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O EX�RCITO SECRETO

S�rie 1 - Cap�tulo 10 - MUITO PERTO DE CASA
( Too Near Home )

S� um segundo.

Lisa, que bom v�-la.
Voc� veio mais cedo.

�, no trem da manh�.

Sophie, eu tenho tr�s clientes para voc�.

Madeleine ficar� feliz.

- Onde est� Madeleine?
- Foi ver uma amiga em Paris.

- Em Paris. Por qu�?
- Uma amiga doente, Lisa.

- Teve viagem cansativa?
- N�o. Tudo correu bem.

Eu sou contra algu�m t�o sem educa��o.
Perdoe-me.

N�o h� nada a perdoar.
Gostaria de uma x�cara de caf�?

Com prazer.

Agora conte-me tudo.

N�o h� muito a dizer.
Tivemos m� sorte.

Perdemos algumas pessoas no sul

H� problemas em Bruxelas
e agora em Paris.

- Eu ouvi.
- O qu�?

- Que h� problemas.
- Madeleine est�...

Ela foi ver uma amiga.

Eu trouxe dinheiro para voc�.

N�s nunca pedimos dinheiro.
Ficamos felizes em poder ajudar.

Voc� ter� tr�s homens famintos
durante um tempo para alimentar.

Madeleine e eu estamos contentes em ajudar.
Sem dinheiro, por favor.

- Voc� precisa de vale-refei��o.
- Sim, apesar de tudo.

Madeleine tem algo especial
para voc�.

E manteiga!

- Est� tudo bem?
- Sim.

� Nathalie?

N�o, ela vir� com tr�s clientes.
Ela vai ficar.

Esperem ali.

Fiquem aqui.
Vou pegar algo para comer.

- O que a est� preocupando?
- Paris.

- E o meu tio.
- Seu tio est� em apuros?

Ainda n�o, mas ele era descuidado
e foi interrogado.

Eles est�o em toda parte.

Se ele tivesse a metade da intelig�ncia
da sua sobrinha estaria seguro.

- Seu caf� est� frio.
- Desculpe.

O que voc� deve fazer?

Voc� guardaria isso para mim?

Se tudo estiver bem em Paris pegarei imediatamente,
caso contr�rio, dentro de duas semanas.

E outra dentro de duas semanas,
por um homem chamado Morel.

Jacques Morel. Voc� pergunta a ele
quem o enviou.

Ele vai dizer: Yvette.
Ent�o voc� lhe d� isso.

Nathalie chegar� aqui em uma hora
com os tr�s.

- Voc� vai voltar?
- Sim, quando eu for para Paris.

Sophie, e o Monsieur Laurent
em Senlis?

Eu o vi ontem.

Mas cuidado, Monsieur Laurent
n�o � como n�s.

Ele explode coisas,
ele mesmo mata os alem�es.

Ele � um bom patriota e sabe
o que acontece em Paris.

Se ele est� em Senlis,
devo falar com ele.

Ele pode permanecer l�?

Ent�o Nathalie vem em uma hora?
Madeleine ficar� feliz.

- Obrigada, Sophie.
- Vejo voc� mais tarde.

Voc� tem not�cias de Paris?

De um dos meus contatos que agora
est� escondendo. Est� cada vez pior.

Voc� tem not�cias do meu povo?

Tudo come�ou h� duas noites,
com uma incurs�o

da Abwehr contra CNR.

Eles encontraram nomes na Gestapo.

Na manh� seguinte come�aram.
As deten��es.

E mais nomes com cada preso.
Ningu�m se sente mais seguro.

A resist�ncia em Paris est� escondida.

A Gestapo est� em toda parte.

Mas as pessoas no meu grupo
trabalham separadamente.

Dois dos seus, Jacques
e Vincent, est�o envolvidos,

e assim todos n�s.

Eles sabem que eles s� s�o permitidos
trabalhar para mim.

Somente se trabalharmos separados,
estaremos seguros.

Ningu�m est� a salvo. Nem mesmo voc�
est� segura aqui.

Volte a Bruxelas.
Eu aviso quando for seguro.

Eu n�o consegui mais.

Voc� pode v�-la?

N�o. Eu quero sair daqui.

- Quanto tempo? Estou encharcado.
- Paci�ncia.

Isso � o que eles disseram, Mac.
Paci�ncia e confian�a.

Eu sei.

