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A fatura ter� novas criptas se voc�s
estiverem a a executar a maioria.

Existem neg�cios de droga entre
estas duas ruas aqui e aqui.

Sim, eu vejo-os quando vou para
casa � noite.

- Aquilo � como um supermercado.
- H� dois traficantes em cada esquina.

Os traficantes trabalham os freios,

o comprador anda por ali � volta,
recebe a entrega para outra pessoa.

Eu pensei que os pretos e brancos
limpavam a �rea duas vezes por semana.

Eles s�o ineficazes.

Os traficantes espalham-se pelos jardins,
saltam veda��es.

Naquela �rea, h� uma ind�stria de baixa ferrugem,
por isso, os carros n�o os podem seguir.

Est�s a dizer para usarmos os pretos e
os brancos para persegui-lo

at� ao p�tio dos equipamentos.
- � esse o plano.

Ir�o usar estas c�maras de dedos
para as bicicletas

ou capacetes para colectarem provas.
- Adoro.

Os traficantes ir�o fugir e...
Malone, querida, sim.

Agora vamos apenas lembrarmo-nos
com o que � que estamos a lidar.

Estes assaltantes est�o a levar
muito dinheiro.

Eles nunca viram um acidente de bicicletas,
por isso, n�o sabemos como v�o reagir.

O capit�o Brooks tem raz�o.
Vestem todos um colete.

Eu quero que observem a voc�s pr�prios,
observem o vosso parceiro

e observem os pretos e brancos.
Est� bem?

Vamos apanh�-lo.

Sim, eu sou o rei mas voc�s trazem
os amigos do pai.

Espera um pouco, Rashid.
Os meus clientes est�o aqui a fazer os pedidos.

Eu tenho uma casa sem empr�stimo,
por isso, n�o uses esse tom.

Eu fa�o o p�o com a minha cabe�a, Fred,
porque estou disposto e a sentir-me rei.

Droga, c� vamos n�s outra vez.

De qualquer maneira,
este n�o � o meu plano.

- Eu vou pelo beco.
- Eu vou contigo.

Ele foi por aquele lado.

Quieto!
Pol�cia!

Oh, meu Deus!

Daqui � a ciclista sete,
preciso de uma ambul�ncia.

Droga!

Algu�m que me traga uma ambul�ncia.

Asas nos P�s
S01E02 - First Shoot

- Estou?
- Est�s bem, princesa?

- Sim, sim, estou bem, pai.
- Tens a certeza?

Sim, estou apenas um pouco abalada.
Eu vou ficar bem, prometo.

O Brooks contou-me o que aconteceu.
S� queria ouvir de ti que estavas bem.

Eu agrade�o teres ligado, pai.

- E o suspeito?
- Eles levaram-no ao hospital.

- Ele vai-se safar?
- Sim, sim, acho que ele vai ficar bem.

Eles descobriram a arma,
n�o foi, Cory?

N�o, ainda n�o.

� melhor ir buscar alfum filme e
acabar com o rolo.

- Oh, desculpe. Est� bem?
- Sim.

Um rolo de 3600, por favor.

A minha carteira.

Droga!

Muito bem, eu preciso de dois volunt�rios
para um dever de patrulha de mi�dos.

Dever de patrulha de mi�dos?

Sim, significa que temos uma empresa
de cinema a trabalhar na praia.

Eles trazem muito dinheiro para a
comunidade, por isso, somos encorajados

pela C�mara Municipal para
darmos assist�ncia.

� fazer de babysitter a uma estrela.
Quem � desta vez?

- Scott Magruder.
- Ele � do pior. N�o suporto os filmes dele.

- Estou disposta a voluntariar-me.
- A s�rio?

- �s f� do Scott Magruder?
- N�o, s� que nunca vi um filme a ser feito.

Sim, certo.
V� l�, Kelly.

Tu achas que � uma estrela do ecr�
como o resto da Am�rica feminina?

- Eu j� vi um par de filmes dele, s� isso.
- Muito bem.

- � todo vosso.
- O qu�?

� de ambos e tentem
mant�-lo fora da cadeia.

Tu nasceste desagrad�vel com alguma coisa
que ele desenvolveu ao longo dos anos.

Scott Magruder � uma pessoa afectada
com uma alta assinatura completa.

Est� fora de um quarto de
hotel na cidade de Nova Iorque.

E entrou numa luta em
Central Park com um patinador.

Isso foi culpa da noiva dele,
Vivica qualquer coisa, ela disse:

- "Actores num programa de televis�o."
- Pensei que querias um f�.

Foi no National Inquisitor que est� na
prateleira de um balc�o de checkout, ok?

