All language subtitles for Army of Thieves

NETFLIX APRESENTA

Hoje irei fazer o v�deo em ingl�s

para os meus amigos e f�s internacionais.

A hist�ria que vos vou contar hoje
� uma das minhas preferidas

e espero que se divirtam com ela,

tanto quanto eu.

Era uma vez,
numa terra distante chamada Munique...

Distante, se for um
dos meus amigos internacionais.

Havia um velho edif�cio de tijolo
� sa�da da cidade.

O edif�cio era a f�brica
de um respeit�vel serralheiro

chamado Hans Wagner.

Ele era um homem de fam�lia trabalhador,
um pilar da comunidade,

at� a mulher e os filhos
morrerem de forma tr�gica.

Foi nos �ltimos anos
que teve in�cio a sua maior obra.

Quatro cofres, um para cada �pera
do ciclo do Anel, de Richard Wagner,

composto por quatro �peras �picas
com ra�zes na mitologia n�rdica.

Os quatro cofres eram...

... Das Rheingold,

Die Walk�re ou Valqu�ria,

Siegfried...

... e finalmente, G�tterd�mmerung,

tamb�m conhecido como
Crep�sculo dos Deuses.

Para Hans Wagner, uma tranca,
um cofre, eram quebra-cabe�as.

Que s� podiam ser resolvidos

pelos verdadeiramente merecedores
dos segredos que guardavam.

A lenda diz que,
se tentar rebentar as trancas � for�a,

o conte�do ser� incinerado

e ficam fechadas para sempre.

Mas o trabalho de Hans
n�o terminou no ciclo do Anel.

Tinha outro cofre para construir.

Um cofre destinado a ele,

capaz de guardar
toda a sua ang�stia e mis�ria,

de as esconder para sempre.

As pessoas tentaram libertar Wagner
do t�mulo que constru�ra para ele mesmo,

mas o trabalho dele era t�o puro
que era imposs�vel.

O cofre em que Wagner morreu
nunca foi aberto.

Serviu de t�mulo e foi deitado ao oceano
com o corpo dele ainda no interior.

O Rheingold,

a Valqu�ria e o Siegfried,

dizem que continuam em circula��o.

A localiza��o � um dos maiores mist�rios
do mundo dos arrombadores de cofres.

Quanto ao G�tterd�mmerung,
ningu�m sabe o seu paradeiro.

Pronto. Este foi o meu v�deo.
Obrigado por assistirem.

E, como sempre, sou o Sebastian
Sebastian Schlencht-W�hnert,

superarrombador de cofres.
Cliquem em gostar

e no bot�o com a palavra "subscrever".

J� est�.

Obrigado e adeus.

Perfeito. Ficou perfeito.

E upload.

ARROMBADOR DE COFRES EXTRAORDIN�RIO
CONHE�AM-ME

Certo...

� hora de come�ar outro dia aborrecido.

Obrigado.

Aqui tem.

ABERTO

Bom dia. Em que posso ajudar?

Ou�a bem, meu jovem!

Antigamente, tudo era muito melhor...

EM DIRETO - LAS VEGAS
�LTIMA HORA - APOCALIPSE ZOMBIE

FECHADO

Vou fazer a pausa de almo�o.

NOVO COMENT�RIO AO V�DEO
"MESTRE DE COFRES."

Espera l�.

MESTRE DE COFRES - 1 VISUALIZA��O

Meu Deus!

H� 1 MINUTO

"Quer testar as suas habilidades?"

"A casa ao fundo
da Rua Leipziger. Berlim."

"Palavra-passe: G�tterd�mmerung."

Ol�, eu sou...

N�o sei se � a morada certa,

mas vim por um assunto bastante secreto.

Entende?

Entende? Ingl�s?

Certo...

Vim para algo muito secreto.

Disseram-me para dizer G�tterd�mmerung.

G�tterd�mmerung?

G�tterd�mmerung.

Quem est� pronto para o grande evento?

Senhoras e senhores,
recebam o nosso �ltimo participante.

Um forte aplauso para ele.

Sebastian...

N�o sei como se diz o �ltimo nome.

Eu? Ela est� a falar de mim?

Claro. Vai trabalhar.

Aos vossos lugares.

- Senhoras e senhores...
- Ol�, senhor...

Chamo-me Sebastian.

Posso perguntar-lhe
o que raio se passa aqui?

- O rel�gio est� preparado.
- Obrigado.

Preparados, e arrombem!

Lembrem-se, s� quatro participantes
avan�am para a fase final.

E o participante n�mero um terminou.

Mais tr�s lugares.

Agora s�o dois.

O rel�gio n�o para.

Boa!

H� mais um lugar.

Acabou.

Se o vosso cofre permanece fechado,
abandonem o local.

H� quatro participantes nas semifinais.

Fireball,

Valiant,

Neo,

e o Sr. Tipo Nervoso.

Sil�ncio, por favor.

O rel�gio est� preparado.

Preparados,

e arrombem!

O Neo est� no segundo disco.

Assim como o Sr. Tipo Nervoso.

O Sr. Tipo Nervoso acaba em segundo.

Estaremos a olhar para um novo campe�o?

Fa�am as vossas apostas!

O rel�gio est� preparado, tr�s minutos.

Se nenhum participante terminar,
teremos um empate.

Partida,

largada,

e arrombar!

J�?

Este � dif�cil.

N�o, s� resta um minuto

e nem sequer comecei a arrombar o cofre.

N�o deves saber como.

S�o m�s not�cias para mim, certo?

- S� quero esclarecer...
- Cala-te!

Certo. Se � assim que queres.

Senhoras e senhores,
h� um novo mi�do na cidade!

Adoro-te, Tipo Nervoso!

� s� treino e imensa pr�tica.

Vou matar-te!

Vou-te matar, seu merdoso!

Obrigado.

Obrigado.

Foi essa a primeira vez que a vi.

A mulher que iria conhecer
como Gwendoline.

A mulher que iria mudar a minha vida.

Eu acabaria por vir a saber
imensas coisas sobre ela.

Que tinha seis anos
quando roubou o primeiro rel�gio.

E aos 16 teve o primeiro desgosto amoroso.

E roubou o primeiro carro.

Iria saber que ela ficara na mira
da Interpol desde os 17 anos.

PROCURA-SE

Mas, naquele momento, naquela cave,
eu n�o sabia nada disso.

A �nica coisa que sabia era que,
de todos naquela cave,

ela estava a sorrir para mim.

Obrigado!

N�o fa�o a menor ideia do que se passa,
mas obrigado.

Obrigado.

Obrigado.

Obrigado.

Ol�, Sebastian.

Raios partam!

Espera, eu conhe�o-te.

Estavas na casa estranha ontem � noite.

Sebastian, eu sou a raz�o
pela qual estiveste l� ontem.

Meu Deus!

Foste a minha �nica visualiza��o
no YouTube, n�o foste?

Isso mesmo.

E deixa-me dizer-te que � uma pena.

Os teus v�deos s�o muito bons, Sebastian.

Obrigado. Eu sei.

Mas, permite-me que te pergunte,

quem �s tu?

Sou a mulher que vai mudar a tua vida.

Para sempre.

Gulp.

Disseste "gulp"?

Sim, disse e fiz.

Queres saber quem sou.

Como sabia que ias estar neste caf�

a esta hora da manh�.

Gostaria de saber tudo isso, sim.

Sei disso porque te tenho vigiado.

Sei que paras aqui
entre as 8h43 e as 8h47 todas as manh�s,

pedes um queque de banana e noz,
um caf� e comes sozinho.

