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tetrao - Janeiro 2010 - DVDRip

E a�, estranho. � bom ver
algu�m nesse maldito deserto.

Meu amigo n�o vai
atrapalhar sua refei��o.

Ele n�o tem muito apetite,
diferente de mim.

Obrigado.

Se vai para
Silver Creek, pare no salloon.

Sempre ofere�o bebida a todos
quando recebo uma recompensa.

-Quanto vai conseguir?
-Um bom dinheiro.

5.000 d�lares.
� o que diz o cartaz.

5.000 d�lares, para receber
no banco de Silver Creek.

5.000 d�lares. Thomas Garvin
deve ter sido um homem importante.

Voc� o conheceu?

Era meu pai.

Deixe pra l�, rapaz.

Eu s�...

O velho � o suficiente para mim.
N�o quero matar a fam�lia inteira.

Se n�o h� recompensa por voc�,
n�o estou interessado.

N�o quero te matar.
Atirar � meu trabalho.

Acredite.
Pegue seu cavalo e v�.

Ningu�m sabia que o velho
Garvin tinha um filho.

Voc� n�o tem nada do que
se envergonhar, rapaz.

Fa�a como estou dizendo.
N�o me fa�a...

Desculpe por n�o ter
chegado aqui antes, papai.

Aqui estamos n�s. Logo terminarei com
isso e lhe darei um enterro decente.

� dificil trabalhar com esse calor.

At� onde eu sei, voc� nunca
trabalhou duro na vida, n�o �?

N�o � verdade?
Nunca soube dos seus trabalhos.

Gastamos pouqu�ssimo tempo juntos.

Um dia voc� saiu de casa,
para comprar fumo, eu acho.

E s� voltou tr�s anos mais tarde.

Sempre tive que me defender sozinho,
mesmo quando era apenas uma crian�a.

Se n�o fosse pela recompensa, n�o
saberia se estava vivo ou morto.

Voc� acha que � legal deixar seu
filho abandonado por tanto tempo?

E quanto a agora?

Todos os pais deixam
algo para os filhos.

Mas voc� deixa essa hiena
ganhar 5.000 d�lares...

e n�o me deixa ao
menos um centavo.

5.000 d�lares que
ningu�m vai receber.

� estranho, n�o �?

Est� poupando 5.000 d�lares
para o governo.

� uma boa soma,
se parar pra pensar.

5.000 d�lares.

Eu nunca vi esse
tanto de dinheiro.

Escute, papai.

Significa tanto assim pra
voc� ser sepultado bem aqui?

� um lugar velho, sujo e abandonado.
Ningu�m vem pra c�.

Seria melhor num
cemit�rio da cidade.

Embaixo das �rvores, na sombra,

com uma bela l�pide.

Se � tudo o mesmo para voc�,
eu estava pensando,

n�o seria uma pena
perder esses 5.000 d�lares.

Sinceramente, papai, n�o ficaria ofendido,
ficaria? Se eu colocasse ele naquele t�mulo...

e levasse voc� para Silver Creek?

� uma ideia, n�o �?

DJANGO ATIRA PRIMEIRO

Ele n�o viveu muito desde
que escapou da pris�o.

Eu n�o acho que Thomas Garvin
era t�o idiota.

-Ele s� teve dois anos para ir.
-Devemos dar um bom t�mulo a ele.

O qu�?

-E quem vai fazer isso?
-Eu.

Te darei o dinheiro e
voc� tomar� conta dele.

Um t�mulo...

com uma bela l�pide.

E uma foto dele.

Isso significa muito para mim.

Gordon, tem algo para depositar?

-Nunca faria isto nesse banco.
-Ent�o por que est� sempre aqui?

Eu gosto do cheiro de dinheiro.

Salve, Sr. Cooper.

Esse homem veio buscar a recompensa
por ter matado Thomas Garvin.

5.000 d�lares.
Uma �tima quantia.

Ganho 80 por m�s.
Precisa assinar o recibo.

Voc� tamb�m, Xerife,
por identificar o corpo.

Glenn Garvin.

Voc� tem o mesmo sobrenome
de Thomas Garvin?

Claro.
Sou filho dele.

Filho dele?

