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Legendas:
Jo�o Ahrens Teixeira

Ei, olha ali em cima.

N�s o apanhamos agora.
Sim, senhor.

Idiota!

Vem c�, rafeiro est�pido.
Vai at� ali e apanha aquele guaxinim.

Vai! Vai!

Porcaria de c�o!

Volta aqui. Vamos l�!

Eu n�o ia atirar em ti.

Aqui, garoto.

Vamos.

Como queiras.

Aqui, garoto.

Aqui, menina?

Esquece.

Vamos, rapaz.

V�s? N�o te ia fazer mal.

Oh, cara. O que aconteceu com seu olho?

De onde � veio?

Vamos, rapaz.

Vamos.

Vamos, rapaz.

Vamos, rapaz.

Ol�, Sra. Wallace.

- Estiveste a rolar na lama?
- N�o, escorreguei.

� melhor n�o traeres isso assim,
p�e ali no balc�o.

Desculpe.

- Marty, o que h� de novo?
- Nada, doutor. � procura de emprego.

N�o h� muito a fazer por aqui.

Sabes, Sam faz a limpeza para n�s.

N�o h� mais nada.

Espera a�. A Sam e o Marty
pode recolher garrafas.

E traz�-las para o reciclador.
Eu mesmo as recupero. Ganhamos algum.

Diz isso h� meses.

- A Sam e o Marty podem faz�-lo.
- N�o acho que a Sam queira.

Com prazer.

Oito casas, tr�s garrafas.

Vou para casa.
Isto foi m� ideia.

- Talvez haja outro emprego.
- N�o h� emprego neste lugar est�pido.

Este lugar est� morto.

- Porque precisas tanto de trabalhar?
- Quero uma bicicleta.

O iai diz que se eu a quiser,
tenho que a pagar.

- Vamos descobrir alguma coisa.
- N�o, n�o vamos.

Nunca vou ter uma bicicleta.

Ouvi que Sra. McCallister precisa
de um trabalho no quintal.

Esquece. Vejo-te mais tarde.

- Queres fazer alguma coisa amanh�?
- N�o, tenho que ajudar o meu pai.

- Queres que v� contigo?
- N�o. Vejo-te por a�.

O que � que voc� mantenha
seguindo-me em torno de?

Bem, n�o podes vir comigo para casa.

Olha, n�o posso ter um c�o.

J� vou ter chatices
porque estou sujo e molhado.

Por favor, vai para casa, rapaz.

Est� tudo molhado.

Vamos.

Vai ficar tudo bem.

Espera a�!

- O que te aconteceu?
- Escorreguei.

Tira isso.

Oh Marty, est� h�mido, querido.

Est�d tentando seguir
a tua av� para a sepultura?

Sabes que podes apanhar
uma pneumonia.

- Ou�a, h� este cachorro...
- Querido, a camisa.

- Ol� Marty!
- Ol� pai!

De quem � esse c�o?
- Que c�o?

- Na frente da casa.
- Ele me seguiu.

- Onde o encontrou?
- Em Shiloh, estava na ponte.

- Junto ao rio?
- Sim!

Aposto que � o novo
c�o de ca�a do Judd Travers.

- Bestial!
- Judd tem um novo c�o de ca�a?

- Porque n�o o trata bem?
- De quem � o c�o?

N�o sabemos.

- Como sabe que n�o � bem tratado?
- Olhe para o olho dele.

Est� bem ferido.
O modo como ele se comporta.

- Com medo de fazer xixi, quase.
- Cuidado com a boca.

- Desculpe.
- S� porque tem um golpe no olho...

N�o quer dizer que lhe bateram.

- O c�o est� marcado, est� ferido.
- N�o lhe d�s muita aten��o, ele n�o fica.

- Ol� princesa.
- Pega-me, pai.

- Ajudaste a m�e, hoje?
- Sim!

- Ajudou?
- N�o.

Mentirosa.

Pobre c�ozinho Shiloh parece cansado,
n�o �?

Shiloh.

Vais comer essa carne
ou brincar com ela?

- N�o estou com fome.
- N�o a vais dar para aquele c�o.

- O que � o c�o vai comer?
- Nada, por aqui.

Come a tua comida.

- Ele n�o quer.
- Come o teu jantar, Marty.

- Mas n�o me apetece, pai.
- Tens algum problema?

Sabe, como pode ser t�o cruel
com aquele pobre c�o?

Ele est� muito ferido.

Esse c�o vai voltar quando
eu acabar de comer.

Se esse � o novo c�o do Judd, n�o vai
conseguir voltar s�zinho.

Vamos p�-lo na carrinha,
e lev�-lo de volta.

- O que disseste?
- Eu disse, "Sim, senhor."

Agora come a comida.

A� est�s. Bom c�o.
Tenho algo para ti.

Vamos.

- Talvez possamos guard�-lo mais um dia.
- Por favor. Entra na carrinha.

- Ele tem carra�as.
- Ent�o? Judd vai tir�-las.

- E se ele n�o o fizer?
- Isso � assunto dele, n�o teu.

N�o � o teu c�o.
Entra na carrinha.

Sabe, o Judd bate nas pessoas.

Ele pegou a Sra. Wallace em atraso,
e cobrou-lhe $20, em vez dos $10.

Tamb�m mata veados fora de �poca.
Lembra-se da bola que lhe bateu na carrinha?

Lembro-me. Disparou na bola.

Como denuncia algu�m
que n�o trata bem do seu c�o?

Ele � um dos 50.000 mal tratados.

Mas este veio-me pedir ajuda.
� por isso que ele me seguiu.

Quero ter certeza de que
ele � bem tratado.

Tira isso da tua cabe�a.

Se este for o c�o do Judd,
n�o interessa como ele o trata.

E se for um c�o beb�,
ele tremia de medo?

Marty, isto � um c�o, n�o � uma crian�a
e n�o � o teu c�o.

N�o quero que fales mais nisso,
ouviste?

- Ouviste?
- Ouvi.

- Ol� Ray, como est�s?
- Ol�, Judd.

- Vais sair?
- N�o.

Primeiro quero saber se
pertencente ao Judd.

- Dia bonito.
- Sim, est� mesmo.

- Como est� a tua m�e?
- N�o l� muito bem. Obrigado por perguntares.