Depois vais trabalhar
e vais para casa sozinho.

Sobre quem sou,

estou neste caf�
h� pouco mais de sete minutos.

V�s a mulher atr�s de mim?

- Vejo.
- Esta � a alian�a dela.

E aquele homem tr�s mesas � minha direita,

este � o rel�gio dele.

E o bacano no canto...

Esta � a arma que ele tinha escondida.

Queres saber quem sou, Sebastian?

N�o h� forma de dizer isto
sem que pare�a uma loucura.

Portanto, vou diz�-lo e pronto.

Sou uma ladra de joias
procurada internacionalmente

e perten�o a um bando
que faz assaltos internacionais a bancos.

E quero recrutar-te.

E n�o te preocupes com isto.

Vou devolv�-los aos donos.

A arma talvez n�o.

N�o a devia trazer
para um local com fam�lias.

Isto � para os banhados?

"Banhados"? Como assim?

Sabes o que quero dizer. Banhado.

Queres dizer "apanhado"?

N�o, n�o est�s a ser apanhado
ou banhado. Isto � real.

Mas porqu� eu? N�o sou um criminoso.

Porque �s o �nico
capaz de fazer o nosso pr�ximo trabalho.

Ningu�m sabe mais do que tu
sobre o Hans Wagner.

E agora que confirmei a tua habilidade,

�s o homem perfeito para o trabalho.

- Gulp.
- Para de dizer "gulp".

- Estou nervoso.
- � normal faz�-lo.

Mas diz�-lo � rid�culo.

Ent�o...

Que tipo de pergunta criminal devo fazer?

Devo dizer algo tipo...

... qual � o alvo?

� uma pergunta razo�vel.

- N�o pode ser...
- �.

- O ciclo do Anel?
- A porra do ciclo do Anel.

- N�o.
- Sim.

� o ciclo do Anel.

- Cara�as!
- Sim.

Qual? O Rheingold? A Valqu�ria?

- Sim.
- Ambos?

Sim. E o Siegfried.

O surto nos Estados Unidos,
j� ouviste falar?

Sim, ouvi algo sobre isso.

Daqui a 96 horas,
o dono dos cofres Wagner ir� transferi-los

para um cofre em Genebra,
onde ser�o desmantelados.

O quebra-cabe�a que Wagner
passou a vida a criar ser� destru�do.

� a �ltima hip�tese de o resolver.

Ent�o, dizes que em quatro dias
executamos uma s�rie de, n�o um,

n�o dois, mas tr�s roubos internacionais
e fugimos em dire��o ao p�r do sol?

� exatamente o que estou a dizer.

Tens a no��o do que me pedes?

Mesmo que te queira ajudar,

o Siegfried
� um sistema de ferrolho de sete voltas

com mais de um bili�o
de poss�veis combina��es.

Sim, um bili�o com "B". Bili�o, sim?

Ouve-me, Sebastian. Olha � tua volta.

O mundo est� fodido.

Esta oportunidade n�o � s�
a nossa �nica oportunidade, � a tua.

A minha �nica oportunidade...

... de qu�?

De uma vida menos simples.

Pensa bem nisso. Encontras-me aqui.

Pod�amos divertir-nos juntos.

No Nevada, um surto de origem
desconhecida continua a espalhar-se,

causando um efeito tipo raiva
a quem o contrai.

Isto levou o p�blico a apelid�-lo
de "apocalipse zombie".

No meio da epidemia,
grupos de civis fazem a sua parte,

ajudando a salvar sobreviventes
presos na zona infetada.

Vamos falar
com um dos nossos correspondentes,

Gil Pedretti, no terreno em Las Vegas.

Gil, consegues ouvir-me?

Caros telespetadores,

n�o consigo dizer exatamente
o que se est� a passar,

mas, como viram, esta � a realidade.

Estava mesmo a acontecer.

Assim que tivermos mais informa��es,

iremos certamente informar-vos.

Olha � tua volta. O mundo est� fodido.

Este � o momento perfeito, Sebastian.

Junta-te a n�s.

Ol�.

Ol�.

Desculpa. N�o sabia
o toque secreto para te dizer...

N�o h� toque secreto.

� s� uma porta. Bates nela.

Claro. Pensei que, como somos criminosos,

poderia haver algum c�digo especial
que eu n�o conhecia.

N�o tens de falar baixinho.

Entra.

S�o imensos gatos.

Precis�vamos do s�tio
mais discreto poss�vel

para planear os golpes.

Um s�tio pouco suspeito
e dif�cil de localizar.

A Korina encontrou um panfleto
de uma idosa num poste

que nos paga
para cuidar dos gatos uma semana.

Estamos fora da rede.

Mas estamos na rede dos gatos.

Quem � esta Korina de que falas?

Sebastian, quero apresentar-te
a Korina Dominguez.

Ela trata da log�stica
e � uma ex�mia pirata inform�tica.

Aquele filme parece fant�stico.

Queres v�-lo?

Ainda n�o saiu.

Aos dez anos, s� com o port�til,

ultrapassou os sistemas de seguran�a
de um grande est�dio de cinema

e roubou uma primeira c�pia
de Piratas das Cara�bas 2.

Merda! Lembro-me
de quando isso aconteceu. Foi ela?

Sim, fui eu.

Fez coisas ainda mais fixes.

Achei que te interessaria visto seres...

- Bem...
- Um nerd.

N�o � a melhor forma de fazer amigos.

Era para ser um elogio
de uma nerd para um nerd.

N�o � preciso chorar.

Choro por causa da alergia a gatos.

Alergia a gatos.
Mas agrade�o o elogio, Mna. Dominguez.

E este � o condutor da fuga.

O melhor condutor de drift que conhecer�s.

O seu bilhete.

N�o o estaciones. Volto em 15 minutos.

Como desejar.

Cuidado com o port�til.

Aqui tem, senhor.

Sem gorjeta? Tudo bem.

Adeusinho.

Condutor de fuga das estrelas.

O mais r�pido que h�. Quando digo ningu�m,

� porque ningu�m percebe mais
de motores do que eu.

Bazo em 50 segundos,
Sr. Nicolas Cage, r�i-te de inveja.

Entendes o que digo
quando digo o que digo?

Chamo-me Rolph.

Muito prazer.

Obrigado.

Chamas-te Rolph?

Sim, chamo. E tu?

Chamo-me Sebastian.

Sebastian?

- � um nome merdoso.
- Rolph.

Quem � este palerma?

E, por �ltimo, o nosso her�i de a��o real.

O Sr. Brad Cage.

Ol�.

Sou o Brad.
O l�der deste bando de desajustados.

L�der... � o que ele pensa.

Se fosses eu, pensarias o mesmo.

Muito prazer.

Igualmente.

Um conselho.

N�o lixes isto.

N�o sei porque a Gwen confia em ti,
mas se confia, n�s tamb�m.

Entendes?

Sim, senhor.

Certo. N�o lixes isto.

- Agora estou nervoso.
- Isso � bom.

Sim?

Claro, n�s j� nos conhecemos.

Sebastian, apresento-te a equipa.

O qu�? Este � o bando
que faz roubos internacionais?

S�o quatro pessoas?

Agora s�o cinco, certo?

� pelo tamanho do bando
que n�o somos apanhados.

� como num filme,

em que cada um
tem uma habilidade diferente

e s� juntos conseguimos fazer
o que tem de ser feito?

Sim, � exatamente isso.

Pessoal, apresento-vos o Sebastian...
Apelido impronunci�vel.

Arrombador de cofres extraordin�rio.
Tem imensa experi�ncia te�rica.