- Acontece que ele estava na capa.
- A ser apanhado.

E havia uma longa fila na caixa,
por isso, tu decidiste ler o artigo.

P�r o Del Toro em directo.

Ele pode fazer-te uma estrela de cinema para
que possas estar na capa do Inquisitor.

- Eu vi uma arma.
- N�o duvido que tenhas visto.

Mas a equipa de pesquisa passou a maior
parte da noite a passar por cima da �rea

e tudo o que apareceu foi uma faca.

Nada do painel de vigil�ncia
confirma a tua afirma��o.

- N�o era uma faca, era uma pistola.
- Eu sei que achas que tenhas visto.

Eu vou l�. De qualquer maneira, eu
quero verificar com luz do dia.

Est� bem, leva o TC contigo.

Eu s� quero que saibas que esta quest�o
toda talvez tenha que ser revista.

Uma audi�ncia do conselho de revis�o
de disparos?

- V� l�.
- Porque � que est�s a ficar t�o defensiva?

- N�o estou.
- Cory, n�o te deixes ficar afectada com isto.

- E o suspeito?
- Rasheed Ross, 25 anos.

Dois assaltos de ataque violento
e assalto � m�o armada.

Assalto � m�o armada?

H� alguma hip�tese de este
tipo usar uma pistola pr�pria?

Desculpem,
estamos � procura de Elvis Kryzcewski.

Tenho que ir.

E quem devo dizer que
est� � procura?

Diga-lhe apenas que somos amigos
de Old Country.

Aqui a apanhar um corrida em Santa Monica.

N�o, vou-te dizer o seguinte.
Acho que ele n�o est� aqui.

Por favor, � da m�xima import�ncia
que eu fale com ele.

N�s percebemos que ele serve
bicicletas aqui e...

e talvez esta seja a oficina dele.

- Elvis, Elvis.
- Ei, pessoal, pessoal.

- Elvis!
- Desculpem, pessoal.

Como eu disse,
ele n�o est� aqui.

Mas ficaria contente em dar-lhe
o recado, se quiserem.

Recado?

O que foi?
Quem �s tu para aparecer assim?

Sou a agente Kelly e este � o Del Toro
e n�s fomos designados

como agentes de designa��o enquanto
estiver a filmar aqui na praia.

- �s pol�cia?
- Sim.

�s uma pol�cia de verdade com uma
pistola, cavilha de verdade, tudo?

Mesmo aqui.

Sabem, eu estou sempre preocupado
quando estou no local em p�blico.

Talvez n�o devemos discutir alguns
tipos de arranjos de seguran�a.

Entra.
Anda para dentro.

� mesmo pequeno aqui.
Eu realmente agradecia

se pudesse guardar o per�metro enquanto
converso com a sua parceira, agente Del Taco.

- Ei, � Del Toro.
- Tanto faz.

Na verdade, precisamos ambos de
verificar para termos a certeza

que todas as medidas de controlo
de multid�es est�o em vigor.

Ok, est� bem. Estou a ver
que a minha reputa��o precedeu-me.

Voc�s os dois corram juntos.
Eu tenho uma primeira cena.

Apanho-te mais tarde, querida.

Eu n�o quero ouvir:
"Eu avisei-te."

Sempre a mesma coisa.

Palermo disse que este tipo � um vigarista.
Falhado duas vezes, tem que resultar a teu favor.

Meu favor. Provavelmente, este tipo
est� disposto a disparar sobre mim.

- Est�s a falar de qu�?
- Estou a falar sobre a lei das tr�s greves.

Este tipo vai abaixo uma terceira vez,
ele vai embora para a vida toda.

Estou a ver o teu ponto de vista.

Muita gente ajudou-nos um pouco
se os tipos quiserem disparar num pol�cia

em vez de apanharem uma bola curva.

Eu vi-o a desaparecer � volta
deste lado tractor

e foi onde sacou a pistola
dele sobre mim.

Mas ele estava aqui quando
o disparo deitou-o abaixo.

N�o, n�o, n�o. Ele sacou aqui
e caiu de costas por aqui.

Droga, o que � que ele fez
a essa coisa?

Vamos ver no bosque, a tempesta escoa.
Vamos virar este lugar de pernas para o ar.

- J� fizemos isso duas vezes.
- Vamos descobrir a pistola, Cory.

- Droga!
- Tem calma, est� bem?

O conselho de revis�o de disparos
assina sempre com o agente

num tiroteio relacionado a gangues.

Significa um pouco mais
para mim do que isso.

- Significa?
- Significa que � pessoal.

Muito bem, os tipos maus est�o a correr
debaixo deste cais por este caminho.