Mas voc� disse que
se chamava Django.

�. � assim que sou
conhecido no M�xico.

Pode me dar licen�a? Apenas uma formalidade.
Estarei de volta em um minuto.

Entre.

Desculpe-me. H� um homem
acompanhado pelo Xerife...

que veio receber a recompensa
por ter matado Thomas Garvin.

�timo.

A coisa mais esquisita �
que ele � filho de Garvin.

-O qu�?
-Como eu disse. Glenn Garvin.

Ent�o...

matou seu pai para
ter a recompensa.

N�o, senhor.
N�o foi bem assim.

Eu s� peguei seu corpo de volta,
s� isso.

Estou certo de que
meu pai ia querer isso.

Sabia que um ca�ador de
recompensas estava atr�s dele.

Um homem chamado Ringo.

�, ele estava querendo um
pouco mais do que podia ter.

N�s tivemos, como eu diria,
uma discuss�o, e ele est� morto.

Bem...

n�o estou certo de que
tenha direito ao dinheiro.

A recompensa � para o
homem que nos traz o corpo.

Pegue o dinheiro e v�.

Voc� tem cinco minutos
para deixar a cidade.

Aqui. Assine aqui, Xerife.

Para a l�pide,
como eu lhe disse.

Bom dia.

Sra. Kluster.

-Bom dia.
-Bom dia.

O que est� acontecendo?

Nada, Jessica.
Conto depois.

Venha comigo.

PROCURADO
THOMAS GARVIN MORTO OU VIVO

Encantadora.
Meu tipo.

-Quem � ela?
-Uma mo�a.

A esposa de Kluster.

N�o � p�o para os seus dentes.

Bom, Xerife, vejo que lamenta,
mas eu tenho que ir.

Pode ter certeza de que
n�o vamos sentir sua falta.

Estava esperando por mim?

Cuidado!

Voc� matou muitos dessa vez.

Desculpe, mas est� enganado.
Ele atirou em leg�tima defesa.

-Eu vi tudo.
-lsso mesmo. Leg�tima defesa!

Ele foi atacado.
Ele matou para n�o morrer.

O homem estava apontando
para ele do telhado. Eu o avisei.

- Mesmo que diga...
- Foi assim, Xerife.

Tinha decidido partir,
se n�o me engano.

N�o se preocupe, n�o fico nem mais
um minuto nessa cidade nojenta.

Obrigado.

N�o pense que tem
mesmo que ir, rapaz.

-Quem � voc�?
-Sou o homem que vai lhe deixar rico.

-Voc�? N�o parece.
-� verdade.

Escute-me, rapaz. Cada palavra
minha vale 10.000 d�lares.

Tudo que v� aqui, � seu.
O sal�o, o hotel, o banco.

Tudo seu.

-At� o banco?
-At� o banco.

Sim. Voc� � o dono de
50% dessa cidade.

� por isso que Kluster
quer mandar voc� embora...

mas voc� tem coragem
para desafi�-lo.

Venha comigo.
Somos ricos.

Lucy n�o vai me impedir de
tomar um drink dessa vez. Vamos.

Oi, beleza.

-Dois u�sques.
-promeiro o dinheiro.

Gordon, sabe que n�o posso
servi-lo se n�o pagar adiantado.

Dessa vez � diferente,
do�ura.

Meu amigo aqui �
o dono desse sal�o.

-Isso faz dele seu chefe.
-Ah, �? Desde quando?

Sempre, garota.

Est� falando com Glenn Garvin,
filho de Thomas Garvin.

Voc� � mesmo
filho do velho Thomas?

Sim, com certeza,
e ele era meu pai.

Eu ouvi muitas
coisas sobre seu pai.

�, eu tamb�m.

Deveria ouvir o que digo.
Escute-me.

H� alguns anos, seu pai chegou
aqui com Kluster, gerente do banco.

E com o dono desse sal�o.

Eles eram s�cios, o velho
Thomas e Kluster. 50% de tudo.

S� que um dia aconteceu um
pequeno problema com a lei.

Contrabando de
armas ou algo assim...

Thomas e Kluster tiraram a sorte.

Um vai para a pris�o, o outro
cuidaria das coisas. Entende?

