All language subtitles for Wild Bill Hickok rides (1943)

"TROPEL DE B�RBAROS"

No per�odo que houve a Guerra Civil
o oeste s� conhecia a lei da

sobreviv�ncia do mais forte.
E foi preciso homens como

Wild Bill Hickok para lutar contra
bar�es do gado e ladr�es de terra

que lutaram para explorar os
recursos de uma terra crescente.

CHICAGO
9 de outubro de 1871

Caiam de joelhos.
Esse � o dia do julgamento.

Marisa! Marisa!

Sua casa est� pegando fogo.

Parece o fim do mundo.

Esse � um trabalho para
as novas bombas de �gua.

Ou para dinamites.

J� alcan�ou sua casa?
J� passou por ela.

Parece um inferno.

Doze igrejas destru�das e n�o
aconteceu nada nesse lugar horr�vel.

Sim e olhe aqueles abutres
l� em cima.

Est�o olhando a cidade queimar.

Bem, parece que o
vento est� mudando.

- Parece estar indo para o norte.
- Acho que o pasto est� � salvo.

Seria melhor que queimasse.
Me acompanhem neste neg�cio,

e precisar�o de um pasto
dez vezes maior.

� dif�cil pensar em neg�cio com
esse inc�ndio acontecendo, Farrel.

Temos muito que nos concentrar.
Que tal entrarmos para discutirmos?

Boa ideia.

Lembrem-se, se n�o aceitarem minha
proposta, a levarei a Kansas City.

Eles criaram um pasto
enorme para a ferrovia, sabia?

N�o precisa disso, Farrel.
N�o temos culpa pelo inc�ndio.

N�o me importaria se
pudesse lucrar com isso.

Que neg�cio � esse que tem
a oferecer, Harry?

Aqui est�.

Powder River. A melhor terra para
criar gado no oeste.

S� precisamos controlar essa terra,

e voc� ter� mais gado do
que possa imaginar, Louis.

- Muito mais do que a ferrovia.
- Parece promissor.

Quanto ir� custar?

Parecer muito, mas tem que gastar
dinheiro para ganhar dinheiro.

O que te faz pensar que aquele
povo vender� suas terras?

Vender? Quem disse algo sobre isso?

- Eles n�o tem nada para vender.
- A terra � deles, n�o?

Eles acham que �. Os colonizadores
n�o d�o valor a nada.

Eles esqueceram a pequena
formalidade,

de registrar a terra
que colonizaram.

- Onde conseguiu essa informa��o?
- Direto da fonte.

- Do xerife de Powder River.
- Voc� conhece o xerife?

� um dos meus homens.
Consegui o trabalho para ele.

- Bem, querem participar?
- Por que a pressa, Farrel?

N�o h� nenhum trem para
Kansas City at� amanh� ao meio-dia.

H� um trem para Powder River
�s onze da noite,

e pretendo estar � bordo dele.

Se forem espertos, rapazes,
financiar�o esse neg�cio,

e o manter�o em Chicago.

- S�o apenas 21:30.
- Preciso visitar algu�m.

Me pergunto se veio nos visitar
ou a Belle Andrews.

Me parece que est� muito
interessado na senhora.

Bem, pessoal, esta � a proposta.
A examinem.

Voltarei em uma hora
para saber a resposta.

THE GOLDEN PALACE
Belle Andrews, propriet�ria.

Essa � minha garota.

- Isso mudou o lugar, Srta. Belle.
- Com certeza, Daisy.

Pensem s�, garotas.
Transformei uma lojinha,

no melhor cassino de Chicago.

Agora, estou de volta onde comecei,
s� que sem as cartas.

Salvou alguma coisa, Flora?

- S� as roupas do corpo.
- Voc� morrer� de frio.

E voc�, Violet?

S� tenho um sapato e um vestido a
mais de quando cheguei ao mundo.

Por que n�o pegaram algo para cobrir
a pele que correram para salvar?

- O que far�, Srta. Andrews?
- O que for preciso.

Se n�o � o Sr. Farrel. Quando
o azar come�a ele n�o para.

Ol�, Belle. Ol�, garotas.

- Ol�, Sr. Farrel.
- Ol�, Sr. Farrel.

Bem, parece que perdeu seu neg�cio.

Por que ri, quem n�o perdeu?

Bem, talvez tenha sido melhor.

Sabe, Belle, tenho algumas
coisas organizadas no oeste.

Uma garota esperta como
voc� poderia se dar bem.

Me ajudaria tamb�m. O que diz?

Parece que est� na hora
de uma mudan�a, n�o?

Bom.

J� tenho um lugar certo
para voc� trabalhar.

� uma cidade crescente.
Praticamente comando o lugar.

E n�o ir� demorar at� eu me
tornar dono do Estado inteiro.

N�s dois nos sairemos bem.

Sim, mas vamos esclarecer
uma coisa, Harry.

N�s s� trataremos de neg�cio.

E sem espa�o para qualquer
outra coisa.

N�o sei por que sempre fa�o
algo por voc�, Belle.

Eu sei o por qu�. Por que minha m�e
me alimentou bem.

- Quando partimos?
- Imediatamente. Junte suas coisas.

Venham, garotas.
Vamos para o oeste.

N�o faz diferen�a o destino,

contanto que cheguemos
em algum lugar.

Com licen�a.

A� vem a �gua, rapaz?

- Obrigado, Daisy.
- Daisy, voc� � um anjo.

Sim, Sr. Farrel, imaginei que a
mudan�a de l�quido te faria bem.

Quero ver o rosto da Daisy se
encontrarmos um homem mau do oeste.

- De quem fala?
- Bem, voc� sabe.

Os homens de quem sempre
ouvimos falar.

Como os irm�os Younger, os Daltons,
Wild Bill Hickok e o restante.

Olhe, Belle...

o rancho do Nolan � a chave de tudo.
Ele controla a �gua de todo o Vale.

E assim que o assumirmos, jamais
precisaremos nos preocupar com nada.

O que acha disso?

- O que ele est� fazendo?
- Acho que est� brincando de boneca.

- Meio velho para isso, n�o acha?
- Eu n�o sei.

Tive um primo que brincou
com bolhas at� os 85 anos.

Certo, pessoal.
M�os ao alto.

Isso � um assalto.

Voltem para os seus assentos,
senhoritas.

Certo, recolha.

Eles n�o v�o nos roubar.
Cortesia profissional.

Espero que esteia certa.

Certo, irm�s.
O que tem para contribuir?

Est� olhando para tudo que temos.

N�o � que eu n�o acredite,
mas levarei isso.

Bem, isso n�o � uma gra�a?

Ele disse para levantar
as duas m�os, senhor.

Fiquei receoso de tombar a boneca,
ela pertence a uma amiga minha.

Ent�o a derrubarei para voc�.

Socorro!

- Ei, senhor.
- Me desculpe.

N�o � educado sentar numa
dama em p�blico, sabia?

Me desculpe, senhorita.

- Matou todos?
- Sim, pode sair agora.

Parece que pegou os tr�s.

Meu jovem, lhe devemos
um agradecimento.

- Est� tudo bem.
- Me chamo Farrel.

- Me chamo Hickok.
- Hickok?

- Bill Hickok?
- Sim.

- Ouvi falar de voc�.
- As not�cias viajam.

Pensei que morasse no Kansas.
Voc� era delegado de Abilene, n�o?

Sim, por um tempo.

Estou a caminho de Powder River
para visitar alguns amigos.

- Talvez eu o conhe�a.
- Talvez, costumava ser o xerife.

Ned Nolan? Dono do rancho 3 BAR?

- Ele mesmo.
- Ele � um �timo homem.

- Ficar� muito tempo?
- N�o, s� de passagem.

Bem, se puder ajud�-lo enquanto
chegar em Powder River, � s� avisar.

