s a sorrir.
- Bem, acabei de receber um presente.

Est�s com uma express�o estranha
desde que chegaste.

Ele ainda n�o se foi embora?

Por acaso, foi. Foi para o aeroporto.

Bem, excelente. Qual � o problema?

Foi buscar a filha dele,
a Princesa Kirsten.

Parece estranho que esta lei obscura
de repente seja um precedente.

Na Dinamarca,
aderimos aos ditames da lei.

M�e, isto n�o � uma lei.

� um esquema engendrado
por um idiota.

Apesar desta lei em particular
ser antiquada,

receio que permane�a v�lida.

Cada acto que fizermos
nas semanas que se avizinham

ser�o tremendamente consequentes
para n�s e para o estado.

Os nossos advogados s�o
os melhores do mundo.

V�o descobrir uma solu��o.

A solu��o � casar-me com a Paige.
- Claro que �, Edvard.

E eu e o seu pai faremos de tudo
para que isso aconte�a.

Agora...

O Albert concordou
em n�o avisar a imprensa.

Isso vai dar-nos tempo
para encontrarmos um... Como se diz?

Um buraco na lei!

E o que fazemos at� l�?

Continuamos a preparar-nos
para o casamento.

No que respeita aos outros,

o Pr�ncipe Albert da Noruega

veio fazer uma visita de cortesia
com a filha.

Kirsten sabe que o pai est�
a engendrar este esquema?

Porque acho que, se soubesse,
n�o concordaria.

Edvard, Paige, como rei e rainha
v�o descobrir

que muitos vos v�o amar,
mas que alguns vos tentar�o destruir.

Independentemente da crise,

devemos em todas as circunst�ncias
fazer o melhor para o povo.

A Kirsten chegou.

Muito obrigada por fazer isso.

Eddie, de onde eu venho
aquilo n�o � ser cheiinha.

Edvard?

Kirsten, n�o a reconheci.
- Bem...

J� se passaram nove anos.

Como est�?
- Muito bem.

Esta � Paige Morgan, a minha noiva.
Esta �...

Paige.
- Ol�.

Estava ansiosa por conhec�-la.

A rapariga americana
que roubou o cora��o da Dinamarca.

A s�rio, o prazer � todo meu.
- Despache-se, Kirsten.

V�o mostrar-nos os nossos aposentos
e tenho fome.

E depois?
- Pode falar do passado mais tarde.

Lamento.

Bem, Paige,
vamos encontrar-nos mais tarde

e vou contar-lhe
todas as hist�rias embara�osas

sobre o Edvard
que ele n�o quer que saiba.

N�o.

E o Edvard.
Temos de p�r a conversa em dia, n�o?

Dieta choque?

Os nervos cut�neos
que se estendem � caixa tor�cica

derivam de?

Dos nervos intercostais.
- Muito bem.

S� n�o compreendo por que quis
jantar sozinho com ela.

Durante o desenvolvimento, o membro
que forma as extremidades superiores

roda aproximadamente 90�
em que direc��o?

Lateralmente.

Ele disse que ela seria mais aberta
se eu n�o estivesse presente.

Sim, pois.

Verdadeiro ou falso?

Todas as v�rtebras cervicais
t�m processos de espinha b�fida?

Falso.

Ajudaria se ela n�o parecesse
uma top model.

Talvez dev�ssemos avan�ar
para a sua li��o de dinamarqu�s.

Desculpa.
- N�o precisa de pedir desculpa.

Mas se n�o se importa
que lhe diga, Menina Paige,

n�o tem motivos para estar ciumenta.
- N�o estou com ci�mes.

Quem teria ci�mes

de uma princesa norueguesa
loura e lind�ssima?

Bem, se a minha opini�o a consola,
acho que, para ser honesto...

Como se diz nos Estados Unidos?

A mi�da nem lhe chega
aos calcanhares.

Edvard, ou�a.

Quero que saiba que estou
bastante envergonhada

com o comportamento do meu pai.

Pois, ele...

A sua pobre noiva deve achar

que sou uma bruxa m�
a tentar usurpar o lugar dela.

N�o, de todo.

Ou�a, eu disse-lhe que n�o havia
hip�teses de estar envolvida.

Portanto, ela n�o me odeia?
- N�o, n�o.

N�o.

Por acaso acho
que se iriam dar muito bem.

Parece ser uma rapariga estupenda.
- E �.

Teria de o ser, n�o?
Para apanhar um homem assim?

Bem, � muito am�vel por diz�-lo.
H� muito tempo que n�o nos v�amos.

Eu sei.

Estava a lembrar-me de uma das vezes
que vim passar o Ver�o aqui.

Acho que tinha cerca de oito anos.

Deus meu.
- Portanto, devia ter...

Eu tinha cerca de...
- Dez?

Sim, dez.

Lembro-me perfeitamente

de ir at� ao seu quarto
perguntar-lhe se queria brincar.

E virou-se, com ar muito s�rio,
e disse-me:

Kirsten, j� n�o somos crian�as.

N�o se pergunta �s pessoas
se querem brincar.

Perguntamos
se querem fazer alguma coisa.

Pois foi... Deus meu.

Era um fedelho insuport�vel.
- Obrigado.

Por outro lado, era o �nico rapaz
que n�o gozava comigo por ser gorda.

Por isso, fico muito grata.

Bem, as crian�as
conseguem ser cru�is.

Mas encaremos os factos.
Era um pouco redondinha.

Desculpe?

Tamb�m n�o era t�o bonito assim
naqueles tempos!

De qualquer modo, veja...

Estou aqui para ajudar.
Espero que o saiba.

Sim, sei. E agrade�o-lhe.
� bom voltar a v�-la, Kirsten.

E a si. Sa�de.
- Sa�de.

M�e.

