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A MATAN�A

Funcionou.

Sim funcionou.

Ela vive.

Vive.

Estou.

Ol�, querido.

Bem. O tecto est� pronto.

A �gua funciona...
bem, mais ou menos.

Acho que os canos necessitam
de serem desentupidos.

Sim, ela est� bem.
Est� a dormir.

Assusta-se um pouco � noite.

Sabes, � estranho

porque n�o conheci muito
bem o meu av�

e todas as suas coisas
andam por aqui.

D� arrepios.

Sim, especialmente � noite.

E sabes... uma casa grande,
completamente s�.

Quando voltas para casa?

N�o, nada.

Acho que tenho de chamar o trolha
para ver o telhado novamente.

Bem, isto est� a ficar
muito mau.

Sim, sim, vou tratar disto
agora mesmo,

vemo-nos em breve.
Eu tamb�m te amo. Adeus.

Ai, meu Deus.

Muito bem, estamos a chegar.

Preparados para um fim-de-semana
de trabalho duro?

Preparado para que a classe
trabalhadora se levante

e foda os putos ricos
que a mant�m pobre.

Finalmente a voz da classe trabalhadora
pode trabalhar de verdade.

Tu n�o sabes do que eu falo.

N�o sei ou n�o quero saber?

Ouve, Dana, porque n�o te ocupas
do teu campo plutocrata

de desperd�cios corporativos
da administra��o de empresas

para que eu possa ocupar-me das minhas classes
de ci�ncias pol�ticas de artes liberais?

- De acordo.
- Est�s demasiado cega pela gan�ncia

para que possas entender.

N�o, s� sei que viveste um estilo
de vida muito c�modo

para algu�m t�o "antiestablishment".

Bem, descansemos.
Este fim-de-semana ser� bom.

A m�e queria isto.

J� n�o nos vemos tantas vezes.

- Nas f�rias.
- V� l�, velho.

�s meu irm�o e eu amo-te.

- Irm�o adoptivo.
- Que queres dizer com isso?

Ouve, Tyler, tens raz�o.
Eu s�...

Este fim-de-semana ser� genial.
S� tenho que resolver umas coisas, ok?

Ser� um longo fim-de-semana.

E que te parece?

Bem, a fam�lia que a herdou

nunca acabou por se mudar.

Foi h� 40 anos.

Tens a certeza que � uma
boa ideia?

O qu�, lggy?

O mi�do est� bem.
D�-lhe uma oportunidade.

� s� que... n�o concordamos.

Ouve, eu sei que tu n�o concordaste
e n�o tens de o fazer.

� s� no fim-de-semana.

Trabalharemos duro durante o dia
e brincaremos duro � noite.

Antes de te dares conta, ter� acabado
e j� estaremos de regresso.

Digo, que poder� correr mal?

- Nada.
- Ent�o, muito bem.

O lugar parece suficientemente
inofensivo.

Onde foi que o Stevens disse
que estava a chave?

Na beirada, por cima da porta.

- Est� a�?
- N�o.

Talvez tenha ca�do.

Tyler, est� algu�m l� dentro.

- O qu�?
- Ali mesmo.

Estava ali algu�m.

Tyler, est� aqui.

Ol�? Est� aqui algu�m?

- Onde estava?
- Ali, naquela janela.

Mas isso parece improv�vel, n�o?

Deixa-me perguntar-te uma coisa:

A pessoa que viste na janela,

- era parecida contigo?
- N�o v�s por a�.

N�o vais saltar para
cima de mim, n�o?

N�o, eu vi algu�m.

Eu acredito em ti...

e que vais saltar.

A casa n�o est� nada mal para estar
40 anos vazia, pois n�o?

- Brandon.
- E Heather.

Mas eu pedi � Gracie e ao Kyle.

- N�o puderam vir.
- Obrigado por me dizeres.

Estavas ocupada com o fornecedor.

Mas o Brandon no lugar do lggy?

Ouve, Heather � tua amiga
e o Brandon � o seu namorado.

Ele � trabalhador e �
um pau mandado.

Vendido.

Apanharam a Razz?

Com sorte.

Quem � ele?

O Sr. Chefe.

- Obrigado por vires, mano.
- Quando queiras, velho.

Ol�, sexy.

- Brandon.
- Que se passa rainha do gelo?

O qu�?

lggy, �s tu?

- Ol�, Heather.
- Ol�. Trabalhas connosco?

Ponham o rapaz a trabalhar.
J� farei dele um homem.

Bom para ti.

Ol�, eu sou o Brandon...

noivo da Heather.

Bom rapaz.

Brandon, anda c�.

Esse � o irm�o do Tyler,

talvez queiras ser mais
am�vel com ele.

Ele?

Sim. Adoptaram-me.

Ok, porque eu ia dizer
algu�m fodeu com o leiteiro.

O qu�?

Ademais, ele � um milh�o de vezes
mais inteligente do que tu.

Aposto que gostas do
"Caminho das estrelas".

Vais te alistar na Academia
da Frota estrelar

ou l� o que seja o que fazem
os tot�s como tu?

N�o, vou subverter
o paradigma dominante,

a destro�ar o sistema e guiar
as massas

a uma revolu��o ecum�nica
e pand�mica.

Falando de cadetes espaciais,
voc�s ficaram de buscar o Razz.

Ah, sim. Est� na bagageira.

- O qu�?
- Ele gosta da bagageira.

- Abre-a, ok?
- Sim senhor.

Meu, isto � t�o fixe.

- Ol�.
- Ele gosta da bagageira.

Talvez o dev�ssemos tirar da�
antes que o Sr. Stevens o veja.

- Boa ideia.
- Sim.

Um novo lugar.

Que fixe.

Nunca tinha estado aqui.

Tornando as possibilidades infinitas.

� como se a novidade
se unira ao infinito.

Bem, reagrupemo-nos l� dentro.

