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Linden Productions apresenta

BOKANGU, Chefe - morto com

golpes com a
coronha de uma arma.

MAGUNDWA, Chefe - morto com

golpes com a
coronha de uma arma.

EKUNJA, Chefe - morto com
golpes com a coronha de uma arma

MONJANGU, homem
- morto pela arma

EKUMBA, homem - morto pela arma

Nomes h� muito esquecidos

GILI, mulher... morta pela arma
EKAYA, homem - morto pela arma

Crimes e carnificina

LEKOKA, homem,
preso e se enforcou

UMPOLOKO, garota...
morta pela arma

Em uma terra chamada Congo

VONTEMBE, homem
- morto pela arma

Fantasma do rei Leopoldo

Baseado no livro
de Adam Hochschild

"Pessoas que s�o
tentadas a cometer

crimes indiz�veis
devem ser dissuadidos

pelo conhecimento
de que um dia elas v�o

ser chamado individualmente
a prestar contas..."

"Tem sido uma guerra
longa e brutal no Congo..."

"Existem quest�es
antigas que t�m

sido resolvidas
aqui, criando novas

para serem vingadas
amanh� ou depois de..."

"Os erros que procuramos
condenar e punir

foram t�o calculados, t�o
malignos e t�o devastadores,

que a civiliza��o n�o pode
tolerar que sejam ignorados..."

"Parece improv�vel
que as pessoas

do Zaire nunca
v�o ver o dinheiro

que Mobutu roubou e manteve na

Su��a e outros pa�ses..."

"Os Estados Unidos apoiaram
e continuar�o apoiando

a presen�a das Na��es
Unidas no Congo..."

O le�o � aquela
intensidade feroz que

n�o reconhece autoridade
sen�o a verdade mais elevada".

- Rumi

No cora��o da �frica,
encontra-se um pa�s chamado...

A Rep�blica
Democr�tica do Congo.

A terra � vasta... exuberante...
cheia de vida... e riquezas:

Marfim, borracha,
madeira; Cobre,

Ouro, ur�nio; Caf�,
diamantes, Coltan.

Recursos naturais, que t�m

inspirado uma
hist�ria mais antinatural

de gan�ncia e viol�ncia.

Por d�cadas, foi chamado Zaire,

governado pelo not�rio
ditador MOBUTU SESE SEKO

que alguns lembram como
anfitri�o do ESTRONDO NA SELVA.

Outros se lembram dele
como um criminoso cruel,

que subverteu as esperan�as
de sua pr�pria na��o.

O Congo deveria ter
sido o orgulho da �frica.

Mais de tr�s vezes o
tamanho do Texas...

com um rio capaz de
produzir energia suficiente

para iluminar todo o
continente africano.

Em vez disso, seu povo est�
entre os mais pobres do mundo

e � prov�vel que muitos morram
com uma morte n�o natural.

Eles foram v�timas de mais de

100 anos de gan�ncia,
pilhagem e terror.

O legado de um homem
que nunca havia subido o rio:

Rei Leopoldo II da B�lgica.

Jacques Depelchin - Historiador
/ Alian�a pela Paz, RDC

Para algu�m como eu
ter estudado no Congo,

o que aprendemos nos
livros did�ticos foi que...

Leopold foi o maior
benfeitor que o Congo j� teve

porque ele sacrificou sua
fortuna pelos congoleses.

Padre Honore Vinck - Diretor,
Centre Aequatoria, Bruxelas

Eu estive na escola de 49 a 69 e

Eu nunca ouvi uma
palavra relacionada

e nunca ouvi uma
palavra relacionada as

injusti�as e restri��es
de coloniza��o.

Esse tipo de
coloniza��o faz parte de

hist�ria humana em todos
os lugares e para sempre.

Isso n�o desculpa, � claro...

B�lgica: "Pa�s Pequeno,
Pessoas Pequenas"

- Leopoldo, herdeiro
do trono belga, 1862

Leopoldo ascendeu ao
trono da B�lgica em 1865.

Ele herdou um pa�s n�o muito
maior que New Hampshire,

firmado entre a antiga
pot�ncia mundial da Fran�a

e o poder crescente de uma
Alemanha nova e unificada.

Enquanto atravessamos
o Canal da Mancha,

Primo de Leopoldo
- rainha Victoria-

um monarca
constitucional como ele,

reinou sobre a Gr�-Bretanha, o

imp�rio mais
poderoso do per�odo.

Em meados do s�culo XIX,

O rei Leopoldo foi
sitiado por uma Europa

que estava entrando com
confian�a na era moderna.

Um tempo de intensa
atividade industrial

crescimento e
enriquecimento pessoal...

para um na posi��o apropriada.

O rei Leopoldo sentiu-se
ansioso quando os monarcas

e aproveitadores
fizeram seus acordos

para col�nias e fortunas.

O que restou para
Leopold cortar?

Annick De Ville,
historiador de arquitetura

Leopoldo II tem uma
obsess�o prim�ria,

que � fornecer uma
col�nia � B�lgica.

Ele quer cidades grandiosas
com grandes avenidas...

com Londres, Paris
e outras grandes

capitais da Europa
servindo de modelo,

e � �bvio que uma col�nia

fornecer os meios para

desenvolver as
principais cidades.

Mas � interessante cavar

mais profundo e
para ver - a que pre�o.

Em 1838, a Gr�-Bretanha
havia cortado o longo

cadeias de escravid�o
em todo seu imp�rio,

e em 1870, a maioria
dos "n�o reclamados"

territ�rios "em todo o mundo

haviam sido colonizados pelos
rivais europeus de Leopoldo.

Parecia que apenas a
�frica estava "em disputa".

Congo: "Que
magn�fico bolo africano"

- Rei Leopoldo II
da B�lgica, 1877

No in�cio da d�cada de 1870,

80% da �frica ainda
estava sob dom�nio ind�gena.

Estava pronto para a
conquista, ou "Prote��o"

como Leopold aprendeu a dizer.

O evento que chamou
a aten��o de Leopoldo

foi a travessia de Stanley
da �frica de 1874 a 1877.

Ele seguiu as
atividades de Stanley no

jornais que ele
entregava todos os dias.

Henry Morton Stanley, o mais
famoso explorador de sua �poca,

tornou-se o primeiro
homem branco

a tra�ar o curso do rio Congo.

A expedi��o brutal levou a

vidas de seus tr�s
companheiros brancos,

junto com 246 de seus
carregadores africanos,

que morreram de
doen�a e exaust�o.

"Stanley e Livingstone", 1939

Atacamos e destru�mos
28 grandes cidades

e tr�s ou quatro
aldeias importantes.

Di�rio, 1875

"Stanley atira em negros
como se fossem macacos"

- Richard Burton, Explorer, 1867

Di�rio, 1875

Desejo alguns
generosos e opulentos

filantropo que deve me permitir

quem me permitir�
liderar uma for�a

para o com�rcio
com a �frica Central".

O "filantropo opulento"
estava esperando.

Uma garra colonial de Leopoldo

exigir um astuto
folheado "humanit�rio".

Para projetar uma charada de

filantropia, ele
recrutou Stanley,

e financiou o que,
para o mundo, era

promovido como uma
expedi��o cient�fica.

O contrato de Stanley
durou cinco anos,

com um sal�rio anual
igual a um quarto

de um milh�o em d�lares de hoje.

Leopold come�ara
a fechar seu acordo.

James Newman, Ge�grafo,
Universidade de Syracuse

O trabalho de
Stanley era criar no

pontos-chave ao
longo do rio Congo,

uma s�rie de esta��es

que conectaria a costa
leste com a costa oeste.

Ele construiu n�o apenas uma
cadeia de esta��es comerciais

mas tamb�m uma estrada
em torno do perigoso

corredeiras do rio Congo...

precursor de uma
linha ferrovi�ria.

Rep�blica Democr�tica do Congo

Se voc� olhar o
mapa do Congo hoje,

se voc� olhar para a
estrutura de transporte,

n�o mudou desde
o dom�nio colonial.

Voc� pode ver que
� uma esp�cie de

indo em dire��o a costa leste

e depois a oeste, Matadi.

Ent�o toda a infraestrutura foi

constru�do, de certa
forma, para enviar coisas,

n�o fazer do Congo uma pot�ncia
industrial de primeira classe.

Adam Hochschild, Autor, O
Fantasma do Rei Leopoldo

Stanley foi fascinado
em livros e por Hollywood

como "um intr�pido explorador",
"um grande aventureiro",

"um grande construtor",
mas ele n�o era construtor.

Ele chegou sem ser
convidado e lan�ou as bases

para realmente o
que foi a destrui��o

das sociedades que estavam l�.

Spencer Tracy em
"Stanley e Livingstone", 1939

Papa Maurice,
ex-policial belga do Congo

Stanley foi enviado pelo rei
Leopoldo para descobrir o Congo.

Foi ele quem nos descobriu!

Nossos irm�os
que o viram primeiro

tamb�m viram seus soldados...

Como voc� transforma
as pessoas em for�adas

trabalhadores?Muito
facilmente.� for�a!

A melhor puni��o � a dos ferros

porque sem ferir,

desfigurar ou torturar o corpo,

causa vergonha e
desconforto aos trabalhadores.

Carta ao Coronel
Maximilien Strauch, 1881

S�culos de ataques �
ca�a de escravos haviam

enfraqueceu os
grupos tribais ind�genas

e n�o havia estado poderoso ou

obst�culo militar
para parar Leopold.

"Ivory, eles
suspiraram...Voc� pensaria

que eles estavam
rezando para isso"

- Joseph Conrad,
"Cora��o das Trevas", 1902

Marfim.O tesouro
cobi�ado da �poca.

Ex�tico e caro.

Leopold cheirava a lucro
e exigia quantidades dele.

Carta a Stanley, 1881

Estou desejoso de v�-lo comprar

todo o marfim que
se encontra no Congo.

At� agora, Stanley
havia organizado

um poderoso ex�rcito privado,

o in�cio do not�rio
Force Publique,

equipado com mil
rifles e canh�es Krupp.

