All language subtitles for The Saint.S02E05 - The Elusive Ellshaw

Uma espingarda de cano duplo
de 12 tiros.

A culatra e estoque
ricamente gravada por...

Tambling de St. James.

N�o � exatamente uma coisa
saud�vel estar no final do neg�cio.

Especialmente se voc� �
um fais�o ou uma perdiz.

Os ingleses, aqueles
que podem pagar, isto �,

s�o absolutamente loucos
por atirar e ca�ar.

Eles t�m uma linguagem muito pr�pria.

"D�vida. Meu p�ssaro, senhor. Seu
p�ssaro, senhor. Foi embora. Tally-ho."

Os forasteiros s�o ou invejosos
ou desdenhosos, como Oscar Wilde,

que uma vez os descreveu como "o
impronunci�vel em busca do intrag�vel".

No pr�ximo fim de semana estou
me unindo aos impronunci�veis.

- Boa tarde, Srta. Ripwell.
- Sra. Ellshaw. Tenho um encontro...

Ali est� ele. Simon,
sinto muito por estar

atrasada. O tr�fego
estava imposs�vel.

Est� tudo bem, mas voc�
acha que tem problemas.

- Qual � o problema?
- N�o tenho uma conta corrente aqui.

- Acha que eu poderia pagar em dinheiro?
- Deixe comigo.

A caixa costumava ser a secret�ria
de papai. Eu estou dentro. Venha.

Sra. Ellshaw, posso apresentar um
velho amigo? O famoso Simon Templar.

Legenda por Susanawho

O SANTO

S02E05 - O Elusivo Ellshaw

Voc� encontrar� esta arma
eminentemente adequada.

Obrigado.

Sra. Ellshaw.
Com licen�a, sim?

- Colocaria de volta na vitrine?
- Certamente, senhor.

Sra. Ellshaw, o que �?
Sra. Ellshaw!

- Que estranho.
- Qual � o problema com ela?

Arthur! Me deixa entrar!

Eu sei que voc� est� a�!
Me deixa entrar!

- Arthur...
- Por que voc� est� me seguindo?

O que voc� quer?

E por que est� me incomodando?

- Quem � voc�?
- Quem sou eu?

Eu nunca a vi
antes na minha vida.

Voc�... Arthur, voc�
deve estar doente.

- Quer, por favor, sair daqui?
- Arthur, sou eu. Florrie.

N�o finja que n�o me conhece.
Somos casados. Qual � o problema?

Florrie, por favor, v� embora.

- Voc� est� morando aqui?
- Sim.

- Por qu�?
- Eu n�o posso explicar.

Voc� deve. Durante seis meses,
acreditei que estivesse no Canad�.

Acredite no que quiser.
Agora, por favor, v�.

- A pol�cia est� atr�s de voc�?
- N�o.

- Ent�o o que est� errado?
- Nada.

Est� se escondendo de algu�m.

Florrie, se vai me deixar em
paz, esque�a que me viu.

Vou lhe dar �20.

Pegue isso.

Arthur, eu te amo.
Entende isso?

Talvez n�o f�ssemos sempre
felizes, mas me casei com voc�.

- Tem que me dizer do que se trata.
- N�o posso. N�o posso dizer mais nada.

- Estou indo � pol�cia.
- Por favor, n�o.

Por favor, confie em mim.
N�o v� � pol�cia.

N�o diga a ningu�m que me viu.
N�o mencione meu nome.

Florrie, prometa-me.

Obrigada. H� algo terrivelmente
errado, Sr. Templar.

No come�o ele realmente
fingiu n�o me conhecer.

- Por que ele faria isso?
- Eu sei o que voc� pensa.

Que ele estava cansado de
estar casado comigo

Talvez estivesse.

Mas se isso � verdade, por que ele
n�o podia simplesmente me deixar?

Por que fingir que estava no Canad�?
Por que se esconder em uma casa vazia?

- Vazia?
- N�o tem mob�lia adequada.

Apenas uma cama de acampamento
e algumas caixas de madeira.

Ele come l�. Eu vi um
fog�o e uma chaleira.

Ele mant�m um cobertor sobre a janela
como se temesse estar sendo vigiado.

Sr. Templar, tive que vir v�-lo.

Prometi que n�o iria � pol�cia.

Por qu�? Ele j� foi preso?

Sim. Esteve tr�s anos na
pris�o, muito antes de nos casarmos.

- Pelo que?
- Roubo.

Foi sua segunda puni��o.
Sr. Templar, por favor me ajude.

Arthur n�o � ruim, n�o realmente.

Sei que ele costumava beber e jogar, mas
eram apenas sintomas de alguma coisa.

Ele � infeliz. Com medo da vida
de alguma forma.

Sra. Ellshaw, onde fica esta casa?

Duquesa Place, 11.

Gostaria que eu desse
uma volta e falasse com ele?

Voc� iria?

N�o sei que bem vai fazer,
mas vamos tentar.

- Me avisar� imediatamente?
- Quando falar com ele.

Obrigada. N�o posso lhe
dizer o quanto estou grata.

N�o h� de que.