O que te traz por c�?
Esqueceste-te de entregar algumas contas?

N�o, parece que o meu rapaz
encontrou um beagle.

- Pensei que pudesse ser teu.
- Pensei que tinha perdido esse c�o.

Mostra-lhe o c�o, Marty.

- � ele.
- Tr�-lo c�, garoto.

Vamos l�, n�o leves o dia todo.

Onde estiveste?

- N�o o chute!
- Ele precisa mais do que um bom chuto.

� a terceira vez em tr�s meses
que foge. Ele � r�pido.

Bem, tens o teu c�o. Vamos manter
o olho nele se fugir novamente.

Se ele o fizer, vou mat�-lo.

O que aconteceu com o olho dele?

N�o sei bem.

- � melhor n�o magoar esse c�o, ou ent�o...
- Ou ent�o o qu�?

Ouve, garoto. Custe o que custar
para fazer dele um bom c�o de ca�a...

e impedi-lo de fugir,
� o que vou fazer.

Se tratar bem esse c�o,
ele n�o ir� fugir.

Estes s�o c�es de trabalho.
Este � o meu sustento.

Se n�o tiver carne para vender
ao talho em Sistersville...

n�o tenho nada.

Bem, acho que sabes do teu neg�cio.

O c�o � teu.

Vamos, rapaz.

Se o encontrarem
vagueando de novo por a�...

� melhor fazerem a coisa certa
e traz�-lo para mim, tudo bem?

- Vou traz�-lo de volta.
- Se ele fugir de novo...

vou apag�-lo da face da terra.
Garanto-te isso.

- Se lhe toca...
- Entra na carrinha.

Obrigado, Ray.

Um c�o � propriedade de um homem.

Fizemos o que t�nhamos a fazer.

- Estava a pensar nesse c�o...
- A resposta � n�o.

- Eu sei, mas...
- N�o vamos falar mais sobre isso.

E sobre essa bicicleta?
Disseste que ias procurar trabalho.

Se conseguir um emprego � para
comprar o Shiloh ao Judd.

- Ele j� tem nome agora, Shiloh?
- Foi onde o encontrei, na ponte de Shiloh.

Mas n�o � o teu c�o,
para lhe dares um nome.

N�o me interessa, vou ter esse c�o,
e n�o esperar at� v�-lo morto na estrada.

Como prop�es alimentar o c�o, filho?

Vou encontrar um modo.

Sabes, quando a tua av� ficou doente,
Tive que hipotecar a casa, sabes o que significa?

Eu fa�o a minha parte.
Eu cuido de Becky e Dara Lynn.

O banco � dono desta casa.
At� a termos de volta, n�o haver� c�o.

Espero que, se a tua m�e estivesse doente,
tamb�m irias tratar dela.

- Bom dia, Marty.
- Bom dia.

Ol�, princesa.
Oh, estou atrasado!

Ajuda a m�e, est� bem?

- Adeus, pai.
- Adeus, querida.

- O que se passa contigo hoje?
- N�o sei.

Vou procurar um trabalho, acho eu.

Deixa-me escovar o teu cabelo.

- Tens esse c�o na cabe�a?
- Pensar n�o custa nada.

Eu adorava um c�o.

- Sabes que ele n�o vai ceder.
- Talvez pudesse dizer alguma coisa, m�e.

N�o h� nada a dizer sobre isso.

N�o � que ele n�o queira um c�o,
ele est� preocupado com dinheiro.

Eu mesmo estou tentando
arranjar emprego.

Sim, mas se ama algo, deve
cuidar dele. Como a av�.

N�o � um brinquedo, � uma coisa viva.

Esquece, o pai n�o vai mudar de ideias,
e tu n�o vais ajudar com ele.

N�o fales assim comigo.

Desculpe.

Agora queres um c�o em vez da bicicleta.
Quanto � que vai custar?

Caramba, n�o sei.

Prov�velmente 20 ou 30 d�lares.

- N�o vais conseguir isso com as garrafas.
- Sim, acho que tens raz�o.

Sei como gostas daquele c�o.

Eu encontrei um gato da rua.
A coisa mais gira que jamais viste.

O av� disse que de jeito nenhum,
Mas a av� disse que podia ficar com ele.

Por conta dos meus pais
terem morrido.

Enfim, amei tanto esse gato.

- Chamei-a de Blackie, porque ela era negra.
- O que aconteceu com ela?

Ela foi atropelada e morreu.

Enterr�mo-la no jardim.
O av� limpou a rua.

Caramba!

- O que fazes com esses frascos?
- Vou deix�-los ir.

Eles n�o merecem estarem presos.

Eu tenho que ir.
Onde � que vais?

� Sra. McCallister.
Ver se ela me arranja um trabalho.

- Certifica-te de torn�-lo seguro.
- Sim, senhora.

- O que est�s a fazer?
- Desculpe, eu tinha-o ao contr�rio.

Tem cuidado. Eu n�o quero cair.

- Est� direito agora?
- Sim, senhora. Obrigado.

- Isso est� um bom trabalho, Marty.
- Obrigado.

Aqui tem.

- Ol�, rapaz.
- Como � que n�o est� ca�ando?

Tenho trabalho a fazer.

Vou ca�ar na sexta-feira.
Ouri�os.

- Como est�o os c�es?
- Bem.

Mas est�o todos presos.

- Estou treinando o beagle que encontraste.
- Onde ele est�?

Est� na jaula s�zinho,
at� aprender a se comportar.

- Ele pode sair?
- N�o, estou treinando-o.

- Isso n�o est� certo, prendendo-o assim.
- Alimentei-o bem, n�o vai morrer de fome.

Isso n�o � maneira de evitar
um c�o de fugir.

- O que sabes tu sobre isso?
- Um c�o � o mesmo que uma crian�a.

Se n�o tratar bem um garoto,
ele tamb�m ir� fugir.

Sabes, se isso fosse verdade, eu
teria fugido quando tinha 4 anos.

Quanto eu me lembro,
meu pai usou bem um cinto comigo.

Tinha verg�es nas minhas costas que
mal podia p�r a minha camisa.

N�o fugi.
N�o tinha para onde ir.

Eu safei-me, n�o foi?

Safou-se como?

Est�s tentando ser esperto comigo?

N�o, s� estava perguntando
como se safou.

Algu�m que foi espancado
desde os 4.