Mas nunca aplicou as habilidades
na vida real.

Pelo menos, at� agora.

� um prazer conhecer-vos
e juntar-me � equipa.

Muito bem, senhoras e senhores.

Nos �ltimos tr�s anos,
reunimos de v�rias fontes

as localiza��es dos tr�s cofres,

assim como mais informa��es
sobre a sua constru��o.

Sim. J� sabemos isso.

Podemos ir jogar Mario Kart
enquanto atualizas o tot�?

Mostra algum respeito, bacano.

- A senhora est� a falar.
- Est� bem.

Obrigada, Brad.
Korina, continua, por favor.

O Rheingold est� num pequeno banco
em Paris, Fran�a.

Tem quatrocentas e treze milh�es
de combina��es.

O menos complexo dos tr�s,
sendo o menos guardado.

Tamb�m cont�m menos dinheiro.

Sinceramente, n�o sei porque nos ma�amos.

Porque n�o se trata s� de dinheiro, Brad.

Trata-se da demanda.

- Certo. A demanda.
- A demanda, pois.

- A demanda.
- O pr�ximo.

A Valqu�ria est� num banco de alta
seguran�a em Praga, Rep�blica Checa.

Tem 235 mil milh�es de combina��es.

Estima-se que contenha
o equivalente a quarenta milh�es.

S�o d�lares americanos.

- Vamos entrar.
- Sim, Brad. Podes crer.

VALQU�RIA > 02

O Siegfried est� num casino
em St. Moritz, na Su��a.

Setenta e dois bili�es de combina��es.

Diz-se que cont�m
cerca de 100 milh�es de d�lares.

Todos os cofres do Wagner est�o na posse

do infame bilion�rio Bly Tanaka.

Um homem que n�o queremos
ser apanhados a roubar.

Alguma quest�o?

- N�o.
- Sim, muitas. Centenas.

Teremos de as responder no caminho.

N�o temos tempo a perder.

Vai ser f�cil.

O velho Joe hoje est� extremamente velho.

Sim, e muito pregui�oso.

E velho.

Armas. Temos armas?

Sim, mas s� como �ltimo recurso.

N�o falaste em armas.

N�o te preocupes.
J� n�o o deixo carreg�-la.

Acha que lhe d� um ar fixe.

O que est�o a sussurrar?

S� tento confortar o pobrezinho,
esconde a arma. Ele est� em p�nico.

- Obrigada.
- J� est�.

O que tem? Porque est� em p�nico?

Talvez por irmos roubar um banco.

N�o � um banco,
� uma cooperativa de cr�dito.

Qual � a diferen�a?

� um banco para crian�as.

Porque haveria um banco para crian�as?

Ela quer dizer que � f�cil de roubar.

Lembra-te que �amos fazer os roubos
por ordem de dificuldade.

- Sim, tens raz�o.
- Certo.

V�o sendo cada vez mais perigosos
e empolgantes. Foda-se!

Se formos apanhados nos pr�ximos,

j� temos dinheiro guardado
para quando sairmos da pris�o.

O qu�? N�o.

Meu Deus! Merda! Estou tonto.

- N�o.
- Estamos bem. Tratei das c�maras.

- E se formos apanhados?
- N�o somos.

Este ser� quase comicamente f�cil.

- Comicamente?
- Comicamente.

Sabes como nos filmes de assaltos

mostram como o assalto dever� acontecer?

E nunca corre como planeado

e depois corre sempre algo mal.

Sim, sei.

Este vai correr muito bem.

Revemos tudo mais uma vez?

Sim.

Certo, tu entras primeiro.

E lembra-te, vais suar profusamente.

Portanto, garante que o limpas.

Quando entrares,

n�o olhes muito � volta.
Vai logo para a casa de banho.

Vigi�mos bastante o local

e as pessoas v�o imenso ao banco
s� para cagar.

Meu Deus!

A seguir vou eu,

roubo as chaves ao seguran�a,

o que deve ser o mais f�cil disto tudo...

Desculpe. Pode segurar nisto, por favor?

- Com prazer.
- Muito simp�tico.

... sendo ele o equivalente humano
a um boneco num carro de pol�cia.

Tenho uma marca��o na sala de dep�sito.

Sim, s� um momento.

Pe�o para ir a um cofre...

Por aqui, por favor.

... que j� prepar�mos sob um nome falso.

Deixo-a � vontade.

A Korina entra...

E eu garanto
que a funcion�ria sai do corredor.

Fala ingl�s? Um pouco?

- N�o?
- Um momento.

Fala ingl�s? Um pouco?

Claro.

Como digo que tenho problemas?

Perdi todos os cart�es de cr�dito
e o meu marido...

Lamento imenso.

Nessa altura, esgueiro-me.

Depois vou buscar-te...

... e descemos ao cofre.

Valha-me Deus.

� lindo.

Rheingold...

O que raio fazes?

Estou a aquecer os meus instrumentos.

Est� bem.

Conheces a hist�ria
do ciclo do Anel de Wagner?

Sim, conhe�o.

Mas n�o conhe�o os pormenores,

e � por isso que te temos.

- Claro.
- Se puderes, por favor...

Ironicamente, diz respeito � influ�ncia
corrupta do dinheiro e do poder.

O an�o Alberich roubou ouro
das profundezas do Reno...

... e forjou-o num anel t�o poderoso,

que todos os deuses sob o Sol
o queriam para eles.

Uma esp�cie de Senhor dos An�is n�rdico.

Fascinante. Se puderes...

Assim como Alberich
enganou as donzelas do Reno pelo seu ouro,

tamb�m eu mergulharei
nas tuas profundezas, meu amor.

Estas tr�s trancas,
acho que representam as donzelas do Reno.

Sim. Mas, por mais velhas
que as pessoas l� em cima sejam,

n�o temos todo o tempo do mundo.

Portanto, mostra-me porque te descobri.

Vou come�ar.

Podes ficar quieta?

Obrigado.

- Conseguiste.
- Consegui.

Sebastian, conseguiste.

Consegui. Arrombei um Wagner!

Sou invenc�vel.

- Sou invenc�vel.
- Pronto, Sr. Invenc�vel.

Vamos continuar, sim?

N�o vai caber tudo.

N�o se trata de levar tudo,
trata-se de onde o tiramos.

N�o entendes?

Isto � o Evereste.

� como matar o P� Grande.

� assim que nos tornamos lendas.

O que foi?

Nada, � tudo muito empolgante! �...

Concentra-te nas de 500.

Assim que fizerem isso,
eu trato da parte final da distra��o

e o Rolph espera na carrinha,

� espera do momento para a fuga.

Eu levo-te de volta para a casa de banho.

Sais...

... e eu sigo-te.

E j� est�.

E j� est�?

- J� est�.
- N�o pode ser assim t�o f�cil.

Sebastian, j� est� feito.

Conseguimos!

Que loucura!

Raios me partam!

QG DA INTERPOL, LYON, FRAN�A

Senhor.

- Senhor?
- Sim.

Acho que falo por todos quando pergunto
porque isto nos diz respeito.

� s�... N�o me entenda mal,
mas n�o nos esque�amos

que h� um apocalipse zombie
no mundo neste momento.

Portanto, porque perdemos tempo
com isto e n�o com...

Sabem, assuntos relacionados
com zombies...

Que se lixem os zombies.

Certo?

� por este motivo.

Desculpe, quem � o velhote?

Ningu�m l� a porra das notas informativas?

N�o vos vou poupar a isso.

