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Legendas by LuFer

"SOB O SIGNO DA SUSPEITA"

Est� bom. Fica assim!
Sim. Boa. Est� bom.

Olhe para aqui. Est� bom.
Oh, Doris, por favor, relaxe!

F�cil f�cil! Sim, bom. Sim, bom.

Estou com pressa, n�o posso
falar agora, mas j� percebi.

- N�o me devo envolver?
- N�o.

- Vou tentar esta noite.
- Est� bem.

No caso de sair daqui, v� para o White Hart
Hotel, quarto 7. Est� tudo pronto para si.

Desculpe, os estranhos n�o s�o
permitidos aqui. Isto � parte do mosteiro.

- Desculpe, eu n�o sabia.
- Voc� n�o esteve aqui ontem?

Sim. Ouvi dizer que h�
rel�quias dos anglo-sax�es.

- Aqui n�o h� rel�quias anglo-sax�s.
- Podemos mostrar a torre da capela.

Sim. Realmente n�o se encaixa,
mas tem alguns motivos daquela �poca.

- Interessa-se por arquitectura.
- Sim, claro! Muito obrigado.

D� uma olhada por
a�. N�o tenha pressa.

- Temos que ir � igreja.
- Obrigado.

Essa corda simboliza o teu juramento
para servir � nossa causa, irm� Claire.

Quando vieste at� n�s, prometeste
obedecer. Oferecemos-te abrigo.

Protegemos-te. Est�s muito
feliz com o ref�gio, n�s demos-te,

porque estavas a enfrentar
grandes dificuldades.

Era parte da tua confiss�o, abandonar
todas as liga��es com o mundo exterior.

Ent�o, irm� Claire, porque
falaste com aquele homem?

- Ele perguntou-me as horas.
- N�o, a s�rio, irm� Claire!

- Ele perguntou-me as horas.
- E escreveste-as, e meteste num envelope,

e deste a ele!

O que significa isto?

� tudo, irm� Claire.

Venha, irm� Claire. Venha.

Venha.

Senhor Pasek! Pode tirar daqui
os equipamentos imediatamente?

Os turistas est�o a chegar
a qualquer momento.

Sim, vais-nos deixar agora.
Lamentamos muito que nos deixes.

Sigam-me por favor.

No fim das escadas v�em-se muito
melhor as talhas, que datam do s�culo XVI,

feitas por um mestre italiano.

N�o te vais embora sem
antes visitar a capela, pois n�o?

Para uma �ltima ora��o?

Senhoras e senhores,
obrigado pelo interesse,

fizeram um bom contributo para
a fam�lia Emberdays. Obrigado.

Boa viagem para casa e espero
que tenham gostado do passeio.

- Desculpe.
- Adeus.

M�e, n�o posso trabalhar
aqui! Freiras e turistas,

Como no Vaticano nos
feriados. Eu volto para Londres.

- Mas amanh� � o funeral.
- Funeral?

- Tira a m�scara, quando falo comigo.
- Desculpe. Oh, o funeral!

- Estou convidado, certo?
- Sim, se poderes ficar sem

- ...os teus disfarces, tanto tempo!
- Deixa-o em paz, Trudy,

ele n�o causa problemas.
O enterro � �s 11:00.

� o m�nimo que podemos
fazer pelo tio Mortimer.

- Tio Mortimer?
- N�o te lembras dele?!

Luke!

Humm, eu tamb�m
deixava este lixo para tr�s.

- Perd�o. Isto � interessante.
- Porqu�? O que � isso?

Uma granada, Superintendente.
Tamb�m conhecida como bazuca.

- Pode us�-la no carro.
- Onde se consegue estas coisas?

Sobras do ex�rcito. Existem muitas
na Europa, apesar de obsoletas.

O �nico problema �
onde reconstru�-las.

Para esta gente
nada parece ser dif�cil.

Ahh, Sir John! Eu tinha a
certeza que isto o iria atrair.

Esses tipos s�o muito rudes.

Sim, s�o rudes, mas bem-sucedidos.
M�todos rudes, mas muito eficazes.

Sem deixar rasto, disparam
com uma bazuca no cofre

e 50.000 libras saem
antes que um pol�cia apite.

Precisamos de
saber quem eles s�o.

O Thompson n�o tem pistas?

- Bem, ele anda pelo Emberday Hall.
- O que reportou ele?

Nada, mas geralmente ele relata diariamente.
Vou verificar pessoalmente o Emberday Hall.

O que � o Emberday Hall, afinal?

Bem, o costume, � um Castelo
e a casa dos nobres Emberdays.

H� mais de um ano, est� l� uma ordem
estranha de freiras a morar na abadia.

� uma ideia pouco
convencional, alugar a freiras.

S�rio? Est�s interessado em
as coisas estranhas e bizarras.

N�o, mas dia vou escrever
um sucesso, meu amigo.

- Um pol�cia emocionante.
- Claro.

- Certifica-te de me reportares.
- Sim claro.

Obrigado, Passerby.

Por aqui, senhor. L� est� o
mosteiro, a mans�o est� aqui.

- Que desculpa usar� para entrar?
- Vou inventar algo. O que sugeres.

"Houve um roubo nas proximidades.
Viram alguma coisa suspeita?"

- Muito bom!
- O que procura, senhor?

N�o sei, vamos ver.

Wuff! Wuff!

Belo barraco, n�o �, senhor?

� bom ter estas
coisas de fam�lia.