Sabe, senhor, o jeito que usou
aquelas armas ontem a noite,

e esta boneca, n�o combinam.

Estou levando para minha garota.

Sua filha?

N�o, ela pertence a mim
e a outro homem.

O qu�?

Claro, n�s a acolhemos quando
seu pai morreu.

Somos parceiros, ent�o sempre
que viajo por aqui, o visito.

E sempre tento levar algo
para a garota.

Entendo. Uma esp�cie de
Papai Noel, hein?

N�o sei. Ficar� em Powder River
por muito tempo?

- Sim, abrirei um neg�cio l�.
- Ei, isso � �timo.

Seremos vizinhos.
Ao menos, por um tempo.

Qual � o seu tipo de neg�cio?

Bem, pode me chamar de especialista
contra estagna��o financeira.

- Parece complicado.
- As vezes �, as vezes n�o.

- Tudo depende das cartas.
- Uma jogadora.

Isso � algo novo, n�o?

� t�o velho quanto o mundo.
A mulher o come�ou.

Se Eva n�o tivesse arriscado
com aquela serpente,

ainda estar�amos no Jardim do �den.

Nunca ouvi falar
sobre esse Jardim do �den.

Ei, rapaz. Traga-nos duas ma��s.

Ei, o trem est� chegando!
Ei, o trem est� chegando!

Ei, o trem est� chegando.
Ei, Chuck, Charlie, John,

ei, pessoal, vamos, depressa,
o trem est� chegando.

O trem est� chegando.
Vamos, pessoal.

O trem est� chegando.

Vamos, rapazes,
o trem est� chegando.

Ol�, Sr. Farrel. Como vai?

Como vai, xerife?
Ol�, rapazes.

- Ol�, Sr. Farrel.
- Tudo sob controle?

Sim, senhor. Recebi seu telegrama.

�timo.

Xerife Edmunds,
esta � a Srta. Andrews.

Ol�, senhora.
Bem-vinda a Powder River.

Obrigado, xerife.

Srta. Andrews, estes s�o, Sam Bass,
Sr. Harris, Sr. Knox e Sr. Handley.

- Ol�, pessoal.
- Como vai, senhora?

Trouxe uma carro�a para
Levar as garotas ao hotel.

Os rapazes ajudar�o
com seus pertences.

Estamos usando nossos pertences.

Mas eles podem ajudar
com nossas malas.

Vamos, rapazes. Vamos, Belle.

Temos um pequeno neg�cio a tratar
no escrit�rio do xerife.

- Vamos l�.
- Sim, Srta. Andrews.

Voc� dever� se sair bem aqui.

Os rapazes nunca viram
algu�m como voc�.

Isso nos deixa quites. Nunca vi
ningu�m como seus rapazes.

Ol�, xerife. Com sua licen�a,
senhorita?

Me chamo Sylvester Twigg
e represento a imprensa local.

H� alguma not�cia de Chicago?

- Sim, a cidade toda pegou fogo.
- Chicago pegou fogo?

Bem, isso � que � not�cia.
Tenho que fazer uma edi��o extra.

Muito obrigado. Com licen�a.
Tenho trabalho a fazer.

Srta. Andrews...

esqueceu isso.

Obrigado.

Xerife, quero que conhe�a um
amigo que fizemos no trem.

- Bill Hickok.
- � o Wild Bill Hickok?

- Me chamo Bill.
- Ele n�o � t�o selvagem.

Prazer em conhec�-lo.

Digo o mesmo.

Bill!

- Bill.
- Janey!

- Nossa, estou feliz em v�-lo.
- Estou feliz em v�-la tamb�m.

Olhe, te trouxe isso.

O qu�? Uma boneca para mim?

Nossa, devo ter
esquecido que cresceu.

Cresci? Pode ter certeza que sim.

5 cent�metros nos �ltimos
oito meses.

N�o fale assim.

Voc� estava certo, Bill.
- Ela � uma gracinha.

Obrigada, senhora. Temos que ir.
Ned est� esperando por n�s.

Tudo bem, Janey. Voltarei a v�-los.
Obrigado.

Prazer em conhec�-los.

- Ol�, Bill.
- Ol�.

Ei, Ned.

Bill, maldito seja, estou feliz
em v�-lo.

Como foi a viagem?

Nada mal, Ned. Uma das melhores
viagens que j� fiz.

Um pouco de emo��o � bordo,
mas n�o deu em nada.

- Aposto que se meteu.
- S� um pouco, Ned. S� um pouco.

Bill, voc� n�o fica feliz
se n�o criar problemas.

Os Hickok s�o uma das melhores
fam�lias sa�das de Illinois.

Pena que n�o prestaram
aten��o na sua cria��o.

N�o fizeram isso, Ned.
Aprendi muito com eles.

Mas nunca aprendeu a sentir medo.
E isso te alcan�ar� um dia.

N�o se preocupe com ele, Ned.
Bill sabe se cuidar.

Aqui, segure isso.

Abram espa�o para as damas.

- Espere um pouco...
- � por aqui.

Bem, agora que os cidad�os de
Powder River nos receberam,

vamos ao escrit�rio conversar.

Os vejo mais tarde.
Quero tomar um banho.

- Est�o fugindo, Bill.
- Vamos atr�s deles.

Pare esses animais. Pare-os!

- Ultrapasse-os, Bill.
- Sente-se, Janey.

Pise no freio.
Pise no freio, Srta. Belle.

Vamos, Wild Bill! Vamos!

Wild Bill, vamos!

Vamos, Wild Bill. Vamos.

Firme, rapazes.

Salvar nossas vidas parece ser
um h�bito para voc�, Sr. Hickok.

� sempre um prazer, Srta. Andrews.

Sr. Hickok, eles iam t�o r�pidos...

Ei, Sr. Wild Bill.
Te agrade�o tamb�m.

Obrigado.

Bem, voc� parece em casa
neste lugar, Harry.

N�o sei, l� estive
em cadeias melhores.

Suponho que tenha ouvido que
fomos salvas pelo Wild Bill de novo.

- Est� virando um h�bito.
- H�bito de sorte para mim.

Este Hickok � um her�i, n�o?

Bem, ao menos ele n�o tem medo
do barbeiro.

Ei, xerife, h� alguma lei em
Powder River,

proibindo seus homens
de se barbearem?

N�o, Srta. Andrews. E acho
que � uma boa ideia.

Ouviram o que ela disse.
Saiam! V�o se barbear.

Agora, cavalheiros, que neg�cio
� esse que temos para discutir?

Discutiremos isso agora mesmo.

Xerife, reuniu aqueles invasores
como eu pedi?

Sim, eu os reuni. 500 deles.
Est�o em Windy Canyon.

O pior tipo de homem
que pude reunir.

Est�o esperando as ordens.
N�o posso dar as ordens,

por que n�o tenho a terra
do Nolan ainda.

N�o tem como falar com o Nolan
enquanto o Hickok estiver por perto.

- Indagou se o Nolan queria vender?
- Sim, mas ele n�o est� interessado.

E a promiss�ria dele no banco?

Ele deve $ 40.OOO e a promiss�ria
J� venceu h� seis meses.

- Esta � a resposta.
- N�o �, n�o.

Charlie � presidente do banco.

Ele e Nolan fazem neg�cios
h� anos.

- J� falou com ele?
- Sim, mas n�o adianta.

- Ele � honesto.
- Isso � um problema.

$40.OOO de empr�stimo
para o rancho do Nolan?

- Ele vale milh�es.
- Nolan � humano.

Por que n�o fazem isso legalmente?
Ofere�am o dobro da promiss�ria.

- Essa � uma boa ideia.
- Seria, mas o Nolan n�o est� s�.

Hickok est� com ele.
E ele � perigoso.

Bem, n�o pensei nisso. Belle,
parece que � a� que voc� entra.