Adeus. D� minhas
lembran�as ao seu pai.

- Vou acompanhar a Sra. Ellshaw.
- Obrigada.

- Adeus.
- Sra. Ellshaw.

O que voc� acha?

- Acho que � fadiga do casamento.
- Por que n�o sair simplesmente?

Por que se esconder
e fingir estar no Canad�?

- Eu n�o sei. Ela est� inventando?
- Que motivo ela poderia ter?

Quem sabe?
Ela � solit�ria.

Pessoas solit�rias fazem
coisas engra�adas.

Voc� a viu sair correndo daquela loja.
Ela deve ter visto alguma coisa.

Al�m disso, ela foi secret�ria do papai
por dois anos. Ela sempre foi confi�vel.

- Simon, vamos ajud�-la.
- Quer dizer agora?

O jantar pode esperar.
Eu vou lhe ver todo o fim

de semana. Vamos para
a Duquesa Place agora.

Estou � sua disposi��o.

Tocar a campainha e se apresentar?

Parece uma maneira
razo�vel de come�ar. Vamos.

Desculpe. Este lugar
est� fechado h� meses.

- Sabe quem � o dono?
- N�o. Por que n�o tenta o agente?

Obrigado.

N�o h� ningu�m aqui.

Espere aqui. Vou ver se consigo
entrar pela janela de tr�s.

- Simon, acha que deveria?
- Estou tentando quebrar o h�bito.

Nenhum sinal de vida.

- Este � o quarto?
- Esse � o que ela descreveu.

Exceto que n�o h� cobertor na janela.

Sem m�veis.

Nenhuma cama de acampamento. Nada.

- O que � isso?
- � uma tampa de garrafa de leite.

Simon, o que voc� acha?

A Sra. Ellshaw n�o � t�o
sensata quanto voc� acredita.

Certamente ela n�o inventaria
uma hist�ria do nada?

A maioria das hist�rias � feita do nada.

A �nica coisa que sabemos � que algu�m
abriu uma garrafa de leite nesta sala.

E essa � uma p�ssima raz�o
para perder um bom jantar.

O que agora?

Espere no carro. Vou
ligar para a Sra. Ellshaw.

Tudo bem.

Al�? Sim, � a Sra. Ellshaw.

Vazia, Sra. Ellshaw. Sem m�veis,
sem cama de acampamento, nada.

Sr. Templar, eu n�o estou
inventando isso, eu juro.

Eu o vi, eu lhe digo.
E tem outra coisa.

Depois que eu sa� do seu
apartamento, um homem me seguiu.

Sra. Ellshaw, foi seu marido?

Desde que o vi, sinto que sou vigiada.

Entendo.

Tudo bem, Sra. Ellshaw.

A Srta. Ripwell e eu vamos
dar uma passada a�.

Adeus.

Estou disposto a bancar o escoteiro,

mas isso tem os sinais da necessidade
de aten��o de uma mulher neur�tica.

Bem, acho dif�cil acreditar.

Isso acontece o tempo todo. As pessoas
confessam crimes que nunca cometeram.

Na semana passada,
no jornal, um menino

disse que os russos
estavam espionando ele

da c�pula da Catedral de S�o Paulo.

N�o temos que ficar muito tempo.

Simon.

Espere aqui.

Voc� est� bem?

Posso falar com o Inspetor Teal?

Bem, continue.

A Sra. Ellshaw veio
� minha casa �s 6:15.

Ela me contou a hist�ria
sobre o marido e saiu �s 7:15.

E depois?

A Srta. Ripwell e eu
fomos at� a Duquesa Place.

- E n�o encontrou nada?
- Achei que ela estava inventando.

� �bvio agora
que ela n�o estava.

A que horas voc� chegou
ao apartamento dela?

Cerca de 20:05hs.

Entre.

- O arquivo de Ellshaw, senhor.
- Obrigado.

Ellshaw tem uma ficha, sem d�vida.
Preso tr�s anos por roubo em 1953.

Ele n�o � procurado
por nada agora.

Exceto, possivelmente,
o assassinato de sua esposa.

Possivelmente.

Foi uma tentativa desajeitada
de fazer parecer suic�dio.

Simon, vamos manter
isso fora dos jornais.

Por qu�?

Voc� � a filha de Sir John Ripwell,
o magnata dos navios?

Sim.

- De Hayley Manor, Norfolk?
- Isso mesmo.

A Sra. Ellshaw
trabalhou para o seu pai?

Ela foi secret�ria
dele por dois anos.

Ela se demitiu h� 10 meses.

- Por qu�?
- Problemas com o marido, eu acredito.

Acho que vamos manter
sil�ncio sobre o

assunto no presente,
caso haja liga��o.

Dar ao nosso homem uma
falsa sensa��o de seguran�a.

Onde voc� quer chegar?

- Presumo que seu pai tenha lhe contado?
- Contado o que?

Na noite de ter�a-feira passada,
algu�m invadiu sua casa.

- Algu�m o que?
- Voc� n�o sabia?

Eu moro na cidade. N�o vi
meu pai desde o �ltimo fim de semana.