Sou eu.

Acho que sa�ste
para come�ar o teu dia.

Estou prestes a ir para a cama.

Mas quis telefonar para te dizer
que corre tudo muito bem

e que mal posso esperar
por que chegues.

D� um beijo ao pai por mim.

Paige, ainda bem que concordou
em falar comigo.

O meu pai est� a agir
como um idiota chapado.

Lamento imenso o alarido
que est� a provocar

apenas semanas antes do casamento.

Posso fazer-lhe uma pergunta?
- Qualquer coisa.

Por que est� o seu pai
sequer a faz�-lo

se � algo que n�o quer?

Porque n�o se trata
daquilo que quero.

Trata-se dele querer viver
atrav�s de mim de forma vergonhosa.

Sabe, estar casada com um rei,
o t�tulo que ele nunca teve.

Esse tipo de coisa.
- Pois.

Por acaso, a minha teoria pessoal
� de que est� na crise da meia-idade.

O meu pai teve uma dessas
aos quarenta anos.

Furou uma orelha.
- Tr�gico.

Paige?

Bom dia.
- Bom dia.

Majestade?

Qual � a piada?
- Nada.

Est�vamos a comer, falei de torradas
e ela pensou em touradas e...

Acho que tinhas de estar.

Parece hilariante.
- Eddie, teve piada.

Sabe que mais? Dev�amos ir.
- Sim, j� volto.

V�o a algum lado?

A Kirsten vai mostrar-me

alguns dos seus lugares preferidos
em Copenhaga.

V�o �s compras.
- At� logo.

Bem, deixem dinheiro no Tesouro.

"A FACE MODERNA DA REALEZA"

�s t�o giro.

Olhem-me para ti.

Olhem-me para ti. Olhem-me para ti.

O teu fatinho � t�o giro.

Talvez esteja a ter um dia mau.

Por quanto tempo mais
fica a Kirsten na cidade?

N�o sei.

Esperemos que tempo suficiente
para agitar as coisas.

Este romance de conto de fadas
est� a ficar mesmo chato.

Quero os melhores advogados
e ju�zes do pa�s

a debru�arem-se sobre isto sem parar.

Os meus colegas e eu
estamos confiantes

de que resolveremos o caso
no prazo de uma semana.

�ptimo.

Temos de resolver este assunto
depressa e sem alaridos.

Temos de ir a um casamento.

Paige.

Ol�.

Vai para a biblioteca?
- Sim, para onde vai?

Vou � cidade.
Preciso de ir buscar uma coisa.

Mas mais tarde vou ter consigo
e com o Edvard ao restaurante.

�ptimo.

Ainda volta para mudar de roupa?

Provavelmente, n�o.
Este restaurante � bastante casual.

Tenha um bom dia.
- Obrigada, igualmente.

Pensava que o restaurante era casual.
- N�o, est�s �ptima. N�o te preocupes.

Sauda��es, pombinhos.

Paige, como parece t�o bonita
com tudo o que veste?

Kirsten, mudou de roupa.
- Pois, teve de ser.

Conheci um rapaz gir�ssimo
em Old Town,

mas entornou-me uma bebida em cima.

Bem, o grupo dos vil�es j� se reuniu.
Vamos aparecer? Vai?

Ol�.
- Ol�.

Ol�.
- Kirsten.

Ol�.
- Ol�, raparigas.

Kirsten, sua marota.
� mesmo do seu estilo.

Chegar � Dinamarca
sem an�ncios da imprensa.

Gaby, como est�? H� quanto tempo.

Est� com �ptimo aspecto.
- Bem, � esse o objectivo, n�o?

Mas a s�rio, Kirsten,
para qu� tanto segredo?

Ol�, Paige.
- Ol�.

Edvard, quero que seja meu advers�rio
no campo este ano.

N�o h� tempo para o p�lo, Vlad.

Quer dizer que n�o h� tempo
para a divers�o?

Sim, est�?

Sim, tenho de atender isto.
� s� um momento.

Est� bem.

Paige, pedimos-lhe uma cerveja?
- Vou experimentar o vinho.

A pr�tica leva � perfei��o.

Ent�o, Carmilla, conte-me tudo.

Ainda anda com aquele rapaz...
Como � que se chama?

O pr�ncipe da Gr�cia?

N�o, n�o esse Ad�nis bronzeado.
O "norm".

O empregado de bar? Deus meu, n�o.

Foi apenas uma paixoneta.

Eu lembro-me.
Os seus pais ficaram est�ticos.

Namorei com um "norm" antes do Vlad
e fui eu que comecei a moda.

Sua vadiazita.

N�o fazia ideia.

Esperem. Ambas andaram
com um rapaz chamado Norm?

N�o, n�o. N�o � esse o caso.
- "Norm" � apenas uma alcunha.

Sim, para plebeu.
Sabe, uma pessoa normal, vulgar.

Isto �... N�o me saiu bem.
- Est�vamos a ser idiotas.

Paige, lamento imenso.
N�o queria parecer snob.

A Gaby estava a referir-se
ao choque cultural.

Virem de mundos t�o diferentes.
Por vezes pode causar problemas.

Mas a Paige e o Edvard n�o t�m nada
com que se preocupar.

Os pais dele adoram-na,
a Dinamarca adora-a

e n�s tamb�m.

Ali est� o Edvard.

Proponho um brinde.
A Paige da Dinamarca!

Sa�de!

Sa�de!
- Sa�de!

O que perdi?

Entre.

Espere, espere.

Excelente.

Ia dizer-lhe para irmos �s compras,
mas vejo que est� a estudar,

portanto...
- Estava a tentar.

� uma l�ngua dif�cil. N�o desista.

Sinto que compreendo muito mais
do que consigo dizer.

Isso � um disparate.

