All language subtitles for Jack.The.Ripper.1976.1080p.BluRay.x264.AAC5.1-[YTS.MX]-Brazillian-portuguese

Ela est� indo para ganhar a corrida hoje.

- Voc� vai entrar em colapso no ar fresco.
- Diga-me quanto custa.

Meu pequeno narigudo.

Eu n�o penso assim, gordo. D� o fora.

Nem mesmo o Banco da Inglaterra podia pagar
o que voc� est� me pedindo, seu merda.

O que ele est� pensando? Quem sabe que tipo de
pessoa que ele �? Muita coisa est� acontecendo.

Metade da noite desperdi�ada com um barril
de cerveja, e eu n�o ganhei um m�sero guin�.

Qual o ato terr�vel que ele lhe prop�s?
N�o h� nada que voc� n�o tenha feito antes.

Voc� tem que obter o seu ha'p'orth em tr�s?
Cuide de seus neg�cios.

- Voc� � t�o ruim quanto ele.
- Se voc� quiser, eu vou lhe dar uma carona.

Voc� tem que caminhar atrav�s de Kensington
e Chelsea, onde ele olha para suas v�timas,

Ent�o... voc� est� morta.

Se eu encontr�-lo, vou conseguir
tirar dois guin�us e dispens�-lo.

Como quiser.

Eu n�o vou deixar ningu�m infringir a minha liberdade.
Eu vou a p� para casa, se eu quiser.

- O que voc� est� fazendo aqui.
O que voc� quer de mim.

Minha filha, eu n�o estou fazendo nada.
Estou apenas esperando a minha morte.

Eu vou estar aqui, pedindo tost�es,
at� que o Senhor me chama a Ele.

Eu imploro, e as pessoas de caridade me d�o
pequenos folhetos.

� uma maneira agrad�vel de fazer a espera
para o meu passe de morte mais rapidamente.

- E de vez em quando voc� tem uma bebida.
- Sim, mo�a, assim s�o as coisas.

Todo mundo vive sua vida, � sua maneira,
at� que o Senhor lhes mostre miseric�rdia.

Obrigado. Obrigado, minha
menina.

Que o c�u conceda-lhe uma
vida longa e feliz. Obrigado.

- Est� tudo bem, meu amigo.
- Adeus.

Minha filha, onde est� voc�?

Minha filha!

O que ele fez para voc�?

Minha filha!

Doutor...

- Boa noite, Frieda.
- Voc� me trouxe uma outra
boneca.

- Sim.
- Doutor.

Uma linda boneca.

J� vou.

Snip.

Snip.

Frieda. Venha e me d� uma m�o.

Claro. Sim, doutor.
Imediatamente.

Esta � a minha boneca?
- Continue, Frieda.

- Doutor.
- Pare com isso.

- Voc� quer que eu a jogue na �gua?
- Sim, � claro.

Quando voc� vai voltar filho?

Eu n�o sei ainda, Frieda. Eu nunca sei.
Eu n�o posso saber.

Ei, Frieda. Bom dia. Dormiu
bem?

Sim.

E agora voc� est� procurando um lugar para
tomar caf� da manh�?

Eu estou tomando caf�
da manh� nos esgotos.

Eu trouxe algo para comer - um saco
cheio de plantas antigas podres.

Eu me manteria longe de qualquer coisa antiga.
Eu prefiro as coisas verdes e jovens para mim.

Oh, � voc�. Bom dia, doutor.

Voc� trabalhou durante
toda a noite de novo?

Voc� vai acabar doente
se voc� continuar assim.

Voc� n�o est� ajudando seus pacientes desta maneira.
De que forma eles se beneficiam, se voc� est� doente?

Voc� deve ter uma x�cara de
caf� forte em primeiro lugar.

Algu�m est� esperando ainda?

Sim, eles j� me incomodaram o meu
corredor com os sapatos sujos.

Voc� deve trabalhar menos e s� tratar de
pacientes ricos a partir de agora.

Pessoas mais sofisticadas.

Voc� realmente acha que...

. Gostaria de um pouco de bolo?
- N�o, obrigado.

Voc� n�o comeu nada ainda.
Voc� n�o gosta de pizza caseira?

- N�o � para um pequeno almoco.
- � uma velha receita familiar. � delicioso.

- Voc� deve fazer algo para sua sa�de.
- Sim.

- Perd�o Sra. Baxter...
- Sim?

- Voc� se importaria se eu pagar meu
aluguel um pouco mais tarde este m�s?

Bem, para mim isso n�o � um
problema, mas � para voc�.

Voc� realmente � uma pessoa admir�vel, mas,
infelizmente, tamb�m � bastante ing�nuo.

Muito obrigado para o caf�...
e pelo elogio.

De nada.

Eu tive que fazer voc�s
esperarem novamente?

- Est� tudo bem. Bom dia,
doutor.
- N�o se preocupe.

- S� um momento, por favor.
- Teve o seu tempo, doutor.

Voc� trabalha dia e noite, por isso,
devemos ser capazes de esperar um pouco.

Ol�, menina. Ainda com
medo do m�dico com a faca?

N�o.

. Quem estava aqui primeiro?
- Eu estava, doutor.

- Por favor, sente-se ali.
- Tudo bem.

Minha perna est� me causando
um grande problema, doutor.

Estou em um monte de dor.

Mas eu tenho certeza que voc�
vai conseguir resolver isso.

- Vamos ver.
- Sim.

Est� parecendo melhor do que
antes.

Para o inferno com isso
abscesso podre.

Eles n�o v�o querer l�. Puxe-se
juntos.

Est� queimando como fogo.

- Agora � melhor.
- Tudo bem. Foi isso.