- Pode contar comigo.
- � o seguinte...

Trabalhe o Hickok.
Traga ele para o nosso lado.

Talvez ele n�o goste do nosso lado.
J� pensaram nisso?

Aposto que gostar� quando
descobrir que est� conosco.

Tudo bem, tirarei o Hickok de
perto do Nolan e do rancho.

Mas e se o Nolan n�o concordar?
O que acontecer�?

� s� manter o Hickok
fora do caminho.

- Cuidaremos do Nolan.
- Mas lembre-se de algo.

Se algo acontecer ao Nolan,
Hickok far� sua parte.

- N�o o chamam de Wild Bill � toa.
- Ouviu isso, Belle?

Sim, mas n�o se preocupe.

Trarei as armas dele de volta
para voc�s com la�o e tudo.

Bem, cavalheiros, se esse
reuni�o importante acabou,

seguirei meu caminho.
Tenho que cuidar de outras coisas.

Boa sorte, Belle.
Cuide do Hickok para n�s.

� claro, j� cuidei de
homens maiores que ele.

Voc� se chama Twigg,
n�o � mesmo?

Isso mesmo. Sylvester W. Twigg.

E voc� se chama Farrel.
Te conheci no dep�sito, n�o lembra?

Sim. Certo, rapazes.
A barba � por minha conta.

Mas voltem mais tarde.

- Quero conversar com voc�.
- Sinto muito.

- N�o terminei a barba dele.
- Isso � importante.

- O Sr. Bass ir� esperar.
- Claro, chefe, v� em frente.

Tudo bem. J� vou, Farrel.

Tudo bem. O que posso
fazer por voc�?

Voc� tem o �nico jornal
na cidade, n�o � mesmo?

Na cidade? Sou o �nico jornal
em 200 milhas.

Sim, senhor! Cubro todo
esse Territ�rio como um cobertor.

Isso � bom, por que quero que
seu jornal fique do nosso lado.

O que quer dizer com isso?

Esperamos ser poderosos
no Vale de Powder River.

S� quero ter certeza que seu jornal
aprovar� tudo que fizermos.

Sr. Farrel, est� tentando
me comprar?

- Poderia usar o dinheiro, n�o?
- Claro que posso.

Tudo bem.
J� ouviu falar do Bill Hickok?

Wild Bill Hickok? � claro que sim.
Quem n�o ouviu?

Sabe, Sr. Farrel, aquele homem
matou 37 pessoas numa tarde.

Seu primeiro trabalho ser�
expuls�-lo da cidade.

Eu?

Passar bem, Sr. Farrel.

Por favor, Sr. Farrel,
por favor, seja razo�vel.

Voc� tem um jornal. Diga
que ele tem um car�ter duvidoso.

Espalhe que ele seja
expulso da cidade.

O que ser� o meu fim
de Sylvester W. Twigg.

Gr�fico, barbeiro, dentista,

vendedor de seguros de vida
e cad�ver.

- De que lado quer ficar, Twigg?
- Sr. Farrel, sou um homem nervoso.

Se importa? Obrigado.

A� est�, Srta. Andrews.
A bacia de Powder River.

Os Sioux o chamavam de
Vale do Cora��o Feliz.

Sim, o meu est� batendo forte.

S�rio, Bill, � t�o grande
que quase assusta.

Sim, sei como se sente.

Mas n�o assusta
depois que o conhece.

Sempre me faz sentir
que tudo ficar� bem.

- Como voltar para casa.
- Isso � por que aqui � seu lugar.

Meu lugar � sob uma lamparina,
numa sala esfuma�ada.

Vir aqui me faz sentir
como se estivesse,

atirando pedras
na janela da igreja.

Sentada num jogo de p�quer
com nove pessoas.

Sabe, esse � um neg�cio
estranho para uma dama... jogadora.

O que tem de estranho?

Todo mundo joga. O fazendeiro joga
quando tenta adivinhar o tempo.

Se ganhar, ele tem uma boa colheita.

Ou uma manada. Se perder, ele tem
que recome�ar.

Tenho que arriscar contra o trouxas.
Se ganhar, fico com a fichas.

Se perder, vou a fal�ncia.
Mas tudo � igual, no fim das contas.

Seja jogando com cartas,
gado ou terra.

H� muita neste lugar.
At� onde eu possa ver.

Sim.

Um dia isso tudo
pertencer� a Janey.

- Voc� gosta muito dela, n�o?
- Sim, com certeza.

Dela e do Ned. Eles s�o
as �nicas pessoas que j� gostei.

Isso � muito para uma garota.
Deve valer muito.

N�o tem como medir isso
em d�lares, Srta. Andrews.

� mais do que isso.

S�o homens e mulheres
construindo seus lares,

criando seu gado, preparando
um futuro para os seus filhos.

Isso � algo que n�o se compra
nem vende, Srta. Andrews.

Sim, sei o que quer dizer.

Respirar esse ar me faz lembrar
da minha inf�ncia em Chicago.

Quando a brisa aparecia
nas noites quentes.

Era bom. Sentia o cheiro
dos pastos.

Bem, acho que entende agora
como nos sentimos sobre esse lugar.

Nolan, Janey e eu.

Sim. Queria n�o entender.

Gentileza aparecer, Sr. Farrel,
com uma bela oferta.

Generosa. Mas como eu disse,
n�o vou vender.

Acho tolice sua, Nolan.

Com o dinheiro
que estamos oferecendo,

voc� pode comprar um lugar maior.

Mais longe e ficar� limpo
sem nenhuma d�vida com o banco.

Agrade�o isso, mas n�o
estou pensando s� em mim.

Se vender esse lugar, n�o tem
como saber o que acontecer�.

Al�m do mais, Janey gosta daqui.
N�o gosta, Janey?

Pode apostar que sim.
E este lugar n�o est� � venda.

A� est� sua resposta, Sr. Farrel.
Sinto muito, sem ressentimentos.

� claro que n�o.
S�o apenas neg�cios.

N�o h� motivos para
ressentimento, Nolan.

Voc� sabe o que quer e o Farrel
sabe o que quer, � s� isso.

Voc� se arrepender� por n�o aceitar
a oferta do Sr. Farrel, Nolan.

- N�o te perguntei nada.
- N�o, mas estou te dizendo.

- Est� procurando problema?
- Talvez.

Cale-se, Clem! Vamos
voltar a cidade, rapazes.

- Voltarei, Nolan.
- Provavelmente estarei aqui.

Sim, e estarei com ele.

Agora, saiam da nossa propriedade,
seus abutres.

- Vamos, rapazes.
- Adeus Nolan.

At� mais.

- Janey, o que acha disso?
- Sabe, Ned, n�o gostei deles.

O que quer dizer?
Do xerife?

Dele tamb�m. E do Farrel.

A boca dele dizia uma coisa
enquanto seus olhos diziam outra.

Nossa, Janey.
Acredito que esteja crescida.

- Ol�, Janey.
- Ol�, Bill.

Ol�, Ned, o que o xerife Edmunds
e o Farrel queriam aqui?

S� uma conversa de neg�cios,
amig�vel.

Eles ofereceram $120.OOO
por este lugar.

- Eles sabiam sobre a hipoteca.
- O que disse a eles?

A Janey foi a que mais falou.

N�o precisa se preocupar,
est� tudo resolvido.

Eles devem querer muito esse lugar.

Ainda bem que o direito sobre as
�guas est� nas suas m�os, Ned.

Se estivesse com outra pessoa,

ele quebraria todos os rancheiros
nesta bacia.

Isso ser� dif�cil, Bill.

N�o somos porcos, Janey e eu,
somos pessoas.

H� o suficiente para todo mundo.
As pessoas daqui se d�o bem.

Cuidamos do gado
e do pasto da terra.

Criamos melhores animais
e vendemos mais deles.