- De onde vem aquele fumo?
- As freiras est�o a queimar potes e vasos.

Os monges fazem fogo para beber,
as freiras fazem fogo para as panelas.

Wuff!

Wuff! Wuff!

Dia bom. Cooper-Smith? Como
Hertfordshire Cooper-Smith?

- N�o, como a Scotland Yard Cooper-Smith.
- Eu conheci Lady Caroline Cooper-Smith.

Uma mulher maravilhosa!
Parece-se com ela. Deve ser parente.

- Na verdade, sou sobrinho.
- Ah, eu sabia.

Sou boa com tra�os e rostos.

- Sente-se por favor.
- Obrigado.

- Ela � a matrona do nosso mosteiro.
- Como vai?

Senhor Cooper-Smith, o que faz
um homem como o senhor na pol�cia?

� divertido ser pol�cia.

Viemos at� c� saber
se nos podia ajudar.

Um criminoso foi visto
recentemente nesta zona.

H� muitos turistas este Ver�o. E
eles comportam-se como numa feira.

Dona Emberday sofre muito com esses
turistas. Ela � uma mulher muito corajosa.

Eu sei como � dif�cil
para ela manter o castelo.

Alugar a abadia �s freiras foi
uma das minhas melhores ideias!

- Ohh, aceita um ch�?
- N�o, obrigado, temos que ir.

Que chaleira
bonita! Foi feita c�?

N�s fizemos isto tudo.

Estamos muito orgulhosas
da nossa cer�mica Emberday.

Lamento n�o o podermos
ajudar com o seu suspeito.

Posso dar uma vista
de olhos, por a� amanh�?

Oh, n�o, amanh� n�o, por
favor. Temos um enterro amanh�.

O meu pobre cunhado Mortimer
morreu inesperadamente no continente.

Transport�mos os seus restos mortais
para a Inglaterra para enterr�-lo c�.

De novo, atrasado para o ch�.

Superintendente Cooper-Smith,
esse � meu filho, Luke.

- Como est�?
- Como est�?

Ele gosta de brincar ao ar
livre quando o tempo est� bom.

Adeus. Por favor, junte-se
a n�s para o ch� novamente.

Obrigado.

Devo dizer-lhe que voc�
n�o � um pol�cia normal.

Engra�ado, mas eu sempre me
pergunto como � um pol�cia normal.

Irm�, eu gostava de ver a
capela, se n�o incomodar.

Claro.

- Espero por si no carro.
- Est� bem.

Adeus minha senhora.

N�o encontra aqui a opul�ncia
conhecida das outras igrejas.

- A frugalidade � o nosso primeiro lema.
- As irm�s s�o todas de Inglaterra?

N�o! Vem de todos os lugares
do mundo e de todas as classes.

Elas t�m uma coisa em comum,
o desejo de praticar boas ac��es.

Est� tudo bem Nailer,
por favor, continue.

Ele prepara o funeral de amanh�.

Procuramos levar uma
vida diligente e devota.

Dedicamos as
nossas vidas a Deus.

A prop�sito, o arco que v� ali
� do in�cio da era Normaniana.

As rel�quias dos tempos antigos
s�o de alto valor simb�lico para n�s,

uma vez que nos preocupamos
muito com as tradi��es

- Posso ajudar, por favor?
- Sim! Um quarto, por favor.

- S� para esta noite?
- Sim.

Um segundo.

Temos o quarto 18. Muito iluminado e
grande. Quase como um quarto duplo.

- Maravilhoso.
- Senhorita Lacroix? Chegue aqui por favor.

Desculpe-me.

Aqui est�. Thompson, quarto 7.

Acabei de ligar para o
escrit�rio, e n�o � normal.

N�o percebo.

N�o pode suspeitar de uma freira s�
porque ela tem uma lingerie de nylon.

N�o � s� a freira.

N�o sei exactamente mas algo n�o est� certo
aqui. Irei assistir a esse funeral amanh�.

A senhora Emberday
n�o ficar� feliz com isso.

N�o se preocupe com isso.

Com licen�a senhor.
Aqui est� a chave.

Obrigado. Ainda h� coisas no meu carro.
Pode envi�-las para o meu quarto, por favor.

- Sim, mais alguma coisa?
- Quando termina o seu turno?

- Por volta das 10.
- Pode-me dar alguns minutos?

� muito importante.
Encontra-mo-nos no bar?

Claro, senhor... Copper-Smith.

Cooper-Smith. E obrigado, senhorita,
obrigado mil vezes. � muito gentil.

- Plus de rien.
- A tout � l'heure.

Ent�o, alguma coisa
levantou a sua suspeita?

N�o, acho que n�o. Porque est�
t�o interessado no senhor Thompson?

- Ele � algum ladr�o? Ou um assassino?
- N�o, ele � da pol�cia, tal como eu.

Eu nunca teria imaginado isso.

Sabe, n�o pare�a um pol�cia.

Voc� tamb�m n�o parece algu�m que trabalha
num hotel. Deixe-me reformular isso.

Gostava que as outras
funcion�rias se parecessem consigo.

Merci! Eu realmente
n�o perten�o aqui.

Trabalha nos feriados?

Eu vim para c�, como muitas,
para conseguir um marido rico

que realize todos
os meus sonhos.

Ent�o est� no pa�s errado. J� ouviu
falar do imposto de renda ingl�s?

Oh, o imposto de renda?