O problema n�o � a Paige, mas sim
o que lhe est�o a ensinar.

Confie em mim, falo sete l�nguas.

A �nica maneira de aprender �
imergir-se completamente na l�ngua.

Acredite, aprendi mais franc�s
quando vivi cinco meses em St. Tropez

do que quando o estudei
durante cinco anos.

O que mais aprendeu em St. Tropez?
- N�o gostaria de saber?

N�o, a s�rio. Posso ajudar.
S� precisamos de come�ar a falar.

Bem, ser� uma conversa curta.

Minha querida Paige,
como vai o seu dinamarqu�s?

N�s...

Est� a sair-se terrivelmente bem.
Tenho-a ajudado com as li��es.

� muito am�vel da sua parte, Kirsten.

Pois, a Paige est� determinada
a aprender dinamarqu�s rapidamente.

Paige, conte-nos not�cias interessantes.

Pronto, vejamos.

A Rainha � uma burra verde.

Gosta de abanar o rabo

e fazer chichi nas flores.

Bem, o dinamarqu�s �
uma l�ngua muito trai�oeira.

Por que n�o vamos comer a sobremesa
na sala de estar?

Que ideia espl�ndida.

Disse algo mal?

Bem, chamaste burra � minha m�e.

De facto, chamaste-lhe burra verde.

N�o, disse que tinha
jeito para as flores,

que agita a m�o
e que as flores crescem.

Sabes, por causa das orqu�deas dela.
Nem sei como se diz burro.

Mas sabes, sabes.

Sabes que mais?

Tens uma pron�ncia �ptima.

Bom dia, Copenhaga.

Estas s�o as �ltimas
dos Estados Unidos.

O single da moda dos The Drop.

Toca a levantar!

Adoro esta can��o.

� uma pena eu n�o saber dan�ar.

De qualquer modo, tenho
uma pequena surpresa para si.

Um pequeno miminho.

Bem...

� o vestido que experimentei na loja.

Sim, deu para ver
que tinha gostado imenso dele,

pelo que n�o pude resistir.

Posso us�-lo hoje na festa.
- � uma excelente ideia.

Obrigada, Kirsten.

Foi muito simp�tica.
- O prazer � todo meu.

Por fim, a convidada de honra.

Brigitta, est� lindo.

Um lindo lanche para uma noiva linda.
- Agrade�o imenso ter feito isto.

N�o tem de qu�.
E est� com um aspecto maravilhoso.

Que vestido ador�vel.
- Obrigada.

Paige, est� bem?
- Sim.

Estou bem,
� apenas uma pequena comich�o.

Bem, venha.

Que esculturas lindas.
- Obrigada.

S�o de Bernini, do s�culo XVII.
Compr�mo-las na Sotheby's.

N�o s�o fabulosas?
- Ador�veis.

Est� com comich�o?
- Com comich�o?

Sim.
- N�o.

Pensei que talvez houvesse
qualquer coisa no ar.

Boa tarde, minhas senhoras.
- Edvard, mesmo a horas.

A Paige est� prestes
a abrir os presentes.

Bem, talvez devesse voltar amanh�.

Pronto, vou come�ar por este.

� da Vivian.

Paige.
- Desculpa.

Pronto. Que bonito!

Paige, o que est�s a fazer?
- N�o sei, tenho tanta comich�o.

Bem, vou abrir aquele.

Vejamos. Temos aqui um cart�o.

Paige, temos um cart�o.

Paige e Edvard, uma vida...

... uma vida repleta de amor...

De amor e de felicidade.
Da Grette.

Grette, obrigado.

Pois...

Vejamos o que � isto.

Pin�as.

Pin�as, Paige.
- Que bom.

Ainda no outro dia...

Ainda ontem est�vamos
a falar de pin�as

e de como precis�vamos delas.

Obrigada.

Vamos abrir outro.

Este.

� muito pesado.

V� s� isto.

Lamento imenso.

Lamento imenso.

Com licen�a, lamento.
Lamento imenso.

Sim.

Viu?

Acho que ficou
assoberbada pelas pin�as.

Paige!

O que aconteceu ali dentro?
Est�s bem?

Sim, estou �ptima.

N�o, n�o sei. Estou t�o envergonhada.

Parece que tenho formigas
a passearem pelo corpo todo.

N�o, n�o, acalma-te.
Talvez estejas a reagir a algo.

Acalma-te.

Paige, est� bem?
Posso fazer algo para ajudar?

N�o, acho que j� fez o suficiente,
Kirsten.

Paige, espera!

Achas que a Kirsten teve algo
a ver com isso?

Parece que quanto mais a Kirsten age
como minha amiga,

mais coisas correm mal.

Ouve.

Est�s sob imensa press�o.
A Kirsten e a fam�lia est�o c�.

Est� c� o Albert,
que parece n�o gostar de ti.

Tens os teus estudos.

Mas acho que est�s
a confundir o pai com a filha

e, francamente, est�s a ser
um pouco paran�ica.

Eu conhe�o a Kirsten.

Nunca faria as coisas
de que a acusas.

V�, vai s� falar com ela.
Podem resolver as coisas.

Por mim? Por mim?

V� l�.

Kirsten?

Kirsten?

Resina de Urushiol.

A� est� a Paige.

Andei � sua procura.

Kirsten, assustou-me.

Paige, o que est� a fazer
no meu quarto?

Bem, vinha pedir desculpa,
mas depois encontrei isto.

Quase que me enganou.
- N�o sei de que est� a falar.

Por favor, Kirsten, sei o que isto �.

A resina de urushiol � o que provoca
a reac��o al�rgica na hera venenosa.

Sou apenas uma h�spede, Paige.

Pode muito bem pertencer

� �ltima pessoa que aqui ficou
antes de mim.