- Existem telefones.
- Ele n�o gostaria de me preocupar.

Claude, o que est� escondendo?

Na �ltima ter�a-feira, um homem
tentou matar Sir John Ripwell.

- O que voc� est� pensando?
- Seu pai.

Por que ele n�o falou sobre
o atentado contra sua vida?

Papai � assim. Ele n�o
acredita em compartilhar

seus problemas ou chorar
nos ombros de algu�m.

- Al�m disso, ele n�o ficou ferido.
- Tipicamente brit�nico.

- Quem mais vai estar l�?
- Meu irm�o Ken e Hugo Meyer.

Meyer? S�cio do seu pai?

Ele � vice-presidente da
Ripwell, a empresa principal.

- Algu�m mais?
- Martin lrelock. Secret�rio do papai.

- Sucessor da Sra. Ellshaw?
- Isso mesmo.

� a pr�xima entrada � esquerda.

- Os nativos s�o hostis.
- Eles est�o nos p�ntanos.

Papai � absolutamente louco por atirar.

Ali!

- Sir John?
- Sir John!

- Papai.
- O que aconteceu?

Ele levou um tiro. Kenneth, ligue
para o Dr. Cranston. Depressa.

R�pido! Ajude-me a
coloc�-lo no Land Rover.

� sensato mov�-lo?

Claro. N�o posso
ficar aqui a noite toda.

O Sr. Templar est� no
quarto de h�spedes da frente.

Sim, Srta. Anne.

N�o gostaria de pagar
os impostos disso.

Anne! Houve um acidente.

- Papai foi baleado.
- Qu�o ruim � isso?

- Eu n�o sei.
- Mas como?

N�o tenho certeza. N�s est�vamos todos
espalhados. Hugo estava atr�s e eu...

Dr. Cranston, Kenneth Ripwell falando.
Pode vir imediatamente?

Houve um acidente.
Meu pai foi baleado.

Que diabos o Dr. Cranston est� fazendo?

Kenneth, pelo amor de Deus, controle-se.
E n�o beba t�o r�pido.

Quando quiser conselhos sobre como beber
na casa do meu pai, vou pedir.

E n�o seja rude.

N�s n�o vamos ajudar as
coisas discutindo entre n�s.

Sinto muito.

O que n�o consigo entender
� como isso aconteceu.

Sir John apontou, disparou duas vezes.

Um momento depois, houve um
terceiro tiro do lado esquerdo.

Por que n�o vai em frente e diz isso?

Eu estava � esquerda do meu pai.

Sim. Estava.

Eu atirei duas vezes
durante a tarde inteira.

Kenneth.

- Ningu�m est� acusando ningu�m.
- Isso mesmo.

- Foi um acidente, puro e simples.
- Claro que foi.

Um de n�s atirou no meu pai.
Gostaria de saber quem.

Por qu�? Contemplando a��o legal?

N�o pensei acusar ningu�m.
S� gostaria de saber quem foi.

O Dr. Cranston disse
que ele vai ficar bem.

Nada para se preocupar.

Sua constitui��o � robusta.
Ele vai se levantar em poucos dias.

- Muito obrigada.
- De nada.

Qual de voc�s � o Templar?

- Sou eu.
- Ele quer falar com voc�.

Boa noite, senhores.

N�o o canse.

N�o tenho inten��o de cansar Sir John.
Ele pediu pra me ver. Voc� se importa?

Naturalmente que n�o.

Obrigado.

E quanto ao encontro com o
grupo Kinglake na segunda-feira?

- Isso ter� que ser adiado.
- Isso � imposs�vel.

Sugiro que fale com Sir John
sobre isso. Ele ainda est� no comando.

- N�o estou sugerindo que n�o est�.
- N�o est�?

- N�o.
- �timo.

N�o seria prematuro.

- Simon, meu rapaz.
- Sir John.

Entre. Este � um maldito inc�modo..
Eu sinto muito mais pena.

N�o � sua culpa.

Odeio cumprimentar
os convidados assim.

- Como voc� est�?
- Bem. Mais ao ponto, como voc� est�?

� apenas um arranh�o. N�o
vale a pena falar. Sente-se.

Obrigado.

Sir John, suponho que esteja
convencido de que isso foi um acidente.

Minha nossa! Claro que foi!

N�o est� sugerindo que algu�m
atirou em mim deliberadamente?

- Sim, estou.
- Que coisa est�pida.

�? E sobre o atentado
� sua vida a semana passada?

- Quem lhe contou?
- O Inspetor Teal.

- Ele � uma mulher velha.
- O que aconteceu?

Algum ladr�o miser�vel
invadiu a casa.

Eu me levantei para investigar. O patife
saiu pelas janelas da sala de estar.

Sa� depois dele. No meio do
caminho, ele se virou e atirou em mim.

Errou por uma margem grande.

Mas eu... voltei direto
para dentro da casa.

Uma ocasi�o em que a discri��o
� a melhor parte da bravura.

Sir John, um ladr�o dispara contra voc�
na semana passada. Agora esse acidente.

- Eu acho que h� uma conex�o.
- Deus do c�u. Olha com quem eu estava!