O ex�rcito varreu o pa�s,

atirando em elefantes,
comprando presas de alde�es...

ou apenas tomando-as.

Carta a Stanley, 1881

Voc� deve comprar tanta terra,

como voc� ser� capaz de obter

sem perder um minuto...

de todos os chefes da boca

do Congo para Stanley Falls.

Vou lhe enviar mais
pessoas e mais material...

Coolies talvez chineses?

Leopold foi inflex�vel quanto
� sua cria��o de col�nias

ser percebido como filantr�pico.

Leopold - o Redentor
de um povo selvagem.

Ele organizou seus
interesses sob o

disfarce de caridade
e benef�cios -

freq�entemente
empregando nomes de

associa��o enganosos
e enganosos.

Associa��o
Internacional do Congo...

Associa��o
Internacional Africana

Maurice Lenain,
Coronel Royalist, AFAC

Ele pergunta a Stanley
"Voc� avan�ar� passo a passo

e toda vez que voc�
encontra um chefe ind�gena

voc� assina um tratado com ele.

Voc� estar� sob a bandeira
do Estado Independente.

N�o � a bandeira da B�lgica."

Assinar a terra era impens�vel.

Mas os Chefes do Congo,
sem linguagem escrita,

n�o tinham ideia do
que estavam assinando.

Em troca de tecidos,
bijuterias, mi�angas e gim,

os Chiefs cederam
direitos a todas

as terras, cursos de �gua, ca�a,

pesca, silvicultura,
minera��o...

essencialmente tudo.

E Stanley assinou
centenas e centenas

e centenas de tratados...

Rei Leopoldo II - Carta aos EUA

Presidente Chester
A. Arthur, 1883

N�s constitu�mos
territ�rios inteiros,

cedido por Chefes soberanos
em estados independentes

A nova bandeira do Congo
com a estrela dourada,

simbolizando a
luz da civiliza��o

na escurid�o da �frica,

dominou as terras de 450
chefes da bacia do Congo,

um territ�rio 76 vezes
o tamanho da B�lgica.

Mais de 900,000 milhas quadradas

tornou-se propriedade
privada do rei Leopoldo.

N�o h� quest�o de conceder a

menor poder pol�tico
para os negros.

Isso seria absurdo.

Os homens brancos, chefes das

esta��es, mant�m
todos os poderes.

Coronel Maximilien
Strauch (assessor do rei)

- Carta a Stanley, sem data

Leopold mantinha um
monop�lio completo,

mesmo quando ele insistia em

abrir a �frica ao
livre com�rcio,

e que seu empreendimento
n�o tinha interesse comercial.

"Estados independentes do Congo"

- Henry Shelton Sanford,

embaixador dos
EUA na B�lgica, 1883

A d�cada de 1880,
em geral, foi pr�spera

hor�rios para os Estados Unidos.

Um tempo de
produtividade acelerada

e industrializa��o nacional.

Am�rica estava se movendo em

dire��o a uma
ascend�ncia econ�mica

que excederia a maior
das pot�ncias europ�ias

e lan�ar as pr�prias
ambi��es coloniais da Am�rica.

Leopold olhou
atrav�s do Atl�ntico

e ampliou o alcance t�tico
de suas rela��es p�blicas.

Ele desenvolveu uma campanha
deslumbrante de desinforma��o.

Resolu��o do senado...O trabalho
filantr�pico do rei belga...

promo��o de
cuidados... fins humanos

Isso se chama
rota��o.E Leopold era

um mestre no
controle de rota��o.

Ele poderia ter
ensinado as empresas

de tabaco americanas de hoje

uma coisa ou duas
sobre rela��es p�blicas.

Leopoldo convenceu
v�rios pol�ticos americanos

que o que ele estava
realmente fazendo

A �frica estava parando
o tr�fico de escravos,

e ele convenceu
um dos presidentes

americanos mais esquec�veis.

Discurso na C�mara de
Com�rcio de Nova York, 1879

O objetivo do rei � fundar
uma cadeia de hosp�cios,

hospitaleiro e cient�fico,

que deve servir como um meio de

informa��o e
ajuda aos viajantes.

Suficientemente iludidos, em
abril de 1884, os Estados Unidos

foi o primeiro pa�s a reconhecer

A reivindica��o do rei
Leopoldo sobre o Congo.

Em uma confer�ncia em
Berlim no ano seguinte,

outras na��es
seguiram o exemplo.

Os delegados, superados
por rela��es p�blicas eficazes,

pensavam estar
endossando uma zona

de livre com�rcio internacional,

mas acabou concedendo a Leopold

praticamente tudo
o que ele queria.

O chanceler Otto Von
Bismarck chamou: "Um golpe"

Em maio de 1885, Leopoldo
nomeou seu novo pa�s privado

"o Estado Livre do Congo".

Nenhum africano foi consultado.

Tudo no Estado Livre do Congo

era propriedade do rei.

As florestas.Os animais.

Os vegetais dos alde�es foram

colhidos para
alimentar seus soldados.

Ele detinha o t�tulo
da vida, da liberdade.

Ainda... falta de recursos para

explorar plenamente
todo o territ�rio,

Leopold foi obrigado
a criar concess�es

que atraiu investimento privado.

Leopold manteve 50% de

propriedade e
lucrou ainda mais...

de impostos e taxas
de processamento.

Leopoldo II � muito esperto.

E sempre vai encontrar
uma maneira de

convocar rapidamente
seus amigos banc�rios,

v�rias firmas, os Rothschilds,

futuras grandes corpora��es,
UNILEVERS, etc...

e ele lhes conceder� concess�es.

Em outras palavras,
terras em que eles ir�o

realizar sua pr�pria
explora��o econ�mica.

Leopoldo II, enquanto isso,
manteve a parte central para si,

que se tornou o
infame Crown Fund,

propriedade da coroa.

Os membros da Confer�ncia de

Berlim ajudaram a
promover um fundo

para um sistema ferrovi�rio que

transportaria as
tropas de Leopold

combater os
'comerciantes de escravos'.

E Leopold fez um acordo
com seu parlamento

para um empr�stimo de
desenvolvimento enorme.

Em troca, ele concordou
em deixar o Congo

para a B�lgica no
momento de sua morte -

embora ele acabaria
vendendo de volta para a B�lgica

com um lucro inspirador.

Ele conseguiu seu
empr�stimo sem juros.

Depois que Stanley chegou,
come�aram a linha f�rrea.

Nossos ancestrais morreram.

Eles morreram
porque foram for�ados

quebrar as pedras manualmente.

Eles tiveram que fazer
buracos nas rochas.

Eles tiveram que quebr�-lo
para colocar explosivos dentro.

O pr�prio Stanley, usando
uma marreta, quebrou pedras,

fazendo com que os nativos
o chamem de "BULA MATADI"

ou "Quebrador de pedras",

um nome que veio a implicar

algo mais sinistro com o tempo.

Ernest Wamba Dia Wamba,
Professor / Senetor, RDC

A constru��o da
ferrovia foi muito dif�cil.

Muitas pessoas morreram,
especialmente os congoleses.

Houve tamb�m alguns
brancos que morreram.

� dessa experi�ncia
que Bula Matadi,

que significa 'rockbreaking',

foi usado para se
referir ao estado

mas tamb�m para se referir
� quebra de toda resist�ncia.

"Crimes contra a humanidade"

- George Washington Williams,
Ministro e Jornalista, 1890

Ao aprender a
benevol�ncia do rei Leopoldo,

George Washington
Williams, um americano

ministro, advogado
e empreendedor

e jornalista empreendedor,

prop�s recrutar outros negros

americanos para
trabalhar no Congo.

Ele passou seis meses a p� e por

vapor subindo o rio Congo.

Para seu horror,
ele n�o encontrou

uma col�nia sob dom�nio benigno,

como descrito por
Stanley e King Leopold,

mas um buraco infernal de
tortura, abuso e assassinato.

Em protesto, ele escreveu um

marco no jornalismo
investigativo:

Carta Aberta ao Rei
Leopoldo II do HSM, 1890

Eu acuso os funcion�rios
de tirania de Leopold.

Eu acuso o governo de
Leopold de crueldade excessiva.

Correntes de boi comem
no pesco�o dos prisioneiros

e produzir feridas sobre as
quais as moscas circulam.

Os tribunais s�o abortivos,
injustos e delinq�entes.

Nenhum funcion�rio do Estado
conhece a l�ngua dos nativos.

O governo de Sua Majestade est�

envolvido no
com�rcio de escravos

Atacado e varejo.

O New York Herald dedicou uma

coluna � carta
aberta de Williams

causando furor na Europa

onde outros jornais receberam
as acusa��es de Williams.

Carta aberta ao
Presidente dos EUA, 1890

Os Estados Unidos t�m
uma responsabilidade especial

porque introduziu este africano

governo para a
arena internacional.

Williams foi a
primeira pessoa a falar

sobre o que os outros tinham

testemunhou... mas
se recusou a admitir.

Ao descrever o Estado do
Congo de Leopold em a��o,

Williams usou uma frase que

prefigura os julgamentos
de Nuremberg

por mais de meio s�culo:

O estado do Congo
de Leopold � culpado

de crimes contra a humanidade.

Carta aberta ao Secret�rio
de Estado dos EUA, 1890

Leopoldo rejeitou as
acusa��es com pouca dificuldade.

"Feras de carga com
pernas finas de macaco"

- Edmond Picard,
senador belga, 1898

Carta ao Primeiro-ministro
Belga, 1891

O Estado do Congo
certamente n�o � um neg�cio.

Se reunir marfim em
algumas de suas terras

isso � apenas para
diminuir seu d�ficit.

Ao lidar com uma
ra�a composta por

canibais por milhares de anos

� necess�rio usar
m�todos, o que melhor...

sacudir sua ociosidade e fazer

eles percebem a
santidade do trabalho.

