All language subtitles for Oklahtory 1960

Em 1872, o territ�rio do
Oklahoma era um barril de p�lvora.

Pois havia um largo peda�o de terra
que pertencia a 5 tribos diferentes.

Aqui o �ndio tinha que viver
lado a lado com o homem branco.

S� a fronteira os separava.
Uma fronteira que n�o podia

prevenir a guerra...
que estava por vir.

Era um momento problem�tico
em uma terra problem�tica.

Uma terra dif�cil para quem tinha
que trabalhar com a lei, justi�a e paz.

- Temple.
- Buffalo Horn.

N�o sabia que tinha voltado.

Terminei o meu caso em Vernon.
O que � isso?

N�o sei.
Estes homens nos surpreenderam.

Eles n�o sabem que j� cheguei.

Mantenha-os ocupados.

Parados, todos voc�s!

Fiquem parados.

Levantem as m�os e
comecem a descer a colina.

Quem quer que seja,
voc� ser� preso por isso.

Eu teria que processar a
mim mesmo, sou o promotor.

- Temple Houston?
- Ele mesmo.

Ent�o � melhor saber que est�
interferindo em uma pris�o legal.

Voc� est� ajudando um fugitivo que
estava atirando em oficiais da lei.

Do que est� falando?

D� uma olhada.

Fomos juramentados legalmente
com ajudantes dessa patrulha.

Este � um mandado para a
pris�o do chefe Buffalo Horn...

pela acusa��o de assassinato.

- Assassinato?
- Me parece legal.

� legal, sim.

- A� diz quem eu assassinei?
- O comiss�rio dos �ndios.

Allen Barbee.

- O Sr. Barbee est� morto?
- Sim.

Voc� cuidou disso, �ndio.

- Voc� acredita nisso?
- Isso n�o faz diferen�a.

H� uma acusa��o contra voc�
que ter� que ser decidida no tribunal.

Acho que ele ir� nos trair, pai,
como todos os homens brancos.

Eu falo como um oficial do tribunal.
� meu dever fazer cumprir a lei.

- A lei do homem branco.
- A lei de todo mundo,

branco ou vermelho.

Est� na hora de voc�s �ndios
saberem que isso significa justi�a.

Se acalme, meu filho.
Muito bem.

Irei com voc� para enfrentar
a lei do homem branco e ver se...

h� justi�a para um �ndio.

Mas sua justi�a pode
devolver a vida de Sparrow Hawk?

- Ele est� fugindo.
- Espere um pouco.

Voc� s� tem um mandado para o
chefe Buffalo Horn, n�o para seu filho.

Mais um tiro e voc�s enfrentar�o
a lei, sendo ajudantes ou n�o.

Agora, sumam daqui!

Olhe, Sr. Bigelow,
eu expliquei o que aconteceu.

Se o Houston n�o tivesse aparecido,
o Buffalo Horn estaria morto,

- do jeito que voc� queria.
- Agora haver� um julgamento.

- O delegado suspeita de algo?
- N�o, quando a patrulha se separou

ele foi na dire��o oposta.
Ele n�o nos viu emboscando o chefe.

N�o gosto da ideia
de um julgamento.

No fim ele pode sair vivo.

- Voc� se importa de me dizer algo?
- Talvez.

Buffalo Horn � apenas um �ndio.
Mat�-lo n�o iniciaria uma guerra.

O que voc� est� esquecendo
� que voc� matou o Barbee,

o �ndio n�o fez isso.
Se voc� tivesse matado o Bufffalo Horn

por um crime que ele n�o cometeu,

poderia muito bem
come�ar uma guerra.

Poderia.

Ent�o, a �nica coisa importante,
Sr. Larkin � eu vencer a �ltima batalha.

A �ltima � a �nica vital.

�?

Tentaremos mais uma vez.
Se voc� falar com as pessoas certas,

a cidade de Fort Smith
far� o servi�o para n�s.

Mais tarde naquele dia,
a filha de Buffalo Horn, Ruth,

e seu filho, Running Cloud, chegaram
� Fort Smith com outro guerreiro.

Desde a morte de Barbee,
o povo da cidade n�o escondia a raiva...

que sentiam pelo �ndios.

Entre.
Ruth.

� bom rev�-lo, Temple.

Vejo que seu irm�o
te contou o que aconteceu.

Sim.
Onde est� o meu pai?

Devido as acusa��es,
ele est� na cadeia.

Pe�o que o liberte
para o seu pr�prio povo.

Voc� sabe que n�o
posso fazer isso, Ruth.

Eu te disse que n�o adiantaria.

Temple, nos conhecemos h� muitos anos,
voc� me ajudou a ser educada

na escola do homem branco, eu queria
isso para me tornar uma esposa adequada

a um homem como voc�.
Buffalo Horn se tornaria seu pai.

Mesmo sendo meu pai.

Ruth, este escrit�rio trouxe
lei a uma terra desgovernada,

n�o fa�o a lei,
s� as fa�o cumprir.

E independentemente do que
significamos um para o outro,

n�o a descumprirei, por voc�
ou qualquer outra pessoa.

Pare! Voc� quer que o homem branco
acredite que s� pensamos assim?

Talvez seja a �nica linguagem
que o homem branco entenda.

Ruth.

Tente entender, se seu pai
for inocente ele ser� libertado.

Se ele for culpado, ele
pagar� por seu crime.

Te prometo que seu
pai receber� justi�a.

Em Fort Smith?

Eu vi o rosto das pessoas daqui,
eles nos odeiam.

Eles nos odeiam, porque
querem nossas terras.

Buffalo Horn n�o
ter� justi�a aqui.

Voc� acha que
te odeio tamb�m, Ruth?

Meu pai n�o matou Allen Barbee,
isso � tudo que sei.

Voc� trabalha no escrit�rio de Barbee,

d�-me alguma prova
que seu pai � inocente.

