All language subtitles for Dayereh mina (1978)

Voc� � um filho da puta.
Est� cego?

Levante-se, pai.

-Deixe-me em paz.
-Levante-se; h� longo caminho � frente.

N�o posso.
Estou exausto.

Levante-se, vamos nos atrasar.

N�o me importo.

Vamos, vamos embora.

Minhas pernas n�o v�o
me carregar.

-O que quer?
-Estou doente.

O que houve?

-As c�licas est�o me matando.
-Retorne amanh�.

-N�o posso.
-Pode entrar, mas o m�dico n�o est�.

Mas estou doente.

O m�dico n�o est� aqui,
volte amanh�.

Vamos, vamos embora.

Bom dia, senhor.

-O que foi?
-Estou doente.

Eu tamb�m. Estou doente.
Todo mundo est� doente.

Vamos, papai, vamos embora.

N�o sei o que fazer.

Quero ir para um hospital, mas...
eu apenas n�o sei.

Bom dia!

-Onde estava?
-Procurando por voc�, chefe.

-Quantos?
-Cerca de 25 pessoas.

-Amanh� de manh�, seja pontual.
-�s suas ordens, chefe.

Diga, voc� tem algum dinheiro?

-Para qu�? Voc� � vagabundo. Quanto?
-Quanto puder, chefe.

Possa Deus recompens�-lo.

Obrigado, chefe,
precisa mais de mim?

N�o sei o que dizer.
Esta c�lica est� me matando.

-N�o consigo manter nada no est�mago.
-Vamos, papai, vamos.

N�o sei o que fazer.

-Chamou-me, chefe.
-Cuide deles tamb�m.

Certo, chefe.
Venha comigo, velho.

-Aonde?
-Quer ganhar um dinheiro?

Por que eu diria n�o?

Abbas vai lhe mostrar.

Que Deus o recompense.

-Est� feito.
-Est� feito?

Sim, est� feito.

D� para mim.

-O que foi agora?
-N�o est� vendo? Filho da puta!

Use o dedo para vomitar.

Vomitar o qu�?
A boa comida de Deus?

Estou com frio.
Estou com tanto frio.

Chega, canalha!

Bom dia.

Vamos, suba!

Bom dia.

Bom dia.

Paguei minhas contas...

Muito bem, muito bem!

-Pergunte-lhes se v�o nos alimentar.
-Oh, Deus!

Hodjat, comece.
Precisamos ir.

Diga-me, que horas s�o?

Com roupas novas,
vai ser amado por todos.

Deus lhes d� longa vida.

Pare!

-O que � isso?
-Clientes.

Tenho que cont�-los para ter certeza.
O canalha sempre trapaceia.

Pare aqui.

Mexam-se,
fora todos voc�s.

Vamos, cambada!

R�pido, mexam-se.

1, 2, 3.

-Quantos?
-16.

-Onde est�o?
-L�.

Shah Gholam,
v� cont�-los.

1, 2, 3.

Ele? Eu j� o paguei esta manh�.

-N�o vou pagar novamente. Quanto?
-2 garrafas.

Voc� j� foi pago
2 vezes hoje.

Caia fora daqui!

Assim, ficamos em 8.

-15, por que mentir?
-N�o, 16.

Oh, ei-lo.
Venha c�.

-N�o o vi com o seu pai?
-Onde ele est�?

Marque-os e d�-lhes o cart�o.

Ent�o temos 14.

Ei, voc�.
Aquela era minha garrafa.

Era minha e s� minha.

-Por que a quebrou?
-Pois est� quebrada, n�o � minha culpa.

Por que isso importa?
� melhor esquecer.

N�o fique chateado com isso.

Aquele gordo que acabou de sair?
Voc� est� bem?

Sim, obrigado.

Vamos, levante-se.
Venha c�.

N�o, n�o pode levar o pirralho.

D�-o para mim e voc� o ter� de volta,
quando sair.

Levantem as mangas.
Fiquem prontos.

-Por que? O que v�o fazer?
-Tirar seu sangue.

N�o h� sangue para doar.

-O que aconteceu?
-Estive doente por 2 anos.

Encontre a veia.

-N�o finja estar doente.
-Creia-me, n�o h� sangue para doar.

-Abbas, o que est� acontecendo?
-N�o tenho sangue para doar.

-Ent�o, por que est� aqui?
-Voc� nos disse: vou lhes dar dinheiro.

N�o damos a troco de nada.
Tire seu casaco.