Pois, portanto o Duque de Windsor
anda por a� algures a dar pela falta

do seu p� hidratante
que provoca comich�o.

Posso ver?

Sabe, eu sabia que o p� ia resultar.

N�o me apercebi
� que ia resultar t�o bem.

A est�tua de Bernini
para dentro do bolo?

Paige, foi impag�vel.

Mal posso crer
que cheguei a invej�-la.

N�o se sinta mal.
� natural que o tenha feito.

� uma rapariga querida, Paige,
mas encaremos os factos:

est� um pouco fora do seu ambiente.

A culpa n�o � sua.

Foi arrebatada por um conto de fadas.
Eu compreendo.

Compreenda, o problema � que o Eddie
nunca esteve destinado

a casar com algu�m que nasceu
junto a vacas leiteiras.

Eu e o Edvard vamos casar-nos
daqui a uma semana.

N�o sabe desistir
quando j� perdeu o jogo?

N�o h� qualquer jogo, Paige.
S� h� realeza e "norms".

E receio que n�o se misturem bem.
Por mais que tentem.

O Edvard sabe que pensa assim?
Pode achar tudo muito interessante.

Esteja � vontade.
Diga ao Edvard o que quiser.

Por favor, desafio-a...

Eu e o Eddie conhecemo-nos
desde sempre.

Vai acabar por se tornar num caso feio
da minha palavra contra a sua.

Portanto, esteja � vontade.
Arranje mais sarilhos para si.

D� ao Eddie mais uma raz�o para sentir
que casar consigo � um tremendo erro.

Ol�.

Portanto...

J� resolveram as coisas?

Estamos �ptimas.
Foi um pequeno desentendimento.

�ptimo, a �ltima coisa
de que preciso agora

� que a minha mais querida
e antiga amiga e a minha noiva

se zanguem.

Vou descer.

Queria contar-lhe...

... mas n�o consegui.

Pareceu t�o aliviado
por estar tudo bem.

E depois? Receias desapont�-lo?
- Se tenho medo? N�o, � que...

Que diferen�a faria?
Isso n�o alteraria a lei.

N�o ajudaria a encontrar buracos.

S� colocaria o Eddie
sob mais press�o.

Vou ter de tratar disto sozinha.

Bem, o que vais fazer?

Venc�-la no seu pr�prio jogo.

"Hist�ria do Com�rcio do Arenque"

Senhoras e senhores,

podem dar-me
a vossa aten��o, por favor?

Rei Edvard.
- Obrigado, obrigado.

� uma honra para mim estar aqui hoje.

E gostaria especialmente de agradecer
� Sociedade Hist�rica de Copenhaga

por possibilitar este evento.

H� d�cadas que este navio
serve orgulhosamente

a ind�stria mais grandiosa
da nossa na��o.

E hoje estamos aqui para celebrar
o in�cio do restauro do King Clupea.

Esse � o teu sorriso diplom�tico.

Lamento que o Edvard
n�o tenha podido

ficar para almo�ar, Sr. Christianson.

Compreendo perfeitamente.

Muito obrigada por me incluir
e ao meu pai nas celebra��es.

� uma honra t�-la aqui,
Princesa Kirsten.

Obrigada.

Adoro o nome do navio.

Clupea n�o � o termo cient�fico
para arenque?

Com certeza, Menina Paige.
A maioria das pessoas n�o o sabe.

No outro dia estive a ler
como Margaret I da Dinamarca

teve de enfrentar a Noruega para ter
a supremacia da Escandin�via.

Manobrou barcos para manter
o abastecimento da cidade.

� evidente que n�o teria
de ter recorrido a tais extremos

se tivesse o apoio
dos pescadores locais.

Por acaso, Kirsten,
creio que est� enganada.

Margaret era reverenciada
pelos pescadores locais.

Sentiam que era a �nica

que conseguia identificar-se
com as suas necessidades.

Ou talvez seja porque pertencia
verdadeiramente � realeza.

O povo sabia que ela
estava qualificada para os liderar.

De qualquer modo,
emitiu um mandado real

em que dava aos noruegueses
uma semana

para deixarem a Dinamarca.

Pois emitiu.

Menina Paige, devo dizer

que estou impressionado
com o seu conhecimento.

Adoptou verdadeiramente
a Dinamarca como seu pa�s.

Portanto, vamos come�ar?
- Com certeza.

Tem um aspecto fabuloso.

Paige, presumo que esteja
entusiasmada

por experimentar o petisco nacional.

Caviar de solha.

Solha.

Madame, poder� querer comer caviar,
n�o com o garfo de prata,

mas sim com a colher de caviar.

Impedir� o metal de arruinar o sabor.

"Princesa Herdeira apanhada
com ovo na cara."

Vamos comer caviar
outra vez esta noite, Paige.

N�o se esque�a do seu garfo.

Todos estendemos
os nossos agradecimentos sentidos

� rainha consorte Paige
pelo seu generoso patroc�nio

do evento de hoje
do Great Masters Charity.

A rainha consorte Paige.

Obrigada, Sra. Lorentzen.

Voc�s, meus amigos,
est�o hoje aqui reunidos

para apoiar uma causa
que me � muito querida,

que nos � a todos muito querida.

Os donativos feitos hoje
fornecer�o medicamentos

aos mais necessitados
a n�vel mundial.

E agora, gostaria de vos apresentar,
vindo de Roma,

o pianista Mikael Elestroni,

que concordou em deleitar-nos hoje
com excertos de "A Flauta M�gica".

Maestro Elestroni.

N�o foi nada demais.

Ela � espantosa.

M�e!

Socorro! H� algum m�dico presente?
- Socorro!

H� algum m�dico?

� minha m�e. Chama-se Benta.

Solu��o e desmaiou.

Isto j� aconteceu antes?
- N�o.