Sinto-me triste, � o que sinto.

Bem, n�o desperdices
tuas penas comigo.

Nunca ningu�m sentiu
pena de mim.

E eu nunca senti pena de ningu�m.

Desculpa � algo que eu n�o preciso.

- Qual o nome dele?
- Ele n�o tem nome.

N�o dou nomes aos meus c�es.

C�es um, dois, tr�s, quatro, cinco.
Isso � como os chamo.

Quando os queo, assobio.
Quando n�o os quero, chuto-los.

"Fora! Sumam! Idiota!"
Esse � o nome deles.

O nome dele � Shiloh.

- O que queres?
- Vou trabalhar neste ver�o.

Economizar para comprar um c�o.
Talvez voc� gostasse de vender o Shiloh?

Nem penses. Aquele c�o vai ser o
melhor c�o de ca�a que tenho.

Vou pagar-lhe bem.
Quanto � que ele custou?

Apanhei-o barato. 35 d�lares.

Mas j� que o estou a trein�-lo,
n�o me vou livrar dele.

N�o o venderia por qualquer pre�o?

Bem, tudo tem um pre�o.

mas nunca terias o suficiente
para compr�-lo.

O que est�s a fazer?

Seu av� me paga dois d�lares
para varrer a varanda.

- Quanto fizeste at� agora?
- Sete d�lares.

Pergunto-me se o Judd venderia o
Shiloh se eu tivesse $100.

Ele aposta muito nele.

Se se chatear com o Shiloh,
ele vai mat�-lo.

Porque ele � t�o mau?

Meu pai disse que o pai de Judd era t�o
mau que ningu�m passava perto da casa dele.

- Parece que � o mesmo com o Judd.
- Sim, pior.

Talvez encontres um vadio,
assim n�o ter�s que pagar por ele.

N�o � isso. Shiloh precisa de mim.
Eu nunca tive ningu�m que precisasse de mim.

- E eu?
- N�o sejas grosseira.

Pergunto-me o que ele estar�
fazendo agora.

Apanh-os, garoto!

Vamos, rapaz. Vai!

Vai!

Mexe-te, maldito burro!

Volte aqui, rapaz. Vamos l�!

O que est�a a fazer aqui?

- Qual � o problema?
- Pensei ouvir um latido de cachorro.

Prov�velmente � o pastor do Baker.

- Marty, tudo bem?
- Vou s� at� ao morro, pai.

Sabe Maryse, Marty devia
passar o tempo com os amigos.

Eu vi o Sr. Howard no outro dia.
Acho que Marty e o David...

deviam passar algum tempo juntos.

Claro. Vou falar com a Celia sobre isso.

Vais ter que ficar aqui esta noite.

Vou pegar algumas coisas
para limpar isto.

Judd Travers n�o te vai
magoar mais.

Esta vai ser a tua casa
at� descobrir o que farei a seguir.

Est� quieto. Vou tirar-te isso.

Fica aqui.

Bom garoto. Fica a�.

- Qual � a pressa, filho?
- Vim buscar a ponto 22.

- Para qu�?
- Atirar numas latas.

N�o � tarde para isso?

Porque n�o ligas ao David Howard?
Podem se ver amanh�.

N�o sei, pai. Tenho muita coisa
para fazer por aqui.

Porque n�o podemos fazer chocolate quente
e ver TV? D� um fom filme de mist�rio.

Eu estava prestes para atirar �s latas.

N�o podem esperar?

- Ok.
- Boa.

Onde vais?

� casa de banho.

Isto � a cozinha.

- Ei, Marty!
- Sim?

- Est�s bem?
- Sim.

- N�o vamos demorar muito. Fica bem.
- Est� bem, m�e.

Meninas, vamos l�.

Adeus!

Shiloh, trago um pouco
de comida para ti.

Marty!

Hey, Sam. Estou aqui.

- � o c�o do Judd Travers?
- Sim.

Olha, Sam.
N�o podes dizer a ningu�m, ok?

Vamos, rapaz.

Vamos para o riacho
e obter um pouco de �gua.

O nome dele � Shiloh.

O que os seus pais disseram
sobre o Shiloh?

- Nada.
- Queres dizer, que n�o sabem?

- N�o.
- � mesmo um grande segredo.

Espero que continue assim
at� descobrir o que farei.

Obrigado. Tenho que arranjar
este barrac�o.

- Posso ajudar?
- Claro.

Perfeito.

Vamos, Shiloh.

- E os teus pais, nunca v�m aqui?
- N�o, quase nunca.

�s vezes a Dara Lynn e a Becky,
v�m-me ver a atirar nas latas.

- Ser� que elas n�o v�o dizer?
- Sim. Eles n�o diriam...

mas podiam se descair.

N�o sei. Odeio mentira,
mas prometi ao Shiloh.

Al�m disso, ele estar� no barrac�o
se algu�m estiver em casa.

E se Judd Travers vier �
procura dele?

Tenho $10 at� agora.

Se continuar trabalhando, vou ter o
suficiente para que ele n�o possa recusar.

E se o Judd descobrir que tens o Shiloh
antes de teres o dinheiro?

N�o sei.

S� n�o posso dar oportunidade ao Judd
de mago�-lo de novo.

Tu �s o melhor menino
que eu conhe�o.

Sam, porque tens de fazer isso?

- Bom dia, Judd. Como vai?
- Muito bem, Sra. Wallace.

- Bom dia, doutor.
- Bom dia.

Procuro um dos meus c�es
e queria saber se o viram.

A outra noite vi um rafeiro.

N�o, este � um beagle, ra�a pura.
Cerca de um ano de idade.

Um pouco machucada,
entrou numa briga de c�es.

- Talvez voc� esteja melhor sem ele.
- Ele poderia ser um bom c�o de ca�a.

E voc�?

Viu o meu c�o?

N�o.

Talvez pudesse colocar um an�ncio
na sua janela para mim?

Acho que podemos fazer isso,
com certeza.

O prazer � meu.

Bem, obrigado.

Espero que o encontre.

Eu n�o vou p�r nenhum an�ncio.

Est� bem, m�e.

M�e, importa-se que leve
alguns biscoitos para a Sra. Young?

N�o, n�o me importo.

Est�s com um apetite engra�ado estes dias.
Guardando tudo para mais tarde.