- Ele j� est� melhor.
- Est� vendo?

- Em tr�s dias, eu vou ter
um outro olhar para ele.
- Voltarei em seguida.

Mas no momento... Eu n�o
tenho mais de cinco xelins.

Pague o resto quando voc� tiver.

Eu realmente me pergunto o que
um benfeitor como voc� vive.

Voc� deve ser podre de rico.

- Possivelmente, mas essa � a
minha preocupac�o, n�o a sua.
- Sem ofensa.

Por favor, siga em frente. N�o h�
absolutamente nada para ver aqui.

Andem. Por
favor, circulem.

- Scotland Yard em uma operac�o em grande escala.
- Exatamente.

Tenho receio que n�o h� nada
para ver aqui, meu jovem.

- Ah, Inspetor. Tudo est� pronto para o sr.
- As duas testemunhas?

Sargento McCollough as confiou a mim.
Enviei-os para o pub.

- Isso foi uma boa id�ia?
- Eu disse ao gerente para n�o servir �lcool.

Bem, vou ver.

Venha conosco, Miller.

lnspetor

Eu acho que ela se chama Sra.
Higgins.

Vamos, levante-se.

Olha, eu sou uma senhora, e eu
s� vou levantar-se para a rainha.

Tem toda a raz�o. Parece que este jovem
tem servido apenas nas col�nias. E voc�?

- Estou a ver. Tome o seu testemunho.
- Sim, senhor. Vamos.

Apenas venha comigo.

Aqui estamos. Por favor,
sente-se.

Meu nome � Selby. Eu trabalho como
inspector para a Scotland Yard.

Meu nome � Pritchard.

Sr. Pritchard falou com a v�tima
Sally Brown, pouco antes de desaparecer.

Antes de sua morte. Pouco
antes de sua morte, eu falei com ela.

Como voc� sabe que ela est�
morta?

Cegueira agucou os ouvidos

e posso distinguir um grito
de medo de um grito de morte.

Eu sou como um c�o a esse
respeito.

Aproximou-se do local de onde o grito veio.
Ele ouviu uma luta.

O grito aconteceu, e em seguida,
sons ofegantes foram ouvidos,

como se a v�tima estivesse sendo
arrastada.

Eu sei o que voc� est� pensando. O
testemunho � muito preciso para um cego.

Voc� n�o sabe como usar os seus sentidos de audi��o e olfato.
Meus sentidos s�o mais n�tidos.

Se eu j� conheci voc� de novo,
eu iria, sem d�vida, reconhec�-lo imediatamente.

Sinto e percebo em sua
alma imediatamente.

Voc� seria capaz de identificar
o assassino perante dez pessoas?

Sem d�vida.

Este homem tem uma personalidade, mesmo
que seja atormentado por seus impulsos f�sicos.

E ontem � noite, ele provavelmente
estava atormentado por maiores medos

assim como a pobre Sally e eu.

Sim, ele estava incrivelmente
nervoso,

Ent�o ele � um louco?

talvez, mas ele sofre com um
tipo particular de loucura

que faz fronteira com a genialidade.
Voc� entende?

Apesar de tudo, o homem
n�o tem uma alma m�.

Ele � mais como uma v�tima
do que um carrasco.

Nada de concreto, ent�o.

Se voc� quiser informac�es concretas,
eu farei o meu melhor para fornec�-las.

Ele tem que ser breve e forte,

e ele certamente n�o � um trabalhador
bra�al mas sim um trabalhador intelectual.

- Por que ?
- Porque ele tem um certo cheiro.

Um cheiro estranho, peculiar, que combina
intelig�ncia e for�a ao mesmo tempo.

- Voc� conhece bastante sobre especiarias?
- N�o, eu n�o diria isso.

- Ent�o eu vou tentar dar-lhe um exemplo.
- Tudo bem. Mande logo.

- Indianos t�m temperos especiais para molhos.
- Voc� deve ter servido na �ndia.

Sim, e eu aprendi muito l�. Foi a
li��o mais importante da minha vida.

Voc� esteva l� h� muito tempo?

Sim, eu estive. Ganhei muito na �ndia, e
eu tamb�m perdi alguma coisa - a minha vis�o.

Foi quando eu aprendi a identificar os
aromas de especiarias orientais para molhos

hortel�, corcuma, caril...

Com esse homem, eu tamb�m achava que eu era
capaz de identificar seus diversos aromas.

suor, sab�o caro, tecido,
de qualidade superior.

E outra odor muito especial,
que voc� seria capaz de detectar.

- �lcool. - Na verdade, eu o faria. Por
que voc�, por exemplo.

lsso seria muito f�cil.

Ela continha 90% de �lcool, e
isso provocou uma rea��o surpreendente.

Eu me senti como se eu tivesse sido
transportado de volta para a �ndia.

Era o cheiro de uma
planta tropical rara

que voc� s� encontra nas estufas de
jardins bot�nicos aqui. Aechmea.

- Inspetor...
. Sim?

Eu... Eu sinto muito, mas voc�
n�o pode tratar as pessoas como esta.

Estou com pressa. Annette est�
sozinha na loja, e a jovem � inexperiente.

Devo voltar antes que
ela fa�a algo errado.

- Senhorita Higgins, por favor, sente-se.
- Eu eu esperei por muito tempo.

- Se voc� quiser me perguntar alguma coisa, faca-o agora.
- Voc� viu o assassino?

Eu vi um sequestrador. A mo�as nos bra�os
de um pessoa estranha, em resumo um homem pequeno.

Quer dizer, eu realmente s� vi silhuetas
borradas porque estava escuro.

- A noite estava escura como breu e nebulosa.
- Mas voc� n�o ouviu um grito primeiro?

