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FLORESTA BUCOVINA, ROM�NIA

Se nunca vamos sair daqui,

por que est� me treinando?

Porque um dia, posso n�o
estar aqui para proteg�-la.

E vai ter que se virar sozinha.

Todas as cadetes, re�nam-se
prontas para partida imediata

nos pontos de
encontro selecionados...

Aonde vamos? Por que ficam nos
mudando de lugar?

Receber�o mais
informa��es em tr�nsito.

LOCALIZA��O N�O IDENTIFICADA
NORTE DA INGLATERRA

Estamos chegando
ao nosso destino.

Cadetes,
preparem-se para desembarque.

Bem-vindas a The Meadows.

BASE A�REA DE STEFANESTI,
ROM�NIA

Marissa.

John.

N�o sabia se me reconheceria.

Faz muito tempo.

Como est� sua perna? Melhorando?

Melhorou faz duas semanas.
Por que est� aqui?

Preciso esclarecer
algumas quest�es.

Tem a ver com o que houve
no complexo Utrax.

Como sabe disso?

N�o quero tomar
muito do seu tempo.

Vamos come�ar?

Quem fala?

Aqui � Marissa Wiegler.

Estou no complexo Utrax.

Jerome Sawyer est�
morto. Estou ferida.

Erik Heller atirou em mim.

Preciso de ajuda.

Onde est� Heller?

Fugiu.

Mas est� gravemente ferido.
N�o vai sobreviver.

E a garota?

Ela...

Ela escapou.

Deixa ver se eu entendi.
Heller matou Jerome Sawyer.

Ele estava fugindo com Hanna e a
outra garota. Tentei impedi-los.

E ele atirou na sua perna?

Por que voc� estava l�?

O relat�rio de
Sawyer parece sugerir

que voc� nem deveria
ter participado da opera��o.

Sawyer e eu n�o t�nhamos a
mesma opini�o sobre como lidar

com o reaparecimento
de Erik da floresta.

Voc� estava certa sobre Heller.

Ele n�o sobreviveu.

As garotas o enterraram
em um cemit�rio rural.

Ao lado da m�e, por
raz�es sentimentais, imagino.

N�s nos livramos dele
de uma forma mais estrat�gica.

Pode vir comigo por um minuto?

Aonde vamos?

� logo ali. N�o vai demorar.

Por esta porta.

N�o entendo.

O que tem a�?

N�o se preocupe,
Marissa. Sou s� eu.

Ent�o...

Vamos voltar ao come�o.

AG�NCIA CENTRAL DE INTELIG�NCIA
VIRG�NIA, EUA

Temos os resultados dos seus
testes de treinamento de lideran�a.

- Parab�ns.
- Obrigada, senhor.

Acha que est� pronta?

Prefiro n�o passar mais um ano
em um m�dulo de treinamento.

�timo.

Ent�o podemos mand�-la direto
para a Seguran�a Nacional.

Vai ser trabalho interno.

Comunica��es, sinais de intelig�ncia,
liga��es, decodifica��o criptogr�fica.

� o processo padr�o para algu�m
que passa da intelig�ncia militar

a uma �rea centrada em an�lise.

Ou?

H� outra possibilidade.

Atuar em campo.

� um pouco incomum.

Projeto confidencial.

E s� queremos que aceite

se achar que � o
certo para voc� agora.

Onde �?

- No exterior.
- Isso � meio vago, senhor.

Se estiver interessada,
preciso que assine isto

antes de lhe dar
mais informa��es.

OPERA��O UTRAX
ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE

RECEBIMENTO DE INSTRU��ES
DE SEGURAN�A TERRI MILLER

Bem-vinda.

O cervo foi para l�.

Vamos.

Os c�es est�o atr�s dele.

Queria ficar aqui para sempre.

D� pra sentir seu cora��o bater.

Est� sentindo?

O que � isso?

Nada.

Fizeram isso em voc�?

Disseram que era pra acalmar.

O que est� fazendo?

N�o precisa mais disso.

Sejam bem-vindas.

Eu sou Leo Garner.

Por favor, sentem-se.

Vamos come�ar.

Ol�, meu nome � Joanne McCoy,
sua l�der de grupo.

Est�o entrando no segundo
est�gio do seu treinamento.

V�o perceber que nossa forma de trabalho
� diferente aqui em The Meadows.

V�o ter mais liberdade.

E v�o poder fazer
mais perguntas.

A medica��o vai ser reduzida, e
as regras v�o ser menos r�gidas,

enquanto as preparamos para o
pr�ximo est�gio da sua jornada.