Leve-o para fora.
J� tivemos o suficiente.

"Vamos lhe dar seu dinheiro.
Vamos lhe dar seu dinheiro".

Hussein, encontre a veia.

Sr. Sameri, seu homem
n�o nos tem serventia.

Ele est� doente.

Qual o problema?

Ele disse: "Doe seu sangue",
mas que sangue.

N�o tenho nenhum sangue
para doar.

Venha comigo,
tire seu casaco.

R�pido, Hussein!

A garrafa est� cheia,
traga outra!

Ele desmaiou.

O que houve?

Est� melhor?
Levante-se e v� para fora.

Voc� acertou centenas de
Flechas secretas em meu cora��o.

Ainda assim, pergunta-me
Por que minha pele � amarela.

Voc�, que sabe tudo sobre mim,
Por que fingir ignor�ncia?

Oh, sou seu escravo,
Sou todo devo��o.

Sou seu servi�al.

Sente-se.
Disse-lhe que largasse isso.

Ele n�o tem mais sangue.
Doou h� meia hora.

Ele veio ontem, anteontem
e ir� ainda para mais 6 lugares.

Ele � um paciente regular.

Deixe-o em paz. Esque�a.
Ele n�o tem mais sangue.

Que rem�dio lhe deram?

-Eles lhe deram algum rem�dio?
-N�o.

Ele doou 2 litros.

De fato, seu pai est� doente.

Tome esta carta de apresenta��o.
Leve-o ao hospital.

Muito obrigado, senhor.

35 tomans por 2 litros de sangue.
5 tomans para a comiss�o de Abbass.

-Doeu?
-N�o.

Voc� � forte!

Karim, d�-lhe um cart�o.

Venha nos ver sempre.

V� para o hospital.
Eles cuidar�o de voc�.

-Quantos?
-Dois.

D�-me isso,
Fique longe de mim!

Onde � o setor 4?

Bom dia!
Que Deus o aben�oe.

Ajude-me, pois n�o me aguento em p�.

Entre.

Senhores, o que procuram?
Venham comigo.

O velho est� doente.

Venha c�.

-O que foi?
-Estou doente.

Espere l� fora.

-Sua idade?
-65, 66...

Seu intestino est� funcionando?

O que voc� quer filho?

Canalha... onde est�?
Voc� sai e me deixa sozinho.

Ajude-me, por favor, ajude-me.

O que foi?
Vamos, levante-se.

O que est� acontecendo?

Para onde ir?
Ajude-me.

Siga-me...
voc� tamb�m, filho.

Seu pai n�o est� nada bem.
Ele precisa de tratamento de choque.

Posso marcar uma consulta
daqui a 10 dias.

-O velho j� ter� morrido, ent�o.
-N�o posso fazer nada por ele.

Enfermeira dra. Davoudzadeh?
Quarto 403.

Parem de aglomera��o, cada um
por seu turno. Este � meu.

Agora � sua vez.

Voc� pegou 2!

Com licen�a, doutor, posso?
Esperem. Oh, sra. Zahra...

Desculpe-me pela interrup��o.

Pegue umas uvas.

Com cuidado, n�o as deixe cair.

-O que houve?
-Doutor, esse homem � meu parente.

-Ele est� doente.
-Possa Deus perdo�-lo, velho.

-Por que n�o vai para a consulta?
-Est� agendado para dentro de 10 dias.

� por isso que eu o estou incomodando.

Que posso fazer?
Se � para voc�.

O qu�? Paciente no leito 38?

Ela est� com febre?
Est� bem, estou indo.

-Doutor?
-Por favor, marque para amanh�.

Se tiver problema,
venha falar comigo.

Que Deus e seus santos o
protejam.

Vamos, temos que ir.

-O dr. Javeheri a viu essa manh�?
-Sim, mas n�o disse nada.

N�o se preocupe, senhorinha.

D�-lhe transan�mese,
Bilirubin

e um serum. Coloque-a em quarentena.

Voc� ter� uma paix�o que
sacudir� seu mundo.

Com certeza, � Zolleika.

-Quem � ela?
-Aquela sensual.

Dr. Javaheri!

Viu a paciente no leito 38?

Visitei-a essa manh� e ela
estava bem.

Est� passando mal, agora.

Icter�cia e febre alta.

Imposs�vel.

Talvez devido � sua
colecistite?

Estou falando em febra alta.
Por causa do sangue.

O sangue infetado que recebemos
daquele canalha Sameri.

