All language subtitles for 3x11 - Days of Judgement (Domedagarna)

O EX�RCITO SECRETO

S�rie 3 - Cap�tulo 11 - DIAS DE JULGAMENTO
( Days of Judgement )

Quem � o pr�ximo? Foiret?

Ainda n�o. Algu�m quer v�-lo
morrer.

- O Boshe ent�o?
- Quando eu mandar.

- Monique? Albert?
- Eu olho o corredor.

Alain, � Pascal. Major Turner...

Major, ajude aqui.

Quero �gua.

Vercors levou Albert e Monique.

- H� quanto tempo?
- Um quarto de hora.

- Para onde?
- N�o fa�o ideia.

- Voc� est� bem, Pascal?
- Sim, sim.

- Eles levaram Sr. Foiret.
- Para onde?

Para Rue des Aarpes, a antiga f�brica.

Voc� conhece aquela mulher, Foiret?

� Jacqueline Leclerc. Seu marido,
Guy Leclerc, era meu melhor amigo.

Ele foi morto quando voc� nos traiu.

Est� me ouvindo, Foiret?

Olhe-a nos olhos.

Olhe-a nos olhos, eu disse.

Eu jurei que ela veria o seu �ltimo suspiro,
soprando para fora.

- Eu n�o tive escolha.
- Ela n�o pode ouvi-lo.

- Voc� est� pedindo seu perd�o?
- Eu n�o tive escolha.

Eu pensei que voc� nos traiu.

Mentiroso.

Ei, voc�, pare.

Ei, rapaz.

Fa�a.

Vamos.

Pare.

Deus do c�u.

Agarre-o.

Levante-o.

Empurre-o para a frente.

Est� bom assim.

Mantenha-o assim.

Retire a bandeira rapido.

Abaixe.

- Ele ainda est� respirando?
- N�o sei.

Ele est� morto?

Voc� provavelmente salvou sua vida,
Major.

Eu tenho uma transfer�ncia de prisioneiros.

Ele vai viver.

E Monique Duchamps, Major?

Precisamos primeiro saber onde ela est�.

Precisamos encontr�-la.

- Mas ela pode estar morta!
- Quando ele acordar, poderemos saber mais.

Ent�o pode ser tarde demais.

Voc� n�o � a �nica em Bruxelas
que precisa da minha ajuda.

Alain, temos de encontr�-la.
Ajude-me.

- Como? Est� um caos nas ruas.
- Temos que tentar.

- O quartel general da Gestapo.
- Muito bem.

Aparentemente deixaram rapidamente.

Entre em contato com a brigada.

- Caramba.
- � um prisioneiro, Sargento.

Major, talvez voc� possa me mostrar
o melhor escrit�rio.

Nossos oficiais superiores
teriam uma bela vista.

- Isso ainda n�o est� seguro.
- O Major adverte-nos embora.

Tenha a bondade.

Certo, sim. N�o muito original.

- Major vai fazer isso por n�s.
- � preciso um especialista.

O Major est� familiarizado
com as armadilhas alem�es.

E ele vai ser mais cuidadoso.

Bem feito.

- Talvez dev�ssemos abrir uma janela.
- Voc� n�o, Sargento.

Expl�ndido. Voc� nos poupou muito tempo.
Fico feliz que ficou.

N�o podemos falar com ele?
Somente ele sabe onde est� Monique.

D�-lhe tempo para voltar a se recuperar.

- Albert, onde ela est�?
- Pelo amor de Deus, Nathalie.

Diga-me onde est� Monique.

Acalme-se. Ningu�m sabe nada.

Uma velha no mercado
viu que eles a levaram, mas...

- Albert, vamos.
- Deixe ele em paz.

Tudo bem, ele est� voltando.

V� em frente, Sargento.

Bem, Major, suponho que voc�
conhece esta rotina.

- Reinhardt, Hans Dietrich...
- Sabemos mais do que isso.

Por que voc� ficou?

Voc� est� preso na lista negra da Gestapo.
Trabalhe com a gente.

- Reinhardt, Hans Dietrich, Major da Luftwaffe.
- N�o, Luftwaffepolizei.

Voc� tinha que capturar e torturar pilotos.

Meus prisioneiros eram bem
tratados.

Eu conversei com pilotos
que passaram pelas suas m�os.

- N�o pelas minhas m�os.
- De quem?

Eu tive que transferir todos
os pilotos capturados � Gestapo.

Foi Kessler quem ordenou
a tortura e execu��o?

Se eu te soltar, � a resist�ncia
que por� uma corda em seu pesco�o.

- Voc� n�o vai fazer isso, Major.
- N�o?

