All language subtitles for Smoky (1946) PORTUGUÊScdosf

"FURAC�O NEGRO"

Me lembro da primeira
vez que vi o Smoky.

Ele estava correndo
com uma tropa de cavalos.

E mesmo de onde eu via,
ele se sobressaia.

Ele era orgulhoso e r�pido.

O tipo de cavalo que todo
homem gostaria de ter.

Mas ele tentava n�o
pertencer a ningu�m.

De repente ele se desgarrou
da tropa tentando escapar.

Aqueles cowboys
foram atr�s dele.

Antes de perceber, fui atr�s de
uma melhor vista da persegui��o.

Parece que ele
consegui de novo.

Sim, ele provavelmente
est� olhando para n�s agora.

N�o temos mais tempo para
despedi�ar com ele, vamos.

Foi meio tolo me sentir do jeito que
me sentia, por que ele n�o era meu.

Mas quando o vi em campo aberto
com a natureza ao seu redor,

eu sabia que ele era para mim.

Ent�o fui atr�s dele.

Tive um palpite que ele
estava naquele desfiladeiro,

eu sabia que ele era muito
inteligente para se esconder ali

a n�o ser que
houvesse outra sa�da.

Ent�o pensei em engan�-lo
pegando-o por tr�s.

Coloque isso aqui.

N�o, n�o a�.
Coloque em cima das outras.

-Onde est� seu senso de beleza?
-Na cozinha, onde deve estar.

Bem, j� estava na hora.

V� abrir o port�o, careca.
Julie, Julie.

-Sim, senhora?
-Eles chegaram.

Estou indo.

-Parecem que est�o em boa forma.
-Eles s�o espirituosos.

Ser� dif�cil prepara-los para
o mercado no primeiro dia.

Estranho vindo de uma mulher
que atirou em �ndios de uma carro�a.

Eu disse que estava
preocupada?

-A� est� a tropa, srta. Julie.
-Eles parecem bons, Jeff.

-Voc� teve problemas para traz�-los?
-N�o foi f�cil, mas � normal j� que

-estavam livres por tanto tempo.
-E aquele garanh�o?

-Voc� o trouxe dessa vez?
-N�o, senhora.

Ele foi mais esperto que voc� de novo,
parece que eu mesma terei que traz�-lo.

Bem, ele � todo seu,
Sra. Richards.

O que � isso chegando?

-Quem diria?
-Pois �.

Eu diria, abra o port�o!

-Ajude-o!
-Quem o est� trazendo?

N�o sei, n�o � nenhum
dos nossos rapazes.

N�o mesmo, j� que o est� trazendo.
Venha, vamos sair do caminho.

N�o deixe-o escapar.

-Bom dia.
-Bom trabalho, meu jovem.

Obrigado, senhora.

-Imaginei que o queria.
-Espero que tenha valido a pena.

-Ele parece bom para mim.
-Voc� � um �timo cowboy.

Vejo que conhece seus cavalos,
senhora, voc� � dona do rancho?

N�o, eu sou a chefe,
apenas mandona.

O rancho pertence a minha neta.
Qual o seu nome?

-Clint Barkley, senhora.
-Conhe�a a chefe, sr. Barkley.

-Srta. Richards.
-Como vai, srta. Richards?

-Ol�.
-Ouvi dizer que est� contratando.

De fato, estava pensando nisso.
N�o sei se mencionei isso ainda.

-Devo ter ouvido teu pensamento.
-Acho que sim.

Mas talvez possamos usar
ajuda extra, o que acha, Jeff?

Esse � o senhor Nix,
nosso encarregado.

-Como voc� vai?
-Como vai?

-Onde trabalhou, Barkley?
-Texas, Arizona, Novo M�xico.

-Quero dizer, em que rancho?
-Por alguns por pouco tempo.

N�o gosta de ficar em um
lugar por muito tempo, n�o �?

Depende do lugar.
Alguns eu gosto, outros n�o.

-Acho que gostaria deste lugar.
-Vejo.

Voc� tem experi�ncia
domando cavalo?

-Sim senhora.
-Aqueles broncos devem ser

domados at� o primeiro
dia do pr�ximo m�s.

Voc� consegue cuidar
da metade deles?

-Posso tentar.
-Tudo bem, Jeff?

Tudo bem, cuide do seu cavalo,
lhe darei suas ordens depois.

�timo.
Obrigado, srta. Richards.

Qual o problema, Jeff?
N�o gostou dele?

Bem, gosto de saber algo
sobre quem contratamos.

Ele n�o te deixou incomodado
por ter trazido o garanh�o, deixou?

Um homem que n�o quer dar
refer�ncias, pode ter algo a esconder.

Bem, h� espa�o suficiente
aqui para ele se esconder.

-Est� melhor, Barkley?
-Sim, mais algumas vezes e pronto.

Ele n�o perde muito tempo com
os broncos, j� domou seis hoje.

Ele � bom, me pergunto
porque ele viaja tanto?

Alguns de n�s n�o
conseguem ficar parados.

�.

Tudo bem, amigo.
Voc� � o pr�ximo.

Rapazes, vamos botar este
garanh�o no outro curral.

Tudo bem, faremos isso.

-Vai sel�-lo?
-N�o vamos apress�-lo.

-N�o o cavalgarei hoje.
-Tenha cuidado ao sel�-lo.