- Voc� n�o consegue descobrir?
- Meu contato est� escondido.

Voc� n�o pode fazer nada?

Vou tentar hoje � noite.
Voc� pode ficar em Senlis at� ent�o?

- Obrigado, Julius.
- Eu n�o prometo nada.

V� embora agora.

Sinto muito,
em torno de seis horas talvez.

- Posso ajud�-lo?
- Cerca de seis?

Voc� pode tentar, madame.

Monsieur Laurent?

Ao seu servi�o, senhor.

Inspetor.

O que posso fazer por voc�, Inspetor?

Mademoiselle...

- Seus documentos, por favor.
- Eu sou uma cliente.

Seu Inspetor me deixou ir.

Mademoiselle...

Eu tenho ordens.
Preciso ver seus documentos.

- Lisa Colbert?
- Sim.

Eles est�o certos, mademoiselle,
mas...

- O que voc� quer? O que est� procurando?
- Voc� n�o sabe?

Se eu soubesse, eu iria dizer.

Voc� ter� tempo de sobra para me dizer.

Essa � a terceira vez que
olha o rel�gio.

Ela est� preocupada,
muito preocupada.

Sim, e ela n�o est� sozinha.

- Voc� est� preocupado?
- Eu estou apavorado.

Tudo bem, tudo bem.

Sinto muito, hoje n�o tem bicicletas,
madame.

Prendam-no.

- Voc� est� ferida, madame?
- N�o, n�o � nada.

Madame...

- N�o, mademoiselle.
- Claro. Ele disse madame.

- Eu sou estranha aqui. Eu s� vim...
- Alugar uma bicicleta.

Isso � o que ele disse.
Voc� confirma isso?

Sim, eu s� queria alugar uma bicicleta.

- Voc� sabia que ele � um terrorista?
- N�o.

E tamb�m � um homem teimoso.
Como a maioria dos terroristas.

Voc� �...

Uma mulher muito bonita.

E voc� nunca viu esse homem antes?

N�o, eu nunca o vi antes.

Por que ent�o voc� estava t�o chateada,
mademoiselle?

Ele ficou ferido.
Ele precisava de ajuda.

O que voc� est� fazendo aqui?

O policial disse que todo mundo na rua
deve conhec�-lo.

Bem, sim.

� Lisa Colbert, 24 anos,
professora de escola prim�ria.

Voc� � belga, nascida em Biesme.

- D� que aulas l�?
- Atualmente trabalho como enfermeira.

- Em Senlis?
- N�o, em Bruxelas.

Voc� vive em Bruxelas.
Quando chegou em Senlis?

- Com o trem da manh�.
- Por que?

Por que voc� veio para Senlis?

Eu queria visitar uma amiga,
mas ela foi para Paris.

� por isso que eu queria alugar uma bicicleta.

Mas sem sucesso.

Por que voc� veio para esta garagem?

Algu�m na rua me encaminhou aqui.

Tal homem n�o aluga bicicletas
para professores.

- Ele mant�m para seus terroristas.
- Eu, aparentemente, estava errada.

Voc� quer alugar uma bicicleta,
mas n�o tem nenhuma licen�a de moto.

Encontra-se em casa.
Pensei que n�o precisasse.

- Voc� vive com seus pais em Bruxelas?
- N�o, eles est�o mortos. A guerra.

- E seu namorado?
- Aqueles que procuram trabalho em Paris.

Voc� n�o tem seu endere�o em Paris?
E seu �ltimo endere�o em Senlis?

N�mero dois.

Rua Dupont.

- E o nome dela?
- Martine...

Hamel.

- Voc� mora sozinha?
- N�o, com a minha tia e meu tio.

E qual � o nome deles?

Gaston...

e Louise...

...Colbert.

Sim, ele � irm�o do meu pai.

E vivem neste endere�o?

Vamos ver. Temos um bilhete de regresso
de Senlis para Bruxelas.

Um cart�o de identidade em nome de
Lisa Colbert,

um cart�o de racionamento
e de autoriza��o de viagem

e a menina Lisa Colbert.

� tudo que voc� queria saber?

Eu gostaria de poder dizer sim
mas eu tenho que verificar tudo.

- Por qu�?
- Voc� estava com um terrorista.

- Isso � um erro.
- A vida � cheia de erros.

- Voc� n�o entende!
- Ah, sim, mademoiselle.