Sim.

Razz, h� mais possibilidades
infinitas l� dentro.

Muito bem, sim.

Ent�o, Heather, o que
vais fazer mais tarde?

Porque, sabes, eu trouxe...

Meu, n�o te vais fazer � minha
namorada mesmo na minha cara, n�o?

Mano, n�o. Eu n�o te vi a�.
Minha culpa.

Minha culpa.

Mas � igual, a minha oferta
permanece em p�.

Desaparece daqui, imbecil.

- Isso seria melhor para mim.
- Quem mais?

- Puta.
- A que te referes?

Amigos, acalmem-se um segundo
e aparentem ser profissionais.

Corporativo do caralho.

Bem, hora de formar rela��es.

Sabes que mais? Mudan�a de planos.

Porque n�o fazes tu
as apresenta��es?

Sim, claro.

Bem, aparentem estar ocupados.

Sr. Stevens, muito prazer
em conhec�-lo.

- Quem �s tu?
- Sou a Dana, s�cia de Tyler.

S� queria apresentar-me
e assegurar-lhe

que quando terminemos com esta casa,
estar� impec�vel.

- Impressionada?
- Desculpe?

- Eu impressiono-te?
- Como cliente? Sim.

Tenho a certeza que a Tyler lhe encantaria
assegurar uma larga rela��o laboral...

Eu impressiono-te. Posso...
senti-lo.

Posso cheir�-lo.

Tenho uma ideia:

Deixe-me apresentar-lhe ao Tyler

- e voc�s dois podem resolver...
- Olha,

s� vim aqui ver foder-vos a cabe�a,
e assegurar-me que n�o pago

a um bando de cretinos para se sentarem
a fumar erva enquanto lhes pago.

Podemos ser jovens, mas viemos
bem recomendados.

Faremos o trabalho.

Bem, digamos que � melhor que o fa�am,
ou haver� s�rias consequ�ncias.

Sim, senhor.

- Ser� que detecto um tom na tua voz?
- Um tom?

Ser� que oi�o m� predisposi��o?
Porque oi�o algo

e n�o me agrada.

Sei como voc�s, estudantes
universit�rios,

podem ter desequil�brios
qu�micos,

e ser rebeldes, liberais.

O Sr. Stevens � um homem
muito importante

e s� espera o melhor.

- E eu asseguro-lhe...
- V�s, a� est� de novo,

esse ponto de sarcasmo na tua voz.

Estou de olho em ti.

Vigio-vos a todos.

Vamos, vem comigo.

Aposto que deve ser uma foda
corporativa na cama...

da velha escola.

Est�s a brincar.
Ele � repugnante.

E isso � mau?

O poder pode ser um
grande afrodis�aco.

Est�s a falar a s�rio?

Tem tomates, freira.

Tu tens problemas, Heather.

Obrigado.

Ol�.

Sou a Heather.

Bem, certamente que �s.

Vemo-nos por a�. Adeus.

Muito bem, prestem aten��o todos.

Este lugar esteve vazio
um certo tempo

assim que a primeira
ordem ser�

avaliar o que se necessita fazer.

� melhor separarmo-nos por equipas.

Dana, Heather e tu ficar�o com
o segundo andar.

- Meu.
- Nem pensar.

Se voc�s os dois forem juntos,

n�o vos veremos por um par de horas.

Tu e o Razz ficar�o com o terceiro
andar e com o s�t�o.

Tu e eu ficamos com o primeiro andar.

M�os � obra.

- Meu.
- Vamos.

Vigia esses cretinos.
Que n�o te escape nada.

Ao primeiro deslize, avisas-me
de imediato.

Vamos passar aqui o fim-de-semana?

Eu n�o. Veremos se tu
tens de o fazer.

Mas se voc� vai-se embora,
como � que eu vou regressar?

- Para qu�? - O casamento
da minha irm�. � no domingo.

- E isso que significa para mim?
- � s� que...

H� algum problema?

N�o senhor.

Bem. � isso que eu gosto de ouvir.

Posso ver perfeitamente o teu
reflexo nesta janela.

Bem.

Uma lareira,

um lugar �ntimo... porreiro.

Sim, sim, vamos faz�-lo.

Contigo n�o.

certo.

Apanhei-te.

Ou n�o.

Por detr�s.

O s�t�o. D� uma vista de olhos.

Queres que v� ali?

Est� bem.

Meu.

� como o prov�rbio �tico do medo.

Viste isso?

Mano, eu vejo muitas coisas.

Este lugar arrepia-me.

O qu�, tens medo?

- Sim. Algum problema?
- N�o, mano.

- Acalma-te. Relaxa-te.
- Imbecil.

Mano, paz e isso tudo, meu.

Somos todos amigos aqui.

D�-me uma raz�o porque deveria
ser teu amigo.

Eu trouxe erva hidrop�nica.

e quem me vai impedir de gastar
a tua erva,

evitando o t�dio de fingir
que somos amigos?

Talvez o facto de que est� num
preservativo metido no meu cu.

- Amigo.
- Sim.

- Disseste Hidrop�nica?
- Sim.

Razz, este parece o come�o
de uma amizade que abrir� mentes.

Tamb�m abrir� �nus, mano.

Meu, esquece os detalhes.
Come�as a assustar-me.

Desculpa, mano.

Ol�? Heather?

�s tu?

- Tyler.
- Saltas-te?

Saltas-te. Raios.

Eu? N�o. N�o, eu... n�o.

Bem, um pouco.
Assustaste-me.

Que querida.

T�mida, saltando como um
coelhinho branco.

Bem, vamos.

Bem, quais s�o os danos?

Os quartos de cima est�o
sujos e n�o h� �gua.

Um s�t�o que assusta.

E a cave?

Nada.

Um andar de cimento?

Sujo.

Bem, parece que temos
uma limpeza b�sica.

