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IMPOSTOR

UMA S�RIE DOCUMENTAL NETFLIX

IMPOSTOR

Tudo o que era confuso,
de repente, fez sentido.

Chama-se Robert Freegard
e � um vigarista condenado.

A minha m�e vivia com um vigarista,
um homem que controlava a nossa vida.

Quando descobri
quem realmente era o David Hendy,

falei com a pol�cia

e disse-lhes que a minha ex-mulher
estava com um vigarista em s�rie.

Infelizmente, ouviram-me,

mas n�o tiveram nenhum interesse
em avan�ar com o caso.

N�o sabemos onde ela est�.
N�o a vemos h� anos.

ESTOU PREOCUPADO COM�A SANDRA

Tentei vezes sem conta.

EM RELA��O A ROBERT FREEGARD

Finalmente, conseguimos que a pol�cia
investigasse a Sandra como desaparecida.

QUATRO ANOS AP�S
SANDRA CLIFTON TER CONHECIDO DAVID HENDY

Em 2015, localizaram a Sandra,
que estava com o Freegard,

e marcaram um encontro com ela para falar.

Tive uma sensa��o de al�vio.

A pol�cia viu-a.

A pol�cia disse � minha m�e:

"Saiba que a pessoa com quem est�
� um vigarista condenado."

ESPI�O IMPOSTOR

V�TIMA FALA DE VIDA COM IMPOSTOR

SOCIOPATA CRUEL

Perguntaram-lhe: "Sabe quem ele �?"

E ela disse: "Sim."

A minha filha Sarah
tinha desaparecido h� quase um ano.

Estava preocupado.
Estava a tentar localiz�-la.

Principalmente, procurava informa��es.

N�o podia provar
que tinha sido cometido um crime,

mas achava que ela estava
a ser controlada de alguma forma.

EM FUGA H�

10 MESES

Andava a fugir do IRA,
a viver num conjunto de casas seguras.

O Rob disse que trabalhava para o MI5,
portanto, segues as regras,

quer gostes quer n�o.

Liguei aos pais do John.

O John tinha-lhes dito sobre o IRA
e porque tinham de se p�r em fuga.

Precisavam de pagar por prote��o.

Pois. Agora t�nhamos problemas.

LEVANTAMENTO 13/4

Finalmente, compreendi o que se passava.

SALDO
ATUAL

Ele queria dinheiro.

Mas mal sabia eu o que vinha a�.

O Rob informou-me de que os chefes dele
tinham estipulado uma quantia

para me darem uma nova identidade
e uma nova vida.

Eu tinha uma heran�a.
Eram mais de 200 mil libras.

Os chefes do Rob precisavam
que eu levantasse o dinheiro.

Tinha de provar a minha identidade
e o meu passaporte estava em casa.

Ele disse-me:
"Tens X minutos para entrar e sair."

Eu sabia que os meus pais estavam fora,
mas a secret�ria estava l�.

Estava muito nervosa.

Entrar em casa dos pais
e agir como uma ladra n�o � bom.

Dirigi-me ao cofre.

Abri-o.

Eu tinha o passaporte dela
e n�o lho ia dar de modo nenhum.

Provavelmente, tive um palpite
e foi por isso que arranj�mos dois cofres.

Um debaixo do ch�o.

Ela n�o reparou.

O Rob ficou zangado.

A Sarah saiu e estava a chorar.

O Rob disse-me: "V�s como est� a Sarah?

Aquele cabr�o est� a lixar tudo.

Telefona-lhe e diz-lhe
para nos deixar em paz."

"Seu idiota de merda,
est�s a estragar tudo.

Porque n�o fazes o que a Sarah diz?
�s um cabr�o."

O ambiente estava t�o tenso.
Parecia que a sala estava a tremer.

Eu disse ao John:

"O Freegard � uma fraude."

Ele n�o acreditou em nada
e amea�ou matar-me.

