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�rf�s da Tempestade

Tradu��o: Willams megalilo (MCL/MKO)

�POCA

Antes da Revolu��o Francesa
e no curso da mesma.

Nossa hist�ria � sobre duas pequenas
�rf�s, que sofrem pela primeira vez

a tirania, o ego�smo dos chefes
do Rei, nobres e aristocratas.

Quando o governo do Rei cai,
eles sofrem com o restante do povo,

como consequ�ncia do novo
governo, estabelecido

pelo indeciso Robespierre atrav�s
da anarquia e do bolchevismo.

O estranho � que estes dois maus governantes
foram homens de moral elevada,

exceto pelo fato de que eles viam o mal em
todos os que n�o pensavam como eles.

A li��o � que a Revolu��o Francesa
derrubou corretamente um mal governo.

Mas n�s na Am�rica devemos ter cuidado,
para que, apesar de contar com um bom governo,

n�o confundamos
fan�ticos com l�deres,

e troquemos as nossas dignas leis
pela anarquia e o bolchevismo.

PR�LOGO

Os De Vaudrey, uma c�lebre fam�lia
da nobreza, se viu ultrajada

pela desonra que seria para eles o
casamento de sua filha com um plebeu.

Matam o seu esposo.

Para proteger o
nome da fam�lia,

eles tomam o beb� de
seus bra�os desvalidos.

Os aristocratas consideram
o plebeu ligeiramente

mais importante que
suas outras propriedades.

Seu nome � Louise. Salve-a.

No lugar do cuidado prometido...

Jean Girard, levado por uma terr�vel pobreza,
deixa a sua filha Henriette

nos degrais da Catedral de Notre Dame,
para salv�-la de morrer de fome.

A outra infeliz,
cujas m�ozinhas tremem

com o frio, o desperta para o perigo que
pode estar � espera da sua pr�pria.

Com a habitual contradi��o
do g�nero humano...

...ele volta pra casa
com os dois beb�s.

A pequena Henriette.

Em volta do pesco�o da
outra crian�a abandonada...

Seu nome � Louise. Salve-a.

Assim come�a a jornada
de suas vidas.

Em uma prov�ncia do Norte,
Henriette e Louise

passam os primeiros anos.
Depois, as duas �rf�s...

Henriette Girard

Louise

A TRAMA

O pal�cio do Conde de Linieres,
chefe da pol�cia de Paris.

Nenhum outro mandado, mas apenas a sua
assinatura � necess�ria para condenar

algu�m � pris�o perp�tua ou ao ex�lio.
Ele � submisso apenas ao Rei.

A m�e de Louise,
agora Condessa de Linieres.

Ao longo dos anos, desde que
foi obrigada por sua fam�lia

a se casar com o Conde, seu passado
foi mantido em segredo para ele.

O jovem cavaleiro De Vaudrey,
sobrinho da condessa,

de uma das mais antigas e
orgulhosas aristocracias do mundo.

Picard, o criado
do cavaleiro.

Jean Setain, apelidado de "Jacques-n�o-esquece",
um inquilino das propriedades da condessa.

Um que ir� muito longe e se intrometer�
no tormentoso caminho das �rf�s.

"O aluguel... Eu n�o posso pagar...
Os impostos e tudo o mais subiram muito!"

"Minha senhora, as coisas
t�m sido t�o dif�ceis

desde que o meu pai desagradou o grande
senhor, o seu pai, e foi castigado."

"O jovem cavaleiro De Vaudrey o
ensinou a olhar com aprova��o..."

"...chumbo fervente
derramado em suas veias."

Em seus sonhos de vingan�a
esses tr�s nunca s�o esquecidos.

Luis XVI, Rei da Fran�a,
representa a ego�sta tirania

dos antigos direitos feudais da
monarquia e da aristocracia.

Os jardins do Pal�cio Real, no qual o Duque
de Orleans, por �dio ao Rei, seu primo,

permitiu que fosse usado como lugar
de intrigas rebeldes contra o Rei.

Thomas Jefferson,
Embaixador dos Estados Unidos,

e o Marqu�s de Lafayette.

Danton, um advogado lutador,
desgostoso com o governo dos Reis,

e depois famoso como o "J�piter
inflamado" da Revolu��o Francesa.

Nota: O Abraham Lincoln da Fran�a.

"Do congresso americano.
Esse � o tipo de governo que queremos aqui".

As Duas �rf�s.