Ouvi tr�s gritos. Tr�s - um baixo,
um alto um e um muito alto.

E ent�o os chamados. Isso deve ter sido do homem cego.
Ele gritava: ''Minha filha''.

- Voc� percebeu que a mo�a estava morta?
- Bem, ela parou de se mover.

E mesmo quando, de repente,
levantou-a, ela n�o fez nenhum som,

- Descreva o momento em detalhes, por favor.
- Mas eu j� fiz isso.

Tudo bem. Voc� reconheceria o assassino
ou sequestrador, se voc� o visse?

- Sim e n�o.
- O que isso significa...

H� uma chance de 50%. Eu
seria capaz de dizer se n�o fosse ele.

mas eu n�o tenho certeza se eu
seria capaz de dizer se era ele que estava l�.

Voc� pode n�o ser muito cuidadoso quanto a este ponto.
E agora eu tenho que voltar para a minha loja.

Oh, a prop�sito, � uma loja de agulhas e
l� na 31 Old Compton Street.

Se voc� a recomendar a minha loja � sua esposa
eu vou fazer-lhe um pre�o especial.

Eu vou ter que me casar mais
cedo do que eu tinha planejado.

- Voc� est� na idade certa, meu jovem.
- Posso perguntar se a Sra. � casada?

N�ooo, eu estou a poucas semanas
depois da idade certa.

- Posso ir agora?
- Por favor.

Obrigado. At� a pr�xima.

Pas bourree, para a frente e
para o lado, e a quinta posic�o.

E pas de bourree e frontal e
Iateral, ea quinta posic�o.

Pas de bourree e rever�ncia.
Bem feito, Cynthia.

N�o se esqueca dos bra�os.
Os bra�os s�o tudo.

Pare, Ludmilla. Voc� agarra a barra
como um c�o agarra em um osso.

Voc� deveria flutuar como um floco de neve.
A quarta posic�o.

Estique o p�. Cuide da sua port de bras.
E sobre o joelho, Cynthia?

Voc� sabe o que me d�i mais -
Os joelhos dobrados e bra�os de madeira.

Oh, Khorosho. Seu namorado,
Anthony.

Afaste-se da barra. Quinta
posic�o, por favor.

- Eu achei que voc� n�o viria. - N�o mesmo? Por que n�o?
- N�s n�o somos inimigos.

- Ent�o, n�s somos amigos, ent�o?
- Sim. Como desejar. Cabe a voc�.

- Bem... Qual � a raz�o pela qual est�s aqui?
- Eu n�o tenho certeza. Tudo e nada.

- Eu gostaria de...posso falar com voc�?
- N�o agora, no meio de uma aula.

- O que os outros v�o dizer?
- � sempre sempre a mesma coisa.

- Tudo o que te importa � o bal�. Eu venho
depois, e eu tenho que aturar isso tudo.

Voc� n�o pensa em outra coisa sen�o
em sua tourn�e, de qualquer maneira.

E eu estou aqui, supostamente
para encontrar o assassino.

- N�o comece tudo de novo.
- Voc� acha que � rid�culo, eu sei.

Olha, n�s concordamos em
dividir,

- Por isso seria melhor se n�s n�o nos
vessemos mais por um tempo.

Sim, eu sei. Mas � dif�cil.

- Porque nada � certo no momento.
- Sim, � claro.

Voc� � como uma crian�a. Voc� me viu
como uma esp�cie de figura materna.

Eu nunca me senti como sua amante.
Isso n�o era bom para mim.

Mas se voc� tem problemas no trabalho,
voc� est� convidado a discuti-los comigo.

Voc� est� � procura de
Jack, o Estripador

Continue a sua declara��o de amor
mais tarde. Preciso da Cynthia.

- Quando voc� vai ser terminar?
- Eu acho que vai at� a noite, esta noite.

- Eu virei busc�-la.
- Tudo bem.

Vem c�.

O que eu era, ent�o?

Eu era uma boa m�e para voc�,
n�o era?

O que os apostadores pagaram
nos patrocinando.

Voc� e eu, meu filho,
meu pequeno idiota.

Querida?!

Voc� espionou pelo
buraco da fechadura.

Se voc� n�o tivesse feito isso,
eu ainda estaria viva.

Mas o homem j� tinha feito a
sua cabe�a.

Vamos!

-Teve a sua chance.

Voc� � meu querido. Eu concentrei
toda a minha aten��o sobre voc�.

Seu pai vai ter que pagar
tamb�m, assim que voc� pagou,

ou ele vai me bater.

O fato de voc� ter me visto agora
torna tudo muito mais f�cil.

lsso significa que voc�
pode faz�-lo tamb�m.

Vamos, meu menino bonito, eu estou
convidando voc�. N�s vamos fazer isso.

Eu vou fazer um trabalho
particularmente bom em voc�.

N�o.

- Quem vem ? Oh, eu te assustei
- Sou eu, a Sra. Baxter.

Voc� n�o vai sair a esta hora,
n�o �?

- � muito urgente.
- No caso, pode ser urgente.

- O paciente pode esperar dez minutos.
- Sra. Baxter, eu tenho que ir.

Eu vou fazer o que puder para
te parar.

Eu n�o posso ficar parada e ver voc�
sair todas as noites. Eu vou...

D�-me isso. Voc� n�o tem o direito
de inteferir em meus assuntos.

- Mas, meu caro doutor, o que h� de errado
com voc�? Voc� � completamente diferente.

Deixe-me sugerir alguma coisa para voc�. N�s vamos
tomar uma x�cara de ch� e voc� pode relaxar um pouco.

Por favor, sente-se.

Doutor, voc� deve sentar-se.

Um momento.