N�o registei o n�mero de horas
que passei a falar com a pol�cia.

8/7/94
ENCONTRO COM A POL�CIA

N�o o podia provar.

Tinha de apresentar provas
de que ela fora coagida.

AJUDA PARA LOCALIZAR A NOSSA FILHA SARAH

Contratei um detetive privado

para ver se encontrava
mais informa��es do que eu tinha.

A SUA AJUDA

PARA LOCALIZAR A NOSSA FILHA

APENAS VIGIL�NCIA

Mas era dif�cil...

SEM CONTACTO

... porque a Sarah estava desaparecida.

EM FUGA H�

5 ANOS

N�o houve contacto com os meus pais
durante praticamente quatro anos.

O grupo deixou de existir.

Fomos informados de que
os chefes do Rob nos iam separar.

E o Rob disse, basicamente:

"N�o tens escolha. � a �nica op��o."

N�o me disse nada sobre o John e a Maria.

N�o os podia�contactar.

Era como estar numa ilha,

separada de todos os outros.

Ele controlava tudo na minha vida,

aonde eu ia, o que fazia,
o que vestia, tudo.

Todo o dinheiro que ganhei foi para o Rob,

para pagar o programa
de prote��o de testemunhas.

Ele disse que n�o era suficiente.

Eu precisava de obter a heran�a.

A esperan�a � a �ltima a morrer.

Quando a Sarah nos contactou,
tivemos esperan�a.

Primeiro, sab�amos que estava viva.

E fui obrigada a exigir o dinheiro.

Disse � Sarah
para n�o confiar no Freegard.

Sai. Vai-te embora.

O Rob pousou o telefone. Desligou.

Ele obrigou-me a continuar a ligar.

Quando lhe pergunt�mos
porque n�o vinha para casa,

ela disse que n�o podia

e que precisava do dinheiro.

"Preciso do dinheiro, do dinheiro."

As chamadas eram de dia e de noite.

Semanas a fio.

Mesmo que n�o atend�ssemos,
o telefone continuava a tocar.

Tocava um pouco e depois parava.
E, depois, voltava a tocar.

Passar por isso era como darem-nos
com um martelo em cima.

Infelizmente, o neg�cio teve problemas.

T�nhamos d�vidas na casa dos milh�es.

Ent�o, o meu pai disse
que iam dizer a todos os funcion�rios

que tinham perdido o emprego.

Era �bvio que ele n�o ia parar.

E a Jill estava a sofrer.

Como m�e, abalou muito a vida dela.

Se conseguissem falar com a Jill,
continuavam a insistir. Mais e mais...

E pronto.

A Jill decidiu que lhes ia dar o dinheiro.

Se eu tivesse outra op��o,
nunca lhes teria dado o dinheiro.

Mas com a Jill convencida, preocupada...

... doente...

... isso vinha primeiro.
Essa foi a primeira considera��o.

ISTO � DA SARAH

HERAN�A

Pensei: "J� n�o quero saber.

Vou viver a minha vida."

E acabou assim.

Os meus pais deram o dinheiro.

E... disseram-me para eu nunca mais ligar.

E pensei mesmo que tinha acabado,

que nunca mais falaria com eles.

Quando a pol�cia encontrou a Sandra,

perguntaram-lhe se sabia
o que o Robert Freegard tinha feito.

Ela disse que sim.

Disseram-lhe: "Se quiser,

podemos lev�-la sob cust�dia de prote��o."

E ela disse: "N�o quero ir.
Quero ficar com o David."

Ela era adulta e queria estar com ele,
a pol�cia n�o a podia obrigar a deix�-lo.

N�o podiam fazer mais nada.

Como se sabe isto sobre uma pessoa
e se fica com ela?

A minha m�e era filha �nica.

Era muito pr�xima dos pais.

Os meus av�s faleceram

e a minha m�e n�o veio aos funerais.

N�o � nada t�pico dela.

Mas, no fundo, eu sabia que ela n�o viria.