Passado um tempo, Henriette se prepara
para uma visita a Paris.

Desde a cegueira de Louise,

Henriette cuidou dela
com grande amor,

como o de uma m�e
por seu filho indefeso.

Louise
(Dorothy Gish)

Henriette
(Lillian Gish)

Pois ap�s a peste ter
privado Henriette

de seus pais e ter deixado
Louise cheia de afli��o...

Henriette se viu obrigada a
lhe comunicar a sua cegueira.

"Henriette, eu n�o
posso te ver!"

"Voc� n�o pode. Mas eu cuidarei de ti.
Eu verei por voc�."

Enquanto isto, na cidade...

Um chap�u e outras coisas.

A indigna��o de Danton
pela injusti�a

que d� aos aristocratas um luxo ilimitado
e ao povo uma pobreza indescrit�vel.

O cavaleiro v�...

"Se mais aristocratas
fossem como voc�,

as coisas seriam diferentes."

Tendo recebido a esperan�a de que a
cegueira de Louise pode ser curada em Paris,

as duas �rf�s est�o
prontas para a viagem.

"E quando os olhos da senhorita estiverem bem,
eu me sentarei como uma senhora.

E voc� far� todo
o trabalho."

"Eu n�o vou. Voc� vai
encontrar algu�m em Paris...

Ir� se casar, e...
E eu ficarei sozinha!"

O solene juramento: N�o se casar at� que
Louise possa ver e aprovar o seu esposo.

Paris, a Pra�a do Mercado,
pr�ximo do Pont Neuf.

Pierre Frochard.

"Consertam-se tesouras,
afiam-se facas!"

A m�e de Pierre, uma velha
sem vergonha e de m� reputa��o.

"Miseric�rdia! Miseric�rdia!"

Jacques Frochard,
irm�o de Pierre.

Jacques est� indignado com
os poucos ganhos de Pierre.

A velha carruagem bloqueia o caminho de
um grande nobre, o Marqu�s de Praille.

Henriette ingenuamente confidencia todos
os detalhes da viagem delas a Paris.

"N�o, senhor, eu acho que seria melhor que
n�s f�ssemos em nossa pr�pria carruagem."

Sabendo que elas s�o apenas
pleb�ias, o Marqu�s conspira...

Inflamado pela beleza
virginal de Henriette,

o Marqu�s ordena que La Fleur a
sequestre na primeira oportunidade.

O Marqu�s chega a Paris.

"Morta? Sinto muito...
Isto � para a m�e."

"Os cavalos est�o feridos?"
Um incidente hist�rico.

Na estrebaria.

Traga ela para a minha festa.
La Fleur, n�o cometa erros."

La Fleur faz seus planos.

Monsieur Martin,
um amigo da fam�lia,

vem ao encontro
das duas �rf�s.

"Muito tempo...
A carruagem est� atrasada."

A pequena porta do norte.

Crep�sculo: A festa no pal�cio
do Marqu�s de Praille.

O Marqu�s.

A chegada do cavaleiro
De Vaudrey.

H� desperd�cio o suficiente nestas
festas para alimentar a muitos.

Os pobres murmuram de forma
amea�adora nas portas.

La Fleur se desfez
do Monsieur Martin.

La Fleur espera a
hora apropriada.

O Marqu�s n�o temia que criticassem as suas orgias
dissolutas, confiante em seus privil�gios aristocr�ticos.

"� melhor que desfrutemos dos nossos privil�gios
enquanto podemos. Nos resta pouco tempo."

"O povo clama
por p�o."

"N�o tens amigos?
Eu vou cuidar de voc�."

A velha Frochard v� uma oportunidade
de conseguir dinheiro facilmente.

A casa de Frochard.

"Aqui est� o teu
quarto, querida."

Quando a lua apareceu.

A representa��o prediz o que ir�
acontecer com todos ap�s as doze horas.

Uma fonte de vinho.

"Aqui est� a minha pequena beleza!
Agora todos voc�s ficar�o com inveja."

"Minha irm� Louise,
aonde ela est�?"

"R�pido! Por favor,
me deixem ir!"

"Voc�s n�o entendem?
Ela � cega!

N�o pode dar nem
um passo sem mim!"

O cavaleiro imagina, a princ�pio,
que � s� uma farsa.

"Entre todos estes nobres, n�o
h� um homem sequer de honra?"

"Venha, senhorita, n�s
vamos deixar este lugar."