Voc� entregava nossos meninos
� Gestapo.

Eu me rendi.
Eu cumpria ordens.

Que ordem? Eu gostaria de ver.

Eles levaram todos os pap�is.

Parece que o Major
est� sentado no inferno.

Acho que sim.

H� tamb�m uma evid�ncia crescente

de que os cidad�os belgas
foram torturados e mortos.

- A ordem saiu do edif�cio.
- Mas n�o era minha.

Algu�m ter� que ser julgado.

E Kessler deu no p�.

Leve-o daqui.

Por aqui.

O que realmente quer de mim, Major?

Kessler.

Standartenf�hrer Kessler
deixou Bruxelas � tarde.

T�o tarde? E voc� sabe tamb�m onde ele foi?

Enquanto durar a sua gasolina.

Que droga.

Eu tinha mandado encher o tanque.

Eu tinha ordenado a eles.

Venha.

Ludwig, n�o t�o r�pido.

Dev�amos estar no canal de Liege.
Devemos ter tomado um rumo errado.

N�o t�o r�pido.

Mustangs americanos.
Eles est�o pululando por a� como moscas.

Cad� a Luftwaffe?

Eu te atrapalho.

N�o, mas temos de continuar
at� o anoitecer.

Amanh� os tanques de Dietrich
vir�o no contra-ataque.

Madeleine, ainda h� uma chance.

A frente dos aliados � muito grande.

Diga que voc� me ama.

Eu te amo, querida.

Mais do que minha pr�pria vida.

- Maldito mosquito.
- Eles atiram nos canais.

- Em seu barco est�vamos mais seguros.
- Eles querem afundar o barco.

A maioria est� cheia de alem�es,
a caminho da Holanda.

Eu j� tive o suficiente. Estou com frio,
Estou molhado e estou cansado.

O que �?

Kessler.

Quem � Kessler?

Ludwig...

Est� distante de mim!

O que foi?

O que voc� viu?

Kessler.

� Kessler. Chefe da Gestapo
na B�lgica.

Um homem odiado. Ele tenta
alcan�ar as linhas alem�s.

Ele ser� preso.

Venha, temos que continuar.
Pode n�o ser t�o longe para Bruxelas.

Aqui ter� algo de �til?

Ele � respons�vel
pela morte da minha esposa.

Eu posso continuar por minha conta.

Indique o caminho
que eu deveria seguir.

Talvez a frente alem�
j� esteja atr�s de n�s.

Qual o caminho?

Continue ao longo do canal.
Pode haver avan�o das tropas.

Eu vou encontrar esse homem.

As �ltimas tropas alem�s
deixaram a cidade a partir do norte.

Eu acabei de voltar de seus quart�is.

Eles t�m explosivos deixados para tr�s.

Nossos amigos da resist�ncia sabem onde
est�o e querem nos ajudar.

Somos muito gratos a voc�s.

Queremos em especial, assegurar que
as obras mais importantes:

Eletricidade, g�s, telefone...

O telefone, Sr. Dunlop.

Existem duas cargas explosivas
de 20 libras neste edif�cio.

Aqui e aqui.

A primeira carga
� conectada ao sistema de alarme.

- Mas isso � um boneco.
- Ent�o podemos ignorar isso?

A carga real est� ligada
com o painel de comando.

Um de n�s � t�cnico
e identificar� os circuitos.

Tommy.

Ei, Tommy.

N�o atire, n�o atire.

M�os para cima.

Parece algu�m daqui.

Saia daqui.
Voc� quer morrer?

- Voc� tem que me ajudar.
- Saia daqui.

Jesus.

- Collins e Jenkins!
- Eu vi Kessler. Chefe da Gestapo.

- Mesmo se voc� tivesse visto Hitler.
- Mas eu o vi.

- V� para casa.
- Eu vi Kessler.

V� para casa.

Por que voc� n�o escuta?

Esse homem � importante.
N�s temos que encontr�-lo.

Vamos.

O Major est� infelizmente ocupado.
Estamos tamb�m muito ocupados.

- Posso falar com ele?
- Os l�deres de resist�ncia est�o com ele.

Tanto melhor.

Voc� n�o pode simplesmente...

Major, voc� j� sabe onde Monique
Duchamp est�?

Ela n�o quis esperar, senhor.

- Bem?
- Pode nos ajudar?

Algu�m sabe de
Monique Duchamps?

A senhora do Candide.

N�s a conhecemos.

N�o basta, eu acho.

Candide operava por n�s.

Albert Foiret, Monique Duchamps,
Alain Muny

e essa jovem tamb�m
trabalhou para n�s.