Meu pai deu sua palavra.

- Os fatos s�o t�o importantes?
- No tribunal, sim.

Fatos provam se um homem
� inocente ou culpado.

Espero que esteja certo, Temple.
H� muitos homens na nossa tribo...

se sentindo
como o Running Cloud.

O pavio deles � curto, n�o precisar�
de muito para fazerem guerra.

Ruth, muitos homens morreram
para trazer a lei at� aqui.

E talvez muitos mais
morram para mant�-la aqui.

Mas ningu�m ditar� a lei,
nem homens brancos, nem �ndios.

Esta � a sua justi�a?
Um linchamento para o meu pai?

Entrem no meu escrit�rio, os dois.
Fiquem fora das ruas, depressa.

Saia da nossa frente, Houston.
Ningu�m nos impedir� de pegar o �ndio.

- Eu vou impedir.
- Voc� � louco, Houston?

Todos n�s j� conversamos sobre isso.

Quem come�ou a conversa?

Todos sabem que voc� �
r�pido no gatilho, Houston.

Mas n�o � r�pido o
suficiente para todos n�s.

Agora, continuamos nossa discuss�o
sobre Buffalo Horn aqui,

ou no tribunal, onde deve ser?

�ndios n�o t�m direitos
em nosso tribunal.

A lei diz que eles t�m.
Ou prefere pensar nisso na cadeia?

V�, Pete.

Eu quero esta rua livre em dois minutos
ou come�aremos a atirar de novo.

V�o andando.

Tenho certeza que n�o s�
estudou os livros de direito.

Chame um m�dico para ele, Pete.

Est� satisfeita agora que seu
pai receber� um julgamento justo?

Eles queria linch�-lo hoje,
amanh� isso pode se repetir.

Isso est� se tornando um
problema maior do que previ.

Est� bem,
o linchamento n�o funcionou.

Mas ainda temos provas o
suficiente para enforcar o �ndio.

- Ent�o voc� ter� a guerra que quer.
- N�o tenha tanta certeza de si.

Os erros geralmente s�o
cometidos por pessoas assim.

Precisamos do Houston
do nosso lado.

N�o pode haver d�vidas sobre
o resultado deste julgamento.

- O �ndio deve ser condenado.
- Bem, pelo que ouvi,

ningu�m conseguiu
comprar o Houston ainda.

A maioria dos homens podem
ser comprados, pelo valor correto.

E o Temple Houton
n�o � exce��o.

Envie isso para George Blackwell
em Whichita, imediatamente.

Voc� acha que um homem como o
Blackwell vir� s� por que voc� quer?

Ele vir�.

Ele vir�.

A� est�, Temple.
A faca do Buffalo Horn.

Ela foi encontrada nas
costas do Allen Barbee.

Voc� admitiu que esta
faca pertence a voc�?

N�o tenho nada a esconder.
� minha, mas n�o a usei.

Ela foi roubada de mim.

Voc� disse que tem uma testemunha
que o viu comentando o assassinato.

Sim, Tom Badger, o mesti�o.
Ele trabalhou para Barbee.

- Ele viu tudo.
- Ele est� mentindo.

- Ele n�o pode ter visto.
- O Tom Badger estava a menos...

de 30 p�s quando viu
o Buffalo Horn atirar a faca.

Sua faca e uma testemunha ocular
que o viu cometendo o crime.

O que diz sobre isso?

J� disse ao delegado que eu
n�o poderia ter matado ele.

O chefe alega que passou a noite do crime
com uma fam�lia perto de Sage Creek.

- Voc� checou?
- Mandei um adjunto.

Havia uma fam�lia branca l�,
mas eles nunca viram o chefe.

- Nunca ouviram falar dele.
- Barbee est� morto,

deve haver uma raz�o
para o assassinato.

- Eu n�o tinha motivo.
- Testemunhas pensam o contr�rio.

Tom Bedger e outro ouviram o chefe
e o Barbeee discutirem quainta a noite.

Isso � verdade?

- � verdade.
- Estou te avisando, Buffalo Horn,

tudo que falar ser�
usado contra voc�.

J� te disse que n�o
tenho nada a esconder.

- Por que voc�s discutiram?
- As tribos s�o donas das terras...

em que vivem.
O Sr. Barbee queria mudar isso.

Ele queria dar a cada
�ndio sua pr�pria terra.

Cada homem branco � dono de sua
terra, o que h� de errado com isso?

Isso n�o seria seguro para os
�ndios, os homens brancos viriam...

ao territ�rio comprar as terras por
um trocado e uma garrafa de u�sque.

E os �ndios perderiam tudo,
foi por isso que discutimos.

Me parece que voc� tinha uma boa
raz�o para querer o Barbee morto.

N�o, o Sr. Barbee
s� discutiu isso comigo.

Ele n�o fez nada para
que eu quisesse mat�-lo.

- Vou ao escrit�rio do Barbee.
- Vou pegar a chave.

Talvez algo importante apare�a para a
declara��o que apresentei para o juri.

Temple.

Ol�, Ward.
Me perguntava quando o veria.

Ouvi sobre o linchamento.
Voc� pode dizer algo para o jornal?

Olhe, Ward, sei que
tem que imprimir os fatos,

mas eu gostaria que
deixasse isso de lado.

Quero que Buffalo Horn seja
julgado pelo j�ri, n�o pelo seu jornal.

Bem, n�o quero mais
nenhum linchamento.

- Ent�o nos entendemos.
- N�o exatamente.

Esse caso ser� not�cia,
uma grande not�cia.

N�s nunca julgamos um chefe �ndio
no tribunal de homem branco.

Voc� quer dizer,
um tipo peculiar de not�cia.

Um tipo muito peculiar.
Estou falando sobre a possibilidade

dos guerreiros entrarem
em p� de guerra.