N�o h� por que uma pessoa ter muito
e a outra n�o ter o suficiente,

quando est� a� dispon�vel
para todo mundo.

WILD BILL HICKOK SUJA NOSSA
COMUNIDADE HONESTA

''O pistoleiro agitado tem que ir.
Dizem os cidad�os irados."

- Ei, senhor.
- Bem... bem...

Ol�. Como vai, senhor?

- Bem, o que posso fazer por voc�?
- O barbeiro est� por perto?

- Quero cortar o cabelo.
- Sente-se que o barbeiro j� vem.

Ei, nunca te vi antes.
Voc� � estranho por aqui, n�o?

- Isso mesmo.
- Foi o que pensei.

De onde �? Se n�o se importa
em me dizer.

De forma alguma.
Sou de Abilene, Kansas.

- Entendo, de... Abilene, Kansas?
- Sim.

Voc�, sendo de Kansas,
� amigo do Wild Bill Hickok?

- Voc� �?
- Amigo do Wild Bill Hickok?

Me disseram
que sou seu pior inimigo.

Fico feliz em ouvir isso.
Ei, sabia que ele est� na cidade?

Sim, algu�m me disse isso.

Bem, amigo, deixe-me
dizer-lhe algo.

Ele n�o ficar� nesta cidade
por muito mais tempo.

N�o, senhor. Meu jornal
o expulsar� de Powder River.

- N�o diga.
- Digo sim.

Sim, senhor, aquele desesperado
n�o chegar� longe nesta cidade.

N�o, senhor. N�o enquanto
em Powder River,

meu jornal for o pilar
do jornalismo.

Bem, essas s�o palavras
duras, parceiro.

Mas me disseram que esse tal
de Hickok n�o � f�cil.

- Ele pode decidir ficar e duelar.
- Duelar?

Isso seria bom.
Sim, senhor.

Sabe, eu n�o me importaria de
t�-lo nesta cadeira agora mesmo.

Te garanto que publicaria
seu obitu�rio,

antes que ele pudesse,
tocar sua arma.

Twigg � r�pido no gatilho.
� assim que os rapazes me falam.

Twigg R�pido no Gatilho, hein?

Bem, esse � um bom nome.
Voc� deve atirar bem, hein?

Bem, n�o gosto de
falar de mim mesmo.

Mas sou o melhor
atirador deste territ�rio.

� mesmo?

Bem, Sr. Twigg, vamos
ver se acerta,

aquele cata-vento
no outro lado da rua.

Aquele cata-vento
no outro lado da rua?

Foi o que eu disse.

Bem, essa n�o � o tipo de arma
que uso.

Sabe, esse tipo � irregular.

� mesmo?
Bem, nunca soube disso.

Bem, senhor,
voc� atira muito bem.

- Na verdade, atira perfeitamente.
- Acha mesmo, Sr. Twigg?

Achei maravilhoso.
Como se chama mesmo?

As pessoas me chamam
de Wild Bill Hickok.

- Vida longa a Rainha.
- Sim, Rainha de Wyoming.

Ei, qual � o problema com voc�?

Parece que temos um sucesso nas
nossas m�os e voc� aqui, triste.

Acha que vim aqui para
ganhar centavos?

0 que te incomoda?

Voc� disse que me traria as armas
do Bill Hickok com la�os.

Ser�amos donos de todo o vale

e de cada cabe�a de gado na
bacia se tivesse feito sua parte.

Ou�a, quando me mandou
pegar o Hickok,

n�o sugeriu que
eu jogasse paci�ncia, n�o �?

Ele sabe jogar tamb�m.
E conhece o jogo.

- O que mais ele sabe?
- Aonde quer chegar?

Quando uma mulher se apaixona
por um homem,

ela � capaz de dizer v�rias coisas
Que n�o � da conta do homem.

Sim. E quando um homem
gosta de uma mulher,

ele pode falar de muitas coisas
que vir� a calhar mais tarde.

- J� pensou nisso?
- Voc� deve achar que sou um tolo.

� claro como um �s de espadas
pelo jeito que age,

toda vez que olha para ele.

Por que n�o olharia para ele?
Preciso de algo para te incomodar.

Sabe, n�o posso acreditar.
Belle Andrews, a rainha de Chicago.

Com a cidade toda aos seus p�s.
Cavalgando a luz do luar,

com um homem mal das
hist�rias de um livro.

Usando botas e uma camisa
feita de pele.

Se n�o fosse t�o importante
para mim, seria engra�ado.

V� em frente e sorria.
Ningu�m ir� escut�-lo.

Voc� e o Hickok estiveram bem
pertos nestas �ltimas duas semanas.

Muito pr�ximos e n�o gosto disso.
Conte sobre meu neg�cio e voc�...

Eu o qu�?

Os rapazes do boot hill ter�o uma
bela mulher como companhia.

E se n�o sabe o que quis dizer,
boot hill � o cemit�rio local.

Ou�a, seu safado barato.

Voc� pode assustar os rapazes
no escrit�rio do xerife, se quiser,

mas n�o me ameace,
porque posso me esquecer,

que sou uma dama e te espancar.

Ei, Bill!

Ol�, Belle.

Achei que tivesse ido
para Cactus City ontem a noite.

Isso mesmo, eu fui. Mas queria
estar aqui,

para a grande abertura.
Ent�o, aqui estou.

- Bem, fico feliz que conseguiu.
- Eu tamb�m.

Nossa, parece que
come�ou bem, Belle.

Sim, espero que permane�a assim.
Deixe-me ver o que trouxe.

- Acha que ela gostar�?
- S� n�o gostar� se n�o for humana.

Ela � uma garota de sorte por t�-lo
por perto fazendo tudo que faz.

Por que eu n�o faria essas
coisas por ela?

Afinal de contas,
ela � minha melhor garota.

O xerife parece estar com pressa.

Sim, um dia ele bater� na porta
errada e acabar� no cemit�rio.

Cemit�rio? Aprende r�pido, Belle.

Mas quanto antes fizer isso,
melhor a cidade ficar�.

Esque�a-o. � melhor levar
esse presente para a garota,

antes que ela caia no sono.

Sim, se me apressar, posso chegar
antes do fim do anivers�rio dela.

- Te vejo depois.
- At� mais, Belle.

Bill!

Bill!

Janey, o que faz na cidade
a essa hora da noite?

- Cad� o Ned?
- Foi isso que vim te contar.

- Eles o prenderam.
- Prenderam?

- Do que est� falando?
- Estou falando do Ned.

O xerife Edmunds e seu bando de
coiotes foram ao rancho prend�-lo.

Disseram que ele matou
o Clem Jellife.

Disseram?

Venham todos tentar a sorte.

Todos podem jogar. Todos podem.

E podem tentar reaver
o que perderam.

Edmunds, que neg�cio
� esse sobre o Nolan?

Sinto tanto quanto voc�, Hickok.

Mas meu trabalho � fazer valer
a lei e a ordem.

Quando falar comigo, me chame
de senhor.

Ele nunca teve problema com a lei
e a ordem at� voc� ser xerife.

Olhe aqui, Sr. Hickok. N�o fa�a
acusa��es que n�o possa provar.

Nolan tem algo que quer,
n�o �, Farrel?

E quando quer algo voc� consegue
e n�o deixa ningu�m impedi-lo.

Nem mesmo uma acusa��o
de assassinato falsa.

Espere um pouco.

Cuidaremos dos detalhes mais tarde.

Agora temos um encontro na
cadeia com um amigo meu.

Vou levar o Nolan comigo.

Isso � fuga da cadeia e
n�o permitirei. Sou a lei por aqui.

Pode at� ser, mas estou no comando.
Ent�o, coloquem as armas na mesa.

E atirarei no primeiro que
der um passo em falso.

Andando.

O que est� havendo, xerife?
O que h� de errado?