N�o � a primeira vez.

Um momento.
Quero falar com voc�.

Por que tantas picuinhas?

-Posso achar uma melhor.
-Claro que pode.

-Por quanto vende nosso sangue?
-2, 3, 5. Temos v�rios pre�os.

-Aquela flor � artificial ou real?
-� real.

Deixe-me ver.

Que perfume. O que faz para mant�-la
t�o fresca?

Ei, voc�.

Estou falando com voc�.
Venha c�.

-Obrigado, senhora.
-D�-me isto.

Bem, ele est� com pressa.

� bom que esteja com fome.

-Volto para pegar a panela.
-Obrigado.

Devagar, papai, pode ter
um choque.

-O que foi?
-Juro � a primeira vez que encho a boca.

-Comeu bastante?
-Sim.

Est� bem. Feche a panela.

-O que faz?
-Nada.

-Seu pai?
-Est� aqui.

-Est� dormindo, quer entrar?
-Pular a grade?

-Onde vai, filho da puta?
-A mo�a me chamou.

Venha por aqui.

-Qual o seu nome?
-Ali.

-De onde veio?
-Daqui de perto...

-O que faz?
-Nada.

-Quantos anos tem?
-17 ou 18.

Por que implicar com a ala?
Eu vou para l�.

Gosta do hospital?
Eu gosto, � uma bagun�a generalizada.

O canalha, o porco!

Vou me livrar de todos eles.

Sentam-se no rabo e engordam.

-O que foi, sr. Emami?
-Porcos pregui�osos.

Todos os canalhas se foram.

N�o h� ningu�m para pegar os ovos
e as galinhas,

mande Ismal.

Aquele ladr�o idiota? Pra roubar metade?
E dizem que ele n�o � respons�vel.

Ol�!

� ele?
Quem disse que era?

-Meu sobrinho?
-Tem alguma intelig�ncia.

Ele pode ir com Ismal?

-Claro, por que n�o?
-S� um minuto.

Iremos de carro e voltaremos logo.

-Vai ganhar um dinheirinho, certo?
-Mas e meu pai?

Eu digo a ele.

J� arrumei tudo.

Chamei-o e ele est� a caminho.

-Venha c�, qual o seu nome?
-Ali.

Pelo menos, espero que, em nome de Ali,
voc� n�o seja um ladr�o.

As aves imagin�rias.

Voc� pegar� 20 caixas como essas.

-Sabe contar?
-Sei.

20 caixas e 100 galinhas. Cuidado.
Fique de olho naquele sacana.

N�o confio nele!

Oh, merda!

-O qu�?
-Eu disse: est� bem.

Tentei, mas n�o consegui
falar com ele.

O pobre homem me pediu

-que lhe desse um recado. Pode faz�-lo?
-Ismal, pegue essa ordem e v� ao Poultry

Voc� ir� com ele e corram.

-Quem � voc�?
-Sou o sobrinho de Zahra.

Sobrinho de Zahra?
Foi mandado para me espionar?

N�o sei.

Quando algu�m mais velho lhe perguntar
algo, responda apropriadamente.

-Vai trabalhar no armaz�m?
-N�o sei.

Idiota como voc� � tudo
que Emami precisa.

Pode embolsar o que ele quiser,
aquele canalha!

-O que est� fazendo?
-Est� com medo? Que valente!

Como vai, Djan Ali?
20 caixas de ovos e 100 galinhas.

-Onde est� o chefe?
-L�, perto da piscina.

N�o me fa�a esperar.

Gastei 2 horas para chegar aqui.

133 acres de terra,
ele deve fazer uma fortuna.

E o valor imobili�rio
sobe todos os dias!

-As galinhas est�o aqui?
-Sim. E isso s�o apenas constru��es.

� enorme.

H� uma desse lado e
outra do lado de l�.

Oi, chefe.

Sejam cuidadosos.
Coloque-os delicadamente.

-Chefe, n�o h� outra maneira?
-N�o.

O pre�o de venda � fixo.

Mas o pre�o da ra��o continua
subindo feito louco.

-O que faria em meu lugar?
-N�o sei.

-S� 20 caixas de ovos?
-N�o sei. Foi a ordem.

20 caixas!
Para um hospital daquele tamanho!

N�o v�o alimentar muitos.

At� logo.

Aqueles cretinos!

Apenas imagine o que v�o
despejar ali.

-Onde esteve?
-Com Ismal.

Voc� n�o tinha o direito.