Tamb�m n�o quero guerra, Ward.
Eu faria tudo para impedi-la.

Qualquer coisa, exceto
parar este julgamento.

Isso responde sua pergunta?

Eu sabia que voc�
n�o voltaria atr�s.

Cidades n�o crescem, a n�o ser
que tenham homens corajosos.

E oficiais com coragem.
Estou ao seu lado at� o fim, filho.

Obrigado, Ward.

Assim que eu passasse por aquelas
pedras, eu estaria em territ�rio �ndio.

O escrit�rio de Barbee ficava
entre Fort Smith...

e a cidade Cherokee em Chavoka.
Eu sabia que batedores cherokees

patrulhavam esta fronteira para
que colonos brancos n�o passassem.

Mas hoje n�o vi ningu�m.
Estava quieto.

E o sil�ncio parecia errado.
N�o pude evitar de pensar

em onde estavam
os guerreiros cherokees.

Eu estava ansioso para chegar
a casa do Barbee e voltar.

DI�RIO DE ASSUNTOS IND�GENAS
ALLAN BARBEE

Barbee tinha escrito tudo.
E Buffalo Horn tinha dito...

a verdade sobre o Barbee
querer dividir as terras ind�genas.

Mas havia algo mais.
Algo que Buffalo Horn n�o me contou.

Ruth!

Eu te segui at� aqui.

Achei que encontraria
o di�rio do Sr. Barbee.

Por qu�?

Por que sabia que esse di�rio
enforcaria o Buffalo Horn?

Eu sabia que voc�
n�o entenderia.

Todas as anota��es neste
di�rio foram assinadas por voc�.

Sim, era parte do meu
trabalho fazer as anota��es.

Ent�o voc� sabia que o Barbee
estava levando seus planos...

para Washington para for�ar
a divis�o das terras �ndias.

Voc� contou a seu pai e foi
por isso que ele matou Barbee.

- N�o!
- Ruth, me escute.

Me escute voc�.
Meu pai n�o sabia que...

Allen Barbee ia para Washington,
esta anota��o foi feita no mesmo...

dia que ele foi assassinado.
Eu n�o sabia nada sobre isso.

N�o tive tempo
para contar a meu pai.

Voc� espera que eu acredite
que n�o sabia nada sobre isso...

at� aquele dia?
Voc� espera que o jure acredite?

Ruth, voc� disse
que eu n�o entenderia.

Por que voc� n�o
tenta entender?

Meu pai � inocente.

Temple, voc� s� pode
ver os seus fatos.

Temple, voc� n�o � mais
um homem, por que esqueceu

de pensar com o seu cora��o.

Este di�rio condenar� seu pai.
Sinto muito, Ruth.

Vou para Chavoka,
voc� cavalga comigo?

Os cherokees te odeiam,
eles te matar�o.

- Por que voc� vai?
- Vou ver o Running Cloud.

Voc� n�o mudar� a opini�o do
meu irm�o, ele jurou fazer guerra...

- se meu pai for enforcado.
- Ent�o tentarei falar com seu povo.

Talvez eles sejam mais
sensatos que seu irm�o.

- Voc� vai comigo?
- N�o.

Voc� vai sozinho.

Agora eu sei porque n�o havia
patrulheiros na fronteira.

Os guerreiros estavam na
cidade para um funeral.

- Voc� vem aqui nestes tempos.
- Venho em paz.

Quem est�o enterrando?

Um bravo guerreiro que
voc� conhecia bem, Sparrow Hawk.

Voc� se lembra, homem branco?

Voc� estava l� quando ele foi
morto pelos seus homens da lei.

Ele era um bom homem,
sinto muito.

- O que voc� quer aqui?
- Quero falar contigo...

antes que seja tarde demais.
Me disseram que se seu pai...

for julgado culpado, os cherokees
come�ar�o uma guerra.

Eu jurei isso, centenas de
homens brancos morrer�o.

Voc� n�o pode ganhar a guerra,
Running Cloud, voc� sabe disso.

Temos muitas armas, veremos.

Eu jurei que o Buffalo Horn
receber� justi�a.

A justi�a do homem branco?
A mesma justi�a dada a Sparrow Hawk?

N�o!
N�o.

N�o precisamos da vida dele.
Ser� melhor se ele servir de...

aviso para o resto
dos homens brancos.

Deixe-o contar a eles que se o meu
pai morrer, todos eles morrer�o.

Coloquem-no no seu cavalo.

Running Coud queria ter
certeza que recebessem seu aviso.

Ele me jogou em frente
ao escrit�rio do xerife.

Temple, n�o podemos
deixar isso passar.

Se os �ndios querem problemas,
podemos dar mais do que querem.

Digo para avisarmos as tropas
e invadirmos o territ�rio.

At� agora os cherokkes
s� machucaram a mim.

Running Clod � o problema,
ningu�m mais.

Buffalo Horn manteve a paz, mas seu
filho � muito novo para entender isso.

Temple.

Obrigado por n�o
chamar os soldados.

Talvez voc� possa
fazer convencer o seu filho.

Como?

Dizendo a ele que voc�s desejam
enforcar um homem inocente?

Ou que voc� sente muito
pelo Sparrow Hawk?

N�o, Temple. N�o tenho
palavras para fazer o que voc� quer.

Mesmo depois das evid�ncias que
encontrei no escrit�rio de Barbee,

voc� ainda diz que � inocente?

Buffalo Horn, nos conhecemos
por muito tempo.

Nunca esperei mentiras de voc�.

Sim, Temple,
nos conhecemos h� muito tempo.

� por isso que voc�
deveria acreditar em mim.

O di�rio do Barbee resolve tudo,
Buffalo Horn ser� enforcado.

Pete, pe�a para a tropa estar
pronta no caso de precisarmos dela.

