All language subtitles for Emanuelle.and.the.White.Slave.Trade.1978.1080p.BluRay.H264.AAC-RARBG-por

EMANUELLE E A F�BRICA
DE ESCRAVAS BRANCAS

Legendas by LuFer

Eu n�o tinha muito que
fazer quando me telefonaste.

Eu sei onde mora
o Giorgio Rivetti,

mas quando tentei marcar
uma entrevista, ele n�o quis.

Ouvi-te falar de um jornalista que tentou
tirar-lhe uma foto? Foi parar ao hospital.

N�o te preocupes. Eu
percebi a mensagem.

Mas n�o posso ir para
casa de m�os vazias.

Basta uma foto
com ele na sua casa.

- Cheg�mos.
- Ele vive aqui.

Ah, ele parece viver bem.

Vamos entra.

Hei! Pare. Pare a�, por favor.

- Bom dia. Posso ajudar-vos?
- Procuramos o senhor Rivetti.

- O seu nome �?
- Ou�a, os nossos nomes n�o est�o na lista.

- Lamento.
- N�o demora.

Sem reserva, n�o se pode
falar com o senhor Rivetti.

Lamento muito. Eu cumpro ordens.

- Lamento muito.
- N�o se preocupe.

Emanuelle, est�s louca?
Tamb�m queres ir para o hospital?

- Susan, deixa-me trabalhar.
- Cuidado.

Vamos, Emanuelle.
Depressa. Ele vem a�. Vamos.

Pelo amor de Deus,
Emanuelle. Depressa, entra.

KPG 788

Bem, pelo menos temos
algo. Podia ter sido pior.

Tu n�o mudas, Emanuelle.
� como antigamente.

Lembras-te de quando �ramos
modelos? Era muito divertido.

Para n�o mencionar
todas as cenas que vivemos

A prop�sito como v�o as coisas por
c�? Ainda fazes sexo com homens?

Nunca paro. O �nico
problema � encontr�-los.

Mas n�o me queixo.

Diz-me, qual � o teu interesse no Rivetti,
que fez-te vir aqui desde os Estados Unidos?

Ele � um gangster a n�vel internacional.
Faliu com um banco na It�lia.

Depois, deu o salto para c�, e
trouxe com ele muito dinheiro.

Encontrou um refugio c�.
Este Pa�s n�o tem extradi��o.

Continua com a sua actividade
de neg�cio respeit�vel.

Uma entrevista seria
uma boa cobertura.

- Tens raz�o.
- Pois tenho.

Temos de arranjar
um modo de entrar l�.

Eu tamb�m acho que sim. Mesmo
que n�o seja a melhor maneira de agir.

N�o te preocupes. Quando eu
come�ar, nada me pode parar. Vais ver.

- O que se passa com o carro?
- N�o � nada. N�o te preocupes.

Nada s�rio.

Passamos no mec�nico, ele vai consertar.
Ele � muito habilidoso com as m�os.

Ele � muito bom. Vai por
isto bom at� � pr�xima vez.

- Quem � ele? O Super-Homem?
- Quase.

Ent�o � este o teu Super-Homem?

Sim, ningu�m trabalha como ele.

Espera por mim aqui,
n�o vai demorar muito.

- Sim senhora?
- H� um ru�do estranho por baixo do carro.

- Pode dar uma olhada?
- N�o se procupe, vou ver.

V� alguma coisa?

J� viu alguma coisa?

C� est�, uns parafusos em mau
estado. Est� satisfeita com o trabalho?

Sim, Morgan, da pr�xima vez...

- Voc� � o mec�nico?
- Sim, minha senhora!

- Posso falar consigo?
- Sim, claro!

H� um estranho ru�do
por baixo do carro.

- Lamento muito, mas tenho de ir almo�o.
- N�o pode ser muito mau.

Eu ainda n�o almocei hoje.

Um destes dias troco os parafusos
por novos e tento outro mec�nico.

O sistema, � r�pido e pr�tico, mas
tem todos os inconvenientes adjacentes.

Tens raz�o, �s esperta.

Eu vou ao escrit�rio.
Ainda n�o fui l� hoje.

N�o pode estacionar
aqui. Eu vou tir�-lo j�.

Espera aqui por
mim, eu volto j�.

Emanuelle?

Acho que j� encontrei uma
maneira de chegar ao Rivetti!