V� para l� com o restante.

Abra esta cela e deixe
o Nolan sair.

S� recebo ordens da lei, senhor.
E ela � dele.

- Diga a ele.
- V� em frente, abra-a.

Espere um pouco, filho.
N�o h� por que ficar irritado.

Voc� ter� muitos problemas.

Isso n�o � um problema,
� um prazer.

Mas n�o deixarei voc� fazer isso
desta forma ilegal.

Legal?

N�o � legal mant�-lo a� dentro,
voc� nunca matou ningu�m.

- Abra a porta.
- N�o, filho.

Temos lutado para ter lei
nesta cidade h� muito tempo.

Agora que a temos,
precisamos respeit�-la.

N�o vou arriscar. N�o enquanto
esse bando representar a lei.

Mas eles n�o representam.

Jim Martin cuidar� do meu caso.
Ele n�o deixar� nada acontecer.

O juiz Hathaway estar� na bancada
e ele sempre foi honesto.

Quando ouvirem sobre as provas,
n�o dar� em nada.

S� h� um problema.

Esse bando jura que matou Jellife.
Como provar� o contr�rio?

Olhe, Bill. Joe esteve comigo
o dia todo.

Tudo que ele precisa fazer
� testemunhar isso.

Me parece que est� aceitando isso
muito bem, Ned.

Mas se � assim que quer,
� assim que ter�.

� assim que quero, filho.

- N�o se preocupe.
- Quando ser� o julgamento?

- Depois de amanh�.
- Estarei l�.

Ned, cuidarei da testemunha
para que continue vivo.

Obrigado, filho.

Xerife, voc� � respons�vel por ele.

Ouviu isso, xerife?
Voc� � respons�vel por ele.

Sim.

- Sim, senhor?
- Boa noite, Sra. Oakey.

O Joe est� em casa?

N�o, saiu a tarde
para Ant�lope Valley,

com alguns homens
para ver alguns gados.

- Conhece esses homens?
- N�o, nunca os vi antes.

Obrigado, senhora.

ASSASSINO DE CLEM JELLIFE
VAI A JULGAMENTO

Desperd�cio de impostos quando
Nolan � obviamente culpado.

Com licen�a, rapazes.
Bom dia, pessoal.

Sinto muito. Parece que estou
um pouco atrasado.

Bom dia, Henry.
Perd�o, Sua Excel�ncia.

IMPRENSA

- Sr. Twigg.
- Sim, juiz?

Antes de prosseguirmos
com esse julgamento,

algo importante para o caso
chamou a aten��o do tribunal.

Me refiro a hist�ria publicada
no Powder River Sentinel.

Sim, eu mesmo escrevi.
O que achou, juiz?

O que achei? Sr. Twigg...

com que direito voc� chama um
homem de assassino no seu jornal,

antes dele ter sido julgado?

A liberdade de imprensa.

Liberdade de imprensa.

Voc� ousa dizer que isso representa
a imprensa deste lugar?

- Mas, Excel�ncia...
- Voc� desacatou o tribunal.

Te multo em $25. Sente-se!

$25.

Agora, prosseguiremos
com o caso do Edward Nolan.

Jack Handley, v� para a bancada.

Ponha a m�o esquerda na b�blia
e levante a m�o direita.

Jura dizer a verdade, somente a
verdade e nada mais que a verdade?

- Juro.
- Sente-se.

- Diga seu nome.
- Jack Handley.

- Profiss�o?
- Implementa��o de provis�es,

para xerifes e sub-xerife.

Sr. Handley, sei que conhece
bem o Nolan, o prisioneiro,

e o falecido, Sr. Jellife.

Isso mesmo. E sempre temi que
essa coisa terr�vel acontecesse.

Excel�ncia, solicito que esse
testemunho,

seja retirado dos arquivos.

S� quis dizer que, cedo ou tarde,
um mataria o outro.

Senhores... Senhores.
A testemunha responder�,

apenas o que lhe for perguntado.
E n�o dar� opini�es.

Pedimos desculpas, Excel�ncia.
Ent�o, Sr. Handley,

voc� disse que conhecia os dois,
o falecido e o r�u.

- Sim, senhor.
- V� com calma, Jim.

N�o precisaremos nos preocupar
quando o Joe chegar aqui.

- Sim, mas cad� ele?
- N�o importa onde esteja,

Hickok o arrastar� de volta.

Havia um problema entre eles.

Ouvi o Nolan dizendo uma vez
que o Jellife devia ser morto.

Isso � mentira!

Sil�ncio. Sente-se.

Me desculpe, Excel�ncia.

Foi a arma do Nolan sim.
A vi mais de cem vezes.

Prossiga, Sr. Edmunds.
O que aconteceu em seguida?

Assim que soube do tiroteio
no rancho do Nolan,

eu fui at� l� e encontrei o corpo
do Jellife no ch�o,

com a arma do Nolan ao lado.

O que fez, ent�o?

Sabendo dos problemas
entre o Nolan e o Jellife,

eu o prendi em nome da lei
e da ordem.

A testemunha � sua.

Srta. Jane Nolan,
venha para a bancada, por favor.

M�o esquerda na b�blia e
levante a m�o direita.

Jura dizer a verdade, somente a
verdade e nada mais que verdade?

- Eu juro.
- Sente-se.

Diga seu nome, por favor.

Voc� sabe meu nome, Sr. Martin.
Falei com voc� a manh� toda.

Devo acreditar que
o testemunho dela foi ensaiado?

Excel�ncia, obje��o aos
coment�rios do promotor.

O promotor far� seus coment�rios
ao tribunal, de agora em diante.

Me desculpe, Excel�ncia.

Voc� tem que declarar seu nome
ao tribunal, Janey.

Jane Nolan.

- O r�u, Sr. Nolan, � seu pai?
- Sim, senhor, de certa forma.

Ele me acolheu quando
meu pai foi morto.

N�o sou contra a esse testemunho,
Excel�ncia. Mas, talvez devesse.

Tudo que a testemunha
disse at� o momento,

� obviamente uma tentativa
da defesa,

de agu�ar a parte sentimental
do j�ri.

Mas, continue.

Janey, quero que pense
com cuidado e me diga isso.

O Sr. Jellife procurou
o Sr. Nolan ontem?

Sim, senhor, logo depois que
terminei minhas tarefas matinais.

- Era cerca de meio-dia.
- Voc� o pediu para esperar?

Sim, senhor. Deixei ele entrar
e disse para esperar.

Onde ele esperou, Janey?

Na sala, acho que pode
chamar de sala.

N�s comemos l�, as vezes,
quando temos companhia.

Bem, pode chamar de sala.
Havia algu�m com ele?

N�o, senhor. Eu n�o vi ningu�m.

- O Nolan estava l�?
- N�o, senhor.

Ele saiu pela manh�
com o Joe Oakey.

Voc� ficou com o Sr. Jellife
at� o Nolan voltar?

N�o, senhor, eu tinha coisas
mais importantes para fazer.

- O que eram, Janey?
- A cerca caiu no setor norte.

Ent�o, fui consert�-la
para que o gado n�o escapasse.

Ent�o, voc� deixou
o Sr. Jellife sozinho na casa?

Sim, senhor. N�o havia nada
que valesse a pena roubar,

ent�o achei que podia confiar nele.

Agora, Srta. Nolan,
quero que entenda bem.

Estou te entregando esta arma.
J� a viu antes?

Sim, senhor.
Ela pertence ao meu pai.

Seu pai, hein?

N�o � verdade que o prisioneiro
n�o � seu pai verdadeiro?

Est� certo, Sr. Ringo.

Tamb�m n�o � verdade que sabia
que o homem a quem chama de pai,

e o Sr. Jellife eram inimigos?

� verdade que meu pai chamou
o Jellife de ''ladr�o de cavalos''

por que ele roubou os cavalos.