Por uma quest�o de tempo,

irei mimar-vos
com uma vers�o resumida da hist�ria.

Este homem, h� d�cadas,

construiu uma s�rie de quatro cofres
que se tornaram lend�rios.

Esta manh�, o primeiro
desses quatro cofres foi roubado.

E acho que sei quem o fez

e para onde se dirigem.

Esta � a �ltima fotografia confirmada
de Gwendoline Starr,

antes de desaparecer.

E esta � de Alexis Bruschini.

Embora tenhamos motivos para acreditar
que agora usa o nome Brad Cage.

Eles roubaram cinco bancos
nos �ltimos quatro anos.

Uma vez, quase os apanh�mos.

Conseguimos apanhar um membro da equipa.
O arrombador de cofres.

Pod�amos t�-los apanhado a todos,
se o Brad Cage n�o me tivesse atingido.

- Ele atingiu-o?
- No rabo.

E isso leva-nos a ontem,

quando esta carrinha foi apanhada
pelas c�maras de tr�nsito

a deixar o local do assalto em Paris,

e o fabricante do cofre � o Hans Wagner.

Devem ter recrutado um novo arrombador.

Exato. Eles andam atr�s
da grande obra de Hans Wagner.

Como referimos, escolheram este momento,

quando o mundo est� distra�do

com a porra da praga zombie.

Acham que ningu�m os observa,
mas est�o enganados.

Se andam mesmo atr�s do ciclo do Anel,

isso significa...

... que s� nos restam duas oportunidades
para os apanhar.

E, raios me partam,

vou faz�-lo.

Vou faz�-lo.

Pois, ele quer dizer que vamos faz�-lo.

Eu e ele dirigimos juntos a opera��o.

Ele tem raz�o.

Leiam as notas informativas
e eu garanto que ele n�o tem um enfarte.

V� l�.

... mais duas tentativas.

- Pronto.
- Tiveste sorte.

Toma!

- Est�o prontos para isto?
- Sim.

- Boa!
- Acabou o jogo.

Deixa. Fica para a pr�xima.

Posso perguntar, estamos a criar la�os?

Sim, se quiseres.

Sabes como gosto de criar la�os?

Com sandu�ches. Anda.

Perdedores.

- Pois.
- Eu adoro sandu�ches.

Sim? Como se diz sandu�ches em alem�o?

- Sandwich.
- "Sandwich".

- Como se diz "salada"?
- Salat.

Salad.

Ele conseguiu.

Ele conseguiu.

Pois conseguiu.

Amanh� � um grande dia. A prote�na
na carne absorve o �lcool no corpo.

Precisas de um prato de carne
por cada cinco cervejas.

Mas ir�s acordar
a sentir-te mais fresco do que nunca.

Foi a minha av� que me ensinou.

Est� cientificamente provado.

O que � que ele disse?

N�o sei, nunca o entendo.

Est�s a divertir-te?

Sim, imenso.

� a primeira festa a s�rio
a que vou em muitas luas.

N�o fa�o julgamentos.

A m�sica � mesmo muito fixe.

De quem �?

Est�s a olhar para ela.
S� passo m�sica minha.

Isso � muito fixe.

Ent�o, queres curtir ou assim?

Desculpa?

Se desejo...

Meu Deus!

Boa sorte com isso.

Ouve.

Trabalho h� imenso tempo com a Gwen
e gosto imenso dela.

Mas o que te contou ela sobre quem �?

N�o muito.

N�o quero contar a hist�ria triste
de outra pessoa.

Mas ela teve uma vida dura.

Os pais eram podres de ricos.

Mas ela deixou-os aos 17 anos,

juntou-se a outros mi�dos ricos merdosos.

O Brad era um deles.

Agora entendo.

Sim.

Certo.

Ol�.

Ol�.

Ol�.

Est�s bem? Trouxe-te �gua.

Sim, estou bem.
S� estou a rever os planos para amanh�.

Divertiste-te esta noite?

Sim. Muito.

Acho que eu e o Rolph
nos estamos a tornar bons manos.

E, de facto, o meu cora��o
ainda est� acelerado de...

Sabes...

O dia de hoje foi incr�vel.

Como est�s?

Eu... estou bem.

Tive um pequeno arrufo com o Alexis.

Quem � o Alexis?

Claro. Conhece-lo como Brad, n�o �?

O qu�?

Ele n�o se chama Brad Cage?

Ningu�m se chama Brad Cage.

Porque o mudou?

N�o sei. O Alexis cresceu
a ver filmes de a��o americanos.

Ele idolatrava os her�is.

Dizia que queria ter
o nome americano mais duro poss�vel.

Cito: "Como se o Brad Pitt e o Nic Cage
se enrolassem e tivessem um beb� jeitoso."

E �...

� como se v� a ele pr�prio.

� triste n�o gostar
do nome com que nasceu.

Sim, mas nem todos nos chamamos
Sebastian Schlencht-W�hnert.

O que tem o meu nome?

- Nada.
- N�o. O que tem de errado?

�... Sabes,
� dif�cil de pronunciar, s� isso.

Nunca pensaste em algo mais simples?

O que foi?

Queres saber um segredo?

- Sim.
- Est� bem.

Certo.

Quando eu era mi�do...

Meu Deus, isto soa rid�culo.

Eu n�o me encaixava neste mundo.

Enquanto os outros faziam
coisas de mi�dos...

Sil�ncio!

Eu ficava no meu pr�prio mundo
e melhorava as minhas habilidades.

Consegui. Boa!

Sou um mestre!

E para documentar a minha paix�o,
fazia uma banda desenhada.

Era sobre um mestre arrombador de cofres
e explorador chamado

Ludwig Dieter.

Ludwig Dieter. Pois.

Eu achava que era
o nome mais fixe do mundo.

Agora apercebo-me de que � t�o robusto
como o meu nome atual.

Claro, mas... Ludwig Dieter.

Pois, � mais f�cil de pronunciar.

- Posso fazer-te uma pergunta?
- Sim.

Porque fazes o que fazes?

Digamos que � de fam�lia.

O meu pai era um idiota rico,

que ficou ainda mais rico
com o colapso do mercado imobili�rio.

Ele roubou pessoas
que n�o tinham quase nada.

Olhem para mim,

o velho Sebastian a falar
com a mulher mais interessante do mundo.

Acreditam na minha sorte?

Aquela fora a melhor noite
da minha vida at� ent�o.

Ela contou-me
muitas coisas importantes naquela noite.

Algumas alegres,

outras decididamente menos felizes.

Que nunca se sentira bem com os pais dela.

Ansiava por uma vida mais empolgante

do que a que escolheram para eles.

Como roubar a fazia sentir viva.

Como conhecera o Alexis aos 19 anos

e pensou ver bondade nele
e no resto do bando.

Um parentesco espiritual.

Parentesco. Isso � uma palavra?

Eu fiz imensas asneiras.

Mas sempre senti que se pudesse
fazer s� uma coisa importante na vida,

algo de que as pessoas se lembrassem,

o que acontecesse antes ou depois

n�o teria import�ncia.

O ciclo do Anel.

O ciclo do Anel.

Aquele pequeno idiota.

Acha que pode passar a noite
a falar com a minha namorada?

A minha companhia n�o lhe chega?

Sou encantador.

Talvez estejam a formar
uma amizade com significado.

� f�cil gostarmos do Sebastian.

Sei que somos um grupo estranho,
mas estamos juntos h� tanto tempo.

� uma pequena fam�lia.

Mas eu mentiria se dissesse
que por vezes n�o penso

em seguir o meu pr�prio caminho.

Para onde irias?

