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A ESTRELA DE PRATA

EM-VINDO
XERIFE GREGG LEECH

-Est� feliz?
-Sim, voc� me fez feliz.

Voc� n�o se satisfaria em ser a
esposa de um rancheiro, n�o �?

Eu gosto da ideia do meu
marido comandar a cidade.

Por que n�o queria
ser xerife, Gregg?

N�o foi assim que
planejei minha vida.

Ou voc� � um pistoleiro
ou um homem de fam�lia.

H� muita diferen�a entre
ser um xerife e um pistoleiro.

H�?
Para mim � a mesma coisa.

Quando um homem come�a a matar,
ele tem que continuar matando.

Com ou sem a estrela.

Karen, n�o tenho medo
de nada no mundo,

exceto de n�o ter a chance
de construir uma fam�lia.

Um homem morto n�o pode
ser um bom marido ou um pai.

Voc� est� pensando no que
aconteceu com seu pai, � isso?

0 que aconteceu com
meu pai n�o � importante.

Mas sim minha m�e e
n�s quando crian�as.

Vamos para o celeiro, vou
comemorar... do que me chamaram?

"A escolha do povo".

Voc� tem sido um grande
amigo nos �ltimos anos.

Voc� n�o precisa trabalhar mais,
v� descansar.

� isso.

-Boa tarde, Sr. Leech.
-Ol�, Sr. Dowdy.

N�o me prenda por que estou b�bado.
Eu n�o resistiria

mas voc� n�o
conseguiria me levar.

15 anos sem beber
antes do sol se p�r.

Mas recuperarei o
tempo perdido.

Qual o problema, Gregg?
N�o deixe isso te afetar, filho.

Todos os novos xerifes sentem um
pouco de remorso no primeiro dia.

� dif�cil fazer a primeira pris�o.
Eu sei, eu me lembro.

Mas fica mais f�cil.

-N�o gosto disso.
-Voc� ir�.

Atirando e matando pessoas.
N�o � minha ideia de uma vida.

Por que acha que o povo
dessa cidade te elegeu xerife?

Te direi o porque.
Por que todos os Leechs s�o corajosos.

Eles foram bons xerifes.
Seu pai e seu av�.

Eles manter�o essa cidade pac�fica
e um bom lugar para se viver.

Manter a cidade pac�fica � o
trabalho do xerife, um trabalho dif�cil.

-Os tiroteios e todos os problemas.
-0 que faz um bom xerife, Bill?

Pergunte a ele.

0 que faz um bom xerife, um
homem que luta por sua cidade?

-Morto ou..
-Um b�bado.

Se eu fosse voc� eu cuidaria
dos meus pr�prios problemas.

Voc� j� fez o suficiente
para o Gregg.

Ele disse que n�o queria o servi�o,
mas acabou aceitando.

Ent�o, por que n�o
cuida da sua vida?

N�o preste aten��o
numa mulher, Gregg.

Algu�m precisa comandar a cidade,
isso � dever do melhor homem.

Eu gostaria de ser o
melhor homem, Bill.

-Mas n�o sinto aqui.
-N�o pense tanto nisso, Gregg.

Pense no seu futuro,
isso � importante tamb�m.

Estou pensando no meu futuro.

Um homem que carrega
uma arma n�o tem futuro.

Nem a mulher que
se casa com ele.

Am�m.

Basta manter sua arma limpa
que voc� n�o ter� problemas.

Case-se com a Childress, Gregg.
E se eles n�o te deixarem ter paz

aqui, v� para outra cidade,
n�o � crime querer viver.

Acho que j� bebeu
0 suficiente, Will.

� meu primeiro dia livre,
bebo por ele, n�o por mim.

-N�o gostaria de estar no seu lugar.
-Ent�o por que o for�ou a se eleger?

Aprendi a gostar dessa cidade.

N�o deixarei ningu�m arruin�-la
enquanto estiver vivo.

Ultimamente est� mais dif�cil de
manter a paz como antigamente.

-Est� dif�cil manter os intrusos fora.
-Voc� fez um bom trabalho, Will.

Tamb�m gosto dessa cidade
e quero permanecer aqui.

-Mas, por que aquele garoto?
-Os outros est�o muito velhos.

N�o confio em ningu�m
exceto o Leech.