N�o vejo a minha m�e h� sete anos.

Houve algum contacto, normalmente
atrav�s de um n�mero desconhecido.

Se eu lhe quiser ligar, ningu�m atende.

E, na minha opini�o,
as conversas s�o todas ensaiadas.

Parece que estou a falar com um rob�.

At� hoje, n�o sei onde ela est�.

Quero dizer,

ela nunca me deixou saber onde vive.

O que � isso?

A minha m�e � uma mulher carinhosa,

e parece que algu�m est� a control�-la.

Creio que a pessoa
por tr�s disto tudo � o�Freegard.

LONDRES

SARGENTO DETETIVE

Chamo-me Bob Brandon.

Durante 30 anos,
fui da Pol�cia Metropolitana

e passei a maior parte da carreira
na Scotland Yard, a investigar fraudes.

Ouvi falar do caso quando uma mulher
ligou para a Pol�cia de Hammersmith

para dizer que o ex-noivo,
o Robert Freegard,

a tinha enganado
em cerca de 30 mil libras.

E pareceu-me adequado ligar ao Freegard
e convid�-lo para prestar declara��es.

Mas ele n�o apareceu e, a partir da�,
o cart�o SIM dele nunca mais foi usado.

O Freegard desapareceu de repente.

A nossa �nica pista�era o facto
de a v�tima o ter conhecido

num stand, em Londres Ocidental.

Quando a pol�cia veio ter comigo,
disse-lhes que o Freegard era, sem d�vida,

um dos melhores vendedores
que j� tinha visto.

EX-VENDEDOR DE CARROS

Vendia bem carros.

VENDEDOR DO M�S

Ele era alto, bonito.
Parecia algu�m bem-sucedido.

Era do tipo que nos fazia pensar:
"Gostava de ser assim."

Era encantador e�mulherengo.

Foi despedido do stand

por se fazer �s�clientes.

Aparentemente, continuou a fazer o mesmo.

A hist�ria que o vendedor de carros
contou � pol�cia era incr�vel.

Um dia, disse-me:
"Tenho de te dizer uma coisa.

Trabalho para o MI5."

"Sou um agente do MI5."

Disse-me que estava infiltrado
como vendedor de carros,

mas que era um agente secreto
a seguir suspeitos do IRA.

A minha rea��o foi: "A s�rio?"

Mas ele fazia quest�o
de ser muito reservado

sobre com quem estava ao telefone.

E mudava o cart�o SIM.
Quem precisa de dois cart�es SIM?

De repente, comecei a pensar
que talvez fosse verdade.

SECRETO

Algumas coisas que faz�amos
pareciam de pol�cias infiltrados.

Todas as esta��es,�Peter:
v�o para Tottenham Court Road.

Peter Um, entendido.

Ele ia a uma reuni�o, a um hotel.
Tinha de ver algu�m l� dentro.

Desaparecia e, de repente,
meia hora ou uma hora depois,

reaparecia subitamente e dizia: "Vamos."
Entr�vamos no carro e sa�amos dali.

Peter Um. Ele est�no autocarro um,
v�o para norte.

Eu era sempre o condutor de fuga,
no carro, l� fora.

Nunca entrei e nunca estive envolvido

em nenhuma destas reuni�es clandestinas
nem no que estava a acontecer.

Entendido. Terminado.

N�o havia uma explica��o
para o que estava a fazer,

mas havia sempre uma urg�ncia
quando sa�amos.

Era empolgante.

Peter Dois para Controlo.

Bem, podia ser verdade,
mas pensei que era muito improv�vel,

porque, se fosse um espi�o,
n�o o diria a toda a gente.

Verific�mos com o MI5...

SERVI�O DE SEGURAN�A MI5
RESPOSTA POR FAX

... e confirmaram que n�o era
um dos agentes deles.

Sab�amos que era um impostor.

Foi dado como procurado
na base de dados nacional da pol�cia.