Eu n�o estou impressionado com a sua
hist�ria.

Voc� vai ter que adiar seu retorno a Bruxelas.

Leve-a para a pris�o
de Pontoise.

- Voc� quer alguma coisa?
- N�o, eu estou atrasado.

Eu tenho que ir. Gerard
chega esta tarde ao banco.

- Isso significa mais registros.
- Contadores podem muito bem fazer?

Isso n�o � o seu trabalho.

Gaston, eu quero que voc� pare
com as outras atividades.

Eles s�o muito perigosos.

Lisa pode fazer o que ela quer,
ela � jovem.

- Eu tenho medo, Gaston.
- Mas por qu�, querida?

Eu n�o sei, mas eu estou
morrendo de medo a cada dia.

Gaston, se voc� se importa comigo...

Eu n�o sou hist�rica.
Eu sou muito calma.

Por favor, temos apenas um ao outro.

- Onde est� Lisa?
- Ela iria procur�-la. Entre.

Ela n�o foi?

N�s ficamos esperando por ela.
Quando ela saiu?

Esta manh�. Ela disse
que voc� iria trazer tr�s homens.

Eles est�o no cinema.
Sabem que algo est� errado.

Eu tinha que deix�-los em algum lugar.
Lisa disse para onde ia?

Para Paris, eu acho.

Ela n�o faria isso sem antes me ajudar.

Ela foi ver o Sr. Laurent
na rue S�bastien.

Eu vou l�. Posso trazer os pilotos,
ent�o para c�?

Tudo bem.

- Pode deixar.
- Oh Deus...

H� roupas.
Coloque e leia as regras.

Se seguir as regras,
ser� bem tratada.

- Voc� tem um cigarro?
- N�o.

N�o se preocupe.

Eu sou Denise de Rouen.

Lisa Colbert de Bruxelas.

Esta � Maria. Maria Pinago.

Levante.

Sem espancamentos, n�?

- Eles quebraram o bra�o de Maria.
- Por que?

Seu pai era um comunista.
Ele fugiu,

- ent�o eles pegaram Maria.
- Bastardos.

- Onde est�o as normas?
- N�s dizemos a voc�.

�s dez horas para a cama, levantar �s 07:30.
Coloque isso.

Precisamos esfregar a pris�o
para os homens.

Trinta homens e oito mulheres.

Por que voc� est� aqui?

Eu fui interrogada e verificar�o
a minha hist�ria depois.

Eles disseram isso?

- Voc� fica aqui at� atirarem em voc�.
- Nunca ouviu falar de Pontoise?

Somos ref�ns.
Se eles t�m algo, voc� fica.

Se eles s� verificam a sua hist�ria,
eles te mandam aqui

e ent�o eles te esquecem.

Quando amigos do lado de fora detona algo
ou matam os alem�es,

eles atiram nos ref�ns.

Nesta �rea, somos ref�ns.
Sem um nome, desconhecido.

Um dia eles vir�o aqui,
e escolher dez

e mat�-los.

Dez horas, hora de dormir.

- O que � isso?
- A mala da Yvette.

- Estou vendo.
- Ela foi presa.

Meu Deus, n�o.

- Yvette?
- Presa em Senlis.

- Onde ela est�?
- N�o fa�o id�ia.

- Eu a procurei por dois dias.
- Voc� sabe h� tanto tempo?

N�o � verdade. Os pilotos...

Que se danem os pilotos!
N�s nos preocupamos apenas com Yvette!

Deixe-a terminar, Albert.

Sente-se.

Estou escutando.

Eu conversei com quem se pode confiar.

Yvette foi para Sophie.

E depois ela come�ou a procurar Julius.

Julius? Por qu�?

Existem problemas em Paris.
Ela queria falar com ele.

Mas ele foi preso e eles a levaram.

Por que ela foi l�?
� um sabotador.

Eles est�o sempre atr�s de sabotadores.

Para onde eles a levaram?

Primeiro para a sede
e, em seguida, para a cadeia.

Julius est� em Paris, em Fresnes,
mas Yvette n�o.

Eu n�o sei onde ela est�, Albert.

Ela est� presa em Pontoise.

Vamos esperar.

Julius conhece as nossas casas
ao norte de Paris.

Elas devem fechar. Devemos
cortar temporariamente o contato.

Eu aviso Gaston no banco.

Monique, a sua autoriza��o de viagem
est� em ordem?