Mas...

- Porque diz isso s� agora?
- O risco era muito grande.

Confia em um comerciante do mercado negro
como Foiret, mas n�o na resist�ncia?

Voc� j� contou as rotas de fuga
que voc� esteve?

A opera��o n�o podia levantar suspeitas.

Monsieur...

Voc� conhece Paul Vercors?

- Talvez.
- Onde ele est�?

Voc� pode confiar nela.
� importante.

O que voc� quer dele?

Ele tentou enforcar Albert.
Monique est� em risco.

Onde est� ele, monsieur Spaatz?

- Ele pode estar em qualquer lugar.
- N�o � convincente o suficiente.

No final do dia pode encontr�-lo
na Caverna des Souris.

- Quer que eu mande algu�m com voc�?
- N�o, eu vou sozinha.

Onde est�o todos?

Por que n�o comem?

N�o estamos abertos?

- Sente-se melhor, Albert?
- N�o muito.

O que � isso?

� um milagre que ainda estamos vivos.
Que confus�o.

Houve caos nas ruas.

Os brit�nicos avan�am imediatamente
para Antu�rpia.

- N�o, eles est�o aqui.
- Um punhado s�.

Como eles podem manter a ordem?

- H� ainda manifestantes?
- Quem poderia impedi-los?

Onde est� Monique?

- Monique?
- Sim, onde ela est�?

Albert, o que aconteceu?

Quando aconteceu?

Eu n�o conseguia respirar.

Eu n�o conseguia respirar.

Ludwig, esta � a dire��o certa?

Eu acho que h� uma maneira.

- Vamos, isso � mais f�cil para voc�.
- Mas mais perigoso.

Um carro da Wehrmacht.

Pare, pare!

Por que n�o parou?

Pare, pare!

O centro de comando em Evere.

- Eles n�o passaram.
- A linha est� sobrecarregada.

O centro de comando, r�pido.

Onde voc� viu ele?

- Aqui.
- Que horas?

- Duas horas atr�s.
- Droga.

Ent�o, ele j� percorreu um longo caminho.

- E h� uma mulher com ele.
- Voc� tem certeza?

O centro de comando.

Ronnie? Com Neil Turner.
Opera��o Fox Hunt.

Ronnie, Kessler foi visto.
A p�, e h� uma mulher com ele.

Ele vai para o leste, a cinco quil�metros
ao sul de Bourg-L�opold.

Hoje, cerca de uma hora.

Voc� pode organizar uma busca?

Certifique-se de peg�-lo vivo.

Ele pode j� ter atingido as linhas alem�s.

Todos eles voam para a Holanda.
Nosso homem corre em outra dire��o.

Ele est� aqui?

Ainda n�o.

- O que voc� est� fazendo?
- O uniforme n�o deve ter um rosto.

Oh, meu Deus.

Como voc� pode fazer isso?

- � necess�rio, para sobreviver.
- Ludwig...

Voc� jamais deve me chamar assim.

Sou o Major Franz Spitzweg.
E n�o mais Ludwig Kessler.

- Eu n�o conhe�o voc�.
- Ent�o voc� vai me conhecer. Venha.

Venha!

Sim, passe a liga��o.

Ol�? Com Dunlop, senhor.

- Excelente. S� um momento, senhor.
- Eles descobriram sua raposa.

Al�? Bem feito.

Entendo.

Completamente irreconhec�vel?

Sem identifica��o positiva?
Que pena.

Mais dois corpos?

Espere um pouco. Onde est� o nosso amigo
Van Brocken?

L� embaixo.

Traga-o.

Havia uma mulher com eles?

Teve sua revolu��o?

Algu�m espera por voc�.

Quem?

Nathalie Chantrens.
Ela procura pela sua amiga,

- a cantora do Candide.
- Desejo-lhe sorte.

- De acordo com os brit�nicos, eles s�o inocentes.
- Tanto faz.

- Eles pagaram a conta.
- Est�pido deles.

Eu venho da sede brit�nica.
Voc� est� errado.

O C�ndido era o centro
da Lifeline,

e eu estou come�ando
a achar que voc� sabia.

Voc� mentiu aos seus camaradas.
Isso � coisa sua.

Mas voc� tamb�m mentiu para n�s
e isso n�o nos conv�m.

� mentira brit�nica.

O que voc� quer? Quer uma grande recompensa
pelo trabalho de resist�ncia?

Voc� tem certeza de que a mulher
estava com ele?

Eu os vi juntos no canal.
Ele tinha uma amante.

Acreditamos que temos Kessler.

Mas ele est� morto.

Morto?