Rei Leopoldo II,
Entrevista em Jornal, 1906

Eu nunca poderia me
reconciliar comigo mesmo

que os belgas
vieram civilizar, certo?

Para ensinar aos
congoleses como trabalhar

fazia parte da
miss�o civilizadora.

N�o importa o fato de que, voc�
sabe, isso era trabalho escravo.

Havia essa no��o de
que, e continua hoje:

"Os africanos s�o pregui�osos".

As pessoas faziam piadas,
se algu�m quisesse dizer isso...

algum outro branco estava
realmente trabalhando duro,

ele diria bem "esse cara est�

realmente trabalhando
como um negro".

O que significa
dizer que, de fato,

era sabido no fundo
que, voc� sabe,

os africanos foram realmente

pressionados a
trabalhar como escravos.

Lament�veis bestas ambulantes de

carga, com finas
pernas de macaco,

olhos fixos e redondos
de preocupa��o

com manter o equil�brio

e do atordoamento da exaust�o.

Edmond Picard, senador
belga, Mem�rias, 1896

O que tornou poss�vel
para os funcion�rios

para lidar com toda
essa dor e terror?

Corrida.Eles viam os africanos
como menos que humanos.

A ferramenta desse terror

sancionado foi
chamada de CHICOTTE -

um chicote de pele de
hipop�tamo crua e seca ao sol

corte em tiras de saca-rolhas
compridas e afiadas.

Seus golpes deixaram cicatrizes,

mas pior, vinte e cinco c�lios

poderia tornar a
v�tima inconsciente

e cem golpes podem ser fatais.

O CHICOTTE tornou-se um s�mbolo
do dom�nio branco de Leopoldo,

junto com o barco
a vapor e o rifle.

Ludo De Witte, Autor, 'O
Assassinato de Lumumba'

Esse sistema colonial foi
basicamente organizado

e mantido atrav�s
do regime militar

que o rei estava tentando
impor aos congoleses.

O ex�rcito de Leopoldo
- o FORCE PUBLIQUE -

- era mil e novecentos
mil na virada do s�culo.

Como poderia
ser feito o congol�s

para impor esse sistema brutal

contra o seu pr�prio povo?

O ex�rcito privado de
Leopoldo levaria soldados

e envi�-los de 500
a 600 milhas de

dist�ncia de suas
pr�prias casas.

No entanto, havia muitos

motins dentro deste
ex�rcito privado,

e havia muita resist�ncia
local ao ex�rcito.

Bem, eu ainda
lembrei hoje, oralmente,

nomes das pessoas
que lideraram as rebeli�es

porque as pessoas
estavam literalmente

sendo conduzidas como animais.

Um chefe local chamado
NZANSU liderou uma revolta,

estado de emboscada e matan�a

agentes e destruindo
seus postos.

Nzansu poupou uma
benevolente miss�o batista sueca

e at� devolveu
alguns suprimentos

que seus homens haviam levado.

Para controlar a popula��o
e suprimir essas rebeli�es,

Leopoldo levantaria
um ex�rcito de �rf�os

desprovido de lealdade a
qualquer coisa, menos ao estado.

Carta ao Governador
Geral do Congo, 1890

Acredito que devemos
montar tr�s col�nias infantis.

O objetivo dessas
col�nias �, acima de tudo...

para nos fornecer soldados.

Era incomum em tribos
africanas fortemente unidas

para que crian�as sem
pais sejam mandadas embora

mas muitos ficaram
�rf�os porque o

FORCE PUBLIQUE
havia matado seus pais.

Estas foram as �nicas
escolas financiadas pelo estado

para crian�as na
�frica de Leopold.

A doen�a era abundante e a
taxa de mortalidade era alta.

Carta ao Congo Official, 1895

V�rias das meninas estavam
t�o doentes quando chegaram

que nossas boas irm�s
n�o poderiam salv�-las,

mas todos tiveram a felicidade
de receber o Santo Batismo:

agora eles s�o anjinhos no c�u

que est�o orando
por nosso grande rei.

"A briga mais vil por
saques que j� desfiguraram

a hist�ria da consci�ncia
humana" - Joseph Conrad, 1926

Na virada do s�culo,

o boom mundial da
borracha explodiu.

Jan Vansina, historiador

Este � o momento
em que a eletricidade

se espalha por todo
o mundo ocidental

ent�o a borracha � essencial n�o
apenas para pneus de autom�veis

mas para tudo e qualquer coisa

que tinha a ver
com fios el�tricos,

e isso explica por que os pre�os
da borracha eram t�o altos.

Em nenhum lugar o boom teve uma

maior impacto do que no Congo,

onde videiras de
borracha serpenteavam

alto nas florestas tropicais

isso cobria metade
da col�nia de Leopoldo.

O rei se endividou com
seus investimentos no Congo,

mas o retorno da
borracha superaria

todas as suas expectativas.

A borracha n�o era o
produto mais valioso,

o marfim era
muito mais valioso -

mas borracha era
o que importava.

Leopold financiou sua
col�nia nas costas de borracha.

Unnames missionary,
CRA Publication, 1907

Passamos por um
homem na estrada...

que quebrou as costas ao cair

de uma �rvore enquanto
bate algumas videiras.

A borracha � uma seiva, que deve

ser congelada para
ser transportada.

O �nico m�todo
que os trabalhadores

geralmente tinham na floresta

era espalh�-lo sobre seus
corpos enquanto trabalhavam.

Causou uma dor insuport�vel
quando foi removida.

Mubanga Wa Beya,
anci�o da vila de Luebo

As pessoas tinham
medo desse trabalho.

Ningu�m concordaria em levar
esse trabalho por conta pr�pria,

n�o, eles estavam
prendendo eles,

perseguindo-os at� sua casa,

e eles amarrariam suas m�os com

correntes e envi�-los
no trabalho de borracha.

O Terror da Borracha Vermelha
come�ou na d�cada de 1890.

Duas d�cadas
terr�veis se seguiram

assassinato e loucura,
em troca de lucro.

As aldeias receberam
cotas de borracha exatas.

For�ado a atender �s
demandas aceleradas,

seringueiros
espalhados pela selva,

freq�entemente subindo em
�rvores a trinta metros do ch�o.

Eles poderiam fazer
uma pequena incis�o

na base da videira para bater,

ou bater completamente
na videira.

Isso produziu borracha

rapidamente, mas
matou a videira.

Em uma revers�o perversa
do gerenciamento da produ��o,

os seringueiros
foram severamente

punidos por n�o
fazerem suas cotas,

bem como para fazer suas cotas,

mas matando a videira.

Louis Chaltin, Oficial de
For�a Publique - Di�rio, 1892

O nativo n�o gosta
de fazer borracha,

ele deve ser obrigado a faz�-lo.

Os soldados chegam
em uma vila, come�am

saques, pegue todas as galinhas,

gr�os, cabras e, finalmente,
eles apreendem as mulheres.

Essas mulheres s�o mantidas
ref�ns at� o chefe trazer

o n�mero necess�rio de
quilogramas de borracha.

Major William Pulteney,
vice-c�nsul brit�nico -

Despacho para o Minist�rio das

Rela��es Exteriores
brit�nico, 1899

�s vezes as mulheres
eram mantidas

ref�ns, �s vezes crian�as,

�s vezes anci�os ou chefes.

As esposas dos moradores
que resistiram foram mortas

mas muitas vezes morriam de
qualquer maneira nas pali�adas,

onde a comida era escassa
e as condi��es dif�ceis.

As mulheres capturadas
durante o �ltimo ataque

est�o me causando
problemas sem fim.

Todos os soldados querem um.

As sentinelas, que deveriam

observe-os, solte
os mais bonitos

e estupr�-los.

Georges Brucysse, oficial da
Force Publique - Di�rio, 1895

Reverendo Etienne Mutshipayi,
Te�logo / Ministro, Luebo

Luebo foi o local da
primeira miss�o presbiteriana

iniciado por Sheppard e Lapsley,

quem foram os
primeiros americanos

mission�rios para
chegar aqui em Kasai.

Sheppard era um
modelo de coragem.

Sheppard amou o povo congol�s,

e especialmente o povo Kuba,

ele at� aprendeu a l�ngua deles.

Eles pensaram que ele era o

esp�rito dos filhos
de seus chefes.

Volte dos mortos.

Nossos pais estavam
vivendo em sofrimento;

nossos pais estavam
vivendo na morte.

Quando a festa de
Sheppard chegou

nossos pais n�o tinham
esposas, n�o tinham filhos.

Chegou a hora
dos tormentos, eles

pessoas torturadas,
outras foram mortas.

Mas quando Sheppard apareceu,

nossos pais poderiam finalmente
ter esposas e criar filhos.

Ent�o, se esta vila foi capaz
de prosperar dessa maneira...

� gra�as a Sheppard.

Ele se concentrou especialmente
na no��o de direitos humanos.

Ele descobriu que essas
pessoas estavam enfraquecendo

porque os homens
estavam sendo levados

e enviado para a floresta
para extrair a borracha.

E no evento os homens n�o vieram

de volta com a quantidade
necess�ria de borracha

foram espancados, a�oitados,

e �s vezes suas
m�os foram cortadas.

William Sheppard, Di�rio, 1899

O chefe nos conduziu
a uma estrutura de paus,

sob o qual estava
queimando um fogo lento

e l� estavam eles,
as m�os certas,

Eu os contei...

81 no total.

As m�os foram
fumadas para preservar

eles at� que pudessem
ser computados.

Sheppard aprendeu que se um

aldeia se recusou
a recolher borracha,

as tropas estaduais
atirariam em todos � vista.

Alguns oficiais brancos
exigiram provas de que

a bala n�o tinha sido
desperdi�ada na ca�a,

ou pior, salvo por um motim.

Ocasionalmente, os
soldados ca�avam.

E como encobrimento, eles

cortar a m�o de
um adulto inocente

ou crian�a.

Sheppard respondeu
�s atrocidades

sendo cometido pelos
agentes do rei Leopoldo,

escrevendo artigos para
denunciar esses crimes ao mundo.