Com lim�o?

- Doutor, eu perguntei-lhe algo.
- Sim?

- Gostaria de um pouco de lim�o?
- Vou deixar isso para voc�.

- Tudo bem, meu querido.

A� est� voc�. Eu vou
tomar um pouco tamb�m.

Aqui estamos.

Agora diga-me, Doutor, voc�
gosta de estar aqui em minha casa?

- Est� tudo bem, voc� pode admitir,
eu sei que n�o � muito luxuosa.

- Isso realmente n�o me incomoda.
- Isso me contenta. Ent�o, voc� � feliz aqui?

Se voc�, bem...

Se voc� se pudesse dar ao luxo
de alugar um lugar melhor...

Se voc� ficaria aqui comigo?
Sim, � claro. Por qu�?

Eu estava pensando em
nossa conversa de ontem.

Eu pareci ter sido um pouco insistente e
que voc� sugere que v� com calma.

Eu acho que eu tenho sentimentos de
verdadeira amizade para voc�, meu querido.

- Sim.
- Voc� � uma pessoa t�o extraordin�ria.

Mas, mesmo que voc� precisa de amizade,
carinho e calor, para n�o falar de amor.

Voc� quer realmente
viver sem tudo isso?

Um homem que � t�o interessante,
atraente e generoso como voc�.

Eu sei que voc� n�o quer admitir isso - deveria,
apesar de sua disposi��o de fazer sacrif�cios,

pensar em sua pr�pria vida, �s
vezes, e n�o apenas na vida dos outros.

Sim.

Claro.

Apenas um gole.

Maldita seja, sua est�pida
puta velha!

Por favor, me perdoe.
Estou um pouco irritado.

Isso � porque eu estou cansado. Voc�
tinha boas inten��es. Eu estava errado.

Por que voc� est� com medo
das mulheres, meu amigo?

Ol�, senhor.

Sim, voc� mesmo.
N�o fuja.

Eu n�o vou te machucar. Eu s� quero acompanh�-lo.
Voc� n�o pode negar uma dama que...

- Desculpe, eu n�o tenho tempo.
- Oh, voc� est� preocupado se vais ter que me pagar.

- Tudo bem, se voc� insistir.
- Isso � o que eu gosto de ouvir, querido.

- Tenho certeza de que poderemos chegar a um acordo
sobre um pre�o. - Eu vou pagar o que quiser.

-Que senhor !

- Entre !

Sente-se.

N�o tenha medo, querido.

N�o me aperte t�o forte.

N�o! N�o!

Lulu? por favor, abra a porta.
Lulu!

- Porque o p�nico? - Deixe-me entrar
eu n�o posso dizer-lhe no corredor.

H� algu�m l�.

Jeanny! Tem alg�em ai? Jeanny!

Oh, Jeanny.

- Esse � um dia de c�o.Eles n�o est�o mordendo.
- Charlie!

Voc� quer fritar uma
truta faminta assim?

Eu gostaria de ver voc� pegar essa beleza.
O m�ximo que voc� vai pegar � uma mosca.

Nada mal para um amador
como voc�.

Os bastardos se liberaram.

Voc� tem muito mau cheiro
para eles.

Mais um!

Puxe-o para dentro talvez ele
vai lhe dar a guelra.

Caramba!

- Ol�.
- Ol�, Inspetor.

- Bem, voc� n�o est� animado?
Alguma novidade? - N�o que eu saiba.

Est� bem.

- H� um meio maluco esperando pelo senhor.
- O que ele quer de mim?

Ele n�o que falar com pessoas como eu,

Eu, obviamente, n�o sou confi�vel o suficiente
para os segredos de Estado que ele pretende revelar.

Veremos.

.- Ent�o, o Sr. � que est� no comando?
- S� do esquadr�o de assassinato. S� um momento.

- O Sr. � o �nico que est� atr�s do Estripador,
e n�o est� conseguindo pegar ele?

- Isso mesmo. Vou tentar novamente mais tarde.
- O meu nome � Charlie.

- E o seu sobrenome?
- O nome do meu pai? Eu
tenho medo Eu n�o sei.

- Talvez seja Meyer.
- Cuide da sua vida.

. A sua profiss�o?
- Eu pesco.

Ent�o eu dou de presente tudo que
n�o consumo ou eu vendo.

- Ent�o, vamos dizer que voc� est� sem emprego.
- N�o interrompa.

- O alega��es voc� est� fazendo?
- Alega��es? Eu n�o estou fazendo nada.

Eu encontrei algo para
voc�. A� est�.

- Onde voc� encontrou isso?
- Eu pesquei-o do lado de fora canal.

Por que voc� est� trazendo
para mim?

Achei que voc� gostaria de saber
onde as meninas assassinadas acabam.

As v�timas do Estripador.
Aqui, isso comprova isso.

Ele corta-as em peda�os
e as joga na �gua.

Olhe. Esta est� na �gua
durante pelo menos uma semana.

Eu sei do que estou falando.

E o fato de que ela ainda est� usando o
anel vai facilitar o seu trabalho.

D� uma olhada nisso.

Se eu fosse o Sr. eu a procuraria em
todo o canal.

mas mais para cima de onde eu encontrei esta.
No atual, � claro.

. Voc� entende, n�o �?
- Sim, obrigado, Charles.

- O Sr. � bem-vindo. O prazer � meu.
- Onde podemos encontr�-lo se precisarmos de voc�?

Bem, eu estou sem
resid�ncia fixa,

mas se voc� precisar de mim, o Sr.
vai me encontrar no Dolphin.

Eu gosto de ter um pouco de
bebida de vez em quando, voc� v�?

Veja? Eu estaya certo. � espera de seu chefe
era apenas a coisa certa a fazer.

