All language subtitles for Quem.Sai.Aos.Seus.S04E09.Just.One.Look

Quem Sai Aos Seus
S04E09-Just One Look

Sim, estou a fazer uma dieta �ptima.
� muito saud�vel.

Tudo o que precisas s�o
de vegetais.

Eu detesto separar esta equipa, Mal,
mas bolo de caf� n�o � um vegetal.

Alex, importas-te?
Isto n�o � da tua conta.

Vou come�ar a minha dieta amanh�.

O que � que voc�s est�o
a fazer a isto?

Eu tenho estado a tirar as
nozes e as passas

e a Mallory tem tirado as sementes
de papoila e a crosta de gelo

e depois vamos com�-lo.

O que � isto? Uma linha de montagem
para destruir bolos de caf�?

Eu n�o acredito qu�o consider�veis
voc�s as duas s�o.

Todos n�s partilhamos a mesma
comida nesta casa.

Mostrem considera��o pelas
outras pessoas.

- Ei, meninos.
- Ei, pai.

Voc�s importam-se de p�r a mesa
na sala de jantar esta noite?

Um velho amigo meu vai-se
juntar a n�s.

- Quem �?
- Richard Schofield.

�ptimo tipo.
N�o o vejo � 20 anos.

Oh, n�o. � aquele tipo que conta hist�rias
aborrecidas sobre quando tu e ele

iam acampar para as Round Mountains.

N�o, est�s a pensar no Martin Randall.
O Richard e eu conhecemo-nos na faculdade.

Ent�o, vamos estar aqui com
hist�rias aborrecidas de Berkeley.

- Sim.
- �ptimo.

O Richie, eu, a vossa m�e e 12
outras pessoas,

partilhamos uma casa
em Berkeley em 1973.

Espera um minuto.
15 pessoas a viverem na mesma casa?

N�o � nada para se ficar
orgulhoso, pai.

N�o eram sempre as
mesmas 15, Alex.

As pessoas vagueavam dentro
e fora todo o tempo.

Ent�o, as lesmas mantiveram
todas as quinze.

E mais, tu perdeste a tua boa
cena de arruma��o.

Eu s� espero que a tua m�e
se lembre dele.

O Richie era muito mais
amigo meu do que dela.

O Richie e eu tivemos
grandes momentos juntos.

Jogos dos Giants, companheiros do
mar, concertos do Bob Dylan.

Provavelmente n�s vimos o
Lenny Bruce no clube umas 20 vezes.

Nessa altura havia alguma
coisa como...emprego?

Foram tempos muito especiais, Alex.

N�s levavamos cada dia que viesse.
A tentar encontrarmo-nos.

Deve ter sido dificil com
todas aquelas pessoas na casa.

- Ol�, querido.
- Elyse,...

adivinha quem me ligou
hoje do nada.

O Cupido com a seta proibida?

Berkeley, 1973.
Concertos do Bob Dylan.

O Bob Dylan ligou-te?

Elyse, n�o vais acreditar nisto.
Richie Schofield.

Richard Schofield?
A s�rio?

- Tu lembras-te dele, n�o te lembras?
- Sim, sim, claro.

�ptimo. Ele est� na cidade at� quarta-feira
em neg�cios, ele procurou-me,

ele ligou-me, eu insisti que ele ficasse
connosco, ele estar� aqui num minuto.

Richard Schofield.

Aqui est� ele.
Meninos, ele est� aqui.

- Scho, vem c�.
- Steven.

Que �ptimo ver-te.

- Meu, estou contente por ter vindo.
- Eu tamb�m.

- Ol�.
- Elyse?

Eu pensei que era suposto as pessoas
envelhecerem, tu est�s �ptima.

- Tu tamb�m est�s �ptimo, Richie.
- Rapaz, eu que o diga.

Obrigado.

Richie, gostaria que conhecesses os
nossos mi�dos: Alex, Mallory e a Jennifer.

Ol�, Richard Schofield.

Ouve, pai, na nossa ocasi�o, eu
cavei isto, as grandes m�sicas.

Bob Dylan.
Alex, isto � �ptimo.

Eu n�o encontrava isto
� meses.