-Ent�o vai embora e me deixa?
-O que houve?

O que houve?
Voc� n�o vale nada.

Estive esperando durante 3 horas.
Estou morto de fome.

-Trouxe alguma coisa?
-N�o, nada.

Nada? D�-me imediatamente.
O dinheiro.

Que dinheiro?

D�-me dinheiro para
lhe comprar comida.

-Devo lhe dar meus centavos para comida?
-O que est� procurando?

Estou esperando Zahra vir.

-Como saberia se ela vem?
-Ela deve saber

que estou com fome.

-Por que ela saberia?
-Mexa-se, vamos!

-Aonde?
-V� pedir-lhe comida.

Est� louco? A esta hora?
Nunca me deixariam entrar.

Sim, deixam. V� e pe�a-lhe
sopa e arroz.

N�o sabia que ele desapareceria.

-Agora, onde levo esse pobre homem?
-Encontre outra pessoa.

Ela trabalhou aqui toda sua vida

e ainda tem medo de cad�ver.

-O que faz aqui?
-O pai tem fome. Vim pela comida.

Bem, venha c�.

Ele est� morto?

Des�a.

Onde estamos?

Aqui est� bom?

Pobre homem, ele sofreu tanto.

Sinto por ele.

Ele s� comia se eu lhe desse.

Calma agora, n�o chore.

Recebeu tratamento de choque,
papai?

Venha e cuide de seu pai.
Preciso ir, h� uma emerg�ncia.

Estou morrendo,
deixe-me sentar.

Estou com sede.

-Quer um pouco de �gua?
-�gua? N�o! Prefiro ch� quente.

-Onde poderia encontrar ch� quente?
-Ch� quente? Aqui tem, pegue um pouco.

Obrigado, que Deus o pague
de volta.

Voc�, venha c�.

-De onde veio?
-De perto...

-Tem permiss�o para entrar?
-Sim.

-Tem certeza?
-Sim.

Encontre a srta. Nedjat na ala 11
e entregue-lhe isto.

Isto � para voc�;
receber� o resto mais tarde.

-A srta. Nedjat?
-Segundo andar.

Srta. Nedjat, por favor.

-V� reto e ent�o vire � esquerda.
-Obrigado, senhora.

O que devo dizer?

Diga-lhe que v� para o diabo.
Se ele vier aqui mais uma vez

chamarei a pol�cia.

Estou indo.

-Por que ainda est� aqui.
-Ele deve me dar uma gorjeta.

N�o me importa.

Se eu lhe disser isso,
inv�s de uma gorjeta

ele vai me dar um tapa na cara.

E seu eu lhe dissesse para esperar?

E deixe-o esperar at� que
canse a bunda?

N�o, de jeito algum.

-Apenas lhe diga o que eu disse. R�pido.
-�s suas ordens.

Est� muito melhor.
Est� sem febre.

At� logo.

Voc�s ficam aqui,
falando bobagens.

Deixe que eles falem.

-Quer dizer que...?
-N�o, por que formaram o departamento?

-Quem sugeriu a nova ala?
-Quem se importa?

Esse homem pensa que � o �nico...

Com licen�a, voc�s se lembram
daquela tarde em que...

Lamento, mas fui eu quem sugeriu...

Por 12 anos, atendi meus pacientes
em um por�o �mido.

Chega!

J� repeti n�o sei quantas vezes.
Vamos nos unir aqui.

Viu? Ele continua interrompendo.

Senhores, s�o todos m�dicos

sabem que doen�as infecciosas precisam
mais de sol do que as outras.

Por que est�o se dispersando?
Porque perderam o foco.

Sentados aqui, brigando por um
edif�cio, que ainda n�o foi constru�do.

N�o estamos brigando,
estamos...

Tomou conhecimento que outra
paciente pegou febre amarela?

Por causa da porra do sangue do Sameri.
E ela est� morrendo, sabiam?

Sempre a mesma velha hist�ria.

Sim, porque uma gangue de ladr�es...

Qual �? V� com calma, dr.

Calma? Estamos conversando, n�o?
Se ao menos nos desse sangue saud�vel.

Concordo plenamente com isso.

Mas digo-lhes que devemos
ter provas disso.

Provas de qu�? � s� dar uma olhada.
Ela est� morrendo.

N�o entendem? Alguma amostra
de sangue j� foi alguma vez testada...

para ver o que h� nela?
N�o. E por que n�o?

Porque � necess�rio
um laborat�rio.