Sim, entendi.

Mas a parceria ainda existe e
voc� pode substituir seu pai.

Meu pai? N�o,
isso n�o pode ser verdade.

� a mais pura verdade. Por isso
Kluster lhe tratou daquela maneira.

Ele chegou aqui h� poucas horas,
mas j� sabe de tudo.

Ele est� no sal�o, agindo
como se fosse o dono.

N�o se preocupe,
vou me livrar dele.

Os irm�os Foster j� tentaram
antes de voc� chegar.

Os rapazess n�o v�o
muito longe sem mim.

Ward.

Sugiro n�o ir s�.

Ele n�o parece ser um
sujeito f�cil, esse Django.

Vou fazer como est� dizendo.

Kluster � a pessoa
mais detestada do mundo.

Esse homem sai por a� sugando cada
centavo dos pequenos propriet�rios.

Ward acabou mandando
em todos por a�.

Django vai atirar antes dele,
pode ter certeza disso.

Escute, Django, estou satisfeita por
esse lugar tamb�m pertencer a voc�.

Mas me escute. Pegue o seu cavalo
e d� o fora dessa cidade.

Kluster nunca vai
lhe dar sua parte.

Se desafi�-lo, vai acabar
morto de qualquer jeito.

Ward est� aqui.

Boa noite. Meus rapazes
querem uma bebida.

Vamos ver se as rendas
est�o melhores hoje.

N�o muito, n�o �?

Se eu n�o gostasse de voc�,

eu j� teria dito para Kluster te
mandar embora, voc� e seu irm�o.

Voc� sabe que,
cedo ou tarde, eu...

Deixe minha irm� em paz!
Deixe-a em paz!

-Vejo voc� amanh�.
-Deixe o dinheiro, Ward.

Ent�o � verdade que voc� est� saindo por
a� dizendo que o lugar pertence a voc�.

50% de tudo, sim.

Ouviram isso, rapazes? O novo
dono est� aqui. O que me dizem?

Se quisermos uma cerveja,
temos que ter sua permiss�o antes?

Ent�o voc� � o dono.

Voc� tem direito �
metade das rendas.

Por que n�o pega?

Aqui est� a metade de Kluster...

e aqui est� a minha.

Vamos, rapazes.
N�o queremos perder tempo...

Fora!

V� e diga ao seu chefe
que vou v�-lo amanh�.

Ent�o � melhor que ele tenha toda
a contabilidade pronta, certo?

Voc� � �timo, Django. Duas brigas
em um dia e voc� ganha as duas.

Lucy, traga-nos um drink.
Hoje foi um grande dia.

-Vamos fazer grandes coisas.
-Voc�s estar�o mortos.

Um momento.

Eu gostaria de agradec�-lo.

Cara estranho.

Deve ser educado.
Pessoas educadas s�o assim.

Papai.

Quem iria pensar que voc�
me colocou no meio disso?

Desculpe-me por subestimar voc�.

Olhe s� como voc� est�.
Venha comigo. Vamos resolver isso.

Gordon...

� verdade que quando um atirador
como Django vem � cidade...

todos querem desafi�-lo?

Claro que sim.

Aquele homem de capa
veio aqui para isso, ser�?

Eu nunca o vi por aqui antes.

Esse � o �nico que temos,
Sr. Django.

Espero que o novo propriet�rio
fique satisfeito.

Deve ser muito chato ter o
propriet�rio sob seus p�s.

Pelo contr�rio.
N�o � nada mau.

Ele ficaria muito melhor sem os
machucados. Mas deixe pra l�.

Venha, ou amanh�
estar� todo inchado.

E depois,
n�o gostaria mais de mim?

-Quem disse que eu gosto de voc�?
-�, ningu�m.

Sou esperan�oso, s� isso.

Escute-me, Django.

Enquanto eu estiver por a�,
� melhor que deixe minha irm� em paz.

N�o pense que pode me assustar
s� porque bateu em Ward.

-N�o...
-N�o h� mais nada a dizer.

Est� tarde, Lucy.
N�o acha...?

Boa noite, Django.

S�o anjos da guarda de Kluster.
Querem assustar voc�.

-H� muitos deles.
-Escute.