Sim. � ultrajante. �
melhor procurar noutro lugar.

Mas eu realmente queria
um ingl�s. O que devo fazer?

- N�o se preocupe. Outra bebida?
- N�o, obrigado.

Est� a ficar tarde.
Acompanho-te a casa?

Isso � f�cil, � o quarto 9.

- Que � aquela rapariga?
- N�o me lembro do nome.

Ela chegou hoje e fica apenas
durante a noite. Muito nervosa.

Ei. Est� muito interessado
em raparigas, hein?

Sim, numas mais do que outras.

Bem, aqui estamos. Em casa.

Espero que o desvio n�o
tenha sido muito para si.

Por si, eu iria
at� ao sexto piso.

Mas este hotel, tem
apenas tr�s. Boa noite.

Bonne nuit, Mademoiselle.

Senhor Cooper-Smith!
Esqueci de lhe dizer uma coisa.

O qu�?

A que horas amanh� de
manh� gostava de tomar o ch�?

Ch�? Oh, sim, o ch�.

- �s 07:30.
- Depois vejo disso.

Obrigado.

Esperem.

Abram.

Luke.

Luke.

Vim apenas expressar as minhas
condol�ncias, Lady Emberday.

� bom da sua parte.
Conhece o meu filho Luke.

- A minha filha Trudy.
- Como est�?

E esse � o senhor Hamlyn,
um velho amigo da fam�lia.

Bem, agora preciso de
uma bebida de verdade.

- Talvez em White Hart?
- Bom, vou mudar de roupa.

Pe�a algo, tenho que
verificar uma coisa na recep��o.

- Ol�, ouviu falar do Thompson?
- N�o. Come�a sempre t�o cedo?

- Eu sou inesgot�vel.
- Nunca suspeitou de um homem?

Sim, mas n�o te vou dizer.

- O que quer beber?
- Uma vodka duplo com gelo.

- Dois por favor! Sinto muito pelo seu tio.
- Oh, deixe para l�.

- N�o gostava muito dele?
- Eu mal o conheci.

Ele morava na Riviera. Mas queria
ser enterrado no Emberday Hall.

Ele jogava em Monte Carlo e perdeu
uma grande parte da fortuna da fam�lia,

ent�o quis nos deixar pelo
menos os seus restos mortais.

- E voc�, mora em Londres?
- Sim, tenho l� um est�dio de fotografia.

Sou a primeira da minha fam�lia, desde
h� 5 s�culos que realmente trabalha.

Posso imaginar. N�s, os Cooper-Smith,
tamb�m n�o gostamos muito de trabalhar.

- Gosta do seu trabalho na pol�cia?
- Muit�ssimo.

Conhecemos
pessoas interessantes.

- Sa�de.
- Sa�de.

- Telefone para si, senhor.
- Oh, com licen�a.

O qu�? Tem a certeza?

Bem, vou l� dar
uma vista de olhos.

Sim, vou-me apressar!

Tenho de ir, tenho um compromisso
�s 4 horas na minha casa.

- Sim. Eu tamb�m tenho que ir.
- Venha visitar o meu est�dio a Londres!

- Eu moro em Berkeley Mews. Adeus.
- Sim, adeus.

- O meu turno acabou.
- Oh, que pena! Eu estou de servi�o.

- Encontraram o Thompson.
- Onde?

No Tamisa, no rio. Pescaram-no
hoje. Vou agora para a morgue.

- Oh, isso � horr�vel!
- Hum.

- Isso significa que nunca mais volta?
- Eu voltarei.

- Estou?
- Recep��o. Algu�m quer v�-la.

Est� bem, obrigado.

Acabou de ligar-me, quarto
10. Algu�m pediu para me ver.

Eu n�o a chamei. Talvez
deva perguntar ao porteiro.

- Desculpe.
- Certo.

Socorro!

N�o!

Onde foi pescado, exactamente?

- Perto do porto, em Wapping.
- Isso � muito longe de Emberday.

- Ele realmente afogou-se?
- N�o tem feridas,

esteve cerca de 20 horas na �gua.
Mas engoliu menos de 1 litro de �gua.

Esquisito. Ele podia beber 3 litros
de cerveja em menos de 2 minutos.

Ligue para o laborat�rio, diga-lhes
para analisar a �gua nos pulm�es.

Preciso dos resultados, o
mais r�pido poss�vel, certo?

Certo, senhor.

Est� na hora.

Ent�o? Como est�s?

Terr�vel.

Dor de cabe�a.

E n�usea.

Cambras nas pernas.

Sinto-me meio morto. Espero que as
minhas ordens tenham sido cumpridas.

- Sim, o champanhe est� frio.
- N�o muito frio, espero.

Vamos sair daqui,

ficou ainda mais deprimente do que
na chegada ao aeroporto de Londres.

A camisa tamb�m � muito grande.

Encontr�mos o corpo
dela � 2 horas atr�s.

O nome dela �, Claire O'Connor.
Talvez a Scotland Yard saiba mais.

Espere pelos especialistas, eles devem
revistar o quarto do Thompson tamb�m.

Se eles encontrarem
algo, ligue-me.

Mensagem para si, senhor.

Aha, muito interessante.

A Scotland Yard informa que a
senhorita O'Connor j� � conhecida.

Como?

Roubo, tr�fico, prostitui��o
e assim por diante.

Desapareceu em Londres, �
uns meses e nunca mais foi vista.