Eu sei que as etiquetas
s�o falsas.

-Que diabos est� falando?
-Calma, calma, por favor.

� imposs�vel.

Com licen�a, parece que o problema
n�o seja se esse homem

nos d� sangue infectado ou n�o.

O problema realmente � que
apenas 800 drogados

fornecem sangue para este pa�s.

Suponhamos n�o aceitarmos o sangue dele.
De quem os outros conseguem sangue?

Nem de voc�, nem de mim.
Mas desses 800 viciados.

Por esta raz�o � que eu disse
precisarmos de um laborat�rio.

-N�o � t�o f�cil.
-Onde vai conseguir doadores?

De n�s, de voc�, de mim, dele.

Um laborat�rio pequeno e simples
bastaria.

Assim, as pessoas doariam
em condi��es saud�veis.

Sob nossa supervis�o.

Ele est� certo.

-O que quer dizer, ele est� certo?
-N�o concorda conosco, dr. Rahimi?

Ele vem sonhando h� anos.

Fale com o chefe.
Tenho certeza que ele concordar�.

Sugiro que na pr�xima reuni�o

o assunto seja discutido e votado.

Pr�xima reuni�o:
quarta-feira, �s 09h00.

Para que votar?
Apenas fale com o chefe.

Consiga uma permiss�o verbal.
Asseguro-lhe que � suficiente.

Mas precisamos de um or�amento.

Senhor, n�o precisamos de muito.

Ainda assim, precisamos
de um or�amento.

Bem, fale com o chefe.

Falarei.

Terei que v�-lo na ter�a-feira.

Boa, doutor! Tudo que precis�vamos
era de um laborat�rio.

Mas diga-me, quanto est� ganhando
por fora?

Seyyed Bagher do raio-X n�o
mau.

Mas ele est� louco por voc�.

-Case-se com ela, ela pode ser...
-Um colch�o e um cobertor.

-N�o quer se casar com ele?
-Claro, assim ele para de me amolar.

-Sr. Ismal, de quem � esta moto?
-Do cozinheiro Hasani.

-Posso tentar?
-Sabe como?

Claro, trabalhei para uma
pessoa que reparava bicicletas.

S� vou dar uma volta.

Espere um minuto!

-Quem disse que poderia pegar a moto?
-Ela � muito veloz!

R�pido.

-Aonde vamos?
-Venha, falarei depois.

Ol�, beleza.

Oh! Que fome.

Coma um pouco!

-� ele?
-Como est�o as coisas, seu vagabundo?

Diga, ela tem um rabo lindo!

E ela � t�o apaixonada por voc�.

Vive me alugando para lhe conseguir
um emprego.

Por isso vou me casar com ela,
um dia desses!

Pare de asneiras e
vamos falar de neg�cios.

A partir de hoje, vai ser um homem de
neg�cios, na parte de baixo.

Ismal o levar� l�.

Espalhe seus bens e vender�
alimentos.

Vou lhe dar um fogareiro,
20 tigelas e 1 bandeja

2 barricas de arroz.

Voc� liga o fogareiro
e vende cada tigela

por 2, 3, ou 5 rials.

Mas pelo amor de Deus,
n�o trapaceie.

Suas contas devem ser claras.

Agora entre,
precisamos ir.

S� um beijo.

Por que est� olhando assim?
Caia fora daqui.

Venham experimentar
que del�cia de arroz que eu trouxe!

Por 2 rials, s� 2 rials.

N�o empurre, s� um minuto

Uma tigela por 2 rials.

Voltarei no final do dia.

Cuidado para n�o ser roubado.

N�o se preocupe.

Venham, seus famintos miser�veis.

-Precisa de ajuda?
-Claro. Voc� serve e eu cobro.

Ei, voc�, pr�ncipe.
Estou falando com voc�.

-Chama isso de arroz?
-O que h� de errado com ele?

-Tudo! Tem certeza de que � arroz?
-Caia fora daqui!

D�-me aqui.
Sirva-os rapidamente.

Venham, seus famintos miser�veis!

Encham a tigela por 2 rials!

-Ei, sr. Arroz! Vendeu tudo?
-Sim, pode apostar. Vendi tudo.

Deus vai fazer com que
se arrependa disso.

Caia fora daqui.

Por qu�? Estive olhando voc�
durante 2 horas.

-N�o sou c�o, por que jogou um osso?
-S� caia fora daqui.

Esperei durante 2 horas.