Em breve, cada uma vai receber
seu perfil personalizado

com todas as informa��es
sobre sua nova identidade.

Leiam com calma.

Ele cont�m tudo o que devem saber sobre
si mesmas, seu hist�rico familiar,

instru��o, local de nascimento,
onde cresceram,

hobbies, interesses,
aspira��es e sonhos.

Opera��o Utrax, iniciada em
2002, em Darabani, Rom�nia,

para explorar melhorias gen�ticas
de jovens embri�es in utero.

OL�, PEQUENA � MENINA

DNA de lobo implantado
em um feto de tr�s meses

para afetar densidade �ssea,

sensibilidade sensorial e
suscetibilidade reduzida a doen�as.

Tudo com o objetivo de criar
uma arma militar sofisticada.

Sabia disso h� todos esses anos?

Achei que estivesse
escondendo de voc�.

Fui eu quem recomendou voc�.

Voc� fechou a opera��o em 2003,

depois da interven��o infeliz
de Erik Heller.

N�s a reabrimos em 2004.

Sem me dizer.

Decidimos partir do zero.

FAM�LIA

As melhorias de DNA agora s�o sint�ticas,
plasmadas com o mesmo material,

s� que inorg�nico. E,
desta vez...

funcionou.

Onde elas est�o?

Em treinamento de socializa��o,
desenvolvendo suas novas identidades.

Quando a socializa��o estiver completa,
ser�o transferidas para o campo.

M�E - PAI - IRM�O
IRM� - C�O

V�o viver no mundo real,
uma vida normal, discreta.

S� teremos que acion�-las,
e elas far�o o que pedirmos,

enquanto negamos tudo.

Quem vai suspeitar

que uma universit�ria de 18 anos
� uma assassina do governo?

E s�o 100% confi�veis.

Ou era o que pens�vamos.

De acordo com os dados da Utrax,

a cadete 249 n�o deveria ter sido capaz
de desobedecer a ordens como aconteceu.

Precisamos descobrir a raz�o
disso, e como evit�-lo no futuro.

Para isso...

precisamos traz�-la de volta.

Foi por isso que vim.

Por isso preciso da sua ajuda.

Oi?

Vamos embora.

Voc� est� bem?

Por que n�o podemos ficar em
um daqueles chal�s que roubamos?

S�o mais quentes.

� perto demais
da beira da floresta.

E sempre tem gente neles.

N�o � seguro.

Vamos comer, est� bem?

Pessoal, por favor, sentem-se.

Certo.

O objetivo destas sess�es

� apresent�-las aos perigos
do mundo l� fora.

Perigos que voc�s v�o enfrentar
em nome do nosso governo

e de todas as pessoas.

Para enfrentarem esses perigos, v�o
precisar de todas as habilidades

de combate e opera��o
que v�m desenvolvendo,

mas tamb�m v�o
precisar entender o mundo

e como ele se tornou assim.

GAROTA, VOC� VAI ARRASAR!

Terri.

Eu sou Leo Garner.

Oi.

- Bem-vinda a The Meadows.
- Obrigada.

V� algo que n�o vimos?

Se estiverem na floresta,
nunca v�o encontr�-las.

S�o milhares de quil�metros,

e Hanna conhece o terreno
melhor que ningu�m.

Voc� a encontrou na �ltima vez.

Na �ltima vez, ela cometeu um erro
porque estava frustrada com a vida.

N�o vai errar de novo.

Talvez voc� n�o queira
que a encontremos.

O que voc� quer dizer com isso?

Quem tirou esta fotografia?

Eu.

Fotos de f�rias?
Voc� n�o � disso.

Precisava provar para Sawyer
que Hanna estava comigo.

Voc� se afei�oou a ela?

N�o.

Seria perfeitamente natural ter
afei��o por ela,

dado o seu passado
e o fato de n�o ter filhos.

N�o sinto nada, John.

Aviso quando sentir.

Quero ir agora.

N�o pode me manter aqui
contra minha vontade.

Sabe disso tanto quanto eu.

Certo, mas me diga uma coisa.

Est� mentindo para mim?

Atirou mesmo em Erik Heller

ou foi para Utrax para matar
Sawyer e salvar a vida de Hanna?

Acho que sei a resposta,
ent�o vamos fazer o seguinte.

Mantenho segredo sobre o que fez
e deixo Hanna em paz,

mas voc� me
entrega a cadete 249.

Como sua m�e morreu?

J� disse que n�o
quero falar sobre isso.

Ela foi morta por eles?

Voc� sente falta dela?

Eu n�o a conheci.

Como podemos sentir falta
de algu�m que n�o conhecemos?

Ela est� muito estranha
ainda de uniforme antigo.