Sim, eu sei,
eu escondi-o.

Aqui est� uma da velha casa que
viv�amos na Rua Fence.

Olhem para isto.
Estas fotografias s�o fabulosas, Richard.

Voc�s viviam todos apenas numa casa?

Ela tem que estar exposta a isto?

Foi mesmo maravilhoso.

Um grande grupo de amigos a viverem
na mesma casa a partilharem tudo.

Espera um minuto.
Voc�s tiveram que partilhar um telefone?

Est� bem, est� bem. Deixem-me
definir esta cena para voc�s, meninas.

Os indios adoram batidas
penduradas na porta.

Incenso barato a arder,
um beb� chamado Moonbeam,

a correr � volta amarrado
em fraldas.

Toda a gente vivia o dia-a-dia como
um bando de vagabundos desempregados idealistas.

Estive bem?

Muito perto, excepto que o beb�
chamava-se Alex.

Estou a brincar, querido.
Foi antes de tu nasceres.

Nem sequer brinques com isso,
ok, m�e?

Eu tenho aqui uma coisa.
Tu vais adorar, Richie.

- Voc�s, meninos, tamb�m v�o adorar.
- O que �, pai?

Apenas ou�am.

A emo��o apanhou-me, pai.

Tens a certeza que est� na
velocidade certa?

D� uma hip�tese.

Vou-me embora daqui.

Belos mi�dos que t�m.
Continuem a vir.

Obrigado.
E a tua filha?

Est� �ptima.

N�o a vejo tantas vezes que eu
queria desde o div�rcio

mas estamos pr�ximos.

- Quanto tempo passou desde o div�rcio?
- 12 anos. 12 bons anos.

- Aqui est� uma foto do acampamento WU.
- Sim, essa letra estava em todo o lado.

Nem por isso. Lembras-te quando
partimos a Bay Bridge?

Foi um bom s�tio.
Fizemos um piquenique.

Eu n�o me lembro disso.

Elyse, tu lembras-te do dia
que eu vendi esta coisa?

Sim, n�s conduzimos at� Sausalito
e almo�amos no Pier.

- E apanhamos o ferry de volta.
- Eu acho que me lembraria disso.

- Olha, Beckett.
- Adorava esse c�o. Ele era t�o esperto.

N�s tinhamos um c�o?

Posso ver isso?

Era a Elyse, eu e o Beckett
na Roullier ou qualquer coisa.

N�o me lembro disto.

Tu estavas no Alasca
� alguns meses, Steven.

Estavas a trabalhar num jornal
ou qualquer coisa.

Richard, eu pensei que tinhas
sa�do de casa nessa altura.

Sa�. Eu voltei para
tr�s para ver esta senhora.

Esta senhora?

A nossa aventura.
Desvaneceu-se mas eramos mi�dos, certo?

Aposto que voc�s os dois deram umas
gargalhadas a falarem disso.

N�o foram assim tantas.

Bem, o Andrew continua a dormir.

Ele � capaz de acordar mais tarde
depois da longa soneca desta tarde.

N�o consigo acreditar que vais
fazer um grande caso disto.

- Grande caso, uma aventura?
- Tu sabes muito bem o qu�.

S� estou com a cabe�a nas minhas coisas.
A preparar-me para ir para a cama, Elyse.

A pensar no Beckett, o c�o
que nunca conheci.

Lembras-te da conversa que tivemos
quando aceitaste o emprego no Alasca?

Eu disse-te que n�o queria que
fosses, mas tu disseste:

"Elyse, precisamos deste tempo separados
para vermos outras pessoas."

Disseste que era a �nica maneira de
sabermos se nos amamos um ao outro

se n�o nos casassemos.

Foste tu que quiseste ver outras pessoas,
Steven. N�o fui eu, tu.

Evidentemente,
tu aqueceste a ideia.

N�s fomos por caminhos
separados, Steven.

E eu nunca te perguntei nenhuma vez
quem � que tu viste naquela altura.

Eu estava no Alasca, Elyse.
Eu vi neve naquela altura.

A quest�o � que eu nunca
te perguntei.