Toma o dinheiro.
Eu n�o posso sair.

Tome o Rapide para Paris
e avise a todos.

Entendeu?

Andr�e, n�o agora.

Eu vou.

- Monique...
- Eu sei.

- Tenha cuidado.
- Voc� tamb�m.

- Voc� j� sabe?
- Sim. Sabe onde ela est�?

Em Pontoise.
� por isso que estou aqui.

- Tudo bem com ela?
- Sim.

Felizmente n�o est� com a Gestapo.
O norte de Paris foi fechado.

Mas a Gestapo tem Julius.
Ele ser� executado.

Julius conhece Yvette.
Assim tamb�m o Sul deve fechar.

- Executado?
- Ele foi tra�do.

- Tem certeza de que est� em Pontoise?
- Ela foi trancada no mesmo dia.

Pelo que sabemos,
ela n�o foi torturada.

Tanto quanto sabemos.

Eles n�o sabem quem � ela.

At� agora.

Voc� pode cuidar de avisar
as casas ao sul de Paris?

E por enquanto n�o venha a Candide.

Nossos homens tamb�m verificaram voc�.
Eles querem falar com voc�.

N�o podemos ter qualquer contato.

Eles nem sempre seguem as regras.

- Eles querem saber quem � voc� realmente.
- Lisa Colbert de Bruxelas.

Ent�o voc� n�o tem nada a temer.

A pris�o talvez n�o fosse um erro.

Voc� n�o diz muito sobre si mesma.

Quer causar boa impress�o, voc� deve se vestir.
Ele n�o fica muito tempo.

- Ele?
- John. Ele � o l�der aqui.

Fomos presos juntos.
Espero que suas respostas sejam corretas.

Voc� � Lisa Colbert?

- Sim. Quem � voc�?
- O nome dele � John. Ele era meu chefe.

- O seu nome de c�digo?
- N�o sei do que voc� est� falando.

- Vamos, fale logo.
- Por que voc� est� aqui?

Paul estava falando sobre uma
Lisa Colbert.

- Paul?
- D�-lhe uma chance.

Est� bem.

- Voc� foi presa em uma oficina. De quem era?
- Julius Laurents.

Em Paris � conhecido como Julius Paul.

Ele pediu para ajudar
a sua amiga Lisa Colbert

- e contou-nos sobre ela.
- Se voc� � Lisa, podemos ajud�-la.

- Se n�o...
- Eu sou Lisa Colbert.

Quando voc� conheceu Julius
pela primeira vez?

Cinco meses atr�s
na rue Dupont em Senlis

e, em seguida, em sua garagem.

Continue.

Ele me ajudou algumas vezes com transporte
e not�cias de Paris.

E voc�?

Temos que pensar na nossa pr�pria seguran�a.

N�s sabemos o que Lisa Colbert faz e
o seu nome de c�digo. Voc� sabe?

Confie nele, Lisa.

N�o, espere.

Lidero uma rota de fuga.

Continue.

Meu nome c�digo � Yvette.

- Quem s�o Vicente e Jacques?
- Ajudantes.

O que voc� perguntou a Julius?

Se eles estavam seguros.

- Correto.
- Maria...

Eu tenho not�cias. Vincent foi preso,
mas Jacques ainda est� livre.

Como voc� sabe?

A maioria dos guardas s�o franceses
e um nos ajuda.

Temos contato com as pessoas
de fora.

Em breve teremos uma chave e vamos.

- Escapa conosco?
- Claro!

- Voc� vai colocar sua vida em risco.
- Minha vida j� est� em perigo.

N�s olhamos o seu arquivo.
Eles n�o sabem nada de sua rota de fuga.

Diz Lisa Colbert, belga,
trabalha como enfermeira. Suspeita.

- Suspeita de qu�?
- Nada espec�fico.

Voc� n�o soltou muito
quando Landr� interrogou voc�.

Ela est� vindo.

- Para quando �?
- Em breve, espero.

Denise avisa. Uma �ltima coisa:
Seus amigos sabem onde voc� est�.

Voc� nos fornece
uma grande quantidade de problemas.

Eu n�o tenho trazido problema.
Eu sou um cumpridor da lei.

- Um respeit�vel gerente de banco.
- Assistente de gerente de banco.

Est� tarde. Minha esposa
provavelmente est� preocupada.

Voc� pode ligar.