- Ol�, pessoal.
- Ol�. Qual � a pressa?

Corri para ver o qu�o r�pido
chegava aqui.

Marty, queres ir at� ao riacho?

- Claro.
- Podemos ir tamb�m?

Tens esse encontro com
a Sue, lembras-te?

At� logo.

- Adeus.
- At� logo.

Sabia que seriam amigos.

- Aposto que se est�o beijando por a�.
- Oh, p�ra com isso.

Judd Travers veio � loja
perguntar pelo Shiloh.

O que ele disse?

Disse que ele � valioso,
e o quer de volta.

- O que lhe disseste?
- Nada, s� que n�o o tinha visto.

A Sra. Young vai me pagar
cinco d�lares para pintar a cerca.

Ent�o vou ter 15.
Acho que vou precisar de cerca de $50.

Prov�velmente.

Eu compro a base e, em seguida,
costumo misturar as cores.

E tenho outras tamb�m.

Posso vend�-las por $1,70 a garrafa.

$1,70? Bem, deixe-me pensar sobre isso.

Sabe, as senhoras
est�o contentes com o Sheffield.

Sim, mas elas custam
mais de $2 por garrafa.

Deixe-me experiment�-las.
Depois ligo-lhe.

E se realmente a Joan casar
com aquele tipo...

Voc� fica com o trabalho
da manicure.

Maravilhoso. Muito obrigado.

- Vou deixar uma amostra, se est� tudo bem.
- Claro. Isso vai ser bom.

Ol�.

Eu s� queria dar-lhe uma amostra.

Obrigado.

Meninas, vamos l�.

- Ol� a�. Como est�?
- Tudo bem?

- Estou bem. Obrigado, Sue.
- Adeus.

Vou fazer alguma coisa
com aquele cabelo.

Voc� fez um trabalho maravilhoso.

- Parece bom, n�o?
- Claro que sim. Tome.

Muito obrigado.

Se me pudesse recomendar,
ficar-lhe-ia grato.

- Vou fazer por isso.
- Obrigado.

Fiz $5, em levar as latas do Doc
e $5 pela cerca da Mrs. Young.

- J� fiz $20 at� agora.
- Isso � fant�stico.

- Vai nos comprar alguma coisa?
- Isso � dinheiro do Marty.

- Em que vai gast�-lo?
- N�o sei! Penso guard�-lo por um tempo.

Sabe o que eu estava pensando?

- Um c�o.
- Louise, por favor, n�o voc� tamb�m.

Eu sei como ele quer um c�o.
J� fui garoto tamb�m.

Mas um c�o n�o � s� uma coisa.

H� vacinas, veterin�rios,
brinquedos e alimentos.

Sei isso, mas quando come�ar como
manicure, vamos ter dinheiro extra.

Falaremos sobre isso mais tarde.
Continua a ser n�o.

Desculpe-me, mas isto � uma fam�lia,
todos temos uma palavra a dizer.

Podes dizer tudo o que quiseres.

Eu digo, "nenhum c�o, de jeito nenhum."

Posso ser dispensado?

Tens algo a fazer?

N�o pr�priamente,
s� quero andar por a�.

Sabes, acho que devias passar
um tempo com um amigo.

Sam � um amigo.

Sam � uma menina.
Este � um rapaz.

Quero que ele tenha um companheiro
e n�o ser um solit�rio.

Tens que fazer um plano di�rio para
o resto do ver�o.

Porque est�s sendo t�o
duro com ele?

Ele � uma grande ajuda para mim.
Ele trabalha para a Sra. Young...

esteve apanhando latas.

J� disse o que penso.
Sabes o que penso disso.

Acho que sei o que isso quer dizer.

- Porque n�o vai com ele.
- Vou ver o notici�rio daqui a 5 minutos.

Mas quem ser�?

- Boa noite, Judd.
- Boa noite.

O que posso fazer por ti?

J� jantou?
Posso aquecer alguma coisa.

N�o vim � procura de uma refei��o,
Estou procurando um c�o.

Esse novo c�o fugiu de novo?
N�o o vi no caminho.

Se o encontro neste momento,
vou partir-lhe as pernas.

Vamos Judd. Um c�o com
as pernas partidas n�o � c�o de todo.

E tu, garoto?
Aposto que o viste.

O seu c�o? N�o vi nenhum c�o
em redor da casa o dia todo.

Deves t�-lo visto.
Ele gosta de seguir-te por todo o lado.

- Talvez simplesmente n�o o saibas.
- De jeito nenhum, eu o teria visto.

Aqui, c�o!

Quando foste � reciclagem...

- Viste-o?
- Eu vi o pastor do Padeiro.

Ele fica solto �s vezes, mas n�o vi
qualquer beagles na estrada.

Mant�m um olho atento a� fora.

Se o vires, n�o fiques com ideias.

Pega-o com uma uma corda
e arrasta-o.

Ouviste?

Ouvite o que ele disse, Marty?

Sim, senhor.

Obrigado.

O xerife n�o lhe dir� nada
se voc� maltratar esse c�o?

A lei nunca me disse o que eu n�o
posso fazer com os meus c�es.

Nem vai come�ar agora.

� como a B�blia diz.
Os animais foram colocados aqui para n�s.

N�o t�m outra finalidade,
ou sentimentos.

Tenham uma boa noite.

O que est�s a fazer aqui?

Vamos.

Oh, garoto, Shiloh.

Sabe, Shiloh?
Um dia n�o vais ser um segredo.

Mesmo que tenha de fugir contigo,
Judd n�o te vai ter de volta.

Realmente, meus pais s�o agrad�veis.

N�s simplesmente n�o podem
ter um c�o por agora.

Tenho que ir para casa e dormir.

Fica aqui como um bom menino.
N�o fujas.

Deita-te. Fica a�.

Fica a�!

- Adeus, papai.
- Adeus, querida.

O que est�o a fazer?

- O que est�o a fazer?
- O que est�o a fazer!

- Pare com isso.
- Pare com isso.

Pare com isso.

- N�o � divertido.
- N�o � divertido!

- N�o � divertido.
- P�ra com isso!

Vou ao riacho.
Estarei de volta em poucos minutos.

- Eu quero ir tamb�m.
- Vou procurar uma vara de cobra.

Diz-me l� o que � uma vara de cobra.