The Kassai Herald -
Um di�rio dedicado ao

trabalho da Miss�o
Presbiteriana Americana do Congo

As terr�veis
descobertas de Sheppard

foram reimpressas amplamente,

na Europa e nos Estados Unidos.

Acusa��es de crueldade...
trabalho for�ado...

fome... torturada e morta

Um parlamentar belga referiu

ao monumento do
cinquenten�rio de Leopold,

sendo constru�do em Bruxelas

dos lucros da borracha do Congo,

como o arco das m�os severas.

28 milhas ao norte da capital,

Antu�rpia serve como o centro da
ind�stria mundial de diamantes.

Toda a marfim, borracha
e outras riquezas

fluindo para a B�lgica a
partir do Congo de Leopoldo

foram armazenados em
armaz�ns em suas docas.

A tradi��o medieval tem...

que um gigante j� controlou
o porto de Antu�rpia

e pediram ped�gios exorbitantes

dos navios que
precisam de ancoragem.

Se um capit�o se
recusou a pagar,

o gigante cortou sua
m�o e a jogou na �gua.

Um dia, um bravo soldado
romano lutou e matou o gigante,

cortando a m�o dele
e jogando no rio...

ent�o o nome da cidade
veio da frase "Hantwerpen"

significado, "m�o jogando".

As m�os ainda est�o em
evid�ncia... em todo lugar.

"O horror!O horror!"

Joseph Conrad, "Cora��o
das Trevas", 1902

Como a maioria das pessoas na
Europa, o escritor Joseph Conrad

tamb�m acreditava na
miss�o de Leopoldo no Congo

era nobre e civilizador.

Mas depois de seis meses
como um barco a vapor

capit�o no rio Congo,

Conrad voltou �
Europa t�o horrorizado

pela brutalidade
que ele testemunhou,

que sua vis�o da natureza humana
foi alterada permanentemente.

Mais tarde, ele
transformou sua experi�ncia

para o mais
amplamente reimpresso

romance curto no idioma ingl�s.

Joseph Conrad,
'Cora��o das Trevas'

Frank McCourt,
Escritor / Professor

Marlow, o alter ego
de Joseph Conrad,

� contratado por uma
empresa de com�rcio de marfim

navegar em um barco
a vapor rio acima.

Seu destino � um posto onde o

agente brilhante e
ambicioso da empresa,

Sr. Kurtz, est� estacionado.

A exposi��o mais comentada
da Feira Mundial de 1897

que Leopold conseguiu para a
B�lgica era um Living Tableau.

267 negros, mulheres e crian�as

importados do
'Estado Livre' do Congo

foram colocados em aldeias
constru�das em um parque.

Aqui, pode-se ver
replica��es de uma vila fluvial,

uma vila na floresta

e uma vila 'civilizada', que

incluiu noventa soldados
da Force Publique.

Quando Leopold soube que alguns
deles estavam ficando doentes

por causa dos doces
que eles estavam comendo

que foi jogado pela multid�o,

ele colocou o
equivalente a um "N�o

alimente os animais"
em um zool�gico,

dizendo: "Os negros
s�o alimentados

pelo comit� organizador"

A luta pela �frica
incluiu saques

de grandes quantidades
de arte congolesa

que acabaram em
cole��es particulares

e museus ao redor do mundo.

Tamb�m em exposi��o na feira

foram amostras de
produtos vindos do Congo.

"Uma sociedade
secreta de assassinos"

- Edmund Dene Morel,
jornalista investigativo, ff

No final do s�culo 19,

o porto belga de Antu�rpia era

um dos portos mais
movimentados da Europa.

Edmund Dene Morel era um
funcion�rio que trabalhava em

Liverpool para uma
British Shipping Line,

que tinha um grande contrato
de transporte de e para o Congo.

Nas docas de Antu�rpia, Morel

descobriu uma
fraude impressionante:

Cargas ricas de marfim
e borracha vieram

do Congo e para a B�lgica,

mas muito poucos produtos
comerciais foram devolvidos -

- exceto por grandes quantidades
de armas e bens militares.

E algu�m estava tirando
grandes lucros do topo.

Edmund Dene Morel,
Hist�ria do CRA, 1904, ss

Os n�meros contavam
sua pr�pria hist�ria.

Trabalho for�ado de
um tipo terr�vel e cont�nuo

sozinho poderia
explicar esses lucros.

Deve ser ruim o suficiente
trope�ar em um assassinato...

Eu tropecei em uma sociedade
secreta de assassinos!

Com um lampejo de um modesto
funcion�rio da expedi��o,

O rei Leopoldo atra�ra,
em Edmund Morel,

seu oponente mais perigoso.

Uma vez que ele
come�ou a desvendar

a teia de enganos de Leopoldo,

Morel se tornaria um dos grandes

jornalistas investigativos
de sua �poca.

Eu estava cheio de
determina��o para

fazer o meu melhor
para expor e destruir

o que eu sabia ser
uma inf�mia legalizada

respons�vel por uma vasta
destrui��o da vida humana.

Uma das concess�es
de borracha, a ABIR,

a Companhia Anglo-Belga de
Borracha e Explora��o da �ndia,

vendeu borracha bruta
com um lucro de 700%.

A colheita de
borracha silvestre n�o

requer praticamente
nenhum investimento

exceto trabalho �rduo.

Seus livros listaram
quarenta e sete mil coletores.

Mbayi Mpoyi, gerente
de impress�o da Sheppard

Quando os espancavam,
recebiam at� vinte chicotadas.

Eles n�o tinham o
direito de comer, e eles

n�o era permitido beber �gua.

Muitas pessoas morreram
ap�s este tratamento.

Suas palavras quando
estavam atacando pessoas,

eles estavam explicando que eles

chegou ao fim do
nosso sofrimento

e que eles nos trouxeram
uma melhor civiliza��o.

Era o que os belgas
estavam dizendo.

Nos distritos de alta
borracha, os moradores

foram for�ados a usar
etiquetas de metal numeradas

para que os agentes da empresa
pudessem acompanhar suas cotas.

Em apenas um ponto de coleta,

um mission�rio contou
quatrocentas pessoas com cestas.

O estado, ou
empresas de concess�o,

alde�es pagos com
um peda�o de pano,

algumas colheres de
sal, uma faca ou nada.

"Infame.Sistema
infame e vergonhoso"

- Roger Casement,
c�nsul brit�nico, 1903

Em 1903, o Parlamento brit�nico

aprovou uma
resolu��o de protesto

condenando o fracasso da B�lgica

em cumprir as
promessas de Leopold

sobre com�rcio justo e seu
tratamento com os nativos.

O governo brit�nico
ordena que Sua

C�nsul Brit�nico da
Majestade no Congo,

Roger Casement,
que era irland�s,

para investigar e
relatar imediatamente.

Mesmo que ele
estivesse empregado pelo

principal poder colonial do dia,

Casement desenvolveu
um olho para a injusti�a

e testemunhou mais brutalidade
na �frica do que a maioria.

Roger Casement,
Despacho "32 para

o Foreign Office brit�nico, 1903

No domingo a tarde,

nativos me trouxe um rapaz
mutilado cuja m�o direita

tinha sido cortado
recentemente...

O culpado foi uma
sentinela de Lalu Langa,

uma sociedade
belga de "com�rcio".

Quando perguntei
por que eles n�o

haviam apelado
ao seu comiss�rio,

Eu ouvi deles: "Por
que � o comiss�rio!

� a Bula Matadi que faz
essas coisas conosco."

Um dos raros
testemunhos registrados,

foi documentado por um americano

O agente estatal de l�ngua
sua�li, Edgar Canisius,

que foi movido por uma "mulher
de grande intelig�ncia"...

chamado Ilanga.

Ilanga da vila Waniendo,
gravada por Edgar Canisius, 1900

Est�vamos todos
ocupados nos campos...

Pois era a esta��o das chuvas e

todas as ervas daninhas
surgiram rapidamente...

um grande grupo de
soldados entrou na vila.

Fomos arrastados para a estrada

e amarrados com cord�es
em volta do pesco�o.

Os soldados nos venceram e...

nos obrigou a marchar
para o acampamento,

onde os soldados
trouxeram cestas

de comida para carregarmos,

alguns dos quais eram
fumados, carne humana.

Minha irm� Katinga
teve seu beb� nos bra�os

e n�o foi obrigado a
carregar uma cesta;

mas meu marido foi feito
para carregar uma cabra.

Marchamos at� a tarde,

quando acampamos
perto de um riacho

onde est�vamos felizes em beber,

pois t�nhamos muita sede.

Os soldados pegaram
o beb� da minha irm� e

jogou na grama, deixando morrer.

No sexto dia, ficamos muito
fracos por falta de comida,

e meu marido com a
cabra n�o aguentou mais

e ent�o ele se sentou e
se recusou a andar mais.

Ent�o um deles o atingiu

a cabe�a com a ponta da arma.

Um dos soldados pegou a cabra

enquanto outros dois
enfiaram suas facas compridas

eles colocam as
pontas de suas armas

no meu marido.

Eu vi o sangue jorrar,

ent�o n�o o viu mais,

pois passamos pela testa de

a colina, e ele
estava fora de vista.

Depois de marchar dez dias

chegamos � grande �gua
e fomos levados em canoas

em frente � cidade escrava
de Nyangwe, do homem branco.

Leopold se declarou chocado

em relatos de crimes
em seu dom�nio.

Mais uma vez, ele p�s em
pr�tica um exemplo inicial

experi�ncia em
rela��es p�blicas.

Os alem�es a�oitam mulheres
nativas na col�nia de Camar�es.

Em uma campanha
contr�ria astuta,

ele usou os jornais para
plantar hist�rias chocantes

de abusos cometidos por
outros pa�ses colonialistas,

e not�cias de paz e
prosperidade no Congo.

Quem est� no poder
n�o reage muito,

eles encobrem,

ent�o h� pouca conversa
sobre o fato de que...

por tr�s de todo esse
dinheiro, como foi obtido?