Mas ele foi identificado como Kessler?

- N�o, mas...
- Eu posso identific�-lo.

Sim, espero que sim.

E a mulher?

Nada.

Ludwig, podemos parar?

- Coloque os sapatos de volta.
- Eu tenho uma bolha.

Voc� est� ferida.

Acho que torci o tornozelo.

Voc� pode andar?

Certeza?

Madeleine, voc� n�o pode andar longe.

Cerca de uma hora estar� escuro.

Esconderemos l� at� ent�o.

Venha, passe seu bra�o
em volta do meu pesco�o.

Esta � a r�dio livre de Bruxelas.

Partes do regimento de guarda brit�nico
e a 11� divis�o de tanques

marcham rapidamente
para a Holanda.

Os aliados s�o mestres no ar.

A completa liberta��o do nosso pa�s
� uma quest�o de dias.

Multid�es entusiasmadas d�o as boas vindas
aos nossos libertadores.

N�s somos livres.

N�s somos livres.

Mas eu tenho que informar

que o comandante brit�nico
fez a seguinte chamada:

"Entendemos que voc� est� feliz
com a liberta��o,

mas pedimos para n�o atrapalhar
o nosso avan�o."

"Apelamos para terem calma.

"H� saques em v�rias partes da cidade

e houve linchamentos."

"Para garantir a seguran�a
dos moradores

o toque de recolher permanecer�
mantido."

- Eles n�o podem fazer isso.
- Por que n�o?

"Pe�o-lhe que exercitar a paci�ncia
durante as horas da noite.

"Elementos vingativos,
sedentos de vingan�a,

s�o dif�ceis de segurar na m�o."

Essa liberdade foi de curta dura��o.
Eles imp�em o toque de recolher.

Eles est�o certos.

Eles podem deixar os restaurantes
permanecem abertos.

Voc� acabou de escapar da morte.

Onde est�o os soldados,
as patrulhas?

Havia apenas uma centena
em Bruxelas.

- N�s n�o estamos mais seguros do que antes.
- Menos ainda.

Elementos indisciplinados
de vingan�a, eu vi-os na rua.

Os civis
n�o est�o permitidos sair ap�s 17h

e devem ficar dentro em casa
at� �s 6h da manh�.

Os trabalhadores noturnos e funcion�rios
dos servi�os p�blicos ter�o um passe.

E o que eles v�o fazer
quando andarmos nas ruas?

- Nos atirando, como os nazistas?
- Eles fazem o seu melhor.

Kessler vive novamente,
agora num uniforme brit�nico.

- Ele deve deixar a cidade para voc�?
- Por que n�o?

Monsieur Vercors?

Posso falar com voc�?
Em privado.

Cuidado, Vercors.

- Nome, posto e n�mero?
- Franz Spitzweg, Major. 618 924.

- Regimento?
- Voc� est� bem?

O 15� regimento de artilharia.

- Data de nascimento?
- 13 de novembro de 1898.

- Local de nascimento?
- Travem�nde.

- Quanto tempo voc� esteve no oeste?
- Tr�s meses.

Antes disso, eu fiquei dois anos
na R�ssia.

Kharkov, Smolensk e Voronez
com o General von Bock.

Sim, muito convincente.

Voc� esqueceu
a pergunta mais importante.

Alguma vez voc� j� foi membro do partido?

N�o, nunca.
A pol�tica n�o me interessa.

Como soldado, eu obedecia as ordens
de meus superiores.

- � casado, Franz Spitzweg?
- Isso eles n�o perguntam.

Eles estar�o provavelmente
mais interessados nos regimentos.

Se eles perguntarem, ent�o?

Sim, eu me casei com Gertrud
Liselotte.

Temos dois filhos,
Kurt e Elizabeth.

- Ent�o, voc� tem uma fam�lia, Herr Major.
- Madeleine...

Voc� e eu sabemos que isso � uma fic��o.
Spitzweg est� morto.

Quem � voc�?

Se eu fosse capturado,
eu sou Spitzweg.

Para os meus interrogadores.

Se voc� for capturado
e voc� � Major

com a esposa e dois filhos
em Travem�nde e quem sou eu?

Era arriscado vir aqui.

Voc� viu o que aconteceu com Foiret.
Ele est� morto?

- Eu vim para conversar com voc�.
- Para me implorar?

N�o, para convenc�-lo
que voc� est� errado.

N�s n�o �ramos fantoches
dos alem�es. Voc� sabia disso.

Voc� sabia tudo da Lifeline.

Voc� queria assumir a rota,
mas falhou.

N�s salvamos a vida de centenas de pilotos

e voc�s nos chamam de colaboradores.