Voc� sabe que seu pai amea�ou
matar o Sr. Jellife,

se ele colocasse os p�s
no seu rancho, n�o foi?

Voc� � um mentiroso!

Isso � tudo, Excel�ncia.

Ordem! Ordem!

Ordem!

- Belo tiro, hein?
- Sim, nada mal.

E ele queria ser chamado
de senhor.

Ainda quero.

- Cad� o Joe Oakey?
- Ele est� na cabana, Sr. Hickok.

- N�o o machucamos.
- Veremos isso.

V�o na frente.

Parem!

- Joe, est� bem?
- Estarei, assim que me soltar.

�timo. Sigam naquela dire��o
e n�o parem.

Senhores do j�ri,

tenho que cham�-los assim
para manter tudo legal.

Voc�s ouviram as provas do caso.

Agora, legalmente, tudo
que devo fazer,

� instru�-los a trazerem
o veredicto.

Mas neste caso,
irei um pouco adiante,

e direi a voc�s que em 40 anos
trabalhando para lei,

nunca participei de um julgamento,

cheirando ao c�u
t�o infundado como esse.

Posso at� comentar de como a lei
� aplicada em Powder River.

Acho que ela � t�o podre
quanto a �ltima ma�� no barril.

Ou�a aqui, juiz Hathaway,
n�o tem o direito de me acusar...

Sr. Edmunds, toda vez que eu estiver
na sua cadeia, farei o que disser.

Mas, quando estiver no meu tribunal
voc� far� o que eu disser.

Sente-se!

O j�ri vai desconsiderar
o que foi dito por �ltimo.

Estou entregando o caso para
decidirem com essas palavras finais:

Pelo que vejo,
Ned Nolan � inocente.

Mas proferir o veredicto
� trabalho de voc�s.

V�o aos aposentos se decidirem.

Excel�ncia, n�o precisamos
nos retirar.

Chegamos a um veredicto.

Culpado.

- Ele n�o � culpado.
- Janey.

Abram espa�o para a imprensa.
Abram espa�o para a imprensa.

Voc� fez um bom trabalho, Ringo.
O melhor at� agora.

Tudo feito legalmente.

Ned Nolan julgado e condenado
por um j�ri de seus pares.

- Acho que isso deve bastar.
- Obrigado, Harry.

Mas n�o vejo o que conquistamos.

Mesmo com a condena��o,

leva-se tempo para se enforcar
um homem.

N�o de onde estou.

Estou falando, homens,
isso n�o faz sentido.

Ele foi condenado legalmente
no tribunal do juiz Hathaway.

Digo, amigos, que o �nico assassino
em quem podemos confiar,

� no assassino morto.

Voc�s ouviram o que ele disse.

S� se pode confiar
no assassino morto.

Tenho que dizer, Farrel,
voc� n�o deixa nada passar.

Isso � tudo legal.
Os cidad�os de Powder River,

est�o fazendo tudo sozinhos.
O pr�ximo passo ser�o os invasores.

- Xerife, eles est�o prontos?
- S� esperando as ordens.

� melhor d�-la
o mais r�pido poss�vel.

Est� certo.

Os invasores far�o eles
esquecerem o que vai acontecer.

Se querem ver a justi�a ser feita,
voc�s tem que tomar a lei,

em suas pr�prias m�os!

Vamos ficar aqui parados
sem fazer nada sobre isso?

Vamos, homens!

Vamos, homens!

- A cidade parece deserta.
- Parece.

Parece que chegamos
tarde demais, Bill.

Sim, parece.

Janey...

- Janey...
- Bill.

Te disse que n�o partiria
at� que voltasse.

- E n�o parti.
- Vim o mais r�pido poss�vel, Janey.

Parece que n�o fui r�pido
o suficiente.

A culpa n�o � sua, Bill. � daqueles
assassinos.

Eles mataram o Ned.
Ele nunca fez nada a ningu�m.

- Voc� sabe disso, n�o sabe, Bill?
- � claro, eu sei.

Voc� tamb�m. Assim como
toda pessoa decente neste vale.

Ningu�m tentou impedir?

Bem, primeiro alguns dos vizinhos
tentaram impedir.

Ent�o, aqueles homens continuaram
mentindo sobre ele.

Que homens?

- N�o posso dizer, Bill.
- Que homens, Janey?

N�o vou te dizer.

Voc� pode tentar fazer algo
e h� muitos deles.

A cidade est� cheia deles.

Cheia at� demais. Vamos, Janey,
me diga quem foi.

N�o posso te dizer.

Janey, n�o fa�a isso.
N�o foi criada desta forma.

N�o podemos deixar
o que fizeram com o Ned,

como se n�o fosse nada.

Vamos. Quem foi?

O Handley, o Harris e o Knox.

Tudo bem, Janey.
O Joe te levar� ao rancho.

Chegarei em breve.

Bill, lembre-se, voc� � tudo
que me restou.

� claro que lembrarei.

Leve a Janey, Joe.

Gar�om.

Gar�om. Gar�om.

Tr�s dedos, depressa. Por favor.

Rapazes.

Rapazes. Ele est� vindo.

Voc�s sabem o que fazer.

Por favor.

Bill...

Bill...

- � grave, Bill?
- N�o, Janey.

S� um empurr�o no ombro.
Ficar� tudo bem.

Largue esta arma.

Voc� n�o acredita em dar uma chance
justa a um homem, n�o �, Harry?

Fico feliz em saber de
que lado est�, Belle.

Atire nele, Srta. Belle.
Ele ficar� bonito no caix�o.

Janey!

Janey!

Janey... Janey.

Qual � o problema, Bill?
O que h� de errado com voc�?

N�o h� nada de errado, mas onde
colocou minha bota e minhas coisas?

Bill Hickok, foi por isso
que me chamou aqui?

Algum dia voc� me matar� de susto.
Al�m disso, aonde acha que vai?

Vou a cidade. Tenho assuntos
inacabados a tratar.

Voc� n�o vai a lugar nenhum.
Voc� ouviu o que o m�dico disse.

Dez dias de cama.
S� se passaram quatro.

Janey, foi apenas um arranh�o.
Vou levantar.

N�o vai, n�o. Vai ficar sentado,
relaxando.

Agora, vou subir
e terminar meu trabalho.

N�o quero ouvir outro pio seu.

Servir de m�e para um filho
desse tamanho n�o tem gra�a.

N�o volte a gritar.
Tenho trabalho a fazer.

Bill...

Bill, tenho que falar com voc�.

Voc� n�o tem nada a dizer
que eu queira ouvir. Saia daqui.

Vim aqui dizer algo e direi.

J� disse que n�o estou interessado.

Voc� estar� quando eu disser que
eles expulsar�o todos deste vale.

Os homens est�o a caminho agora.
Centenas deles.

Acha que eles deixar�o voc� e
uma menina de 12 anos impedi-los?

- Eles ter�o trabalho tentando.
- Por favor, Bill.

N�o quero que nada
aconte�a a Janey ou a voc�.

Voc� me ou�a,

volte para a sua gangue e diga que
se tiverem algo a falar para mim,

que fa�am eles mesmos.

Ao inv�s de mandarem uma jogadora
trapaceira e mentirosa.

� claro que sou uma jogadora,
mas tenho sido honesta com voc�.

Claro, eu vim para c� com o Farrel,
mas como sua s�cia, n�o como pensa.

Para trabalhar no cassino.

Desde ent�o, ele me envolveu
com tudo que faz.

Mas h� coisas que n�o fa�o,
assassinato � uma delas.

Foi por isso que vim te avisar
que sua vida n�o valer� nada,

depois que ele soltar
seus assassinos.

Mas acha que � dono da verdade.
Tudo bem, fa�a como quiser.

E diga ao Farrel para mandar
uma ruiva na pr�xima vez.