Tudo isso fica quieto.

Leopold II tem poder
exclusivo sobre o

Estado Independente do Congo.

A pr�tica do trabalho
for�ado continuar�,

a col�nia continuar�
sendo bombeada a seco.

Leopold continuou seu
estilo de vida luxuoso,

acumular propriedades na B�lgica

e moradias no sul da Fran�a

onde, dizia-se, ele entretinha
garotas muito jovens,

de prefer�ncia virgens, entre
dez e quinze anos de idade.

E Morel continuou a escrever,

combinando f�ria controlada
com precis�o meticulosa.

'm�o cortada.'

Quanto mais ele
publicava, mais insiders

apresentou hist�rias de horror.

Oficiais da Force
Publique, mission�rios,

funcion�rios da
empresa concession�ria,

todos os relat�rios enviados.

N�meros da receita das
empresas de borracha do Congo.

Ordens secretas da coroa,
memorandos confidenciais,

listas de v�timas, di�rios,

e mais importante, fotografias

foram entregues
� porta de Morel.

Roger Casement,
Despacho "32 para

o Foreign Office brit�nico, 1903

Em 1887,

Passei v�rios
meses no Alto Congo

e viajei por um pouco do solo
que agora estou revisitando

ap�s uma aus�ncia de dez anos.

Roger Casement Dispatch
"32 para o Minist�rio

das Rela��es Exteriores
da Inglaterra, 1903

O pa�s era densamente povoado,

cidades frequentes e populosas.

Mas muitos dos habitantes
foram mortos pelo governo,

homem e mulher...

Casement colocar
o relat�rio oficial

juntos em seu
retorno � Inglaterra.

Mas o embaixador brit�nico
pediu a supress�o do relat�rio,

e seus detalhes
gr�ficos foram dilu�dos.

A equipe de Leopold
atacou Casement dizendo

ele realmente tinha
visto apenas "indiv�duos"

sofrendo de c�ncer nas m�os,

que teve que ser cortado em

procedimentos
cir�rgicos simples.

Eu vi aquelas mulheres ca�adas,

o sangue escorria quando o
chicote batia e batia novamente,

os soldados selvagens em
meio a aldeias em chamas.

Edmund Dene Morel
Hist�ria do CRA, 1904, ff

Casement me disse que ficou
surpreso ao descobrir que eu,

cinco mil milhas de dist�ncia,

chegaram a conclus�es id�nticas

com o dele em todos os aspectos.

Um imenso peso passou de mim.

Os milh�es do Congo:o
que acontece com eles?

Uma pergunta e um desafio.

Da mutila��o persistente
por soldados do governo

n�o pode haver sombra de d�vida.

Relat�rio de Roger
Casement ao Minist�rio

das Rela��es
Exteriores brit�nico, 1906

Caso o sistema mantenha o
trabalho for�ado nessa escala,

Eu acredito que toda a popula��o
estar� extinta em trinta anos!

Di�rio de Casement
de Roger, 1903

Infame!Sistema
infame e vergonhoso!

"Um clamor por justi�a e
miseric�rdia surge do Congo."

Edmund Dene Morel Jornalista
investigativo, 1904, ff

Finalmente, depois de anos
de conspira��o e sil�ncio,

a opini�o p�blica foi
galvanizada em toda a Europa.

A "Quest�o do
Congo" foi debatida

na C�mara dos Comuns brit�nica,

e em 1904, foi formada a
ASSOCIA��O DE REFORMA DO CONGO.

Em cada reuni�o de protesto,

uma apresenta��o
de slides de lanterna de

fotografias tiradas
por mission�rios,

apresentou evid�ncias
terr�veis de que

rela��es p�blicas
n�o podiam refutar.

Em resposta a
toda a m� imprensa,

Leopoldo enviou ao Congo
uma farsa comiss�o de ju�zes

para "limpar" as
acusa��es contra ele.

Mas desta vez, seu
plano saiu pela culatra.

A comiss�o ouviu muitos

testemunhas oferecem
testemunhos horr�veis.

Um juiz quebrou e chorou...

O CHEFE Lontulu
de Bolima colocou

100 gravetos sobre a mesa,

cada um representando
um de seu povo

morto na busca por borracha.

Nobres tribais, homens,
mulheres e crian�as.

Est� nas p�ginas deste
registro in�dito de testemunho -

e outros documentos ainda n�o

autorizados para
exibi��o p�blica -

que o dom�nio do rei Leopoldo
est� verdadeiramente exposto.

Nunca ser comunicado
aos pesquisadores

Esta explos�o internacional
de m� publicidade

foi um ponto de virada.

Leopoldo precisava se livrar
dos problemas do Congo.

Mas ele n�o quis
revelar.Ele o venderia.

E a B�lgica, o comprador,
pagaria caro por isso!

Leopold exigiu que
a na��o assumisse

110 milh�es de francos
no valor de d�vida,

muito disso na forma de t�tulos.

Al�m disso, a B�lgica teve que

pagar 45 milh�es
e meio de francos

para os projetos
de constru��o do rei.

E o pr�prio Leopoldo deveria

receber cinquenta
milh�es de francos

"como um sinal de
gratid�o por seus

grandes sacrif�cios pelo Congo".

Quando o rei tornou p�blico seu
testamento, ele estava atrasado

de modo que sua
heran�a do Congo para

A B�lgica parecia um
ato de generosidade

em vez de um acordo financeiro.

Sua fortuna no Congo estava
escondida em funda��es an�nimas,

em corpora��es secretas, em
a��es de concess�es na �frica,

apenas cinquenta e
oito im�veis em Bruxelas,

e em v�rias propriedades
na Riviera Francesa.

Em troca, seu legado para a
B�lgica seria apagar de mem�ria

os horrores
perpetrados no Congo.

Ele queimou todo o Arquivo do

Estado do Congo
em fornos belgas...

e em inc�ndios em todo o Congo.

Vou dar-lhes o meu Congo...

Carta do rei Leopoldo
II para assessor, 1908

Mas eles n�o t�m o direito
de saber o que eu fiz l�.

Em dezembro de
1909, um ano depois

negocia��es do
Congo foram conclu�das,

O rei Leopoldo II da B�lgica

morreu de um
bloqueio intestinal.

Ironicamente, o desd�m aberto
de Leopold por sua esposa,

sua antipatia por suas
filhas e pr�ticas sexuais

custou-lhe mais
popularidade na B�lgica

do que qualquer
uma das crueldades

que ele cometeu na �frica.

Ele morreu possuindo uma
das maiores fortunas da Europa.

A riqueza que ele
roubou do Congo

que os investigadores
poderiam descobrir,

foi estimado em mais de 1,1

bilh�es de d�lares
na moeda de hoje.

Leopold nunca p�s
os p�s no Congo.

A selvageria contra os
trabalhadores diminuiu

um pouco com a
aquisi��o belga em 1908,

mas os impostos
impostos por Bruxelas

for�ou os congoleses
a voltar � moagem

trabalhar em uma terra que
eles nunca poderiam possuir.

Havia um novo tipo de escravid�o

do povo congol�s.

Era imposs�vel ser independente,

em nenhum dom�nio:pol�tico,
econ�mico ou religioso.

Tudo deve ser
controlado pelos europeus,

e, de prefer�ncia, pelos belgas.

Zana Aziza Etambala
Historiadora /

Professora,
Universidade de Lovaina

A hist�ria � complicada.

Nunca � uma coisa �nica.

Mas o que Leopold fez
foi estabelecer o governo

como um sistema de
pilhagem organizada.

Isso foi continuado depois dele
pelo governo colonial belga,

e ainda continua hoje.

Congo: "Que
magn�fico bolo africano"

Rei Leopoldo II da B�lgica, 1877

O vasto estado do
Congo estava provando

ser um dos mais ricos da �frica.

Os diferentes recursos de cada

prov�ncia prometiam
imensa riqueza

para aqueles que
poderiam extra�-lo.

Durante as guerras mundiais,

a demanda ocidental por borracha
e outros minerais aumentou.

Os trabalhadores foram
recrutados com as mesmas t�ticas

usado no tempo de Leopoldo.

Um recrutador
andava com soldados

ou com a pol�cia da mina
para os chefes da vila,

atribuiu a eles uma
cota de recrutas,

geralmente o dobro do que
realmente era necess�rio

porque metade deles iria fugir
na primeira chance que tivesse,

e ent�o o chefe reunia aqueles
de quem ele menos gostava

e envi�-los amarrados juntos ou

em cadeias para
a capital do distrito

e de l� eles estariam

eventualmente
transportado para as minas.

Para isso, o chefe recebeu
dez francos por cada recruta.

Em 1920, ainda era legal para a
administra��o usar o CHICOTTE.

E estava em uso at� 1959.

Jules Marchal Ex-oficial
da B�lgica, Congo

Todas as manh�s
chamamos as pessoas da vila...

e ent�o os prisioneiros
vieram antes de mim.

Essas pessoas foram
chicoteadas na frente de todos,

o chicote estava sendo usado
para dizer a essas pessoas

"Olha, se voc� n�o
fizer o que eu digo,

se voc� n�o colher o algod�o,

se voc� n�o fizer manuten��o no

estradas, voc� ser�
chicoteado tamb�m,

voce entende?

Esse foi o sistema
que se baseia no medo.

Pode-se dizer que o
Congo foi feito com o chicote.

Quantas pessoas
morreram durante o Leopold

per�odo e suas
conseq��ncias imediatas?

Ningu�m estava contando.

Mas, em 1919,
um �rg�o oficial da

Governo colonial belga,
o Conselho Permanente

Comiss�o Permanente
para a Prote��o dos Nativos,

estimou que em um
per�odo de 40 anos,

metade da popula��o do
territ�rio havia sido perdida.

A quest�o � o que essa metade
da popula��o queria dizer.

Quero dizer, � uma estimativa.

Jan Vansina Historian

A contagem da popula��o em 1921
era de cerca de dez milh�es.

Portanto, metade do total
tamb�m seria de dez milh�es.