Tem alguma condi��o, doen�a, asma?

Epilepsia? Benta?

Benta, consegue ouvir-me?

Benta, acorde.

Pronto.

Benta, desmaiou.

Est� tudo bem, est� bem?
- Acho que sim.

Tente sentar-se.
Tem a caixa tor�cica obstru�da.

Parece ser apenas um desmaio.
- Sim.

A cantoria foi demais para ela.

"Dra. Paige presente!"

Senhoras.

Pronto, aqui vamos n�s.

Um para ti.

Um para si.
- Muito obrigada.

E um para mim. Obrigado, sa�de!

Sa�de!
- Sa�de!

O dever chama-me, � s� um segundo.

Talvez possam tocar
"Madame Butterfly" e possa cantar.

Ou possam dedilhar
"Um dia o meu Pr�ncipe vir�"

e possa continuar a sonhar.

Senhoras e senhores.

Senhoras e senhores,
posso pedir a vossa aten��o?

Gostaria de convidar o Rei Edvard
e a Rainha Consorte Paige

para nos guiarem no Snurrebrocken.

Por acaso,

gostaria de dar a minha dan�a
� Princesa Kirsten,

j� que estou confiante

que dan�a muito melhor
o Snurrebrocken do que eu.

N�o, n�o, Paige...
- N�o, a s�rio. Eu insisto.

V�, adoro v�-la dan�ar.

Est� pronta?

Lamento imenso.

Pronto, estou bem.

Est� bem?
- Estou.

Cinco, seis, sete e oito.

Est� bem?

Minha nossa.

Posso?

Ela est� bem?
- Acho que sim.

N�o, est� tudo bem.

Quando te tornaste t�o boa nisto?
- � uma polka mais requintada.

O Snurrebrocken!

Esta noite foi um desastre.

Como se atreve esta arrivista
a tentar fazer-me passar por tola?

Bem, Kirsten, deixei-a fazer
as coisas � sua maneira,

agora esgotaram-se a paci�ncia
e os fundos.

Esta pequena charada terminou.

Queria ver-me?
- Est� em todos os jornais.

"Quem ser� Rainha?"

Minha nossa.

"Como ir� Edvard escolher?"

Como � que isto aconteceu?
- � isso que gostar�amos de saber.

Bem, n�o acham que fui eu, n�o?

Por que me arriscaria
a alienar toda a Dinamarca

a apenas dias do casamento?

Este assunto � delicado
e dei a minha palavra.

Sou um homem de palavra.

Est� na hora de virarmos
o rude instrumento dos media

em nossa vantagem.

Uma confer�ncia de imprensa?

Quando?
- Amanh� �s duas e meia.

Tenho aula � uma.

Paige, ouve.
Isto � mesmo muito importante.

Acho que podia sair mais cedo.

Tens a certeza?

Sim, n�o devo ter problemas.

Est� bem, vou pedir ao Soren
para te ir buscar �s duas.

Est� bem? Entendeste? �s duas.

Obrigado.

Mas � evidente
que temos de nos lembrar,

quando comparamos
um anticorpo com outro,

que estas sequ�ncias de amino�cidos
s�o bastante diferentes.

Bolas, estou atrasada. Tenho de ir.

Agora viremo-nos
para um problema relacionado,

o da toxicidade
nas transfus�es de sangue.

Eu sei, eu sei.

Ela deve estar a chegar.

O que se passa?
- Creio que � um acidente.

N�o podemos esperar mais.

Finalmente.

Rei Edvard,

pode dizer-nos a sua reac��o
quando ouviu falar da lei de sucess�o?

Bem, desapontamento de in�cio
e surpresa.

Mas precisamos de ter flexibilidade

para reexaminarmos
leis arcaicas desta natureza.

Sua Majestade, � significativo

que a Menina Paige n�o se encontre
hoje presente?

Ela...
- Mas eu estou.

Lamento, atrasei-me.

Uma pergunta de cada vez, por favor.

Menina Paige,
pretende prosseguir com o casamento?

Claro que sim.

A lei da sucess�o n�o altera

os meus sentimentos
para com o Edvard.

Est� preocupada com a reac��o
do povo dinamarqu�s �s not�cias?

Bem, passei a acreditar
que os dinamarqueses

s�o dos povos mais am�veis
e progressistas do planeta.

Tenho confian�a em que reajam
mostrando apoio e compreens�o.

Rei Edvard, est� disposto a abdicar
para casar com Paige?

Senhor, essa pergunta � imponderada.

Mas, Majestade,
se n�o encontrarem solu��es legais,

desistiria da monarquia
para casar com Paige Morgan?

Senhor, mais uma vez, n�o me parece
que isso v� acontecer.

Menina Paige, gostaria
que o Rei Edvard abdicasse

para casar consigo?

Ela, ela...

No meu pa�s tais costumes invulgares
n�o est�o presentes.

Somos livres de casarmos
com quem amarmos.

Rainha consorte Paige, n�o considera
que o seu pa�s � a Dinamarca?

"A Dinamarca n�o � o meu pa�s."

Mas eu n�o quis dizer nada disto.

Minha cara Paige, h� certas coisas

que os dinamarqueses
levam muito a s�rio.

Orgulho na sua monarquia � uma delas.

Mas adoro a Dinamarca
e adoro-vos a todos.

Isto foi completamente
retirado do contexto.

A imprensa n�o sabe
o significado de contexto.

S� se importam com uma coisa,
vender jornais.

J� o devia saber.

N�o tenho sorte a cultivar h�bridos.
S�o muito sens�veis, n�o?

Descobri que ajuda terem mais luz.
Dou 12 horas por dia �s minhas.

Terei de experimentar isso.

E estas orqu�deas do vale
s�o bel�ssimas.