Tu vens atrav�s do cais,
escalas at� ao cimo,

localiza-os e depois ages
como se fosses saltar.

E depois o Max vir� at� aqui
e vai ficar com a queda por ti.

N�o te incomodes.
Eu fa�o.

- O golpe?
- Sim, Gary, o golpe.

Estamos prontos para isso,
vamos apenas faz�-lo.

- Tens a certeza que queres fazer isso?
- Tens um problema de audi��o?

- Eu vou fazer o golpe.
- Querido...

- N�o acho que o est�dio...
- O est�dio est� aqui?

Talvez o vice-presidente da produ��o
queira fazer o golpe.

Ele est� aqui?

Eu juro, voc�s querem confian�a,
eles acham que t�m que parar.

Eu acho que eles s� n�o
querem que te magoes, s� isso.

Sim, isso seria uma grande pena.

N�s n�o arriscamos a vida e os membros
como agentes verdadeiros nas ruas,

mas h� certas chances que estou
disposto a ter para fazer

uma coisa toda para parecer
um pouco mais real.

Como o verdadeiro livro de banda
desenhada que este filme � baseado?

N�o, como os verdadeiros 5 milh�es
que eles me v�o pagar

para representar o Homem-Fibra.

- Isso � maravilhoso.
- Estamos prontos para come�ar.

Ele s� vai mesmo fazer isto
para te impressionar, certo?

Vai-te embora.

A qualquer altura.

Estamos a gravar.

E ac��o.

Corta.

N�o me lembro quando � que estive
t�o impressionado. E tu?

Voc� quer processar este departamento
por for�a excessiva?

E est� a exigir que suspendemos
a agente McNamara?

O processo s�o de 10 milh�es.
Acabei de voltar da cidade dos advogados.

Isso � um absurdo.

Voc� s� est� � procura da
liquida��o de gordura para a cidade.

O meu cliente, Rashid Ross,
muito talentoso, m�sico rap.

Ele estava apenas no lugar errado
� hora errada.

O seu cliente � um condenado
por assalto � m�o armada.

- Como jovem.
- Procurador de circunst�ncias especiais.

- Passou 5 anos na pris�o.
- E depois voltou ao bairro.

- Reabilitado pelo estado da Calif�rnia.
- Ele estava a vender coca�na na Av. Bellwood.

Ele estava a apresentar-se
aos amigos.

Mas ele tornou-se v�tima da
for�a excessiva por uma agente

com tr�s anos de experi�ncia.
Algu�m do seu departamento.

Cory McNamara � uma agente modelo
com um registro impec�vel.

N�o � mais.

Eu sugiro que a tire das ruas
e comece uma investiga��o.

E eu sugiro que tire o seu rabo daqui
antes que eu o atire pela janela.

- Tony! Tony!
- Eu reparo numa atmosfera de viol�ncia.

Parece invadir o departamento
da pol�cia inteiro.

Saia da minha frente.

Eu acho que n�s vamos ver-nos
um ao outro muitas mais vezes.

- Devias estar quieto.
- Desculpa, n�o consegui resistir.

Espero que os agentes de seguran�a
consigam descobrir aquela arma.

Ol�, pai.

Eu sei o que vais dizer, por isso,
vamos despachar isto, ok?

Isso � uma maneira de cumprimentar
um pai preocupado

que quer apenas pagar um
almo�o � filha dele?

Os hamb�rgueres de per�
s�o bons aqui.

- Eu vi o relat�rio preliminar.
- Aqui vamos n�s.

N�o � muito encorajador.

Tiros disparados pelo suspeito,
sem arma localizada.

Tu sabes que o Jim Thompson senta-se
no conselho de revis�o de disparos?

Nem penses nisso.

Tu sabes o quanto importante � que o
teu primeiro tiro seja absolutamente limpo?

Se � um tiro limpo,
isso vai-se aguentar.

Deixa-me ter uma conversa com ele
sem gravar.

N�o acredito que tu est�s
sequer a considerar isso.

Tudo o que ouvia de ti enquanto crescia,
era a import�ncia de fazer coisas

pelo livro e agora est�s-me a dizer
que o livro � posto de lado

quando chega � tua pr�pria filha?

Estou-te a dizer o que quero que
seja o melhor para a tua carreira.

- Isso � uma abertura no metro.
- Irei chegar ao metro.

Ganhar � o que vai dizer
no meu casaco.

Podes ir agora.
Tu podes estar num carro patrulha.

- Vamos investigar com um parceiro.
- Isto � mesmo injusto.

Se isto se repetir,
n�s nem sequer vamos ter esta conversa.