Come�aremos com o amon�aco
e o aguarr�s na cave.

Certo, chefe.

lggy, leva as ferramentas
de jardinagem para dentro

e guarda-as para proteg�-las
da orvalho da noite.

Tu e a Heather...
quartos para dormir.

- Certo.
- Vamos l�.

Cubano.

- Sim?
- Podes apostar.

Sabe, devia acend�-lo com
um pau de madeira.

� por causa do sabor.

Sim?

Sim.

Acho que � aqui.

Parece-me bem.

Cuidado. Cortaste-te?

- N�o.
- Cuidado. Isso � afiado.

Bem, pr�ximo trabalho.

Brandon, preciso que descubras

se esta terra � o piso
ou somente acumula��o.

Se tiver uma base de cimento,

tens de a limpar.

Vais me deixar aqui em
baixo sozinho?

�s o maior mach�o de n�s todos.

Precisamos dos teus m�sculos
aqui em baixo.

Bem, j� que p�es as coisas
dessa maneira.

Anda comigo, Razz.

� a isso que me refiro.

Ol�, lggy, s� um amor

e traz-me isso, sim?

- Cuidado.
- Eu tenho cuidado.

A menos que planeies incendiar
o pa�s corporativo.

N�o � m� ideia.
Queim�-lo todo.

Sabes, o acto de Che Guevara
est� a ficar velho.

Tudo ser� esquecido,
e a tua gente tamb�m.

Sim? Olha para ti, um anarquista
escol�stico mantido pelo estado

que veste roupa de marca.
�s um hip�crita.

E tu �s uma puta consumidora,
lambe-c�s das corpora��es

e escrava do sistema.

lggy, j� chega.

O qu�? Porque gritas comigo?

Porque estou farto de que comeces
toda esta merda psicol�gica.

- Eu?
- Sim, tu e os teus jogos psicol�gicos.

- Foi ela quem come�ou.
- Bem, acabou.

Sim.

Eu estava a fazer as minhas coisas,
ajudava a Heather,

e ela fez logo este coment�rio
sobre incendiar o pa�s corporativo.

lggy, suponha-se que trabalhar
comigo este fim-de-semana

te iria fazer bem.

- Eu sei.
- Ent�o, lggy, algu�m tem que ceder.

E esse algu�m �s tu.

Espera.

Tyler, ele tem raz�o.

Fui eu quem come�ou.
A culpa � minha.

Tudo bem, mas estas discuss�es

n�o ajudam a que o trabalho
seja mais f�cil.

Eu sei. Desculpa.

Ouve, est� tudo bem.

Paz, todos?

Desculpa.

Desculpa.

Sim, o que queiras.

Ouve, alegra-te.

N�o � o fim do mundo.

Meu, encontrei algo.

O que se passa aqui?

Oh meu Deus, que diabos � isso?

Olha.

Por favor diz-me que n�o �
aquilo que eu penso que seja.

� real?

Meu, isso � realmente nojento.

N�o lhe toques.

No que est�s a pensar, seu flipado?

� como um criptograma central
aqui dentro.

Vejam isto.

"Encantamentos para conseguir
o poder m�ximo."

Meu, deixa-me ver isso.

"Senhora das Trevas, luxuosa
e devoradora,

portadora de males incont�veis
e poderes inconceb�veis,

toma-nos como teu sacrif�cio".

Meu, n�o acabaste de ler isso.

Que caralho foi isso?

� a primeira etapa de algum ritual

para despertar um dem�nio maligno
ou algo assim.

E tu leste? Em voz alta?

V� l�, tu n�o acreditas nisso,
pois n�o?

- Tem de ser brincadeira ou algo assim.
- Uma brincadeira bem elaborada.

Ok, j� chega com o livro. Igg.

- S� quero v�-lo, ok?
- Tudo bem, tu fazes isso

o resto volta a trabalhar.

Brandon, tens que terminar o
trabalho aqui em baixo.

N�o me podes deixar sozinho
aqui em baixo.

- o qu�? Tens medo
- Eu? Est�s a falar comigo?

Foda-se, sim. E cagarei nas
cal�as agora mesmo

para vos provar.

- �s um covarde.
- Sim, totalmente culpado

quando se trata de caves h�midas
e t�mulos antigos

encadernados com pele humana.

Mas tu e eu puta, num quarto
bem iluminado...

dou-te a volta � cara.

- Parem. Parem.
- Queres um bocado disto?

Vamos para um quarto que n�o me
arrepie e fazemo-lo l�.

Brandon, acalma-te.

Tens de me apoiar, mulher, ou vais ficar
com a minha m�o marcada na tua boca.

Brandon, se n�o come�ares a agir
vagamente como um humano

agora mesmo... n�o haver� sexo
durante um m�s.

- A s�rio?
- N�o.

Vamos, malta, voltemos
ao trabalho.

- Tu acabas aqui em baixo.
- De jeito nenhum.

Arranja algu�m um pouco
menos aterrorizado.

Eu fa�o.

Digo, o meu apartamento est�
muito pior que isto.

Ao rapaz faltam-lhe
v�rios neur�nios.

Bem, sim.

Bem. Voltemos ao trabalho.

Precisamos de falar, agora.

Tens a certeza que � uma
boa ideia?

- O qu�?
- Que ele fique com aqueles livros.

Porqu�? O que ocorrer�,

� parte de que liberte os piores
poderes do mal?

Refiro-me a ele psicologicamente.

J� est� ligeiramente desequilibrado.

Ligeiramente? Esse rapaz est�
completamente louco.

Ei, � o meu irm�o.

Irm�o? Adoptivo?

- Sim.
- Problemas.

Olha, o lggy ficar� bem.
Asseguremo-nos

que n�o cairemos para tr�s.
Estamos prontos l� em cima?

- Quase.
- Ok, porreiro.

Comecemos.