- Pensei que fosse melhor.
- N�o, era o secret�rio.

- Ah, � ele.
- N�o � mau de todo.

- Provavelmente tem mais de mil esposas.
- Posso ser numa das pr�ximas esposas.

Achas que percebem que n�o
somos hospedeiras-de-bordo?

N�o, n�o v�o perceber.
Deixa-me ser eu a falar com ele.

- Pr�ncipe Arausani?
- Sim eu estou.

A Kenya Airways d�-lhe as
boas-vindas e uma boa estadia.

- Estamos ao seu dispor.
- Como se chamam?

- O meu nome � Susan Towers.
- E o meu nome � Emanuelle.

Estou a ver. Nesse caso, vamos!

Siga-os.

Espere por n�a aqui, por favor.

Se esta for a sua primeira vez em
Nairobi. Talvez queira ver a cidade?

Podemos ver a mesquita principal
da cidade, � muito interessante.

Em seguida, visitamos o
mercado na velha Nairobi.

- E para o almo�o...
- S�o minhas convidadas.

Mas fora de servi�o.

- Obrigado.
- Davidoff!

- Traga-me o relat�rio preliminar deles.
- Sim senhor.

Oh, isto � o que eu
precisava, neste clima.

L� isso � verdade.

Sempre me perguntei
quanto tempo dura um DC-9.

- Bem..
- Depende de muitos factores.

Depende da carga, por exemplo.

Do vento, da altitude e
do n�mero de passageiros.

Isso varia sempre.

Bem, � uma resposta bem
exaustiva, para jornalistas.

Como descobriu?

Pedi � minha secret�ria
para vos verificar.

Agora estou a fazer uma pergunta
e quero uma resposta honesta.

Qual � o vosso objectivo?

Eu vim dos Estados Unidos at�
c� para entervistar o senhor Rivetti,

mas n�o funcionou.

Ele parece n�o gostar de jornalistas.
Ent�o pensei em esquecer tudo.

Mas ouvi sobre a sua chegada e o
seu pr�ximo encontro com o Rivetti.

Ent�o...

Ent�o, pens�mos que
nos pudesse ajudar.

Que pena. Pensei que fosse por
causa do meu charme oriental.

Bem, eu decidi ajudar-vos,
mas com uma condi��o.

Apresento-vos ao Rivetti, mas
como s�o. � pegar ou largar.

Obrigado, isso j�
� um progresso.

- Bom dia Rivetti.
- Bem vindo Pr�ncipe.

Tomei a liberdade de trazer duas amigas,
Emanuelle e miss Towers, senhor Rivetti.

S�o duas jornalistas.

Tentaram entrar c� noutro dia, mas
os meus homens correram com elas.

Deve saber que eu
n�o dou entrevistas.

Est� errado. Apenas a Emanuelle
� jornalista a outra n�o � como ela.

Nunca confiei em jornalistas.

Tente ser um bom parceiro e concorde
em as aceitar como convidadas. Por favor.

Est� bem. Mas sem
perguntas. E nada de fotos.

Por aqui.

Sabes, � o �nico
pr�ncipe que eu conhe�o.

Ohh, est�s com ideias?

N�o. Mas � o que ele quer.

- Ele comeu-te com os olhos.
- E o Rivetti?

N�o sei. Ele n�o � do
tipo que me deixa doida.

Mas quando os
tempos s�o dif�ceis...

Ahh, ahh.

Tens um toque d�vino.

Tu sempre me fizeste sentir
confort�vel mas um pouco estranha.

- Lembras-te daquela vez em Paris?
- Sim!

Obrigado. N�o senhor Rivetti, nestas
condi��es nunca terminaremos o caso.

S� ent�o nos podemos
livrar do �leo. Pense nisso.

Sim, estou a pensar nisso. Mas
provavelmente n�o conseguiremos.

Como queira. No entanto organizei para si,
um saf�ri fotogr�fico no parque nacional.

Temos tempo para examinar
mais detalhes do contracto.

Que seja mais vantajoso
tamb�m para n�s.

E podemos satisfazer
todos de forma satisfat�ria.

Elas v�m a�. Vamos
terminar a nossa conversa.

Temos de relaxar um pouco.

Est�o atrasadas.

Sabes, Emanuelle, est�s
mais bonita que nunca.

Obrigado.

Mulheres.