Para os Estados Unidos. Para o Nevada.

Onde est�o os zombies? �s louca? Porqu�?

Dizem que � onde est�.

O G�tterd�mmerung.

Consegues imaginar...

... se cheg�ssemos l�
e abr�ssemos o cofre?

PRAGA

Senhoras e senhores,
se olharem para a esquerda,

aquele � o banco que vamos roubar.

Cara�as, parece maior do que o �ltimo.

Porque seria menor?

O que esperavas?

- Alguma coisa?
- N�o, nada.

Fiquem atentos. Tem de ser hoje.

Ou n�o dar� para o terceiro roubo,
antes da transfer�ncia dos cofres.

A n�o ser que j� esteja a acontecer
enquanto estamos aqui.

N�o. Ir�o faz�-lo em sequ�ncia.

Desculpem. Sei que o far�o.

- Se o diz.
- Sim, digo.

"Gerente j�nior da sucursal."

Parab�ns.

� uma posi��o de prest�gio,
Senhora Secret�ria.

- Porque sou secret�ria?
- Foi ela quem os fez. Sai.

- Desculpa, Gwen.
- Como est�, Korina?

T�o bom como esperado.

Desculpa, uma quest�o.

- Parece-me menos bom do que fant�stico.
- Ouve.

Isto j� n�o � uma cooperativa.

� um banco a s�rio.

Um banco a s�rio?

T�m um milh�o
de protocolos de seguran�a complexos

para detetar exatamente
o que tentamos fazer.

- Literalmente um milh�o?
- Sim.

H� meses que fa�o o reconhecimento
dos sistemas para os testar.

Reconhecimento? O que � isso?

Reconhecimento. Essa porra.

Agora larga-me da m�o,
Sr. Eu N�o Quero Curtir.

Certo. J� entendi, reconhecimento.

S� consigo entrar no sistema
16 segundos de cada vez

sem me detetarem.

Depois tenho de sair
e voltar a repetir tudo,

at� vos meter no cofre, portanto...

Certo, n�o quero ser o Johnny Tipo Novo...

Isso n�o � uma express�o.

Mas parece mais arriscado do que Paris.
Vai funcionar?

Em teoria funciona.

- Em teoria?
- Em teoria.

De acordo com uma teoria
de uma experi�ncia ou aplica��o pr�tica.

Realisticamente, dou-te 5 %
de hip�tese de sobreviv�ncia, boa sorte.

Isso n�o ajuda.

Vai funcionar. Estamos prontos.

- Preparado, meu?
- Sim, mano.

Ouve, fala comigo.

O que se passa? Como te sentes?

Relativamente a irmos ao banco?

Estou muito assustado.

Em rela��o a abrir o cofre:

"Sinto-me �timo. Arrombei um Wagner."

Agora nada me para.

ENTREI

ACESSO PERMITIDO

Entrei.

- Dois segundos.
- E sa�.

Ele passou?

Cara�as, funcionou.

- O que esperavas?
- �s genial.

Pois, eu sei.

Sebastian, h� duas portas � tua frente.
Entra na esquerda.

Vou guiar-te por uma s�rie
de passos evasivos, sim?

No caso de estares a ser observado.

Vai para o elevador ao fundo do corredor.

Merda!

- Merda?
- O elevador da Gwen est� ocupado.

Tenho de ir, adeus.

Espera. Korina, qual elevador?

Gwen, sobe ao quarto piso.

Pelo escrit�rio. Dou-te o outro elevador.

A primeira porta � esquerda.

Ol�.

Pavel, pela �ltima vez,
n�o podes beber aqui.

- Viste aquilo?
- Onde � que ele se meteu?

Desapareceu.

Alguma coisa?

Ainda negativo.

Sebastian, o elevador do cofre
atr�s da porta fechada � tua frente.

Sobe, finge destranc�-la e eu abro-a, sim?

Finge s�.

Finjo destranc�-la.

- Obrigado.
- Adeus.

V� l�, vamos.

Est�s bem?

Posso perguntar porque n�o me falaste
em ti e no Sr. Brad?

O qu�?

Voc�s est�o juntos romanticamente.

Eu, claro, entendo.

- Ele � dos mais bonitos...
- Ser� o momento...

Eu nunca disse se tinha namorado ou n�o,

e, francamente,
n�o sei porque te interessa.

S� pergunto porque me escondeste isso.

- Est� bem.
- Eu...

Segura isto.

Mostrem-me a vossa identifica��o.

Foda-se.

Gwen!

- O que raio foi aquilo?
- O qu�?

Derrubaste dois homens.

N�o disseste que fazia parte do plano.

N�o fazia. Improvisei.

Tens de estar sempre preparado.

Sempre preparado.

Sabias que o Richard Wagner demorou
31 anos a escrever o ciclo do Anel?

Muito mais tempo do que o Hans
a criar os cofres correspondentes.

Sim, na verdade, sabia.

O trabalho de Wagner tinha
imensos temas importantes para ele,

mas todos faziam refer�ncia ao amor.

Por exemplo, a hist�ria do cofre
que nos trouxe aqui hoje.

A Valqu�ria.

O primeiro ato da hist�ria
tem lugar na Terra,

quando os filhos de Odin ou Wotan,

os irm�os, Siegmund e Sieglinde cruzam-se

e apaixonam-se.

Que nojo.

N�o, est� tudo bem.

Eles n�o souberam sempre que eram irm�os.

O segundo ato da hist�ria
tem lugar muito acima da Terra,

num reino que representava Valhalla.

� o plano dos deuses, uma estrat�gia,

e o Wotan envia a sua filha Br�nnhilde
para matar o Siegmund.

Mas movida pelo seu amor por Sieglinde,

ela n�o o faz e ajuda-a.

Isto enfurece Odin,
que decreta o maior dos castigos,

retirando a imortalidade a Br�nnhilde

e expulsando-a de Valhalla.

Acredito que o segredo das trancas
� a ordem da hist�ria

e depois o ciclo repete-se.

Os temas destas hist�rias eram o modelo,
ainda assim relevantes,

como o engano e a trai��o no amor.

Fant�stico. Sim.

Vamos despachar isto, sim?

Sim.

A s�rio?

Certo.

Alguma coisa?

Ainda negativo.

- H� algo de errado.
- Sim, tenho de concordar.

N�o perco a oportunidade.
Se estiverem l� dentro...

Vamos apanh�-los.

Vamos.

Vamos entrar.

Apanh�mo-lo. C�mara 52.

Mas que raio?

Entrou algu�m no nosso sistema.

- Foda-se.
- O que foi?

Ativaram o alarme silencioso.

Encerra os elevadores do banco
para investigarem.

E ent�o? Toparam-nos?

Sim, toparam-nos.

Merda!

Certo, hora do plano B.

- O plano B agora?
- Sim. Plano B, Rolph.

V� l�, meu.

Sr. Delacroix,

h� algo que deveria saber.

Abra a porta.

Est�s pronto?

- Sim.
- Certo. Vai.

Mas que raio?

Isto n�o � um Wagner.

Estamos no banco errado.

Trocou o outro cofre.

Sim.

Mas que raio?

Ou�a.

Como � impenetr�vel,

decidiram que ficaria melhor

num dos nossos locais mais prestigiados.

Onde? Para onde o enviou?

Todos no ch�o!

Tu, passa-me esse saco!

Mexe-te.

Muito obrigado.

O que foi aquilo?

N�o te preocupes.

� s� uma pequena distra��o
para ganharmos tempo.

Tenho a certeza.

Mas dev�amos despachar-nos.