Deve ter uma longa al�a
e um garfo forte na ponta.

- Porqu�?
- Foi a pior serpente que jamais vi.

- Que cobra?
- A que vi ontem no morro.

Deve ter uns 4, n�o,
5 metros de comprimento.

� procura de uma perna
para se envolver.

Mata-la. Arranca-lhe a cabe�a!

Andas a ver muita coisa na TV.

Vamos ficar em casa.

Vamos. Ei, amigo.
Como est�s?

Sim, sim. Eu tenho a comida.

Sei que ainda tens fome.

Eu tamb�m, era metade do
meu pequeno almo�o.

Vamos brincar mais tarde.

Volte ao barrac�o.

Vai. Bom garoto.

- Como vais, Marty?
- Ol�, doutor.

Pode-me vender um pouco de queijo velho ou
Lunchmeat por 50 centavos?

N�o quero o teu dinheiro.

Vou tentar encontrar
algo n�o muito mau.

N�o quero que a tua fam�lia
fique doente.

V�o ficar bem.

Sim, eles t�m est�magos fortes.

- Porque est� vendendo essa comida velha?
- N�o � assim t�o velha.

N�o mantenha o queijo
mais do que um par de dias.

- Obrigado.
- Diga � sua m�e...

Se est� aflita com as contas que
ela tem conta aberta aqui.

N�o � assim.

N�o tens que te explicar.

Av�, est� a envergonh�-lo.

Por favor, n�o diga nada
� minha m�e sobre isto.

- Obrigado.
- Queres que v� contigo?

N�o, n�o... � melhor acabares
primrito o teu trabalho aqui.

Sam, tenho coisas para
fazer em casa.

- Vejo-te depois.
- Adeus.

Como pudeste fazer isso?

Fazer o qu�?

S� porque eles est�o sofrendo n�o h�
raz�o para vender-lhes restos de comida.

Acho que eles est�o bem.

N�o querida, toda a cidade sabe.

Aquele garoto tem pedido comida
e trabalho durante todo o ver�o.

Receio que os Prestons
realmente est�o sofrendo.

Querida, n�o entendo.

A Sra. Roper preparou aquele peru
e d�-lo para n�s. Porqu�?

O que quer dizer?
Fez um bom trabalho para ela.

E sobre o sandu�che de atumd da
Sra. Kingle, na caixa do correio...

E a metade de torta de cereja
dos Saunders.

Sabes, a Sra. Ellison costumava
deixar-me aquele p�o de banana.

O qu�? Pare�o magro ou algo assim?

Talvez sejas o melhor carteiro
que j� tiveram.

- J� pensaste nisso?
- Achas?

A s�rio?

Aqui tens.

Isso � para mant�-lo fresco e fresco.

E isto � para manter os
guaxinins afastados.

Uma �ltima mordidela.

Vamos.

Vamos.

Bom garoto.

$20 at� agora.

Judd diz que n�o te vende, mas quando
lhe der $50 debaixo do nariz, ele o far�.

Tenho de ir para casa.
S� um bom menino e fica aqui.

O que est� a fazer?

Tenho rugas na cara?
Diz-me a verdade.

N�o vejo nenhuma.

N�o v� as linhas
aqui no meu queixo?

Tudo o que vejo � um rosto bonito.

Ora, muito obrigado.

D�-me um beijo.

Acho que vou aproveitar um pouco
dessa ab�bora mais tarde.

Acaba por mim.
Vou ver as meninas.

- Cuidado.
- Vou conseguir isso, m�e.

Vou jogar daqui.

Eu vou ver daqui.
Becky, tu joga dali.

Vou atirar-te uma.

O que est�s a fazer?

H� quanto tempo tens
esse cachorro aqui em cima?

H� alguns dias, acho.

J� tens h� alguns dias o c�o do Judd, e
disseste-lhe que n�o sabias onde ele estava?

N�o disse que n�o sabia.

S� que n�o o tinha visto
no nosso quintal ou na estrada.

Vai ajudar-me a encontrar um
modo de mant�-lo?

- Temos que dizer ao pai.
- N�o, n�o temos. Ainda n�o.

Querido, n�o costumo guardar
segredos do teu pai.

- Por favor, n�o lhe diga.
- Tenho de dizer.

Se ele descobrir que eu sabia e
n�o lhe disse, ele n�o vai confiar em mim.

Ele vai fazer-me d�-lo de volta.

Eu sei que ele vai.

O que mais podemos fazer?

Se Judd vier a nossa casa,
ter� que lutar contra mim para lev�-lo.

Prometa-me que n�o lhe vai contar por
uma noite, para eu pensar o que fazer.

N�o vais fugir com este c�o, vais?

Olha para mim.

Marty, nunca fujas de um problema.

Agora, eu n�o posso prometer
n�o contar a teu pai esta noite...

se tu n�o prometeres n�o fugires.

Eu n�o vou fugir.

- Ent�o n�o lhe vou dizer esta noite.
- Ou, na parte da manh�.

Tenho que ter pelo menos
um dia para pensar.

O nome dele � Shiloh.

Ol�, cachorrinho.

Marty, leva uma lanterna.

Sai daqui.

Por favor, n�o morras, Shiloh.

Pega as mantas na varanda...

e p�e-nas no ch�o da carrinha.

N�o o leve de volta para o Judd.

- Ele vai mat�-lo.
- P�e as mantas na carrinha como eu disse.

Querida, d�-me as chaves da carrinha.

- O que � isso? O que ele tem?
- Um c�o.

- Aqui. Ele est� vivo?
- Mal.

Desculpa, Shiloh.

Sinto muito.
� tudo culpa minha.

Dr. Wallace!

- O que foi?
- Tem um cachorro aqui. Muito mal.

Devagar.

Ele est� sangrando muito.

Primeiro, temos de evitar
que n�o fique infectado.

Segura isto para mim, querida.

Como aconteceu isto?

- Marty!
O velho Big do pastor o pegou.

Prometo, que ele se vai sentir melhor.
N�o vai sentir qualquer dor.

Aqui vamos n�s.

Calma, calma...

Obrigado.

Bem, de quem � este c�o?

- � do Judd Travers.
- Onde o encontraste?

- Eu tinha-o.
- Tu, o qu�?

Eu tinha-o.