Devagar, garoto.
Ningu�m ir� machuc�-lo.

Voc� n�o gostar� disso.

Segure-o.
Segure-o.

Forte, heim?

Isso mesmo, lute.
Se livre disso.

Amarre-o!
Amarre-o!

Devagar.
Devagar.

Voc� est� de olho em mim, n�o?
Isso � bom, quanto mais olhar

-mais r�pido aprender�.
-Bom garoto.

Ele est� trabalhando
no pequeno renegado.

J� volto, vov�.

-Precisa de ajuda?
-Acho que n�o.

-� melhor n�o ficar perto.
-Estou acostumada com cavalos.

Mas ele n�o est�
acostumado com humanos.

N�o sabe o que far�.

-Ele � um menino mal, n�o?
-Ele n�o � mal,

ele s� pensa em si pr�prio.
� preciso dar tempo para ele.

Porque ele ter� um melhor
pre�o que os outros cavalos?

Voc� n�o vai vend�-lo
com o resto da tropa, vai?

Decidirei isto quando
chegar o momento.

Afinal, nosso neg�cio
� a venda de cavalos.

Eu sei, mas este
camarada � especial.

-O que sugere, sr. Barkley?
-Mantenha-o no rancho.

Ele seria um dos melhores
guias de cavalos do pa�s.

-Se o domarmos corretamente.
-Voc� gostaria de fazer isso, n�o?

Sim, senhorita.

Agora, acho que est� muito
ocupado domando os outros.

E se voc� o soltar?

Tudo bem, voc� � a chefe.

Mas � melhor sair daqui
antes que eu solte.

J� disse que estou
acostumada a cavalos.

Tudo bem.

-Mas que cavalo.
-Mas que homem.

-Vov�, nessa idade?
-Gostaria de ter a sua.

Vamos, n�o aja desta forma.
S� vamos dar uma volta.

Smoky, te deixarei aqui
por um tempo.

Tem bastante grama
e bastante �gua.

E muito tempo para
pensar nas coisas.

Mas lembre-se, esta corda te
tratar� do jeito que voc� trat�-la.

-Ele canta como um can�rio.
-Sim, muito bom, Willie.

Obrigado, cavalheiros.
J� esteve em Laredo, Clint?

N�o, nunca estive.

Pensei que tiv�sse trabalhado
no Texas, Barkley.

-Voc� est� certo.
-Laredo � o centro de

-venda de gado, n�o?
-Sim.

-Quantas?
-Uma.

-Laredo � um �timo lugar.
-Foi o que me disseram.

-Voc� gostava do Texas?
-Sim, eu gostava.

E porque partiu?

Porque achei que
gostaria mais daqui.

-Quer se sentar, Barkley?
-N�o, obrigado, vou trabalhar.

Ambicioso, n�o?
Trabalhando em um domingo.

Ele � ancioso como um dos
broncos que est� domando.

Voc� fica ancioso quando
est� escondendo algo.

Talvez ele esteja apenas
cuidando dos seus neg�cios.

Ao contr�rio de muitos de n�s.

A srta. Julie est� aqui,
sra. Richards?

-Qual o problema?
-Nada, s� quero falar com ela

-por um instante.
-Ela n�o pode ter o domingo

para si pr�pria?
Ela estava pensando em ir nadar.

-Voc� queria me ver, Jeff?
-Sim, eu...

V� em frente, fale.
N�o sairei daqui.

Srta. Julie, enquanto trabalhei
para seu pai ele nunca reclamou

-da maneira como gerenciei o rancho.
-Eu j� reclamei?

N�o, srta.
Mas ele deixava eu gerenciar

as coisas do meu jeito.

-E eu n�o, � isso?
-N�o exatamente.

Mas este homem Barkley.

Voc� pretende mant�-lo aqui
depois que vender os broncos?

-Bem, ele sabe trabalhar, n�o?
-Sim, ele � um bom trabalhador.

Mas, srta. Julie,
not�cias tem seu jeito de viajar.

-Especialmente se forem ru�ns.
-Eu encontrei alguns rapazes

na cidade outro dia e soube que
ele teve s�rios problemas no Texas.

Algumas pessoas procuram por
cascav�is no meio de violetas.

-Que tipo de problema, Jeff?
-Desaparecimento de dinheiro.

-Muito dinheiro.
-Fofocas, n�o acredito nisso.

Os rapazes n�o teriam motivo
para mentir, sra. Richards.

O que o Barkley disse sobre isso?
Voc� j� conversou com ele?

-Tentei, mas ele � muito fechado.
-Te digo que aquele homem

n�o foi preso.
E se foi?

N�o h� um cowboy aqui que n�o
tenha passado um s�bado na pris�o.

Como voc� acha que seu
pai conseguiu sua tropa?

-Vov�!
-Ele n�o pagou aqueles cavalos...

Est� dizendo que meu pai
roubou aqueles cavalos?

N�o, ele comprou barato.

Tudo bem, pare.

Sei que tem pernas bonitas,
voc� n�o precisa me mostrar.

Acho que n�o gosta
muito de aprender.

Mas h� coisas mais importantes
do que dar patadas e se divertir.

Vamos, v� com calma.

Voc� precisa aprender a
se dar bem com as pessoas.

Entendeu?

Claro que sim,
voc� n�o est� rindo � toa.

-Ol�.
-Ol�, srta. Richards.