- O que est� ela a fazer aqui, senhor?
- Roubo e negocia��o.

� a especialidade do Thompson. Ele
conhecia todos os negociantes de Londres.

Ele provavelmente conhecia-a tamb�m. O
Thompson passou por aqui uns dias antes,

e foi encontrado mais tarde em Wapping.
Afogado. E ontem ela mudou-se para c�

e foi encontrada no
banheiro. Tamb�m se afogou.

Deve haver uma liga��o.

Voc� percebe tudo, hein! Vou falar com
umas pessoas. Essa senhora francesa,

- ...vive no quarto ao lado, n�o �?
- Sim.

- Ela j� foi interrogada?
- N�o, deixei essa honra para si.

Obrigado.

Posso entrar?

Em nome da lei.

- Ela afogou-se, n�o foi?
- Sim.

- Pobre menina, que terr�vel!
- Sim.

Ou�a, voc� mora no quarto
ao lado. N�o ouviu nada?

O r�dio estava alto. Eu estava a
tomar banho quando isso aconteceu.

- Nunca mais vou tomar banho.
- Voc� precisa de uma boa bebida!

- Deixe-me pedir-lhe uma para si.
- Eu tenho aqui!

Tem? Importa-se
que me junte a si?

Tenho o �lcool escondido no
quarto.

A Irm�, supervisiona esta
parte da nossa empresa.

Estas j�ias s�o o resultado de
dois roubos de grande sucesso.

Tudo funcionou como um rel�gio.
Foi a manchete da imprensa da manh�.

Desde que voc� se juntou �
nossa empresa, senhor Clossen,

estabelecemos o recorde
um pouco mais alto.

Obrigado.

Nestes vasos
viajam o nosso saque.

N�s mesmas os fazemos.

Excelente artesanato!

Esta � a nossa marca o "Triplo Tri�ngulo".
A nossa particular marca de exporta��o.

Seria bastante embara�oso se houvesse
alguma confus�o com outros vasos.

Existem dois tipos. Estes
s�o especiais de material leve.

Extremamente simples.

Primeiro as j�ias.

Depois a cera.

A cera tem a mesma
cor da cer�mica.

Agora s� � preciso arrefecer e
n�o se v� nada dentro do vaso.

Apenas cer�mica escura.

Com licen�a agora, por favor.
Tenho que preparar o nosso encontro.

Parab�ns. Esta disciplina
de ferro aqui � muito confi�vel.

O trabalho das nossas irm�s n�o
� f�cil, mas vale a pena para todos.

Acredito que a resposta
para tudo isto est� no mosteiro.

N�o tenho provas, mas tenho um
pressentimento uma premoni��o, mas...

Bem, voc� podia pesquisar
o edif�cio e prender todos.

Boa ideia, mas
n�o vai funcionar.

Antes de tudo eu preciso desse
papel rid�culo chamado mandado,

com a assinatura
real de um juiz real.

Para conseguir isso,
preciso de provas reais.

E uma vez que � um mosteiro, as
provas devem ser muito, muito reais.

- Ah, mas � assim a lei...
- Sim, eu sei, essa lei � bem parva!

Talvez eu te possa ajudar.
Eu s� l� vou e verifico as coisas.

"Verificas as coisas"! N�o, �
melhor teres o teu nariz fofo fora disto,

ou ficarei com raiva de ti.

Entre!

Desculpe-me por interromper
a sua investiga��o, senhor,

mas este relat�rio sobre o
mosteiro acaba de chegar.

- Cointreau! Quer um pouco?
- N�o, obrigado, senhor.

Na verdade, � muito
melhor depois da refei��o.

A "Ordem da Vigil�ncia" foi fundada
na Su��a, pelo Dr. Oskar Steinwald.

Os seus objectivos s�o a paz mundial
e a fraternidade, a serem alcan�adas

pela mod�stia,
amor e dilig�ncia.

Depois da morte do Dr. Steinwald
num acidente de carro,

um tal de Hubert
Hamlyn lidera a ordem.

Hamlyn? N�o era o tipo
nervoso no funeral ontem?

Ele n�o parecia em paz. O senhor Hubert
Hamlyn � um homem de neg�cios rico,

importa e exporta na sua pr�pria
�rea no porto de Rotherhithe.

- Rotherhithe, isto � interessante!
- Hum, o que h� com Rotherhithe?

� a montante de Wapping.

E o Thompson foi encontrado
no Tamisa perto de Wapping.

- N�o gosto de como as coisas v�o.
- Tu �s um covarde!

Por favor, n�o me aborre�as
com as tuas premoni��es est�pidas.

Oh, posso apresent�-los? O
senhor Clossen, e o senhor Hamlyn.

O meu marido.

Caro Clossen, encontrar�
tudo nas fotos, para os planos.

Ah sim, e o cofre?
Onde est� o cofre?

Muito igual ao de
Zurique, em 1963.

Provavelmente leu sobre
isso. Havia muito ouro.

Escolhemos este banco porque o
pr�dio vizinho est� a ser demolido.

Os martelos pneum�ticos
abafam o ru�do.

Sim, mas o meu canh�o � muito
sofisticado, e faz pouco barulho.

N�o � uma metralhadora.
Parece um lan�ador de foguetes.

As suas balas penetram at�
mesmo no a�o mais espesso.

Tem a taxa de tiro de
100 disparos por minuto.

At� agora, test�mos
apenas em laborat�rio.