- Uh-oh.
- Uh-oh, est� bem.

Judd n�o merece este c�o.
Marty o trata bem.

- Ele est� morrendo por minha causa.
- Vamos para o outro quarto.

N�o, eu vou ficar aqui com o Shiloh.

N�o foi um mau trabalho,
se puder dizer isso.

Digo-lhe uma coisa,
este tipo � um lutador.

Ser� que ele vai ficar bem?

Passem por c� amanh�
e vamos ver como ele est�.

- Quanto lhe devemos?
- Uma das tortas de cereja da sua esposa.

Falo a s�rio.
O meu rapaz vai pagar pelo seu tempo.

Eu vou. Eu prometo.

Vais ficar bem, rapaz.

- Ele vai ficar bem?
- Espero que sim.

- N�o te posso agradecer o suficiente.
- Obrigado, senhor.

Bem-vindo sejas, Marty.
A qualquer altura.

Marty adora tanto aquele cachorro.

Desejava que o Ray pudesse dar
algum senso ao Judd.

Afinal, eles cresceram juntos.

Ningu�m pode dae senso ao Judd.

O que mais eu n�o sei?

- O que foi?
- Escondeste o cachorro do Judd.

- O que mais escondeste de mim?
- Nada.

- Como sei que isso n�o � uma mentira.
- Porque n�o �.

Dizer isso n�o significa que seja verdade.
Esse � o problema com a mentira.

O que eu deveria ter feito?

Deix�-lo ir para o Judd e ele poder
bater-lhe de novo o dia inteiro?

- Quer que eu fa�a isso?
- Faz o que � certo.

O que � certo?

Tem que ir pela lei.

Homem que paga dinheiro por um c�o,
possui esse c�o.

- N�o gosta dessa lei, mude-a.
- E se n�o h� tempo?

Ele poder� estar morto
da forma como o Judd o trata.

Achas que Judd � o �nico
cora��o duro para com os animais?

Abra os olhos, garoto.

Quantas vezes v�s a fome de
animais acorrentados num quintal?

Quantas vezes pensas sobre
qu�o infeliz que o c�o �?

Agora, est�s cara a cara com um animal
que fere o teu cora��o.

E agora at� queres mudar as coisas.

Tem de haver uma primeira vez.

Oh, est�s certo sobre isso.
� a primeira vez que me mentiste.

Sei que n�o entendes. Se Shiloh ficar bom,
eu tenho que mant�-lo.

N�o tens que fazer nada.

Prometi ao Shiloh que n�o o
daria de volta ao Judd.

Vamos ao Judd amanh�
e dizer-lhe a verdade.

Mas eu tenho guardado algum dinheiro.

Se eu puder fazer um acordo,
voc� n�o me vai parar.

Se continuares com isso
haver� problemas.

E se Judd Travers descobrir?

Se o Doc n�o disser nada,
ningu�m saber�.

Eu posso fazer uma cerca
para o pastor do Baker n�o entrar.

Por favor.

S� at� Shiloh melhorar.

Judd vai dar uma olhadela
no Shiloh e mat�-lo!

Pelo menos at� melhorar, pai.
Pago as contas do Doc, prometo.

Pode ficar com o meu dinheiro dos pr�ximos
tr�s anos. Eu vou vender jornais.

Por favor.

Vamos mant�-lo at� que esteja bem.
E s� isso.

Depois, levamo-lo para o Travers.

- S� descobri por mim mesmo.
- Voc� est� mantendo segredos de mim.

As pessoas est�o tentando nos dar comida.
Como se n�o pudesse alimentar a minha fam�lia.

- Judd mencionou o c�o e ele mentiu.
- Ele ama o c�o.

- Agora ele tem-na do lado dele.
- Ele � o nosso filho.

eu sei.

- O que foi?
- Onde est� o cachorrinho?

Doc Wallace.

- Queres o pequeno almo�o?
- N�o, obrigado.

Vou logo para os Wallace.

Aqui est� um sandu�che
se quiseres para mais tarde.

Obrigado.

Vou tirar as ligaduras
daqui a uns dias.

- N�o sei o que dizer.
- N�o tens que dizer nada.

- Salvei algum dinheiro, s�o s� $20.
- N�o quero o teu dinheiro.

Por favor, doutor. Pegue o dinheiro.

Digo-te o que vou fazer. Vou dar-te
$20 de comida de c�o.

O que se passa?

Tenho que o devolver ao Judd.
Quando o vir ferido, ele vai mat�-lo.

Realmente amas o cachorro, n�o �?

Bem, tens de encontrar uma
maneira de mant�-lo.

N�o sabe pelo que tenho passado.

Sentes-te como se o mundo
todo est� contra ti.

V�s aquela foto ali?

S�o os pais da Sam.

Eddie, o pai. Clara, a m�e.

E aquela coisinha pequena,
� a Sam.

Nunca vi uma foto deles antes.

Clara era...

a minha princesa.

Est�vamos cuidando da Sam...

na noite do acidente.

E nunca vou esquecer...
os servi�os sociais.

Eles pularam em cima de n�s.

Disseram que �ramos muito velhos...

Para criar um filho e n�o t�nhamos
estabilidade financeira.

Pensei que era uma piada, pois
praticava medicina h� 40 anos.

- Mas foi capaz de mant�-la.
- Sim, depois de uma grande luta.

O amor da Sam deu-nos a for�a.

N�s ter�amos sacrificado tudo...

Para mant�-la.

�s vezes...

A maior prova de amor...

� o quanto est�s disposto
para lutar por ela.

Pensa sobre isso.

Este cachorro vai precisar
de muito amor.

Vai busc�-lo.

Marty! Eu amo-te.

Isto vai servir muito bem.

Vamos coloc�-lo aqui.

Agrad�vel e gentil. � isso a�.

Vamos l�. Agrad�vel e gentil.

Meninas, tenham cuidado
com a pata dele.

Vou dormir no sof� esta noite.
Para ficar de olho nele.

Ele est� me lambendo a m�o.

Podes vir dar uma festa
neste c�o?

N�o � bom ficar ligado a um c�o
que temos que devolver.

Fica a�.

Judd n�o vai vender o cachorro.

- Al�m disso, com as contas de Doc
- Marty resolveu isso.

N�o queiras adivinhar o
neg�cio dos outros.