Seu criado mais obediente,
Vossa Excel�ncia.

Agora, me diga, n�o mere�o algum tipo
de compensa��o para o meu aux�lio,

algum tipo de recompensa?

- Vossa Excel�ncia, com certeza Scotland Yard
pode assumir que voc� fez isso por altru�smo.

Eu n�o conhe�o essa palavra,

- Mas desde que foi voc� quem disse
isso, ele n�o pode dizer nada de bom.

Ol�, Sr. Channy. Sim, por
favor me envie um qu�mico.

Eu preciso que se seja analisado algo que
me foi entregue. Obrigado.

- Providencie para que a m�e de Sally Brown
venha aqui. Ela tem que identificar o anel.

- Eu vou falar com o major Bentley. N�s vamos
ter que procurar no canal, � claro.

Finalmente algo concreto
caiu em nossas m�os.

Acho que a express�o um pouco desagrad�vel.
Perdoe-me por me aventurar esta observa��o.

- Inacredit�vel.
- Sil�ncio, por favor.

Senhoras e senhores, o chefe do esquadr�o de
assassinato da Scotland Yard pediu-lhe para vir.

porque estamos come�ando
uma nova investiga��o.

que deve nos ajudar a rastrear o assassino
conhecido como Jack, o Estripador.

- O que � um bom garoto.
- S� o meu tipo.

O artista Mr Altmeyer, que
alguns de voc�s devem saber,

vai tentar desenhar um retrato do
assassino, com base em suas descri��es,

o que pode nos ajudar com
a nossa investiga��o.

Pensamos que ele freq�enta seu
estabelecimento, senhorita Lulu

e que ele tem contato pr�ximo com
as senhoras que voc� emprega.

Sim, pobre Jeanny foi a �ltima.
Oh, ela era um anjo.

Um anjo! Desde quando
anjos parecem com isso?

Um dos seus convidados despertou
sua desconfian�a. Por favor, descreva-o.

Sim, a minha atenc�o foi atra�da para um deles.
Eu tinha visto ele com Sally Brown algumas vezes.

Ele se veste de forma discreta
e age como um cavalheiro.

Ele tem um perfil muito marcante
e � de estatura m�dia.

Ele parece preferir
cores escuras,

Ele veste um casaco preto...
com uma capa, se bem me lembro.

- O cabelo dele � loiro ou castanho?
- Grisalhos loiro. Como o sal e a pimenta.

Tem mais de um rosto
magro e anguloso.

O queixo proeminente e
in�cio de uma calv�cie.

- Ser� que ele se parecer com o desenho do Sr.Altmeyer's
- Sim e n�o � mau no todo.

Mas algo n�o est� certo. Eu n�o sei o qu�.
Eu acho que s�o os olhos.

- Eles podem ser maiores e mais distantes.
- Obrigado, Miss Lulu.

Agora eu gostaria de ouvir o que
os outros pensam desse esbo�o.

- Assim voc�s lembrariam do
suspeito?

As senhoras que trabalham no
Bordel da Pike ser�o capazes de nos ajudar mais.

- Talvez algumas de voc�s poderiam nos
dar uma descri��o mais precisa.

Estranho. Eu vi esse homem no nosso
estabelecimento v�rias Vezes,

mas eu n�o poderia descrever
as sobrancelhas ou boca.

Ele poderia ter estado com Sally
na noite em que foi morta?

- Possivelmente. Tenho certeza que a vi com ele.
- N�o, n�o. Eu estava sentada na mesa ao lado.

Eu vi o homem Sally... Quer dizer,
o homem para o qual ela acenou.

Ele estava usando cores
escuras, mas ele era baixo e gordo.

- E ele estava usando �culos.
- Isso � verdade. Eu o vi.

Eu estava no meu t�xi fora do bordel da Pike.
Eles sa�ram b�bados, argumentando.

Sally estava xingando dele. Ele foi
embora parecendo muito envergonhado.

A julgar por sua indignac�o
moral

esse cara deve ter exigido
algumas coisas bem sujas.

- Meu Deus, ela estava com raiva!
- O que voc� quer dizer com ''coisas sujas''?

A maneira como voc� interrogar testemunhas
� inaceit�vel para uma senhora.

- Com sua permiss�o, vou esperar l� fora.
- N�o, sente-se e fique quieta.

Se fazer observa��es factuais em p� de guerra,
esse � o seu problema.

Na sua idade, voc� deve saber
sobre as coisas imundas.

- Protesto contra...
- A Sra. n�o proteste contra qualquer coisa,

ou n�s vamos lev�-la sob cust�dia.
Por favor, continue.

. Onde eu estava?
- Eu lhe pedi para definir coisas sujas''.

- Droga...
- Eu n�o posso. Sally n�o quer falar sobre o assunto.

Mas ela estava realmente
pulando loucamente.

Gostaria de t�-la levado para casa,
mas ela n�o queria qualquer um.

Eu gostaria de ter insistido.
Ela era uma boa menina.

Sim, elas s�o todas
verdadeiras santas.

De acordo com as senhoras e as descri��es
do cocheiro, o homem era muito alto.

Olhe, Senhorita Higgins.

lnspetor, o Sr. n�o deve confiar naquelas
mulheres libertinas neste caso.

- Hey, a velha m�mia est� ficando atrevida.
- Acalme-se, por favor.

Eu n�o poderia ter sabido disso.
Oh querida.

Ent�o, o que voc� acha do
desenho?

As caracter�sticas principais parecem
ter sido retratadas perfeitamente com precis�o,

mas eu diria que o homem era
um pouco mais alto e magro.