Tem mesmo toque para as flores.

Obrigada.

� um hobby pessoal.

Paige.

Andei � tua procura por toda a parte.

Por acaso,
tamb�m andava � tua procura.

Ol�.

Est�s bem?
- Sim, estou �ptima.

Queria falar contigo sobre esta noite.
- Sim.

Era exactamente disso
que queria falar.

Tenho uma reuni�o �s seis horas

e depois, pensei que pod�amos
ir jantar a qualquer lado.

S� n�s os dois.

Ia perguntar-te
se pod�amos jantar mais cedo,

porque tenho grupo de estudo
e deve durar at� tarde.

Est� bem.

� que os exames s�o... Tu sabes.
- Sim, eu sei. Daqui a duas semanas.

Ouve, eu posso marcar
para outra hora e, depois...

N�o, n�o quero que fa�as isso.
� demasiado importante para...

N�o, tens raz�o. Tudo bem.
- Bem, Eddie, se preferires...

N�o, n�o h� problema.

Tens a certeza?
- Sim, tenho.

N�o faz mal.

Adeus, Paige.

N�o te esque�as disto. Vais quer�-lo.
Adeus, pessoal. Obrigado.

Ent�o?

Como te sentes?

N�o estou muito segura
nas imunoglobulinas,

mas aparte disso...

N�o estou a falar do exame, Paige.

Estou a falar dos jornais
e das coisas com a Kirsten.

N�o sei.

N�o quero nada mais no mundo
do que casar com o Edvard,

mas estas coisas todas
com a Kirsten e os jornais...

Vai ficar tudo bem.
- Tens a certeza?

Paige, �s uma rapariga espantosa.
E vais ser uma m�dica incr�vel.

Mas darei uma boa rainha?

Sim.
A Dinamarca tem sorte por te ter.

Obrigada, Jake.
Aprecio a tua desonestidade.

� a verdade. Anda c�.

Apanhei-vos!

"Rainha consorte
apanhada num aperto."

Pensei que tinhas ido estudar.
- E fui, e est�vamos a estudar.

Eddie, isto � rid�culo.

�? Parecem estar muito � vontade.

O Jake � meu amigo.

Depois dos outros terem sa�do
fic�mos a conversar.

Estava a contar-lhe
tudo o que pass�mos,

tudo aquilo com que tivemos de lidar.
Portanto, ele abra�ou-me.

Foi s� isso.
- Estou a ver.

O que foi? O que foi?
- Nada.

Eddie, v� l�.

N�o pensas mesmo que...

Depois de tudo o que passei.

Estou t�o cansada

de ter de me defender
contra estes est�pidos jornais.

Bem, a quest�o � que n�o deverias.
- Exactamente.

N�o.

N�o, n�o est�s a ouvir-me.

Nem devias dar-te ao luxo
de te colocares

numa situa��o
remotamente comprometedora.

Est� na hora de come�ares
a agir menos como...

Como o qu�?

E que passaste tu exactamente?
- Como o qu�, Eddie?

Como uma "norm"?

Paige, para melhor e pior,
as coisas aqui s�o diferentes.

Eu sei.

E quando permites que as tuas ac��es

sejam mal interpretadas
de qualquer forma,

afectas muito mais
do que a tua pessoa.

Como tu, certo?
- Pois, eu n�o disse isso.

Mas sim, como eu.

Como a minha fam�lia,
como toda a monarquia.

Sabes o risco que tomei contigo?

Achas...

Achas que isto
tem sido f�cil para mim?

F�cil para ti?

Talvez a Kirsten tenha raz�o.
- Raz�o acerca do qu�?

Por favor, Eddie.

Posso n�o pensar como a realeza,
mas n�o sou propriamente est�pida

e, ao contr�rio do que possas pensar,
n�o estou paran�ica.

Bem, de que est�s a falar? O que foi?

Quer escolhas encar�-lo ou n�o,

a Kirsten tem tentado
interpor-se entre n�s

desde que chegou.

E o mais engra�ado � que come�o
a pensar que ela tem raz�o.

Talvez perten�a mais aqui do que eu.
- N�o, Paige. Ouve.

N�o sinto isso.
N�o sinto isso por ela.

Talvez penses que n�o sentes.

Mas por dentro podes sentir
que algo est� errado.

A vinda da Kirsten,
o buraco, os jornais.

Talvez seja tudo um sinal.

Paige, n�o... Paige.
- N�o.

Quando o jornalista te perguntou
o que achavas de abdicar ao trono

a tua �nica resposta foi
que n�o chegaria a esse extremo.

E se chegar?

Est�s mesmo preparado
para desistir disto tudo?

De repente,
sinto-me muito envergonhada.

Paige, ouve, eu n�o quero...
- Eu sei, eu...

Comecei a acreditar
em contos de fadas.

O que est�s a fazer?
- Desculpa, Eddie.

Sim?

Ol�, posso entrar?

Edvard, ouvi o que aconteceu
e lamento imenso.

Sei o qu�o dif�cil
isto deve ser para ti.

De algum modo,
sinto que a culpa � toda minha.

Pois, culpar-se n�o ajuda.
- Eu sei e lamento.

N�o queria que isto fosse sobre mim.

� que sinto-me mal.

Sabe, estava a pensar que, se calhar,
era imposs�vel desde o in�cio.

Bem, o nosso mundo � muito diferente
do da maioria das pessoas.

Pois.

Sabe, Edvard,
conhecemo-nos desde sempre.

Nunca teria previsto que
nos encontrar�amos nesta situa��o.

Pensei mesmo
que o meu pai estava louco,

mas a verdade � que
quanto mais tempo aqui estou,

mais me interrogo.

Interroga-se sobre o qu�?

Eddie, talvez n�o tenham
encontrado um buraco

porque n�o deve ser encontrado.