BUFFALO HORN ACUSADO
PELA MORTE DE BARBEE

Era apenas o requesito preliminar ao
julgamento, os procedimentos do j�ri.

Mas mesmo assim, voc� podia sentir a
raiva e a ten��o crescente na cidade.

Parecia que todos queriam
estar presentes na audi�ncia.

At� mesmo George Brackwell, um dos
pol�ticos mais poderosos do territ�rio.

Todo mundo est� falando desse
julgamento e os jornais est�o ajudando.

Talvez esteja certo.

Se o Houston condenar o �ndio,
podemos fazer dele um her�i.

E voc� ter� um governador
para o territ�rio.

Voc� faz o imposs�vel para conseguir
o que quer no territ�rio �ndio.

- At� apont�-lo como governador.
- Bem, � para isso que sou pago.

E sou muito bem pago.

Al�m do mais, n�o acho que voc� ser�
contra ter o pr�ximo governador no seu bolso.

N�o, eu n�o seria contra.

Na pol�tica � conveniente ter o bolso
certo. Quando encontraremos o Houston?

Hoje a noite, na minha casa.
Enquanto isso, vamos ao tribunal,

- isso deve ser interessante.
- Tudo bem.

O jantar na casa do Bigelow
foi educado e vago.

Estava come�ando a pensar no
por que o Bigelow havia me trazido...

para conhecer
o George Brackwell.

Aquilo foi apenas o grande j�ri,
o julgamento � outra coisa.

Eu vi o suficiente,
voc� viu o que queria e foi atr�s.

Essa � uma boa marca
para um pol�tico.

Pol�tico?
Nunca gostei muito de pol�tica.

Voc� � jovem, gosto de um homem jovem
o suficiente para crescer com o lugar.

- Obrigado, mas n�o vejo por que...
- O sucesso de uma carreira pol�tica...

depende muito da
escolha do momento certo.

Tenho certeza que o Sr. Houston
tem muito trabalho preliminar a...

fazer antes do julgamento, George.
Por que n�o diz o que quer.

Boa ideia. Houston, o que acha de ser
o pr�ximo governador desse territ�rio?

Estou lisonjeado, cavalheiros,
mas por que eu?

Isso � bem simples, Sr. Houston. Este
caso pode te fazer um grande homem.

� o caso ou o fato de ser
o filho de Sam Houston?

Um nome famoso n�o faz mal.

Mas n�o estamos nos baseando
na reputa��o de seu pai.

Se quis�ssemos isso o
ter�amos procurado antes disso.

Voc�s parecem ter certeza de que
conseguirei um condena��o no caso.

N�o tem como voc� perder.

E se voc� quiser ser
governador, n�o perder�.

Este � um grande passo
para mim, cavalheiros.

Gostaria de um pouco mais
de tempo para pensar nisso.

Voc� gostaria
de ser governador, n�o?

Claro, mas a resposta tem
que vir do j�ri no julgamento,

se eu ganhar o caso,
seguiremos com essa discuss�o.

� justo.

Se me d�o licen�a, cavalheiros,
tenho muito trabalho a fazer.

Obrigado por sua hospitalidade.
E foi um prazer conhec�-lo, senhor.

O prazer foi meu, Sr, Houston.

Direto no seu bolso, George.
Voc� s� precisa da isca certa.

E o peixe morde.

N�o esperava que os cherokees fossem
tolos de tirar o Buffalo Horn da cadeia.

Mas isso estava acontecendo quando
voltei a cidade da casa do Bigelow.

Ele vai tentar peg�-la!

Cuidado! Cuidado!

Voc� est� bem, Pete?

Sim, acho que sobreviverei.

Agora voc� n�o � o �nico
que foi ferido pelos cherokees.

Como entraram aqui?

Eles esperaram at� eu liberar
meu adjunto para jantar.

Ouvi essa porta abrindo e quando virei
para ver quem era, algu�m me atacou.

Ele ainda est� aqui.
Voc� o impediu?

N�o, a ideia foi dele.

Peter, � melhor pedir ao m�dico
para dar uma olhada nisso.

- Tudo bem.
- Voc� consegue?

Sim, eu consigo.

Mas voc� ainda n�o
me contou sobre ele.

Mais tarde, Pete.

Seus guerreiros poderiam t�-lo
tirado daqui, Buffalo Horn.

Por que n�o saiu?

Se eu fosse, homens brancos me
perseguiriam para me trazer de volta.

Meu povo teria que lutar contra eles.

Muitos morreriam e
eu n�o quero isso.

Desta vez a chance �
minha de agradec�-lo.

Temple, se houver uma
guerra depois do julgamento,

ser� por culpa do homem branco.
N�o por minha culpa.

JULHAMENTO DE
BUFFALO HORN COME�A HOJE

Todos de p�.

O tribunal do Distrito Federal
dos EUA, agora est� em sess�o.

O juiz Isaac Parker presidir�.

Sentem-se.

Senhores do j�ri, a promotoria
demonstrar� no curso deste julgamento,

como o acusado, Buffalo Horn,
tinha fortes motivos para este crime.

Pare prevenir a distribui��o
individual de terra para os cherokees.

Ele tamb�m teve oportunidade.

N�s identificamos que a arma do
assassinato pertence ao acusado...

e temos uma testemunha,
que o viu cometendo o crime.

Quando provarmos nosso
caso sem sombra de d�vida

e voc�s considerarem
o acusado culpado.

Pediremos ao tribunal
a pena m�xima pedida por lei.

Que, como voc� sabem,
� morte por enforcamento.

Senhores do j�ri, como voc�s sabem,
estamos no territ�rio �ndio...

A defesa n�o tinha
muito para continuar,

se tornou mais claro,
enquanto o julgamento prosseguia.

Parecia agora que o advogado do
Buffalo Horn, s� pedia por ordem.

