All language subtitles for Battle.Drone.2018.720p.BluRay.H264.AAC-RARBG

Um Filme de

MOSCOVO, RÚSSIA

Salem Alcazar,

o aparente herdeiro
da república livre de Alcazar.

O aparente herdeiro?

- Lá se vai o processo eleitoral.
- Quem falou em eleições?

O tipo anda a comprar artilharia

para esmagar a mais recente
revolta contra o pai dele.

- Morto ou vivo?
- Vivo.

No entanto, quanto ao tipo
com quem ele está a trabalhar...

- Victor Gobefren...
- Conhece-lo?

Ele tentou contratar-me.

Felizmente para nós,
tens integridade, Grigori.

- Pagavam mal.
- Não deviam pagar.

Afinal, o tipo deve ser o maior
traficante de armas do mundo.

Para além do Tio Sam.

Olha, Val, enquanto pensas
em candidatar-te à Presidência,

nós vamos matar o Victor,
agarrar o Salem

e levar para casa um cheque chorudo.
Não é, pessoal?

Vamos matá-lo e pronto?

Nem sequer falamos com ele?
Não lhe fazemos perguntas

para saber a versão dele?

- Olha, Dax.
- Sim.

Quem vai a pilotar o avião?

- Certo.
- Certo.

- Ele é um risco.
- Todos nós o somos.

- Ele é uma bomba-relógio.
- Queres fazer o que ele faz?

Não, nem quero que ninguém
faça o que ele faz.

Mas não é esse o mundo
em que vivemos, Blackwood.

Está bem?

Tudo isto era do KGB.

Nada mau
para um rapaz pobre da Ucrânia.

Um homem na sua posição
deve ter muitos inimigos.

Creio que fiz alguns.

E não se preocupa em morar
num sítio tão aberto?

Estamos no coração de Moscovo.

Que motivos teria eu
para me preocupar?

BATALHA DOS DRONES

Sabe quem eu sou?

Não, estou a apontar-lhe
uma arma ao acaso.

- Houve problemas?
- Não.

- Não?
- O Dax matou o tipo do catering.

- O tipo do catering?
- Ele era um espião.

- Ele fazia espionagem para quem?
- Para os russos.

Os russos...
Fazes ideia de onde estamos?

- Na Rússia.
- Pois, estamos cercados.

Faz-me um favor. Vigia-o.
Ata aquele e mata este.

- Esperem!
- Não, já mataste o do catering.

- Mas...
- Conheces o acordo, Dax.

Ele pode ser
o meu próximo patrão.

Integridade.

Deviam ter-me oferecido mais
dinheiro da última vez.

Não estava à espera
que fosse tão cedo.

Precisamos de uma
nova estratégia de saída.

- Alguém?
- Dou-vos qualquer coisa.

A carrinha do catering?

Qualquer coisa.

Produção

Argumento e Realização

- Como se sente?
- Obrigado...

- Estão satisfeitos?
- E o Victor?

Está morto.

Paga ao homem.

Isto foi festivo.

Devo dizer que foi um prazer
fazer negócio com ambos.

Tem uma definição curiosa
de prazer, Sr. Rekker.

Tal como o senhor, Sr. Smith.

Acho que ela não gosta de ti.

Não pode estar a falar a sério.

Por favor, libertem-me.
Imploro-vos.

Deixem-me sair! Por favor!

Está a pensar nalguma coisa,
Agente Hayes?

Não entendo por que pagamos
àquele traidor

para fazer
o nosso trabalho sujo.

Não entende porque passa demasiado
tempo em campo e não no Capitólio.

Recusa plausível
de responsabilidade.

Raptar o filho de um alegado aliado
no centro de Moscovo

não é algo onde podemos ter
as nossas impressões digitais.

- E se ele tivesse sido capturado?
- Se os russos capturassem o Rekker,

iam achar que estão a fazer-nos
um favor, não é?

Eu concordaria com isso.

Tal como metade do Pentágono
e é essa a questão.

Agora que conseguimos
o que queríamos,

o que o impede de nos tramar?
- Mais dinheiro.

E o que acontece quando aparecer
alguém com uma oferta melhor?

Garantimos que esse alguém
trabalha para nós.

Isso não me descansa.

Mas devia.

SEDE DA CIA

- Vincent Rekker.
- Eu conheço-o?

Carl Kess.

- O traficante de armas?
- Eu prefiro diplomata.

Decerto que muita gente
iria discordar.

Pois, há muita gente ingénua.

- O que quer?
- Quero fazer muito dinheiro.

Tinha esperança que me ajudasse
a acabar o que você começou.

Não sei de que está a falar.

Elementos Terras Raras.

Desculpe?

Só há dois países
com depósitos concentrados,

a China
e quer adivinhar qual é o outro?

A República de Alcazar.

- Nunca ouvi falar nisso.
- Claro.