Leech nunca
venderia sua cidade.

J� bebi o suficiente.

-Ol�, Ward
-Ol�.

Por que a arma, os gatos selvagens
tem incomodado seu gado?

N�o, eu n�o vejo um gato
selvagem a mais de um ano.

Vai ca�ar?

Perguntei o por que
das armas, Ward.

-Voc� n�o vai para a cidade, vai?
-Vou.

Voc� conhece a lei.

S� estou me protegendo.

Voc� n�o andava armado quando
Dowdy era xerife, andava?

N�o.

Ent�o, tire-a.

Assim que eu souber que
tudo ficar� bem eu a tiro.

At� l�, n�o.

Tire-a, Ward.

-Largue-a, Ward.
-N�o posso.

Ela est� engatilhada e
ir� disparar se eu largar.

Parado.
Tudo bem, Ward.

Sinto que minha primeira pris�o ter�
que ser do meu pr�prio pessoal.

Tudo bem, vamos.

-Ol�, xerife.
-Ol�.

BEM-VINDO
XERIFE GREGG LEECH

Gregg, este � meu
cartaz e gosto dele a�.

Por favor.

N�o a use torta.
Esta festa deixou todos confusos.

Com certeza, ouvi dizer que
tem muita gente doente hoje.

-Como foi seu primeiro dia de xerife?
-Tive que prender o Ward de manh�.

-N�o, ele estava b�bado?
-N�o quero falar disso agora.

0 que h� de errado com seu cavalo?
Vi ele mancando ao entrar na cidade.

Acho que ele est� com
algo preso no casco.

Vou lev�-lo ao ferreiro
para colocar ferraduras.

J� se mudou para seu escrit�rio?
Aposto que nem visitou o lugar.

Isso leva tempo.

-Vai passar aqui esta noite?
-Assim que eu me mudar.

Posso fazer, voc� tem tempo ou
est� ocupado com o trabalho?

Sim, tenho bastante tempo.

Sabe, n�o votei em voc�, Gregg.
N�o achei que fosse o homem certo.

Eu notei.

-Nada pessoal, voc� sabe.
-Talvez esteja certo.

Voc� preferia o Harmon, heim?

Ele � algu�m viajado, com experi�ncia,
ele n�o � daqui, mas � um bom homem.

Isso � um trabalho
para um homem.

E o Harmon traria o pessoal certo,
voc� sabe, o pessoal com dinheiro.

-O que houve?
-Nada importante.

Ei, senhor.

Voc� n�o pode carregar armas
nessa cidade, n�o sabia disso?

-� mesmo?
-N�o � permitido, s� o xerife...

Vamos garoto, deixe disso.

Um momento, deixe o garoto falar.

E � melhor colocar esse cartaz
de volta no hotel tamb�m.

Ele pertence a Srta. Karen.

-Olhe, senhor, nunca repita isso.
V� para casa, garoto.

N�o quero te machucar,
v� embora.

Sou eu contra tr�s,
est� tudo bem.

Voc�s ter�o o que querem,
o xerife Leech passar� aqui.

Voc�s ver�o.

-Bainy, o que houve?
-Eles arrancaram seu cartaz.

-Quem s�o eles?
-Nunca os vi, eles est�o armados.

-Voc� est� bem?
-Sim, estou bem, obrigado.

Eu me vingarei deles.

V� para casa, falarei com o Gregg.
Ele cuidar� desses homens.

-Diga-o o que eles fizeram comigo.
-Tudo bem, mas v� para casa.

-Quem jogou aquele garoto l� fora?
-Bem...

-Voc� � dona desse lugar?
-N�o, meu pai � o dono.

-Onde ele est�?
-Ele estar�...

Boa tarde, cavalheiros.

Voc� o conhece?

-Claro, ele � nosso novo xerife.
-Ele vem aqui?

-Sim, claro?
-Quando?

N�o h� um hor�rio espec�fico.

Voc� est� em cima da
minha faixa, senhor.

Desculpe, senhora.

-Quem � voc�?
-Me chamo King, King Daniels, senhora.

-Voc� conhece o Gregg?
-N�o, senhora.

-Voc� quer v�-lo?
-Sim, senhora.

Karen, cuidarei do Sr. Daniels,
v� terminar seu trabalho.