-N�o sabia que estava aqui.
-N�o sabia que o cavalo estava aqui.

-Bela visita, heim, Smoky?
-Smoky?

Espero que n�o se importe
por cham�-lo de Smoky,

bem, onde h� fuma�a, h� fogo e tem
que admitir que ele tem fogo.

� um bom nome para ele.
E vejo que ainda est� com ele.

Sim, mas no meu tempo livre.
Hoje � domingo.

-Voc� o acha especial, n�o?
-Pode apostar.

-Voc� n�o acha?
-Claro que sim.

Smoky sempre teve algo especial.
Eu costumava v�-lo quando cavalgava.

Ele gostava de aventura. Mesmo
quando tinha 4 semanas de vida.

Ele herdou isso de seu pai.
Um orgulhoso garanh�o selvagem.

De sua m�e ele
herdou sua gentileza.

E lealdade.
Mas ele parecia mais com o pai.

Sempre imaginando o que
havia do outro lado da colina.

Seu pai n�o o deixava
sair de perto.

Desde cedo ele aprendeu
a obedecer seu pai.

Mesmo quando tinha que
atravessar um rio gelado e molhado.

Mas ele atravessava por que
aprendeu a obedecer.

Ele se sentiu bem quando saiu da �gua,
sua m�e fez ele correr para se secar.

Ele ainda estava cheio de
energia quando voltaram,

ele teria gostado de outra corrida,
mas seu pai n�o o encorajou,

ele sabia que havia coisas
mais importantes a se fazer.

Smoky ficou parado por um momento,
completamente entediado.

E sua m�e sabia que isso
o levaria a travessuras,

ent�o ela sugeriu que
ele provasse a grama.

Ele n�o havia pensado
em com�-la antes.

Mas gostando de aventura
ele provou e gostou.

Quando ele tinha 4 meses de vida,
uma trag�dia aconteceu sem avisar.

Ele sabia que havia algo errado.
Sua m�e estava queita e parada.

Ele n�o podia entender.

Mas seu pai sabia,
ele se sentiu mal por seu filho.

Ele tentou fazer sua m�e levantar e
brincar com ele como sempre fazia,

mas ela estava morta.

N�o tinha como seu pai ajudar.
A n�o ser levar o Smoky com ele.

Ele o chamou.

E pela primeira vez
Smoky o desobedeceu.

N�o havia mais nada que
se pai pud�sse fazer.

Ent�o ele saiu para
se juntar a tropa.

E Smoky ficou s�.

Ele ficou l� parado,
um le�o da montanha rugiu.

E ele conheceu um
outro tipo de medo.

Este medo o seguiu
enquanto ele crescia.

Era perigoso para ele,
mas ele aprendeu a fugir disso.

Ent�o quando ele tinha 2 anos ele
viu uma tropa de nossos cavalos.

E ele percebeu o
qu�o solit�rio era.

Ele se aproximou com cuidado.

E quando ele ouviu suas vozes
amig�veis, seu medo o deixou.

Ele correu para se juntar a eles
e eles se tornaram sua tropa.

Ele tinha quase 3 anos quando
viu um homem pela primeira vez.

Acho que ele pensou que �ramos
coiotes ou le�es da montanha tamb�m.

Um mal come�o como esse pode
marcar um cavalo para a vida toda.

Mas acho que ele ficar� bem.

Cavalos e homens s�o
muito parecidos, n�o acha?

Talvez.

-Cigarro?
-Obrigado.

Ol�, garoto.
Quer se juntar a n�s?

Sinto que ele ainda
n�o � muito soci�vel.

� incr�vel como voc�s
dois tem tanto em comum.

-O que voc� quer dizer?
-Pelo que ouvi, voc� tamb�m.

n�o � muito soci�vel.

Acho que fazer bem o meu trabalho
n�o � o suficiente para Jeff.

Ele s� est� cuidando
dos meus interesses.

N�o gosto de dizer isso, mas ele
ouviu p�ssimos rumores sobre voc�.

Isso deve significar que v�o
me mandar embora, heim?

N�o necessariamente.
Tenho certeza que uma explica��o

de sua parte ir� resolver tudo.

N�o � t�o f�cil assim.
Tem coisas que n�o d� para

explicar para outras pessoas.

Se voc� fosse entender, n�o
haveria necessidade de explicar.

-Eu comprei esta ideia.
-Obrigado.

Mas se n�o conter minha
curiosidade, perguntarei ao Smoky.

Ei, Willie.
Costurou o freio?

Sim, est� preso na parede.
O que far� com isso?

-Colocarei uma almofada no freio.
-Voc� cuida bem daquele bronco, n�o?

-Voc� parece feliz.
-Acho que gosto daqui.

� engra�ado o que um
cavalo faz com um homem.

-Ei.
-Ol�.

-De onde vem?
-Procuro um homem chamado

Clint Barkley,
sabe onde est�?

-Sim, l� na loja de ferragem.
-Muito obrigado.

Ol�, Clint.

Voc� � um homem
dif�cil de se achar.

Talvez n�o tenha
procurado melhor, Frank.

Poderia ter me encontrado na cadeia,
foi onde fiquei os �ltimos 8 meses.

Semana passada fiquei
sabendo que esteve na cadeia.

-Foi a primeira vez que soube?
-Claro.

Se soub�sse antes, teria vindo e
contado o que aconteceu de verdade.

Sim, sei que viria.