Meu filho, meu s�cio e
meu secret�rio particular.

� impens�vel que qualquer
um deles deliberadamente...

�?

Em face disso, � impens�vel,
mas � imposs�vel?

- Onde est� todo mundo?
- Anne est� vendo o jantar.

Meyer telefonando para Londres.
Templar est� com seu pai.

- Martin, por que Templar est� aqui?
- Porque Anne o convidou.

- Tem certeza?
- Claro.

- Eu n�o.
- Controle-se.

Martin, n�o suporto muito mais isso.
Esconder tudo, est� me deixando louco.

- Voc� est� b�bado.
- N�o, mas se n�o bebi...

Ken, por que n�o pode simplesmente
esquecer? Est� a salvo. Entende?

Toda vez que ou�o uma campainha na
porta, me pergunto se � a pol�cia.

Martin, est� me deixando louco.

Eu prefiro estar morto
do que continuar assim.

N�o h� conex�o entre
o que aconteceu e

Templar estar nesta casa.
Est� a salvo, Ken.

Sou o �nico que sabe.
Pode confiar em mim.

Sim, eu sei disso. Sem voc�,
n�o sei o que teria feito.

Estou interrompendo alguma coisa?

Voce se importaria?

- Qual � o problema com ele?
- Suponha que adivinhe?

O que isso significa?

Praticamente acusou-o
de atirar em seu pai.

Acho que ele fez.
Foi um acidente,

mas Kenneth � covarde demais
para admitir isso.

Por que n�o diz isso
na cara de Sir John?

Eu faria se ele
me perguntasse.

- Acredito que voc� faria.
- Lido com fatos, n�o com esportividade.

- Mas nunca fui a uma escola p�blica.
- Com licen�a.

- Ainda n�o terminei.
- Meyer, deixe-me esclarecer uma coisa.

Sou secret�rio particular
de Sir John, n�o seu.

Pode me dar ordens quando
ele estiver morto, n�o antes.

Se esse evento ocorresse, seus servi�os
seriam dispensados instantaneamente.

N�o comece a fazer planos cedo demais.

Bem, estou frustrado. Que
hist�ria extraordin�ria.

Sim, n�o �?

Como era a Sra. Ellshaw quando
ela trabalhou para voc�?

Mais confi�vel.
Absolutamente mulher de

primeira classe.
Gostava dela totalmente.

Senti pena dela ter
que aturar seu marido.

Consegue pensar em
alguma motiva��o que

Ellshaw possa ter
pra lhe assassinar?

Claro que n�o. Apenas tentei ser
um pouco atencioso com sua esposa.

- E ele estava com ci�mes?
- Bom Deus, n�o.

Sir John, lamento ter que lhe contar. No
momento, est� sendo mantido em sil�ncio.

A Sra. Ellshaw est� morta.
Ela foi assassinada.

N�o fala s�rio.

Muito. A pol�cia acha
que Ellshaw a matou.

N�o sei o que dizer.
Sempre soube que

ele era um... Mas
matar a esposa dele?

O assassinato da Sra.
Ellshaw e essas duas

tentativas em sua
vida formam um padr�o.

Sir John, me perdoe por perguntar, mas
quem se beneficiaria mais com sua morte?

O mundo seria
imensamente melhor.

- Falo s�rio.
- Quer dizer quem ganha meu dinheiro?

A propriedade � dividida
igualmente entre Kenneth e Anne.

- Presumo que seja consider�vel.
- Sim.

- E quanto a Hugo Meyer?
- Ele assumiria o meu lugar.

- E lrelock?
- Isso seria com Hugo.

Uma vez que eles
n�o se entendem,

sem d�vida lrelock estaria
procurando emprego.

Sir John, algo estranho
est� acontecendo.

Gostaria de ligar
para o Inspetor Teal.

Pra que?

Faz�-lo vir aqui.

Bem, se acha que � s�bio, suponho
que n�o tenho obje��es. V� em frente.

- N�mero, por favor.
- Gostaria de ligar para Londres.

O Inspetor-Chefe Claude Eustace Teal,
da Scotland Yard. Whitehall 1212.

Seu n�mero, por favor?

Kenneth, o jantar ser�
em 40 minutos, ent�o...

- Qual � o problema?
- Por que convidou Templar pra vir aqui?

- Porque eu quis. O que est� errado?
- Tudo.

- O que � isso?
- Voc� podia bater.

- Preciso? Onde voc� vai?
- Londres.

- Por qu�?
- Eu quero.

- Ken, o que est� errado?
- Templar � um espi�o da pol�cia.

Ele n�o est� aqui pelo
tiroteio, nem seus lindos olhos azuis.

- Ken, est� em apuros?
- Quando n�o estou?

- O que fez?
- O que isso importa?

- Conte-me.
- Anne, encare.

Sou um fracasso total. N�o sou bom
em neg�cios, n�o sou bom em esportes.

Tudo o que papai quer que eu fa�a,
eu odeio. Fui expulso de Oxford.

Nunca tive um emprego decente.

Qual � a utilidade de falar sobre isso?

Isso ajuda?