Por que quer v�-lo?

Vou mat�-lo, senhora.

D�-me uma garrafa.

Isso deve servir por um tempo.

-Obrigafdo, Tiny
-Um aviso, xerife.

H� rumores que voc� n�o
ser� xerife por muito tempo.

-N�o?
-Essa cidade n�o cresce a 40 anos.

Algumas pessoas
culpam os Leechs.

Eles querem mudan�as.

-E far�o acontecer
-0 que est� tentando dizer?

V� at� o velho, comece de l�,
converse com ele, ele sabe.

Fa�a uma visita.

-Isso mesmo, senhora.
-Sen�o voc� o matar�?

Ele escolher�, senhora.

Eu direi a ele.

-J� fez a ronda?
-Voc� sabe algo e n�o me contou.

Espere um pouco, que neg�cio � esse?
0 que eu n�o te contei?

-Finy me avisou.
-� melhor voc� descer do cavalo

e sair do sol, rapaz.

-Tiny, voc� viu o Gregg?
-Ele estava aqui a 30 minutos atr�s.

Ele n�o disse onde ia.

Parece que houve
um problema na rua.

N�o sei o que foi.
Talvez ele tenha ido verificar.

-H� algo de errado?
-Bem, eu...

Obrigada.

Tiny disse que um grupo de cidad�os
reuniu para criar um novo sistema.

Ele disse para te perguntar,
ele disse que voc� sabia de tudo.

Claro que sei.
Tudo mundo sabe.

Isso vem acontecendo a muito tempo,
desde que a cidade foi fundada.

Toda cidade tem.
Gregg, n�o h� ordem total.

Tem sempre um grupo de pessoas em
algum lugar querendo mudar as coisas

Nesta cidade n�o � diferente.
Este pessoal quer uma cidade aberta,

com dinheiro, jogo, tudo.
N�o se preocupe com isso.

Tr�s homens armados
chegaram � cidade.

-Voc� n�o perguntou o que queriam?
-N�o quis criar problema.

Voc� n�o queria criar problema?
Este � seu trabalho,

voc� n�o o cria, voc� o evita.

Belle, traga-me uma bebida.

V� at� l� e descubra
o que querem.

N�o fique aqui, v� perguntar.
N�o fique aqui, v� perguntar.

Eu disse para trazer a
garrafa n�o uma dose.

Gregg.

Voc� conhece o King Daniels,
Gregg?

N�o.

-E voc�, Sr. Dowdy?
-N�o posso dizer que sim.

Ele vai matar o Gregg.

-Me matar?
-Foi o que ele disse.

Eu n�o sei porque ele quer
fazer isso.

Essa � a hist�ria do oeste.

Talvez seja o filho ou irm�o de algu�m
que seu pai matou quando era xerife.

-Ele disse o porque?
-N�o, s� disse que iria mat�-lo.

Ou isso ou sair da cidade.
Deu prazo at� as oito da noite.

Ele disse que era sua escolha.

N�o deixe eles te expulsarem, Gregg,
se isso acontecer haver� mais.

Eles bateram no jovem
Bainy e o jogaram na rua.

E fa�a-os perdurarem minha faixa tamb�m,
mostre-os que esta � uma cidade limpa.

Por favor, Gregg.

Como as pessoas que
obedecem a lei n�o se metem?

Nenhum homem pode se
defender disso sozinho.

Por que recai
tudo sobre o xerife?

Nenhum homem pode lutar com
tr�s a n�o ser que seja louco

-ou esteja tentando se matar.
-Vamos todos nos calar

e deixar o homem pensar.

Ele sabe seu trabalho,
ele ter� que fazer algo sobre isso.

N�o � mesmo, Gregg?

Bem, terei que pegar
a garrafa eu mesmo.

Ele se arrepender�, Srta. Childress.
Ser bravo � uma coisa.

Olhe para o Will.

Ser xerife o transformou nisso.

Ao chegar as oito da noite, ele
estar� aqui ou deixar� a cidade.

N�o precisa cont�-las,
voc� ganhou, xerife.

Quem sabe?
Outras pessoas pensam diferente

Voc� ganhou de forma justa.
Fico feliz em ver que j� se mudou.

N�o me mudei ainda,
parece que n�o sou t�o bem-vindo.