Os EUA não podem ser vistos
a apoiar um ditador

que usa o genocídio de forma
rotineira para se manter no poder,

mas também não pode dar-se ao luxo
de alienar a única fonte não-chinesa

de um material do qual
a sua economia depende.

Um tipo perde o filho em Moscovo
e culpa os russos.

Depois, o exército dele não consegue
as armas de que precisa

para suprimir uma revolta local.
Muito bem, Sr. Kess.

- Bem jogado.
- A não que a revolta falhe.

Isso seria uma pena,
mas não tenho nada a ver com isso.

Passou a ter a ver com isto,

quando pôs uma bala
na cabeça de Victor Gobefren.

Tal como lhe disse,
não sei de que está a falar.

Há uma central elétrica abandonada,
cheia de material bélico

que se destinava
ao regime de Alcazar.

Porém, os nossos conhecidos
em comum,

gostariam que fosse
para o outro lado.

- Não sou traficante de armas.
- Mas eu sou

e só preciso de armas
para transportar.

Não, o que precisa é de alguém
que as vá buscar.

Olhe, se eu não vender as armas
aos rebeldes,

os capangas do Gobefren
vão ganhar tomates

e impor o acordo original.

Seja como for, há muita gente
inocente que vai morrer.

É verdade, mas de uma forma é
uma luta e de outra, é um massacre.

Eu estive a investigar.

Apesar da sua reputação
menos do que imaculada,

você não se preocupa
apenas com dinheiro.

Mesmo que isso fosse verdade,
o mesmo não se aplica a si.

Como sei que posso confiar em si?

Vender as armas de outra pessoa
a um grupo

que é financiado por uma linha
de crédito sigilosa dos EUA,

é capaz de ser o melhor negócio
que eu já fiz.

É ainda melhor se negoceia
com ambos os lados.

Porém, os ditos credores vão enviar
um grupo de observação,

para garantir que tudo corre
como deve.

Está bem. Vou fazer umas chamadas
e verificar umas coisas.

- É justo.
- Acordamos as condições amanhã.

Amanhã já queria
que estivesse de partida.

De partida?

Para onde?

Chernobyl.

Chernobyl?

Chernobyl?

- Isso é mais doido do que eu.
- Pois.

O que é Chernobyl?

Pois é, a História não é o teu ponto
forte, pois não, querida?

- Nem a leitura, nem a matemática.
- Nem pensar.

Fusão nuclear.

Foi há muito tempo,
não te preocupes.

Está no único sítio onde podes
ter material bélico suficiente

para fornecer a todo
o Terceiro Mundo

e garantir que ninguém
te vai chatear.

Claro, até te crescer um braço extra
e um segundo buraco do cu.

Depois vais ter todos os circos
da terra a bater-te à porta.

Quanto tempo?

Só estaremos lá tempo suficiente
para o Dax melhorar o bronze.

Então, qual é a tramoia?

Quem disse
que havia tramoia, Shiro?

Há sempre uma tramoia.

A CIA vai enviar uma equipa
de observação para nos vigiar,

caso alguma coisa desapareça.

Eles não confiam no Kess
e não confiam em nós

e nem pensem que eu confio neles.

Mas que fantástico.
Vamos fazer de ama-seca?

Eu gosto de bebés.

Nem vás por aí.

- Pessoal.
- A sério.

Raios partam.

O vosso comandante aconselha-vos
a apertarem os cintos de segurança.

Vai ser uma viagem turbulenta.

- Tu não és um comandante.
- Sou, sim.

Porque estamos aqui?

Eles têm uma equipa
de desarmamento.

O avião é nosso.

Sabes o que eu quero dizer.

Devem matar-nos assim que
assegurarmos o material bélico.

O quê? Porquê?

Para enviar uma mensagem ao Kess,
resolver as coisas com os russos

e atar as pontas soltas em Alcazar.

Há muitos motivos.

Não pareces muito
preocupado com isto.

As coisas são como são.

Devíamos dizer ao Rekker.

De certeza
que ele já percebeu tudo.

O comandante quer falar consigo.

- Comandante?
- Ele já foi comandante.

Já foi?

O tipo que está a pilotar o avião
quer falar consigo.

Sente-se. Temos tempo.

- Então o que faço aqui?
- Quero discutir a logística.

Não há nada a discutir.

Ela tem olhos bonitos.

Você organiza a missão
como entender.

- Foi para isso que o contratámos.
- Tu também tens olhos bonitos.

A ver se eu entendi. Vocês
vão estar atrás de nós, armados,

enquanto nós nos envolvemos
em tiroteios. É assim?

Todos os meus homens são veteranos
de combate experientes.

- Não se preocupe com fogo amistoso.
- Quem disse que ia ser amistoso?

O que está a insinuar?

Já fiz bastante trabalho sujo
para ser um risco sério, admito-o.