Bill Hickok, v� se deitar.

Agora, todos sabemos
que um dos nossos melhores amigos,

foi assassinado � sangue frio.
N�o h� outra maneira de explicar.

Est� na hora de colocarmos
um fim nesse desrespeito a lei,

com um monte de assassino
que se instalou na nossa cidade.

Est� certo, juiz, e temos o homem
na cidade para fazer isso.

Ele foi xerife de Abilene
e limpou a cidade,

deixando a cidade totalmente limpa.

Estou falando do Wild Bill Hickok.

E proponho que o apontemos
como xerife,

e que deixemos
ele comandar as coisas.

Apoio isso, juiz.
Ele n�o tem medo de nada.

Sabemos como o Nolan
e o Bill Hickok eram pr�ximos.

E pode apostar que ele n�o ir�
parar at� limpar Powder River.

Tudo bem. Deixarei com voc�s
a indica��o do homem.

O governador tem sido meu amigo,

desde que o presidente Grant
o nomeou.

Posso pedir que declare Lei Marcial
e mande os soldados aqui,

ou entregamos o trabalho
ao Wild Bill Hickok.

- O que escolhem?
- Bill Hickok!

Ele pode cuidar disso.

Esperem! Esperem!

- De onde ser� que vieram?
- Eu n�o sei.

N�o ouvi sobre nenhuma
caravana vindo nesta dire��o.

Vou descobrir.

Harry!

Ei, Harry!

Venha c�, chefe.
Quero te mostrar algo.

- O que est� havendo?
- N�o se preocupe.

Isso te far� muito feliz.
Olhe s�.

Bem, a� est�o eles.
Eu mesmo os escolhi.

- Quanto eles custaram?
- O que acordamos.

$200 por cabe�a.
E far�o o que quisermos.

- Por $250, eles se matariam.
- E bom saber disso.

- Os documentos foram preenchidos?
- Est� tudo pronto.

Bom. � melhor ir antes
que o Hickok,

fique sabendo e estrague
nosso neg�cio.

N�o precisa se preocupar, Harry.

POWDER RIVER-REGISTRO DE TERRAS

Depressa. Vamos. Vamos.

O que est� havendo aqui?

Saiam da frente.

- Voc� � o comiss�rio de terras?
- Isso mesmo.

- O que quer comigo?
- Queremos v�-lo.

Estamos aqui para registrar
as terras da bacia.

Terras da bacia? N�o h� nada aberto
no distrito e n�o haver� por anos.

� mesmo? Ent�o � melhor ler isso.
� o novo estatuto.

Aprovado como Ato dos Colonos.

Diz aqui que qualquer um que quiser
reclamar terra do governo,

deve fazer por escrito
neste escrit�rio.

- Isso significa, aqui mesmo.
- Eu n�o entendo.

Vamos, saiam da frente.

Vamos.

O que est� havendo aqui?
Qual � o problema, Sr. Trent?

Parece que aprovaram uma nova lei
e n�o sei o que fazer sobre isso.

Eu sei o que fazer.
Colonizei minhas terras,

vivi nelas por 25 anos
e permanecerei nelas.

Bem, Kersey, pelo que parece,
voc� est� contra a lei.

Se fosse voc�, registraria
minhas terras da forma correta,

antes que algu�m as tire de voc�.

Quero ver tentarem.
Se n�o fizer nada, n�s faremos.

Espere um pouco. N�o posso
impedi-los. N�o fa�o a lei, sabia?

N�o deixe-os fazer isso, Sr. Trent.
Essas pessoas s�o seus vizinhos.

- Eles vivem aqui h� anos.
- Sinto muito, Vic.

Isso tamb�m � um choque para mim.
Mas isso � a lei.

� a lei mesmo. Fa�am uma fila �nica
senhoras e senhores,

acabaremos com essa transa��o
o mais r�pido poss�vel.

Olhe, Vic. Os atrasarei o m�ximo
que puder,

espalhe a not�cia pelo vale.

Diga a eles para virem registrar
suas terras o mais r�pido poss�vel.

Certo.

Se ele voltar com um grupo
antes de terminarmos,

algu�m pode acabar ferido.
N�o queremos que isso aconte�a.

V� para o escrit�rio de terras, Ben,
est�o tentando roubar suas terras.

- Quem?
- V� para o escrit�rio!

N�o vamos perder tempo.
Vamos ao escrit�rio de terras.

Sra. Cameron, v� a cidade
salvar a sua propriedade.

Bob... Bob!

Est�o roubando suas terras.
V� para a cidade imediatamente.

Ningu�m ir� roubar minhas terras.

J� te disse, a lei � a lei.
Voc� tem que sair imediatamente.

- N�o at� meu marido voltar.
- Certo, rapazes.

- Limpem a casa.
- N�o v�o, n�o.

- Vamos, saia logo daqui.
- Est�o machucando minha m�e.

Minha mam�e.

D�-me essa arma.

Janey, n�o vejo por que
n�o posso ir a cidade.

Voc� � uma enfermeira t�o boa
que estou totalmente recuperado.

Bill, n�o precisa falar assim.
S� estar� bom quando eu disser.

E voc� ficar� aqui.

Kersey, o que aconteceu com voc�?

H� uma invas�o de terras.
Tentei avisar alguns dos rancheiros.

Um dos homens do
Farrel atirou em mim.

Janey, coloque a �gua para ferver.

Se receber mais pacientes aqui,
este lugar ir� parecer um hospital.

Voc� est� certa, Janey.
Prossiga.

Estou te dizendo, Bill
h� centenas deles,

e est�o registrando todas
as terras da bacia.

N�o podem fazer isso, os rancheiros
s�o donos de suas terras.

N�o s�o, n�o. H� uma nova lei.
E o xerife disse que � legal.

- Edmunds, hein?
- Sim, Edmunds.

Aquele imprest�vel ficou esperto.

Ele deve saber exatamente
o que est�o fazendo.

Janey, fique de olho no Sr. Kersey.

Vou a cidade conversar
com o Edmunds e o Farrel.

V� com calma, Bill. Eles sabem
que est� do nosso lado,

e atirar�o quando te virem.

O Sr. Kersey est� certo.
Isso n�o � hora de duelo.

- � hora de pensar.
- Talvez esteja certo, Vic.

Vou avisar ao Sonners
para reunir todo mundo.

Espere um pouco, Bill.
Por que n�o me deixa ir?

Conhe�o todas as estradas.

Al�m do mais, posso
me esconder melhor.

- Acha mesmo?
- Tenho certeza.

Tudo bem, Janey, Mas n�o esque�a
de mand�-lo vir para c�,

antes do por do sol.

Siga seu caminho. J� volto, Kersey.

Certo, Janey. Fique escondida
e n�o se arrisque.

Sei cuidar de mim mesma.

� s� ficar longe de problema
at� eu voltar.

Vamos, Louis.

N�o consigo entend�-la
ultimamente, Srta. Belle.

Voc� fica aqui sem fazer nada
enquanto aqueles invasores

est�o l� embaixo cheios
de dinheiro.

E est�o implorando para
perderem tudo no jogo.

Daisy, pela primeira vez,
gostaria que cuidasse da sua vida.

Estou fazendo isso. Faz parte
da minha vida, querida.

Sim, eu sei. Me desculpe.

N�o sei o que �.
Me sinto nervosa e deprimida.

O Sr. Hickok tem algo a ver
com isso?

Sabe, Srta. Belle, se apaixonar
sem sofrer,

� o mesmo que comer biscoito
sem espalhar migalhas.

Daisy, pare de loucura. Amor.

N�o posso me sentir estranha
sem me apaixonar?

- Sim, mas ajuda.
- Mas n�o me ajuda em nada.

Ol�, Belle.

O oeste parece te fazer bem.
Voc� fica mais bonita a cada dia.