Mantenha os olhos nos homens da direita.
Cuidarei dos da esquerda.

OK.

-Est�o todos ao meu lado.
-Claro.

Eles sabem que voc�
� mais perigoso que eu.

V�? N�o est�o atirando
N�s os temos na palma da m�o.

Vamos torcer para que sim.

-Pode escrever?
-Claro.

Muito bom. V� e pegue
uma lata de tinta e pinc�is.

Escreva na porta
com letras grandes...

''Garvin & Kluster, S�cios''.

-Mas eu...
-N�o, sem ''mas''.

� assim que voc� obedece
seu chefe no banco?

Se � assim que trabalha, velho,

80 d�lares parece um
sal�rio bem alto.

Entre. Por favor, entre.

-Voc� conheceu...?
-Sim. Sua esposa, n�o �?

Sim.

Estava esperando por voc�.

Parece uma recep��o fria para
o filho de um grande amigo.

-O que esperava, Sr. Garvin?
-N�o sei.

Outra mesa como essa,
por exemplo,

com um lindo vaso
de flores sobre ela...

e um recado de
boas-vindas para voc�.

Olhe, filho, as coisas n�o s�o
exatamente como voc� fala.

Deixe-me explicar.

Seu pai e eu tivemos
alguns neg�cios juntos...

e eu vou lhe dar o que � seu.

10.000 d�lares, mais ou menos.
Parece uma oferta razo�vel.

Claro que �,
no seu ponto de vista.

Mas tudo o mais que voc� ouviu por a�
est� errado. O neg�cio � meu.

Constru� isso em anos de trabalho.

Claro. Os anos que meu pai
estava se acabando na pris�o, n�o?

A �nica diferen�a entre voc�s...

� que a cela dele era um pouco
mais desconfort�vel que essa sala.

E n�o acho que meu pai tinha
uma mulher t�o bela por perto.

Mesmo se o que est�
dizendo � verdade...

como vai provar?

Eu n�o vou provar nada.

Eu quero meus 50%, Sr. Kluster.

Voltarei amanh�,
e quero ver tudo arrumado.

Metade de tudo. Lembre-se.
O banco, o sal�o e a casa.

Claro, a mulher n�o est�
inclusa nisso. Que pena.

-N�o falta coragem a ele.
-Todo homem jovem � assim.

E eles est�o errados quando
pensam que a vida � s� isso.

-Eu vi Django saindo.
-N�s o vimos tamb�m.

-Ent�o, como isso vai?
-Muito bem. Te vejo mais tarde.

-Walt. Vou com voc�.
-N�o, n�o dessa vez.

Inacredit�vel. Rico como somos,
e nem ainda tenho um cavalo.

Rico como quem?

Quem?
Eu e voc�, n�o?

Esse ato de bravata ser� a
�ltima divers�o de Django.

As crian�as estiveram discutindo
sobre o que aconteceu no sal�o.

Posso garantir que voc�
n�o pensou nisso direito.

Eu o subestimei.
Eu n�o o conhecia.

Bem, voc� o conhece agora.

Ele deu o primeiro passo.

-Agora � minha vez.
-Mal posso esperar pra ver.

-Amanh�, quando ele vier...
-Um momento, Sr. Kluster.

Agora � entre mim e Django.

Quero arrumar as
coisas hoje do meu jeito.

Se voc� puder...

ser� melhor.

Ol�.

Obrigada.

Na verdade, eu os colhi
para meu pobre pai.

Voc� quer dar uma
olhadinha na mans�o?

N�o, eu vi pelo lado de fora.

Voc� pode vir visitar sempre
que quiser. 50% � sua

-Vamos ter que dividir com voc�.
-Vou escolher agora.

Sim.

Escolho a parte em
que est� o seu quarto.

� a parte mais bonita,
o lado da direita.

Vejo que voc� sabe escolher.

Eu tamb�m. Sempre procuro
ficar do lado dos vencedores.

Ei! A� est� voc�.

N�o � um lugar ruim, n�o �?
N�o tem muita sombra.

Eu trouxe algumas flores pra voc�.
Vai ficar bem, vai ver.

Eu farei pra voc� o t�mulo mais
belo do mundo, papai, prometo,

com um bom peda�o de m�rmore.