Ok, o poder m�ximo,

vejamos o quanto real �s tu.

Isso foi uma merda
esquisita, n�o?

Estou preocupada com o lggy.
Nunca o vi dessa maneira.

Ele ficar� bem. Vamos.

Ol�?

Meu Deus, est�s ferida?
Precisas de ajuda?

Tyler, Tyler, vem c� r�pido.

- O qu�?
- Aquela pessoa que vi h� pouco...

acabei de a ver de novo, ali,
chorava como uma Maria Madalena.

Tyler, juro por Deus
que estava mesmo ali.

Talvez a tenha assustado.
Talvez se esconda nalgum lado.

Se ela se esconde,
est� a salvo por agora.

Ou ela se mostrar� ou n�s
a encontraremos.

Vamos, n�o � a primeira vez que
encontramos um mendigo nas limpezas.

Vamos dar-lhe um tempo
para se acalmar.

A ela ou a mim?

�s duas. Ok?

Ok.

Estava � tua procura.
Temos um problema.

Estou preocupado com as atitudes
que est�o voando.

Esta casa tem um valor
substancial no mercado

e n�o terei esta situa��o vol�til
cozendo-se aqui

que potencialmente poderia danificar
a estrutura.

Com isso em mente, os 50%
de dep�sito

que paguei � tu empresa
para este projecto

parece-me compensa��o adequada
para o trabalho presente.

- Desculpe?
- Tu ouviste-me.

- Eu vou chamar o Tyler.
- N�o, n�o, n�o.

N�o v�s a correr ao homem da casa.

Tu �s s�cia.
Toma tu a decis�o,

aqui e agora.

Paguei por completo.
Tu acabas o trabalho.

Se tu sais... eu processo-te
por servi�os n�o prestados.

Tudo bem.

Como voc� queira.
Pagamento completo.

Quem � o melhor?

Quem diabos �s tu?

Sabes, est�s a invadir.

Deus. Merda, puta.
Que caralh...?

O qu�?

Oh raios.

- A puta cortou-me.
- Viu-a?

- Sim.
- Ela est� bem?

Se ela est� bem?
Ela cortou-me. Ela � uma amea�a.

Eu quero-a fora daqui.
Chamem a pol�cia.

Tirem-na agora.
Puta louca.

Liga-me isto.

- Toma.
- Vou processar-lhe aquele cu.

Agora chamem a pol�cia.

N�o tenho sinal no telem�vel.

- Ow, Ei, isso magoa.
- Minha culpa.

N�o �s a Florence Nightingale.

V� l� grandalh�o. Deixa de ser
um beb� chor�o.

Por falar em beb� chor�o,
onde est� o Brandon, Heather?

- Tenho um trabalho para ele.
- Bem, vou procur�-lo.

Mas...

que tal se eu mais tarde
te lamber essas feridas?

Sabes, essa rapariga podia ensinar-te
umas li��es para te descongelares.

Brandon.

O que foi isso l� em baixo,

essa merda de "obedece-me"
merda de gorila?

Querida, s�o termos carinhosos.

N�o sejas condescendente.

Tu estavas assustado como
uma putinha

e descarregaste em mim.

Sim. Duh.

Tu n�o me respeitas.

De que est�s tu a falar?

Ei, querida,

eu dava-te a minha respira��o.

Eu dava-te o bater do meu cora��o,
o meu pulso.

Eu... dava-te a minha vida

para saber que sou t�o essencial
para ti,

nem que fosse s�
por um m�nimo momento,

essa batida eterna.

Eu n�o quero ningu�m...

a mais ningu�m para o resto
da minha vida.

e quando morrer,

eu farei tudo para
voltar a encontar-te,

para poder voltar a fazer
tudo isso de novo.

Verdade?

N�o. Que se foda isso.

- �s t�o imbecil.
- Sim, e...?

- Imbecil � pouco.
- Sim, e..?

V� l� querida,

que dizes?

P�es o meu pickle de carne
na sandu�che peluda?

Oh, Deus.

Estacionas o Plymouth cor-de-rosa
na garagem do amor?

- V� l�, escondamos a perna do beb�.
- J� chega.

Deus, �s t�o nojento.

V� l� querida, estou mais quente que
uma foca de circo. Vamos faz�-lo.

Por favor?

Ok.

Bem, amigos, tenho m�s not�cias

e reais, miser�veis e incrivelmente
m�s not�cias.

Quais querem primeiro?

Diz-nos apenas as m�s not�cias.

Estamos fodidos mais al�m
de toda a raz�o.

E essas s�o apenas as m�s not�cias?

- Sim.
- Qual � o resto?

Em resumo, acho que
despertamos

um mal antigo e aterrador

que possivelmente poder� atirar
a terra numa idade obscura

de horrores infernais e agonia
pelo pr�ximo mil�nio.

Isso seria muito mau.

Digo-vos,

esta coisa � uma entrada
para um mal indescrit�vel.

lggy, d�-me os livros.

ouve-me.

Em primeiro lugar,
eu acredito nesta merda,

assim que tratei de decifrarlo todo.

Porqu�? Para poderes usar
este poder raro

para o teu pr�prio plano mal�fico?

N�o, para que eu possa det�-lo.

Qualquer poder,
n�o me importa qual...

seja governamental,
corporativo,

uma besta do inferno...
n�o me importa,

Vou protest�-lo e combat�-lo
com qualquer meio necess�rio.

Oh, tu s� n�o vais l�.

Isto � de m�ltiplas fontes,
lendas muito antigas.

lsaac Newton e Leonardo Da Vinci
interessaram-se por estas merdas.

Falamos de fontes antigas,
mais velhas que nada... pr�-hist�ricas.

lggy, tens de parar com isto.

N�o, eu quero ouvir isto.

At� parece que tu queres saber.

Bem, � uma �pica

de um mal impronunci�vel,

um tempo de escurid�o
e horrores

pior do que podem imaginar.