Grande parte disso se deve
ao in�cio do estado colonial

e especialmente ao
regime da borracha.

O padre Edmond Boelaert
chegou ao Congo em 1931.

Padre Honor� Vinck Diretor,
Centre Aequatoria, Bruxelas

Ele ficou chocado com as
consequ�ncias da coloniza��o.

Ele gravou os nomes das pessoas

que foram v�timas
da borracha vermelha.

Alguns desses grupos foram
completamente exterminados.

Padre Honor� Vinck Diretor,
Centre Aequatoria, Bruxelas

Ent�o, as seguintes pessoas
do cl� Ikansa foram mortas:

Bagonso, que foi morto por
uma flecha, morto nesta guerra,

Lekoka, preso e
depois se enforcou;

Efoloko; Etale,
morto nesta guerra;

Dua, sua filha, levada
� m�o armada...

Mesmo que ele tivesse
trabalhado por anos

como funcion�rio
colonial no Congo,

Jules Marchal n�o soube

o terror da borracha
at� a d�cada de 1970,

quando ele trope�ou
em um jornal liberiano.

L� eu li sobre os dez milh�es

negros que matamos

no tempo de Leopoldo, o Segundo.

Jules Marchal Ex-oficial
da B�lgica, Congo

Eu fiquei escandalizado.

Pedi documenta��o ao Minist�rio
das Rela��es Exteriores.

Para defender a
honra do meu pa�s.

E n�o recebo documenta��o.

Ent�o eu comecei a
pensar sobre tudo...

porque eu nunca soube
dessas coisas naquela �poca,

t�o pouco quanto
o povo belga agora.

Havia uma regra nos arquivos.

Eles n�o eram obrigados
a mostrar todas as pe�as

isso foi ruim para a
reputa��o da B�lgica.

Cada pe�a era ruim para
a reputa��o da B�lgica.

Ent�o eles n�o mostraram nada.

Nunca ser comunicado
aos pesquisadores

Em 1983, Marchal foi
finalmente autorizado a ver

um registro judicial
revelador de que

escapou dos inc�ndios
do rei Leopoldo.

Como Morel antes dele, Marchal
publicou suas descobertas,

que foram recebidos com
nega��o e descren�a na B�lgica.

Genoc�dio no Congo?

O Congo foi, no final
dos anos cinquenta,

muito dependente do mercado
econ�mico internacional.

Voc� n�o teve
melhorias importantes

na vida pol�tica
dentro da col�nia.

A B�lgica n�o
introduziu reformas,

n�o introduziu
espa�o pol�tico para

os pr�prios
congoleses a assumir.

Portanto, n�o havia
parceiro congol�s

quem estava l� para
assumir o poder pol�tico.

Quando o Congo se aproximou da
Independ�ncia na d�cada de 1960,

PATRICE LUMUMBA era uma das

principais vozes
do ultraje do Congo.

Nacionalista
carism�tico, LUMUMBA

defendida por um
Congo unificado.

Ele lutou contra os fantasmas
do legado de Leopold,

que continuou sob a
forma de concess�es

e corpora��es pertencentes
a pessoas de fora.

Para eles, ficou muito
claro que, se LUMUMBA

conseguiu obter
uma descoloniza��o

completa de seu pa�s,

esse seria um exemplo
poderoso para as pessoas,

de Katanga at� a �frica do Sul

e � por isso que
colonialistas hardcore

no estabelecimento da B�lgica,

eles n�o queriam
desistir do Congo.

Os belgas impuseram
um prazo de cinco anos

plano que conduz
� independ�ncia,

qual militante
congol�s denunciou

como uma t�tica de estagna��o.

A raiva consumiu o pa�s.

A demanda por autogoverno
pressionou a B�lgica.

LUMUMBA na pris�o

Em 1960, Lumbaba,

que havia sido preso por
sua atividade anticolonialista,

foi libertado e
enviado para Bruxelas,

onde ele se juntou
�s negocia��es

pela independ�ncia do Congo

na mesa redonda de Bruxelas.

A elei��o democr�tica
resultante foi

o �nico que o Congo j� teve.

LUMUMBA foi
eleito Coalition Prime

Ministro do novo governo.

Em junho de 1960, o
REI BAUDOUIN da B�lgica

chegou a Leopoldville para
conceder sua liberdade ao Congo.

Voc� pode imaginar?

Aqui est�o milhares de
celebridades congolesas

sua t�o esperada independ�ncia,

e eles est�o ouvindo
o rei da B�lgica

fazendo esse insulto,

discurso condescendente
e condescendente.

A independ�ncia do Congo

� a coroa��o do
trabalho concebido

pelo g�nio do rei Leopoldo II,

empreendida por ele com coragem

e continuado pela B�lgica
com perseveran�a....

Naquele LUMUMBA reagiu,

ele ficou indignado com o

tom paternalista desse discurso

e ele decidiu
esclarecer as coisas.

Homens e mulheres do Congo.

Lutadores vitoriosos pela
independ�ncia, hoje vitoriosos.

Sa�do-o em nome
do governo congol�s.

Conhecemos ironias, insultos,

sopra na cabe�a que suportamos

manh�, meio dia e tarde,

porque somos negros...

Em seu discurso, ele
estava explicando o que era...

a ess�ncia do colonialismo belga

e isso foi certamente algo que

os belgas n�o queriam ouvir.

Vimos que a lei n�o era a mesma

para um branco e para um preto,

acomodando pela primeira vez,

cruel e desumano para o outro.

Em sua resposta, LUMUMBA
alarmou as capitais ocidentais.

Ele acreditava que n�o bastava

libertar a �frica do
seu passado colonial;

deve deixar de ser tamb�m
uma col�nia econ�mica.

Juliana Lumumba
Ex-Ministra da Cultura, RDC

Meu pai era um
homem nacionalista,

quem amava seu
pa�s e que se tornou

um m�rtir quando muito jovem.

Embora LUMUMBA entenda

que ele teve que
acomodar interesses belgas,

ele n�o entendeu que seu
nacionalismo, na Guerra Fria,

foi percebido como
pr�ximo ao comunismo.

N�o, ele n�o era comunista...Eu
n�o sou comunista.

� claramente uma
quest�o de informa��o.

Isso certamente confirmou seus
medos de que LUMUMBA seria...

um cara que estava pensando
e falando por seu povo

e n�o seria manipulado em algum
tipo de ovelha neocolonial.

LUMUMBA era um cara
que n�o estava preparado

para vender os
interesses do seu povo....

Quando ele disse,
por exemplo, "eu

quero trabalhar com todo mundo,

com todo mundo que
est� preparado para aceitar

a verdadeira
independ�ncia do pa�s...

e se s�o os Estados Unidos, ok.

Mas se � a Uni�o Sovi�tica,
isso tamb�m � bom para mim."

E isso foi, � claro, algo

pelo qual Eisenhower
estava com muito medo.

Nenhum pa�s, mesmo um
t�o poderoso quanto o nosso,

sozinho pode defender a
liberdade de todas as na��es

amea�ado pela agress�o comunista

de fora ou subvers�o interior.

Seguran�a m�tua significa
coopera��o m�tua eficaz.

Quando Eisenhower
ordenou matar LUMUMBA,

o primeiro ministro
belga deu uma ordem

organizar um golpe
contra a LUMUMBA,

ent�o, em certo sentido, os dois
chegaram � mesma conclus�o.

"Uma sociedade
secreta de assassinos"

Edmund Dene Morel Jornalista
investigativo, 1904, ff

Pot�ncias ocidentais temiam
que LUMUMBA n�o lhes permitisse

continuar explorando
os recursos do Congo.

N�o subscrevo a tese de que...

� o discurso de LUMUMBA no

Independ�ncia que
selou seu destino.

Eu acho que o destino
dele foi decidido antes disso.

Foi decidido que ele n�o
deveria permanecer no poder.

E com certeza, poucos
dias ap�s a Independ�ncia

houve um motim houve
um motim do ex�rcito...

at� ent�o Mobutu j�
estava trabalhando para

algum tempo com a
seguran�a belga e americana.

A CIA estava tentando
matar LUMUMBA

mas de forma indireta.

Os americanos tinham muito medo

de estar ligado a uma tentativa
de assassinato de LUMUMBA

e � por isso que eles
tentaram organizar alguns

Congoleses de fazer o
trabalho sujo para eles.

A CIA encontrou um c�mplice
no ex-apoiador de LUMUMBA,

o chefe do ex�rcito do Congo
JOSEPH D�SIR� MOBUTU,

que construiu uma
alian�a com o oeste

para ganhar e manter o poder.

Servi�os Secretos
Belgas e Americanos

quem trabalhou de perto
quem trabalhou de perto

juntos no rastreamento
da LUMUMBA.

Ele foi capturado pelos
soldados de MOBUTU.

� importante saber que a
ONU teve um papel importante

nesta captura de LUMUMBA.

A presen�a da ONU no Congo

tamb�m foi devido � amea�a de

secess�o pela
prov�ncia de Katanga,

rico em recursos
vitais para o Ocidente,

uma amea�a
instigada pelos belgas

e endossado pelos
Estados Unidos.

Mas as tropas e nacionalistas
de LUMUMBA em Katanga

estavam ganhando
esse cabo de guerra civil.

Os capacetes azuis
foram enviados para o

Congo para proteger
a lei e a ordem

e LUMUMBA foi o primeiro
ministro legal do pa�s,

teve maioria parlamentar,

mas foram as Na��es Unidas
que fecharam o aeroporto

para que a LUMUMBA
n�o pudesse apelar para

soldados leais a
ele para ajud�-lo,

e em segundo lugar, foi a ONU
que fechou a esta��o de r�dio

para que a LUMUMBA
n�o pudesse apelar para

a popula��o a vir em sua ajuda.

LUMUMBA foi enviado para Katanga

junto com outros dois l�deres
do movimento nacionalista

e depois de v�rias horas
sendo espancado e torturado

eles foram executados.

Eram dois policiais belgas

que tem a tarefa de eliminar
completamente os corpos.