"Depois das doze ningu�m
sai desta casa!"

As carruagens foram
mandadas embora...

O vingativo "Jacques-n�o-esquece" se engana
ao pensar que eles fazem parte da festa.

"Henriette! Henriette!"

"�timo... ela � cega... Ela vai conseguir,
mendigando, muito dinheiro para n�s."

Uma pousada, casa de Maximillian
Robespierre, um advogado pobre,

que, ap�s se tornar um governante da Fran�a,
ter� um importante papel na vida de Henriette.

Quartos organizados.

"Eu... Eu n�o sei
como te agradecer!"

"N�o, por favor,
n�o chore!"

"Me perdoe! Eu... Eu n�o
vou fazer isto de novo."

O conde, enfurecido pelos coment�rios
sobre a briga do cavaleiro por uma mulher,

manda Picard vigiar
a conduta dele.

"Voc� canta...
Eu ficarei pedindo."

Louise se nega
a pedir na rua.

Eles buscam um meio para
que ela fa�a a vontade deles.

"Henriette! Henriette!"

Ela imagina que v� Louise...

Enfurecido pelo interesse
do cavaleiro por Henriette,

o Conde nega a ajuda da
pol�cia na procura por Louise.

"Senhor, voc� tem que p�r um fim nesta
sua sociedade com estes plebeus."

Informando � polic�a.

Louise promete
obedecer.

Uma ordem do Rei arranja
o casamento do cavaleiro

De Vaudrey com uma mulher
de categoria principesca.

O Conde est� encantado com um casamento
que far� a sua fam�lia subir ainda mais alto.

Danton e Robespierre.

"� voc� a jovem
que perdeu a sua irm�?"

Robespierre, que nem sonha
que entre ele e Danton

o mundo ser� sacudido e que eles
em breve ir�o governar a Fran�a.

"Malditos aristocratas! O povo vai
colocar um fim neste tipo de coisas!"

"As mulheres ser�o
tua perdi��o, Danton."

"Eu arranjei um casamento de classe para
voc� com uma Princesa de sangue real."

"Eu n�o posso me casar com ela.
Eu j� encontrei a mulher que amo."

"Voc� se atreve a
desobedecer ao Rei!"

"Com o governo do povo
n�o haver� plebeus,

nem aristocratas, nem
ricos nem pobres.

Todos seremos irm�os,
irm�os, irm�os."

A eloqu�ncia de Danton alerta um
grande mon�rquico, que conspira.

Os espi�es do Rei.

"Voc� n�o pode ir.

� melhor que murmurem sobre mim,
do que voc� perca a sua vida."

O poder de Danton entre
o povo est� crescendo.

A pol�cia se
coloca ao seu lado.

Pela manh�.

"Eu ouvi que Danton teve um
probleminha ontem � noite."

Robespierre, que age
com muito sigilo,

� um grande conhecedor da moral
e dos assuntos de outras pessoas...

Ela pensa: "Se eu tivesse um grande irm�o como este."
Enquanto que os pensamentos dele...

Ele promete se lembrar
dela por toda a sua vida.

"Voc� est� enganado.
Eu moro sozinha."

"Um amigo meu.
Eu tenho certeza."

Uma pequena batida de porta. No entanto, mais tarde ela
lan�ar� sombras sobre Henriette junto �s portas da morte.

"Eu nem sequer
sei o seu nome!"

O bom doutor de La Force.

"N�o lhe dou muitas esperan�as,
mas traga ela para mim.

Eu estou certo de que
ela pode ser curada."

"N�o, ele disse que o teu
caso n�o tem solu��o."

"Voc� vai tremer melhor
sem esse xale."

Depois de outra procura.

"Alguma not�cia dela?"

Picard agindo sob
ordens do Conde.

"Voc� n�o pensa nunca em
ningu�m, a n�o ser nela?"

O anel de noivado.

"Me casar com voc�...
um aristocrata!

Isso te arruinaria aos olhos
de todo o mundo!"

"Voc�... Voc�
n�o me ama?"

"N�o!"

"Voc� me ama!"

"Quando Louise for
encontrada... Sonhos, sim.

Talvez voc� encontre uma
forma de torn�-los realidade."

Alegremente ele jura que Louise
em breve ser� encontrada!

A Condessa n�o suspeita que
esta mendiga � sua pr�pria filha.

Comovida por uma
estranha simpatia.