N�o se chama Administra��o
de Bush?

N�o. Isto � mau...

Acreditem ou n�o, isto � pior que
a Administra��o de Bush.

Pior que George W. Bush?

Ok, agora isto...

este livro foi escrito
por Madame lzriah,

que morreu aqui h� 100 anos.

Aqui ela traduziu uma parte deste
desagrad�vel livro de pele.

Aqui h� muitas coisas aqui...
interpreta��es,

refer�ncias, investiga��o extensa.

Mas foram estes criptogramas

que me levaram � Associa��o
Cthulhica.

� uma cerim�nia para despertar

o mal feminino
de uma antiga ra�a,

uma mulher-dem�nio do al�m

com os m�ximos poderes
das trevas.

"Primeira etapa. A cerimonia
come�ou.

O mal foi chamado aos port�es
de Shulgoth.

Depois o sacrif�cio das virgens
abre as portas.

Um esp�rito anfitri�o � ent�o assumido
como uma ponte entre os mundos.

O sangue vivo derrama-se

para sepultar os sacrif�cios vivos.

A lux�ria da vida iniciar�
o seu nascimento.

� ent�o

que cada elemento do mundo
material � aplicado

para manifestar o mal
neste mundo.

O sangue vivo
� ent�o eliminado

para reverter a morte e permitir
a ascens�o dos serventes.

E finalmente,

o sacrif�cio final
dar� ao mal

todo o poder para governar
a terra para sempre,

mais ou menos.

E qual � o �ltimo sacrif�cio?

N�o sei.

S� diz isto.

Esta casa pode ter sido constru�da
no terreno cerimonial de lzriah,

assim que aparentemente necessitamos
ser muito cuidadosos

de n�o fazer nada que reinicie

um dos rituais
da Madame lzriah.

Como por exemplo ?

Qualquer coisa ritualista...

...qualquer coisa da consci�ncia
colectiva do Homem,

psicol�gica ou arquetipicamente,

que possam ser reconhecidas
como pecaminosas.

Os rituais aqui contidos
s�o uma oferta

aos quatro elementos b�sicos
deste plano material

iniciados pelo fogo humano
que o infundiram.

Este livro fala...

das for�as primitivas
da vida...

...tudo o que a religi�o organizada
tratou de subjugar...

...lux�ria...

paix�o...

a f�ria do desejo humano
por sobreviver.

Ent�o estas for�as do mal
amea�am a mesma terra?

Sim.

A destrui��o de todo o bem
depende precariamente

de que algu�m d� uma queca?

Sim, mais ou menos, se estiver
a ler isto correctamente.

Poder� ser um problema.

Bem, ent�o ningu�m
ter� sexo.

Problema resolvido.

Essa foi de morrer.

Que boa merda, meu.

Tu de novo?

Oh meu.

Espera, onde est�...
onde est� o teu macaquinho

e essa ostrinha de
colete vermelho?

Estou mesmo mal.

Meu.

Que diabos? Merda.
Que caralho...?

Escureceu depressa.

Chegaram as nuvens.

Olha, lggy, temos de falar.

Brutal Trag�dia Familiar
Aterroriza a Comunidade

Oh meu Deus, � ela.
A mulher que acabei de ver.

Imposs�vel. Este � um
recorte de um jornal

com mais de 40 anos.

Houve um assassinato aqui.

Aqui? Fixe.

Uma jovem herdou a casa,

mas antes de acabar de se mudar,
a sua filha foi assassinada

e a m�e desapareceu.
Nunca mais a encontraram.

A pol�cia presumiu
que ela foi assassinada

por quem assassinou a sua filha.

Isso responderia porque
nunca se mudaram.

Isso � verdade?

Quero dizer, � mesmo ela.

Espera, o que estou eu a dizer?
Tem de ser a sua filha ou algo assim.

N�o, a filha morreu.

H� uma explica��o racional.

Talvez tivesse outra filha.

N�o, espera, 40 anos.
Uma neta de outra filha.

Dizem que encontraram

a Denise Carter, de 8 anos,
cortada ao meio.

Oh meu Deus.

Encontraram as pegadas de
Julia Carter no sangue,

assim que ela deve ter encontrado
o assassino.

Nunca encontraram nenhum suspeito
e o caso segue em aberto.

Queres ir embora?

N�o, eu estou bem.

� s� uma hist�ria.

Deve ter sido t�o horr�vel.

� s� uma quest�o de susto de susto.
J� me passa.

Que se foda isto.

Vou buscar erva hidrop�nica.

Foda-se.

Onde raios est� o Brandon?

Provavelmente l� em baixo, com
o Razz, provando a sua hidrop�nica.

Oh, bem, o que estou eu a fazer
aqui em cima contigo?

Queres que traga a festa
de novo aqui?

N�o em frente do chefe.

Eu encontro-vos quando
ele for embora.

Ouve, Brandon,

Garanh�o, �s tu?

Jesus.

Muito bem.

A �gua funciona.

O qu�?

Acho que a Heather estava
a tua procura.

Minha, ela est� por conta dela.

Tudo bem. Tu � que perdes.

Merda.

Ok, Heather.

Onde diabos estavas?

Onde estiveste?

N�o importa.

Amigos, isto n�o parece
nada bem.

Meu, n�o digas isso.

A Madame lzriah inicia a cerimonia
mas morre.

Uns 50 anos depois,
uma fam�lia muda-se para aqui

e uma menina de 8 anos
� assassinada...

o sacrif�cio da virgem.

Isso n�o � bom.
Nunca s�o boas not�cias.

Depois J�lia Carter desaparece...

o esp�rito anfitri�o para ligar
os mundos.

Outros 50 anos depois, duas pessoas
V�em-na sem ter mudado.

Agora estamos aqui por casualidade

nos terrenos cerimoniais.