Tem uma taxa de sucesso
de 95%. Significa 5% de risco.

Gra�as aos seus
preparativos, ser� gratificante.

Recompensador para todos n�s.

Este ser� o nosso �ltimo
e maior empreendimento.

Por isso precisamos
de um especialista.

Obrigado. Agora a programa��o.

Hum. 2 minutos depois das
15:00 de amanh� � tarde.

O banco fecha �s 15:00.

6 ajudantes? N�o � um pouco demais?
Aumenta a chance de algu�m falar.

N�o se preocupe. Somos muito
atenciosas e excepcionalmente discretas.

Hubert pode verificar
isso. N�o pode, Hubert?

Senhor Hamlyn, tenho
algumas perguntas de rotina.

Sim, por favor, sente-se.

Ah, Dr. Oskar Steinwald!
O fundador da ordem, certo?

- Ele morreu tragicamente.
- Foi um momento horr�vel para todos n�s!

- Ele sofreu um acidente de carro.
- Foi quando se tornou presidente?

Oh, apenas 3 h� anos atr�s. Comparado
a uma pessoa t�o nobre e �nica...

Eu sinto-me muito
pequeno e miser�vel.

Eu sou apenas insignificante
para continuar a sua nobre causa.

� muito modesto senhor Hamlyn.

N�o sei que mais as freiras est�o a
fazer, mas a sua cer�mica � muito bonita.

- Este vaso tamb�m � feito por elas?
- Sim, tem a nossa marca.

O "Triplo Tri�ngulo" ou Trygon,
simboliza os nossos objectivos,

mod�stia, amor e dilig�ncia.

Em nome da paz e da
fraternidade mundial.

E irmandade.

Diga-me, as freiras s�o de todos
os pa�ses e de todas as classes?

Sim, estamos muito orgulhosos
de nossa igualdade aqui.

Sem levar em conta o
seu passado ou origem.

At� passados criminosos?

Bem, sim, se soubermos que uma rapariga
melhorou e se quer juntar � nossa causa.

Ontem, uma jovem foi
assassinada no White Hart Hotel.

Eu gostava de saber, se ela
tinha alguma liga��o a esta ordem.

Assassinada? Oh, que horr�vel!

- Qual � o nome dela?
- Claire O'Connor.

- Claire o qu�?
- O'Connor.

Um segundo.

N�o, n�o h� nenhuma garota
com esse nome na nossa lista.

Ahh. Bem, foi apenas uma pergunta.
Obrigado e desculpe incomod�-lo.

Voc� verificou as declara��es?

Mortimer Emberday realmente
morreu em Monte Carlo

e os seus restos mortais foram
trazidos oficialmente para a Inglaterra.

Isso est� certo.

Sim, mas porque � a tampa retirada e o
cad�ver recebe um beijo de adeus novamente.

Provavelmente para provar
que ele ou outro estava no caix�o.

- Quem?
- E a freira?

A porta dela n�o estava fechada.
Ela tinha lingerie de nylon preta.

Parecia mais uma
"stripper", do que uma freira.

Interessante, de facto. Mas
isso n�o � uma ofensa criminal, �?

Eu gostava de entrar
oficialmente naquele mosteiro.

- Ponha um v�u e torne-se freira.
- Posso obter... um mandado?

Para um mosteiro cheio de freiras?
Arrisco o meu pr�prio pesco�o!

- N�o tens nenhuma prova!
- Ent�o terei que tentar o Plano B.

- E o que � o plano B?
- Hamlyn! Acabei de visit�-lo.

Onde encontraram o corpo
do Thompson no Tamisa.

- A cerca de 100 m do armaz�m do Hamlyn.
- Isso soa bem!

- Mandado?
- Sim. Quer isso agora?

N�o, s� ao fim da tarde. Primeiro, tenho
um compromisso interessante para o almo�o.

Certo. Esperem.
Comam. Muito bem.

Muito mais divertido.
Muito mais divertido.

Finja que come caviar.

Oh, desculpe interromper, mas
disse-me que eu a podia visitar.

Superintendente, tem raz�o! Eu preciso
de um ser masculino, para finalmente

conseguir um sorriso nos seus
rostos. Por favor, fique aqui.

- Boa! Sorriam por favor.
- O que comem elas?

Farinha de aveia, delicioso
come�o de um novo dia.

Qual � a rela��o entre a aveia
a e beleza feminina e bikinis?

- Voc� est� surpreso?
- Eu n�o me importo de aveia,

mas quando penso
em mulheres semi-nuas,

n�o me quero lembrar de
farinha de aveia horr�vel,

mas de mulheres
completamente nuas!

Certo, por hoje � tudo.
Pague �s meninas de uma vez.

Est� aqui para fazer
perguntas, n�o �?

N�o! Queria convid�-lo para
almo�ar e depois question�-la.

Sim, s� preciso revelar
uma foto. Vem comigo?

Sim com prazer.

Apanha sempre
raparigas nos funerais?

Sempre!

Lamento interromp�-la.

- Porque � que a sua m�e abriu o caix�o?
- Ela gosta de ser dram�tica.

Acontece isso na nossa fam�lia.
Como viu, o Luke gosta de se disfar�ar.

- De modo que todos n�s gost�vamos de fazer.
- Qual seria o seu disfarce?

- Uma mulher.
- Mas voc� j� � mulher.