Nem todo mundo
trocou o uniforme.

Ainda bem que voc� j� trocou.
Me faz sentir melhor.

Que nome deram a voc�?

Sandy.

Eu sou Jules.

Oi, Jules.

Oi, Sandy.

De onde voc� �?

De Ohio. Uma cidade
pequena. Bentleyville.

Como �?

Linda.

Tem floresta e rios.

Pescam l�cio e robalo, menos
no ver�o, quando os rios secam.

Sou de Oregon. No litoral.

Eu surfo.

Tenho um namorado chamado Aaron.
Ele � um gato.

Como assim, um gato?

N�o, quer dizer que
ele � muito bonito.

Posso v�-lo?

AARON - NAMORADO

- Ele parece legal.
- Ele �.

E tenho um irm�o,
mas n�o gosto dele.

Aqui diz que ele era mau
quando eu era pequena.

Botava besouros
nos meus sapatos.

Que babaca...

�. Ele � um babaca.

Tenho irm�o e irm� tamb�m,
mas ela � doente.

Exige muita aten��o da fam�lia.

O que ela tem?

Doen�a muscular.

Talvez seja psicol�gica.
N�o sabemos direito.

Deve ser chato.

N�o.

Eu a amo.

Preciso falar com as outras
cadetes, as que estiveram l�.

Oi, Sandy. Esse � seu nome, n�o?

- Sim.
- Oi.

Sei que falamos com voc� sobre
isso na Base A�rea de Wilberforce,

mas queria repassar o que aconteceu
com a agente Hawkins presente.

� sobre a cadete 249.

Eu disse tudo o que sei.

Sandy, meu nome � Joan.

Estou muito preocupada
com a cadete 249.

Ela est� perdendo a oportunidade
de vivenciar o mesmo que voc�.

De ganhar uma vida nova.

Eu gostaria de traz�-la de volta
e lhe oferecer essa chance.

Mas, para isso,
preciso da sua ajuda. Est� bem?

Voc� estava no quarto
ao lado do dela, certo?

No dia em que ela foi embora?

Ela falou comigo pela parede.

O que ela disse?

Ela disse que
algu�m estava vindo.

E depois?

Eu a ouvi falar com
uma garota pela porta.

A garota conseguiu
abrir a porta.

E, ent�o, a 249 saiu...

Ela disse que est�vamos livres.

N�o acreditei nela.

Ent�o, o que aconteceu? Ela se
encontrou com a garota sozinha?

N�o sei.

N�o tem motivo para mentir,
Sandy. N�o para mim.

Voc� foi at� a porta e olhou?

O que aconteceu
quando voc� foi at� l�?

O que voc� viu?

Ela mostrou uma
coisa a ela na tela.

O que era?

N�o sei.

Sabe, sim.

Era algo do passado dela.

O passado real dela.

O que foi que ela mostrou?

Ela mostrou quem era a m�e dela,
n�o foi?

Eu n�o contei a nenhuma
das outras cadetes. Juro...

Tudo bem,
voc� n�o est� encrencada.

N�o quero deixar o programa.

Tudo bem.
Voc� fez tudo que a gente pediu.

Certo? Obrigado. Pode ir agora.

Vamos.

Mais r�pido.

N�o desista.

Voc� est� bem?

Vamos ficar aqui para sempre?

� seguro aqui. N�o
quer seguran�a?

� claro que quero.

Talvez n�o. Talvez queira
voltar para aquele complexo.

Aquele complexo n�o existe mais.

Ent�o, para outro complexo.
� isso que quer?

N�o, � claro que n�o.

Onde colocam drogas debaixo
da sua pele para dopar voc�?

O mesmo quarto todo
dia? A mesma comida?

Os mesmos exerc�cios,
sem ar fresco,

- sem sair?
- Est� bem, entendi.

N�o entende, n�o.

Aquela coisa no c�u n�o estava
atr�s de mim, mas de voc�.

Estou protegendo voc�.

No mundo inteiro, este � o �nico
lugar onde estamos seguras.

H� 30 cadetes.

V�o mandar e-mails
e se comunicar pela internet

com v�rios parentes e amigos,

enquanto constru�mos um passado
para elas e suas fam�lias.

Esses passados precisam ser convincentes
para universidades, amigos, romances,

ou qualquer pessoa que
elas acabem encontrando.

Mande e-mails, fa�a publica��es

e responda �s mensagens
de suas redes sociais.

Converse com elas
em todas as plataformas online.

Pode solicitar
material visual de apoio

atrav�s da base de dados Gemini,

que pode acessar pelo
computador. Alguma pergunta?