- Primeiroele era uma um an�o,
e agora ele � um gigante?
- Eu acho que � a sua imaginac�o.

O que voc� pode fazer,
se ela quer um maior

Sim, muito bom. Muito bom.
Isso � o que ele se parece.

N�s temos duas opini�es diferentes
sobre a apar�ncia do assassino.

- Posso dizer uma coisa, inspetor
- Por favor, v� em frente.

Acredito que estamos a falar de
duas pessoas diferentes aqui.

Eu me sinto muito certo

que o homem a quem Senhorita Higgins descreveu
e que tamb�m � suspeita por Miss Lulu

� o �nico que poderia
ter matado Sally Brown.

O outro n�o vale a pena
considerar.

Como voce pode ter tanta
certeza?

O �nico baixo, gordo, que deixou o
bar foi descrito como b�bado.

- Isso mesmo.
- O assassino poderia ter baforado em voc�.

- Ele n�o tinha uma gota de �lcool.
Eu posso jurar isso.

A boca � similar. Eu me lembro.

Os l�bios s�o um pouco mais finos, e
ele tem as ma��s do rosto eslavas.

A elevada testa...

Sim, � isso mesmo, as rugas na
testa.

O cabelo n�o cobre as orelhas.
al�m das orelhas grandes,

� ele mesmo. Mas ele n�o estava no nosso
estabelecimento na noite em Sally foi morta.

Ele estava l� algumas noites antes.
Ele veio � minha mesa.

Sim, ele me convidou para sua
casa,

Ele teria pago um monte de
dinheiro, se eu tivesse ido junto.

- Por que yoc� n�o foi com ele?
- Ainda tenho arrepio em pensar nisso.

Eu disse que n�o, porque eu estava naqueles dias.
- O segundo dia, que � sempre o pior.

Voc� n�o pode, pelo menos, impedir
as revelac�es mais �ntimas?

lsso � algo perfeitamente normal.
Eu acabei de dizer-lhe como �.

Blondie, voc� n�o pode ver que ela
n�o consegue se lembrar disso?

Ela teve seu �ltimo per�odo
em dias de Matusal�m.

- Senhoras, voc�s est�o na Scotland Yard.
- Inspector Selby.

O que aconteceu?

Sim.

- Sim.
- Confi�vel.

Obrigado, Miller.

Sr. Pritchard, meu ceticismo sobre
o seu nariz se revelou infundado.

Eles encontraram um espinho quando
dissecarram uma das m�os de Sally Brown.

Um exame mais detalhado revelou que
� a partir da planta de Aechmea,

uma planta tropical com
um cheiro muito amargo.

E o mesmo cheiro que tinha sido
detectado no assassino.

O que voc� acha, meu amigo?
Voc� j� viu este homem?

Bem, o cara me parece um pouco
familiar,

mas eu n�o me lembro onde
eu poderia t�-lo visto.

N�o.

Eu espero que voc� n�o se importa que eu
esteja escolhendo voc�. Eu tinha que te ver.

- Voc� teve um dia dif�cil.
- Forte o suficiente.

- Oh, eu esqueci minha bolsa.- N�o se preocupe.
Estou acostumado a problemas maiores.

S� um momento, senhora.
Vamos resolver isso.

- Milady.
- Anthony, siga-o! Esse � o assassino.

N�o, do outro lado !

- O que voc� est� fazendo? O que voc� quer ?
- Oh, eu sinto muito.

- Seu comportamento � extremamente
desconcertante. - Foi um erro.

Senhor, voc� est� falando com Lord Salisbuy,
se isso significa alguma coisa para voc� ?

Marika!

O que uma sirigaita!

N�o � a ex? Ela est�
colocada em um monte de peso.

Ela est� fazendo um grande show. Assim pelo
menos ela est� an�mando o lugar.

Senhorita Lulu tem sorte
de t�-la encontrado.

- Isso agu�a o apetite.
- Voc� � um gourmet.

- Flores, flores bonitas.
- Eu vou ter algumas, por favor.

Fique com o troco.

- Eu sou um grande flerte.
. Oh, voc� tamb�m?

Ol�. A� est� voc�.

- N�s poder�amos simplesmente
beber um pouco. - tudo bem, se for preciso.

Eu realmente gostei das flores, mas por
que voc� n�o esperou por mim l� dentro?

Eu pensei que o som era muito
alto e muito depravado.

Voc� � um elegante, n�o �?
Voc� n�o se mistura com a multid�o.

- Onde voc� est� me levando, querido?
- Ohaa! Voc� vai ver onde eu vou te levar.

A mulher da flor disse que provavelmente
iria dar-me dez xelins.

Ei, escute, voc� n�o � um daqueles
p�ssaros estranhos, n�o �?

- O que quer dizer?
- Voc� pode pedir coisas estranhas de mim.

Eu conheci um cara uma vez que insistiu
para que eu fosse para o cemit�rio com ele.

Eu tinha que dormir com ele
sobre o t�mulo de sua esposa.

- Voc� n�o quer nada disso, n�o �?
- N�o, eu n�o quero nada disso.

Querido?!

Ohaa!

- Ent�o, onde n�s vamos? � t�o longe.
-Ohaa!

Onde voc� est� me levando?
Ningu�m vive aqui.

N�o me assuste. Eu realmente
n�o gosto de piadas.

Quanto tempo mais vamos ser conduzidos
atrav�s da escurid�o? Voc� n�o pode fazer isso comigo.

Qual � o problema?
Diga alguma coisa.

Eu n�o gosto de tudo isso. Este lugar
me d� arrepios de alguma forma.

N�o! Ajudem!

Socorro!

Socorro!

Pare!

N�o! N�o!

Eu estou sufocando. N�o!

N�o fa�a isso!