Algumas pessoas dizem que
n�o, mas est�o erradas.

Isso me ajuda a tirar da cabe�a.

Anne, n�o sou bom.

Eu bebo, jogo, tenho um temperamento vil

- e o que � pior, eu...
- Diga.

- N�o.
- Diga!

Sou um assassino se
quer saber a verdade.

O que?

Em ingl�s simples: tirei a vida de
outro ser humano.

Ken!

Ken. Ken, volte. Ken!

Simon?

� Ken. Est� b�bado.
Voc� tem que det�-lo.

Vamos, Anne, pare de se preocupar.

Ele provavelmente est� s�brio
e a caminho de casa agora.

Simon...

Tem uma coisa que
eu n�o te contei.

Ontem � noite, antes de Kenneth sair
correndo, ele disse alguma coisa.

O que?

Que ele matou algu�m. Sei que ele estava
b�bado e n�o acredito nisso, mas...

- Mas ele disse isso.
- Sim.

- Ele disse quem?
- N�o.

- Mas eu pensei na Sra. Ellshaw.
- Por qu�?

Porque Ken estava em Londres
na noite em que aconteceu.

- Anne, mencionou isso para algu�m?
- N�o.

Ent�o n�o fa�a. N�o se
encaixa com minhas teorias.

Por que mais ele fugiu?

- Bom dia.
- Bom dia.

- Alguma not�cia do fugitivo?
- Ainda n�o.

- Simon chamou a pol�cia ontem � noite.
- A pol�cia?

Nestas circunst�ncias,
achei mais sensato.

- Por qu�? Kenneth n�o fez nada.
- Ent�o por que ele fugiu?

Voc� o conhece melhor que ningu�m.

- O que h�? O que o incomoda?
- Anne...

A maneira como ele dirigia, pensei
que ele estava tentando se matar.

Martin, estou t�o preocupada.

Ken n�o � pior do que
muitos jovens da sua idade.

- Ele joga, bebe demais.
- Acha que � tudo que h�?

- Por que ele bebe demais?
- N�o me pergunte, n�o sou psiquiatra.

- Ele deve dinheiro?
- N�o que eu saiba.

Ele est� um pouco incerto de si mesmo.

N�o tenho certeza
onde ele quer ir,

o que ele quer fazer.
�s vezes...

Bem, seu pai n�o
� o homem mais paciente do mundo.

- N�o.
- Como est� Sir John?

- Est� muito melhor.
- Vou lhe dar bom dia.

Sim, por que n�o?

Anne, n�o se preocupe.

Martin, h� algo que n�o esteja
me contando?

Nada. Palavra de honra.

Suponho que teremos que esperar
que a pol�cia o encontre.

O m�dico mandou voc� ficar na cama.

Bobagem. Cranston ordena seis semanas
na cama por um corte no dedo.

Venha e sente-se. Alguma
not�cia de Kenneth?

- N�o, ainda n�o.
- Saindo repentinamente assim

Ele � um bom rapaz no cora��o, mas
indisciplinado. Voc� ligou para o Teal?

Sim, ele vai descer esta tarde.

Sir John, estou tentando
unir tr�s eventos isolados.

A morte da Sra. Ellshaw,
o atentado contra

sua vida e o
desaparecimento de Kenneth.

- H� algo mais que possa me dizer?
- Sobre o que?

Ontem � noite quando mencionei Ellshaw,

tive a impress�o de que
estava escondendo alguma coisa.

N�o perde muita coisa, n�o �?

Ent�o tem mais?

Maldito ombro.

Sim, h�. Cigarro?

Obrigado.

Ellshaw tentou me chantagear.

Pelo que?

Foi um absurdo. Gostava da
Sra. Ellshaw, � claro.

Senti pena por ela ser
casada com um canalha.

Do nada, ele me acusou
de dar em cima dela.

- Ele exigiu dinheiro ou me processaria.
- O que voc� fez?

Eu o desafiei. Disse-lhe
para ir em frente e processar.

Ent�o eu o expulsei.

Sir John, perdoe-me, havia
alguma verdade nisso?

N�o, claro que n�o. Veja bem,
ela era atraente, mas... n�o.

Este atentado deve
ter provado a Ellshaw

que n�o poderia ser chantageado
sob nenhuma circunst�ncia, certo?

- Sim.
- Acha que ele tentou com Kenneth?

N�o tem muito sentido.
Ele n�o tem dinheiro.

Mas ele ter�.

Sim. Veja bem, ele tem sua mesada

e alguma propriedade em
Londres que transferi

para ele quando
ele tinha 18 anos.

Quatro casas. Elas est�o vazias.

A propriedade foi vendida para um
grande desenvolvimento.

- Mas o dinheiro est� todo amarrado.
- Onde fica essa propriedade?

- Duquesa Place.
- Duquesa Place.

Por qu�?

Quem est� lidando com
a venda para Kenneth?

Hugo Meyer. Ele pode dizer
tudo o que quer saber.

Ol�, Meyer.

Vejo que a morte da Sra. Ellshaw
finalmente chegou aos jornais.

Voc� � um homem de
muitos talentos, Templar.