E depois os agentes
come�aram a investigar a hist�ria,

a investigar o passado,
para o localizarem.

O Freegard n�o era um espi�o,
mas tentou agir como um.

Fez com que fosse dif�cil de localizar.
Desligou os telem�veis, saiu de casa

e p�s-se em fuga.

As pessoas comuns
v�o � loja local comprar leite

e compram um bilhete
na esta��o de metro local.

Levantam dinheiro no multibanco local.
Quando olhamos para as despesas,

podemos deduzir
onde algu�m vive e trabalha.

N�o era o caso aqui.

Era como perseguir um fantasma.

Ningu�m sabia onde eu estava.

O Rob deixou-me
numa casa segura em Londres,

� espera, enquanto ele ia em miss�o
durante semanas.

Disse-me que, se algu�m batesse � porta,
devia fingir que n�o estava.

EM FUGA H�

9 ANOS

Quando disse � Sarah para n�o ligar,
estava zangado.

Mas o amor n�o tem limites.

Continuamos e esperamos por uma pista.

E mesmo que demore dez anos,

n�o desistimos.

N�o queremos perder a nossa filha,

apesar de tudo.

O que receava mais?

N�o sei. Muitas�coisas.

Nunca mais ver a Sarah
pode ter sido uma delas.

Ela ser abandonada, passar fome...

... e ser deixada para morrer.

Eu n�o ia deixar que isso acontecesse.

Precisava de mais provas
para que a pol�cia me ajudasse.

Estava a tentar agarrar todas
as pontas soltas que conseguisse seguir.

E depois, do nada, apareceu uma carta.

"Caro Sr. Smith,
sinto que tenho de explicar melhor

como foi para mim e para a Sarah.

O Rob disse-nos que a �nica forma
de proteger os nossos entes queridos

era mantendo o sil�ncio.

Voc�s eram um risco
que podia conduzir o IRA at� n�s.

As nossas contas foram esvaziadas.

Ele foi muito convincente."

Voltei para a quinta da minha fam�lia

e disse-lhes que and�vamos a fugir do IRA,

para fazerem o pr�ximo pagamento
em troca da prote��o do Rob.

Ao longo de tr�s ou quatro anos,
dei-lhe mais de 400 mil libras.

Com o passar do tempo,
passei a estar cada vez mais na quinta.

Era claro para mim

que, se algu�m andasse atr�s de mim,
iria procurar-me na quinta,

e eu evidentemente estava l�.

E ningu�m veio para me matar.

O Rob deixou de ligar.
A d�vida tomou conta de mim.

"Tudo isto � uma vigarice."

O Ex�rcito Republicano Irland�s
reivindica...

"Sou um agente do MI5.

O Jim � um deles."

Percebi que podia ser apenas o Rob
por tr�s daquilo tudo.

Eu tinha perdido uma fortuna
e tinha feito sofrer a minha fam�lia.

Tinha tirado duas raparigas inocentes
da faculdade para uma teia de mentiras.

O desprezo por mim mesmo era imenso.

Queria morrer.

N�o queria existir.

Eu tinha sa�do da situa��o,
mas a Sarah n�o.

Senti uma onda de culpa.

Ent�o, escrevi uma carta ao Sr. Smith.

ATENCIOSAMENTE

"N�o sei onde est� a Sarah, lamento."

Isto tinha vindo diretamente
de algu�m do grupo. Era uma prova vital.

Voltei a ligar � pol�cia.

Disseram-me para falar com o�Bob Brandon.

O Peter contou uma hist�ria espantosa

do que tinha acontecido �filha
na �ltima d�cada.

O facto de ela acreditar
que andava a fugir do IRA...

Explodiu uma bomba sem aviso.

... que o�Freegard fingia ser um espi�o,

que tinha roubado centenas
de milhares de libras �s suas v�timas.

SALDO ATUAL

Passou de uma fraude de 30 mil libras
para algo inacredit�vel.