Quero agradecer o
que fez por mim.

-O que fiz por voc�?
-Voc� n�o me delatou.

Ningu�m acreditaria em mim.

Acho que voc� estava
numa situa��o dif�cil.

-Gostaria de ter sabido antes.
-Sim, eu sei.

Mas n�o veio aqui
para me dizer isso.

Por que voc� veio aqui?

Preciso de um trabalho e pensei que
poderia ajudar a me contratarem.

Eu nunca faria isso.
Agora saia daqui.

Tudo bem, Clint.
N�o pode me odiar por tentar.

Olhe, Clint, voc� sabe como sou.
Toda vez que consigo um trabalho

acabo me metendo em
algum tipo de confus�o.

Estive pensando que se trabalharmos
juntos, voc� pode me vigiar.

Me manter na linha.

Sei que est� magoado, n�o te culpo,
mas eu agradeceria outra chance.

Se voc� n�o me ajudar,
quem me ajudar�?

Tudo bem, mas, Frank, este � o
trabalho que mais gostei at� agora.

-Se voc� fizer algo...
-Clint, prometo que n�o farei.

E farei tudo que voc� disser.

Falarei com o encarregado,
verei o que posso fazer.

Muito obrigado.

Quer que eu o segure
enquanto o sela?

N�o, acho que ele n�o
dar� muito problema.

-E quando mont�-lo?
-Isso ser� diferente.

Tudo bem, Clint.

Devagar, garoto.

Devagar agora.
Devagar, devagar.

Era assim que eu costumava domar
cavalos, devagar, um passo de cada vez.

Esta � a diferen�a entre n�s, voc�
n�o acredita em atalhos como eu.

Com certeza.

Devagar, Smoky.
Isto n�o te machucar�.

Isso, garoto.
Isso, garoto.

Devagar.

Devgar, Smoky.

Smoky, ser� sua primeira vez.

-Aposto que ele desiste.
-N�o apostarei, n�o sou trouxa.

Aguente, aguente.

Um Cow Pony n�o � um cavalo
para lazer, � um cavalo para trabalho.

Ele tem que aprender
a trabalhar.

Uma vez selado, a primeira
coisa que se ensina � a virar.

Para que ele vire com a
menor press�o em seu pesco�o.

Ele tem que parar
quando sentir o comando.

Sei que tudo isso ainda n�o faz sentido,
mas h� coisas que tem que aprender.

Essas coisas lhe far� um dos
melhores cavalos guias do pa�s.

Voc� n�o quer que me
chamem de mentiroso, quer?

Ele tem que se acostumar com
coisas inesperadas como coiotes.

Trabalhamos juntos no meu tempo
livre, antes do nascer ou p�r-do-sol.

O Smoky aprende r�pido.
Ele n�o se acostumou com as

cordas no pesco�o, mas quando
lacei aquele mato, foi outra hist�ria.

� apenas um mato, n�o vai
se assustar com isso, vai?

Smoky!

Eu peguei o mato para mostr�-lo
que n�o importava o que estivesse

no fim da corda,
aquilo n�o o machucaria.

Ent�o ele teve que aprender
a sentir o peso da corda.

Teve que aprender que o gado
puxa a corda quando preso.

Puxe, garoto.
Puxe.

Puxe de volta.
Isso.

Muito bom.
Muito bom.

Ele aprendia r�pido e o que
aprendia ele nunca esquecia.

Eu estava muito orgulhoso.

Mas estava ancioso para ver como
ele se comportava com o gado

de verdade no fim
daquela corda.

Segure, Smoky.

Voc� n�o o machucar�.

Bom garoto, Smoky.
� assim que se faz.

Vou deix�-lo ir.
Segure-o.

Ent�o Smoky se tornou um
cavalo que trabalha com o gado.

-Como vai o estudante hoje?
-Ele est� indo bem.

Ele tem que estar,
voc� n�o o deixa sozinho.

Ele vale a pena, Willie.
Ele est� aprendendo r�pido.

Ele s� est� te enganando,
na primeira chance que tiver

ele voltar� a se
esconder nas colinas.

N�o lhe darei esta chance.

Ele � muito bonito, n�o?

O pequeno filho da m�e,
ele gosta de voc�.

-Os broncos est�o prontos, Barkley?
-Sim, est�o todos no curral.

E ele?

-Ele n�o vai.
-Por que n�o?

A srta. Richards n�o
vai mant�-lo no rancho?

Ela n�o me disse
nada sobre isso.

Coloque ele com
os outros, Dan.

Olhe, Jeff, este cavalo vale mais aqui
do que o pre�o que conseguir� por ele.

Se ele � t�o bom como pensa,
ele custar� caro.

De qualquer forma, voc� n�o
pode envi�-los com os outros,

-ele n�o est� pronto ainda.
-Ele n�o est� pronto?

N�o.

Voc� tem cavalgado ele, n�o?
Leve-o daqui.

Ele � s� um cavalo, Clint.

Tudo bem, amigo.
Para fora.

Voc� me ouviu, ande.

N�o, Smoky.
Pare!

Eu te disse que
ele n�o estava pronto.

-Eu o darei uma li��o.
-Deixe-o em paz.

-Ele � um assassino.
-Eu disse para deix�-lo em paz.

Tudo bem, Clint.
N�o precisa ficar chateado.

Eu gostaria de dom�-lo.