Tenho muitos colegas
que me querem ver morto

e algo me diz que você
não se importaria

de ser a primeira a disparar.

Que motivo tenho eu para pensar
que não tenho um alvo na nuca?

Assegurar a estabilidade política
de Alcazar é mais importante

do que você ou eu significam
para eles.

Só nos querem vivos porque vamos
levar as armas para a zona de guerra

e vamos combater ao lado
dos rebeldes.

- E quando os apanharem?
- Acha que vamos tentar apanhá-lo?

Acho que há uma grande
probabilidade de levar um balázio

quando a poeira assentar.

Nada me daria mais prazer
do que ser eu a tratar disso,

mas se é tão bom quanto dizem,
não valerá a pena.

Ainda estamos claros numa coisa.

Estamos claros.

Deixe-me fazer-lhe uma pergunta.

Porque me odeia tanto?

Porque traiu o seu país.

Eles traíram-me primeiro.

- O que há ali?
- Merda.

- Merda?
- Sim.

- Merda de reator queimado?
- Sim.

Provavelmente
vai crescer-te aí um olho.

Dava jeito. Preciso de outro
para te vigiar.

Está demasiado sossegado.

Val.

Vê se detetas alguma coisa.

Nada.

Podes avançar.

Sem interação.
Só quero números e posições.

Vai enviá-lo sozinho?

- Ele funciona melhor assim.
- E se for visto?

Se virem o Shiro, estamos mortos
antes de começarmos.

Não está na hora de pormos
este espetáculo a andar?

Não sabia que tinha tanta pressa,
General.

Digamos que espero por isto
há muito tempo.

Então não são apenas negócios?

Quando há sangue derramado,
nunca é só negócios.

- Discordo.
- Claro que discorda.

É esse o problema de homens
como o senhor.

- General...
- Tudo bem.

Sabe, toda a gente
que me vem bater à porta

tem um discurso
sobre Deus e a Pátria.

Assim sentem-se melhor
quanto ao que os traz até mim,

mas trazem um grande saco
de dinheiro na mesma.

Sabe que não é melhor do que ele?

Nunca disse que era.

Traz os pilotos, rapaz.
Vamos começar isto.

- Alguma coisa?
- Tudo livre.

Pelo menos nos primeiros edifícios.

Então o Kess enganou-se?

Isto é uma emboscada.

Se é, estamos aqui convosco.

Parece que vão ficar, porque vamos
mudar as ordens de marcha.

Você vem comigo e cada um dos seus
vai acompanhar um dos meus.

Vamos entrar juntos.

- Não foi esse o acordo.
- Nada disto foi acordado.

Se querem as armas,
têm de merecê-las.

Ou entramos juntos,
ou entram vocês sozinhos

e arranjam quem
vos dê boleia para casa.

- Ele tem razão.
- Não importa.

Importa se quisermos fazer
o que viemos fazer.

- Vamos.
- Ótimo.

Escolham um parceiro
e vigiem a retaguarda.

- Nós os dois.
- Quem quer ser a minha cabra?

Parece que vamos os dois,
grandalhão.

Merda...

Direita!

Apanhei... o que quer
que aquilo fosse.

- De certeza?
- Eu não falho.

- Ron!
- Amigo, vais ser atingido.

Mexam-se!

Vamos.

Santo Deus.

- Dá-me a mão. Vamos deitá-lo.
- Estás seguro.

- Devagar, devagar.
- Já o segurei.

Já está.

Tira-lhe isto.

Val, diz-me quem entra e sai
do perímetro.

Não devias ficar a olhar
para coisas destas.

Nunca mais te sai da cabeça.

Manter viva a minha equipa
de observação

é uma parte deste exercício.

Ele emparelhou os homens dele
com os seus. Que inteligente.

É território hostil
e ele esperava uma emboscada.

Não, ele esperava
que os seus homens o traíssem.

- Ele é cauteloso.
- Ou então foi avisado.

Eles não sabem o suficiente
para o avisarem.

Pelo menos a maior parte deles.

Se acha que pode mudar as regras
para ter um negócio melhor, esqueça.

Se os seus não distinguem entre
pessoal combatente e não combatente,

devíamos manter-nos fiéis
ao que temos.

Seja como for,
é mais fácil largar bombas.

A minha equipa é capaz de ter uma
precisão cirúrgica, literalmente.

Ótimo, porque preferia não perder
mais ninguém da minha.

Trouxeste o colete. Bem jogado.

Fui atingido com quê?
Foi um tanque?

Sim, um tanque.
Descansa um pouco.

Val, que raio foi isto?

Aí é que está.

Ele é um dos guardas
de quem o Kess falou.

Guardas?
Eu acertei-lhe duas vezes.

Acertei com aquela coisa.

Não me interessa que armadura
usavam, nada sobrevive àquilo.

- A quem o dizes.
- Obviamente é mais do que um.