N�o, n�o diga nada.

Eu sei que voc� sempre
foi cauteloso com dinheiro,

mas se n�o gastarmos agora
para enterr�-lo com dec�ncia...

Bem.

Chegou aqui sem um centavo,

e se meteu em um neg�cio
que sustenta toda a cidade.

N�o estou fazendo isso s�
por causa do dinheiro,

mas, no final, essas s�o as
coisas que fazem um filho feliz.

Bravo, Django. N�o se
afasta do t�mulo da fam�lia.

Voc� realmente
est� no lugar certo.

Desculpe, pai, mas tenho
que deix�-lo por um momento.

Tchau.

N�o.

Agora voc� est�
encurralado, Django.

Viremos pegar voc�
quando estiver escuro.

Nada. Perguntei a todos da
cidade e ningu�m sabe de nada.

Aquele garoto maldito!

Ele vai encarar Kluster amanh�
e sai, ao inv�s de descansar.

Ele deveria estar na cama...

Ao inv�s de pensar isso, por que n�o
pensa no que deve ter acontecido a ele?

Acha que n�o estou pensando nisso?
Claro que estou.

Boa noite.

Gostaria de comer algo.

Ele est� morto.
O matei com minha faca.

O que aconteceu?

Ward.

-Com seus homens.
-Matou todos, certo?

Nem todos, lamento.

-Da pr�xima vez.
-E Ward?

Continua vivo, infelizmente.

Deixe-me cuidar disso.

Eu costumava ser doutor.

N�o � nada,
s� um arranh�o.

Continua disposto a ir
ver Kluster amanh�?

Claro que estou, Lucy.
Tenho que ir.

Voc� nunca ser�
capaz de derrub�-lo.

Ele � muito forte.
Voc� est� sozinho.

Sozinho e com uma
perna machucada.

Sozinho?
E eu n�o conto?

Sua imagina��o superestima
esses dois problemas, Srta. Lucy.

Sua perna estar�
melhor amanh�.

E eles n�o estar�o sozinhos
contra Kluster amanh�.

Eu estarei com eles.

Obrigado.

Obrigado.
Precisarei da sua ajuda.

- Prometo que quando tiver o dinheiro...
- Dinheiro n�o me interessa.

Um homem muito estranho.

� tudo que posso dizer.

Todas as pessoas educadas s�o assim.
Soube disso logo que o vi.

Escute, Gordon.

Sobre o Kluster.

Bem, tenho que ir, sabe?
Por considera��o ao meu pai.

Mas voc�?

Pense nisso.

Porque com homens como esses,

h� uma grande chance de
voc� ser morto amanh�.

Eu sei, mas n�o estou fazendo
isso apenas por dinheiro.

Voc� � o melhor
atirador que j� vi.

Eu s� tive uma fraqueza na vida.

Tenho uma fraqueza por pistolas
quando est�o sendo usadas com habilidade.

Bom dia.

-Bom dia, Sr Kluster.
-Bom dia.

Est� tudo certo.

Xerife! Xerife!

-O que aconteceu?
-O banco foi roubado.

Ele matou o pobre velho
Cooper e levou tudo.

-De que est� falando?
-N�o vi o rosto dele.

Mas tenho certeza de que foi
Django, filho de Thomas Garvin.

� uma acusa��o muito s�ria.

Voc� pode provar?

Para onde Django foi? T�nhamos
coisas a fazer essa manh�.

Finalmente!

Fique de olho em seus homens,
Kluster.

Ele deve ser preso e julgado.
N�o quero linchamentos.

N�o se preocupe, Xerife,
a lei vai ser respeitada.

Vamos, Django.

N�o me disse que haveria
uma cerim�nia para voc� hoje.

-Que cerim�nia?
-Parece que querem enforcar voc�.

D� uma olhada.

-Bem, olhe aqui!
-Ideia do seu s�cio.

Django, saia com as m�os pro alto.

Eu posso garantir que voc�
ter� um jugamento justo.

Obrigado pela garantia,
Xerife.

Mas primeiro queria saber porque me
quer incomodar com um julgamento.

O banco foi roubado...

e sua faca foi encontrada
nas costas de um caixa.