Tem de casar
antes do seu 23� anivers�rio,

s� tr�s dias
ap�s o dia do seu casamento.

O dia em que,
segundo a lei dinamarquesa,

� obrigado a desposar
uma princesa escandinava.

Talvez n�o seja coincid�ncia.

Talvez seja o destino a unir-nos.

Minha nossa.

Menina Paige, isto � um disparate.

Creio que devia voltar
para o pal�cio.

N�o posso.

Por que n�o?
- Sabe a resposta, Soren.

Para mais, s� vou ficar aqui
at� ao final dos exames

e depois...

Acho que vou voltar
para os Estados Unidos.

Menina Paige.

Sabe, na minha juventude
era jogador de futebol

numa das melhores ligas
de juniores da Dinamarca.

Pode ser dif�cil de acreditar
olhando para mim,

mas eu era bastante bom,

um dos melhores jogadores
da minha idade.

No ano em que fiz 16 anos,

joguei num jogo do campeonato
com olheiros de toda a Europa.

De repente,
havia expectativas e press�es

que nunca soube existirem.

De qualquer modo, passei o jogo todo
a tentar impressionar os olheiros,

pelo que acabei
por me esfor�ar demasiado.

Como resultado, joguei
o pior jogo da minha vida.

Repare, Menina Paige, esqueci
o que me tinha levado l�.

Por que estavas l�?

Porque adorava o jogo, sempre adorei.

Adeus, Menina Paige.
- Adeus, Soren.

Lamento, Edvard, sei que isto
deve ser muito dif�cil para si.

Mas temos de proteger a monarquia.

Ent�o, o que est� a dizer?

Est� a dizer que me devia casar
com a Kirsten?

Estou a dizer que, por vezes,

temos de fazer
o que � melhor para o povo,

n�o o que � melhor para n�s.

M�e, estou bem.

Estou a telefonar
para te dizer que...

Bem, � sobre o casamento.

Achas que � demasiado tarde

para pedires uma devolu��o
do dinheiro do bilhete?

Soren, tomei uma decis�o.

Presumo que n�o envolva abrandar.

Bem, a velocidade ajuda-me a pensar.

Sabes que sim.

J� experimentou medita��o?

A mesma clareza e menos
perda de vida potencial.

Decidi avan�ar com o casamento.

Com a Princesa Kirsten?

Bem, pensei um pouco
no que ela disse sobre o destino.

E acho que tem uma certa raz�o.

Mas, senhor...
- N�o, nada de "mas".

Sou rei e est� na hora
de come�ar a agir como tal.

Ele n�o a ama.
- O qu�?

A forma como olha para ela.
� o sorriso diplom�tico dele.

N�o � o sorriso verdadeiro dele. Olha.

"Novo casal real."

Est� bem, acredito em ti.

Tenho de encontrar um buraco,
mas n�o sei onde procurar.

Eu talvez saiba.
- O qu�?

Onde?

No Dep�sito de Documentos Antigos.

Que fica?
- Que fica aqui mesmo no campus.

No edif�cio de Direito.

Despacha-te, Jake.
O casamento � amanh�.

Espera, Paige. Precisamos de ajuda.

Os meus amigos de Direito
s�o um pouco estranhos.

Mas s� eles � que se importam
com estes livros.

Onde � o dep�sito? Aqui em cima?

Est�s em cima dele. � nas catacumbas.

Fica muito longe?
- Espero que n�o muito longe.

Estamos perto.

Jake, que horas s�o?
- Quase oito.

Temos 14 horas
para encontrar o buraco.

E 14.000 livros para ver.

E eu que pensava
que Qu�mica Org�nica era dif�cil.

N�o te preocupes.
O Erik diz-nos o que procurar.

Eu escrevo as palavras.

� de manh� aqui na Dinamarca

quando entramos
numa emiss�o ao vivo

a partir
da Grande Catedral de Copenhaga.

Cerca de 50.000 pessoas
v�o alinhar-se nas ruas

esta tarde � uma para testemunhar
o cortejo do casamento real

do Rei Edvard e da Princesa Kirsten.

Jake, nunca o vamos encontrar.
- Vamos sim. Temos duas horas.

Erik? Acho que encontrei
qualquer coisa. Olha.

N�o desistas.

Pode trazer-me o meu carro
imediatamente?

Obrigado.

Edvard. Edvard.

Onde vai?
- N�o tenho escolha.

� o rei.

Paige?

Paige?

Bolas, estou cansada.

Eddie.

Paige, h�...

H� tanto que preciso de te dizer.

Perturbei-te quando disse
que estar contigo era um risco,

mas a verdade �
que nada vale a pena na vida

a n�o ser que arrisquemos.

Foi por isso que me arrisquei
a continuar o casamento com a Kirsten.

Pensei que me daria
o encobrimento necess�rio

para encontrar o buraco na lei.

Mas, infelizmente, falh�mos.

Eddie, eu...

Portanto, se isto significa
que tenho de abdicar, que assim seja.

Amo-te, Paige Morgan.

Amo-te e n�o posso passar
a minha vida sem ti.

Lamento, Eddie.
N�o te posso deixar abdicar.

� por isso que vais precisar disto.

Encontraste-o.
- Sim, o buraco.

Como � que... Amo-te!

Calma.

Temos de ir, temos de ir.

Obrigado.

Obrigado.

Soren, preciso da tua ajuda.
- Sim senhor. Muito bem, senhor.

Estamos t�o entusiasmados.

Suas majestades, Rosalind e Haarald
est�o a chegar � Grande Catedral

para assistirem ao casamento real
do Rei Edvard e da Princesa Kirsten.

Est� absolutamente ador�vel,
Menina Kirsten.

S� um pouco tensa.