Parece controlar tanto a pol�cia
quanto a imprensa.

Foi ideia do Inspetor
Teal manter o sil�ncio.

- Por qu�?
- Ele n�o me faz confid�ncia.

Por que seu nome n�o foi mencionado?
Voc� encontrou o corpo, n�o?

- Como sabe?
- Voc� contou a Sir John, ele me contou.

Meyer, voc� esteve na
Duquesa Place ultimamente?

Onde?

Duquesa Place. O jovem
Kenneth possui propriedade l�.

Sim. Por qu�?

- Eles est�o vagos?
- Sim. Devem ser demolidos em breve.

Eles fazem parte de uma propriedade
maior que ser� demolida.

� poss�vel que algu�m
viva l� sem voc� saber?

Est�o sem mob�lia.

Supondo que eu entrasse por uma janela
traseira com uma cama de acampamento.

- Voc� saberia?
- Provavelmente.

Por qu�?
Seu senhorio est� sendo dif�cil?

N�o, apenas curioso.

Posso lhe perguntar outra coisa?
O que acha do jovem Kenneth?

Sinto muito.

N�o discuto a fam�lia do
meu s�cio com estranhos.

- Muito s�bio.
- No entanto, desde que pergunta,

acho que ele � mimado, auto-indulgente,
pregui�oso e irrespons�vel.

D�-lhe tr�s gins e ele
vai lutar contra o mundo.

Ele � um bebedor beligerante, n�o �?

Muito. E quando ele est�
s�brio, tem medo de um rato.

- � �bvio porque ele est� fugindo assim.
- �?

Nos p�ntanos ontem, ele
estava � esquerda de seu pai.

Foi um acidente, mas Ken � covarde
para admitir isso.

T�pico das classes
altas brit�nicas.

N�o gosta das classes altas brit�nicas?

N�o gosto de covardes e hip�critas,

homens que pensam que
podem se safar com qualquer

coisa se usarem uma
gravata da escola p�blica.

Distin��es de classe
arruinaram a Inglaterra.

- Isso inclui Sir John?
- Ele est� 20 anos atrasado no tempo.

- Quando chegar o dia...
- Quer dizer quando ele estiver morto?

N�o disse isso.

Ele pode engan�-lo. Entendo
que seu pai viveu at� os 102.

Deve ser Claude Eustace Teal.
Bem na hora.

N�o me diga que trouxe a pol�cia
aqui por causa de um acidente de tiro.

N�o � um acidente de tiro, Sr. Meyer.
Uma tentativa deliberada de assassinato.

Bem, Claude Eustace.

- O c�o farejador da Yard.
- Ol�, Simon.

- N�o parece feliz em me ver.
- Estou explodindo de felicidade.

Sei que quer me fazer dar meia volta.

Antes de falar com as
pessoas, talvez possa

me dizer o que est�
acontecendo nesta casa?

Vamos para o meu quarto.
N�o seremos incomodados l�.

- Pelo amor de Deus.
- Confort�vel, senhor?

N�o, mas pare de agir
como Florence Nightingale.

Desculpe, Sir John.

Bem, Inspetor, ouviu as
hist�rias, tem alguma teoria?

N�o h� conex�o entre o atentado
contra sua vida e a Sra. Ellshaw.

Pare de se referir a um acidente
como um atentado contra minha vida.

Sir John, n�o foi um acidente.

Est� sugerindo que
meu filho tentou me matar?

Acho que ele n�o teve
nada a ver com isso.

Ent�o quem foi?

Estamos tentando
descobrir isso.

lrelock, sirva um
pouco de u�sque e soda.

- O Dr. Cranston disse...
- Pare de citar o Dr. Cranston para mim.

Sim, senhor.

- E voc�s dois?
- N�o, obrigado.

Do jeito que vejo, h� quatro motivos
que tornam um homem um assassino.

Vingan�a, ci�me, medo e gan�ncia.
Sir John � um homem muito rico.

Acho que a motiva��o por
tr�s disso � a extors�o.

Como a morte da Sra. Ellshaw pode
ser uma tentativa de extors�o?

Claude, quando isso for
resolvido, o caso ser� resolvido.

- Aqui estamos, Sir John.
- Obrigado.

Acha que h� uma conex�o?

Positivo.

N�o beba.
Est� envenenado!

- O que aconteceu?
- Ligue para o Dr. Cranston, depressa!

Claude, isso levou
organiza��o e coragem.

Tenha cuidado.

Bem, estou comovido.
Voc� realmente se importa.

Eu n�o. � que um
relat�rio de laborat�rio

� mais preciso do
que o seu paladar.

Dez xelins dizem que � ars�nico.
Agora

temos mais que uma teoria.
Temos um fato.

- Qual �?
- Quer dizer que n�o v� isso?

- Est� estampado na sua cara.
- Ent�o me apresente.

- O Dr. Cranston terminou?
- Ele n�o sofreu nenhum dano real.

Inspetor, o que est� acontecendo
nesta casa?

N�o temos certeza,
mas consegui que dois

policiais permanecessem
de plant�o a noite toda.