Não, obviamente não.

Era uma linha de fogo, que
varreu da esquerda para a direita,

mudou de posições
e varreu da direita para a esquerda.

Se houvesse mais duas coisas
daquelas, já estávamos mortos.

- Todos nós.
- Como é que isso é possível?

Como hei de saber?

Não vamos ficar por aqui
para descobrir.

Grandalhão, vou precisar de ti.

Levantem-no.

Muito bem, boa.

Escutem bem,
preciso de mais proteção.

Preciso de mais informação
e preciso de ganhar vantagem

sobre aquela coisa
que está a tentar matar-nos.

Calma, onde está o Shiro?

Nunca se sabe.

Por aqui.

Blackwood.

Muito bem.

Entramos e, Grigori,
vais assegurar que está livre.

Afasta-te. Dax?

Sim.

Três, dois, um.

Que sítio é este?

Um depósito de combustível.

Gasolina radioativa, que bom.

Que raio de coisa é esta?

Baixem-se!

Ele é rijo.

Porque não estás disparar
contra ele?

Disparar?
Esta coisa é imparável!

Sobretudo se não disparas.

Merda.

Queres mais?
Muito bem.

Fujam!

Bem jogado.

Pensei que os seus drones
eram quase imbatíveis.

Desculpe, General,
mas alguém conseguiu detê-los?

- Foram abrandados.
- Um pouco,

mas estão a defrontar
os melhores dos melhores, não é?

Eles desenrascam-se em combate,
isso é verdade.

Também têm vantagem numérica,

não têm de se preocupar com fogo
amistoso e ainda estão em fuga.

Ele tem razão, General.

Para além disso,
estamos só a começar.

Vá lá.

Mexam-se! Fujam!

Mexam-se!

Vai! Vai!

No fundo do corredor.

Que raio está a fazer?

Diga-me você,
porque eu tenho a certeza

de que não viemos
recuperar o carregamento.

- Explique-se.
- Não sei.

É a resposta errada.

Rekker, por favor,
acabei de lhe salvar a vida.

É só por isso
que ainda está a respirar.

Eu sei como isto parece,
mas estamos nisto juntos.

Explique-me porque aquela coisa
não vai atrás de ambas as equipas?

- Só vai atrás dos meus.
- Eu já perdi homens hoje.

Que, por acaso,
estavam na linha de fogo.

Foi um erro que aquelas coisas
não repetiram.

Tem razão.

Isto é uma armadilha,

mas também o foi para mim.
Disseram-me a mesma coisa.

Alcazar, recuperação de armas,
apenas observação. Tudo isso.

Apenas observação?

Se não me está a mentir,
significa que lhe mentiram a si.

Como sabe?

Parâmetros de missão.

Foi enviada para observar.

Para nos observar
a sermos entregues àqueles...

O que são?

Não sei.

- Uma espécie de robô.
- Os robôs não sangram.

O líquido não parece sangue.

É demasiado fluído e orgânico.

As pessoas não sobrevivem
a um disparo na cabeça.

Não disse que eram pessoas.

Parece que já os viste
de perto, Shiro.

Perto o suficiente.

- Onde estão os outros?
- Em fuga.

Tanto quanto percebi, só há dois.

Um deles já está danificado.

Devíamos ir atrás do outro.

- Sair? Que loucura!
- Desmontá-lo.

Ver de que são feitos.

Descobrir
o que estamos a defrontar.

Você vem?

Vou morrer.

Porque paraste?

Este sítio é perfeito
para uma emboscada.

Exato, temos de avançar.

Não, primeiro vamos chamar
a atenção dele.

O quê?

- Dá-me a tua arma.
- O quê?

A tua arma.
A minha está vazia.

Queres sair disto vivo, ou não?

Obrigado.

Isso mesmo, vai gritando.

Traidor!

Fiquei magoado.

Deixa-me, idiota.
Sou um observador.

Ali. Ele está na barraca.

A barraca. Ele está na barraca, ali.

Toma!

Vamos ver se gostas de urânio
empobrecido, filho da mãe.

- Sacana!
- Desculpa.

Não foi assim tão mau.

Nunca vi nada tão implacável.

Implacável, irresponsável

e bastante impressionante.

Surpreendidos?

Tendo em conta
a quantidade de vezes

que os usei para tratarem
de pontas soltas, não devia estar.

Eles arranjam sempre
uma escapatória.

Agora está disposto a sacrificá-los?

Então, quem é o implacável?

Quem trata de demasiadas pontas
soltas, torna-se numa ponta solta.

Sobretudo se sabe
onde os corpos estão enterrados.

Vou lembrar-me disso
na próxima vez que fizemos negócio.

Se houver uma próxima vez.

Se eles não morrerem todos,
não será grande sacrifício.

Aquele drone mal funcionava.

O próximo vai acabar com eles
assim que despachar o Rekker.