Devias ter-me dito, caramba.
Foi uma bela maneira de ter descoberto.

Steven, como � que eu podia
ter-te dito?

O dia que tu chegaste do Alasca,
estavamos t�o contentes por nos
vermos um ao outro.

Decidimos logo de imediato casarmo-nos.

A �ltima coisa que estava
na minha mente,

era o que se tinha passado
entre mim e o Richard.

E os 22 anos desde ent�o?
Tens estado muito ocupada?

Qual era o objectivo?

Isso � hist�ria.
N�o teve influ�ncia no nosso relacionamento.

- N�o foi importante.
- N�o, n�o, n�o engulo essa, Elyse.

Tiveste uma rela��o com outra pessoa mesmo
quando estivemos separados, � importante.

Steven, exactamente quanto tempo tenho que
passar para me abrir para a tua inspec��o?

Quanto tempo para tr�s
temos que ir?

Liceu, quarto ano, infant�rio?

Quarto ano.

- Tive uma paix�o pelo Norbert Goldman.
- �ptimo, ele vem ver-te amanh� � noite?

- Onde � que vais?
- Vou dormir no antro.

N�s n�o temos antro.
Tornamo-lo no quarto do Andrew.

Ent�o a Jennifer pode dormir no beliche
com a Mallory e eu durmo no quarto dela.

Ela j� est� a dormir no beliche com a Mallory.
O Richard est� no quarto dela.

Est�s determinada a dificultar-me
isto, n�o est�s, Elyse?

O ber�o ainda est� no s�t�o ou,
convenientemente, doamos para caridade?

Boa noite.

Detesto isto. Porque � que eles p�em estas
passas e nozes todas nesta granola?

Bem, � chamado de
"Passas na Granola".

De qualquer maneira,
estou enjoada.

Acho que a m�e e o pai tiveram uma
grande discuss�o ontem � noite.

E quero estar fora daqui
quando eles descerem.

O que te faz pensar que
eles discutiram?

O pai dormiu no corredor.

Foi um acidente, pai.
Estava a caminho do meu duche.

N�o estava � espera que
estivesses espalhado pelo ch�o.

Devias ver por onde andas.

Normalmente, � uma viagem
muito segura.

Se vais dormir no corredor, devias p�r
reflectores no teu pijama.

- O jornal est� aqui?
- Ainda est� l� fora.

Reflectores nos pijamas...

...podia dar muito dinheiro nisso.

Detesto quando a m�e e o pai discutem.
P�e-me nervosa.

A mim tamb�m.
� terr�vel.

Mas para onde � que os
reflectores iam?

No colarinho, no bolso?

Podes esquecer os pijamas?

A m�e e o pai, obviamente,
tiveram uma grande discuss�o.

Claro que tiveram uma grande discuss�o.
Estes pijamas podem salvar vidas.

- N�o queres saber disto tudo?
- N�o, n�o...

Estas discuss�es s�o naturais.

Aconteceu uma vez em quatro anos.
� muito limpo.

Continuo a detestar.

Deixem-me dizer-vos uma coisa.

Em alturas destas,
quando eles t�m uma discuss�o,

eles est�o desequilibrados,
eles precisam de apoio.

E eles v�o olhar para n�s, as crian�as
deles, para valida��o e amor.

Muito vulner�veis. � a altura
perfeita pra lhes pedirmos prendas.

Tu �s um tipo profundo, Alex.

Bem, eu n�o quero estar
por aqui.

O pai vai entrar e vai
estar de mau-humor,

vai come�ar a gritar por coisas
realmente pouco importantes.

Porque � que est�o duas embalagens
de leite abertas?

Eu disse-vos cem vezes.

N�o abram outra embalagem at� a
primeira ter acabado.

Quem fez isto?

Fui eu, pai.

E eu vou ter que viver com isso...

...para o resto da minha vida.

- Dormiste bem?
- Foi fabuloso. Adorei aquele ber�o.

Foi quase t�o confort�vel como
dormir de p�.

Encontrei este bilhete na
sala de estar.

� um bilhete do Richie.

Ele foi dar uma corrida e quer levar-nos
a jantar fora esta noite.