Eu ligando daqui, ela fica
ainda mais preocupada.

Por que voc� � interrogado tantas vezes?

Todo mundo � interrogado.

Sua sobrinha, Lisa Colbert,
vive com voc�.

- No momento?
- Ela conduz sua pr�pria vida.

Ela trabalha duro, como enfermeira.

- Sabe algo sobre Lisa?
- E deveria?

Ela cuida bem de seus pacientes.

- Existe alguma coisa sobre ela?
- N�o, mas sobre voc�.

Teremos que manter um olho em voc�.

- N�o vejo por que.
- Eu vou te dizer o porqu�.

Temos um dossi� sobre voc�
por causa de seu comportamento

e porque voc� tem amigos
que roubam documentos.

- Eu n�o sei nada sobre isso.
- Bom.

Se voc� � como diz, cumpridor da lei,
ent�o vai nos ajudar.

Se voc� n�o � nosso inimigo,
deve ser nosso amigo.

Esperamos que os nossos amigos
cooperem.

Como assistente de gerente de banco
conhece um monte de gente.

Na C�mara Municipal, na pol�cia,
pessoas de neg�cios...

Olhe para esses nomes.

Algu�m que fornece
cart�es de identidade,

algu�m na pol�cia
e o servi�o de alimenta��o...

Voc� conhece aqueles homens.

- Eles s�o clientes do banco.
- Voc� tamb�m almo�a com eles em um caf�.

Estivemos observando voc�.
Conhece bem aqueles caras.

- Sim.
- Conte-me sobre eles.

N�o fa�a sua esposa ficar mais chateada
protegendo essas pessoas.

Fique � vontade. Anote tudo
o que voc� sabe sobre eles.

- Voc� n�o deveria vir aqui.
- Gaston est� desaparecido.

- O que voc� quer dizer?
- Louise disse que ela est� preocupada.

Ele saiu pela porta e n�o
voltou para casa.

Ela sabe onde ele foi?

Ele acha que eles v�o
vasculhar a sua casa.

Ele tinha um saco.
Provavelmente queria se livrar de provas.

Isso � parte do plano de emerg�ncia.

Louise vai ligar assim que Gaston
voltar para casa.

Agora v�.
Eu a mantenho informada.

- Tome cuidado.
- Mademoiselle.

- In�til.
- N�o sei muito sobre eles.

Isso � uma mentira.

Mas isso prova
que fizemos bem em vigi�-lo.

O que voc� estava fazendo no rio
ap�s o toque de recolher?

Perdi a no��o do tempo.

- Com quem voc� se encontrou?
- Com ningu�m. Fui andar.

- Voc� sabe por que foi seguido?
- N�o.

Sabemos que existe uma rede de fuga
para aviadores aqui.

- E voc� � parte importante dela.
- N�o.

Ent�o vamos tentar novamente.
N�s estamos ambos cansados,

e assim � f�cil de esquecer.

- Voc� esperava por algu�m na esquina.
- N�o � verdade.

- Eu andava ao longo do rio.
- Por que?

Eu dava um passeio.
Eu tenho dor de dente.

Eu n�o conseguia dormir, ent�o eu fui
andar. Eu n�o sabia que horas eram.

Voc� tinha uma pasta.
Em seguida, ele desapareceu.

- O que aconteceu com ele?
- Eu n�o tinha nenhuma pasta.

- Voc� deu a algu�m?
- Eu n�o tinha nenhuma pasta.

Vamos encontr�-lo se
procurarmos?

O que vamos encontrar?

Witte.

Permiss�o, cart�es de ra��o, cart�o de identifica��o,
roubados... Est� cheio deles.

Sua esposa identificaria esse saco?

Meus agentes j� tinham visto isso com voc�.

Por favor, posso ligar para minha esposa?

N�o. Voc� deve nos dizer
tudo sobre isso aqui.

E ent�o vamos falar sobre seus amigos.

R�pido, ambas.

- A �gua estava congelando.
- N�s temos que usar quando formos?

Ela se foi?

Acho que sim.

Sua pr�pria roupa est� dispon�vel no escrit�rio.
Os alem�es s�o completos: tudo � rotulado.

- Tem seus pap�is com voc�?
- Sim.

Ent�o, vamos destruir o arquivo. Fomos tiradas
com documentos falsos, eles n�o sabem quem somos.

N�s podemos simplesmente desaparecer.