O teu irm�o n�o passou os anos dele numa
patrulha a descer o passeio e de cal��es.

Vou dizer outra vez.

O carro da pol�cia � 1800 kg
de protec��o adicional.

Por favor. Tu achas que isto n�o acontecia
se eu estivesse num carro da pol�cia?

Porque � que se torna tudo numa
discuss�o quando falamos de neg�cios?

Porque tu tornas numa.

Ol�.

Sou o TC Callaway.
Voc� deve ser o capit�o McNamara.

- Como est�?
- Estou bem, sir.

O tenente Palermo ligou,
disse que devemos passar pelo quartel

antes que passem para o novo turno.
Prazer em conhec�-lo, sir.

Eu ligo-te mais tarde, pai.

Oh, desculpe.

O tipo acabou de mexer nos
meus bolsos.

- Que tipo?
- Ele, o loiro de patins, de t-shirt amarela.

Vamos.

- H� algum problema, agente?
- Espero que n�o.

- Como te chamas?
- Richard Benton.

- Tem alguma identifica��o, sr. Benton?
- Apenas a licen�a de corredor

na carteira canadiana.
- Tire a licen�a, sir.

� suspeito de roubo.

Eu vou deixar o agente Callaway
para verificar os teus bolsos.

- H� alguma coisa que nos queiras dizer?
- Como o qu�?

Tipo, se tu est�s a carregar
uma seringa e eu fico preso,

tu e eu vamos ter problemas, amigo.

Ou�a, eu n�o sou ladr�o de bolsos.
For�a, reviste-me.

Eu tenho seis d�lares no
meu bolso direito, s� isso.

Mantem-nos para cima.

Ele est� limpo.
N�o h� carteira.

Ok, desculpa.
Est�s livre.

N�o podem dizer que foi um prazer.

Vamos tirar um relat�rio da v�tima

e ver se descobrimos o
nome deste tipo no computador.

Muito bem, toda a gente veja de perto.

TC, tu �s o alvo do ladr�o de bolsos.

Ouvi por acaso ao verificar o passeio.

Voc�s tiram algum dinheiro para
comprarem alguma coisa,

ele verifica o lado do vosso banco.

- Ele � um observador.
- Exactamente.

Ele sinaliza-me.
Co�a o nariz dele, tanto faz.

Eu sou o mergulho,
eu sou o talento.

Sabem, anda na minha direc��o.

Eu choco com voc�s acidentalmente.
Vou ao vosso bolso e continuo a andar.

Isto � c�mara lenta comparado com eles.

Eles s�o t�o r�pidos que dificilmente
voc�s conseguem dizer o que aconteceu.

Elvis, caminha at� mim.

Eu, imeditamente, entrego
a mercadoria.

Segundos depois, marquei pontos.

Um profissional nunca segura na
mercadoria mais do que alguns segundos

porque ele � o �nico que tem contacto
com a v�tima e ele � vulner�vel.

O caso evita persegui-lo,
o nosso pol�cia agarra-o, ele est� limpo.

- Como � que sabes isso tudo?
- O Tom � de Nova Iorque.

Com licen�a.
Estou � procura de Elvis Kryzcewski.

- Disseram-me que ele trabalha aqui.
- Sim, est� certa.

Falaste com o teu pai
sobre a ac��o judicial?

Ele vai descobrir em breve.

Sabes que quando eles libertaram o
Rashid do hospital, ele fez uma amea�a.

Deixa-me adivinhar.
Ele vai-me matar, a minha fam�lia,

o meu c�o e o meu peixe.

Ele disse que vai escrever uma
m�sica rap sobre ti...

depois de estares morta.
- �ptimo.

Ele pode usar o dinheiro que conseguir
na ac��o judicial para p�r no ar.

Vamos sair daqui.

Ei, Rashid, ouvi dizer que tens
andado � minha procura.

S� quero que saibas que estou
aqui para ti, querido.

Achas que ele est� a tentar
dizer-nos que ele � o n�mero um?

N�o acredito que deixaste aquele punk
tratar-te daquela maneira.

Estou a acreditar.

N�o aceites nenhuma prenda de
algu�m que estamos a tentar proteger.

Eu sei que vives um ano
ou qualquer coisa assim,

mas tens que perceber.
O homem � um actor.

Interven��o de alguma coisa.
Isso � o que me faz fazer.

Eu percebi isso, muito obrigado.

N�o podes continuar a despedir actores
desta maneira.

Temos um hor�rio a cumprir.

Gary, eu posso atirar uma pedra
a tr�s tipos na rua

que conseguem fazer essa parte.
- Ok, iremos reformular e fazemos amanh�.