O Doc tem todo o direito de
nos cobrar a taxa normal.

Sabes que n�o vai.

V� o que ele faz quando lhe ponho
uma meia no focinho.

Deixa-me tentar.

� o Judd.

Meninas, v�o l� para cima.

Ray Preston, a Sra. Young disse-me
que tem o meu c�o.

Ele est� ali. Ele est� ferido.
N�s cuid�mos dele.

Diabos me levem.
Nem posso acreditar nisto.

Sabem que o meu c�o est� desaparecido,
trazem-no para dentro...

- e n�o me dizem nada.
- Ningu�m quer ouvir que o seu c�o foi ferido.

Quer�amos ter a certeza de
que ele recuperava.

Diz ao Judd como o c�o veio c� parar.

V� em frente.

O c�o veio para c� duas vezes
porque voc� o maltrata.

A segunda vez que veio, o escondi
no barrac�o. O pai n�o sabia.

O Pastor do Baker escapou
e feriu o Shiloh.

- Quem?
- Shiloh. � como o chamo.

Shiloh ficou bastante mal.

A culpa foi minha, porque
o barrac�o n�o era seguro.

Doc Wallace tratou dele.

Rapaz, p�e o c�o no ch�o.

Olha o que fizeste com o meu c�o.

Nunca maltratei os meus c�es.

Nunca causei uma les�o
como esta.

Nunca teria acontecido se tu o
levasses de volta, como te disse.

Ele estava errado ao esconder o c�o
e ele vai pagar ao Doc Wallace.

Assim que ele recupere,
vamos l� lev�-lo.

Vamos mant�-lo at� ent�o.

Desculpe-me, Judd?

Marty tem uma terr�vel
liga��o a este c�o.

E... quanto quer por ele?

Este c�o n�o est� � venda.

Paguei um bom dinheiro
para obter um c�o de ca�a...

E este � o melhor que j� tive.

Se quiser trat�-lo e aliment�-lo
at� que ele melhor, tudo bem.

Foi por tua culpa que ele se feriu
e tu ir�s pagar a conta.

- Mas eu quero-o de volta no domingo.
- Vai t�-lo de volta no domingo.

N�o acredito que permitiste
que isto acontecesse.

N�o o vou devolver.

O que vais fazer?

A primeira coisa de manh�, vou falar com o
Travers e resolver isto de uma vez por todas.

Olha, Judd. Eu adoro este c�o
e n�o o vou devolver.

Guardei um pouco de dinheiro e...
Ah, sim?

V� em frente e tente.

Pode bater-me, socar-me e chutar-me.
N�o vou desistir daquele c�o.

O que achas que est�s a fazer?

Podias levar um tiro ao assustar
algu�m assim.

Eu ia ter consigo.

Fizeste-me errar o tiro.

Parece que o dia
pode n�o ser uma perda total.

Coelho n�o est� na temporada.

Quem �s tu?
O guarda-florestal?

H� uma multa $200 por matar
coelho fora da temporada.

Eu n�o matei nenhum coelho, foi?

Que tal isto?

Montou esta armadilha?

Rapaz, est�s tentando
arranjares problemas?

N�o sabes que te posso p�r
no teu lugar rapidinho?

O que vai fazer?
Atirar em mim?

Como o c�o que encontrei h� 6 meses,
com uma bala na cabe�a?

Sei de quem era essa bala.
Eu disse ao meu pai.

Se meus pais me encontrarem com uma bala
na cabe�a, eles sabem de quem �.

Vamos Marty, acalma-te.

Eu tenho muito em jogo aqui.

Vou deixar-te ficar com o coelho. N�o
me digas que a tua m�e n�o gostava disso.

Eu n�o quero o coelho.
Quero o Shiloh.

Quero o coelho livre.

Veio aqui para me incriminar.

Vim c� porque � domingo, o dia
que disse para trazer o seu c�o.

Vai ter que lutar comigo primeiro
para t�-lo de volta.

Eu quero manter esse c�o.

Se espera que eu mantenha a boca
fechada, vai fazer a troca.

Deixa-me esclarecer uma coisa.

Est�s-me dizendo, que se te
deixar ficar com o meu c�o...

vais ficar de boca fechada?

Tens que fazer mais
do que ficar de boca fechada.

Tens que prometer de n�o vires
para c� espiar os meus tiros.

N�o vou espiar.
Mas sabe que est� mal.

Vou ter de dizer ao diretor
que faz ca�a ilegal.

N�o �s c� uma coisa.

Espera a�.

Paguei $35 pelo cachorro.

Quero $40 por ele.

Estou trabalhando duro.
Vou ter o dinheiro de qualquer modo.

- �s presta��es.
- N�o quero dinheiro �s presta��es.

Eu quero algo agora.

Vais ter que trabalhar por ele.

Posso negociar.

Tens que trabalhar para mim 4 horas
por dia, cinco dias seguidos.

Fa�o isso.

- Ficas de boca fechada.
- Fico!

Como tir�-lo dali?

Rapaz, se n�o �s uma bagun�a.

Toma aten��o.

Quando vai limpar todas
estas armadilhas?

N�o vou.
Isso ser� trabalho teu.

Come�a por apanhar essa,
e traz�-la agora.

Quero essa madeira dividida
e empilhada.

Quero as ervas cortadas.

O que eu achar que tem de ser feito,
isso � o que ir�s fazer.

N�o, p�e ali.

Pendura no prego.

- Quero que comeces amanh�.
- Vou estar c�.

Mas quero isso por escrito, que depois
de eu fazer 20 horas de trabalho para si...

Shiloh... ser� meu.

Por escrito?

Espera a�.

P�e o que quiseres na
parte de tr�s.

Minhas m�os est�o sujas.

� o meu calend�rio de ca�a.

"C�o de ca�a Beagle..."

Assine-o.

- Vou c� estar amanh�.
- Espera.

Se contares a algu�m
sobre o coelho ou as armadilhas...

vais ser um rapaz muito arrependido.

Tem a minha palavra.

- Onde estiveste?
- Fui ver o Judd Travers.

- Vou comprar o Shiloh.
- Judd disse que n�o ia vender o c�o.

N�o ia, mas falei com ele.
Ele precisa de ajuda.

Se eu trabalhar 20 horas que valia pelos
$40 que ele quer pelo Shiloh.