Beba um pouco de ch�.
- N�o quero ch�.

Vai acalmar-lhe os nervos.
- N�o estou nervosa.

S� um golinho.
- N�o...

V� o que fizeste!

Estou muito preocupado,
minha senhora.

Permita-me que a ajude a limpar isso.
- N�o, est�s a piorar tudo!

P�ra, idiota!

N�o fiquem a� especados!
Fa�am qualquer coisa!

Desculpa, tens de recitar
toda a constitui��o.

N�o tenho de a decorar, s� tenho
de a ler perante o Parlamento.

Em dinamarqu�s.

Toma.

� melhor come�ares.

Com licen�a, Soren.
- Lamento, senhor.

A Menina Kirsten pediu
para n�o ser perturbada.

Passa-se alguma coisa?
- N�o, n�o. Est� �ptima.

S� queria estar um pouco s�.

Sabe como s�o as jovens
nestas situa��es.

De facto, pediu-me para lhe dizer
que se encontra consigo na igreja.

Quer que seja surpresa.

Creio que h� comida de gra�a
na limusina.

Bem...

Diz-lhe para se despachar, est� bem?

Isto � imposs�vel.
- Ouve, vais sair-te bem.

Tu consegues, est� bem?

Minha nossa, h� um...

� o Rei Edvard e...

Senhoras e senhores,
temos um desenvolvimento.

� Paige Morgan.

Paige Morgan est� a entrar
na catedral.

M�e.

O Soren contou-me tudo.

Obrigado.
- Venha, minha querida Paige.

Temos precisamente dez minutos
para a transformarmos numa rainha.

Venham. Temos de dar privacidade
� princesa.

Esperem.

Estou pronta para ir.
- Sim, Menina Kirsten.

J� venho.

Karl.

Est�o a chamar por ti nos est�bulos.
Acho que h� uma emerg�ncia.

� melhor ires.
- Obrigado, senhor.

Toca a andar.

O qu�?

Aquela � a minha carruagem!

Pap�!

V�!

A carruagem real aproxima-se
finalmente da catedral.

Parem! Parem!

Poder� a Princesa Kirsten...

N�o, esperem.
A carruagem est� vazia.

Onde poder� estar
a Princesa Kirsten?

Soren, onde est� a Kirsten?
Onde est�o todos?

A Menina Kirsten j� vem, senhor.

Daqui a pouco? Mas...
- Minha nossa.

O que foi?
- Tem uma mancha.

Nas costas do seu casaco.
Parece de salsicha.

Salsicha?

Est� a espalh�-la, senhor.
Posso sugerir que v� � casa de banho?

Boa ideia.

Com um pouco de �gua deve ficar bem.

Avise-me assim que a Kirsten chegar.
- Sim, senhor.

Est� tudo resolvido?
- Sim, senhor.

Senhoras e senhores,
podem dar-me a vossa aten��o?

Houve uma mudan�a de planos.
- N�o pode fazer isto!

O que est� ela a fazer aqui?

Como estava a dizer,
houve uma mudan�a de planos.

A lei diz...
- A lei. A lei.

De acordo com a primeira
constitui��o dinamarquesa,

foi escrita em Vordingborg em 1282.

41 anos ap�s a cria��o
do C�digo da Jutl�ndia,

o que a torna mais actual e leg�tima.

Diz que desde que a futura herdeira
de ascend�ncia plebeia

possa demonstrar conhecimento
da Constitui��o Dinamarquesa

em dinamarqu�s perante o Parlamento,
a lei da sucess�o � nula.

E uma vez que temos aqui
o Parlamento reunido

para o casamento,

n�o h� melhor altura para a Paige
desempenhar a tarefa.

A Constitui��o aplica-se a todas
as partes do reino da Dinamarca.

Sim, continua. Muito bem.

A forma de governo �
a da monarquia constitucional.

Onde est�o todos os carros?

Por que n�o fala ningu�m comigo?

Leva-me para a igreja! Leva-me...

E se a adenda receber o acordo real,

ser� parte integrante
do acto constitucional.

Boa.

Que comece a cerim�nia!

V�!

Despacha-te!

Sou a rainha! Quando digo
para andares, andas!

M�e?

Pai?

O que se passa?
Por que est� ela � espera?

Chegaram.

Telefonou-nos um homem
chamado Soren.

Querida, est�s linda.

De antepassado para antepassado.
De dinastia para dinastia.

H� 500 anos que a coroa �
o direito de nascen�a

do Rei e da Rainha da Dinamarca.

Mas a cerim�nia de hoje

marca uma nova era
na tradi��o da sucess�o.

O caminho foi acidentado
e repleto de incertezas.

Por�m, a coragem deu � luz a alegria.

E assim como o nosso rei
abriu o seu cora��o,

assim o faz a na��o.

Por seu voto solene, Rei Edvard,
concede � Rainha Consorte Paige

todo o seu cora��o
e o seu amor imorredoiro

at� que a morte finalmente os separe?

Concedo.

Pelo seu voto solene,
Rainha Consorte Paige,

concede ao Rei Edvard
todo o seu cora��o e amor imorredoiro

at� que a morte finalmente os separe?

Concedo.

Ent�o, pelo direito concedido
por Deus e pela Dinamarca,

declaro-vos marido e mulher,
rei e rainha.

Podem selar este la�o eterno
com um beijo.

Parem-na!

Parem-na!

Este � o meu casamento! Essa rapariga
n�o � digna de ser rainha.

Kirsten!
- Olhem para ela!

Kirsten.

Eu � que sou a escolhida!

Kirsten!
- Sou da realeza!

Amo-te!

Edvard! Amo-te!

Sabes, pode n�o ser
um conto de fadas,

mas � bastante pr�ximo.

Tradu��o e Legendagem
Joana Amores / Digital K.

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