"Minha filha...
A mais nova de sete."

"D� isto a tua m�e,
minha filha."

O cavaleiro pede
� Condessa,

sua tia, que ele possa
ir ver a sua amada.

"Eu sou a tia do
cavaleiro De Vaudrey."

O Conde ordena o casamento
segundo a sua vontade,

ou, sen�o, o ex�lio em
uma pris�o fortificada.

"O casamento entre voc�
e o cavaleiro � imposs�vel."

"Eu amo ele, madame."

"Louise... Este � um nome
muito querido para mim."

"Me ajude a encontrar a minha irm�.
Eu farei qualquer coisa que voc� me disser."

O Conde autocrata decide p�r um fim
neste romance de uma vez por todas.

"Ela � cega. E t�o indefesa
como uma pobre crian�a."

"Ela n�o � de fato
a minha irm�, mas..."

Seu nome � Louise. Salve-a.

"Minha filha!"

"Algu�m canta.
Voc� n�o est� ouvindo?"

"Em meus sonhos eu ou�o...
Devo estar perdendo a raz�o."

"Louise!"

"N�o fique nervosa.
Espere! Eu vou a�."

"Henriette Girard!"

"Prendam-na!"

A pris�o para
mulheres perdidas...

A maior injusti�a.

O cavaleiro exilado em um centro
mon�rquico, longe de Paris.

Exultante... A revolu��o
est� quase pronta.

Um grande perigo
para Louise.

"Eu vi uma mo�a como
essa com a Frochard.

Ela mora na Rua de Brissac."

"Deveria ter me
dito antes."

Picard, apesar do
Conde, vai entregar

uma mensagem do
cavaleiro a Henriette.

A tempestade.
O sinistro tambor murmura �s pessoas

os seus erros
passados.

"Abaixo os tiranos!"

"Abaixo a Bastilha!"

"Fome, opress�o,
eras de injusti�a.

Pris�es aonde os inocentes
perecem debaixo da autocracia!"

Danton conquista os guardas
que lhe barravam o caminho.

O primeiro combate entre
os soldados do Rei e o povo.

Robespierre,
esperando o resultado.

O trov�o de Danton
sacudindo o mundo.

Henriette espera.

O Rei escuta...

O Conde tamb�m.

Com a queda da Bastilha,
cai tamb�m a fortaleza do Rei.

O povo triunfante.

"Libertem as
v�timas da tirania!"

Vingan�a contra os aristocratas,
seus antigos senhores.

O rel�mpago golpeia.
"Jacques-n�o-esquece" se lembra.

As v�timas dos
aristocratas s�o soltas.

O Conde emigra junto
com outros aristocratas.

"N�o-esquece" chega
tarde demais para

completar a sua vingan�a
contra os De Vaudrey.

"O xale da minha irm�!"

"Aonde ela est�?"

"Pobrezinha, com a vida t�o dif�cil que
n�s temos que viver... Ela... Ela morreu."

Recorrendo � lei para verificar a verdade
sobre a hist�ria da velha bruxa.

Embriagados com a sua liberdade rec�m conquistada,
a plebe da cidade dan�a a Carmagnole,

a inexplic�vel express�o selvagem
da loucura da multid�o.

N�o h� lei!

Henriette se v�
presa na tormenta.

"Eu fui um covarde por tempo
demais. N�o toque nela!"

"Quem vai me impedir?"

"Foi voc� que falou, Jacques!
Que n�s viemos de uma ra�a que mata!"

A queda da monarquia foi
o fim da primeira tirania.

Mas, frustrando a vontade do povo,
surge uma nova tirania:

anarquia, bolchevismo; e o
malicioso pol�tico Robespierre...

O maior dos tiranos, se aproveita
das paix�es da multid�o,

e encabe�a o mortal
Comit� de Sa�de P�blica.

Por decreto, enviam vinte e dois
pol�ticos rivais � guilhotina.

O Comit� recebeu poderes absolutos
do novo Governo Democr�tico.

Danton pede
miseric�rdia em v�o.

"A Fran�a precisa ser purgada
de todos os v�cios."

Frase de Robespierre
frequentemente repetida.

O cavaleiro come�a a longa viagem
para ver novamente Henriette,

apesar da advert�ncia
de que a morte espera

por todos os aristocratas
que voltarem a Paris.

Matan�a de aristocratas
na pris�o.