N�o havia nada que pudesse
indicar a inoc�ncia do chefe.

Voc� j� viu esta faca antes?

Sim.

Voc� sabe a quem pertence?

Pertence ao meu pai.

E quando voc�,
um adjunto legal,

chegou at� o acusado e tentou
fazer cumprir o mandado,

o que ele fez?

Ele atirou em mim.

Tom Badger, voc� diz que viu
o Allen Barbee sair de casa.

Um homem saiu do mato,
atirou uma faca e o matou.

- Isso mesmo.
- Ent�o o que aconteceu?

Ele fugiu a cavalo depressa.

Agora, Tom, quero
que me ou�a atentamente,

voc� reconheceria o
homem se o visse de novo?

Sim, senhor.

Ele est� sentado
no tribunal hoje?

- Sim, senhor.
- Voc� poderia apont�-lo, por favor?

Aquele homem ali.

Obrigado, Tom.

- Satisfeito?
- Ele servir�.

Ele n�o sabe nada sobre pol�tica,
mas aprender�.

Governador Houston,
filho de Sam Houston.

Soa impressionante.

Entreguem o veredito.

O acusado se levante, por favor.

- Leia, por favor.
- N�s, membros do j�ri,

achamos que o acusado, Buffalo Horn,
� culpado pela acusa��o de assassinato.

O tribunal pronunciar� a senten�a.

Buffalo Horn, voc� foi julgado
culpado pelo pior crime que...

o homem � capaz de cometer
de acordo com a lei ante seu Deus.

Tirar uma vida.
Por isso, daqui a uma semana,

sentencio que seja
enforcado at� que morra.

Temple!

Largue. Venha!

Muito bem feito.

- Fico feliz que tenha vencido essa.
- Eu tamb�m.

Ruth.

Sim, Sr. Harlan?

Voc� foi muito pr�xima ao
Temple Houston, a vida toda, n�o?

Desde que nasceu.

O que voc� quer saber?

Houve conversas sobre
voc�s dois se casarem.

Foi apenas conversa.
S� isso.

Mesmo assim, acho que voc� o
conhece melhor do que todo mundo.

Muito melhor do que
qualquer amigo dele.

- Estou com pressa, eu...
- Ruth.

Ele j� lhe falou sobre
alguma ambi��o pol�tica?

RUMORES APONTAM QUE HOUSTON
SER� INDICADO PARA GOVERNADOR

A� est�, Temple, quero que
me diga agora, � verdade?

Eu falei com o Blackwell,
mas n�o lhe dei minha decis�o.

Eu sempre soube que era ambicioso,
Temple, mas nunca achei que...

escalaria at� a cadeira de governador
sobre o cad�ver do meu pai.

Ruth!

Voc� realmente acredita que
condenei seu pai para ser governador?

No que voc� acredita?

Seu pai teve um julgamento justo e o
j�ri o considerou culpado. Ele � culpado.

Espero que seja eleito governador,
Temple,

porque se for, voc� sempre
ver� o rosto do meu pai.

Ele morrer� apenas uma vez.

Mas voc�, Temple,
morrer� diversas vezes.

Voc� est� errada, Ruth, errada.

S� faltam sete dias at� o
enforcamento do meu pai.

Mas sete dias podem ser longos.
Tudo pode acontecer.

Ruth disse que ainda tinha 7 dias
para fazer algo sobre seu pai.

E do jeito que ela saiu da cidade,
mostrava que ela n�o ia desperdi��-los.

De volta ao territ�rio cherokeee,
Ruth se encontrou com tr�s guerreiros.

Cada um deles tinha
uma ideia em mente.

Ter certeza que Buffalo Horn
n�o fosse enforcado.

Chequei com seu escrit�rio e me
disseram que o encontraria aqui.

S� estou revisando alguns fatos.

E isso?

N�o sou eu quem deveria
estar perguntando a voc�?

Voc� se sente da
mesmo maneira que a Ruth.

Que eu condenei o pai dela
pelo cargo de governador.

Advogados n�o s�o os �nicos
que verificam os fatos,

jornalistas tamb�m fazem isso.

Por exemplo?

Descobri que estava
na casa do Bigelow,

que conversou com o
Blackwell sobre assuntos pol�ticos.

- Antes do julgamento.
- Eles te disseram que n�o decidi?

Eles tinham certeza da decis�o que
tomaria, se o julgamento desse certo.

E deu. Voc� n�o acha que eles
te dariam o trabalho de governador...

s� por que s�o cidad�os
espirituosos, acha?

Todos sabem que o pessoal da ferrovia
gostaria de ter o territ�rio �ndio.

Ent�o?

Bigelow est� na folha de
pagamento da ferrovia.

Eles te fazem governador e voc�
passa a dever aquela terra a eles.

N�o fui comprado, Ward.
N�o devo nada a ningu�m.

Voc� acredita nisso?
Honestamente?

Sabe, no nosso sistema de lei,
um homem � inocente at� que...

se prove o contr�rio.
Com voc� querendo ser governador,

talvez voc� pensasse que um homem
� culpado at� que se prove o contr�rio.

Pense nisso, filho.
Vale a pena pensar nisso.

�s vezes � dif�cil para um homem conhecer
mais os outros do que a si mesmo.

Talvez Ward Harlan
estivesse certo.

Talvez ser governador significava
mais para mim do que eu percebia.

- Ol�, Pete.
- Temple, vi a luz acesa.

Sabe que s�o quase meia noite?

N�o imaginei que trabalharia at�
tarde, agora que o julgamento acabou.

N�o estou t�o
convencido disso, Pete.

O que isso quer dizer?

Desde que conversei com o
Harlan, decidi revisar todo o caso.

Me pergunto se o Buffalo Horn
teve um julgamento justo...

ou se coloquei a
corda no pesco�o dele.