Um est� do lado de fora e eu
gostaria de um no quarto do seu pai.

- Isso � necess�rio?
- Acho que �.

Bem, pode dizer a ele.

Est� bem. Quero falar
com o Dr. Cranston.

- Com licen�a.
- Certamente.

Para entrar na propriedade sem ser
visto, qual � a maneira mais f�cil?

Atrav�s da floresta, pelos alpendres.
Por qu�?

Tenho um palpite de que vamos
ter um h�spede n�o convidado.

A� est� voc�, Robbins.

Quer dizer que toda vez
que eu olho para cima

da minha leitura, devo
ser confrontado com ele?

Houve dois atentados
contra sua vida.

- Voc� joga xadrez, jovem?
- N�o, senhor. Desculpe, senhor.

"Damas" seria bom, senhor?

Parece que n�o devo
ser poupado de nada.

- Como est� se sentindo?
- N�o t�o mal.

Um pouco inst�vel.

Mas principalmente estou com medo.
N�o me importo de admitir isso.

Foi puro acaso voc� e
o Inspetor Teal n�o beberem.

Esse man�aco poderia
ter matado todos n�s.

Sr. lrelock.

Vamos voltar ao primeiro
atentado � vida de Sir John.

Ter�a-feira passada.

Bem, eu estava dormindo.

O som do tiro me acordou.

Olhei pela janela e vi Sir
John correndo para a casa.

Corri escada abaixo. Ele n�o estava
ferido, mas ficou naturalmente abalado.

- N�s ligamos para a pol�cia.
- Viu mais algu�m?

Nem uma alma.

Que tal o port�o da
casa de ferramentas?

- Est� trancado?
- Ele � mantido trancado o suficiente.

Mas tem quatro p�s de altura.
Uma crian�a poderia escal�-lo.

Entendo.

Conheceu a Sra. Ellshaw?

Uma vez, brevemente, quando
assumi o emprego dela aqui.

- E o Sr. Ellshaw?
- Eu o conheci tamb�m.

Em circunst�ncias
bastante desagrad�veis.

Ele veio aqui com uma
hist�ria absurda sugerindo

que Sir John e a Sra.
Ellshaw estavam

se comportando de maneira inadequada.

- E eles estavam?
- Claro que n�o.

Foi um monte de mentiras.
Sir John o expulsou.

Assim ele me disse. Por que
ele n�o chamou a pol�cia?

N�o � o tipo de coisa
para o qual se chama a aten��o.

Al�m disso, era rid�culo
demais para ser levado a s�rio.

S� mais uma coisa.
Sei que n�o podia

falar francamente
na frente de Anne.

Mas o que pode me dizer sobre Kenneth?
Ele est� em algum tipo de encrenca?

Ken est� em apuros desde
o dia em que nasceu.

- De que maneira?
- Sir John � muito exigente.

Ele quer que Kenneth cres�a
o perfeito cavalheiro ingl�s.

Infelizmente,
o molde est� desatualizado.

Desde o primeiro dia que
Ken foi para a escola preparat�ria,

Sir John insistiu
para ele se sobressair em tudo.

Kenneth vive constantemente sob press�o.
N�o apenas para crescer

mas crescer para ser uma c�pia
carbono de seu pai.

E isso � pedir muito
de qualquer menino.

Estou preso no fogo cruzado.

Respeito Sir John
e ele paga meu sal�rio.

Por outro lado, gosto de Kenneth.
Entendo o que ele passa.

Poderia Kenneth ter
atirado em seu pai

acidentalmente e ter
medo de admitir isso?

Suponho que seja poss�vel.

Por outro lado, ele n�o
poderia ter envenenado o u�sque

quando ele nem estava aqui.

Eu sei. � bastante desconcertante.

N�o se preocupe, Sr. lrelock.
N�o ser� desconcertante por muito tempo.

Certamente dois policiais
de guarda s�o suficientes.

Eles n�o sabem quem procurar.

Eu sim.

Toda esta situa��o vai
come�ar a ferver esta noite.

- Kenneth!
- Ol�, Anne.

Est�vamos muito preocupados.
Papai pensa...

Que eu tentei mat�-lo?

- Ele sabe que foi um acidente.
- Eu atirei duas vezes ontem.

- Nenhum tiro passou perto de papai.
- Por que voc� fugiu?

Porque o que eu disse � verdade.
Eu matei algu�m.

N�o acredito nisso.

Voltou para se entregar?

� por isso que est� aqui, n�o �?
� por isso que enviou o Inspetor Teal.

Por que n�o nos conta toda a hist�ria?

Bem, houve um jogo de cartas
em Londres h� seis meses.

Perdi mais de 100 libras, mas depois
percebi que o homem estava trapaceando.

Eu o acusei.
Ele negou e me bateu.

Bem, eu estava muito
b�bado e enlouqueci.

Bati nele com tanta
for�a que o derrubei

contra um radiador e
fraturei seu cr�nio.

Quem era esse homem?

Arthur Ellshaw.

- Quem mais estava l�?
- Ora, ora, ora.

O filho pr�digo voltou.