A "lux�ria da vida que iniciar�
o seu nascimento" aconteceu?

Que foi?

Fizeste sexo desde que cheg�mos?

Ei, sou eu. Claro que fiz sexo
desde que cheguei.

Montou-nos uma armadilha.
Tomba-nos um a um.

Usa-nos para completar o ritual.

lggy, ouve o que est�s a dizer.

Tudo tem uma explica��o racional.

A tua m�o foi cortada por um
maldito fantasma...

o sangue vivo derramou-se.

Eu acho que n�o podemos sair.
Acredito que estamos presos aqui.

De que caralho est� ele a falar?

- Tyler, cala-o.
- ok,

vamos acabar com isto agora mesmo.

Vamos, todos.

� isso.

Ok.

Vou abrir esta porta,
sair l� fora.

Depois estas tolices v�o
acabar, certo?

Estou surpreendido como isto
chegou t�o longe.

Agora acreditam em mim?

Jesus Cristo.

Oh merda.

Mijei nas cal�as.

Definitivamente esta merda
� esquisita.

H� uma explica��o racional.

Racional? N�o.

H� uma explica��o racional

para a velocidade de expans�o
constante do universo.

H� uma explica��o racional

para o queijo e todas as suas
variedades deliciosas.

H� uma explica��o racional

para o ciclo de acasalamento
mon�gamo dos pinguins.

Mas n�o h� nada que possa dizer-me
que caralho foi isto.

H� uma explica��o racional para isto.

Sim, sim, se aceitas a racionalidade,
mete-a pelo teu cu acima

e come�a de novo com uma
ard�sia limpa.

Tu, revista a casa,
para ver se h� danos.

O qu�? Depois do que acabou
de acontecer aqui?

Pergunto-me se h� alguma maneira
em que a possess�o demon�aca

possa aumentar os valores
da propriedade.

- Est�s bem?
- N�o, n�o, n�o.

N�o me toques.

Eu s� estou um pouco assustada,

confusa.

Eu n�o sei que diabos se est�
a passar aqui.

Como na minha vida em geral.

Vamos, vamos, controla-te.

N�o estales os teus dedos em mim.

- Est�s a responder-me?
- Sim.

Acabo de ver algo que me matou
de susto.

assim que sim, digo o que penso.
Eu tive um flash...

um flash, e disse para mim mesma:

"O teu patr�o n�o vale nada."

�s mau, ganancioso

e tratas as pessoas como merda.

Porque est�s a escrever o meu
discurso de apresenta��o?

e fodes como um morto.

Ok...

J� chega.

O que importa agora

� o valor desta propriedade,
assim que a partir de agora,

ningu�m toca nada de nada
pelo estilo.

oh, isto � inacredit�vel.

Companheiro, sairei daqui a comer
esta merda se for preciso.

Rapazes, isto n�o ajuda em nada.

- Eu creio que sim.
- lgg.

N�o, n�o, ajuda.

Deixa que a classe trabalhadora
se levante

e derrube a gorda
aristocracia branca.

Isto � a cl�ssica plutocracia
capitalista.

Deixar que os da classe baixa
lutem entre eles,

evitando assim que se preocupem
com o mal maior.

N�o, isto � bom,
e digo-vos porqu�:

As preocupa��es terrenas mundanas
mant�m as nossas mentes

afastados do vazio
infernal inexplic�vel

em que estamos sepultados
neste momento.

oh, merda.
Estou t�o agastado com isto

Acabou-se. Vou para casa.

Como?

N�o h� nenhum lugar como o lar.
N�o h� nenhum lugar como o lar.

N�o h� nenhum lugar como o lar.
Teleporta-me, Scotty.

Que se foda isto. Cada um por si,
� o que eu digo.

N�o o deixem ir. Devemos
permanecer juntos.

Ele � o meu equipamento.
Eu vou busc�-lo.

M�ezinha.

Foda-se!

Oh, merda.

Brandon, abre a porta.

- Onde diabos est�o eles?
- E quais s�o os outros rituais?

A seguir, os elementos s�o apaziguados
para que ela se possa manifestar.

L� s� haviam quatro elementos.

Terra, ar e fogo,
como a banda Earth, Wind & Fire.

Eu gosto mais dos Kool & The Gang.

Terra, ar, �gua e fogo,
para ser exacto.

Ok, espera. Vamos pensar.
Onde estava o Razz a trabalhar?

Na cave. Maldi��o.

Oh, Deus.

- O que se segue?
- Ar, �gua.

A Heather disse que
a �gua funcionava.

Oh Deus, n�o.

Ei, rapazes...

Temos de sair daqui.

Aguarr�s.

Queimaremos um buraco
neste lugar.

Tyler, espera.

- O que se passa?
- Vamos sair daqui.

J� n�o era sem tempo.

oh, merda.

Espera um segundo.
Como sairemos daqui?

Queimaremos um buraco neste lugar.

Queimaremos esta merda
at� ao cimento.

De jeito nenhum.
A propriedade ainda tem valor

e duvido muito que o meu seguro
cubra um inc�ndio para fugir.

Se fizeres isso... tomarei
medidas legais.

Tudo bem. O funeral ser� teu.

Tyler.

Oh, Deus, n�o.

Dana.

Oh, meu Deus, n�o.

Esse foi o sacrif�cio do fogo.

Eu sei. O que significa isso?

O esp�rito fez-se carne.

- Mas isso � bom, n�o?
- Como � que isso � bom?

- N�o fales comigo.
- O que queres dizer com "bom"?

Pois bem se � carne,
ent�o podemos mat�-la, n�o?

- Podemos?
- Digo, tem l�gica...

digo, dadas as circunst�ncias.

Dadas as circunst�ncias.?
Que circunst�ncias?

N�o sei.

N�o podemos deix�-los assim.

- Porqu�?
- Est�o espalhados como lixo

por toda a casa.