Raramente me sinto como tal. O meu
pai dizia, que eu tinha que ser o filho,

e o Luke a filha. Pobre Luke,
ele n�o � realmente masculino.

- Mas voc� �?
- Acho que sim.

Esse papel, eu
fui sempre for�ada.

�s vezes eu desejo para
sentir-me mulher de verdade.

- Sente-se como uma mulher.
- Vou tentar acreditar em si.

- Porque fez isso?
- Tenho medo no escuro.

- Pensei que fosse um homem.
- Eu sou um homem, e voc� � uma mulher.

- Mas pensei que �amos almo�ar?
- Desculpe, tenho que fazer algo.

- Bem, ent�o faremos noutra altura, sim?
- S� o almo�o?

Bem, vamos ver o
que acontece. Adeus.

O Cooper-Smith andou
aqui a bisbilhotar novamente.

Sim, consegui livrar-me dele.
Ele esteve aqui esta manh�.

J� disse que tenho
tudo preparado.

Espero-te �s 15:30.
Deixo o port�o aberto.

A prop�sito, aquele
Clossen, Clossen...

Nailer!

Por favor, deixe os
port�es abertos quando sair.

Lamento incomod�-lo
novamente, senhor Hamlyn.

O que significa tudo isto?

Mandato. Um pol�cia foi morto, o seu corpo
foi encontrado nas proximidades do Tamisa.

- Quer ajudar-nos, n�o quer?
- Claro.

Bem. N�s apenas damos uma breve
olhada. � o procedimento padr�o!

- Quanto tempo vai demorar?
- A minha equipa � experiente, 30 minutos.

Continue, n�o tenho nada a
esconder. Por favor, procure � vontade.

- Faremos isso, senhor.
- Obrigado.

Adeus senhor.

Adeus.

A sua assinatura, por favor, para
que eu possa entregar os pap�is.

Senhora Armitage!

A minha amiga. Ela
espera do lado de fora.

Por favor diga a ela...

Com licen�a, � amiga
da senhora Armitage?

Sim? Irm� Agnes!

Maravilhoso!

Se a programa��o precisar ser
alterada, avise-me imediatamente.

- Obrigado, garota. Adeus.
- M�e, brinca comigo?

- Sim, mas por pouco tempo.
- Vou buscar o dinheiro de brincar.

Sim. Da pr�xima vez,
jogaremos com dinheiro real.

- Encontrou algo suspeito?
- N�o, nada.

Claro que n�o. Tenho muito cuidado ao
seleccionar os meus parceiros de neg�cios.

Se algu�m abusar do meu armaz�m
para coisas ilegais, vou ficar a saber.

- E contava-nos primeiro?
- Sim. A pol�cia tem tarefas dif�ceis.

- E a minha simpatia sempre a teve.
- Que bom da sua parte!

Muito Obrigado.

A todas as unidades, Assalto a banco,
Edgard Street. Respondam imediatamente.

Bem, n�o pode ser!

Um carro fica de vigia ao armaz�m do
Hamlyns. Contacte a pol�cia fluvial. R�pido!

- Que se passa? N�o bebes connosco?
- � muito cedo para brindar.

Muito cedo? 1 milh�o de libras em
ouro est�o a caminho de Emberday Hall.

Ser� apanhado antes
da chegada da pol�cia.

Podemos escapar a tempo do pa�s.
A pol�cia est� a ficar desconfiada.

- Suspeita de n�s!
- Est� com raiva, porque n�o participou.

O senhor Hamlyn �
ansioso por natureza.

N�o teve a pol�cia toda a tarde
� sua volta como eu. Foi horr�vel!

Homens!

Senhor Clossen, acho
que j� est� na hora.

Oh, de novo este
drama engra�ado.

Eu realmente preciso de um pouco
de sil�ncio depois de todo esse barulho.

Ajude-me com aquele caix�o.

Ent�o! Voc� est�
um lindo cad�ver.

Mesmo como cad�ver,
� preciso um bom estilo.

Ordenei que a sua parte fosse
transferida para a sua conta em Zurique.

N�o se preocupe, n�o vamos tra�-lo.
Talvez precisemos de si noutra altura.

As suas p�lulas de
viagem, senhor Clossen.

Em poucos minutos, estar�
suavemente adormecido.

Foi uma honra e um prazer.

Vamos.

Estas p�lulas funcionam r�pido.

Sim.

- Adeus.
- Adeus.

Tenha uma boa viagem!

Vai abrir os port�es.

N�o te preocupes.
Eu trato disto.

Querido, vai abrir os port�es.

H� um carro da pol�cia
a vigiar-nos. Eu disse-te...

Cala-te! O que � que
devemos fazer agora?

Eles esperam-nos de
carro em Limehouse Peer.

Vamos de barco.

O senhor Hamlyn sai do armaz�m num
Ford Zodiac branco. Devemos segui-lo?

N�o, fique a�. Informe-me se
outra pessoa sair ou chegar.

Voc� est� a perder tempo
para ca�ar freiras num mosteiro.

Isto parece-se com freiras?

N�o senhor, e se as
freiras n�o forem freiras.

Sim, e se eu n�o fosse chefe
de pol�cia, mas sou. Est� a ouvir.

- O relat�rio do laborat�rio, senhor.
- Obrigado. Desculpe.

Sim. Ent�o eles ainda n�o
podem tirar o ouro da Inglaterra.

- Vamos aos portos e ao aeroporto.
- Eu sigo o seu conselho, senhor.