N�o foi isso que eu soube.

Alguns estranhos entraram na cidade
e destru�ram a faixa de boas-vindas.

Provavelmente alguma pegadinha,
algu�m se divertindo.

Bem, n�o estou preocupado
faixa e sim com o desrespeito.

Quando se assume um cargo p�blico
deve-se esperar coisas desse tipo.

Mas se isso te incomodou,
por que n�o vai falar com eles?

-Para onde eles foram?
-Para o saloon do Childress.

Acabei de passar por l�
e ainda est�o l�.

Eu falaria com eles,
faria valer minha posi��o.

Aposto que o Gregg Leech entrar�
aqui e os expulsar� da cidade.

Sim, isso � bom para
os neg�cios tamb�m.

N�o h� muito a se falar agora, mas terei
uma nova hist�ria para contar depois.

N�o acha, Sr. Daniels?
N�o me importo com o que

far� com essa cidade.
Voc� a�.

-Eu?
-Os dois.

-Voc�s tem algo a dizer?
-Bem, s� estamos jogando dama.

N�o perguntei o que estavam
fazendo, saiam daqui.

-S� est�vamos...
-Certo, saiam daqui.

-Voc�.
-Sim?

Espalhe pela cidade que ningu�m
ser� ferido se ficar em casa.

Sim, claro.

-Sim?
-Venha c�.

Venha, vamos.

-Largue-o.
-N�o quero problemas aqui, Sr. Daniels.

-0 que te disse para fazer?
-Dizer a todo mundo para ficar

-em casa e ningu�m ser� ferido.
-Agora, saia.

Eu tinha que falar aquilo, Sr. Daniels.
Pelo meu neg�cio.

Cale-se.

Parab�ns e sem ressentimentos.
Se precisar, sabe onde estou.

Sim, certo.

Gregg.

Ei, ele � um homem mau, Gregg.
Ele disse que te matar�.

Ele est� l� dentro
agora bebendo.

-Um tipo estranho, n�o?
-Sim.

N�o tenho tempo agora,
tenho que entregar uma mensagem.

� ele?

Sim, este � o Gregg.

-Devemos peg�-lo?
-N�o, deixe-o.

Ele n�o vai entrar,
ele est� partindo.

Ele voltar�.

Outra garrafa, barman, parece
que ficaremos mais um pouco.

Pegue um copo para voc�,
por nossa conta.

N�o, obrigado.
Eu n�o bebo.

-Onde vai?
-N�o sei, pensei ir ao hotel.

-Verificar o que est� acontecendo.
-Preocupado com sua filha?

-Volte para o bar.
-Sim, senhor.

Boa tarde, Sr. Childress.
Um copo da maravilha espumante.

O bar est� fechado,
Shakespeare.

Isso � um pouco estranho,
n�o �?

-N�o � mesmo, Sr. Childress?
-Voc� o ouviu, o bar est� fechado.

Ent�o, voltarei quando
estiver aberto.

Gregg.

Eles est�o jogando pessoas na rua.
Em breve voc� n�o conseguir�

-expuls�-los da cidade.
-E por que voc� e os outros

n�o os expulsaram da cidade?
Por que n�o lutaram?

Porque isso � trabalho
do xerife, n�o meu.

� por isso que meu pai est�
na colina, os tempos mudaram,

homens n�o lutam mais sozinhos.
Diga-os para formarem uma posse

e eu os ajudarei.

-N�o deve demorar muito.
-Vai come�ar o massacre.

Talvez o Gregg j� tenha matado
os homens, n�o acha, Sr. Dowdy?

Isso � pouco prov�vel.

-Onde vai, Will?
-Ver o que est� acontecendo.

N�o se meta.

Ele ficar�-bem, Sra. Dowdy,
o Gregg estar� l�.

Ol�, xerife.
0 que o tr�s aqui a essa hora?

Ben, algum trem
passar� aqui hoje?

N�o, hoje � sexta-feira, Gregg.

-Nada, heim?
-Bem, deixe-me ver.

-Tem sim, est� aqui.
-Especial, heim?

Isso mesmo, oito heras.
-Voc� o para?

Para quantos passageiros?
Cinco?

N�o, s� um.

-Um?
-Talvez dois.