Presumindo que o Rekker é parvo o
suficiente para se deixar encontrar.

O Rekker?

Ele é parvo o suficiente.

Pois, não pensei
que isto resultasse.

LIGAÇÃO PERDIDA

- Estava a dizer?
- Aquele sacana inteligente.

- Ele descobriu.
- Descobriu o quê?

A armadilha, nós.

Ela usou-se como escudo, porque
sabia que ele não lhe fazia mal.

Tendo em conta o preço
que quer por aquelas coisas,

estava à espera
que fizesse milagres.

Um milagre é derrotar um governo
hostil sem baixas americanas

e não poupar cada civil que
se atire diante da linha de fogo.

Pronto, tire-a da lista dos aliados,

mas mantenha o Barns.

Preciso de uma pessoa a fazer
a avaliação, antes do final disto.

Presumindo que ele
não se esvai em sangue.

Então...

Ele deu-lhe um tiro no pé?

Ele não estava a ajudar,
até ter começado a gritar.

Pelo menos conseguimos
a atenção daquilo.

Em defesa do Dax,

ele pareceu estar a tentar
identificar-se

e aquilo ignorou-o depois disso.

Eu estava desarmado e ferido,
enquanto vocês estavam a baleá-lo.

- É claro que me ignorou.
- Isto foi antes dos tiros.

Queres explicar-me
o que se passa aqui, Barns?

- Está em transgressão, Agente.
- Eu é que estou a transgredir.

Metemo-nos num banho de sangue

e todos os meus homens morreram
por causa disso.

A culpa é sua, não é minha.
Deixou-o emparelhar as equipas.

Fiz o que tinha de fazer
para cumprir a missão.

Infelizmente, eu não sabia qual era
a verdadeira missão.

- Resta saber se você sabe.
- Acha que lhe podia dizer?

Ou será que os níveis de autorização
já não têm relevância, Agente Hayes?

Entre nós os dois e esta arma,
pouco importa.

Pouse a arma.

Vá lá. Um homem morto
não nos dá respostas.

Vá, pouse isso.

Isso mesmo.

Ótimo.

Mas podemos obter respostas
com os restos daquelas coisas.

Val, guarda a porta, por favor.

É para já.

Dax?

- Pois, não.
- Sim.

- O quê?
- Rekker.

Não temos tempo nem opões,
Blackwood.

Dax, tens de cuidar
do Agente Barns.

O quê?

Não podem deixar-me aqui
com este psicopata.

Fazes o que quiseres.

Por enquanto
vou ficar com as armas.

- Preciso dele vivo, entendido?
- Sim.

Vivo, entendido.

Dax?

Ótimo, vamos.

Juro por Deus.

É um homem religioso,
Agente Barns?

Isso importa?

Eu acho que sim.

Há muita gente amistosa,

podemos beber vinho
sendo menor de idade...

mesmo que o padre, às vezes...

fizesse coisas más...

Mas chega de falar sobre mim.

Vamos falar sobre si.

- Rekker?
- Sim.

- Obrigada.
- Porquê?

- Por me impedir de o matar.
- Não significa que não vai morrer.

Sente-se bem?

Preciso de um minuto.

Ele é sempre assim?

Mais ou menos,

mas está a tentar
salvar-nos a vida.

Julguei que era a encarnação
do demónio.

Sim, se não se puser na pele dele.

Não conhece a história
do Afeganistão?

Ele perdeu homens
num raide gorado

e matou o comandante
por tê-lo encoberto.

Refiro-me à história real,
não a oficial.

Há uma versão oficiosa?

A unidade dele foi vendida
para ganho político.

Uns burocratas queriam mais tropas

e precisavam
de um fracasso espetacular

com uma série de baixas
para o justificar.

Quando o Rekker descobriu,
desapareceu

e matou todos os que encontrou.
- Como sabe?

Porque o ajudei a fazer isso.

Eu estava na unidade
destacada para o reforçar.

É melhor irmos.

Não queira entrar aí.

Eu também não quero.

Precisamos de respostas.

Vamos ligar mais alguns.

Ligue quem quiser,
eu só quero ver resultados.

Sai do caminho, puto.

Vou ligá-los a todos.

Muito bem. Todos eles.

Cheira mal.

Tu é que cheiras mal.

Eu tenho o cheiro
de um homem a sério.

Afasta a pele, homem a sério.

Isto é doentio.

És pior do que o Dax.

- Parece músculo.
- Porque é, mais ou menos.

Músculo sintético.

Foi uma grande notícia há uns anos.

Uma firma criou tecidos
biologicamente compatíveis

que reagia a impulsos nervosos.

Dizem que é o Santo Graal
para os veteranos feridos.

- A Rússia nunca teve nada assim.
- Infelizmente, os EUA também não.

A firma que criou isto
desapareceu e a notícia acabou.