N�o sei o que est� tentando
fazer com esse garanh�o.

Mas dome-o ou devolverei
as colinas onde � seu lugar.

-Smoky n�o sabe o que pensar disso.
-� como o primeiro dia de aula.

Espere at� ele
trabalhar com o gado.

-Cante mais uma, Willie.
-J� � o suficiente, rapazes.

Amanh� teremos um longo dia.

Mas que manada.
Deve haver mais de 1.000 cabe�as.

Eu venderia cada
cabe�a por $200.

Lembre-se que voc� est�
marcando o gado, n�o vendendo.

Eles s�o como humanos, n�o?
Marque antes que perceba.

S� precisa ter certeza
que eles n�o vejam.

Voc� s� est� no seu segundo prato,
o que aconteceu com seu apetite?

D�-me tempo.
D�-me tempo.

-Barkley?
-Sim.

Quero que v� ao Box Canyon
procurar por gado perdido.

Willie, voc� far� o mesmo
em Rocky Rich.

-Staton o ajudar�.
-Agora?

Sim, antes que voc� exploda.

Ol�, Smoky.
Gostaria de ir junto, n�o?

Gostaria, heim? Tudo bem,
te darei uma chance.

� aqui que deixo voc�s,
nos encontraremos aqui com o

-gado perdido e voltamos juntos.
-Certifique-se de voltarmos

a tempo pra o almo�o.

S� estou um pouco machucado.

Est� tudo bem, garoto.
N�o foi culpa sua.

Tenho que chegar ao rancho.

V� um pouco para frente.

Eu... n�o consigo levantar.

Tudo bem, Smoky.
� com voc�.

Ei, Frank, quando me pagar�
os 20 d�lares que me deve?

J� lhe disse que pagarei
no pr�ximo pagamento.

-Mas j� pagaram.
-Sempre h� um pr�ximo,

pode parar de reclamar?

Ei, olhe!

-� o Smoky.
-�.

O que ele est� puxando?

Fique de olho enquanto
tento jogar uma corda nele.

Espere, ele n�o vai deixar
voc� se aproximar dele.

Acho que est� certo.

Parece que est� indo
para o rancho.

Sim, � melhor mantermos dist�ncia,
ou ele arrastar� Clint at� a morte.

Ele n�o o est� puxando,
ele o est� ajudando.

Ele est� agarrado no
lugar certo tamb�m.

Filho da m�e, qualquer
outro cavalo odiaria isso.

Srta. Julie, n�o se aproxime.

Veja se consegue abrir o port�o
do curral sem assust�-lo.

Devagar agora.

Cuidado.

Tente tir�-lo de l�.

Est� tudo bem, Smoky.
Tudo bem, garoto.

Devagar, garoto.
Devagar.

N�o vamos machucar
voc� nem o Clint.

-Willie, o que est� acontecendo?
-Ele lutar� contra tudo que se

-aproximar dele.
-Eu o tirarei de l�.

Ele n�o lutar� contra isso.

Espere!

Clint.
Clint, solte seu bra�o.

Solte seu bra�o, Clint.

Solte-o.

Pegue a corda, Willie.

Aqui, Clint.
Segure a corda.

Eu chamarei sua
aten��o para c�.

Smoky!
Smoky!

Leve-o para casa.

-Eu me sinto...
-Devagar.

Parece que est� com
alguma costela quebrada.

-D�i ao respirar?
-Fique quieto, Willie.

Por favor, n�o tente falar, Clint.
Espere at� o m�dico chegar.

-Como est� o Smoky?
-Smoky est� bem.

Claro que est�, o Frank
est� cuidando dele agora.

N�o � t�o bravo, heim?
Ele aprender� do jeito dif�cil.

O cavalo de um homem s�,
n�o � um cavalo.

Seu maluco.

Voc� n�o vai se safar disso.

Frank, n�o seja um tolo.
Pode parar?

Ele n�o est� acostumado com
isso, ele est� excitado agora.

-Deixe-o em paz agora.
-Tudo bem.

Algum dia te ensinar�o
a ter educa��o.

Pode at� ser eu.

Bem, parece que est� se
sentindo melhor esta manh�.

Sim, me sinto muito melhor.
Vou tentar sair a tarde.

N�o vai n�o, voc� ficar� onde
est� at� o m�dico liberar.

-Abra o pijama, por favor.
-Para que?

-Vou fazer o curativo de suas costelas.
-Era isso que eu temia.

O Dr. James n�o poder�
vir at� semana que vem.

-Talvez seja melhor esperarmos.
-Pare com isso.

Tudo bem.

-Oh, n�o!
-Qual o problema?

-Nem comecei.
-Sei, mas vai come�ar.

Acho melhor tirar peda�o
por peda�o, deste jeito.

Sim, est� saindo.

-N�o foi t�o ruim, foi?
N�o.

Mas estou feliz que n�o faremos
isto de novo esta semana.

-O que � isso?
-�ter.

-Para que isso serve?
-Para limpar sua pele.

Sobrou alguma pele?

Agora usaremos isso.

Segure isso.
Respire fundo.

Cuidado.

Segure isso.

-Eu vi o Smoky hoje.
-Viu?

-Como ele est�?
Bem.

-Frank ainda est� trabalhando com ele?
-N�o.

Um cego conseguiria ver como
se sente sobre outra pessoa

trabalhando com ele.
Por isso o coloquei no pasto.