Se n�o sair da� em um minuto,
vou a� buscar voc�.

Saia com as m�os pra cima.

Podemos testemunhar e
dizer que estava aqui conosco.

E a faca?

Enfiei a faca em dos
homens de Ward.

Por que n�o diz ao Xerife?

Falar vai ajudar pouco. Mas n�s
tr�s juntos podemos persuadi-lo.

Ent�o, Django, o que decidiu?

Estou indo, Xerife.

N�o atirem!

Django, o al�ap�o.

Saiam!

Nos deixem sair!

-Mandei sair do caminho!
-Temos que sair.

-Desculpe, Xerife.
- V� para o diabo.

-Pra onde ele foi?
-N�o o vi.

V� procurar l� em cima.

N�o h� ningu�m l�.

Ele deve ter sa�do pela janela.
Vamos l� pra fora! R�pido!

L� est� ele! Peguem seus rifles!
Vamos peg�-lo!

Em seus cavalos! Depressa!

R�pido!

Em frente!

Vai pelas colinas.

Parece que Kluster
conseguiu encurralar o rapaz.

Os rastros acabam aqui.
Estranho. Deem uma olhada ao redor.

Sra. Kluster?

Sra. Kluster?

Desculpe, senhora.

Django roubou o banco e os
rastros nos trouxe aqui...

Onde? No meu banheiro?

Sim, senhora.
Quer dizer, n�o, senhora.

-Eu quis dizer...
-Fora! Fora daqui!

Sim. Sim, Sra.

Em seus cavalos!
R�pido!

Devemos ter confundido os rastros
na colina. Recomecemos de l�. Vamos.

Obrigado pela hospitalidade.

Se n�o estou
enganado disse que...

est� sempre do lado dos
vencedores. Por que me escondeu?

Por que com Kluster a
minha vida � um t�dio.

Pra mim � o oposto.

Desde que o conheci, n�o tive
tempo para ter t�dio.

Tem sempre algu�m
tentando me acertar.

Eu sempre pensei em
deixar essa cidade e viajar.

E por que n�o faz isso?

A ocasi�o certa ainda n�o apareceu.
Nem o homem certo.

Precisa de muito dinheiro
para sair viajando.

Havia suficiente no banco,
mas algu�m j� o pegou.

Ideia do caro Kluster,
acredito.

O dinheiro vai reaparecer.

O Kluster quer que eu o espere ali.
Quer tamb�m que fiquemos aqui.

O que devemos fazer?

Ir at� a entrada da mina.

Certo.

Vou negociar com o filho
assim como fiz com o pai.

Eu ofereci 10.000 d�lares...

mas agora ele s� vai me custar
os 5.000 d�lares da recompensa.

Assim como o velho Garvin.
� uma barganha.

Este parece ser o pre�o
da fam�lia Garvin.

Que gentileza. Est� me magoando.

O rapaz caiu na armadilha.

Foi mais dificil persuadir
o velho a fugir da pris�o.

Parecia que suspeitava.

Se aquele assassino idiota, Ringo,
o ca�ador de recompensas...

n�o tivesse se deixado matar,

tudo isto j� estaria resolvido.

Vamos. Est� feito.

Foi um dia cansativo,
mas lucrativo.

Voc� deveria descansar agora.

Isto vai lhe ajudar a dormir.

Ajuda a acalmar os nervos.

Aqui.

O dinheiro est� seguro?

Claro.
Est� com Ward.

Ele est� na velha mina,
esperando suas ordens.

�timo. Agora, v� dormir.
Boa noite.

Ward est� com o dinheiro.

Ele o escondeu na velha mina.

Kluster j� dormiu.
Mate-o.

Ent�o, pegamos o
dinheiro e fugimos juntos.

N�o.

Ainda n�o.

Ainda tenho que provar que n�o cometi
o assassinato e nem roubei o dinheiro.

Pensei que voc� quisesse
mat�-lo e sair da cidade.

Voc� est� certa.
Eu quero.

Mas se fizer isso agora,

estarei fugindo
pelo resto da vida.

Serei perseguido por xerifes
e ca�adores de recompensas.

Vamos sair daqui, mas com as
m�os limpas e muito dinheiro.