O inteligente sabe sempre quando
� o momento ideal de aparecer.

Aliviando a tens�o
de situa��es dif�ceis.

Claro que fui, Pr�ncipe?
Absolutamente.

Fico feliz por saber que pensam
da mesma maneira que eu.

Por alguma raz�o, temos sucesso.

- Obrigado.
- Susan.

- Voc� � um anfitri�o maravilhoso.
- Obrigado.

Meu caro pr�ncipe, fico feliz
que trouxe consigo muito charme.

Mas nada de fotos, por favor.

N�o. N�o, o ministro.

Onde n�o estivemos com ele.

Ainda precisamos de mudar
as condi��es do contracto.

Ainda pode ser nossa oferta.
Eu conhe�o os seus pontos fracos.

Deixa isso comigo.
Amanh� vamos ver-te.

Ele ficar� menos cansado.

Sim, sim. N�o, eu
n�o me enganei.

Sim, sim, falo disso. Estamos
de volta. Estamos c�, ministro.

- Que bestas soberbas!
- A s�rio?

Est�o com sorte,
hoje est�o c� muitas.

Esta � a melhor hora do
dia para fotografar animais.

N�o � maravilhoso!

Espero que eles n�o tenham fome!

Vamos aterrar naquele local.

Sabes uma coisa, Emanuelle?
Mudei de ideias acerca da entrevista.

No entanto n�o percebo como pode o p�blico
interessar-se pela vida dum homem rico

querendo ver-lhe a
intelig�ncia por dentro?

Mas se quer, deixo-a
entrevistar-me.

Vamos l�, como � que o convenci?

Encantou o pr�ncipe e... agora
quer tirar vantagem de mim?

Sou �til para os seus planos?

Superou-me. Tem mais
intui��o do que eu pensava.

Vamos.

Pr�ncipe...

a natureza tamb�m tem os seus
lados belos. N�o serve s� para esquecer.

Sim, a vida n�o � s� trabalho.

Por falar em trabalho.
Telegrafei ao ministro ontem.

Bem, diga a ele que o
contracto ser� assinado.

Era isso que eu queria ouvir.

Nunca pensei ter uma de viagem de
neg�cios t�o agrad�vel aqui ao Qu�nia.

Estes �ltimos dias
foram maravilhosos.

Muito obrigado. Podemos
assinar o contracto, agora?

Devo dizer que � t�o
s�rio como o seu pai.

� evidente que tem o
mesmo tipo de sangue.

Obrigado.

Aqui tem.

- Quando parte o seu avi�o?
- Oh, esta tarde.

N�o se esque�a de vir aqui com
mais frequ�ncia. � muito bem vindo.

E espero que traga sempre uma
companhia igualmente encantadora.

Sim, mas algumas coisas s�
acontecem uma vez na vida.

Eu chamo-lhe
"fatalismo oriental".

� completamente aut�ntico.

H� sempre algo para todos aqui. Isto
�, basta olhar para dentro das cestas.

Veja que formas
maravilhosas. Fant�stico.

Mas tenha cuidado. �s vezes,
elas t�m as cobras l� dentro.

- Rivetti, conhece aquele homem?
- Aquele?

S� sei que � americano e veio c� em
neg�cios, mas n�o sei que neg�cios s�o.

Algu�m falou em escravatura branca.
Mas porque pergunta? Conhece-o?

N�o, mas vi-o no aeroporto.

E a garota que est� com ele agora,
estava sentada numa cadeira de rodas.

S� um momento,
vou buscar uma coisa.

- Onde � que ele vai?
- N�o sei. J� vamos saber.

C� estou eu. Aposto que
nunca viram esta posi��o antes?

Para fazer essa posi��o, �
preciso praticar 2 anos o Kama Sutra.

Os indigenas tem bom humor.

S�o filos�ficos quando se trata de
sexo. Agora iremos ter alguns problemas.

Venham, venham. N�o tenham medo.

� pena que te v�s embora, mesmo.

Para dizer a verdade
tamb�m acho, Susan.

- Divertimo-nos imenso?
- Pois foi.

Oh, quase me esquecia...
descobri o nome do americano.

Daquele que andava com a garota
que fingia ser deficiente. � Francis Harley.

- Francis Harley.
- Sim, � isso!

- Ouvi um ru�do...
- N�o, vais ter com o mec�nico mais tarde.