Voc� n�o subiu para me dizer isso.
O que tem em mente?

Decidi perdo�-la. Agora que
controlo o vale e todos nele...

Exceto, o Bill Hickok.

Voc�s sabem que n�o h� um rancho
nem uma fazenda neste vale,

que valha um centavo nesta bacia
para o Farrel e aqueles invasores,

sem o rancho da Janey
e o controle da �gua.

O que n�o sabem � o seguinte:

O banco tem uma promiss�ria desta
propriedade que vence em 10 dias.

No minuto que aquela
promiss�ria vencer,

Farrel e sua gangue a pagar�o
e assumir�o este lugar.

A n�o ser que cheguemos na frente.

S� h� uma maneira de fazer isso.
Temos que juntar nossos interesses.

Quero que tragam
todo o seu gado aqui.

Juntaremos eles
e venderemos a manada.

Assim, teremos dinheiro bastante
para conversar com o banco.

Eles podem expuls�-los de
suas terras, voc�s sabem disso.

Mas n�o podem expuls�-los
do rancho da Janey.

Ent�o, arrumaremos espa�o
para voc�s.

Podem ficar aqui at� recuperarem
suas terras.

O que dizem? Temos um acordo?

Claro que temos, Bill!

Certo, rapazes.
Temos que trabalhar r�pido.

Ent�o v�o reunir suas
manadas e tragam para c�.

As quero aqui
o mais r�pido poss�vel.

Esta � minha manada. Onde a coloco?

- Coloque no pasto do leste.
- Haver� alimento o suficiente?

Deve ter. Este �
o melhor pasto do pa�s.

O comprador chegar� amanh�, ent�o
n�o ficar�o l� por muito tempo.

Certo.

Acha que algu�m
j� chegou a bacia, Bill?

Vamos l� descobrir.

Bem, doutor, parece que sua manada
foi a primeira a chegar na bacia.

Sim, e aposto que chegar�o
mais at� anoitecer.

E aposto que ele est� certo, Bill.

Ei, a� vem a manada do Taylor.

- Tomem uma bebida, homens.
- Obrigado, chefe.

Tenho que dizer, nunca achei
que viveria para ver o dia,

em que algu�m poderia
derrotar o Bill Hickok.

H� mais de um jeito de se pelar
um gato.

Sam Bass disse que queria me ver.
O que quer?

Que neg�cio � esse de que
vai voltar para Chicago?

Acho que estou cansada daqui.
Cansada de outras coisas tamb�m.

- Est� cansada de ganhar dinheiro?
- Cansada do seu jeito de fazer.

Sr. Farrel... Sr. Farrel!

A� est� voc�. Ei, Sr. Farrel.

Todo rancheiro desta regi�o est�
Levando o gado para o rancho Nolan.

- O vale est� cheio deles.
- O que tem isso?

N�o v� que esses rancheiros juntam
suas manadas por algum motivo?

E aposto que o Bill Hickok
est� por tr�s de tudo.

� claro que est�.
Se venderem todo o gado,

ter� dinheiro bastante para pagar
a promiss�ria do Nolan ao banco.

E se isso acontecer, faliremos.

Mas, senhores, n�o est�o
esquecendo um pequeno detalhe?

Sem o gado n�o h� venda.
Sem venda n�o h� dinheiro.

Sem dinheiro eles falir�o.

Como vamos nos livrar de
um vale inteiro cheio de gado?

- Twigg, voc� � louco.
- Xerife, posso ser louco,

mas, senhores, sei que h� uma
represa na ponta daquela bacia.

Atr�s daquela represa,
h� muita �gua.

Bem, senhores, e se aquela
represa romper acidentalmente?

O gado na bacia teria que saber
nadar para sobreviver, n�o?

Twigg, �s vezes voc� parece pensar.

Obrigado, Sr. Farrel.

Vamos, xerife. A primeira coisa que
temos a fazer � encontrar p�lvora.

Se est� procurando por algo,
voc� n�o o encontrar� aqui.

- Agora, saia daqui.
- Cad� o Bill? Tenho que v�-lo.

Eu disse para sair.

Janey, guarde essa arma.
Estou do seu lado e do Bill.

Tenho que falar com ele.

Volte para a cidade,
que � o seu lugar.

Voc� n�o ser� bem-vinda
onde o Bill est�.

Ou�a, Janey, Bill corre perigo.
Todos no vale correm perigo.

Tenho que avis�-lo.
Onde ele est�?

Voc� n�o se importa com o vale
nem com as pessoas nele.

Voc� provou isso quando tentou
roub�-lo com sua gangue.

Voc� est� certa.
N�o me importo com o vale.

Mas me importo muito com o que
acontecer� com um certo homem.

Espere um pouco.
Est� tentando dizer

que est� apaixonada
pelo Bill Hickok?

Sim, Janey. � isso que estou
tentando dizer.

Bem, em um caso como esse,
n�s mulheres temos que ficar juntas.

- Vamos, te levarei at� ele.
- Mostre o caminho.

Nem pensar.
N�o confio em voc� ainda.

Voc� ir� comigo.

Vamos.

- O que faz com essa mulher?
- Ela disse que precisava v�-lo.

- Talvez seja melhor escut�-la.
- O que tem em mente?

Te disse que n�o conseguiria
derrotar o Farrel e sua gangue.

- Mas parece que conseguiremos.
- � mesmo?

Bem, alguns dos seus homens est�o a
caminho da represa para explodi-la.

� melhor levar alguns dos
seus homens para impedi-los.

- Est� mentindo.
- Bem, se for mentira,

tudo que perder� ser� o tempo
que levar� para descobrir.

E se eu n�o estiver,
voc� tem tudo a ganhar.

Ela pode estar dizendo
a verdade desta vez, Bill.

Talvez esteja certa, Janey.
Agiremos com seguran�a.

Voc� e o Bob digam aos rancheiros
para tirarem o gado da bacia,

para eles n�o se afogarem.

Certo.

Vamos at� a represa
verificar isso.

Aqui est�, Harry.

Temos que tirar o gado do vale.
Farrel vai explodir a represa.

Sr. Farrel! Sr. Farrel!

Bill Hickok est� vindo com todos
os rancheiros deste territ�rio.

Acenda, Edmunds. Acenderemos
antes deles chegarem.

Bill Hickok, voc� � uma cascavel.
Voc� est� me trocando.

Se estou fazendo isso,
ningu�m ser� beneficiado.

Agora, relaxe.
N�o quer ser uma dama?

N�o, e n�o quero
ir para Chicago tamb�m.

E se tiver uma escola, a incendiarei
junto com a cidade de novo.

- N�o, querida, ou�a...
- Janey, quando crescer,

voc� ser� uma das pessoas mais
importantes de Powder River.

Voc� precisa se preparar.

Agrade�o pelo que est� tentando
fazer por mim, Srta. Andrews,

mas estou cansada das pessoas
me dizerem o que � melhor para mim.

E, com rela��o a voc�, Bill Hickok,
n�o est� enganando ningu�m.

Sei que s� est� me mandando
para aquela escola em Chicago,

para cortejar a Srta. Andrews.

- Janey, n�o fale desta forma.
- A verdade d�i, n�o?

N�o me importo se o
Sr. Twigg te pegar.

Receio que n�o tenha chance
de isso acontecer, querida.

Por que da �ltima vez
que vi o Sr. Twigg,

ele estava flutuando
numa caixa de dinamites.

Sr. Esperto, voc� sabe tanto.

O Sr. Twigg subiu na dilig�ncia
na �ltima parada. Eu o vi.

� mesmo?

Sim, senhor.
Sou o �ltimo que pode dizer,

ser o �nico homem vivo,

que j� enfrentou o Wild Bill Hickok
em um duelo.

Sim, senhor. Tomei suas armas
e o expulsei de Powder River.

Eu...

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