Como pai de tr�s filhas,

compreendi como ele
devia estar preocupado.

Disse-lhe que encontrar�amos a Sarah.

O Peter tinha feito tudo o que podia
para encontrar a filha.

Todas as pistas, todas as informa��es,
ele seguiu-as.

Incansavelmente.

VISTA AQUI
BMW VISTO NO DIA 25

Sab�amos dos tr�s estudantes originais,

o John, a Sarah e a Maria.

Tamb�m sab�amos que o Freegard tinha
trabalhado num stand em Londres Ocidental.

Com o passar do tempo,
ficou cada vez maior.

O Freegard tinha de ser
rapidamente encontrado.

Fizemos um belo trabalho � moda antiga
e encontr�mos a casa da m�e dele.

Havia um carro estacionado perto da casa
que estava registado em Londres Ocidental,

uns 300 km a sul da casa da m�e.

N�o s� isso, mas fora vendido
pelo stand onde o Freegard trabalhara.

Fomos � morada.

O Freegard n�o estava. Quem atendeu
foi algu�m chamado Simon Proctor.

O Simon contou-nos uma hist�ria
sobre a ex-namorada, Kim Adams,

uma americana
que tinha arrendado a casa dele.

A Kim desaparecera subitamente,

depois de dizer aos colegas
que tinha uma doen�a terminal.

O Rob disse que corr�amos perigo
e que t�nhamos de ir.

Disse-lhes que tinha cancro no f�gado.

Era muito parecido

com o que tinha acontecido
aos estudantes, anos antes.

Volt�mos ao stand. A�Kim Adams
tinha comprado um carro ao�Freegard.

Inclu�mos a Kim
na lista de potenciais v�timas.

Primeiro a Sarah, agora a Kim.
Ia precisar de ajuda para as recuperar.

Recebi uma chamada do Bob Brandon,
da Scotland Yard.

As primeiras palavras dele foram:
"Est� sentada?"

AGENTE DO FBI

O Bob contou-me
uma hist�ria maluca sobre o IRA,

espionagem

e pessoas em fuga h� dez anos.

Havia uma potencial nova v�tima,
uma americana chamada Kim Adams.

Por onde come�ar, sen�o pelos pais da Kim?

Enviei uma equipa de agentes ao Arizona
para saber se tinham tido not�cias dela.

Disseram aos agentes que a Kim
planeava casar-se com o Robert Freegard...

... que ele lhes tinha dito
que era um agente do MI5.

Parecia que a Kim
estava completamente apaixonada.

O Freegard comprou � Kim
um anel de noivado Cartier,

um rel�gio Rolex, viagens ao estrangeiro.

Os pais dela acharam que a Kim
tinha um belo futuro com o Robert.

Foi quando soubemos

que o padrasto da Kim tinha ganhado
um grande pr�mio na lotaria.

LOTARIA

Vou-me divertir.

O golfe vai melhorar, isso eu garanto.

E, depois disso, ela tinha desaparecido.

Os agentes tiveram de dizer aos pais dela

que o Freegard n�o era definitivamente
um agente do MI5.

Ningu�m sabia onde�estava a Kim,

mas os pais tinham not�cias
esporadicamente,

quando ela queria dinheiro.

Para o FBl, a Kim tinha sido raptada.

Concebi um plano...

... para gravar as conversas telef�nicas

entre o Freegard, a Kim e os pais dela.

Primeiro, pedimos aos pais da Kim
que lhe ligassem e deixassem mensagens.

ANN: Ol�, Sissy, � a m�e.

ANN: Tenho uma not�cia fant�stica!

ANN: Telefona-me. Devo estar em casa.

ANN: Adeus.

Depois disso, continu�mos a tentar.

At� que o�Freegard atendeu.

ROBERT: Est�?

JOHN: Ol�, Robert.

ROBERT: Ol�, John. Como est�?

Legendas: Teresa Silva