Poderia, pelo menos, me dar
um pouco de nada.

Se quiser um pouco de nada,
d�-me o dinheiro.

Onde ele est�? Se eu tivesse algum,
pagaria a voc�.

-Voc� n�o pode se permitir.
-D�-lhe uma tigela. Sente-se ali.

Poderia ter feito isso antes.

-D�-me um pouco, Deus o aben�oe!
-Dinheiro. Come, se pagar. Ou caia fora!

Mas n�o tenho dinheiro.

Se quiser um pouco, pague,
ou caia fora.

Mas estou com fome
e n�o tenho dinheiro.

Saia, ou�a o que estou dizendo.

Quer ganhar dinheiro?
Muito dinheiro...

Escutem-me, h� um lugar

onde eles tiram umas gotas de sangue
e lhes pagam 20 tomans.

20 tomans, 1 litro
2 litros, 40 tomans.

J� fiz isso mais de cem vezes.

Oh, caia fora daqui.
Quem tem sangue para doar?

Se n�o quiserem, pior para voc�s.

Quanto voc� disse?

20 tomans por apenas 2 gotas
de sangue! N�o � nada.

Voc� n�o paga mais?

Por que n�o se cala?
N�o v� que estou falando?

40 tomans por 2 litros,

40 tomans!

-Querem ir? Eu os levarei.
-Irei tamb�m.

-Eu tamb�m. Onde �?
-Levarei voc�s e os trarei de volta.

Sou seu servo obediente.
Irei tamb�m.

Mas sou eu quem est�
a seu servi�o.

Pegue o nome deles e d�-lhes
1 tigela de arroz por mim. Voltarei.

Seu nome?

Mas o transporte � por sua conta,
senhor.

Est� bem. Amanh�, �s 06h00.

Pronto! H� lugar para todos.

Ghader, coloque-os a� dentro.

Mexam esses traseiros, vamos.

Vamos, vamos,
todos no caminh�o.

Bom dia, sr. Sameri. 25.
Quer contar?

Conte-os voc� mesmo e
traga-os para dentro.

Est� bem. Vou busc�-los.

Alguns s�o fortes.
Pode lhes dar um cart�o.

-� ele?
-N�s o trouxemos e agora veja!

Olhe para este, doutor.

Este ganhou medalhas.

De 4 pa�ses, doutor.

O que foi, Abbas? Asghar?
Por que pararam de trabalhar? Voltem!

Levantem-se. R�pido, Chah Gholam,
alinhe-os.

Ei, voc�. Venha c� um minutos.

Seu canalha! Est� se aproveitando
da gente? Filho da puta.

Deixem-me em paz!

-O que est� acontecendo?
-Como podemos trabalhar assim

-se cada filho da puta traz seu grupo?
-Por que se incomoda?

-Temos sido escravos aqui por 2 anos.
-Mas s�o bem pagos.

Voltem ao trabalho.
Voc� tamb�m.

N�o tem coisa melhor para fazer?

Al�? Onde diabos esteve?
Mandei mensagens o dia todo.

Vamos logo com isso... o que aconteceu?
Davoudadeh, est�pido!

O qu�? Outra vez? Quem ele pensar
que �? Ou�a-me,

diga a Babaiee que me ligue.
R�pido!

O canalha pensa que
pode fazer alguma coisa!

Sente-se.

� voc�, doutor? Bom dia!
� Sameri.

Mas claro, doutor.

Permita-me lhe enviar
2 caixas de peixe.

Est�o t�o frescos; seria uma pena
n�o prov�-los.

S� fiz o meu dever, senhor.
Caro senhor.

S� queria lhe falar sobre...
dr. Davoudzadeh.

Foi o que eu quis dizer...

Como quiser,
sempre �s ordens.

Obrigado, at� logo, senhor!

Eu o conhe�o o m�dico.

-O qu�?
-Estive em seu consult�rio, com Ismal.

Ele � um verdadeiro charlat�o!

O que quer dizer?

Bem, � �bvio que ele diz coisas
terr�veis a seu respeito.

-Sobre mim?
-Sim.

-O qu�?
-Que todo seu sangue � contaminado.

E que voc� adiciona �gua,
a��car e sal a ele.

Aquele cretino!

Em minha opini�o, senhor,
o que est� fazendo � in�til.

Voc� tem a m�o frouxa.

Ent�o, o novato est� me ensinando!

-Mas h� uma maneira melhor.
-Karim, pegue as bebidas.