"Querida Elyse e convidados"...

- N�o diz isso.
- Tens que ler entre as linhas.

- Mas queres ir ou n�o?
- N�o sei.

Mas se quiseres falar sobre
a tua aventura antiga.

N�o foi uma aventura,
foi uma amizade.

No passado,
h� muito esquecido.

N�o sei, eu vi a maneira como tu olhaste
para o Richie na noite passada.

A rires-te, a sorrires, atenta a cada
palavra, a dares-lhe um olhar.

- Que olhar?
- O olhar "Ol�, Capit�o Romance".

- N�o sei do que est�s a falar.
- Isto parece-te familiar?

Pareces o Daffy Duck.

N�o consigo fazer, Elyse, mas n�o
sou maluco. Houve um olhar.

Desculpa, Steven, mas est�s a imaginar
coisas. Juro que n�o houve nenhum olhar.

- Bom dia, pessoal.
- Ol�, Richard.

Bom dia, Richard.

� �ptimo estar aqui com voc�s os dois.
� como nos velhos tempos.

- N�o exactamente.
- O que queres dizer, Steven?

O que ele quer dizer, � que antes n�o
pod�amos pagar um s�tio como este.

- Certo, querido?
- Precisamente, querida.

Depois de 22 anos de casamento,
ela consegue ler a minha mente.

22 anos.
965.000 dias.

- Steven, est�s bem?
- Ele est� �ptimo.

Ele est� com fome.
Ele fica tonto quando est� com fome...

...e est�pido.

Ent�o, o que � que voc�s
recomendam aqui?

Ouvi dizer que a
hemlock (planta venenosa) � muito boa.

Steven, preciso de falar contigo.
Podes vir � casa de banho das senhoras?

Estou aqui a perder alguma coisa?
O que se passa?

Nada, nada.
Vamos pedir.

Que belo buffet das saladas.
Vais para aquilo, Steve?

Gostarias disso, n�o gostarias?

Vou at� ao buffet das saladas, durante
muito tempo, escolho os meus vegetais.

Ser apanhado pelas beterrabas
durante meia-hora.

Estaria a jogar mesmo nas tuas
m�os, n�o estaria, Richie?

Eu vou dar licen�a a mim e vou
at� ao buffet das saladas.

Talvez quando eu regressar as coisas
tenham voltado ao normal.

Muito bem, Steven.
Espero que estejas contente.

Est�-se a tornar na noite mais
embara�osa da minha vida.

Talvez devesses ter antecipado isto quando
tu e o Richard tiveram a vossa aventura.

Podes, por favor, parar de
chamar uma aventura?

Faz parecer uma viagem
barata at� ao Rio,

a beber margaritas e as
pessoas de chinelos.

Foi isso que aconteceu?

Steven, est�s a ser ridiculo. Est�s com
ci�mes de algu�m que n�o via h� anos

e eu n�o o estaria a ver agora se
n�o o tivesses levado a casa.

E o div�rcio do Richard?
H� 12 anos?

Coincid�ncia?
Quem estamos a enganar?

Tu esperaste porque pensaste que
n�o conseguia p�r voc�s os dois juntos,

mas eu sou um pouco esperto
para voc�s, n�o sou?

Tens raz�o, Steven.
Eu confesso.

Foi tudo um estratagema.
O nosso casamento, os nossos quatro filhos,

apenas um esquema para te distrair
da minha outra vida com o Richard.

Eu sabia.

Ol�.

Estou de volta.

Belo buffet das saladas.

- Adoro estas azeitonas.
- Parecem boas.

J� chega.
Deste-lhe o olhar.

N�o dei nada.
Estava a olhar para as azeitonas.

- Que olhar?
- Este olhar.

Tu pareces o Daffy Duck.

Est� bem, esque�am.

Voc�s n�o precisam de manter esta charada
para mim, vou-me embora.

Eu sei que alguma coisa se
passa aqui.

Pai, o que est�s a fazer aqui?

Pensei que tu e a m�e iam sair
esta noite com o Richard.

- E fomos.
- O que aconteceu?

Bem, eu envergonhei a tua m�e,
eu envergonhei-me,

eu envergonhei um velho amigo.