- N�o tenho inten��o de perder o voo.
- Est� bem.

Muito bem, Walter, o que
sabes sobre esse Francis Harley?

Do que eu me lembro � que ele est�va
envolvido do caso do Hostess Clube.

Eles alugavam tipas para gajos
ricos. Desde ent�o, n�o sei de nada.

Sabes, podes falar com o teu
velho amigo fot�grafo, Jim Barnes.

- Muito obrigado.
- Foi um prazer.

Boa. Assim, assim, isso
est� bem. Obrigado, querida.

Obrigado, meninas. � tudo
por hoje. Podem-se vestir.

Isso � meu?

A tua assistente ajudou-me
imenso hoje. A minha n�o apareceu.

Isso quer dizer que me d�s a informa��o
que eu te perguntar? S� um minuto.

- Estiveste com o teu namorado?
- Estive ontem � noite.

Oh, est�s com sorte.

J� est�!

Bem, adeus.

Adeus, at� amanh�!

- Ouve, Jim, conheces este homem?
- Quem?

Sim, o nome dele
� Francis Harley.

Sei praticamente tudo acerca
dele, onde nasceu e quando.

O nome dos pais.

Sei que � divorciado.

E sei que esteve preso por
envolvimento em prostitui��o.

Mas n�o o consigo encontrar.

Ele parece ter desaparecido
da face da terra.

Talvez eu te possa ajudar.

Uma das minhas
modelos vivia com ele.

O nome dela � Eva Trettel. Ela sabe
mais do que eu. Ela trabalha no Sailor's.

- �s a Eva Trettel?
- Sim.

Sou amiga do Jim Barnes,
e preciso de falar consigo.

Jim Barnes?

Ele prefere ir para a cama com seu o equi-
pamento fotogr�fico do que com uma mulher.

- Do que � que quer falar?
- Onde posso encontrar o Francis Harley?

- O Jim pensa que estou informada?
- Ou�a, podemos sentar-nos?

Vamos esclarecer uma coisa. Pode confiar
em mim. Tudo o que disser ficar� entre n�s.

N�o tem que se
preocupar com nada.

Mas eu n�o tenho nada
com que me preocupar!

Desde que abandonei um certo
grupo. Nem sabe o quanto estou feliz!

Teve muita sorte.

Eu n�o a compreendo,
minha querida.

Quer dizer... Porque quer
encontrar Francis Harley?

Se � um emprego que
quer, eu posso ajudar-te.

Eu posso falar com o
director. Ele ir� ajudar-te.

�s bonita. E o clube � bom.

Eu ganho cerca de $200 por noite.
�s vezes consigo mais $100 extras.

Tratam-me bem. Provavelmente
receber�s um pouco menos no Brian's.

Obrigado pela oferta, mas n�o posso
aceitar. Eu preciso de falar com o Harley.

Como queira. Mas h� muito tempo que n�o o
vejo. Soponho que saiba no que ele trabalha?

N�o se envolva.

- Sabe onde eu o posso encontrar?
- N�o. Mas o Ray Hamilton talvez saiba.

Ele � j�quei e tem contacto com
ele. � ele que lhe d� as... dicas.

Ele est� no Parque Santa
Clara. Muito obrigado.

N�o v� l�. Deixe essa merda. � melhor
que n�o tenha nada a ver com isso.

N�o te preocupes.

Desculpe, sabe onde posso
encontro Ray Hamilton?

- Ali, junto � veda��o.
- Obrigado.

Bem vinda.

Posso falar consigo,
senhor Hamilton?

- Sobre o qu�?
- Estou � procura de Francis Harley.

- Nunca ouvi falar.
- Talvez isto avive a sua mem�ria.

- Porque quer falar com ele?
- Problemas, e s� ele consegue resolver.

Porque n�o vai a Casa
de Maxon �s cinco horas.

- Obrigado.
- Passe bem.

S� um minuto. Eu n�o
lhe disse como podia entrar.

Pergunte pelo Joe chin�s.
Diga que vai da minha parte.

- E trate-o da mesma maneira.
- Certo, adeus.

- Volta para a reda��o. Vejo-te logo.
- Est� bem.

Adeus!

Hamilton enviou-me
para Francis Harley.

Por favor siga-me.

� aqui. E...

Obrigado.

Meus senhores, vamos come�ar o
leil�o com as mercadorias de hoje.