Espere um pouco, Gregg.
Eu votei em voc� para xerife.

Eu e muitas outras pessoas pensam
que voc� � o homem para o trabalho.

-Obrigado, Ben.
-As pessoas gostam de voc�, Gregg.

Mas eles esperam
muito de voc�.

Eles sabem o que est� acontecendo.
Eles sabem quem est� por tr�s disso.

Ben, s� quero saber se voc�
ir� parar o trem ou n�o.

Gregg, eu n�o pararia o trem
por menos de 5 passageiros.

Mas quando eu o parar,
eles saber�o, morto ou vivo.

-Posso ajud�-lo?
-Voc� � o King?

Isso mesmo.

Fquei sabendo que
procura pelo xerife.

Isso mesmo.

Sou o antigo xerife.
Serve eu?

S� um louco pensa em entrar
numa cidade para assustar o xerife.

� dif�cil conviver com os loucos.
Pois eles sempre pensam grande.

Por que quer ver o Leech?

Vou mat�-lo.

Interesse pessoal?
Vingan�a talvez?

N�o.

Algu�m o pagou para fazer isso?

Quem?

� melhor ir embora, velho.

N�o.

Esperem!

N�o quero te matar, velho.

Mat�-lo me deixaria com raiva.

Mande-o para casa.

Ol�, Bill.

Desculpe pela porta, estou
esperando essa situa��o acabar.

Entre.

Pensei que tinha se aposentado.
N�o esperava mais v�-lo por a�.

H� tr�s homens no saloon esperando
para matar o Gregg Leech.

Voc� j� ouviu falar de um
homem chamado King Daniels?

N�o posso dizer que sim.
Eles querem matar o Leech?

Se ele n�o sair da cidade
at� as oito.

-0 Leech sabe disso?
-Sim, a garota trouxe a mensagem.

-Ele j� esteve l�?
-N�o sei, n�o o vejo a algumas horas.

Talvez seja melhor n�s irmos
ver o que esse King quer.

Isso n�o far� diferen�a.
Eu estava l�.

-Seus homens me jogaramma rua.
-Temos que encontrar o Leech.

-J� esteve na cadeia?
-Eu passei por l�.

N�o havia ningu�m.

Queria te perguntar algo,
Sr. Harmon.

H� conversas pela cidade,

de que talvez voc�s queiram
assumir esta cidade.

Voc� prometeu trazer
o povo com dinheiro?

Voc� tem falado com
o pessoal errado, Bill.

Claro, me candidatei a xerife por que
pensei que com minha experi�ncia

eu seria a melhor escolha
para a comunidade.

Espero, pelo seu bem,
que voc� esteja falando a verdade.

Por que algu�m importante
tem mantido o povo inquieto.

Fui eu quem deixei voc� montar
seu neg�cio nesta cidade.

Odiaria que as pessoas dissessem
que eu fiz uma m� escolha.

Pare de se preocupar comigo, Bill.
Eu estava do seu lado quando a

maioria das pessoas falavam
em eleger um novo xerife.

N�s v�vidos, temos que ficar juntos.
Especialmente quem n�o nasceu aqui.

Tudo bem,
s� queria saber sua posi��o.

As coisas podem sair de controle e
queria saber se posso contar com voc�.

Claro que pode contar comigo.
Se as coisas ficarem feias,

-voc� sabe onde vivo, l� atr�s.
-N�o ficar� t�o feio assim,

o Gregg cuidar� disso.

-Como vai, xerife?
-Bem.

-O que est� acontecendo na rua?
-Tem uma carro�a pra vender?

Bem, talvez.
Indo a algum lugar?

-Quanto quer por ela?
-Bem...

Ela est� aqui.

Cavalo e carro�a, $250 d�lares.

S� a carro�a.

$225 d�lares.

Isso � muito dinheiro para uma
carro�a de segunda m�o, n�o?

Depende de quanto voc�
precisa dela.

� minha �ltima carro�a,
est� como nova.

Eu te aviso.

-Para que hora precisar� dela?
19:45 min, est� bom?

-Um drink, Sr. Childress.
-0 saloon est� fechado, senhora.

Sirva a bebida a ela.

Bem, obrigada.

Sirva-me o mesmo.

Voc� n�o parece ser t�o mal.