Os aliados recompensar�o voc�s.

Se voc� quer ela de volta,
v� encontr�-la.

Monsieur Vercors...

Bem, Van Brocken?

- Esse n�o � Kessler.
- Voc� n�o sabe com certeza.

Kessler � respons�vel
pela morte de minha esposa.

Eu conhe�o Kessler.
Ele usa um par de �culos.

Mas n�o vejo nenhuma marca
atr�s das orelhas deste homem.

Kessler tinha m�os macias e p�lidas.

Este homem tem lidado com armas h� meses.

Suas m�os s�o �speras e calejadas.

E n�o � por acaso que seu rosto � mutilado?

Apenas seu rosto.

E como ele chegou no carro?

Ele n�o pode ter tomado tiro
por outros oficiais?

Todos eram oficiais do ex�rcito.
Esse cad�ver vestia um uniforme da SS.

Oficiais superiores do ex�rcito em fuga do inimigo
n�o parariam por ele.

- Por qu�? Eles s�o todos alem�es.
- Eles odeiam a SS.

- Como voc� pode ter tanta certeza?
- Tenho certeza. Eu sou alem�o.

Est� t�o escuro.
Nublado. Sem lua.

- Precisamos ir o mais longe poss�vel.
- N�o, deixe-me tentar.

- Eu n�o vou t�o longe.
- Ent�o eu a carrego.

- At� as linhas alem�s?
- Se for necess�rio para a p�tria.

Voc� ainda acredita que � Siegfried.

Meu nome � Franz.

Por que voc� quer passar
para um homem casado?

Spitzweg era casado, portanto.

- N�o estava em seus pap�is.
- N�o, em uma carta.

Qual carta?

Uma carta de sua esposa.

Aqui.

- Voc� leu isso?
- Claro.

De que outra forma eu poderia saber que ele
tinha uma fam�lia?

- Ent�o isso n�o foi uma inven��o?
- Claro que n�o.

Voc� n�o deveria ter feito isso.
Isso � pessoal.

- E sua identidade ent�o?
- Voc� n�o pode ler suas cartas.

- Queime.
- Ela pode confirmar minha identidade.

Deixe morrer com ele.

Voc� pode ter direito ao seu
uniforme, at� mesmo o seu nome,

mas n�o a sua fam�lia.

Queime!

Est� bem.

Se isso te deixa t�o chateada.

Pense na vi�va ouvindo falar
que voc� l� suas cartas.

A chance � pequena. H� tantas
vi�vas de guerra.

Talvez um dia as crian�as v�o encontr�-lo.

Eu s� peguei emprestado
seu nome e uniforme.

E o seu passado.

Eu n�o tenho passado.

Apenas um futuro.

Nosso futuro, Madeleine.

Quando chegarmos na Alemanha,
nos casamos,

em algum lugar longe de tudo isso,

e tamb�m teremos filhos.

Sempre com medo de ser descoberto?

Ou�a.

...encontre-se novamente na lanterna,

onde estamos,
mais uma vez Lili Marleen.

Nossas tropas.

Eles continuam avan�ando.

Voc� acha?

Tem que ser.

Ol�, querida.
M�os para cima.

M�os para cima.

Funciona sempre.
Hoje j� � a quarta.

Para a frente.

- Quantos ainda est�o l�?
- Ningu�m. S� eu.

D� uma olhada.

Smith, a porta.

Harris, l�.

Voc� � um menino travesso.

Smith, pegue o carro.

Devemos esperar.
Nome, posto e n�mero?

Spitzweg, Franz. Major.
618924.

E quem � sua amiga?

Minha ref�m.

Vem, Spitz Burger, depressa.

Sua guerra acabou.

Fique aqui e v� com calma.

Meus meninos adorariam te abater.

Tudo est� em ordem, motorista?

Jovem, se voc� quiser ir l� e chut�-lo
onde d�i mais,

como disse, ningu�m ver� isso.

V� em frente, v� em frente.

Fa�a.

- Eu te amo.
- Eu te amo.

Vamos, rapazes, embarquem.

Agora voc� se sente melhor, hein.

Spitz Burger!

Voc� est� indo a p�, Spitz Burger.
Collins, escolte o prisioneiro.

Ela era um bom peda�o, hein.

Para o que voc� est� pensando agora,
eu posso assinar.

Parab�ns.

- Voc� me salvou.
- De nada.

Esquerda, esquerda, esquerda, esquerda...

- FIM -
S�rie 3 - Cap�tulo 11
DIAS DE JULGAMENTO ( Days of Judgement )

Iwanaga, S�vio