Eu tenho uma ideia, mas preciso
encontrar meus amigos primeiro.

E vai me levar a eles.

Eu?

Sim, voc�.

Se quiser aquele dinheiro.

N�o acho que vamos ter
not�cias de Django hoje � noite.

Vou descansar.

Eles ainda n�o o pegaram,
ent�o, ele deve estar seguro.

Django!

Ent�o agora sabemos onde esteve.
Est�vamos preocupados com voc�.

-Est�vamos preocupados com voc�.
-Lucy, querida.

-Conhece a Srta. Lucy?
-De vista.

N�o me misturo com
as piranhas do saloon.

Cale a boca, sua bruxa feia!

Parem!

Parece que faz um grande
sucesso com as garotas...

Deixe-me!
Deixe-me, animal!

Kluster escondeu o dinheiro,
mas sei onde est�.

-Onde est� Doc?
-L� em cima.

Ela tamb�m est� ao nosso lado.

-Ela quer me ajudar.
-Cuidado com essa mulher.

Ela j� me traiu uma vez.
Agora est� traindo Kluster.

Ela vai te trair tamb�m.

Eu vim at� aqui para mat�-la.

Mais ainda n�o tive coragem.

Essa mulher � minha esposa.

O que est� esperando?
Voc� n�o quer o dinheiro?

Ela vai avisar Kluster.

-Temos que chegar l� antes deles.
-N�o.

N�o na rua. Ser� visto.

Por aqui.

Vamos.

Django e seus amigos estar�o
aqui a qualquer momento.

Por que Kluster tamb�m n�o veio?

Ele n�o quer se envolver.

Tem que me levar at� Matamoros.
Vamos encontr�-los l�.

Ele disse para colocar o dinheiro
em um banco mexicano em meu nome.

Vamos. Estamos indo pro
M�xico. Peguem seus cavalos.

Seus rastros est�o em dire��o ao
M�xico. V�o cruzar a fronteira.

Vamos.

Depressa!

Seus rastros apontam para a
fronteira. N�o vamos alcan��-los.

Vou procur�-los.
Jessica tamb�m sumiu.

Tem algo nessa hist�ria
que n�o consigo entender.

Aqui est� o dinheiro.

Ward estava indo ao M�xico.
Ele tinha um acordo com a garota.

Ladra.

Voc� � o ladr�o. Ele fez tudo
isso pra se livrar de Django.

-Agora est� tentando me culpar.
-Os fatos falam por si s�.

Se aproveitaram da
rivalidade entre mim e Django...

e fugiram juntos com o dinheiro.

Eu acuso essa mulher
de roubo e assassinato.

Eu nem sei se sua acusa��o vai
ser considerada pelo tribunal.

Um marido n�o pode testemunhar
contra a pr�pria esposa.

H� algo que n�o sabe, Xerife.

Essa mulher � minha esposa.

Leve-a daqui.

Guardarei o dinheiro
em meu escrit�rio.

Telegrafarei ao juiz,
ele decidir�.

Esse neg�cio � muito
complicado para mim.

Obrigado por trazer o
dinheiro de volta... s�cio.

Voc� ter� seus 50%.

N�o, Sr. Kluster.

Meu s�cio e eu...

vamos pegar tudo.

� muita gentileza sua
organizar esta festa para mim.

Deveria agradecer a ele.

Ele quis celebrar nosso
acordo desse modo.

Excelente. Dan�a
comigo, Srta. Lucy?

-Adoraria.
-Obrigado. Com licen�a.

Voc� quer ter o prazer
de me matar, n�o quer?

Eu poderia ter feito isso a
qualquer hora que quisesse.

Ainda me ama, ent�o?

� assim que �, Doc.
Nunca vai deixar de me amar.

Doc.

Devia ser cuidadoso com a arma.

Voc� sempre foi
um cara sentimental.

Adeus, Doc.

N�o h� escapat�ria, dessa vez.

Se abrir essa porta, ver� Kluster.
Ele vai matar voc�.

N�o, n�o � verdade.
N�o h� ningu�m l� fora.

Agora � nossa vez.
Ao trabalho.

-Lucy, me concede esta dan�a?
-Se importa, Xerife?