Certo. Voc� disse
que h� 30 cadetes.

Sim.

Cada uma com dez ou vinte
contatos constantes

e cem contatos ocasionais
nas redes sociais?

E v�o mostr�-los umas �s outras,
ent�o cada um deve ser diferente.

Divertido, n�o?

H� comida dispon�vel
24 horas por dia,

consoles para entretenimento,
TV, fique � vontade,

mas n�o entre em
contato com as cadetes.

E, daqui pra frente
nenhuma liga��o pra casa.

Minha fam�lia pensa que
trabalho para uma petroleira.

Esperam que eu mande not�cias.

N�o disseram que esta �
uma opera��o Tarja Vermelha?

Pois �.

OPERA��O UTRAX

NOME: SANDY PHILLIPS
PASSADO

RESULTADOS DA
PERFORMANCE NO PROGRAMA

Desculpe.

Voc� me salvou, e fui ingrata.

Tudo bem.

S� n�o quero mais ficar sozinha.

N�o estamos sozinhas.
Temos uma � outra.

Agora que Clara sabe,
ela vai procurar a m�e.

N�o vai resistir.
� assim que vamos encontr�-la.

Ela � eg�pcia. Veio para a
Rom�nia como imigrante ilegal.

Conheceu um nigeriano
e engravidou por acidente.

Decidiu dar o beb� para ado��o.

Depois de dar o beb� pra Utrax,
ela desapareceu.

N�o h� registros do
paradeiro dela. Nada on-line.

Talvez Samira Mahan nem seja
o nome real dela,

portanto, se Clara procurar pela
m�e, n�o vai encontrar nada.

Ent�o � melhor inventar algo,
John,

pois ela vai procurar.

Para tr�s! Atirar!

Cessar!

Atirar!

Cessar!

Atirar!

Cessar!

Oi, Sandy. Estou escrevendo
para saber como vai no col�gio.

� um dia lindo, e levamos
Jodie para dar uma volta.

Ela deu alguns passos sozinha.
N�o � legal?

Vou tirar uma foto
para voc� em breve.

Escreva quando puder. Mam�e.

Oi, m�e. Estou me divertindo
muito no col�gio particular.

Estou feliz de ter vindo para Nova
York, apesar de sentir falta de voc�s.

Precisava me afastar da Jodie
para me concentrar nos estudos

e entrar em uma boa faculdade.

Contei que fiz uma amiga?

Ela � muito gente boa.

Ela se chama Jules.
Vou mandar uma foto dela.

O cabelo dela � muito legal.

N�o se preocupe, n�o vou imitar.

O clima est� bom neste outono,
bem ensolarado.

Praticamos muitos esportes,

e estou ansiosa
por minhas aulas de m�sica.

�s vezes, � claro,
me sinto sozinha.

Sinto falta de voc�,
do papai e da Jodie.

Mas n�o do Brad,
e pode dizer isso a ele.

E sinto saudade do Montana, �
claro. Fa�a um cafun� nele por mim.

Diga a ele que vamos passear
quando o semestre acabar.

Abra�os e beijos, Sandy.

Hanna?

Simona. Quer frango ou cordeiro?

Frango, acho.

Vou ser vegetariana
quando crescer.

De jeito nenhum.

Vou, sim.

Hanna?

Clara?

Como voc� se perdeu?

Estava com minha m�e
e fui na dire��o errada.

N�o tem telefone?

Voc� � americana?

Est� de f�rias?

Onde voc� est� hospedada?

Minha m�e se chama Samira Mahan.
Preciso encontr�-la.

Com "A".

Esta � ela?

MORA EM: BUCARESTE, ROM�NIA

SAMIRA MAHAN EST�
NO HOTEL AVERE, BUCARESTE

Ela est� hospedada
em um hotel perto de Bucareste.

Posso levar voc� at� l�,
se quiser.

Voc� tem escrito para casa?

Um pouco. E voc�?

Sim, muito. Principalmente para minha
m�e. Ela se sente sozinha sem mim.

Meu pai voltou para o Iraque,
e minha irm� n�o est� bem.

O qu�?

Nada, � que... Sabe
que n�o � real, n�o?

Por que diz isso?

Porque n�o �.

Talvez possa ser.

Como assim?

Se querem que a gente
viva no mundo real,

ent�o minha fam�lia n�o pode
s� escrever cartas, n�o?

Em algum momento,
vou ter que falar com eles.

Talvez me encontrar com eles.

Como pode se encontrar com eles?

Eles t�m rostos.

Voc� n�o entendeu, n�o �?

� s� uma hist�ria para
contar �s pessoas. Nada mais.