Julguei que era algo que
não estava a resultar, até agora.

Alguém encontrou uma utilização
mais lucrativa para isto.

Não sei se a nossa morte
é lucrativa.

Mas ver a nossa morte
é capaz de ser.

Grandalhão.

Digamos que eras um traficante
de armas como o Carl Kess.

Como demonstrarias o teu produto
mais recente e mais caro?

- Na linha de fogo.
- Linha?

E, no processo,
tratas das pontas soltas

com as pessoas
que estás a tentar impressionar.

- Ele armou-nos uma armadilha.
- Não foi ele.

Foi toda a gente, Shiro.

- Toda a gente nos tramou.
- E a rapariga?

Ela sabia disto?

Isto vale o que vale,
mas acho que não.

Têm alguma ideia?

Que coisas são estas?

Sabes que mais, Grigori,

estou prestes a descobrir.

Era para o manteres vivo, Dax.

Tu dizes-me muitas coisas.

- Pois digo, mas tu não ouves.
- Eu ouço.

Não cumpro sempre, mas ouço.

- Descobriste alguma coisa?
- Muita coisa.

Posso contar-te da menina

que ele molestou atrás
de uma árvore, no terceiro ano.

Alguma coisa sobre
a nossa situação atual, Dax?

- Os drones?
- Jesus Cristo.

Esqueçam os drones. E as coisas
que estão a tentar matar-nos?

Pois, os drones.
É assim que eles se chamam.

Então, o que são?

São tropas de choque
biossintéticas,

com tecidos geneticamente criados

para se desenvolverem
num esqueleto cibernético.

É uma combinação
de homem e máquina,

mas só as partes assustadoras.

- Que horror.
- Pois é.

É mesmo, o que é dizer bastante
vindo de alguém como eu.

Se se chamam drones,
existe um piloto.

Algures numa sala, cheio de cafeína,
a manipular-nos como a um videojogo.

Mas que bom.

Quantos são, Dax?

O Agente Barnes
não sabia e, acreditem,

eu perguntei.

- Eu acredito nele.
- Eu também.

Mas ele achava
que eram bem mais o que dois.

Então, esta demonstração
não acabou.

Se eu tivesse de adivinhar, diria
que, para além de não ter acabado,

agora é o vale tudo.

O plano original era ver
como funcionavam sob pressão,

contra opositores experientes.

Agora somos um risco sério,
incluindo a Agente Hayes.

Eles querem ver-nos mortos
e, como já não há aliados à mistura,

eles não se vão coibir de nada.

Porque não tentamos fugir
para o avião?

- Não é boa ideia.
- Porque não?

Porque lhe pôs uma bomba.

O equipamento que traziam,
ou o Barnes trazia, não importa...

Se tentarmos desarmadilhá-lo, eles
descobrem e fazem a detonação.

Esqueçam o avião,
fujam para a aldeia mais próxima.

Eles também pensaram nisso.
Os humanos cansam-se

e precisam de comida,
água e descanso.

Quanto aos drones,
basta mudar os pilotos e continuar.

Para além disso,
veem no escuro e têm apoio aéreo.

Só estamos vivos porque eles não
veem através de paredes, ainda.

Estão a trabalhar
numa nova forma de sonar...

- Não é importante.
- Certo.

Qual é a jogada?

A única jogada que nos resta, Shiro,
é combater.

- Como combatemos aquelas coisas?
- Um de cada vez.

Eles não sabem onde estamos
e têm muito terreno a cobrir,

por isso têm de se separar
para procurar, um por um.

Como sabe disso?

Se estivesse a pilotar
uma destas coisas,

qual seria o seu pior cenário?

- A destruição.
- Certo.

Depois basta pegar noutro saco
de chips e voltar a tentar.

Quando não há medo,
as pessoas ficam estúpidas.

Escutem, vamos atacá-los
depressa e com força

e vamos conseguir enfrentá-los.

Temos de nos manter em movimento,
quando o combate começar.

Todos eles vão saber
exatamente onde estamos.

Carreguem as armas,
o relógio não para.

Bom trabalho.

Achas que ele nos viu?

- Não.
- A sério?

Chiça!

Bom disparo.

Eu sei.

Vamos.

Agora já sabem
o que estão a enfrentar.

Não importa.

Vão ser esmagados na mesma.
É uma questão de tempo.

- Viste-os?
- Sim.

Ótimo, faz a tua cena.

Boa.

Lembra-me de começar a trazer
mais coisas destas.

Quando ultrapassarmos isto, Val,
não te preocupes, eu digo.

Três equipas.

- Devemos separar-nos?
- Eles descobriram-nos.

Temos de mudar de tática
para os desorientar.

Você os dois, com o Grigori.

Vocês as duas, comigo.
Vamos embora!

Atenção à retaguarda e vamos.

Adoro matar droides
grandes como tu.

SEM SINAL

Escutem.