Lembro-vos que o material que
temos foi escolhido com muito cuidado.

S�o garotas saud�veis, n�o s�o nervosas
e est�o prontas para novas experi�ncias.

Por exemplo, esta suberba
crioula da Am�rica do Sul.

Com um pre�o inicial de $3.000.
Licita��es m�nimas de $200.

Cavalheiros. 3200.

3400.3400...

3600.

3600...

- 3800. Mais lances?
- Sim.

4.000.4.200.4.200.

4.400.4.400.4.600.

4.800. Vendida.

Afinal, para se escrever bons
artigos, � preciso correr riscos.

E a prostitui��o � uma
boa parte da sociedade.

E pensar que muitas jovens
est�o envolvidas neste neg�cio.

Tenta n�o te envolver em
problemas que te arrependas.

N�o te preocupes. Eu normalmente sei tomar
conta de mim. E agora n�o ser� diferente.

Que papel vais desempenhar?

O papel de uma garota
pobre, mas muito ambiciosa.

Deve funcionar muito bem.

Obrigado.

H� muito tempo que n�o comia?

- Quatro dias.
- O qu�? S� quatro dias?

Sim!

Humm, muito bem.

- Porqu�?
- Veja se adivinha.

Talvez esteja a fazer dieta?

- N�o preciso disso.
- � por dinheiro?

Isso n�o � t�o grave
como eu pensava.

Foi o que eu pensei.

Que fosse grave?

- Nesse caso, n�o entendo.
- Foi o que eu pensei.

� impossivel encontrar hoje uma garota
que n�o coma para n�o gastar dinheiro.

- N�o sou f�cil de satisfazer.
- Tem algum objectivo? � isso?

Sim! Tenho.

- Diga-me o que mais quer acima de tudo?
- Muito dinheiro.

O dinheiro tem de ser ganho.

- Isso � �bvio.
- Mas sabe que por vezes pode ser perigoso?

- Eu sei isso!
- Mas est� disposta a correr esse risco?

- � muito corajosa!
- N�o tenho medo de nada.

O que diz, vir a minha
casa por volta das 20:00?

Eu moro aqui perto
no n� 15 da 32� street.

- Para qu�?
- Oh, nada de especial.

Apenas para falar-mos. E
talvez eu te possa ajudar.

N�o me entendas mal, eu
n�o sou Jack, o Estripador.

E talvez eu te possa ajudar.

Hmmm.

Bem!

- Que coincid�ncia.
- Eu estava de passagem!

Admito que estou contente
que veio c� ver-me?

- Onde vai a seguir?
- Tenho de pensar.

- Como queira. Quer comer alguma coisa?
- N�o, obrigado.

Vamos?

Fa�o parte duma
grande organiza��o,

uma organiza��o que fornece a
empres�rios solit�rios, companhia feminina.

Esses homens s�o
sempre muito ricos.

Por isso ter� de ser amav�l com eles,
mesmo quando eles querem algo "extra".

- Como se costuma dizer.
- Se eu conseguir...

Entendeu perfeitamente.

Sabes uma coisa? Uma garota como tu
pode ganhar muito dinheiro em pouco tempo.

� poss�vel que haja lugar para
uma garota ex�tica e elegante

num clube privado em San Diego.

Siga-me.

Vamos.

Seria bom que aceitasse
a minha proposta.

Podes melhorar a tua situa��o
sem ter de come�ar como prostituta.

Se aceitares, liga para este
n�mero. Aqui tens um pouco.

Compra algo elegante.

- Eu interesso-me pelas minhas garotas.
- Muito bem, obrigado.

Posso pedir um favor?
Gostava de tomar banho c�.

- Onde eu moro, h� fila para o duche.
- Permiss�o concedida.

Sabes? Ainda �s melhor
do que eu pensava.

Se tiveres miolos,
poder ir longe.

Espero bem que sim.

- Ol�, Nicolino. O Jim est� no est�dio?
- Sim, ele nem saiu.

Ele trabalha muito. Suba. Eu mando
duas pizzas dentro de uma hora.

- Ol�!
- �s tu! J� n�o era sem tempo.

Estava a ficar preocupado.

- Onde estiveste?
- Estive ocupada.

Podias ter-me ligado. Isto �, se
eu significo alguma coisa para ti.