Fa�a o que quiser. Voc� n�o
precisa escrever para ningu�m.

N�o foi o que eu quis dizer.

- Me deixe em paz.
- Sandy...

Quer que eu avise a ela
que voc� est� chegando?

Sim, por favor.

O que eu escrevo?

Que a filha dela quer v�-la.

- Tinha raz�o. Ela entrou em contato.
- Onde?

Em uma floresta ao sul
de um povoado chamado Ulitze.

Ela est� indo para Bucareste
com uma fam�lia romena.

Ela pensa que a
m�e est� no hotel.

Estamos providenciando o
ve�culo. Preciso de voc� l�.

E quanto a Hanna?

Vamos deixar Hanna em paz,
como voc� pediu.

BUCARESTE

- Bravo quatro, acesso pelos fundos.
- Entendido.

Equipe Bravo em posi��o.

N�o tem ningu�m aqui, senhor.

Certo. Vasculhem a floresta!

- Senhor!
- Senhor!

Oi, m�e. Continuo
gostando do col�gio.

Me tornaram capit�
do time de h�quei.

Mas estou brava com aquela amiga
de quem falei.

As pessoas s�o muito cru�is.

Confiei nela,
mas ela n�o me entende.

Talvez seja porque ela n�o tem
uma fam�lia muito pr�xima.

Talvez ela esteja com ci�me.

Talvez ela n�o seja
amada como eu.

� Clara? Pode confirmar?

Olhe, � da sua m�e.

Sim

Meu Deus.

Quando vamos chegar l�?

Em duas horas.

Grupo Lima indo em dire��o
norte-noroeste. Sem visualiza��o.

Acabei de ver uma coisa.

Contato com alvo!
Voltem para o chal�! Atirar!

HOTEL AVERE, BUCARESTE

Obrigada.

Quer que algu�m entre com voc�?

N�o, tudo bem. Obrigada.

Posso ajud�-la?

Minha m�e est� no quarto 427.

Voc� est� bem?

- Qual � o nome dela?
- Samira Mahan.

Mahan.

Certo. Quer que
eu ligue para ela?

N�o, ela sabe que estou indo.

Certo, fica no segundo andar,
por ali.

M�e?

M�e, sou eu.

M�e?

Sente-se,
Clara. Preciso falar com voc�.

Onde est� minha m�e?

Preciso explicar o que est�
havendo. Por favor, sente-se.

Onde est� minha m�e?

Ela n�o est� aqui.

Fique calma.

Vou contar o que aconteceu.

Sua m�e decidiu d�-la em ado��o
quando voc� nasceu.

E, depois, ela morreu.

Por isso voc� est� conosco.

E por isso queremos
tanto cuidar de voc�.

N�o.

Est� tudo bem. N�o vai
ser como era no complexo.

Quero mostrar a voc�
como vai ser de agora em diante.

Vamos lhe dar uma nova vida.

Seu nome � Clemency.

Voc� tem 18 anos
e est� no col�gio.

Vive com uma fam�lia numerosa

em uma casa linda,
em Oakland, Calif�rnia.

Seu pai trabalha na prefeitura.

Sua m�e � professora.

Podemos tornar tudo
isso real para voc�.

E prometo que vamos lhe dar
todo o amor de que precisa.

N�o quero isso. Quero ela.

Eu sei, mas ela morreu.

N�o fuja de mim.

Entrem.

Entendido.

Abaixe-se! Para o ch�o!

N�o!

N�o! Me soltem!

N�o! N�o! Me soltem!

Me soltem! N�o! Me larguem!

Me soltem! N�o! N�o!

Ainda temos um lugar para voc�,
se quiser.

E voc� me confiaria isso?

Nem todos sabem lidar
com esse tipo de trabalho.

Voc� mostrou que pode.

N�o deixou Hanna na floresta,
deixou?

Conhe�o voc�,
John. Fale a verdade.

Encontramos um
chal� na floresta.

Houve um confronto.

Uma explos�o de g�s no chal�.

E Hanna?

Ela estava l� dentro.

Marissa, garanto...

- S�...
- que n�o tivemos inten��o...

Saia daqui.

TRABALHE CONOSCO JOHN C

A oferta permanece de p�.

Por que n�o podemos
voltar � floresta?

� muito longe. Voltamos
no pr�ximo fim de semana.

Odeio aquela garota.
Ela estragou tudo.

Para onde voc� a levou?

Bem-vinda, Sandy,
� sua aula virtual de piano.

Vamos come�ar
apertando uma tecla.

Tente esta.

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Legendas: Melina Agresta

Supervis�o Criativa
Cristina Berio