N�o, voc� � a garota
mais linda da festa.

Eu a tirei para dan�ar!

Oh, sim?

Desculpe, Xerife.

Boa sorte.
Volte logo para c�.

Saia, quero beber.

Se me matar,

v�o pensar que
fez pelo dinheiro.

OK, Django.

O dinheiro � seu.
Pegue.

Minha metade tamb�m.

S�o 300.000 d�lares.
Acho que paguei o suficiente.

H� algo mais pelo qual
voc� deve pagar, Kluster.

A morte do meu pai.

Desculpe, papai.

Sei que n�o vai gostar de
ter seu inimigo t�o perto,

mas agora que ele est� aqui...

e todos v�o pensar que ele
fugiu com o dinheiro, n�o �?

N�o acha isso engra�ado, pai?

V�o oferecer uma grande
recompensa por ele.

Assim como fizeram com voc�.

Escute, pai. Tenho mais
um favor para lhe pedir.

-Como est�o as coisas a�?
-Como um sonho.

Aqui.

Mostre-me.

Mexa-se.

A� vamos n�s.
Ningu�m vai procurar aqui.

Vamos.

Desculpe.

Um momento.

Obrigado.

Desculpe, Xerife.

De certo modo,
a culpa tamb�m foi sua.

Mas Kluster n�o est� aqui.
Para onde ele foi?

Desapareceu.

Ele saiu antes mesmo
da briga come�ar.

Xerife! Xerife.

Fui atacado. Algu�m matou a
prisioneira e fugiu com o dinheiro.

Deve ter sido Kluster.
� o �nico que n�o est�va aqui.

Ele se aproveitou da
briga para se vingar.

Vamos logo atr�s dele.

Vou encontr�-lo nem que tenha
que viajar por todo o Oeste.

V� e procure, filho.

Espere, Xerife.
Vamos com voc�.

N�o, obrigado, Django.
Voc�s tr�s j� fizeram o suficiente.

Agora � comigo.

-Como quiser.
-Tchau.

Django se foi.

-Sim, foi atr�s de fumo.
-Que fumo. Estava com Doc e Gordon.

Sa�ram a caminho do M�xico.

Voc� n�o deveria
estar se casando?

Voc� deixou esse
escapar tamb�m.

Eu sempre disse que voc�
n�o tem jeito com homens.

-Ele vai voltar, voc� vai ver.
-Sim, certo.

Os homens sempre voltam para
procurar pelo que perderam.

Vai ficar olhando pra
tr�s o caminho todo?

-Passei minha vida toda em Silver Creek.
-N�o sabia que era sentimental.

Claro que sou.

Deixamos o banco
e a mans�o pra tr�s.

E Lucy. Esqueceu-se dela?

Se eu passasse mais um dia com ela,
teria me convencido a casar.

N�o estou pronto para isso.

Gosto de um tipo
de vida diferente.

Especialmente se tenho
300.000 d�lares no bolso.

Eu poderia fazer muitas coisas.

Adeus, meus amigos.
Estou indo pro M�xico.

Posso trabalhar como m�dico l�.

-Espere. Pegue sua parte do dinheiro.
-N�o, n�o quero dinheiro.

J� tenho o que queria.

''Esperarei por voc� pra sempre.
Sua, Lucy.''

Eu deveria saber que
Lucy n�o iria desistir.

Se precisa de um padrinho,
pode me encontrar em Durango.

Escute-me, Django. Volte.

Adeus.

Realmente acho que dev�amos
voltar para que voc� se case.

-Bom dia, Sr. Garvin.
-Bom dia.

Certo, o que pode me
dar como garantia?

Meu gado.

Aqui. 100...

-Bom dia.
-Bom dia.

150...200.

-Bom dia.
-Bom dia.

O qu�? 200 d�lares?
Eu pedi 400.

N�s deduzimos os
juros primeiro, senhor.

Gordon!

Neg�cios s�o neg�cios.

At� � noite.

Posso ajudar?

PROCURADO
KEN KLUSTER MORTO OU VIVO

Meu nome � Jesse Kluster.
Sou filho de Ken Kluster.

Ouvi falar que 50% desse
banco pertence a mim.