Iremos fazer agora.

Tu, Del Toro,
alguma vez representaste?

- N�o.
- Faz-me um favor.

Salva esta linha.
Esta linha mesmo aqui.

- Esquece.
- Diz as palavras: "Parado, pulha."

Quem escreve essas coisas?

Tu dizes as linhas, eu espero que essa
multid�o esteja morta para te ver.

- Ele tem atitude, � perfeito.
- Estou em servi�o.

- Ele est� indispon�vel para o papel, adoro.
- V� l�, tu sais daqui a 10 minutos.

N�o, passo, nada.

N�o estou interessado em fazer nenhum
filme, muito menos um filme teu.

Ele paga 524 d�lares pelo dia.

Parado, pulha.

Corta.
Bom trabalho, pessoal, boa noite.

- Belo material.
- Sim.

Bem, n�o me lembro do que
� que n�o estive impressionada.

Sim? � melhor manter em aberto
a noite dos Oscares, querida.

Rashid, deixa-me falar contigo
por um segundo, meu.

Parado!

O que vai fazer?
Dar-me um tiro outra vez?

- Deita-te no ch�o, agora.
- Est� bem, tenha calma, agente.

Eu fa�o o que disser.

D�-lhe um tiro.

D�-lhe um tiro.

D�-lhe um tiro.

D�-lhe um tiro.
D�-lhe um tiro.

D�-lhe um tiro.

Cory, tem calma.

- Est�s bem, mi�da?
- N�o.

H� alguma coisa que queiras falar?

Tu �s o �nico na tua fam�lia que
� um agente da pol�cia, certo, TC?

Sim, n�o podias estar mais certa.

Bem, na minha fam�lia � muito importante
que o teu primeiro tiro seja limpo.

- V� l�, Cory.
- N�o, estou a falar a s�rio.

Isto recua tr�s gera��es.

A tradi��o diz que o
primeiro disparo limpo,

vai-te dar a confian�a que
necessitas para actuares.

Um mau primeiro disparo
e �s in�til nas ruas.

Tu vais sempre hesitar e vais ter sempre
segundas d�vidas sobre ti pr�prio.

Isso � o que eles acreditam.
O que � que tu acreditas?

N�o sei.

S� sei que desde que isto veio abaixo,
os meus nervos colapsaram-se.

E se eu hesitei, TC?

Quem estiver comigo,
tamb�m � posto em perigo.

Esta coisa toda do primeiro disparo,
� mito.

N�o na minha fam�lia.
Tudo o que ouvia dizer quando crescia,

era sobre o Morgan,
o primeiro disparo do meu tio

e o incidente do Gardner, que foi o
primeiro disparo do meu pai.

At� o meu av� Max que disparou no Filipe
antes de se juntar � pol�cia nos anos 40.

N�o podes deixar que ponham esse
tipo de press�o em ti.

Eu n�o preciso de deixar.
Eu ponho-a em mim pr�pria.

Ouve, n�s vamos buscar o
amigo do Rashid, o Eddie, ok?

N�s vamos apert�-lo sobre a arma.
Tudo ir� ficar bem.

Eu n�o tenho tanta certeza, TC.

Eu tenho brincado com este incidente
uma e outra vez na minha cabe�a

e at� sonho com isso � noite.

No fim...

n�o tenho a certeza se
ele tem uma arma.

N�o, n�o, n�o, tu estarias de certeza
morta no dia do disparo.

Talvez seja o que eu queria acreditar.

Ei, Elvis.
O que se passa aqui, amigo?

Elvis, passa-se alguma coisa
que me queiras contar?

Sim, eu escolhi invocar a
19� emenda, sir.

Ningu�m est� sozinho.

Eu n�o posso partilhar consigo o que �,
eu j� sei disso neste momento, tenente.

Estas pessoas parecem que est�o
com muita inten��o em encontrar-te.

Eu sei e eu s� posso esperar que
eles abandonem a busca deles

e que regressem de onde vieram.

Sabes, n�s temos um ditado neste pa�s:
"Podes fugir mas n�o te podes esconder."

Mas a Am�rica � um pa�s muito grande
e h� muitas lojas de bicicletas

das quais se pode trabalhar

e h� muitos s�tios para se esconder
entre as montanhas roxas Majesty

do mar ao mar resplandescente.

- Estou livre para ir?
- Sim, podes ir.

Obrigado.

Contactei a Interpol.
Adivinha.

Eles nem sequer ouviram falar do Elvis.

Quero dizer, claro que ouviram falar
do Elvis, mas n�o do nosso Elvis.