N�o! por favor, n�o!

Voc� vai ficar feliz quando finalmente
estarmos em turn�, n�o vai?

Sim.

E o seu namorado, Anthony?

� uma novela.

Sim, �.

� lament�vel para ele que a busca da Scotland
Yard para o assassino n�o foi bem sucedida.

As pessoas n�o gostam de ver
um inspetor da Scotland Yard

levando para casa uma bailarina
bonita como voc� � noite,

enquanto Jack, o Estripador, lhe
escorrega por entre os dedos.

Sim.

Para piorar a situac�o, o Times
publica as cartas desses leitores cr�ticos

- � voc�, Charl ie?
- N�s temos algo a discutir.

- A essa hora?
- Eu fiz um esfor�o para vir aqui em segredo,

assim voc� pode ter certeza
que eu tenho minhas raz�es.

- Mas n�o agora.
- Acho que agora � o melhor momento.

Dessa forma, eu posso refrescar
sua mem�ria um pouco.

N�o estou entendendo. Voc�
est� falando em enigmas.

Se eu fosse voc�, eu teria um bom racioc�nio.
Ent�o voc� pode perceber por que estou aqui.

Eu realmente sinto muito, mas eu estou muito cansado,
e eu n�o quero que a Sra. Baxter seja incomodada.

Segure-se! S� um minuto.

Eu sei que voc� �
Jack, o Estripador.

lsso vai te custar um dinheiro bom.
Voc� percebe que.. n�o �?

N�o se preocupe, eu n�o quero lan�ar a grama em voc�.
Embora eu tenho provas suficientes.

- Mais do que suficientes.
- Quanto?

500 guin�us, e eu vou deix�-lo em paz.

- E onde eu deveria lhe conseguir o dinheiro?
- Seus parentes no Pal�cio de Buckingham.

Doutor?

Doutor?

Com licen�a.

Que desperd�cio.

Olhe para isso, uma nova garota. Estou
surpreso que ainda se atrevem a vir aqui.

Voc� n�o tem medo? Voc� � s� o tipo que ele est� atr�s.
Mas n�o se preocupe, eu vou ficar de olho em voc�.

Se voc� me proteger, eu
vou me sentir segura.

Sinto-me honrado por sua confian�a,
mas o que eu ganho com isso?

N�o � nada em compara��o
com o outro.

Ol�, crian�a bonita. Que tal, voc� e eu?
Eu vou comprar uma garrafa de champanhe.

- N�o, obrigado. Eu n�o quero qualquer champanhe.
- Bem, eu nunca!

- Ol�. por que n�o se senta?
- N�o, obrigada. Estou � procura de algu�m.

Que pena.

- Boa noite, Ruppert.
- Boa noite, Inspetor.

- Esta � a m�e.
- Por que voc� n�o me informou mais cedo?

Voc� precisa do seu sono.

Um jardineiro de Kensington Park disse que tinha
encontrado o sangue e as roupas de uma mulher,

assim que eu comecei uma investigac�o. E
foi a� que a m�e, a Sra. Stevenson, veio.

A menina desaparecida � chamada
Marika Stevenson, uma garota da vida

que se apresentava no Bordel da Pike
como cantora e dan�arina.

� onde ela foi vista
pela �ltima vez,

Sou o Inspector Selby. O desaparecimento
da sua filha � realmente muito misterioso.

- Ela n�o foi encontrada ainda?
- N�o. Mas voc� n�o deve temer o pior ainda.

- N�o levante falsas esperan�as.
- Marika sempre voltou para casa.

Apesar de sua profiss�o,

Eu sempre pude contar com ela, mesmo
que ela chegasse em casa muito tarde.

Ela sabia que eu estaria
preocupada.

Mas voc� n�o se importa. Voc� e seus policiais
s�o imperturb�veis.

Enquanto voc� e sua esp�cie est� tendo
um bom tempo nos bares chiques,

minha pobre crian�a � cortada
em peda�os por esse cara.

Mas o que isso importa? Uma prostituta
menor significa um problema a menos para voc�.

Por que voc� ainda n�o eliminou esse
dem�nio no poste mais pr�ximo?

Ningu�m ajuda os pobres.
Ningu�m ir� pestanejar se n�s formos mortos.

N�s somos o mais baixos
dos baixos, n�o somos?

- Por favor, acalme-se.
- Vamos l�, minha senhora.

- Isto � realmente est� indo longe demais.
- Talvez, Ruppert. Mas ela est� certa.

Ol�, este � o escrit�rio do Inspetor Selby.
Sim, o inspetor est� aqui.

Ol�.

N�o.

Ela n�o voltou para casa?

Sim.

Mais outra que desapareceu?

Cynthia n�o voltou para casa.

N�o tenha medo. Uma pequena oferta
para um homem pobre, por favor.

Sim.

Obrigado, minha senhora, mas o que voc�
est� fazendo aqui, sozinha, � noite?

Estou � procura de algu�m.

Certifique-se que voc� n�o atenda a qualquer
um que pode estar olhando para voc�.

- � melhor voc� ir para casa com seus pais.
- Como voc� sabe l...

Voc� tem um belo cheiro de sab�o
e banhos de perfume caro.

Mas voc� tamb�m tem cheiro de
c�nfora, naftalina e afins,

como se voc� estivesse colocando em
um ato e fingindo ser algo que n�o �.

Mas o seu discurso
refinado o descarta.

tenha cuidado, minha filha. Esta � uma �rea perigosa.
N�o � o lugar certo para voc�.

- Desculpe-me... ainda posso tomar uma bebida?
- Sinto muito, querida. Estou fechando agora.

Apenas um pequeno. Eu tive um dia ruim.
N�o fiz um guin�u hoje.