Neste mundo destru�do
pela tormenta,

"Jacques-n�o-esquece" tornou-se um grande
juiz e um patriota dos mais fan�ticos.

Inspecionando as barreiras.

"Vigiem rigorosamente, para
que nenhum aristocrata escape!

Nossa nova lei tamb�m condena � morte
os que oferecerem abrigo a um aristocrata."

"Tenha cuidado com uma afiada
f�mea chamada guilhotina!"

Depois de uma
viagem arriscada.

"Este passe �
s� para voc�."

A chance de "N�o-esquece"
de se vingar.

Danton, um her�i nacional.

"Tu que disseste "Eu sou a Luz",
mostre-me o caminho."

"Prenda De Vaudrey e
todos os deste quarto!"

"Voc� est� preso por ser
um aristocrata que voltou."

"Voc� tamb�m est�
presa, cidad�,

por dar abrigo a um
aristocrata que voltou."

Henriette e o
cavaleiro perante

o terr�vel Tribunal
do Reino do Terror...

Os "sans-culottes",
valent�es que

nem mesmo os chefes
se atrevem a ofender.

Jurados e ju�zes,
todos em unidade.

Um distinto visitante:
Robespierre, o tirano.

"Guilhotina!"

"N�s n�o tivemos
um julgamento!"

"Louise! Louise!"

"Henriette de Girard e o
cidad�o De Vaudrey!"

"Um aristocrata, sim, mas
n�o um inimigo do povo."

"Eu mesmo te acuso,
cidad�o De Vaudrey!

Acuso a sua fam�lia e a todos os
aristocratas de opress�o e assassinato,

ao longo de incont�veis gera��es!"

"Guilhotina, guilhotina,
guilhotina!"

"Voc� deu abrigo a
este aristocrata?"

"Claro, eu...
eu o amo."

"A pena por dar abrigo a um
aristocrata � a morte, cidad�."

"Ela pode ouvir. Por favor,
n�o fale t�o alto!"

"Por favor...
A minha irm�...

N�s nos encontramos depois de
muito tempo. Ela... ela � cega!"

"Louise, levante-se.
Eles querem te ver."

"Est� vendo... N�o h�
ningu�m para cuidar dela."

"Voc� foi uma detenta na pris�o
para mulheres perdidas?"

"Sim senhor, mas eu
n�o fui culpada."

"Guilhotina!"

"Uma hora com ela.
Apenas uma hora.

Depois eu irei com ele!"

A tr�s milhas de dist�ncia. A guilhotina
fora das portas da cidade antiga.

O julgamento e a
cerim�nia mortal.

"O gatilho estava falhando.
N�o est� funcionando bem."

O gesto de fazer cair,
prel�dio da morte.

Mantenham ela aqui
at� que eu volte!"

"N�o, Danton! Um outro pedido de clem�ncia
s� servir� para p�r em perigo a sua pr�pria vida!"

"O nome dela est� aqui.
Ela vem."

Para a guilhotina, nas
carro�as da morte.

Danton pede
uma audi�ncia.

"Uma grande injusti�a
foi cometida!

Eu pe�o pelas vidas de Henriette Girard
e do cavaleiro De Vaudrey!"

"N�o! N�o!"

"Voc� est� pondo em d�vida
a justi�a do Tribunal do Povo?"

A longa batalha entre
o amor e o �dio.

O maior dos oradores
come�a o seu maior discurso.

A despedida.

"N�o pe�o s� por eles, mas
falo contra a tirania e o �dio.

S� a miseric�rdia e o amor salvar�o
a nossa na��o sofredora!"

A longa viagem
chegou ao fim.

Ao p� das portas da morte.

"O seu desejo! Conceda
a Danton o seu desejo!"

"Fechem as portas que
levam � guilhotina!"

O perd�o.

"Chegou a hora, cidad�."

O soldado amistoso.

"Guarde-o para a guilhotina!"

"Soltem esse rapaz!"

"Pierre, liberte-o."

O pedido de miseric�rdia de Danton
finalmente se espalha por toda a Fran�a,

at� o retorno
da justi�a.

Mas s� ap�s o pr�prio Robespierre ter sido guilhotinado
foi que uma verdadeira democracia come�ou a surgir.

Ent�o os direitos foram restaurados
e os jardins voltaram a florescer.

O presente do doutor.

A Condessa promete que o bem estar
de Pierre ser� o seu cuidado especial.

"Voc� o aprova?"

FIM