O qu�? Desiste?

N�o, sigo a sua sugest�o.
Ponho um v�u e torno-me freira.

Se eu ouvir a palavra
"freira" mais alguma vez...

Eu percebi algo com
a morte do Thompson.

O Thompson apontou-nos
para aquele mosteiro,

mas o seu corpo foi encontrado em
Wapping, a 80 quil�metros de dist�ncia.

Mas a �gua dos seus pulm�es era
fresca, n�o era �gua suja do Tamisa.

Afogaram-no noutro lugar
e trouxeram-no para Wapping.

- "Outro lugar" significa Emberday?
- Sim, receio que sim.

- � poss�vel. Posso agora...?
- O mandado? N�o! N�o.

Se quer verificar a
sua ideia, muito bem,

mas n�o vai invadir o local com os
meus oficiais, isso eu posso-lhe dizer!

Est� por sua conta.

- Obrigado, Epson. S�o todos funcion�rios?
- Sim.

Bolas. A rapariga � morta na sua
banheira e ningu�m d� por isso.

- Talvez Cooper-Smith tenha mais sorte.
- Oh, ele vai voltar?

Sim. Ele ainda est� convencido de
que a pista leva ao Emberday Hall.

Ele s� est� com medo de que
eles abalem antes dele chegar.

Ent�o apanhe-os em flagrante!

E se ele estiver errado? Ele n�o tem
provas, n�o tem mandado. N�o, obrigado!

N�o quero perder a minha pens�o.

N�o se esque�a de que o ouro derrete a
1063 graus Celsius. Nem mais, nem menos.

Pass�mos pelo cami�o
de m�veis h� 10 minutos.

Boa. Preparaste
tudo para a partida?

Excepto uma pequena altera��o.

Sim!

Eu n�o quero mais, fazer isto.
Eu recuso-me a tocar naquele ouro.

- Insisto, recuso!
- Oh, n�o importa, querido.

A prop�sito, decidi que
funciona bem, sem ti tamb�m.

Malditas mulheres! Tu e essas
garotas est�pidas do Emberday.

Gostava que tu nunca
as tivesses conhecido.

Mas conheci!

E foi um dia de
sorte para todos n�s.

Quando nos cas�mos, pensei, que eras sincera
sobre a nossa ordem, as nossas ideias,

com a obra da vida do Dr. Steinwald e
a sua luta pela paz e pela fraternidade.

Mas tu nunca levaste a
s�rio a tarefa sagrada dele.

Levei sim! A uma temperatura
de 1063 graus Celsius.

Tu �s aquele que perdeu
a f�, Hubert, n�o fui eu.

Ol�.

Ol�.

- Posso-te convidar para um ch�?
- Pertences � fam�lia?

Sim! � uma casa linda, n�o �?

- Gostas da casa, n�o gostas?
- Obrigado. N�o quero incomod�-lo.

- Devo estar em casa para o ch�.
- Aqui podes beber dois copos.

Temos tamb�m um bolo delicioso.
Tens uns lindos cabelos dourados!

- N�o h� mais mi�das com cabelo lindo?
- N�o, o teu � especial.

- Eu gostava de tocar.
- N�o sejas parvo.

Parvo? Eu n�o sou parvo! Tu �
que �s parva! E vou tocar neles!

Queres apostar? Deixa-me
tocar no teu cabelo!

Deixa-me tocar no teu cabelo! P�ra!

Eu quero brincar contigo, espera! M�e!

M�e! V�, encontrei-a.
Ela n�o � bonita?

Sim, muito bonita. Mas tu n�o
tens tempo para brincar agora.

- Podes fazer isso mais tarde.
- Ah, m�e!

Naquela �poca, um pol�cia batia no ombro de
um criminoso e dizia: "Vamos" e eles vinham.

Hoje em dia tens que
atirar neles primeiro.

Irei entrar no mosteiro de qualquer
jeito, porque sei que os culpados est�o l�!

- Eu vou consigo, senhor.
- N�o, � melhor eu fazer isto sozinho.

Agora tenho que adiar o meu encontro
com a Sophie. Onde est� a Miss Sophie?

Est� de servi�o
em Emberday Hall.

Pobre senhor Hamlyn.
Ele perdeu a f�.

N�o podemos permitir
uma trai��o nesta fase.

Entenderam bem?
Tem que o convencer.

E r�pido.

O que � isto?

Tudo corre bem desta vez.

- E mais r�pido do que pens�vamos.
- Muito eficaz, realmente.

- Bom temos tempo para tomar outro xerez.
- Eu irei mais tarde.

N�s merecemos uma bebida.

- � melhor eu juntar-me a si.
- N�o, eu posso fazer isto sozinho.

- Tem que ficar escondido!
- Um momento! Apenas no caso de...

- Obrigado. Sabe, nunca usei tal coisa.
- � muito f�cil, senhor.

- P�e isso na boca e sopra.
- Oh, milagres da ci�ncia!

- Ah, senhor Cooper-Smith!
- Dia bom.

Voc� simplesmente n�o se cansa
do nosso lugar tranquilo, hein?

Sim, mas estou mais interessado em
pessoas do que em lugares pac�ficos,

- ...especialmente pessoas desaparecidas.
- N�o me diga que perdeu outra pessoa?

Sim, como sou cuidadoso. Mas por
acaso n�o viu uma jovem francesa?