O primeiro piloto a conseguir uma
morte, ganha mais 100 mil dólares.

Encontraram outro?

Da próxima vez, saltas tu.

Não.

Não temos munições suficientes
para acabar com um deles.

Temos sim, mas não aqui.

- O depósito de combustível?
- Sim.

- De quanto tempo precisas?
- Quanto me consegues dar?

Não muito.

- Sentes-te bem?
- Já estive melhor.

- Achas que o abatemos?
- Sim.

Talvez.

Sei lá!

- Vamos sair daqui, o que me dizes?
- Sim.

Na verdade,
mudei a minha avaliação.

Os drones estão ótimos.

Os seus pilotos
é que têm de ser melhorados.

Não estão ao nível de lidar
com operativos experientes.

Não podia concordar mais,
General,

mas a experiência em campo

é outro motivo
para esta pequena demonstração.

Então os seus homens melhoram
com o nosso dinheiro?

Eles podiam ser os seus homens.

Os serviços deles estão à venda,
tal como tudo o resto.

- Para que iria dar-me ao trabalho?
- Eles aprendem depressa.

Reze para isso, para nosso bem.

Não se preocupe, eles vão ficar sem
balas antes de eu ficar sem drones.

Temos de encontrar um solitário.
Estou na minha última ronda.

Ali em cima.

O que é isto?

Não são muito subtis, pois não?

Val!

Tirem-na daqui!

Esqueçam-me.

- Fiquem com o Shiro.
- É tarde.

Eles vão morrer ali dentro.

Provavelmente, mas não podemos
fazer nada quanto a isso.

Posso morrer com eles.

Se fizeres isso, eles ganham.

Eles, quem?

O Kess, o Smith.

Toda a gente que nos traiu.

Não os deixes safarem-se com isto.

Já se safaram,
porque não sei como vencê-los.

Que sítio é este?

Uma espécie
de câmara de pressão.

Achas que eles passam
daquela porta?

Primeiro ficamos sem ar.

Devias ter ficado com o Shiro.

Não, eu ia ser um empecilho.

Para além disso, se alguém vai
sair daqui com vida, vai ser ele.

Se há alguém que vai morrer,
vou ser eu.

Se há alguém que não devia, sou eu.

- Dax...
- Não, é verdade.

Eu sou pior
do que aquelas coisas ali

e o mais triste
é que eu estou ciente disso.

Talvez, mas estou feliz
por estares aqui comigo.

Não vos disse?
É uma questão de tempo.

- Isto ainda não acabou.
- Mas está praticamente no fim.

Quantos drones é que o Rekker
e a sua equipa o fizeram perder?

Eu prefiro pensar em quantos pilotos
acabaram de ter a melhor formação

que o dinheiro pode comprar.

Temos de fazer alguma coisa.

Se nem conseguimos fazer-lhes mal,
não podemos combatê-los

e, mesmo que pudéssemos,
eles são demasiados.

São demasiado fortes e rápidos.

- Demasiado rápidos?
- Nem conseguimos ultrapassá-los.

Até para um satélite,
não há atraso.

O quê?

Drones aéreos.

Eles podem ter um segundo
ou dois de atraso entre ordens.

Os alvos não se movem tão depressa.

Mas, quando estão em combate
frente-a-frente...

O piloto tem de estar por perto.

Temos de chegar ao telhado
mais próximo.

Porquê?

Porque está na hora
de acabarmos com esta coisa.

A que velocidade consegues correr?

Raios!

- Eles estão a apanhar-nos.
- Temos de abrandá-los.

- Como?
- Não faço ideia.

Empata-os.

- A porta não vai aguentar!
- Eu sei!

Eu sei.

Não consegues fazer esse tiro!

Ninguém consegue fazer esse tiro.

Rekker!

Rekker!

Rekker!

SEM SINAL

O Rekker.

O que aconteceu?

Interrompi o sinal.

As luzes estão ligadas,
mas não está ninguém em casa.

Então acabou?

Nem pensar.

Vou ter uma conversinha com o Kess
e com quem estiver com ele.

Não pode ser.

- O que acabou de acontecer?
- Ele cortou o sinal.

- Volte a ligá-lo.
- Não consigo.

Teria de instalar um satélite novo.

Acho que, nesta altura, seria mais
prudente pouparmos as perdas.

Está a sugerir uma fuga?

Está a sugerir ficarmos à espera
que ele nos encontre?

Tenho um helicóptero à espera.

É melhor continuarmos
esta discussão por lá.

Ele virá atrás de nós.

Não se todo o complexo tiver C-4
suficiente para rebentar com tudo.

Só vai detonar quando
estivermos fora do alcance.

Então e eles?

- Vamos treinar mais.
- Você é um sacana de sangue frio.

Pode abdicar do seu lugar, se isso
o faz sentir-se melhor, General.

Mas que raio?