- A prop�sito, encontraste o Harley?
- Sim, encontrei.

Isso n�o me deixa
muito contente.

- E como � que foi?
- N�o me posso queixar.

Na verdade, estou muito
feliz. Estou bem com ele.

Ofereceu-me um emprego.
N�o aqui, em San Diego.

Ohh!

Emanuelle, diz-me que � uma
brincadeira. Diz-me que n�o � verdade.

- Nunca pensas em mim?
- Claro que penso.

Oh, querida.

Vejamos se eu
percebi as instru��es.

Parto esta noite. E quando chegar a
San Diego, algu�m estar� � minha espera.

Sim!

Pergunto pela Madame Claude,
que ficar� muito feliz em cuidar de mim.

A partir da�, obede�o a ela.

- Estou certa?
- Absolutamente.

Tenho que te agradecer por
tudo. Estou muito agradecida.

Bem... eu sou um
homem de neg�cios.

E quando concluo estes
neg�cios, recebo uma comiss�o.

- Est�s surpreendida?
- N�o!

Eu sabia isso desde o in�cio.

- Sabes uma coisa, Emanuelle...
- � pena que v�s embora.

- Como te sentes?
- Maravilhosamente.

- N�o est�s nervosa?
- N�o.

Emanuelle, quando � que vens?
Para saber quando posso publicar?

� muito cedo, senhor
Hardy. Seja paciente.

N�o se livra de mim
por muito tempo.

Quando chegar, prometo-lhe um
grande t�tulo a negro com 8 colunas.

Como queiras, mas tenta
fazer isso rapidamente.

Para o aeroporto, Johnny, por
favor. O avi�o parte em breve.

Tem c� uma sorte. Sempre em
movimento para escrever coisas.

"Coisas"? Isto ser� dentro
de dias a primeira p�gina.

- � mesmo?
- Podes querer!

Cheg�mos senhora Emanuelle.

- Est� a ver? Ainda ontem c� estivemos.
- Sim, estou a tentar lembrar-me.

- Deixe-me ajud�-la com as malas.
- Obrigado, �s preciso na reda��o.

Est� bem, Emanuelle.
Boa viagem e boa sorte.

- Adeus!
- Adeus, Johnny, obrigado.

Voo BA351 para
Londres na porta 7.

�ltima chamada para o voo TWA371
para Chicago, Los Angeles e San Diego.

Os passageiros devem
embarcar na porta 3. Obrigado.

Ol�, sou Emanuelle. Acho que
a Madame Claude espera-me.

Sim. Claro. Vamos.
A viagem correu bem?

- Sim obrigada.
- Vai adorar isto.

- Ol� e bem-vinda.
- Obrigada.

Estou a ver que o Harley
ganhou o jackpot outra vez.

Precisamos de uma
garota como tu no clube.

Agora quero esclarecer duas
coisas, para que fique claro.

1� n�o fa�a perguntas aos
nossos encantadores h�spedes.

E 2�, n�o saia do jardim
que lhe vamos mostrar.

E acima de tudo, esque�a
tudo o que viu e ouviu.

Garanto-lhe que em dois anos,
acumular� uma pequena fortuna.

Assim podes fazer exactamente o
que quiseres, dede que sejas discreta.

No entanto se n�o
manteres a boca calada,

a nossa poderosa organiza��o
ir� silenciar-te para sempre.

Mas n�o ser� esse
o teu caso, espero.

Agora vamos � sala.

Vou apresentar-te �s outras garotas.
Tenho a certeza de que ir�s gostar delas.

- Meninas, apresento-vos, Emanuelle.
- Ol�, eu sou a Maureen.

- O meu nome � Pamela.
- Evelyn.

� a nossa nova garota.

- O meu nome � Frances.
- Ol� eu sou a Paula.

- Stephen, mostra o quarto � Emanuelle.
- Sim, senhora. Vamos, Emanuelle.

Evelyn, o teu convidado
est� � tua espera.

Vamos, � por aqui.

Aqui est� o teu quarto,
Emanuelle. O que achas? Gostas?

- Posso passear no jardim?
- Sim.

Mas apenas nesta zona.

- Porqu�?
- Porque a madame quer.

Por outro lado as regras n�o importam
se pensar-mos em todos os benef�cios.

Financeiramente, quero eu dizer.

As garotas est�o l� em
baixo, s�o as �nicas c�?