E quando voc� sarar pode
voltar a ensin�-lo de onde parou.

-Tudo bem?
-Pode apostar, obrigado.

-Bom dia.
-Bom dia.

Julie fez um bom trabalho
nessas costelas?

-Com certeza.
-D� uma olhada, vov�.

Julie, estou com vergonha de voc�.

Isso n�o � jeito de
se fazer um curativo.

Terei que fazer tudo de novo.

Ol�, Bonnie, h� um homem
chamado Barkley por aqui?

-Sim-
-Onde ele est�?

No celeiro.

N�o tenho te visto no meu
estabelecimento ultimamente.

-N�o mesmo.
-Tenho um novo crupi�.

-Apare�a de vez em quando.
-Isso te ajudar� bastante.

Muito bom.

Procuro um homem chamado Barkley,
me disseram que ele estava aqui.

-Te disseram a verdade.
Me chamo Barkley.

-Procuro Clint Barkley.
-Est� olhando para ele.

-O que posso fazer por voc�?
-Se voc� � Clint Barkley,

acho que n�o h� nada
que possa fazer por mim.

Sou Mack Gordon, um homem
me deu isso h� um m�s,

n�o o vejo desde ent�o.
Vim coletar a d�vida.

Tem ideia de quem seja?

-Posso ter.
-Quem foi?

N�o gosto de pessoas
assinando meu nome em d�vidas.

-Se importa se eu ficar com isso?
-Para que?

Se deixar eu cuidar disso
talvez eu consiga seu dinheiro.

Tudo bem, contanto que eu receba.
Mas se n�o receber, voltarei aqui.

Me pergunto, quem
usaria um truque sujo desse?

Scrubby, sabe onde
est� Frank Denton?

Sim, no curral dos fundos.

Frank.

-Ol�.
-Desmonte do cavalo,

-quero falar contigo.
-Claro.

O que tem em mente?

-Voc� queria outra chance.
-Do que est� falando?

Disso.

N�o vai reclamar de algo
bobo como isso, vai, Clint?

Bobo? Voc� assinou
meu nome em uma d�vida.

Isso � uma falsifica��o.

Porque fez isso?
Ele n�o pode receber de mim.

Clint, esse � o motivo,
ele n�o pode receber de voc�

e ele n�o tem nada contra mim.

Frank, voc� nunca ser� bom.
Pegue seu pagamento e saia daqui.

J� me causou problemas
o suficiente.

Pode parar de se preocupar?

Se voc� se sente
assim eu pagarei.

Pagar� mesmo, vou � cidade
com voc� para ter certeza.

-V� pegar suas coisas.
-S� um instante.

Talvez n�o esteja pronto
para deixar esse trabalho.

Al�m do mais,
voc� n�o pode me demitir.

Voc� n�o � o encarregado aqui,
ainda n�o.

Eu disse para pegar suas coisas.

Acho que est� cometendo
um erro, Clint.

N�o gostaria que contasse
a sua chefe sobre voc�, gostaria?

Sei que ela gosta de voc�,
mas ela pode mudar de ideia

ao saber que esteve preso.

Tudo bem, Clint.
Eu vou.

Te encontro no alojamento.

-Quando voltou da cidade?
-H� pouco tempo.

-J� jantou?
-Bollie me preparou uns ovos.

A vov� estava certa que voltou ao
alojamento por causa da comida do Bollie.

Ela est� errada. Agrade�o
por terem cuidado de mim,

mas est� na hora
de voltar a trabalhar.

-Tem certeza que est� bem?
-Eu descobrirei.

Falei com o m�dico, ele disse que
posso cavalgar se for com calma.

Pensei em trazer o
Smoky pela manh�.

-Que tal me acompanhar?
-Eu adoraria, Clint.

-Prepararei o almo�o.
-Espere um pouco,

-eu tenho que voltar a trabalhar.
-Mas ainda tem que comer, n�o?

Acho que sim.

Acha que encontrar�amos
o Smoky esta noite?

Pode esperar amanhecer.
Como encontrar� um

-cavalo negro a noite.
-Ser� engra�ado tentar.

-V� mudar de roupa.
-Tudo bem, n�o demoro.

-Willie.
-Ei, Jeff.

-Qual o problema, Scrubby?
-Alguns dos melhores gados

-foram roubados na cerca ao sul.
-Talvez eles tenham arrebentado

-a cerca e fugido.
-N�o, cheguei a tempo de v�-los

os carregarem em caminh�es.

-Eles pegaram o Smoky, Clint.
-Eles pegaram?

-Voc� viu quem eram?
-Estava muito escuro.

Mas o chefe tinha a voz
igual a do Denton.

Rapazes, selem os cavalos,
temos que chamar o xerife, srta. Julie.

Venha comigo, Barkley.

Eles levaram em caminh�es.

E tenho certeza que a gang era
liderada por um tal de Denton.

Ele trabalhou aqui at� hoje.

Tudo bem,
esperaremos voc� aqui.

Diga-me, o que sabe
sobre Frank Denton?

Tudo, eu acho.

-Sabia que ele se demitiu hoje?
-Eu fiz ele fazer isso.

-Voc� fez isso? Porque?
-Tive uma boa raz�o.

Disse o mesmo para me
convencer a contrat�-lo.

Eu achei que tinha.

Sabe, Barkley, desde que chegou
aqui tenho te vigiado como um falc�o.