Melhor que enviar peixes e presentes...
Deixe Davoudzadeh fazer como quiser.

-O qu�?
-Sim.

Sei que ele quer fechar seu neg�cio
e come�ar o dele.

Est� me dizendo para deixar que ele
tenha seu laborat�rio?

Sim. Deixe-o come�ar e ent�o
voc� joga suas cartas.

S� um minuto. Ent�o,
o que eu fa�o?

Exatamente o que ele est� fazendo
com voc�. Fa�a-o perder o moral.

Suborna alguns de seus empregados

adiciona 5 ou 6 litros de sangue
contaminado ao estoque dele

3ou 4 pessoas morrem e
ele estar� feito.

-Certo?
-N�o.

E ent�o voc� pega
o laborat�rio dele.

N�o � t�o f�cil quanto pensa.

-Uma bebida?
-N�o, obrigado, chefe.

-J� experimentou?
-Sim, uma ou duas vezes.

Mas este � diferente!
Tome um trago.

Sa�de!

-O que voc� faz?
-Todo tipo de coisas.

Como o qu�?

Ao meio-dia, eu vendo sobras de arroz
na parte baixa.

Pego t�xis para pacientes.

Servi�os assim.

-Tudo no mercado negro?
-N�o, n�o!

-Est� com medo? N�o o denunciaria.
-N�o vejo como o faria.

-E se voc� n�o souber...
-N�o sei. Talvez n�o saiba.

Seu filho da puta.
Escute-me.

Deveria largar o que est� fazendo
e trabalhar s� para mim.

-Fazendo o qu�?
-Trabalhar em meu escrit�rio.

N�o, chefe. Pelo contr�rio. Preciso
desses empregos para pegar fregueses.

-� uma perda de tempo.
-Posso me virar.

Tem certeza?
Voc� � um verdadeiro canalha.

Bem, vejamos.

-E quanto a pagamento?
-O mesmo que hoje.

Que tal um sal�rio mensal?

N�o, � melhor para voc� desse modo.
Trabalho mais duro e tenho mais clientes.

Mas que verdadeiro canalha!

Bem, agora preciso ir.

N�o! Fique um pouco mais.

Papai est� esperando.

Foda-se seu pai!

O que � t�o engra�ado?

Voc� queria me ver?
Por qu�?

Preciso saber seu nome.

� Derakhshan.

Ent�o, � voc�?

-Por qu�?
-Por nada.

Como sabe meu nome?

-Aproveitando, crian�as?
-Com licen�a.

Bem, se n�o � minha sensual
tia Zahra!

Mandei consertar.
Corre lindamente agora.

Vamos.

Vamos.

Que bagun�a.
Bom dia, doutor.

Gostaria de saber se tem culh�es.

Pode tirar isso?
Levar para fora do hospital?

-Funciona?
-Sim, j� testei.

Mas voc� precisa me cobrir,
pois n�o posso ser visto.

Devagar, pegue pelas al�as.

Aperte, pois n�o pode
ficar solto.

Empurre... d� um n�.

N�o muito apertado ou a
madeira sair�.

Que abrigo! � maravilhoso!

Cuidado com seu p�.

Fiz um pouco de ch�.

Ei, para de levantar poeira.

N�o v� que estamos num ponto de ch�
de alta classe aqui?

-Tome, Ismal.
-Obrigado. Ent�o est� pronto agora.

O ch� � bom.

E sem despesas, velho.

Pensa que sou bobo?

Voc� tem bastante ch� e
a��car por 1 dia ou 2.

Guarde o que voc� ganhar.

Quando fizer o suficiente para
comprar outro samovar

deve devolver esse ao hospital,
ao qual ele pertence, est� bem?

N�o � t�o engra�ado?

Quantos at� agora?
123.

120! Eu os contei.
70 + 70 + 10 = 120.

Est� bem, como quiser.

120 x 25 rials menos 120 x 20 =
= 2400.

E 5 x 120 = 600 rials = 3000

Fa�a 30 rials.

-25.
-30, por favor.

E aqui est� o sal�rio semanal
do sr. Ali.

Que tal uma gorjeta?

-Bom dia.
-Bom dia, por favor, sente-se.

N�o, obrigado. Ser� que voc� falou com
o chefe sobre o laborat�rio.

-Que laborat�rio?
-O laborat�rio de sangue.

Acabei de falar com ele.
Ele meio que concorda, mas...

As contas? Assinei-as.
Assinei-as ontem.