Sim.

A villa parece grande. Quem
� que mora naquele anexo?

Est�s a fazer muita perguntas.

Desculpa, mas eu
tenho que ir agora.

- � quanto tempo est�s c�?
- � quase um ano, gosto disto.

- Ela sa�u uns dias.
- Onde?

Foi quando pergunt�s-te �
Madame Claude. N�o sei.

Provavelmente
tinha os seus motivos.

- Sabes? Vou-me rapar em toda a parte.
- Em toda parte?

Sim. Ser� tamb�m o meu
cabelo. Diz-me que gostas.

Eu n�o. Eu preciso
do meu cabelo.

Ol�, onde vai?
Ningu�m vai para a�.

A madame deu ordens.

Queres dizer que aquele
tipo que estava aqui?

Bons sonhos. Espero
v�-lo novamente.

Sim, ele era bonito.
Absolutamente.

- Querida, tens um cavalheiro.
- O mesmo de sempre?

Certo.

� a tua vez, Emanuelle. Acaba
de chegar um tipo muito importante.

Ele tamb�m � muito t�mido. E quer que
sejam as mulheres a tomar a iniciativa.

Vou deixar-te com este problema.

Ser� um desafio curar a sua timidez
sexual e mostrar as suas prefer�ncias.

Espero que sejas
capaz. Vou testar-te.

N�o me desapontes. E lembra-te,
eu sei e vejo tudo. Vamos.

Foi incr�vel, madame. Eu
n�o me relaxava h� anos.

Que garota ador�vel. Sempre
achei o oriental especial.

� verdade, senador. Emanuelle � uma
das melhores garotas que por c� apareceram.

Infelizmente a minha actividade n�o
me permite ficar mais tempo, mas voltarei.

N�o se preocupe.

A prop�sito, senador, gostava de o lembrar
se a investiga��o que o FBI tentou...

Sim, sim, eu lembro-me.

Considere o assunto
morto e enterrado. Adeus.

Ol�, Stephen. O que foi?

Ouvi dizer que a tua
estreia foi um sucesso.

O senador estava muito
entusiasmado contigo.

Fiquei curioso. Mas eu
mesmo vou descobrir isso.

Eu sou um homem, como o senador.
Porque n�o me tentas excitar tamb�m?

- Vamos estou � espera!
- Tu n�o entendes nada, pobre Stephen.

H� coisas que me deixam fria.

Tu n�o entendes absolutamente
nada, minha querida.

Dia 16, 12.000 d�lares.
Dia 16, 12.000 d�lares.

Dia 17, 14.000. Dia 17, 14.000.

O dia 18, 15.000 e o
dia 19, 17.000 d�lares.

N�o podia ser melhor.
O n�mero de membros est� a aumentar

- e podemos satisfazer as necessidades.
- N�o � maravilhoso?

Pois. A prop�sito, n�o te
esque�as do pedido do L�bano.

Eles querem duas louras. E
vir�o acompanhados com o Harley.

Diz-me quando tiveres essas garotas, para
que eu possa arranjar passaportes falsos.

N�o se preocupe,
madame. Eu trato disso.

Sabia que o senador Kugan
tornou-se o primeiro de um comit�?

Acha que ele nos lixa?

N�o te esque�as da
minha arma secreta.

O senhor Kugan n�o falar�
das nossas actividades.

Ele sabe que eu estou familiarizada
com as acusa��es de todos os membros.

Muito bem, se n�o houver mais
nada, vou dar uma olhada no anexo.

Certo.

Quero ver como est�o
as novas recrutas.

- Boa noite, Stephen.
- Boa noite, madame.

� assim que eu gosto.

- N�o, n�o...
- N�o. Fica quieta.

- Queres sair?
- Sim.

- Mas n�o � poss�vel.
- Larga o meu bra�o!

Ingrata, depois de tudo
o que fizemos por ti.

Milton, agora podes ir.

E agora vens comigo.

Desculpa, Midget, mas essa foi
a pior coisa que tu podias fazer.

A madame ficar�
completamente furiosa contigo.

- Ouviste acerca da pobre Midget?
- Sim.

Eu sabia que seria mau. Ela
bebeu muito e caiu nas escadas.

Ela tinha apenas 16 anos.

E eu que pensei que
fosses diferente das outras.