Voc� vai enlouquecer pensando
assim, n�o h� raz�o para isso.

Foi muito perfeito, Pete.
A faca, a testemunha, o momento,

o motivo, foi muito perfeito.

Isso � ruim?

� como se algu�m tivesse
juntado tudo, pe�a por pe�a.

Barbee foi morto em campo aberto
na frente de um testemunha.

Chefe Buffalo Horn deixou sua faca para
tr�s para que pud�ssemos conden�-lo.

Voc� mudou de ideia ent�o.
Voc� n�o acha que ele � culpado.

H� algo de errado, Pete.
E n�o gosto disso.

O Chefe Buffalo Horn n�o poderia
ter feito um trabalho melhor...

para se condenar,
nem se quisesse ser enforcado.

Algu�m est� com pressa.

� a Ruth.

Eu tinha que v�-lo.
Estou feliz que esteja aqui, delegado.

- Parece que cavalgou bastante.
- Sim.

E tr�s guerreiros cherokeees tamb�m,
estivemos checando o Bitter Sage Valley.

- E achamos a fam�lia Linstron.
- Por que, Ruth?

Meu pai disse que passou
a noite com os Linstrons.

- A noite que o Sr. Barbee foi morto.
- Meu adjunto checou a fam�lia.

Eles nunca ouviram falar do chefe.

Eles podem ter falado com algu�m,
mas n�o com os Linstrons.

- Tem certeza, Ruth?
- Sim.

E o que os Linstrons te disseram?

Que eles vieram para o oeste para se
estabelecerem no territ�rio cherokee.

Isso � proibido
para o homem branco.

Eu sei, Buffalo Horn explicou isso
a eles, ent�o ele disse que eles...

poderiam morar
depois da fronteira.

Ent�o ele e Sparrow Hawk ajudaram
a consertar a roda da carro�a

Ent�o eles ficaram at� o amanhecer.

- Se isso � verdade, Pete...
- Os Linstrons v�o aparecer agora,

depois de deixarem um
homem ser condenado?

Mas eles est�o acampando na pradaria,
eles n�o sabiam nada sobre...

o crime ou julgamento
at� que eu disse a eles.

E o motivo do chefe para
querer o Barbee fora do caminho?

Talvez outra pessoa
tenha um motivo.

Voc� disse que seu adjunto falou
com algu�m em Bitter Sage Creek.

- Sim.
- Quem quer que seja,

se ele mentiu,
ele pode ter sido comprado.

Tudo bem, e o Tom Badger,
a testemunha ocular?

Tom Badger, sua testemunha ocular
bebe tanto que est� quase cego.

Me lembro de algo que
aconteceu no tribunal.

Tom Badger parecia ter
problema para enxergar.

Temple, voc� est� procurando
por coisas que n�o existem.

Algu�m ser� enforcado, Pete,
e n�o queremos cometer um erro.

Vamos come�ar a checar,
vamos checar tudo desde o princ�pio...

como se o julgamento
nunca tivesse acontecido.

E isso � um ordem.

- Tudo bem, o que faremos primeiro?
- Tom Badger ser� o primeiro.

Vamos confirmar a hist�ria dele
e depois vamos encontrar quem...

comprou aquele homem
em Bitter Sage Creek.

Irei ao encontro dos Linstrons
pegar um novo depoimento...

ou os trarei aqui comigo.
Venha c�, Ruth, eis o que faremos.

Tom. Tom Badger.

Sim, Srta. Red Hawk.

Eu deveria encontrar o
Temple Houston aqui, voc� o viu?

N�o � ele chegando agora?

- Tem certeza?
- Claro que sim.

Todos podem ver isso.

Todo mundo pode ver o qu�, Tom?

Que um homem que n�o pode identificar
n�s dois em plena luz do sol a um metro,

como ele poderia identificar
algu�m no escuro � tr�s metros?

Mesmo assim voc� jurou
ter visto o Buffalo Horn.

N�o tente me parar.

Ele est� morto.

Por que atirou nele, Larkin?

Por qu�?

Ele sacou uma arma
para o delegado e promotor.

Vou chamar o legista.

Ele n�o pode mudar
seu testemunho agora.

- Algu�m temia que ele pudesse.
- Larkin?

Larkin � um pistoleiro,
ele atira por dinheiro.

Algu�m o comprou.
Vou a Bitter Sage.

O falso testemunho de Badge foi
a primeira prova tang�vel de que...

Buffalo Horn pode ser inocente.
Mas se ele era,

ent�o quem matou
o Barbee e por qu�?

Por que tiveram tanto trabalho
para culpar o chefe �ndio?

- Bailey?
- Sim.

Sou Temple Houston, promotor,

vim checar uma evid�ncia
do assassinato do Barbee.

Voc� poderia evitar sua viagem.

Tudo que tinha para dizer
eu disse ao adjunto.

Eu sei, li seu depoimento.
E voc� mentiu, Sr. Bailey.

Voc� n�o estava sequer pr�ximo a
esta casa na noite do assassinato.

A filha do Buffalo Horn encontrou
o pessoal que estava aqui.

E agora, Sr. Bailey,
tomaremos um novo depoimento.

Eles est�o vindo, Houston e Bailey.

Houston deve ter descoberto que o Bailey
mentiu ou ent�o ele n�o o prenderia.

Bigelow n�o quer que o
Bailey chegue � cidade vivo.

Vamos.

N�o fuja, Bailey, eles te
matar�o para que n�o fale.

Agora as pe�as voltaram
a se encaixar.

Mas em um padr�o diferente.
Reconhe�o o homem que atirou.

Ele estava na patrulha
que emboscou o Buffalo Horn.

Pete, este � Bailey, seu depoimento
para o adjunto foi uma mentira.

- N�o � mesmo, Bailey?
- Sim, ele est� certo.

Agora diga a ele quem
te pagou para mentir.