At� agora n�o cometeu
nemhum erro.

-Quero saber como se encaixa nisso?
-Espere um instante, Jeff.

N�o tem o direito de acus�-lo.
N�o sabe nem se foi o Denton.

Afinal, Scrubby n�o o viu,
ele ouviu uma voz parecida.

Acho o mesmo que
Jeff, foi o Denton.

-Acha? Por que?
-Porque eu o conhe�o.

Ele � louco o suficiente
para tentar algo assim.

Se ele � assim, porque
recomendou ele para trabalhar?

Ele � meu irm�o.

Desde pequeno eu cobria
ele, at� fui para a cadeia por ele.

Ele veio a procura de trabalho e me
prometeu que n�o causaria problemas.

Acreditei nele porque ele sabia o
quanto este lugar significa para mim.

Acho que cometi um erro.

-Sabe onde encontr�-lo?
-N�o, mas gostaria de tentar.

Clint, veja na esta��o de trem.
Falaremos com o xerife.

Obrigado.
Concorda com isso, Jeff?

Claro, v� em frente.

Pare.

Tudo bem, rapazes.
Sejam r�pidos.

-Leve isso com voc�.
-Tudo bem.

Tudo bem,
deixe-o se levantar.

Por mim j� terminamos.
O acordo foi pagamento a dinheiro.

Certo, agora em diante
s�o minha responsabilidade.

Se preparem, rapazes.
Vamos.

-E ele?
-Ele n�o est� � venda.

Se n�o se importa,
ficarei com ele para dom�-lo.

V� em frente,
te vejo em alguns dias.

Tudo bem.

Bem, se est� pronto
eu tamb�m estou.

Smoky, parece que voc�
ir� aprender do jeito dif�cil.

� bom o suficiente para mim.

Queria que Clint visse isso.

Ele deve ter arrebentado a
corda e foi atr�s do seu irm�o.

Ele pulou a cerca.
J� deve estar longe.

Acho que n�o h� mais nada
que possamos fazer.

Exceto fazer uma reclama��o contra
os homens que achamos com seu gado.

-Bem, o vemos no rancho.
-Vou procurar Smoky.

N�o acha melhor esquec�-lo
depois do que aconteceu?

N�o, Jeff, eles o enxergam
como um assassino agora.

Nunca acreditar�o que teve
uma raz�o para fazer o que fez.

Por isso tenho que ach�-lo
antes que algu�m o encontre.

Clint, espero que o encontre.

Ele tem 4 anos e
mede 1,65 cm.

Fiquei sabendo de um cavalo
selvagem nesta parte do pa�s.

Alguns rapazes o pegaram uns meses
atr�s, mas n�o conseguiram dom�-lo.

Ele provavelmente fugiu.

-Obrigado, mesmo assim.
-Disponha.

Enquanto eu procurava Smoky,
outros tamb�m procuravam.

Estou come�ando a achar
que este animal n�o existe.

Claro que existe, h� um
m�s atr�s eu quase o peguei.

Estou dizendo, sr. Nelson,
se o pegarmos, voc� ter� o

-bronco mais selvagem do pa�s.
-Espero que esteja certo.

Olhe.

Como ele era selvagem, acharam
que poderiam us�-lo em rodeios.

Como tudo que � ca�ado, ele
aprendeu a desaparecer diante

dos olhos dos
homens que o ca�avam.

Smoky sabia que estaria a
salvo temporariamente.

Mesmo que despistasse esses
homens, haveriam outros.

Sua �nica esperan�a era
continuar se movendo.

Sedento, ele viu �gua.

Mas estava sempre
consciente do perigo.

Esses homens tinham
mente de ca�adores.

Smoky correu para o vale
que muito bem conhecia.

Mas este cavalo traria dinheiro
e estes homens tinham um plano.

N�o importava para onde corria,
sempre haviam homens com

cavalos descansados
para persegu�-lo.

Ele cavalgou at� seu cora��o
estar a ponto de explodir.

S� havia uma sa�da para ele.
Atravessar as rochas.

Mas os homens j� haviam
estado l� antes dele.

Estava preso.

Ele lutou com toda sua for�a,
mas era isso que os homens queriam.

Um cavalo que lutasse.

Se este clima continuar,
nevar� antes do amanhecer.

Ainda h� muito gado para trazer.

Os homens trouxeram o que puderam,
mas n�o acho que conseguir�o.

O Willie deve estar pensando em
traz�-los com toda essa m�sica.

Vov�, estou preocupada.
Se tiv�rmos muita neve

teremos problema para
trazer o resto do gado.

N�o ter�, Barkley e eu
traremos logo pela manh�.

-Clint.
-Ol�.

-Ol�, sra. Richards.
-� bom t�-lo de volta.

-Obrigado, � bom voltar.
-Encontrou Smoky?

N�o, senhora.

-Tire seu casaco e sente-se.
-Obrigado.

Quer uma x�cara de caf�,
n�o quer, Jeff?

N�o, senhora.
Bebi tr�s x�caras no jantar.

Com a que te darei
agora ser�o quatro.

Obrigado.

-Voc� jantou?
-Jantei na cidade antes de vir.

N�o achou sequer
a trilha do Smoky?

Eu o segui at� Antelope Mountains,
ent�o fui para o Arizona.

-A trilha esfriou, ent�o desisti.
-Sinto muito, Clint.