- Quantos John pode levar?
- Quantos ele puder.

- Todos juntos?
- Em pares.

Um homem e uma mulher num campo
� tipicamente franc�s.

- Toda mulher passa com um homem.
- Quem s�o esses homens?

Aquela vadia.

Podemos confiar neles?

Claro. Quatro deles pertencem a n�s.

Sem falar. Dois minutos
para apagar a luz.

Em breve estaremos livres.

Obrigado, Witte.

Ent�o voc� decidiu colaborar?

- Sim.
- Muito bom. Sente-se.

Ent�o n�s temos trabalho a fazer,
n�s dois.

Posso ligar para minha esposa?

Por favor.

Todos estes formul�rios...

H� sempre muito trabalho para fazer, n�.

Tudo bom?

Alguma novidade?

- Bruxelas.
- Sil�ncio, Charlotte.

Vamos esta noite.
A nova chave funciona.

A guarda francesa come primeiro,
em seguida, o Alem�o.

Com os alem�es na cantina,
teremos uma pequena meia hora.

Entenderam?

� meia-noite eles certamente
v�o perceber que estamos fora.

Isso nos d� um m�ximo de duas horas
antes de soarem o alarme. Ent�o...

Maria, voc� est� vindo?

Sim!

Avisamos quando
os alem�es forem jantar.

Sempre a mesma comida.

- Voc� n�o vai?
- Colbert?

Eu achei. Lisa Colbert.

Seu cart�o de identidade.

Os Krauts colocam tudo no papel.
Sem arquivo nenhum prisioneiro.

F�sforos?

Bebendo cerveja francesa e jogando domin�.

Os krauts sentam-se
com seu focinho na bandeja.

Ok, voc� vai celebrar pela primeira vez.

Voc� vai a Nantes.
Fran�oise conhece.

Michel, Yvette, Maria, Jean-Claude...

Voc� vai a uma fazenda
perto de Vigny. Mapa e b�ssola.

Fica a 30 quil�metros.
Ent�o se apressem.

Vamos para Paris.

D�-lhes dois minutos.

Venha comigo, monsieur Colbert.

Monsieur Colbert.

Vamos identificar algumas pessoas.

Venha.

Por favor, posso ligar para minha esposa?

Alto.

Sucesso.

A porta.

Albert, Gaston n�o est� em casa.
Ele teve que sair.

Eu n�o tenho visto ele por dois dias.
Veio procurar Lisa?

Ela muitas vezes fica ausente
por alguns dias.

- Caf�?
- Sim, por favor.

- Tudo est� pronto para quando Gaston...
- Vamos, sente-se.

Vamos.

Querida...

Gaston est� morto.

Baleado pela Gestapo.

No momento n�o sabemos muito mais.

Sinto muito.

Posso fazer algo por voc�?

Voc� quer que eu fique com voc�?

Est� tudo bem?

Sucesso, Yvette. Em Paris.

Parados!

- Eles pegaram voc�! E Yvette?
- Ela conseguiu. John?

- N�o.
- Quem � ela?

- Qual � o nome dela, eu perguntei.
- Voc� tem o seu arquivo.

Queimado. Por que somente
foi queimado seu arquivo?

- Quem � ela?
- N�s n�o sabemos.

Voc�s estavam juntas. Voc�s falaram.
Quem � ela?

- N�s n�o sabemos.
- Vem c�, ruivinha.

N�o sabemos nada sobre ela.

Devido a fuga os alem�es v�o atirar
em cinco prisioneiros.

Voc� � um deles e voc� tamb�m.

Estou tentando salvar suas vidas.
Sabem ou n�o?

Colaboradora.

- Pelo amor de Deus...
- Deixa-a em paz, cadela.

- Sua vaca, voc� faz o que quer...
- Leve ela!

Deixe-me seu bastardo!
- Ela vai ser fuzilada!

Solte-me, seu bastardo.

Ela ser� fuzilada.

Sim. E voc� tamb�m se n�o falar.

- O tempo est� se esgotando. Quem era ela?
- Eu n�o sei.

- Por que voc� a est� protegendo?
- Ela n�o disse nada.

Eu n�o sei nada.

Guarda! Leve-a embora.

Meu bra�o, meu bra�o.

Venha...

- FIM -
S�rie 1 - Cap�tulo 10
MUITO PERTO DE CASA ( Too Near Home )

Iwanaga, S�vio