N�o acredito.

- Shiloh � o teu c�o?
Ainda n�o, mas vai ser.

Isso � maravilhoso! Ray?

Judd disse que n�o vendia o c�o.
O que se passou?

Eu disse-lhe que n�o lhe
ia devolver o Shiloh.

- Disseste isso ao Judd?
- A �nica coisa que n�o tinha tentado.

Deve ser porque Shiloh se feriu.

- Ele est� se livrando de um c�o coxo.
- Isso foi o que eu imaginei.

Bem, cachorrinho,
�s o novo membro da casa?

Trouxe 10 armadilhas.
Foi tudo o que encontrei.

� tudo o que havia.

- Qualquer pega?
- N�o, estavam todas vazias.

V�s aquele peda�o de terra?

Quero que limpes esta bagun�a.

Depois quero que lavres o ch�o.

Quero plantar um pouco
de milho nele.

O que est�s � espera?
Come�a a trabalhar.

Vem c�, rapaz.

Anda c�!

Move esse material dali para ali.

- Mas
- N�o me questiones.

Depois de acabares com o lixo.

Antes de fazer isso,
p�e esse sof� em casa.

Traz-me uma cerveja.

N�o lhe toques,
sen�o n�o conseguirei l�-lo.

Eu n�o estou doente.

Bem, 38�. Acho que n�o deves ir amanh�.
Deves ficar na cama.

Eu vou, m�e. Tenho que manter
a minha promessa.

Pelo Shiloh.

Tudo bem.
Diga ao Judd para ter calma.

Trabalhar dentro da casa, ok?

Aqui vamos n�s.

Estou-te dizendo.

V�s esse grande peda�o de madeira?

Quero que o roles at� ali...

Pegas nesta cunha, espetas nele...

Ent�o martelas essea cunha
com esta marreta.

Rachas em peda�os pequenos
que caibam no meu fog�o.

Entendeste?

Est�s mesmo fazendo um monte
de trabalho para nada.

Shiloh � alguma coisa.

N�o achas que vais ter o meu c�o...

por causa de uma escrita
num peda�o de papel?

Esse papel n�o serve de nada,
exceto para assoares o nariz.

- Ele n�o tem uma testemunha.
- O que quer dizer?

N�o sabes o que � legal
e o que n�o �, n�o �?

Mostras ao juiz um peda�o de papel
sem assinatura de testemunha...

ele vai rir de ti no tribunal.

Algu�m tem que assin�-lo,
testemunhando que viu o acordo.

N�o havia ningu�m aqui,
exceto os meus c�es.

O que �s, garoto?
Algum tipo de idiota?

Para que est�s partindo as costas?

Eu quero aquele c�o.

Aqui est� ele.
Quero ver essa pata.

Tem recuperado muito bem.

Pai, o que � uma testemunha?

Algu�m que v� algo acontecer
e jura que � verdade.

Se fizer um acordo,
precisa de uma testemunha?

Se quiseres legaliz�-lo,
acho que sim.

Porqu�?
O que est�s pensando?

A pensar em vender coisas.
Terra e outras coisas.

N�o est�s a pensar em vender a minha
terra para comprar o Shiloh?

- Vamos dar uma olhadela.
- Eu estou bem.

� uma boa sensa��o estares
no teu quarto?

E voc� conseguiu o emprego?

Sim, eu tenho o trabalho.

E tu, �s o meu primeiro cliente.

Tudo o que posso fazer � ficar do meu lado
do neg�cio e ver o que acontece.

- Disseste aos teus pais?
- N�o, Isto � entre mim e o Judd.

N�o quero o Judd louco
e ter sentimentos maus.

Ou se preocupar com o Shiloh
enquanto eu estiver na escola.

Sou o �nico a conciliar o acordo,
e vou terminar o trabalho.

O que acha?

Pinta-o novamente.

Pinta-o de novo.

Bem, j� est� tudo.

- Pareces cansado.
- Voc� n�o podia ter-me feito trabalhar mais.

Fizeste tudo o que te pedi tamb�m.

Eu vou cuidar bem do Shiloh.

N�o vais ficar com ele.

- Mas...
- Eu disse-te. O neg�cio acabou.

Mas fizemos um trato.
N�o pode voltar atr�s agora.

A que horas queres que
v� buscar o meu c�o?

Se f�r buscar o Shiloh,
� melhor levar o xerife.

Vai para casa, rapaz.
Vai para casa.

Vai! Desaparece!

Fique afastado!

- N�o pegues num pau para mim, rapaz!
- Nunca ter� o Shiloh de volta!

Vou mant�-lo preso at� se comportar.
Nunca ter�s o suficiente para compr�-lo.

O que �s tu? Algum tipo de idiota?

O que quer?

- Onde est�o os teus pais?
- O pai est� em a caminho de volta.

- Tens algo que me pertence.
- N�o, n�o tenho, Judd.

Eu trabalhei duro por este c�o.
N�o vou desistir dele.

Quero o meu c�o de volta.

Saia da minha propriedade.

Quero que pegues nesta coleira...

- e lhe ponhas � volta do pesco�o.
- N�o.

Vai l�, Shiloh.

- Deixe o meu c�o em paz!
- O que est�s a fazer?

Fica longe de mim, afasta-te.

Est�s bem, Marty?

- � melhor controlares o rapaz, Ray.
- Sai daqui, Judd!

- Esse c�o � minha propriedade.
- N�s t�nhamos um acordo.

Talvez n�o fa�a sentido legal, mas
voc� e eu sabemos que fizemos um acordo.

- e voc� mentiu-me.
- Isso nos p�e quites, n�o?

Porque n�o voc� e eu discutir
isto de homem para homem?

Estou pronto a discutir, Ray.
Esse cachorro � meu.

Judd, n�o pode levar o Shiloh.

Levas o Shiloh agora...

e ter�s para sempre
feito de mim um inimigo.

N�o te metas comigo.
Eu estou com a raz�o.

E sabes disso.

Pai, ele vai matar o Shiloh!

Fica aqui.

Espere, Judd. Espere.

Tudo o que eu tinha era a sua palavra.

N�o lhe vale nada para si?

Shiloh, hein?

V� l�! Desaparece!

Sabes que mais, Marty?

Acho que tens mesmo um c�o.

Tenho mesmoum c�o.