O mesmo com a alf�ndega,
os computadores NCIC, imigra��o, nada.

Eu verifiquei o arquivo do pessoal do
centro, este papel foi uma carta perfeita.

- Eu n�o percebo.
- Talvez ele seja um espi�o.

Sim, certo. Enviado para aqui
por um pa�s do bloco oriental

para ficar de olho em Venice Beach.

Fica de olho nessas personagens e
fala com ele se tiveres oportunidade.

- Ele talvez se abra a ti.
- Vou tentar

mas duvido que fa�a algo de bom.
Quem quer que sejam, assustaram-no.

Na verdade, � uma boa experi�ncia.
Encontrar algu�m, um verdadeiro pol�cia.

Eu disse-lhe:
"Olha, eu nunca fiz isto antes."

Foi uma manobra muito inteligente
que tu fizeste.

- Eu acho que foi manipulativa.
- � a tua palavra.

- Est�s-me a dar demasiado cr�dito.
- Tu �s encantador

porque eu venho junto com o teu
saco de truques de actores.

Representar vem de dentro.
Entrar em contacto com os sentimentos.

Deixar a c�mara ver atrav�s
da tua alma.

� isso que nos permite estabelecer
uma liga��o com o p�blico.

- Tu �s bom.
- E tu �s muito c�nica.

Estou surpreendido que percas o teu
tempo na unidade de patrulha de bicicleta.

- Qual � o acordo?
- � apenas tempor�rio.

A verificar o departamento.

Vejam quem est� aqui. Fizeste aquele
amante uma estrela de cinema.

Ei, Tommy, olha para isto.

Eu gostaria de conversar, amigo,
mas estou um pouco ocupado aqui.

Sabes uma coisa?
Pareces muito maior do que nos filmes.

Diz-me uma coisa.
�s um tipo duro?

- Ei, olhe, senhor...
- N�o faz mal, tenho isto o tempo todo.

Olha, amigo,

tu � que �s o tipo duro aqui.
Eu sou apenas o tipo a jogar bilhar.

Est�s a tentar despachar-me.

Ele pensa que � muito bom para mim.

Talvez eu n�o seja o tipo de homem de
qualidade que conheceste na reabilita��o.

Sir, sou agente da pol�cia e
est� a passar das marcas.

Vou ter que lhe pedir que se afaste.

Quem � esta?
A tua guarda-costas?

Uma estrela de cinema muito dura.
Uma pol�cia de cal��es para o proteger.

Tu queres ir?
Tu queres ir, meu?

Queres ir? Vamos, meu.
V� l�, vamos a isto.

O que quer que fa�as, n�o podes
contar a ningu�m sobre essas d�vidas.

J� � tarde. Al�m disso, elas existem,
n�o vale a pena negar.

No meu tempo, n�o haveria
nenhum problema de todo.

Atirava apenas a arma para
o lado.

As coisas mudaram um pouco
desde essa altura, av�.

� uma grande pena.

Um gangster quer vir para Los Angeles,
n�s levavamo-lo ao aeroporto.

Deixavamo-lo saber certos termos
desconhecidos de que n�o era bem vindo.

Ele percebia.

E depois tu arrastavas aqueles tipos
para aquele apartamento em Torrance

e deliciar a tua pr�pria marca
pessoal de justi�a.

- Eu contei-te sobre esses tempos.
- As minhas hist�rias favoritas de dormir.

Acho que isso diz muito sobre a
maneira como fui criada.

Tu foste criada muito bem
depois da tua m�e morrer.

Foi por isso que te vim ver hoje.
Ouve,

eu vou-te pedir que d�s
uma folga ao teu pai, ok?

Av�, ele n�o d� folga a mim.

Isso � porque ele n�o quer que
aconte�a a ti o que aconteceu a ele.

- Est�s a falar de qu�?
- Estou a falar do primeiro tiro dele, raios.

- N�o foi limpo.
- Espera um minuto, eu pensei...

- � por isso que ele � duro contigo.
- Mas o incidente do Gardner...

Que confus�o.
Vou-te dizer mais outra coisa.

Esta tradi��o toda sobre o primeiro
tiro, � uma treta de her�i irland�s.

- N�o est�s s� a dizer isso?
- Eu fa�o um juramento.

Tu �s �ptimo.

N�s temos o relat�rio que apresentou.
O que podemos fazer por si, sr. Battaglia?

Tataglia. Quero que encontrem o
homem que levou a minha carteira.

O dinheiro n�o significa nada para mim.
A identifica��o pode ser substitu�da,

mas est� l� uma fotografia
muito especial

da minha mulher e de mim tirada
em Coney Island.