Eles cortam os corpos em peda�os

e dissolv�-los
em �cido sulf�rico.

Eu s� posso ter uma
vis�o do que seria

aconteceu se ele
n�o tivesse morrido.

Ele lutou pela democracia,
pela justi�a social,

para o verdadeiro pol�tico e

desenvolvimento
econ�mico do pa�s

e n�o se deve esquecer que era

o �nico governo
eleito at� hoje -

quarenta e tr�s anos depois.

Assim, vivemos com
as consequ�ncias.

A democracia foi
assassinada neste pa�s.

A morte de LUMUMBA
provocou manifesta��es

em pa�ses ao redor do mundo.

ONU expulsa tropas
belgas do Congo

Dezenas de milh�es de
LUMUMBA em toda a �frica

Na B�lgica, houve
centenas de pris�es.

Mas a indigna��o teve
pouco efeito no Congo...

onde o novo governante
estava ocupado

imitando aqueles que
o haviam precedido.

MOBUTU tomou o poder
e usou viol�ncia implac�vel,

empregando mercen�rios mortais,

com a ajuda dos Estados
Unidos, para combater rebeli�es.

N�o temos escolha -
devemos seguir em frente,

at� barganhar com o diabo,

reconstruir o Congo.

O Congo continuar�
sendo um e indivis�vel!

O per�odo de 1960
a 1968 e depois

concentrado basicamente
em como realmente...

verifique se o Mobutu
permanece no poder.

Esse per�odo coincidiu com um
per�odo de massacres incr�veis.

Mobutu e sua comitiva

se ajudaram a declarar
as receitas t�o livremente

que o governo congol�s
deixou de funcionar.

Por trinta anos, Mobutu
foi financiado pelos EUA.

Com consequ�ncias
catastr�ficas para o Congo

e o resto da �frica.

Por mais de um bilh�o de d�lares

os EUA t�m um
anti-comunista confi�vel

regime durante a Guerra Fria

e uma �rea de prepara��o para

opera��es militares
da CIA e da Fran�a.

Tudo o que MOBUTU deu
ao Congo foi um novo nome.

Zaire est� entre os amigos
mais antigos da Am�rica

e seu Presidente,
Presidente MOBUTU,

George Bush,
ex-presidente dos EUA

um de nossos amigos
mais valiosos em

todo o continente africano.

E estamos orgulhosos
e muito, muito satisfeitos

t�-lo conosco
hoje.Obrigado senhor.

O assassinato de LUMUMBA foi

basicamente as
pot�ncias ocidentais

acabar com a alternativa
civil independente

ao dom�nio militar
de Leopoldo II.

Agora, uma vez feito isso

eles tiveram que
procurar um ex�rcito

ditador para manter o pa�s unido

e continuar com a explora��o de

o pa�s como eles
fizeram antes...

e foi isso que aconteceu at� 97

quando MOBUTU foi deposto de

as consequ�ncias dessa
trag�dia continuam at� hoje.

Autor de Ludo de Witte, O
assassinato de Lumumba

Em 1997, o l�der rebelde LAURENT
KABILA entrou em KINSHASA

e se declarou chefe de estado.

Os pal�cios de MOBUTU
foram saqueados,

e seus soldados
foram executados.

Mobutu escapou com
riquezas roubadas,

grandes contas
banc�rias no exterior

e t�tulo de muitos de
seus 33 conhecidos

propriedades em todo o mundo.

Quando ele morreu no
Marrocos de c�ncer de pr�stata,

sua riqueza pessoal,
respons�vel pela infla��o,

foi estimado em US $ 4 bilh�es.

Sua vila no sul da Fran�a �

apenas 800 metros
do castelo de Leopold.

De uma capa, voc�
pode ver a outra.

Estamos em Shinkolobwe.

Esta � a planta que

fabricou as primeiras
bombas at�micas

usado pelos americanos durante
a Segunda Guerra Mundial.

Lubamba Dibwe

Oficial de Seguran�a
da Mina Shinkolobwe

Logo ap�s a Segunda
Guerra Mundial, foi encerrada.

Hoje, ningu�m tem
permiss�o para vir aqui

por causa da radia��o do ur�nio.

Aquela minha,
quando foi iniciada,

a concentra��o de
ur�nio era t�o grande

que literalmente o
min�rio foi retirado do ch�o

e enviado sem praticamente
nenhum processamento.

Mais de 80% da
oferta mundial de ur�nio

usado nas bombas at�micas
de Hiroshima e Nagasaki

veio do Congo.

Como o poder militar agora
era derivado de armas nucleares,

O valor de Shinkolobwe aumentou.

Pouco antes de o Congo ser

declarado formalmente
independente,

os belgas derramaram
cimento na mina e a inundaram,

os congoleses n�o
teriam acesso a ele.

"A briga mais vil por
saques que nunca

configurou a hist�ria
da consci�ncia humana"

�ltimos ensaios de
Joseph Conrad, 1926

Diretor de Gregoire Mulamba,

Centro de Direitos
Humanit�rios, Katanga

Oficialmente,
Shinkolobwe est� fechado

mas disfar�ado
ainda � explorado.

Voc� tem todas essas
pessoas ricas em VIP

compra de produtos
provenientes de Shinkolobwe.

Mesmo que n�o o
explorem diretamente

eles est�o incentivando
os jovens � explora��o.

Milhares de mineiros ilegais

enxameiam sobre
a zona radioativa,

empacotar sacos com o
solo chamado heterogenita,

rico em ur�nio 235.

O material �
contrabandeado sobre o

fronteiras e vendido
no mercado mundial,

particularmente para a
China e Cor�ia do Norte.

Vejo caminh�es e caminh�es
passando pela Z�mbia

com esses materiais
para a �frica do Sul.

Temos caras que afirmam
ser da fam�lia presidencial.

Eles podem
atravessar a fronteira

qualquer coisa sem
serem revistados.

Estes s�o os mais
envolvidos no tr�fego de ur�nio.

Perguntamo-nos se
a fam�lia do Presidente

representam a
constru��o do Congo

ou a destrui��o do Congo.

Para entender esse conflito,

que algumas pessoas
dizem que agora

chegou ao fim,
mas n�o chegou....

...� importante entender o papel

atividade comercial no Congo.

Esta � uma guerra por esp�lios.

� uma guerra de mercen�rios.

Embora Laurent KABILA tivesse

prometeu mudan�as
quando ele assumiu o poder,

ele falhou com seu povo,

ficando secreto e distante.

As elei��es que ele
prometera nunca ocorreram.

Ruanda e Uganda
tentaram dep�-lo,

desencadeando o
que ficou conhecido

como Guerra Mundial Africana,

quando pa�ses vizinhos
vieram em seu aux�lio.

Em algum momento, havia
cerca de seis diferentes

ex�rcitos nacionais
vagando pelo Congo.

Eles n�o t�m tanta certeza de

quem estavam
lutando, eu n�o acho.

Todos sabiam que o Zimb�bue,
Angola, Nam�bia e Congo

estavam lutando com Ruanda,
Burundi e assim por diante.

Mas eu n�o acho que os soldados

estavam muito preocupados
com isso tamb�m

porque... em breve, eles
come�aram a saquear e saquear.

Nos anos 80 e 90,
os congoleses locais

come�ou a ter que seguir
seu pr�prio caminho,

estabelecendo basicamente
seus pr�prios governos locais.

Eles come�aram por
contrabando, come�aram por

explorando ouro,
explorando at� caf�,

atravessando as fronteiras de
Uganda ou Ruanda com ele...

Esses ex�rcitos desordeiros
come�aram a assolar o campo.

As aldeias foram
ent�o deslocadas.

Essas aldeias
deslocadas escaparam

e formaram suas
pr�prias mil�cias

e em 2002 todo rapaz acima
de 12 anos tinha uma arma.

Foi o exemplo mais not�vel

que eu j� vi e vi um pouco,

da militariza��o completa
de uma sociedade.

Laurent Kabila foi
assassinado por um

de seus guarda-costas
em janeiro de 2001.

O caos que se seguiu
forneceu cobertura

para os poderes
dominantes do mundo.

Entende!No sentido, isso �

novamente como o
tempo de Leopoldo!

Est� novamente explorando
sem nenhum controle!

Hoje, nada alimenta
mais a pilhagem

do que a disputa pela COLTAN,

abrevia��o de
columbita-tantalita,

um min�rio met�lico encontrado

principalmente
no leste do Congo.

Cada vez mais vital para todos
os aspectos da vida moderna,

coltan � um
componente essencial em

telefones celulares e
chips de computador

e absolutamente essencial
para as comunica��es globais,

transporte e defesa.

Setenta e tr�s por cento dos

reservas mundiais
est�o no Congo.

A partir de 1994, a
COLTAN passou a

muito importante no oeste.

Isso levou a uma corrida
desenfreada pela COLTAN

por todos os grupos
armados de todos os lados

mas principalmente pelos
ugandenses e ruandeses.

Ironicamente, os
mineiros est�o coletando

um mineral para o
qual eles n�o servem.

Oficialmente, �
moderadamente radioativo.

Os trabalhadores locais s�o
advertidos contra o transporte

cole��o de um dia nos bolsos

para que n�o resulte
em esterilidade ou c�ncer.

Defeitos de nascimento
aparecem em filhos de mineiros

que armazenam sacos
de minerais em suas casas.

No oeste, a maioria das pessoas

permanece
indiferente aos efeitos

que a explora��o
econ�mica moderna

tem em popula��es globais.

Sabe-se que cerca de tr�s
milh�es de pessoas morreram

no Kivu e no Equateur,

diretamente das
opera��es militares

ou indiretamente da fome e

desnutri��o, mais
fome combinada.

Estamos lidando com a
mortalidade que est� associada

com um sistema de explora��o

isso � baseado no
capitalismo desenfreado.

Aconte�a o que
acontecer, a �nica

coisa que conta s�o os lucros!

Em junho de 2003, a
ONU nomeou um painel

investigar os crescentes
abusos em andamento no Congo.