- Ol�, Hugo.
- O que h� por tr�s disso tudo?

Voc� est� interrompendo
uma conversa particular.

Estou? Bem, sugiro, Kenneth, que
suba as escadas imediatamente

e explique esse comportamento
rid�culo para seu pai.

- N�o, Ken. Nem uma palavra a ningu�m.
- Mas preciso.

Depois de seis meses, algumas
horas n�o ter�o import�ncia.

Parece que o Sr. Templar assumiu
o controle de toda a fam�lia.

Por favor, Ken, n�o diga nada a ningu�m.
Ainda n�o.

- Tudo bem, se acha que � o melhor.
- Acho.

Acho que � absolutamente vital.

O que?

Desculpe, senhor.

Prepare o tabuleiro outra vez.

Inspetor, suponho que posso ir
para a cama sem violar a lei?

Boa noite, Sr. Meyer.

Nosso adolescente
fugitivo est� de volta.

Bem, o elusivo Ellshaw, presumo.

Certo, Sr. Ellshaw, voc� e
eu vamos ter uma conversinha.

- Voc� � Templar?
- Isso mesmo. Vamos ouvir sua hist�ria.

- N�o posso lhe dizer nada.
- Estou preparado para ser violento.

Isso seria assassinato.

� poss�vel matar um
homem que est� morto?

O que quer dizer?

Por que veio aqui?

Foi Florrie. A ideia era ficar fora do
caminho, escondido na Duquesa Place.

N�o sabia que ele
iria atirar nela.

Florrie e eu n�o nos d�vamos bem,
mas eu n�o a queria morta.

- Voc� est� mentindo.
- N�o estou.

Voc� pode se safar muito
na frente de um j�ri,

mas eles nunca aceitam gentilmente
um homem que mata sua esposa.

- Eu n�o a matei.
- Vai me dizer a verdade?

Sim. Sim, vou contar tudo.

N�o para mim. Voc� pode ir at� a
casa e contar ao Inspetor Teal.

Agora, recomponha-se. Esta �
sua chance de se livrar.

Bem, rapaz?

Inspetor, eu disse ao
Sr. Templar que n�o falaria.

Templar n�o est� no comando.
Eu estou.

Algumas horas n�o far�o diferen�a.
Farei uma confiss�o completa.

O Sr. Templar parece pensar...

Aqui est�, Claude.
O homem de toda a como��o.

- Mas � o Ellshaw.
- Isso mesmo.

O mist�rio de um milh�o de d�lares
que pessoas foram mortas para manter.

Mas n�o pode ser.

- �.
- Mas ele est� morto!

Eu sei. Eu o matei.

� bastante �bvio que n�o o fez.

Por seis meses tenho me escondido.

Toda vez que havia
uma campainha na porta,

eu temia que
fosse a pol�cia...

Espere um minuto.

Pensei ter ouvido a voz de Kenneth.

Por que n�o vem logo?
Vai ouvir ainda melhor.

Bem, Claude, a festa
agora est� completa.

Quer dizer que Irelock
est� nisso tamb�m?

At� o pesco�o dele.

Do que voc� est� falando?

Voc� queria o dinheiro de Ripwell.

Ent�o, com Ellshaw, tentou chantagear
Sir John sobre a esposa de Ellshaw.

Foi tratado com desprezo.
Tentou de outra maneira.

- Martin, isso � verdade?
- Ele est� delirando.

Eu nem sequer comecei. Novamente usando
Ellshaw, planejou uma festa de p�quer.

Alimentou Kenneth com
muita bebida

e Ellshaw come�ou a trapacear
t�o abertamente

que mesmo b�bado, Kenneth percebeu.
Houve uma briga.

Ellshaw foi nocauteado
como planejado. Voc�

disse a Kenneth que
Ellshaw estava morto.

Disse que se livraria do
corpo e encobriria as evid�ncias.

Dois dias depois ele
disse que tinha feito isso.

E acreditou nele?

Oh, Anne, j� fiz coisas antes, quando
estava b�bado e n�o me lembrava de nada.

Da� em diante, voc�
estava em seu poder.

Sim.

Enquanto voc� fingia que
era seu melhor amigo.

- N�o � verdade.
- Duas vezes voc� tentou matar Sir John.

Kenneth herdaria o dinheiro e ent�o
voc� realmente aumentaria a press�o.

- Voc� � louco.
- Tolices, Sr. lrelock.

Kenneth pode nos dizer como
fingiu que estava salvando-o da forca.

Voc� traiu Ellshaw e
atirou em sua esposa.

- Mas por que ele tomou veneno?
- Para nos distrair do cheiro.

N�o foi? Vamos, lrelock, admita.
Est� acabado.

Voc� acha?

Sim. � verdade. Toda ela.

Tive que matar a Sra. Ellshaw, ela
tinha visto esse est�pido idiota vivo.

- Voc� disse que n�o iria machuc�-la.
- Seu tolo...

Quer disparar de novo?

A� est�, Claude.
� o seu caso.

Anne, acho que � melhor
voc� e o Ken subirem

e contarem a Sir John que o elusivo
Ellshaw n�o � mais elusivo.