H� muitos anos atr�s.

N�s sabemos que andam
profissionais a trabalhar nos passeios.

Talvez tenhamos sorte e os
apanhemos em flagrante.

Olhe para o observador.
Ele vai ser a sua melhor aposta.

O observador, a s�rio?
Eu teria pensado na transfer�ncia.

Ele pode usar mais do que um.
Veja o observador a ver as pessoas.

Se descobrir este homem e
recuperar a minha fotografia,

eu prometo que vou retribuir
o favor.

Eu agrade�o mas n�o � necess�rio.

Eu sei que � um ilustre agente da
pol�cia, tenente Palermo.

Eu fiz uma observa��o. Estava �
espera que essa fosse a sua resposta.

- Sr. Tataglia, posso perguntar...
- Sou reformado.

Eu mudei-me de Miami para aqui
para me afastar dos familiares.

Esta situa��o � melhor ser
tratada pelo seu pessoal

antes que a decep��o de raiva suba a
um n�vel para o qual eu teria que agir.

- Faremos o nosso melhor.
- Por favor.

Um dia, eu irei retribuir o favor.

Eddie, deixa-me falar contigo
um segundo.

Parado!

J� para o ch�o, agora.
Vamos l�.

Tu tens andado a evitar-nos.

- Precisamos de falar.
- N�o tenho nada para te dizer.

O que � melhor n�o � melhor.

As coisas mudaram desde que
te foste embora.

- Eu tenho que ouvir isso dela.
- Por favor.

Por favor, Elvis...

precisamos da tua ajuda.
Por favor.

A vossa fian�a foi paga e
est�o livres para irem embora.

Saiam daqui!

Ei, meu, pe�o muita desculpa
pelo stress que tivemos.

N�o faz mal, Travis, voc�s t�m
um raio de um trabalho ali.

O Gary observa-te.

- Aqueles tipos trabalham para ti?
- Uma fa�anha, meu.

Fazemos isto o tempo todo.

Qualquer publicidade � boa publicidade.
Vamos l�, foi uma longa noite.

- Tira-me daqui, querida.
- Tu est�s livre, querido.

A tua fian�a tamb�m foi paga.

�ptimo, o Gary est� aqui.
Onde � que ele est�?

Porque � que ele demorou tanto tempo?
Ei, Gary!

Na verdade, o Gary n�o est� aqui.

A tua noiva pagou a fian�a.

- Eu posso explicar isto.
- N�o te incomodes.

A Vivica e eu tivemos uma
longa e agrad�vel conversa.

Oferta �nica.

Tu dizes-nos sobre as pe�as do Rashid,
n�s falamos com o juiz.

Dizemos-lhe o tipo fixe que �s.

O que � que o Rashid vai dizer sobre
mim, al�m de usar um homem morto?

Ele vai dizer que � uma pena.

O Eddie est� na pris�o enquanto eu
fa�o rap na r�dio FM

a fazer todo o tipo de neg�cios
de grava��es.

Ele vir� atr�s de mim se
eu abrir a boca.

O juiz n�o vai ver dessa maneira.

Ele vai ver um tipo a ter posse
de duas armas dentro de uma semana.

N�o vou dizer nada.

Tu vais fritar, amigo.
N�s vamos ver isso.

Achas que isto � uma representa��o?

Eu tenho estado aqui em Bellwood
a ver-vos a vender veneno aos mi�dos

e sacos de moedas de dez c�ntimos.
N�o, n�o, n�o h� mais neg�cios.

Deixa-o apodrecer no inferno.

A coisa � uma al�a de p�rola.

Precisamos de detalhes.

Era uma 38 com uma al�a
muito bonita.

Ele estava a gabar-se de a ter
tirado de uma casa de um tipo qualquer

na Avenida Bellwood que ele invadiu.
- H� quanto tempo foi isso?

- H� duas semanas.
- Est� melhor.

Agora diz-nos o que � que
ele fez com a coisa.

Ralo de uma tempestade.

Ele atirou-a para o ralo
de uma tempestade?

N�o, eu atirei-a para l�.

Ele n�o quis violar a liberdade
condicional dele.

Disse que estava uma confus�o
com a carreira de grava��o dele.

- Eu verifiquei-o duas vezes.
- Nesta altura, ele deve estar longe.

N�o digas mais nenhuma palavra.

Que lista de clientes que est�
a desenvolver, sr. Malone.

Deve passar o seu tempo livre todo a
distribuir cart�es na Avenida Bellwood.

O que quer que ele tenha dito,
� boato.

Provavelmente uma viola��o dos
direitos dele.

Lamento, advogado, ele renunciou aos
direitos dele h� 20 minutos atr�s.