Eu servi como um membro da

Painel de Peritos
das Na��es Unidas:

O Painel de Especialistas
em Explora��o

Recursos Naturais e
outras Formas de Riqueza

na Rep�blica
Democr�tica do Congo.

Isso implicava pelo nome que era
esse problema, o problema de...

atividade comercial inadequada
com conseq��ncias terr�veis

que foi respons�vel pela

conflito para esta
guerra essencialmente.

E eu gostaria de
enfatizar que as ra�zes de...

guerras civis est�o em
quest�es econ�micas.

Eu acho que h� algum tipo
de limite para gan�ncia e lucro

e acho que foi o que o relat�rio
do painel da ONU mostrou.

Voc� n�o usa a guerra para obter
lucro quando as pessoas sofrem

como em um pa�s como o Congo...

Agora, quem s�o essas empresas?

Algumas s�o, obviamente,
opera��es criminais

e encontramos
isso em todo lugar.

Mas tamb�m existem
organiza��es terroristas

que est�o envolvidos
nos neg�cios

e a linha entre o Hezbollah

pol�tico e do Hezbollah e seus

as opera��es de neg�cios
s�o muito pequenas.

E depois existem os regimes
militares dos pa�ses vizinhos

Presidente Robert
Mugabwe Zimb�bue

que chegaram a perceber que isso

� uma maneira muito
melhor de ganhar dinheiro

do que atrav�s de
impostos e de ajuda externa.

Presidente Jos� Eduardo
dos Santos Angola

E finalmente, existem as
empresas transnacionais.

Que afirmam que
est�o fazendo um �timo

bom neg�cio para os congoleses.

Mas, em uma
inspe��o mais detalhada

seu papel � nefasto.

E estou encantado que o Painel

tenha tomado a
decis�o como tomou,

nomear as empresas.

Nomeava cento e
cinquenta e sete deles;

e come�ou a bola rolar.

Todas essas
empresas que ajudaram

s�o c�mplices do que
est� acontecendo no Congo.

Os bancos podem
estar entre eles.

A redu��o dos custos de produ��o

Ernest Wamba Dia Wamba
Professor / Senador, RDC

veio pelo uso de viol�ncia,

e isso est� ficando muito
mais f�cil com diamantes e ouro

do que pagar o custo do
trabalho de sua produ��o.

� a economia que
dirige tantos conflitos

com o qual estamos lutando hoje.

Estes n�o ser�o
resolvidos pela paz

acordos e
reconcilia��o pol�tica.

Estes ser�o resolvidos
por algum mecanismo

capaz de manter neg�cios,

corpora��es
internacionais, minera��o

empresas, empresas
comerciais, por conta.

JOSEPH KABILA, no comando
das for�as armadas do Congo,

conseguiu seu pai imediatamente

depois que Laurent
Kabila foi assassinado.

O novo presidente �
jovem, mas em apuros;

confrontado com um pa�s
que sofre de 32 anos de guerra.

Ao contr�rio de
seu pai, ele tentou

negociar com alguns
dos inimigos de seu pai.

E cada um deles tem algumas
fortalezas pessoais particulares

ou rela��es com
o poder neste pa�s.

Jean Pierre Bemba �
congol�s, vem do cl� Mobutu,

mas tamb�m era
um senhor da guerra

e ele pode ser acusado
pelo Tribunal Internacional

em algum ponto.

Jean-Pierre Bemba

Vice-Presidente,
RDC / L�der da MLC

N�o � nenhum segredo, que
os ricos recursos deste pa�s

nunca beneficiou
o povo congol�s,

em vez disso, eles beneficiaram
os que est�o no poder

ou grupos pol�ticos e
financeiros estrangeiros...

Em janeiro de 1999,
JEAN-PIERRE BEMBA,

l�der do Movimento de
Liberta��o do Congo,

juntamente com o MAIOR
GERAL JAMES KAZINI de Uganda,

organizou um saque de
gr�os de caf� t�o vasto...

que faliu a Sociedade
Congolesa de Caf�,

o maior propriet�rio de
estoques de caf� no nordeste.

Havia pouco a lucrar
na �rea que eu controlava

porque estava na floresta,

N�o havia recursos dos
quais pud�ssemos lucrar.

O Relat�rio do
Painel da ONU revela

que, na prov�ncia de Equateur,

onde Bemba est� no controle,

ele instruiu seus soldados a

esvaziar
sistematicamente os bancos

uma vez que uma
cidade foi capturada.

Banco Comercial do Congo

Estava no relat�rio das
Na��es Unidas, na verdade.

Menciona US $ 5 bilh�es
que foram desviados.

Em um esfor�o para
estabilizar seu pa�s,

JOSEPH KABILA buscou d�vidas

cancelamento do Banco Mundial,

Fundo Monet�rio Internacional,
EUA, Fran�a e B�lgica.

Quatro principais
l�deres rebeldes

agora servem como
vice-presidentes

em um governo de
compartilhamento

de poder projetado

para acabar com a
guerra civil do pa�s.

Eu acho que a situa��o
aqui � t�o terr�vel

que as pessoas
realmente n�o d�o uma

muita import�ncia
para a legitimidade

desses diferentes
l�deres pol�ticos.

O que as pessoas querem
agora � apenas algum tipo de

desenvolvimento
econ�mico, algum tipo de paz,

ent�o eles est�o
prontos para apoiar

Joseph KABILA
se ele fornecer isso.

JOSEPH KABILA
prometeu elei��es para 2005

que n�o ocorreu.

Os quatro vice-presidentes
competir�o com Kabila

para a presid�ncia ..

Eu acho que tamb�m est�
nas m�os da popula��o local

lutar por seus direitos.

As pessoas ainda
n�o perceberam isso...

talvez seja o momento
certo para eles

marchar e sair para as ruas.

O Congo � simplesmente
rico demais para ser

deixado sozinho, para
ser deixado sozinho

e ser governado pelos
pr�prios congoleses.

Existem muitas for�as

que t�m grandes apostas
em colocar as m�os em

essas enormes riquezas
que existem no Congo.

E foi assim durante o
tempo de Leopoldo II

e � o mesmo hoje....

Conflito armado, doen�a,
trabalho for�ado, fome:

o legado do tempo de Leopoldo

ainda assombra o Congo hoje.

Os 3,4 a 4 milh�es de
pessoas que morreram

como resultado do
conflito erra no lado baixo.

E acho que provavelmente
vale a pena fazer o mesmo ponto

para o tempo do rei Leopoldo

porque as causas
da alta mortalidade

as taxas s�o
praticamente as mesmas.

As pessoas que s�o v�timas
s�o for�adas a suportar

o provisionamento dos ex�rcitos
que s�o seus vitimizadores.

Uma crian�a que nasceu
em algumas dessas �reas

tem cerca de setenta por
cento de chance de morrer.

Tem havido tanta viol�ncia
que os rec�m-criados...

Tribunal Penal
Internacional de Haia

optou por se concentrar no Congo
como sua primeira investiga��o.

MM - 9 anos

Eu estava indo para o
banheiro por volta das 17:00.

Eu conheci Shabani.Ele
enviou um garoto

para me pegar e
me trazer at� ele.

Ele me for�ou a entrar em
um quarto.Eu estava gritando.

Ele tirou minhas roupas
depois de tirar as suas.

Ele amarrou minhas
m�os.E ent�o ele...

ele... me estuprou.

Mais de 65% da nossa
popula��o tem menos de 15 anos,

mesmo aqueles
que hoje t�m 30 anos

n�o estavam por a� nos anos 60,

n�o estudou na escola...

a maioria das pessoas
sabe os nomes, mas

quando voc� pergunta
o que aconteceu,

a maioria das pessoas n�o sabe.

N�o sei se a B�lgica ofereceu

desculpas pela trag�dia
da borracha, mas...

Eu sei que eles
pediram desculpas por

o assassinato de LUMUMBA

para o povo do Congo...

e para minha fam�lia.

A fam�lia real � um
assunto estranho

na B�lgica, intoc�vel;

aquele que se
esconde e se protege

e isso nunca aparece
em debate p�blico.

Annick de Ville
Historiadora de Arquitetura

Eu acredito que realmente
depende do sistema democr�tico

e at� o parlamento
para lan�ar alguma luz,

� muito mais forte.

Mas isso deve ser feito com
uma abordagem equilibrada

para n�o dar a impress�o
de que havia apenas injusti�as,

que havia apenas matan�a.

Havia muitas outras
coisas tamb�m.

E isso � frequentemente
esquecido nos debates

que �s vezes s�o partid�rias
de um lado ou de outro.

Tem sido muito dif�cil e
muito longo e trabalhoso

para colocar o pa�s
de volta aos trilhos.

Mas se n�s, os congoleses,
n�o acreditamos nisso,

Eu n�o sei quem ser�.

E eu acredito que neste pa�s

n�o h� apenas riqueza
(certo, ela existe)

mas tem especialmente
pessoas, tem

s�o recursos humanos
extraordin�rios

e eu acredito nisso.

E sabemos, temos que trabalhar

para que isso se
torne realidade.

A primeira elei��o desde 1960
finalmente ocorreu em 2006.

Joseph Kabila foi
confirmado como

presidente por um
mandato de cinco anos.

A viol�ncia no pa�s
diminuiu, mas n�o parou.

As pot�ncias
externas continuam a

explorar as vastas
riquezas da RDC.

Este filme � dedicado ao

povo da Rep�blica
Democr�tica do Congo.

BIEMBAKA, morto pela arma;

ETALEASOSO, seu
irm�o - morto pela arma;

EFOLOKOZAMBEYO,
homem - morto a tiros pela arma;

LEKOKA, garoto
- morto pela arma;

MAJANGU, homem
- morto pela arma;

IFEKA, garota - morta pela arma;

AKABA, homem - morto pela arma.

Ao povo da Rep�blica
Democr�tica do Congo

Narra��o de Don Cheadle com
Alfre Woodard e James Cromwell

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