E pelo que posso dizer at� agora,
provavelmente estou completamente enganado.

Ent�o, n�o h� nada de novo.

Quero dizer, n�o � nada
que n�o tenhas dito antes.

Acho que n�o.

Ouve, pai,
tu sempre disseste-me

que � preciso ser-se um grande homem
quando se est� errado.

E que se deve manter uma
perspectiva das coisas.

E deve-se respeitar sempre o
ponto de vista das outras pessoas.

Certo.

Eu compreendo que as tuas motiva��es
controlam os teus pr�prios instintos.

- Sempre a desejar...
- J� chega.

Desculpa.
Tens raz�o.

N�o te preocupes, pai.
Tu tens uma atrac��o por isto.

E quando falares com a m�e,
chora se for preciso.

As mulheres gostam disso.

Elas batem nas tuas costas e
elas acham que �s sens�vel.

Como � que acabou a minha
pequena brincadeira?

Como � que pudeste fazer
isto, Steven?

Eu pensei que havia uma liga��o de
amor e respeito entre n�s,

uma compreens�o que impedisse que
alguma coisa como esta acontecesse.

Estou magoada e, obviamente,
n�o sentes da mesma maneira.

- Sinto-me da mesma maneira.
- A s�rio?

Tens uma maneira interessante
de o demonstrar.

Envergonhar e insultar a mim e a
um querido velho amigo

num local p�blico, Steven.

N�o estou a dizer que n�o haja
espa�o para melhorias.

Steven, para. O que fizeste esta noite
foi absolutamente indesculp�vel.

Estou t�o doente e cansada que n�o quero
ouvir mais nenhuma palavra sobre isto.

Elyse, desculpa mas eu s� fiz isto
porque tu �s a mulher

mais excitante e bonita que eu
conheci na vida.

E �s vezes, a paix�o que sinto por ti �
t�o boa, faz-me ficar maluco.

Estou a ouvir.

Lembras-te,
quando nos conhecemos,

no ano do caloiro?

Estavamos perdidos.
N�o conseguiamos encontrar a aula.

Eu tinha um mapa.

Infelizmente,
era um mapa de Espanha.

Ent�o, passamos o dia �s
voltas pela cidade.

A comer gelados,
despertar as livrarias.

A apaixonar.

Eras t�o bonita e
continuas a ser.

Mesmo depois destes anos
todos de esfor�o,

tudo o que passamos,
tudo o que aconteceu,

continuo a n�o acreditar que
tu escolheste-me.

Continua.

N�o percebes o que estou
a dizer, Elyse?

Quando o Richard chegou aqui e...

quando eu descobri sobre
voc�s os dois,

foi directo ao cora��o e a esta inseguran�a
toda que eu sempre tive sobre mim.

E, sobre o que sou,
n�o ser bom o suficiente para ti.

Steven, o que tu achas que eu tenho
andado a fazer estes anos todos?

A aguardar a minha hora at� descobrir
alguma coisa que realmente goste?

Eu n�o me quero tornar
um daqueles casais, Elyse.

Que se assentam, cansados,
aborrecidos,

onde toda a gente � mais
emocionante no m�rito pessoal.

Eu tamb�m n�o quero isso, Steven.

Eu quero romance, sinos, sair.

Pulso acelerado quando entro por
aquela porta, eu quero aquele olhar.

- Aquele olhar � meu.
- Que olhar?

O meu olhar.
Aquele que devia ser s� para mim.

O olhar que me diz o que realmente
significa estar junto.

- Que eu sou o tal.
- Eu tenho um olhar que diz isso tudo?

Sim, eu mostrei-to ontem.

N�o consigo fazer.
Faz tu.

Agora tu pareces o Daffy Duck.

Steven, esquece o olhar.
O olhar n�o � importante.

O que � importante, � que
confiamos um no outro.

�s o meu melhor amigo, Steven.

Eu dependo de ti, eu quero
que dependas de mim.

- Eu amo-te, Steven.
- Vamos para cima.

Para qu� ir para cima,
Capit�o Romance?

� esse o olhar.

Vai buscar uma c�mara.