Mais cedo ou mais tarde, a
pol�cia descobre tudo, e tu acabar�s.

Ajuda-me a sair daqui sem que a
Madame descubra. Eu serei o teu �libi.

- Pensa nisso com calma, Stephen.
- Parece maravilhoso.

Mas como vou saber
que tu n�o me enganas?

Sou jornalista, Stephen e
o meu editor sabe de tudo.

Seria bom para ti, ajudares-me.

Se disseres � Madame, eu morrerei.
Como a Midget. Ent�o ficar� ainda pior.

Pode ser que tenhas raz�o.

Mas posso ter sido chantageado
e for�ado a fazer isso.

Sim! Mas com a minha
opini�o favor�vel ser�s libertado.

Tal como eu disse,
eu serei o teu �libi.

Talvez me venha a arrepender
disto, mas eu ajudo-te.

Eu trouxe-a c�, mas tenho que regressar
� villa. Ela deve ir imediatamente.

� uma quest�o de vida ou morte. S� tu
me podes ajudar, Blakey. N�o recuses.

Eu tomo conta da Madame.
Leva a garota ao aeroporto.

N�o est�s em posi��o de dares
ordens a ningu�m. Nunca mais.

Porque a madame sabe de tudo e
mandou alguns cuidar de ti tamb�m.

Ol�!

Agora apanh�mos
aquela garota negra.

Sim, agora cuidamos dela.

Parem!

Ent�o �s jornalista?

Como posso saber que
n�o disseste nada � pol�cia?

Se fosse esse o caso,
eles j� estariam c�.

Reuni material para um
artigo sobre prostitui��o.

Mas agora que tens a minha
c�mara, eu n�o posso provar nada.

Jornalista ou n�o, minha
querida sabes de mais.

Ela est� a dormir.

Hoje em dia, a lobotomia... faz
maravilhas a pacientes como ela.

Ela n�o se ir� lembrar de nada e
pode viver em total esquecimento.

- N�o dev�amos fazer como �s outras?
- N�o, n�o podemos perder esta.

� melhor mant�-la
viva. Ela � jornalista.

Fa�a um relat�rio para ela. Esquizofrenia
aguda com depress�o persistente.

Vamos operar amanh� de manh�.

Ol�, � Madame Claude.

Desculpe-me por ligar-lhe a esta
hora da noite, mas � muito importante.

Descubrimos que uma das
garotas fotografou documentos.

N�o, ela diz que � jornalista.

Sim. Claro.

Sim. Muito bem.

J� a enviei para a cl�nica.

Sim. O Dr. Ryan trata dela.

Parece que ele tem um novo
m�todo. N�o se preocupe, senador.

Demos-te uma
injec��o para te acalmar.

N�o te preocupes. Dentro
de uns dias, estar�s nova.

Desata-me, eu
tamb�m quero participar.

� a primeira vez que fa�o
com uma mulher, e quero gostar.

Mas n�o ser� poss�vel dares-me
algo, para me relaxar um pouco.

Sinto-me tensa.

- Que barulho � este?
- � aqui, anda.

Abram.

D�-me a chave.

- Ela sa�u pela janela.
- Chama o Dr. Ryan.

Vou j�!

Preparem-se para largar.

D�o-me boleia at� Los Angeles?
Eu sempre quis fazer um cruzeiro.

Adorava fazer um cruzeiro.

Sim.

- Vista isto, vai fazer frio.
- Obrigado.

- Conseguiu alguma coisa, senhor Hardy?
- Sim, e � coisa boa.

- J� contei tudo � pol�cia. Como est�s tu?
- Fant�stica.

- Fico feliz por saber isso.
- Ou�a, pode fazer-me um favor?

Pede o que quiseres, Emanuelle,
excepto aumento de ordenado.

Ou�a, pode dizer a Jim Barnes
para tirar uma folga amanh� � noite?

- Que sorte.
- Diga-lhe que estou com saudades dele.

Deve vir na primeira
p�gina, com oito colunas.

E n�o se atreva a mudar
uma v�rgula no artigo.

- N�o te preocupes. Oito colunas.
- O pr�ximo artigo ser� na Su�cia.

Pode arranjar-me
passagens a�reas?

Est� bem. Eu confio completamente
em ti. Vejo-te em breve.

Hei!

Sabes quanto custa uma
passagem para Los Angeles?

Eu posso pagar.

FIM

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