Sabe, se eu fosse a si, advogado,

eu n�o gastaria o meu ordenado
nesse acordo.

Ei, como vai isso?

Aqui vamos n�s, TC.

- Desculpe, sir.
- Cuidado.

Vai.

Richard, Richard, Richard,
temos que falar.

Desculpe, tem alguma carteira aqui
no seu jornal?

Tenente, precisa de mim na reserva
para esta coisa?

Tu tens um envolvimento
mais urgente?

N�o, bem, eu devo voltar
� situa��o do Magruder.

- Pensei que detestavas esse tipo.
- Sabe,

ele est� apenas debaixo de uma
grande press�o, ent�o,

quanto mais o conhe�o, mais me
apercebo que ele � apenas incompreendido.

- Sai daqui.
- Obrigado.

Temos uma correspond�ncia.
Uma 38 de al�a p�rola Smith & Wesson

foi dada como roubada h� 12 dias
numa morada da Avenida Bellwood.

- Por favor, diz-me o que foi registado.
- O propriet�rio era um maluco por armas.

N�s temos o n�mero de
s�rie mesmo aqui.

O problema � que o nosso ralo
de tempestade fluiu para Santa M�nica.

O que quer dizer que, nesta altura,
pode estar a meio caminho de Honolulu.

- Mata a ba�a.
- Desculpa?

N�o, tudo faz mais no oceano.

TC, p�e-me a Hilda em linha.

Eu quero saber quais as telas de
polui��o foram instaladas

a oeste da Avenida Bellwood.
Cory, liga � engenharia da cidade.

Diz-lhes para puxarem a carga de
drenagem de tempestade

entre o local de tiro e o oceano.

Depois liga ao munic�pio para dizer
que tens tr�s corpos quentes

para serem lavados, ok?
- � para j�.

O que temos?

Acho que temos algo suspeito.
Disse para n�o tocarem at� chegarem aqui.

Est� mesmo ali, preso no canto.
Est� a ver?

Ela estava a beber vinho,
a parecer t�o bem

E ele sabia o que podia ter feito
se ela estivesse t�o inclinada

Como est� o neg�cio, Rashid?

Estou a ficar farto disto.
N�o percebe?

Esta � a minha casa, querido.
N�s n�o vamos a lado nenhum.

- Tu vais a algum lado, querido.
- Podes ter a certeza que sim.

Eu vou directo ao topo.

Antes de ires,
deixa-me perguntar-te uma coisa.

- Reconheces isto?
- N�o, nunca vi isso antes.

Ah, sim? E como � que achas que as
tuas impress�es digitais est�o nela?

Tu sabes o que fazer.

Ei, vais-te embora?

Sim, sim, M�xico, Vancouver, Nova Iorque,
para as coisas da rua.

Fala para a m�o.
Agora n�o tenho mesmo tempo, meu.

- S� quero saber como est� a minha cena.
- �ptima, pena que n�o a possa usar.

O que queres dizer que n�o
a podes usar?

Olha, a coisa toda da praia,
est� fora, ok?

Tu est�s a filmar � cinco dias,
estamos quatro dias atrasados.

Mas isso s�o caracter�sticas.

Tu est�s no ch�o da sala.
T�o bonito.

- Detesto este tipo.
- N�o te sintas mal. Fez-te come�ar.

O Palermo n�o l� estas coisas,
pois n�o?

Acabei de deixar uma c�pia
na secret�ria dele.

N�o.
Oh, muito obrigado.

- Gostas de novelas?
- Estou a tentar ficar viciado.

Vais gostar desta.

Ok, o tipo cego �
campe�o nacional b�lgaro.

Os outros tipos,
s�o companheiros de equipa dele.

O Elvis costumava ser o mec�nico deles
mas saiu depois de disputar com a Tatiana.

Deixa-me adivinhar.
Ela deixou o Elvis pelo corredor.

N�o, de outra maneira.
Ela deixou o Szigmond pelo Elvis.

Sai daqui.

Um caso selvagem e depois volta
para o marido dela.

Aparentemente, Elvis era qualquer coisa
de lenda no velho pa�s.

- O que est�o a fazer aqui?
- S�o perseguidores.

Eles apagaram os 4000 metros
no vel�dromo mas

est�o a ser mortos nos ensaios
ol�mpicos e querem o mec�nico de volta.

- O Elvis n�o nos vai deixar, pois n�o?
- A dor � muito cinzenta.

Ele vai virar as bicicletas deles e depois
vai mand�-los para o caminho deles.

A coisa toda � tipo um epis�dio
de The Wheel Turns.