Esse � o jeito de se olhar,
o Smoky est� livre novamente.

Pare de se enganar, voc�
n�o ser� feliz at� encontr�-lo.

Na primavera voc�
voltar� a procur�-lo.

-N�o � verdade?
-Sim.

-Acho que est� certa.
-Tudo bem, ent�o.

Voc� tem um trabalho
at� o meio de mar�o.

-Ent�o voc� est� demitido.
-Estamos de acordo.

E agora, senhoras e senhores,
o que voc�s esperavam.

Cougar, o bronco mais
selvagem do mundo.

$500 para quem
conseguir mont�-lo.

Ent�o a caixa registradora
estava enchendo de dinheiro.

E Smoky, o cavalo mais doce que
conheci, recebeu a reputa��o de

animal mais selvagem
que j� existiu.

E a multid�o gritava
quando ele aparecia.

E Smoky fazia seu
trabalho como sempre.

Ano ap�s ano homens enriqueciam
porque Smoky tinha um grande

cora��o e um grande esp�rito.

Ent�o um dia ele se machucou.

E seus dias de rodeio
chegaram ao fim.

Do jeito que o descreveu,
acho que este � o seu cavalo.

Se seguir estes rodeios,
voc� pode encontr�-lo.

Obrigado.

N�s e pegamos perto de Red Rock,
ele foi o animal mais valente

-que j� tivemos no show.
-Parece mesmo Smoky.

-Onde ele est�?
-Ele caiu quando estava

sendo montado ano passado.
Ele se feriu seriamente.

-Ent�o tive que me livrar dele.
-O que quer dizer?

Ele fez tanto dinheiro que
n�o quis sacrific�-lo,

-ent�o eu o dei.
-Para quem deu?

Para um senhor que tem uma
empresa de montaria na Mapple Streat.

Ele achou que podia
cur�-lo e us�-lo.

Obrigado.

Me lembro desse cavalo,
ele era alaz�o, n�o?

N�o, ele era preto.

Ele tem uma marca
branca na testa.

Tem um olhar, se tiver
visto, se lembrar�.

Pagaria $100 para
t�-lo de volta?

Pagaria mais que isso.
Onde ele est�?

Gostaria de saber,
ningu�m nunca me ofereceu

essa quantia pelos
meus cavalos.

Nelson disse que lhe deu o cavalo
quando o rodeio esteve aqui.

-Pode tentar se lembrar?
-Quando eles chegam at� mim,

s�o todos parecidos.
Nenhum deles vale muito,

e quando n�o me servem mais,
eles valem menos.

Vendo pelo que pagarem.
As vezes para comida de cachorro,

as vezes para cola.

Que tipo de marca
voc� disse que ele tinha?

Se n�o se lembra,
n�o adianta.

Olhe esta velha
carro�a na parada.

Volte aqui.

Eu disse para parar.

Devagar, voc� n�o pode
tratar um cavalo desse jeito.

-Cuide da sua vida.
-Eu n�o usaria isso.

N�o quero te machucar.

Est� tudo bem, meu velho.

-Qual o problema, amigo?
-Ele gostou de voc�.

Ei, tire esse lixo daqui.

-Vamos comer, estou faminto.
-Voc� vem, Clint?

Est� certo, obrigada.

-Estou com fome!
-O que ser�, cavalheiros?

-Hamburguer com cebolas e caf�.
-Vou querer o mesmo.

Voc�s notaram a marca?

O cavalo tinha uma
marca na testa.

Ele tinha uma marca e
o que voc� vai querer?

-O mesmo.
-Certo.

Havia algo naquele
velho cavalo que...

-Onde voc� vai?
-Nos vemos no hotel.

Tem certeza que
n�o conhece o cavalo?

N�o conhe�o e n�o
sei de ningu�m que conhe�a.

Algu�m deve conhec�-lo, eu o
vi hoje tentando invadir o desfile.

Vamos ver, o pessoal da
montaria n�o tinha.

O Oleg tem um caminh�o.
E como disse antes, ele n�o � meu.

Acho que isso � tudo, filho.

Obrigado assim mesmo.

Espere um pouco.

Pensando bem, eu ouvi sobre
um novo homem na cidade,

no outro lado de Crodd Creek,
leste da cidade.

O nome dele � Bingo ou Mingo,
algo assim.

-Obrigado.
-Espero que o encontre.

-Bem, foi dif�cil te encontrar.
-O que quer?

Gostaria de dar uma
olhada no seu cavalo.

-Para que?
-Se ele for quem penso que �,

-gostaria de compr�-lo.
-Talvez eu venda.

-Onde ele est�?
-Est� l� atr�s.

-Se importa se eu olh�-lo?
-N�o, vou ligar a luz.

Smoky.

Smoky.

Smoky.

J� faz bastante tempo.
N�o faz, garoto?

Ele est� levando Smoky para
o campo pela primeira vez.

Quando ele trouxe o cavalo de volta
achei que ter�amos que sacrific�-lo.

Em quem?
No Clint?

V� em frente, garoto.

-Ol�, garoto.
-Bem, Smoky, quer ir para o pasto?

Claro que ele quer.

Esperou um bom tempo
para isso, n�o foi, garoto?

Vamos.

Tudo bem, rapaz.
L� est�.

V� em frente.

N�o acredita
que est� em casa.

N�o.
V� em frente, Smoky.