Certo.

Est� bem.

Vais ver. Ser� f�cil.

O que foi? O que se passa?

- Ele s�...
- O qu�?

Detetou a minha presen�a.

Certo. O que temos aqui?

Diz-me. O que queres que eu fa�a?

Nada de preocupante.

O que significa isso?

Que se voltar a fazer asneira,
tranca para sempre.

� s� isso.

Isso parece-me algo preocupante,

Sr. Aquece os Instrumentos.

- Disseste que seria f�cil.
- Eu sei o que disse, sim?

Este mecanismo � mais complicado
do que esperava.

N�o entendo porque est�s t�o tensa.

N�o estou tensa.

- Tu � que est�s.
- Tu � que est�s!

Faz o teu trabalho.

Pare!

Saia do carro.

Certo! Vamos!

Anda.

O que foi? Merda!

O que raio foi aquilo?

Depressa. Como estamos aqui?

V�o todos ali para o meio.

Toca a mexer.

Toca a mexer!

Valha-me Deus!

V� l�.

Vamos.

Vamos!

Raios partam!

Merda!

Ele ativou o alarme.

Ol�?

Enche o saco. V� l�!

Mais r�pido.

Merda!

O que foi?

O que foi?

� um bom bloqueio ou mau?

Meu Deus!

Conseguiste!

- Consegui!
- Conseguiste!

Seu homem estranho, lindo e estranho!

Duplamente estranho. Aceito.

Pessoal, ponto da situa��o?

Conseguimos. Vamos sair.

Brad, sai da�. Conseguimos.

Certo. Fecha o saco.

Fecha-o!

Certo, Rolph, vamos.

Para!

M�os ao alto!

Devagar.

Onde est�s?

Anda!

O que aconteceu?

- Est�s bem?
- Sim, estou.

Foi atingido no ombro.

- Por aqui.
- Devagar, Rolph.

A Gwen vem a caminho.

Vamos! Corram!

- Vamos!
- Vamos!

Mexam-se!

- Vamos. Corram!
- O saco.

Agarra a minha m�o.

Vai!

Agarra a minha m�o, agora!

Rolph, mexe-te. Conduz.

Idiota de merda!

O que est�...

Pare!

Pol�cia!

Desculpe.

- Desculpe.
- Essa bicicleta � minha!

- Desculpe.
- Vai-te foder, idiota!

Merda!

Vai para a Cidade Velha.

Desviem-se!

Desculpem.

Cuidado!

Perdemo-lo.

Meu Deus!

Saiam da frente!

Lamento imenso.

Credo!

Pare!

Pare!

Desculpe.

Pare!

Saia da frente!

Merda!

- Senhor.
- O que foi? Pois.

Interpol. H� feridos?

N�o. Usaram dardos tranquilizantes.

Parece que apagaram as c�maras � sa�da.

Foi muito fixe.
Parecia mesmo um filme de espi�es.

Fixe. "Tipo um filme
de espi�es. T�o fixe..."

Cala-te!

Cala-te, porra!

Preciso de espa�o para pensar.

Foda-se!

Que loucura! Como fiz aquilo?

- Korina?
- Nada.

Se apanharam o Sebastian,
ainda n�o divulgaram.

Pronto, n�o h� nada a fazer.
Largamos a carrinha.

Trocamo-la por algo menos suspeito
e bazamos daqui.

Est� bem?

Tudo bem?

Gwen.

Gwen?

Foda-se! O que se passa contigo?

Est�s chateada
pelo arrombador de cofres magricela?

N�o finjas que n�o conhecias o plano.

O plano n�o era este.

Era terminar o trabalho
antes de o largarmos,

n�o atir�-lo na rua como um animal!

Que fique registado
que come�ava a gostar dele.

- Mas neg�cios s�o neg�cios.
- Cala-te, Rolph!

E conduz.

Acabar�amos por nos livrar dele, certo?

Quase nos apanharam. Algu�m tinha de ir.

- Pod�amos ter-nos safado todos.
- Ele n�o � um de n�s. Nunca foi.

Como abrimos o Siegfried sem ele?

O que importa o Siegfried?

Saf�mo-nos. � s� o que importa.

Tens a no��o de qu�o ricos estamos?

Vai-te foder, Alexis.

O que raio me chamaste?

Ouviste-me bem.

Korina.

Quem � o Alexis?

Para a carrinha.

Disse para parares a carrinha! Vou sair.

N�o pares, Rolph!

N�o pares. Ningu�m sai.

Merda!

Ent�o?

Eu amo-te.

N�o me interessa.

Estou farta.

Estou farta!

Est�s farta?

- Adeus, Alexis.
- O qu�?

Que se foda isto.

Rolph, conduz a carrinha. Mexe-te!

Larga-me.

Queres ir embora?

Se queres ir, vai.

Como queiras!

Aonde vais?

- Estou a falar contigo.
- Credo!

Eu tamb�m vou.

Porqu�?

Sinceramente?

Planear o terceiro golpe
deu-me imenso trabalho

e o Alexis � um idiota.

Portanto, vamos ser lendas.

Ai sim? Boa sorte.

Tu tamb�m! Rolph, conduz!

O que fazemos agora?

Dev�amos ter esperado
at� estarmos perto de uma cidade, n�o?

Pois, provavelmente.

Vamos embora.

Anda.

Dizemos algo?

N�o.

Passou demasiado tempo. Agora � estranho.

Dev�amos sair e voltar a bater?

E se gritarmos "surpresa"
quando ele voltar?

Parece-me uma p�ssima ideia.

- Surpresa!
- Surpresa!

Merda!

Queimei todos os pelos do peito.

Tens a certeza de que tinhas algum?

S�o louros, por isso n�o os v�s,

mas estavam l� e eram gloriosos.

O que raio fazem aqui?

Ouve...

Desculpa.

S� isso?

Eu lamento imenso, Sebastian.

O Brad e o Rolph
n�o queriam saber da demanda.

N�o � como para n�s.

Para eles,
era descobrir um alvo e ganhar dinheiro.

Certo, Gwen?

N�o me perdoo por ter feito parte disso.

E tamb�m n�o espero que o fa�as.

Obrigado,

mas o que importa, n�o �?

Quer te perdoe por quase ser preso

ou n�o, vais-te embora.

Eu volto para o meu trabalho rid�culo
e acabou-se, certo?

Obrigado por virem aqui,

mas tenho de vos pedir para irem.
- Sebastian, n�o.

N�o acabou.

Como assim?

A n�o ser que tenhas aberto o Siegfried
e n�o nos tenhas dito, n�o acabou.

N�o acabou.

N�o, n�o abri o Siegfried.

Nem sei se consigo.

- Claro que consegues.
- N�o viste com a Valqu�ria? Fiz asneira!

Mas depois conseguiste.

Esperam-nos mais aventuras.

Se achas que a trai��o
daqueles idiotas significa que acabou,

est�s enganado.

Ainda podemos faz�-lo.

E n�o s� com o Siegfried.
Podemos ficar na hist�ria.

Podemos formar uma equipa os tr�s

para procurar o G�tterd�mmerung.

Mas n�o podemos faz�-lo sem ti.

Podes j� n�o acreditar em ti,

mas eu acredito.

- Ent�o, estavas a dizer...
- Precisamos de ti.

Precisam de mim
para assaltarmos sozinhos um casino?

Isso mesmo.

- Gulp.
- Ele disse "gulp"?

Sim e fi-lo.

E tu, Korina?

Sentes o mesmo?

Que precisas de mim?