Coloque a bebida
dela na minha conta.

-Dan�arina?
-Por enquanto.

Trabalha aqui?

Nesta cidade?
Dificilmente.

Est� com algu�m?

Temporariamente.

Calem-se!

0 bar ainda esta fechado,
Shakespeare.

-Venha.
-Estou me divertindo.

Ela disse que est�
se divertindo.

Saia daqui.

Os dois.

Covarde.

Que tal alguma comida,
Childress?

John!

E o Leech nem passou por l�.
Com meu bra�o desse jeito

achei que voc� pudesse ir l� falar
que eles n�o podem fazer isso.

Eu gostaria de ajudar, Charlie.
Mas n�o posso interferir na

autoridade do Leech,
voc� sabe disso.

E o seguinte..
Se ele n�o aparecer em breve

eu irei l�, tomarei uma bebida,
talvez eu possa fazer algo.

Algu�m tem que fazer
algo sobre isso logo.

Eles n�o querem o povo,
s� o Leech.

-Ele deve ter feito algo.
-V� e tente mant�-los felizes.

Leech aparecer� em breve.
Eles me mandaram ao hotel

para buscar comida
acha que devo servi-los?

Claro.
Mantenha-os contentes.

Algo acontecer� em
breve e eles ir�o embora.

Espero que sim.

As pessoas n�o podem
nem mais sair nas ruas.

Est� ruim para os neg�cios.

-Onde esteve?
-Na cidade.

-Eles se foram?
-V� fazer uma mala.

-Onde vamos, Gregg?
-Te digo mais tarde.

Eles ainda est�o l�?
Voc� n�o me respondeu.

-Que diferen�a faz?
-Muita diferen�a.

-Eles ainda est�o l�?
-Olhe, Karen.

H� muita coisa que n�o entende.
Matar King Daniels n�o � a resposta.

Dowdy sabia o que acontecia nesta
cidade e n�o conseguiu impedir isso.

Mas, querido, voc� � o xerife agora,
e seu trabalho � limpar a cidade.

As pessoas honesta
ter�o que ajudar,

isso n�o � mais trabalho para um s�
homem, pode-se come�ar com uma

pessoa, mas at� agora eles
s� gritaram meu nome.

0 jovem Bainy falou, isso � um
come�o, outras pessoas ajudar�o.

N�o acho que ajudar�o.
Onde est� o Dowdy?

Ele est� em casa, ele
quer te ver.

Voc� n�o vai fugir, vai, Gregg?

-Voc� n�o comeu nada, Will.
-N�o estou com fome.

Onde esteve?
0 povo est� ficando exaltado.

Alguns estiveram aqui perguntando
o que far� com o Daniels.

-Onde esteve?
-Na cidade.

Encontrei o Daniels, estes
homens n�o est�o de brincadeira.

Isso � pior que vingan�a.
� um trabalho pago.

Tamb�m encontrei o Harmon,
ele n�o disse, mas a Belle est� certa,

ele est� por tr�s de tudo isso.

Eu j� sabia disso,
mas n�o pude fazer nada.

-Ele � o culpado, Gregg.
-Sim, ele est� por tr�s de muita coisa.

Harmon � esperto, ele esperou
achando que seria eleito.

Naturalmente ele suspeitava
que eu iria me aposentar.

0 que far� sobre isso, Gregg?

-Vou me aposentar tamb�m.
-Isso � inteligente, Gregg.

Voc� n�o precisa acabar
como seus parentes.

Belle, j� disse para ficar fora disso.
No que est� pensando, rapaz?

Estou pensando no meu av�
e no meu pai, Karen e eu,

-nos nossos futuros filhos, talvez.
-N�o pense em mim, Gregg.

Se voc� � esse tipo de homem,
n�o me inclua nos seus planos.

Ent�o voc� n�o vai comigo?

N�o vou com voc�?

Como pode ficar t�o calmo quando
h� pessoas se escondendo em

suas casas esperando pelo
xerife sair do seu esconderijo?

Voc� pergunta se vou com voc�.
Um homem igual ao meu pai.

N�o, Gregg, minha m�e morreu por que
meu pai n�o lutou pelo que era deles.

N�o conseguiria suportar
outro homem covarde.