- Tom Badger.
- Voc� o ouviu, Pete.

Vou atr�s dos Linstrons.
Prenda-o at� precisarmos dele.

Est� bem, venha.

Olhe, por que est� t�o preocupado?
Tom Badger est� morto,

Bailey s� sabe o que Badger o contou,
ele n�o sabe nada sobre n�s.

Falei com o Pete Rosslyn, eles
localizaram a fam�lia Linstron.

- Voc� tem certeza?
- se o Houston trouxer o Linstron...

para testemunha,
isso mudar� o caso por inteiro.

- Ent�o vou sair daqui agora.
- Voc� n�o far� nada disso.

Voc� vai ficar aqui,
ningu�m vai fugir.

Olhe, eu matei o Barbee e n�o
serei enforcado por causa disso.

Voc� est� certo,
Sr. Larkin, voc� n�o ir�.

Logo o Buffalo Horn
ser� enforcado.

- Voc� n�o est� fazendo muito sentido.
- O juiz Parker que presidiu o julgamento.

Ele n�o mora longe
daqui, posso alcan��-lo.

Levar� dias at� que o Houston traga
o Linstron aqui para testemunhar.

E quando ele chegar aqui,
ser� muito tarde.

Buffalo Horn estar� morto.

O ataque est� marcado para
a manh� de quarta feira, juiz.

Os cherokees planejam invadir
Fort Smith com for�a total,

libertar o Buffalo Horn e matar
quem estiver no caminho.

Ouvi rumores que poder�amos ter
problemas se conden�ssemos o chefe.

Infelizmente n�o tem como prevenir, n�o
posso ceder e parar o enforcamento.

H� um jeito de evitar
esse problema, juiz.

Como?

O ataque est� marcado
para quarta feira,

enforque Buffalo Horn dois
dias antes, na segunda feira.

Mantenha em segredo
para os �ndios.

Na quarta feira voc� pode ter
as tropas em Fort Smithh para...

- mudar do que acontecer.
- N�o sei, Sr. Bigelow.

Voc� quer um massacre
�ndio em Fort Smith, juiz?

Um que pode ser prevenido?

Tudo bem, senhor, telegrafarei
ao delegado pela manh�.

Obrigado, juiz.

Se eu quisesse voltar a viver com
minha consci�ncia eu tinha que...

levar os Linstrons de volta � Fort Smith
e limpar o nome de Buffalo Horn.

Quanto mais eu cavalgava, mais longe
eu estava da cadeira de governador.

Mas daqui para frente, os brancos
sempre suspeitariam de mim.

Usando o mesmo nome que
meu pai, "Amante dos �ndios".

Enquanto isso, Pete Rosslyn havia
recebido o telegrame do juiz Parker.

Buffalo Horn seria enforcado
antes que eu pudesse voltar.

Voc� est� no comando,
volto logo.

Ruth.

O delegado me enviou.
Enforcar�o o Buffalo Horn amanh�.

- Amanh�?
- Sim.

- Ele n�o pode fazer isso.
- O juiz mandou ordens mudando a data.

Ainda h� uma chance.
Leve os Linstrons � Fort Smith.

Eu vou na frente.

S� havia um jeito de impedir o
enforcamento de Buffalo Horn.

E o �nico homem que eu confiava
para me ajudar era o Ward Harlan.

O garoto disse que voc�
queria me ver depressa.

Isso mesmo, Ward.

Voc� disse algumas coisas
sobre mim, coisas que n�o gostei.

Onde quer chegar, Temple?

Buffalo Horn � inocente e nunca terei
chance se provar a n�o ser que me ajude.

Pode contar comigo, filho.

Voc� nunca ajudou
algu�m desta forma, Ward.

Sempre h� uma primeira vez.
Quem eu tenho que matar?

Ningu�m ainda.

Ainda temos 15 minutos,
te explico no caminho.

- Ol�, Pete.
- Ol�, Ward.

- O que o traz aqui a esta hora da noite?
- O enforcamento.

Pensei em ouvir o que tem a dizer
sobre isso para o jornal de amanh�.

Voc� sabe tanto
quanto todo mundo.

�?
Onde est� o Temple Houston?

Bem, ele est�...
Pergunte a ele quando o vir.

Tudo bem, eu esperarei.

O que o faz pensar
que ele vir� para c�?

Nada.

A �nica coisa que eu sei � que
ele n�o ir� para minha casa.

- Ward, isso � uma cadeia, n�o...
- Por que n�o falamos sobre o...

enforcamento enquanto espero?

O jornal precisa de
todas as not�cias, Pete.

Ou o trabalho n�o � feito.
Eles n�o servir�o ao povo.

J� te ouvi antes...

- Que diabos...
- N�o se mova, Pete, falo s�rio.

- Voc� est� louco?
- Ward, pegue a chave e abra a cela.

Temple, voc� est�
cometendo um grande erro.

N�o desta vez,
pegue a chave.

N�o!
Quer que todos morremos?

Ele est� falando s�rio,
voc� ouviu o que ele disse.

Voc� sabe o que est� fazendo?

Ningu�m ser� culpado por isso al�m
de mim e � desse jeito que eu quero.

Vamos, Pete.

Tranque a porta
dos fundos, Ward.

- Chefe.
- Temple, isso te arruinar�.

Os cavalos est�o l� na frente.
D�-me as chaves, Ward.

Vamos, chefe.

Aqui est�, Pete.

Sabe, algo me dizia que se
eu ficasse aqui esta noite,

eu conseguiria uma hist�ria.

Tudo o que eu podia fazer no
momento era ter certeza de...

que Buffalo Horn e eu nos
distanci�ssemos ao m�ximo de Fort Smith.

E sab�amos que no escuro, Pete e sua
patrulha n�o poderiam seguir nossa trilha.

As maneiras do homem
branco s�o estranhas.