Quer dizer, ouve, estatisticamente,

� muito dif�cil
assaltar um casino, portanto, eu...

Sim, eu preciso de ti, Sebastian.

Pronto, est� bem.

N�o digo que confie
em voc�s porque, n�o...

Eu entendo.

- E tamb�m n�o � pelo dinheiro.
- Eu sei.

S� quero p�r as m�os na porra do cofre.

Ent�o, qual � o plano, meninas?

N�o.

MESTRE DE COFRES

Ol�, amigos. Sou eu outra vez,
o vosso arrombador de cofres.

Hoje irei fazer o v�deo...

Eu conhe�o-o.

Eu conhe�o este tipo.

Foda-se! � o mesmo tipo.

Beatrix!

Bolas!

Vem ao meu gabinete, por favor.

Sim. Agora.

Encontrei-te.

MESTRE DE COFRES
2 VISUALIZA��ES - H� 2 SEMANAS

Sim.

Espero que sejam not�cias importantes
porque eu...

� ele.

O tipo que abre cofres,
o arrombador de cofres, � ele.

Apareceu do nada. � um alem�o
que faz v�deos merdosos no YouTube.

N�o � um criminoso.

� um forasteiro.

Ent�o, quem � ele? E como os conhece?

Encontraram-no assim,

atrav�s do YouTube.

- Est� bem.
- Pois.

Talvez seja um bode expiat�rio.

Olhe para ele. Largaram-no na estrada.

Est� assustado como o Bambi.

Quase tenho pena dele.

� tudo?

- O qu�? Sim, � tudo.
- � tudo?

Sim, � tudo.

Est� bem.

� uma informa��o superimportante.

Podia ter-me dito pelo telefone.

Prazer em conhecer-te, Sebastian.

Est� tudo bem, sou s� eu.

Voltei a sonhar com eles.

Os zombies.

Talvez sejam profecias, n�o sonhos.

Talvez vejas a tua pr�pria morte.

O que disseste?

Ou talvez sejam s�
manifesta��es da tua psique

sobre as tuas inseguran�as
e sensa��es de inadequabilidade.

Devias ser um homem duro.
Conseguir combat�-los.

No entanto, vezes sem conta,

eles d�o cabo de ti.

Ou talvez seja s� um pesadelo com zombies
porque s�o assustadores.

Mas s�o s� sonhos, Sebastian.

Ou profecias.

Zombies...

Lado sul?

- Nada.
- Esquina a sul?

Sem sinal.

Lado noroeste.

Limpo.

Informem-me a cada dois minutos.

Contagem decrescente de oito horas...

O que foi?

Disse mesmo "Contagem decrescente"?

Sim. Disse.

E de certeza que estamos no casino certo?

Desculpe.

Toquei num ponto sens�vel.

- N�o vou perder a oportunidade.
- Se cooper�ssemos com o casino...

N�o vamos fazer isso.

Se dissermos ao casino,
podem adiantar a transfer�ncia.

Se o fizerem, perdemos a oportunidade.

Eu vou apanh�-los.

E acabar com isto...

Ou�am isto.

Estou pronto.

Os meus dedos est�o aquecidos
e prontos para abrir o cofre.

Esperamos que o turno mude �s 5 horas.

� a nossa melhor hip�tese. Entendido?

Sim, entendo e entendido.

- Basta entendido.
- � o que penso que �?

- Parece que sim.
- Num canal aberto?

N�o � aberto,
s� � pouco codificado para mim.

Pessoal, avan�amos �s 5 horas.

N�o acha demasiado bom para ser verdade?

Como estava a dizer,
continuem a vigiar o per�metro.

N�o quero que me escape nada, entendido?

Certo, v�o!

Interpol. Viemos por um poss�vel
risco de seguran�a no vosso cofre.

Sim, n�s sabemos.

Fomos informados do risco.

- Como assim?
- Sigam-me, por favor.

- Quem lhe falou no risco?
- Voc�s.

E quando nos contactaram,
tom�mos medidas imediatas.

Como assim, contact�mo-la?

Sim. E como combinado,
adiant�mos o transporte.

O cofre saiu h� uma hora e meia.

- Adiantou a hora do transporte?
- Sim.

Ontem � noite,
quando nos informaram do risco.

Mas o transporte j� teve in�cio.

Eu disse que era demasiado bom
para ser verdade.

Porqu�?

Estava planeado para as 5 horas.

OITO HORAS ANTES

Ol�. Fala da Interpol.

Sabe que o cofre marcado
para transfer�ncia amanh� de manh�

� o terceiro de uma s�rie de cofres,

dois dos quais foram roubados
nas �ltimas 72 horas?

Um momento, por favor.

Liga para o banco.

V� se nos autorizam a transportar
o cofre mais cedo do que o planeado.

Sim.

Ligue-me se houver algum problema.
N�o tem de qu�.

N�o acredito que bebes essa merda.

Americanos...

Ser americano faz com que seja lixo.

E o Zac Efron?
Um ator americano, muito bom.

� uma pena agora ser um zombie, n�o �?

N�o.

Apanharam o Zac Efron?

Seu sacana.

Devias ter visto a tua cara.

Mas que...

E a seguran�a no casino?

Sairemos antes de saberem que entr�mos.

Ou�am isto.

O ar fresco sabe t�o bem.

Minha senhora, n�o pode estar aqui.
Tem de voltar l� para dentro.

S� vim fumar.

Minha senhora, por favor.

Fazemos assim,

podemos partilhar. Vou-me logo embora.

Ou�a...

- Canto sudoeste?
- Livre.

�timo.

De certeza que o consegues abrir
em andamento?

Vou tentar,

mas, por favor,
mant�m-no o mais est�vel poss�vel.

Est� bem.

Vou para o cais.
Vou aproximar-nos o mais poss�vel.

Siegfried. Ol�, Siegfried.

Sabes o que acontece
na Siegfried de Wagner?

N�o. N�o sei.

Diz-me, por favor.

Nela, o her�i Siegfried
enfrenta o mais sombrio dos testes

para entender realmente
o que significa ter medo.

Ele mata o drag�o Fafnir

e depois mata o an�o que o criou,

quando confrontado com a trai��o dele.

Depois encontra a Br�nnhilde
e os dois apaixonam-se.

Ap�s toda a dor e medo,

h� um final feliz.

E a �pera seguinte?

A G�tterd�mmerung?

O Siegfried morre e a Br�nnhilde
atira-se para a pira funer�ria dele.

Gulp.

Certo.

Tem calma.

O que temos aqui?

O que temos aqui, Siegfried?

Cinco em ponto!

Juro por Deus,
se os descobrirem antes de n�s,

t�m tomates para trair a pr�pria equipa.

Na verdade, n�s tamb�m os tra�mos.

N�o � o momento, Rolph.

Eles devem ter um c�mplice na cidade.

Procurem-nos em todos os hot�is,
em todo o lado.

- Aonde v�o?
- Seguimo-los?

Para onde?

N�o sei.

N�o sei.

A primeira de sete.

�timo.

N�o me quero armar em parvo,
mas viste o GPS, certo?

O qu�?

Viste o GPS para ver
se o telem�vel dela continua ligado?

- Achas que sou idiota?
- N�o disse isso.

Claro que vi o GPS.

Importas-te que veja?

TELEM�VEL DO BRAD

V�s?

S�o eles?

TELEM�VEL DA GWEN

Porque � que isto apareceu agora?

S� podem ser eles!

Certo, vamos!

Conduz!

N�o.

Merda!

O telem�vel!

Tira-lhe o telem�vel!

Tira-lhe o telem�vel!