Juntemo-los num dos quartos.

Para qu�? Temos tempo
para a limpeza de primavera?

Vais a algum lado?
Tudo bem, eu fa�o isso.

Se n�o queres ajudar, esquece.
Eu encarrego-me disso.

Que caralho interessa isso?

S�o meus amigos.
Vou respeit�-los

e n�o vou deix�-los espalhados
por toda a casa, ok?

Sim, ok. Vamos.

N�o contem comigo.

J� calculava.

Brilhante.

Incrivelmente brilhante.

Oh, merda.

O esp�rito feito carne, eh?

Sou rico.

Tu pareces uma mulher sensata.

Falemos de neg�cios.

Com o meu dinheiro

e com os teus, bem,
poderes malignos infernais

pod�amos chegar longe, querida.

Pensa nisso.

Bem, de agora em diante
devemos ficar juntos.

- Certo.
- Sim, bom.

Tenho as minhas coisas l� em baixo,
vou busc�-las

- e encontro-me com voc�s.
- Certo.

De quem � este sangue?

Do Carl.

O qu�?

"Usa o sangue vivo".

O que significa isso?

Quando o sangue vivo � morto,
a morte reverte-se.

Oh, merda.

Oh, �s tu.

Eu n�o sei o que vais fazer, mas
eu vou ficar junto desses dois.

Eu sei que ela tem um enorme pau
metido entre as pernas

e ele tem essa pinta de Topher Grace
adito �s drogas,

mas sabes, a seguran�a est�
nos n�meros e tudo isso.

Que caralho � isto?

Um zombie, Carl � um zombie...

e n�o � mais um zombie corporativo,
sem alma e sem mente,

que caminha morto,
mas sim um zombie de verdade.

- Ok, acho que entendemos a alegoria.
- Na verdade, � uma analogia.

Este filho da puta vem
beijar-me ou comer-me,

e eu n�o permitirei isso
de jeito nenhum.

- Vamos, vamos mat�-lo.
- J� est� morto.

- Sabes a que me refiro.
- Est� morto. N�o podemos mat�-lo.

- Destru�-lo, ent�o. � melhor?
- Espera, espera.

� zombie do Romero
ou um dos novos, por v�rus?

De que diabos est�s a falar?

Bem, os antigos zombies
est�o tesos.

- Movem-se lentamente.
- O que seja.

N�o, n�o o que seja. Movem-se
lentamente. � importante.

Os novos zombies s�o desportistas,
em super condi��o f�sica.

Os velhos zombies...
podemos ocupar-nos deles.

Com os novos zombies...
estamos fodidos.

Este n�o se v� sumamente activo.

Tenta, ent�o. Destr�i-lhe a cabe�a.
Destr�i-lhe o c�rebro.

Deixem-me a mim, a mim. Deixem-me
eliminar este filho da puta.

N�o me importa de que tipo de merda
de zombie est�s a falar,

vou-lhe partir a cabe�a.

� todo teu.

Estive dois anos � espera
para fazer isto.

Vou-lhe arrancar a sua cabe�a
branca zombie.

J� sabia.

- Donde veio isso?
- N�o fa�o ideia.

oh, merda.

N�o o deixes morder-te.
Contrair�s esse v�rus zombie.

Acho que n�o � um desses zombies
por infec��o v�ral,

acho que se parece mais com
o zombie Bandido Negro.

Melhor prevenir que remediar.
N�o apanhes nenhum v�rus.

Foda-se, desculpa, acabaram-se-me
os preservativos para zombies.

Merda.

oh, n�o, esse merdas n�o acabou
de fazer isso.

Quero te comer os miolos.

Consigo cheirar os teus miolos.

Quero te comer os miolos.

cheiram t�o doce e suculentos.

Vai-te foder.

Nojento.

Ow, mordeu-me.

Ok.

Isso deve mant�-lo l� dentro.

Malta?

Ok.

N�o � bom.

Vamos, querida.

Podemos voltar a ser
como �ramos,

como se nada se tivesse passado.

Tyler, querido.
O meu Tyler voltou.

Talvez tenha raz�o. Talvez as coisas
possam ser como antes.

E que mal tem se ele est�
um pouco...

mais crocante?

Caminhadas no parque aos domingos,
pequeno-almo�o na cama,

a maneira como desenhava cora��es
ao redor do meu nome.

Ele ainda pode fazer isso.

Estava tudo bem.
As pessoas compreenderiam.

Podia p�r um saco na
cabe�a dele.

Tudo ficaria bem.

Eu n�o o levo de volta para casa
daquela maneira.

A m�e matava-me.

Porqu�?

Porque � um maldito malva�sco
queimado ambulante.

Mas n�s amamo-nos.

Dana, h� uma coisa que
te quero dizer.

- O qu�?
- Est�s fodida do c�rebro.

N�o, estou perfeitamente racional.

Tudo bem.

Aqui est� o teu amorzinho.

Fecha-a, Fecha-a, Fecha-a.

Bem, � hora de realidade,
por falta de um melhor termo.

- Obrigado, lggy.
- E agora?

Ok e agora? E agora?
E agora?

Continuemos com a teoria de
"Se ela � carne, podemos mat�-la".

S� h� uma maneira de descobrir, n�o?

Prontos? vamos l�.

Ok, esta � a tua oportunidade.
Agora, apanha-a.

lggy, apanha-a.

Agora estou estranhamente
excitado.

D�-me isso.

Bem, como sempre, os meus
planos nunca funcionam.

O que se passa comigo?

E agora? ? Qual � o plano?

- Fugir?
- fugir? Esse � o teu plano?

- P�nico absoluto.
- Funciona comigo.

Vai.

Acho que os despistamos.

- Onde est� a Alexandra?
- Comeram-na.