Despachem-se!

Porque é que isto
está tão silencioso?

Não sei.

Achas que é um truque?

Provavelmente.

Talvez...

Se calhar devíamos cair no truque.

Seria mais rápido.

Prefiro morrer de pé.

Vocês estão bem?

Nem por isso.

E tu?

Sim, estou fantástico.

- O que aconteceu?
- Foi o Rekker, acho eu.

Vou ver se consigo encontrar algo
que sirva de ligadura.

Eu estou bem.

Encontra o Rekker
e vê se o pesadelo acabou.

Eu fico com ela.

Como queiram.

Deve ter muita gente para matar.

Eu vou com ele.

Rekker.

General Callahan.

Devia ter adivinhado que tinha as
suas mãos gananciosas metidas nisto.

Onde está a Agente Hayes?

Está a garantir que ninguém arranja
a ligação com as monstruosidades

a quem tentou alimentar-nos.
- Para que conste, eles não comem.

Para que conste,
estou-me nas tintas.

Sabes, Rekker,
era por isso que eras tão bom.

Sou.

- Isso e uma mão estável.
- Tem calma.

Estava a render-me.

Por aqui não é difícil descobrir
para que lado sopra o vento.

Ou sentir o cheiro subtil a tretas
que ele carrega.

Não escolhi a tua equipa.

Mas não se importou de nos levar
para o matadouro, Sr. Kess.

Negócios são negócios,
sabes disso tão bem quanto eu.

Negócios são negócios.

Não é, General?

É a segunda vez que envia
os meus homens para a morte.

E, se eu puder evitar,
não será a última.

Não pode!

Bem, por mais que eu quisesse chorar
a morte de um bom general,

parece que ele levou com ele
a sua última bala.

É verdade,

mas não os meus homens.

Não foram todos.

- O Grigori...
- Eu sei. A Val?

Tem uma perna ferida.

- O Blackwood.
- Com o Dax.

Quer libertar alguma
agressividade acumulada.

Excelente, eu também.

Acho que podemos chegar
a um acordo mais equitativo.

Sabe, Sr. Kess, o que eu procuro
é o processo de negociação.

Como queira.

É este o problema dos mercenários,
andam sempre convencidos.

Eu estou bem. Estou bem.

Seu filho da mãe.

Raios!

Ainda está a tentar render-se?

É uma arma cara.
Não quero deixá-la por aí.

Entendes?

Sabe o que é ainda mais caro?

A vida.

Se me matar, não vai deter Langley.

Nunca deterá Langley.

- Nunca vai parar...
- De falar?

Espera, isso és tu.

Eras tu.

Quanto?

10 milhões de dólares.

10 milhões de dólares?
Nem pensar.

- Está bem, ficamos nos 20.
- 20 milhões de dólares?

Americanos.

Vais deixá-lo viver?

Se o preço for certo.

Mesmo depois
de ele nos ter tramado?

Ele nunca prometeu
que ia estar do nosso lado.

É por isso que estou disposto
a dar-lhe uma oportunidade,

mas a saída dele custa-lhe
20 milhões de dólares.

Rekker, eu não tenho tanto dinheiro.

Não dava para construir um drone
com menos um tostão.

E tens bem mais do que um.

Sim, mas quem os pagou
foram outras pessoas.

Outras pessoas
que estão agora mortas.

Achas que podes
desviar algum, Kess?

Já que és um patriota verdadeiro?

- 15 milhões.
- 18.

- 16?
- Voltamos aos 20.

Mas estou a comprar a minha vida,
antes e depois de receberes.

Só se não voltares.

Acho que só quero
ser traficante de armas.

Boa ideia.

- Vivemos num mundo e tanto.
- Se fores rico é melhor ainda.

Vou ficar com isto.

Isso foi uma prenda
da minha primeira mulher.

Vá lá, Rekker?

Estás vivo?

És um filho da mãe indestrutível.

Estás vivo?

O que salvámos desta vez?

O planeta.

Preciso de um copo.

Eu também, grandalhão.

Eu também.

Acabaste por decidir
que gostas de estar aqui à frente?

Decidi dar espaço a toda a gente.

Sim, eu entendo-te.

E então...

O que se segue?

Não sei.

Para além de tentar fugir à prisão?

A minha vida acabou.

Eu sei, também já passei por isso.

Mas já o ultrapassei.

O que te fez ultrapassá-lo?

Isto.

As pessoas.

Deixar de ter de trabalhar
para uma hierarquia.

Podes acordar todas as manhãs

e decidir por mim
o que está certo ou errado.

Isto faz-me sentir melhor
em relação a tudo.

Nunca pensei nisso assim.

Experimenta.

É uma oferta?

Teria de pensar nisso, comandante.

Eu nunca fui comandante.

Foste, sim.

Tradução e legendagem: Cinemundo
Lda. por Marta de Gouveia Pereira