Ela trabalha na recep��o do White Hart
Hotel. Pensei que ela podia estar aqui,

- ...para ver o castelo.
- Hoje n�o est� aberto a visitantes.

Hoje n�o est� aberto? Erro meu.

Diga-me, senhor Cooper-Smith,
encontrou o homem que estava � procura?

Sim, infelizmente. Tivemos
que o pescar, no Tamisa.

Que horr�vel. A vida dos pol�cias
deve ser muito deprimente.

Sim, especialmente
se n�o sabem nadar.

- Oh, n�o sabia que t�nhamos visitas.
- A minha filha Trudy, j� a conhece, n�o �?

Sim, acab�mos de nos
conhecer em Londres.

O senhor
Cooper-Smith visitou-me.

- J� terminou o seu trabalho?
- N�o, ainda n�o o terminei!

Sabe que a Trudy
� muito profissional.

- E muito pouco feminina.
- A m�e considera o trabalho pouco feminino.

Tenho que me trocar,
tenho que ir para Londres.

- Querida, termine a sua tarefa.
- Sim, claro, m�e.

Se me quiser ajudar,
apare�a no meu est�dio.

� uma garota muito talentosa,
mas � excessivamente ambiciosa.

- Posso oferecer-lhe um xerez?
- N�o, tenho que procurar a francesa.

Desculpe a interrup��o.

Oh, n�o, obrigado,
eu encontro a sa�da.

Sim �s tu? Acabei de ser visitada por
aquele intrometido do senhor Cooper-Smith.

Tome medidas preventivas.
Ele procura a sua amiga francesa.

Ele saiu para procur�-la. Que Nailer tenha
a certeza de acalmar a sua curiosidade.

Muito assustador, n�o
�? E insalubre tamb�m.

Bem, vou tomar um
pouco de ar fresco.

Ora, ora, e esta, hein?

- Senhor Cooper-Smith!
- Ol�!

Estou muito surpreendida.

� uma maneira invulgar,
de entrar num mosteiro.

Inicialmente eu queria ir
ter com o senhor Hamlyn.

O nosso presidente? Ele n�o
est� c�. Ele viaja muito.

Estranho? A �ltima vez que o
vi, tive uma impress�o diferente.

Eu dou uma olhada a� � volta.
N�o preciso de guia habitual.

Ah, � nesta sala que fabrica
as suas maravilhosas cer�micas?

A cer�mica Emberday � conhecida
pela sua diversidade e eleg�ncia...

Por favor... n�o toque em nada!

O esmalte ainda n�o secou.

E suas m�os est�o muito sujas.

Sabe, tem empregos que sujam
muito as m�os e com muita facilidade.

Acho que o vaso j� secou. Not�vel!

Pelo material, o vaso �
pesado, n�o acha? Oh!

Humm, n�o sabia
que era t�o precioso.

Deixe-a em paz!

O que est� a fazer aqui? Quem
�s tu? N�o te atrevas a tocar-lhe.

Ela � minha. Entendes? Ela � minha! Minha!

Tu? Porque est�s disfar�ada?

Eu quero parecer um homem
de verdade. Eu quero ser homem!

N�o entendes isso porque n�o �s um
homem de jeito nenhum! O pai sabia disso!

Tu �s apenas um idiota covarde!
Eu sou o filho que ele desejava!

Tu! Tu disseste ao pai
mentiras de mim!

Tu sempre me tiraste
as minhas coisas!

Porque tu �s covarde para te
defenderes como homem. Eu era forte!

Eu sou um homem.
Sou o filho dele!

Apanha os teus
brinquedos e vai brincar!

Pena que acordou. Agora tenho
de o p�r a dormir novamente.

Sai daqui idiota! Idiota rid�culo
e maldito. E � isso que tu �s!

Eu mato-te! Eu sou homem!
Eu mostro-te que sou!

V�s quem � covarde?
V�s quem � mais forte?

Ela � minha! Eu brinco
com ela! N�o toques nela!

Luke! Oh, Luke!

- O que est�s a fazer, garoto?
- Ela quer as minhas coisas novamente.

M�e!

Oh, Luke! N�o!

N�o t�o r�pido! N�o me
importo de matar um pol�cia.

- Voc� n�o ser� o meu primeiro!
- O primeiro foi Thompson. E a garota?

- Sim! E ela foi um grande prazer!
- Pertences a um hosp�cio, sua besta!

Matar-te ser� outro prazer! Tu �s o
tipo de homem, que eu mais odeio.

Est�pido, vaidoso, arrogante e convencido
para ser irresist�vel e masculino.

Desculpe, mas a sua
torrada est� a queimar.

Senhora Hamlyn!

- Que servi�o espl�ndido!
- Ouvimos os tiros e os gritos.

- Fez isso tudo?
- Fui ajudado.

- O que aconteceu aqui?
- Agora n�o!

Na �ltima meia hora fui
golpeado tantas vezes...

Bem, senhora Emberday? Pena
que matou o seu inofensivo filho.

- Ele era apenas um louco inocente.
- Eu vou-te matar tamb�m!

Prenda-os!

Est� bem, senhor?

Eu estou bem, contanto que
ningu�m toque na minha cabe�a.

Bem, est� bem, senhor.

Sim, Dice. � isso.

Espere... Ohh, meu Deus!
Eu esqueci-me da Sophie!

Oh!

Sophie, ouve! Sophie, isso � um truque
barato para conseguir um marido ingl�s.

Vamos.

FIM

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