N�o.

Foda-se!

Raios partam!

Sebastian, a Korina diz que v�m a caminho.

Em que ponto estamos?

Tenho de acelerar.

Tranca quatro de sete.

H� alguma forma
de podermos acelerar o processo?

Estou a ser o mais r�pido que consigo!

Desculpa, sim.

Continua.

- Onde � que eles est�o?
- Quem?

N�o sei de que fala.

Sou s� uma mi�da na rua a passear.

Ent�o, n�o �s a Korina Dominguez?

Conhecida c�mplice
da Gwendoline Star e Alexis Bruschini?

- Diz-me que n�o �s essa mi�da.
- Vincent!

- Largue-a...
- Onde raio est�o?

Largue-a! Pare!

Onde est�o? N�o me lixes.

Nunca ouvi falar deles. Nunca.

Permita-me pedir desculpa por ele.

Mas, v� l�, de mulher para mulher,

quer mesmo que isto recaia tudo
s� sobre si?

Diga-nos s� como v�o fugir.

Espera um pouco.

Basta uma informa��o

e prometo fazer tudo ao meu alcance

para garantir que cuidam do seu maninho.

Vamos apanh�-los.

Vais s� assust�-los, certo?

Pronto. Vamos l�.

Sabemos para onde v�o.

Vamos.

Boa sorte, equipa!

Seis de sete.

N�o.

Merda! Curva � esquerda!

Desculpa, curva � direita!

Estou bem!

Sebastian?

Est�s bem?

H� um final feliz.

Consegui.

Gwen, consegui.

- Conseguiste?
- Sim.

Arrombei o Siegfried!

Consegui! Consegui, porra!

Sou um mestre. Consegui!

Algo em que
n�o consigo parar de pensar �...

... qu�o triste � este grande homem

ter dedicado a vida ao seu trabalho.

Nunca ningu�m lhe deu o devido valor

ou entendeu sequer a sua genialidade,

porque, para entendermos um trabalho,
temos de o fazer.

E at� agora, com o ciclo do Anel
de Wagner, ningu�m o tinha feito.

O que dizes, Sebastian?

Digo que...

... finalmente entendo.

Boa!

Acabou-se, Gwen.

Fizeste a tua escolha.

O que vais fazer? Matar-me?

Sim, talvez.

Aceitas-me de volta?

A s�rio?

Isso parece-te algo
que um her�i de a��o faria?

Apontar a uma mi�da
e dizer-lhe para voltar para ele,

sen�o ele mata-a?

Tens raz�o.

Talvez j� n�o seja o her�i.

Talvez seja o vil�o.

N�o �s um vil�o. �s s� um palerma.

Gwen! Meu Deus!

N�o.

Eu tirei o percursor!

O qu�?

Podias ter-me contado isso.

Eu disse-te, mas sabes que mais?

Esta arma funciona.

Desativei a tua
quando atingiste o agente da Interpol

porque tinha medo
que matasses mesmo algu�m.

Somos n�s ou eles. Foi sempre assim.

Tratou-se sempre de seres um her�i
e colocares a equipa em risco.

- N�o �s nada sem mim.
- E eu ter de limpar...

Seu cobardolas.

Este tipo?

Entrem j� para o cami�o.

J� � tarde para mudar de lado?

Entrem na porra do cami�o!

Porra!

Isto n�o acabou! Est�s a ouvir?

Vou encontrar-te, Gwen!

Vais ver! Vou encontrar-vos aos dois!

Obrigado por me atingires no rabo.

Volto a faz�-lo, Sr. Atrasado-croix.

Delacroix, idiota.

Prendam-nos.

Gwen.

Eu gosto imenso de ti.

E queria aproveitar esta oportunidade
para diz�-lo.

Escolhes sempre as piores alturas para...

Desculpa.

Eu tamb�m gosto imenso de ti.

Parem.

M�os ao alto.

Vira-te.

Vira-te.

Baixa a arma ou disparo.

O que fazes? Ele mata-te.

Mais um passo e disparo.

Mesmo que entrem no barco,
n�o sair�o do lago.

Acabou-se.

Pousa a arma.

Podemos chegar a um acordo.

Temos tr�s mochilas com dinheiro.
Pode ficar com uma delas.

N�o quero o vosso dinheiro.

N�o fazem ideia
de h� quanto tempo vos persigo.

Portanto, deitem-se j� no ch�o.

Sebastian, ele tem raz�o.
N�o vamos conseguir.

- O qu�?
- Mas tu consegues.

N�o h� raz�o para nos apanhar aos dois.

- O que dizes, Gwen?
- Eu n�o posso ir.

Fique onde est�.

Eu vou consigo, mas ele n�o.

Ele n�o vai a lado nenhum.

Foi voc� que disse.

� a mim que quer. Eu e o Alexis.

Ele n�o tem que ver com isto.
N�o � um criminoso.

N�o � ningu�m.

Portanto, se me quiser prender,
ele vai em liberdade,

ou atinjo-o na outra perna.

Desaparece daqui.

O qu�?

Desaparece daqui! Vai!

Vai!

Vive!

Eu n�o te vi.

Sebastian, vai-te embora.

N�o.

N�o, n�o posso.

Sebastian, vai-te embora.

N�o posso.

Eu procuro-te quando sair.

E vamos encontr�-lo juntos.

Sen�o, encontra-o por mim, sim?
Encontra o G�tterd�mmerung.

- N�o, Gwen, n�o...
- Vai!

Adeus.

PASSAPORTE

ESTADOS UNIDOS DA AM�RICA

ESTADOS UNIDOS DA AM�RICA

Ver que ela n�o s�
me arranjou um passaporte,

como um bilhete de avi�o
para o mesmo s�tio para onde ia...

Partiu-me o cora��o.

"Ludwig Dieter."

Partiu-me o cora��o pensar em todas
as aventuras que poder�amos ter tido,

o que pod�amos ter partilhado,

porque, naquele momento,
soube que, de todas as pessoas no mundo,

s� havia uma com quem queria estar.

E era com ela.

Mas n�o fazia mal.

Eu esperaria por ela.

E um dia ir�amos encontrar-nos
no cofre do G�tterd�mmerung.

ALGUM TEMPO DEPOIS...

CALIF�RNIA

- O que fazemos aqui?
- Querias um arrombador de cofres.

Pode ser o que nos falta.

Ele � serralheiro.

Consegue entender isto?

O tipo ali � frente.

Falaram com o velhote � frente
e ele enviou-vos aqui?

Devem ter um grande problema.

Gostaria de ganhar 250 mil d�lares
por um dia de trabalho?

Meu Deus!

Consegue abri-lo?

- Se consigo abri-lo?
- Sim.

Se consigo abri-lo?

� como mostrar-me uma foto
da Madonna do Magnificat de Botticelli

e perguntar-me se a quero papar.

O homem que criou
esta obra de arte maravilhosa,

Hans Wagner,
deu-lhe o nome de G�tterd�mmerung

para o cap�tulo final do seu hom�nimo,

a �pera �pica de Richard Wagner,
O Anel do Nibelungo.

Se pode ser aberto, e por mim?

- Sinceramente, n�o sei.
- Est� bem.

Cuidado com os dedos, Sr. M�os Grandes.

Mas, ser� que no mundo dos serralheiros,

eu sou a vossa melhor hip�tese
de o abrirem?

Posso dizer humildemente que sim.

Alinha?

� uma passagem para outro reino, amigos.

E a provid�ncia trouxe-vos at� mim.

Vamos faz�-lo juntos.

Legendas: Carlos Alberto Silva