- Somos os �nicos que restamos?
- S� tu e eu...

dois meros mortais
contra um mal desconhecido,

lutando contra os poderes
preternaturais de um sucumbo infernal.

Que se foda.

Que se foda ela e as for�as
das trevas que a criaram.

Maldita puta do inferno,
odiosa, maligna, puta assassina

carente de amigos, com pele feia.

Podemos faz�-lo.

- O que temos?
- Para qu�?

Armas para combater
as for�as sobrenaturais

- das trevas.
- Nada.

- Algo sagrado?
- N�o.

- Feiti�os, encantamentos?
- Nadinha.

- Amuletos protectores?
- Um grande n�o.

Tem de haver uma esp�cie de amuleto
m�gico para comandar o mal.

- N�o sei, minha.
- H� sempre

um amuleto m�gico
para comandar o mal.

Isso soa a uma cena gay.

Tem de haver algo algo...
qualquer coisa.

N�o temos nada, minha...
nada.

Nada.

E essa � a melhor
arma que temos.

Espera, espera.
Nada � alguma coisa?

- Uma grande coisa.
- Ent�o n�o temos nada.

- N�o.
- Temos alguma coisa.

- Nada.
- Estou confuso.

- O que resta?
- Tu e eu, querida. Final da hist�ria.

Ela precisa de completar a hist�ria.
Ela precisa de mim e de ti.

E se ela n�o tiver a ti e a mim,
precisaria do livro para que algu�m mais

- pudesse acabar a cerim�nia.
- Em teoria, sim.

A� est� a tua arma...
o livro e n�s,

ou a sua falta... nada.

ok, primeiro destru�mos o livro.

Depois, numa chama de gl�ria,

sa�mos, deixando-a sem nada.

Final da hist�ria.
Ganh�mos.

Espera, e as almas dos outros?

Que tem?

Podem ficar presas
no limbo ou algo assim.

- Podem?
- Talvez. N�o sei.

- E se estiverem?
- Ent�o tenho a certeza

de que necessitaremos do livro
para libert�-las.

- Filho da puta.
- Lamento.

Obrigado por arruinares o meu
entusiasmo. Tens a certeza disso?

N�o, � uma, tu sabes,
uma possibilidade.

- Estupendo. Simplesmente estupendo.
- Sim.

Foda-se. Foda-se.
Merda.

Este � o plano: Vamos l� baixo.
Tenho de chegar ao primeiro andar.

Se nos separarmos, reunirmo-nos
no �trio.

Quem quer viver para sempre, certo?

- Sempre "fy"?
- Hurra.

Cobre-me.

Com qu�?

�s vezes eu repugno-me.

Jesus.

Oh, meu Deus.

Oh, Deus.

- Aguenta.
- o qu�?

Aguenta.

Anda, vamos. Mexe-te.

E como queres fazer isto?

Tu sabes, conversando.

Conversando? Ainda est�s fodida
do c�rebro n�o est�s?

Tens uma ideia melhor?

D�-me o livro.

Sabes o que est�s a fazer?

Espero bem que sim.

Tenho uma oferta de paz.

Ent�o est�s � espera, quanto tempo?
100 anos, mais ou menos?

Eras. Sou t�o velha
como o tempo,

o tempo imemorial.

Wow. Est�s muito bem conservada
para a tua idade.

Ent�o... gostas de almas?

Dana?

Agora n�o, lggy.

Temos companhia.

Merda. Oh, meu deus.

Ent�o, tenho curiosidade...

Porque mataste a sacerdotisa
que iniciou a cerim�nia?

Ela tinha planos.

A pat�tica mortal pensou

que podia controlar-me.

Com o qu�?

Com um amuleto de poder

para comandar as mal�ficas for�as
das trevas.

Foda-se. Eu disse-te.

Disseste "amuleto m�gico".
Ela disse "amuleto de poder".

Estive perto.

"Amuleto m�gico" soa
a uma cena gay.

Ent�o eu n�o suponho

que ainda tenhas o
amuleto de poder

por aqui nalgum lado, n�o?
Digo, gostava de o ver.

Destru�-o.

Bem, merda.
Ent�o suponho

que isso te torna mais ou menos
invenc�vel?

Sim.

J� calculava.

Especialmente com todas essas...

almas que sepultaste?

Dana, despacha-te.
Est�o a abrir caminho.

lggy, estar a arruinar a
minha oportunidade.

Tu, junta-te a mim no
sacrif�cio m�ximo

e governa comigo.

Parece-me bem. Diz-me mais.

Seremos um aterrador poder mal�fico,

dominaremos todos os vivos
e os mortos.

N�o haver� nada que desafie o
nosso reinado

de terror m�ximo.

Agrada-me.

Dana, despacha-te.

O que sejas que vais fazer,
f�-lo agora.

O que quer ele dizer com isso?

Posso contar-te sobre o dia
que estou a ter?

Mant�ns lealdade a esta ninharia?

A quem? A ele?
N�o.

O que vamos fazer?

Estamos nisto at� ao final.

Estamos condenados.

Trai��o.

Tu desapontaste-me.

Que a tua carne podre
seja alimento

para os meus escravos sem alma,

o meu futuro ex�rcito
dos mortos.

Espera, acabas de dizer "sem alma"?

Sim.

As almas s�o t�o imprevis�veis.

� melhor deix�-las morrer

e deixar que a carne putrefacta

fique a meu comando.

Obrigado.

Era s� o que precisava de saber.

- Podes levantar-te?
- O que aconteceu?

Acabou.

O que aconteceu?

Suponho que,
quando me fiz explodir,

reverteu o poder.

Ela n�o tinha mais op��es.

Ent�o conseguiste.
Fizeste explodir tudo.

Sim.

Mataste-te por ela.

Sim.

Espera, isso n�o seria...?

Sim.

O sacrif�cio m�ximo.

A MATAN�A

Tradu��o e legendagem por
RODABALHO

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