Tento entend�-las, mas voc� me salva
da patrulha e me coloca na cadeia.

Voc� impede que os
homens me enforquem,

ent�o me leva a julgamento onde
me sentenciam ao enforcamento.

Mas antes de cumprirem a senten�a,
voc� me liberta da cadeia.

As maneiras do homem branco
s�o muito estranhas.

- Isso mesmo.
- Agora, por minha causa,

voc� � um fugitivo da
lei do homem branco.

Porque a mesma lei diz que um homem
inocente n�o deve ser enforcado.

Agora eu sei que voc�
n�o matou o Barbee.

Estive pensando,
o qu�o diferente tudo seria,

- se voc� fosse seu pai.
- Por qu�?

Sam Houston sabia muito bem, que
um chefe cherokee n�o mente.

Voc� me ensinou uma li��o, chefe.

Mas h� um lugar em nossa lei
par a palavra de um homem.

Se eu tivesse percebido isso e ouvido
voc�, nada disso teria acontecido.

O que faremos agora?

Esperamos pelo momento certo.
Ent�o...

Bem, n�o ser� a primeira vez que
uma dessas far� a lei por aqui.

Este tribunal esta em sess�o
O delegado n�o voltou ainda?

N�o, sua Excel�ncia,
ele ainda est� com a patrulha.

Mudaremos o calend�rio regular
por uma audi�ncia extraordin�ria...

sobre o ocorrido esta semana.
Determinaremos quem est� mentindo...

e prometo que o mentiroso ser�
punido dentro dos limites da lei.

- Sua Excel�ncia, por favor.
- Sr. Harlan.

Reclamo o direito de
ser ouvido neste caso.

- Sob qual autoridade?
- Como amigo do tribunal.

Com informa��es importantes que
pode ajudar o tribunal a fazer justi�a.

Muito bem, n�s o ouviremos
brevemente como um amigo do tribunal.

N�o tomarei seu tempo valioso.
S� quero fazer um breve an�ncio.

O promotor Temple Houston
deve chegar a qualquer momento.

Com novas evid�ncias importantes para
a considera��o de sua Excel�ncia.

Ele tamb�m defender� seu cliente,
o chefe Buffalo Horn.

Seu cliente?
O Sr. Houston � um promotor.

Ele era o promotor, sua Excel�ncia,
ele agora � advogado de defesa.

Ordem no tribunal!
Se isso se repetir, eu...

Estamos prontos,
sua Excel�ncia.

Voc� ajudou o prisioneiro a
escapar, com que autoridade...

Com esta autoridade.
O tribunal tem algo contra?

- Chame o chefe Buffalo Horn.
- Se o chefe Buffalo Horn est�...

presente, por favor,
assuma o assento.

Sua excel�ncia, estamos prestes
a reabrir o caso de acusa��o de...

assassinato contra
o chefe Buffalo Horn.

Voc� pode chamar de um novo
julgamento sem solicita��o do mesmo.

Agora, ou�a-me...

Buffalo Horn.

Onde voc� estava na noite em que
supostamente matou o comiss�rio...

Allen Barbee?

No acampamento dos colonos
perto de Bitter Sage Creek...

com uma fam�lia
chamada Linstron.

Se eles estivessem neste tribunal,
eles confirmariam isso?

Acredito que sim.

- Voc� os v� neste tribunal?
- Sim.

- Pode apont�-los, por favor.
- L�, na primeira fila.

O senhor e a senhora Linstron
podem se levantar, por favor.

Quando fiquei sabendo sobre
os Linstrons, fui atr�s deles.

Quando souberam o que aconteceu
e que o chefe Buffalo Horn...

estava prestes a ser enforcado,
eles ficaram ansiosos para vir aqui...

- e confirmar sua hist�ria.
- O advogado de defesa pode,

por favor,
se aproximar da bancada?

Digamos que seu cliente seja inocente,
Temple, mas e as outras evid�ncias?

- A faca?
- Foi roubada e plantada...

para se fazer acreditar que o
chefe Buffalo Horn era o assassino.

- Foi tudo armado, sua Excel�ncia.
- E a testemunha ocular?

Pete Rosslyn e eu confirmamos
que Tom Badger n�o podia...

nos diferenciar em plena
luz do dia a um metro.

Quando souberam que eu
e o Pete descobrimos isso,

eles o mataram
para mant�-lo calado.

Voc� sabe quem �
o respons�vel por isso?

Tenho certeza, senhor, e com
a indulg�ncia do tribunal,

- tentarei provar aqui e agora.
- V� em frente.

Mas guarde essas coisas.

Todo mundo sabe que a coisa mais
importante num assassinato � o motivo.

E o motivo do chefe Buffalo Horn
era o mais �bvio.

Manter as terras
cherokee intactas.

Pertencendo a tribo e n�o a
indiv�duos, como proposto...

pelo comiss�rio Barbee.

Ele temia que a proposta do Allen Barbee
destruiria o governo da tribo cherokee.

Mas h� um homem que tinha
um motivo maior ainda.

Ward, por favor.

Venho estudando o tratado
�ndio desde 1867 e ele estipula:

Os cherokee ter�o apenas direito a
suas terras se permanecerem em paz,

mas se eles entrarem em guerra,
o tratado ser� cancelado...

e a ferrovia do sul receber� de
gra�a um peda�o do territ�rio �ndio.

O homem contratado pela C.N.S.
para come�ar esta guerra...

e para fazer parecer que o
chefe Buffalo Horn era o assassino...

Temple!

Est� com pressa, Sr. Bigelow?

Estava tudo acabado agora.

A justi�a tinha pego uma longa estrada...

e levou um longo tempo
para chegar a Fort Smith.

Mas agora que ela estava aqui eu
podia encarar meus amigos novamente.

E talvez o mais importante,
eu podia me encarar.