- Tudo bem, ent�o. Entre.
- Voc� � um bom menino.

- O maldito nevoeiro.
- Sim, era fazer-me sentir enjoada.

- O que voc� gostaria?
- Eu n�o me importo. Qualquer coisa.

- Uma dose de rum?
- Tanto faz. Cabe a voc�.

- Rum, ent�o.
- Se ao menos eu n�o estivesse me sentindo t�o doente.

- O que est� fazendo voc� se sentir doente?
- Oh, toda esse lixo.

- Voc� deve ser nova no jogo.
- Sim.

Vou contar a fatura agora,
mas se apresse.

Considerando o quanto eu ganhei
hoje, n�o vai demorar muito.

Boa noite.

Posso estar enganado, mas
ainda n�o nos encontramos antes?

- � poss�vel que tenhamos nos cruzado antes.
- Por que n�o vamos celebrar o nosso reencontro?

- Tudo bem.
- Aqui ou em outro lugar ?

Por que n�o aqui? � a mesma
coisa em todos os lugares.

- Vamos sentar-nos, ent�o.
- Sim.

- Gostaria de mais rum ou champanhe?
- Eu prefiro champanhe.

N�o se incomode. �
melhor eu ir sozinha.

Sente-se. Johnny � um amigo meu.
Ele estava prestes a fechar o bar,

mas talvez eu ainda posso convenc�-lo
a dar-me essa garrafa de espumante.

Volto em um minuto.

- Existe outra sa�da aqui.
- Sim, essa porta de tr�s. Por qu�?

Por favor, corra para a pol�cia.
Jack, o Estripador est� sentado no bar.

- Ele est�?
- � ele. Vou det�-lo at� que voc� retorne.

- Tudo bem, a seu pr�prio risco.
- Sim.

- Pare. Ningu�m est� autorizado a entrar l�.
- Inspector Selby quer que voc� fique aqui.

- Eles est�o aqui.
- Eles est�o esperando por voc�.

- Onde eles est�o?
- Pelo palco.

Por favor, um passo para o lado.
Abram caminho. Saia da frente.

- Voc� se encarregue daqui.
- Por favor, um passo para tr�s.

- Esse � o homem.
- Ent�o, isso aconteceu em seu estabelecimento?

Sim, eu estava prestes a fechar quando a
menina veio para tomar uma bebida.

O homem n�o chegou at� que
eu estava l� embaixo.

E o que faz voc� pensar que
ele era Jack, o Estripador

A menina estava convencida disso. � por isso
que eu fui para a pol�cia.

Veja. Voc� pode reconhec�-la
nessa fotografia.

- Sim, era ela.
- Eu acho que eu a vi tamb�m.

Oh, �?

Sim, ela estava aqui. Ela veio sozinha.

Ela caminhou ao redor como se
estivesse � procura de algu�m,

mas a forma como ela estava
vestida era completamente diferente.

Sim.

- Sem d�vida.
- Voc� acha que ela estava olhando para voc�?

Ela estava � procura de Jack, o Estripador.
Voc� n�o entende?

- Ela ficou louca?
- Ela queria me ajudar a encontrar o assassino.

- Bem, ela o encontrou.
- E agora ele est� se perguntando como vamos encontr�-la.

- Acho que posso lhe dar uma pista, Inspetor.
- Voc� pode?

Eu estava no jardim bot�nico de hoje.
Eu queria ajud�-lo tamb�m.

Em uma das grandes estufas,
notei esse cheiro,

o cheiro amargo da planta
tropical que falamos,

o cheiro que exalava o assassino tamb�m.
Isso � o que eu cheirava l�.

Maldita prostituta.

Voc� teria adorado isso, voc�
n�o iria?

Voc� ia acabar comigo.

Voc� ia me matar.

Voc� prostituta. E voc� teria me
matado h� muito tempo.

Quando eu ainda era uma
crian�a. Eu te amava.

Eu te amei e odiei ao
mesmo tempo.

Mas agora eu quero a sua morte,
porque tudo o que resta � o �dio.

E com o seu sangue eu ent�o vou
purificar-me de todos os meus pecados.

Veja como essa bela faca est� brilhando.

Mas voc� me amava. Como
voc� pode me matar

Porque voc� � uma prostituta,
m�e, uma prostituta suja.

E eu quero ver voc� sofrer.

Eu quero destru�-la do jeito que
voc� me destruiu naquela �poca.

Sua imunda... Por que
voc� n�o est� est� rindo?

Por que voc� est� gritando.
por que voc� n�o est� rindo ?

Voc� costumava ser capaz de rir. Quando
voc� queria me deixar raivoso, voc� riu.

Quando eu estava chorando
de vergonha, voc� riu.

Quando eu n�o queria que voc� me acariciasse
com suas m�os revoltantes, voc� riu.

Voc� sempre tentou me
acariciar,

com esses dedos gentis que foram todos
ternos e quentes, mesmo quando estava frio.

E eles eram t�o sedutores
tamb�m.

N�o fa�a isso!

N�o, n�o!

N�o! N�o!

Eu te amo. Voc� n�o � como as
outras.

- Doutor! H� inimigos de fora. Corra!
- Droga!

Cynthia! Cynthia.

Quase foi tarde demais. Nunca
mais fa�a isso de novo.

Voc� pode estar certo de que,
Anthony.

Renda-se.
Voc� n�o vai sair daqui.

N�s cercamos a vegeta��o.
Renda-se.

Cuidado!

A partir de agora, voc� vai
ter tempo para pensar.

Scotland Yard fez uma boa
pescaria.

Voc� � Jack, o Estripador.

Voc� vai ter que provar isso
primeiro.