N�o me desaponte, Gregg.
Melhor ainda, n�o desaponte a Karen.

Ela te ama. Ela sempre disse
que voc� seria um bom xerife.

0 que voc� diz?

N�o querer morrer faz
parte de todo homem.

Ter medo do desconhecido tamb�m.
Mas ningu�m gosta de um covarde.

Inclusive voc�.

N�o acha que sou humano?
N�o acha que j� senti medo?

Estve com medo por 15 anos.
Mas eu tinha um trabalho a fazer.

Tive medo hoje, quando
fui at� o saloon.

Estou com medo agora.
Com medo de que um homem

honesto abandone seu trabalho e
esta cidade seja entregue a bandidos.

Voc� � o xerife, Gregg, por que eu
disse ao povo que voc� era o melhor.

Eles acreditaram em mim.
Agora pegue este distintivo e

v� at� o saloon resolver isso.

Voc� far� isso?

-0nde est� minha arma?
-Eu n�o a peguei, Bill.

D�-me minha arma, mulher.
Te disse essa manh� que tinha

sumido com ela, eu a enterrei.

Que Deus o poupe.

Voc� vai deixar aquele
idoso ir l� sozinho?

Eu vi isso em voc�, Gregg.
Sabia que estava vindo.

N�o podemos come�ar fugindo.
Claro que quero um lar e filhos,

mas e mais que isso.
� o que est� fazendo a voc�.

-Isso est� te revirando por dentro.
-Karen, pare com isso.

A culpa � do xerife.
Will n�o fez seu trabalho,

agora eles est�o aqui
e � culpa do Will.

E1e ter� que provar
seu valor de novo.

E a que custo?

N�o, o xerife cuidar� disso.

Ele n�o est� armado.
Gregg.

Gregg!

Gregg!
Gregg!

Estou pronto, Daniels.
Venha para fora.

Parece aquele velho.

Vamos, Daniels.

-Quem est� a�?
-0 antigo xerife.

� melhor ir para casa, velho.

Isso significa, oito deles.

Um pistoleiro a menos.

Fique a� atr�s.

Henry.
Henry.

Henry.

Voc� est� gravemente
ferido, Sr. Dowdy?

-Sinto muito, Bill.
-N�o precisa sentir muito.

Apenas seja esperto, rapaz.

-Estou bem agora
-Nunca fique bem.

Ao ser xerife,
lembre-se de uma coisa.

Ou voc� se vende ou morre.

-Gregg.
-Sim?

S� que mais pessoas
boas que ruins.

-Sim, Sr. Dowdy.
-Cuide dele.

Lembre-se, voc� est� indo
l� para fora lutar sozinho.

Mas voc� tem que
continuar lutando.

Ningu�m se importa,
exceto aqueles que te amam.

O que est� esperando?
Saia da�.

Guarde-a para mim, xerife.

Vamos, Leech!

Vamos!

Daniels.

Daniels.

Aqui vamos n�s, Leech.

-Daniels, � um beco sem sa�da.
-N�o, Leech.

-Ele conseguiu, Sr. Dowdy.
-Claro que sim.

-Bainy, o que faz aqui
-Eu disse a eles, Sr. Leech.

Eu disse que n�o aceitaria aquilo.
Vi o Sr. Harmon indo a loja do Sr. Tiny.

-Tiny?
-Sim.

Meu pai disse que
ele � um deles.

Contei a eles o que fizeram comigo,
eles disseram que era seu trabalho.

-Acho que ningu�m quer ajudar.
-Sim.

-Volte, Bainy.
-Voc� n�o pode me obrigar.

0 Sr. Harmon � culpado
pela minha surra.

Se ele achar que estou por
tr�s disso estou acabado.

Harmon!

Harmon, � o Leech!

Daniels me deixou seu recado.

Jogue sua arma e
ningu�m ser� ferido.

-Consegue v�-lo?
-N�o.

Espere.

Vou sair pelos fundos.

Parado, Harmon!

Se fizer isso te mato, muitas pessoas
sabem que voc� n�o presta.

Largue esta arma, rapaz.

Vamos, ande.

Eu o matei, Sr. Leech.
Ele estava me enforcando, eu precisei.

N�o se preocupe com isso, Bainy.
As coisas dar�o certo.

D�-me essa arma.