Vou at� seu escrit�rio.

Isso n�o � comigo.
Leve a Chakeri.

J� falei com aquele idiota 100 vezes.

Est� bem, d�-me para assinar.

Voc� me deixa louco.

Voc� disse "mas"...

Deixe-me esclarecer.
N�o posso fazer num segundo.

Requer prepara��o minuciosa.

Prepara��o? J� conversamos
sobre isso antes.

Claro. Um banco de sangue � essencial.

� preciso um or�amento. Um projeto n�o
pode aparecer do nada.

O que quer dizer aparecer do nada?

Temos tudo que precisamos.
Fiz um or�amento.

Aqui est�o os dados.

N�o custar� mais do que 12 mil tomans.
N�o � nada, para voc�.

Eu at� esvaziei e limpei
o dep�sito hoje.

H� 3 quartos perfeitos.

Um para doadores, 2 outros para
sala de espera e laborat�rio.

-O que mais voc� quer?
-O que voc� fez l�...

N�o estou contra voc�...

mas Emani reclamou que voc�
jogou tudo fora.

Quem autorizou voc� a esvaziar
o dep�sito?

Eu mesmo. Qual a utilidade de poucas
cadeiras quebradas?

Senhores, desculpe-me a interrup��o.
Mandarei vir ch�.

Um mensageiro trouxe isso do
almoxarifado.

Agora est�o mandando avisos.

-O que houve, doutor?
-Nada! Apenas dirija.

Se confi�ssemos neles, ter�amos
que esperar at� o dia de s�o nunca.

2 anos nesse projeto e
n�o � o suficiente.

Precisamos outro s�culo.

-O que podemos fazer?
-N�s mesmos podemos fazer.

Vejo que Emani n�o colocou
o lixo de volta.

Est� bem.
N�o se preocupe.

Ligue, se precisar.

Aqui. Est� selado.

O arquivo do �ltimo ano
ainda n�o chegou.

O qu�? Est� brincando?

Queria uma permiss�o, ent�o um selo.
Agora diz que n�o est� tudo aqui!

-Fique calmo!
-Preciso encontrar o arquivo.

Para provar que s� havia
lixo no dep�sito.

N�o podem me acusar de roubo.
Encontre-o.

-Se eu o tivesse, teria lhe dado.
-Mexa-se.

Farei meu melhor.

J� que insiste.

-Que bagun�a!
-Preciso procurar se est� l�. Darei a voc�.

V� em frente e veja agora!

Oh! Encontrei!
Aqui est�, senhor.

Oh, Eterna Roda. Sempre correndo
aqui e ali e matando-nos.

Escravid�o no turbilh�o do volante
est� nos matando.

Uma negativa a todas essas tribula��es.

Oh, Morte. Venha.
Pois a Vida est� nos matando.

Est� bem, doutor, em meia hora
eu lhe mandarei o sangue.

Juro por Deus que ningu�m
poderia fazer mais rapidamente.

Chan Gholam, chame ali.

Sim, doutor; � para salvar a vida e
estamos nos matando dia e noite.

Deveria dizer isso ao m�dico.

E esse canalha do Davoudzadeh
que est� se esgueirando entre a gente.

Julgue por si mesmo.
Muito bem, doutor.

V� com Hussein ao
caf� Reza Tuptchi.

Beetle Reza e Bald Mohammad
s�o A-. Conhece-os?

2 litros de cada e direto
ao hospital.

Hussein, quantos sinais vermelhos
voc� pode atravessar?

Entre aqui rapidamente!

Tirem seus casacos.
Enrolem as mangas,

coloquem o bra�o daquele jeito.
Levante o bra�o.

-Voc�s est�o tirando aqui?
-Sim, � urgente.

N�o se preocupe.
Aqui � mais confort�vel.

Sr. Sameri s� nos manda
quando est� com problemas.

N�o ligue para isso.

Vamos Hussein.

Hussein, mais r�pido!

Pare aqui mesmo.

D�-me isso.
Aqui 20 tomans para voc� e 20 para voc�.

Deem gra�as a Deus! Fora!

Hussein, p� na t�bua.

Aqui est� o A-.

Possa Deus salvar sua alma!

Seu cretino ingrato, nem uma ora��o
pelo seu pai?

-Por que me bater. N�o me bata, Ismal.
-Cretino, filho da puta, cafet�o.

N�o me bata, Ismal,
serei seu pai e sua m�e!

Tente, seu cretino.

Merdinha!