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Ma�onaria, uma irmandade antiga
envolta em mist�rio.

Com ra�zes que remontam
aos pedreiros medievais,

as suas tradi��es seculares

permaneceram praticamente inalteradas
durante s�culos.

Quando as pessoas ouvem a palavra "ma�om",

pensam em apertos de m�o esquisitos
e em cal�as arrega�adas.

Se pesquisarem um pouco no Google,

� uma cabala de gente que se est�
a apoderar dos governos e das coisas.

Ma�onaria, sigilo,
sociedade secreta, totalmente.

Agora, quando a irmandade comemora
o seu 300� anivers�rio,

a Grande Loja Unida de Inglaterra

permite que as c�maras entrem,
pela primeira vez,

para revelar o que se passa realmente
entre quatro paredes.

P�es-te a andar?

Com acesso sem precedentes,
levantamos o v�u do sigilo

para descobrir o que significa
ser um ma�om dos nossos dias.

Sinto-me inadequado.

H� muitos aventais chiques. Muitos mesmo.

Desde as ins�gnias...

A minha m�e, se calhar,
diria que pare�o um tonto,

mas nunca se consegue agradar a m�e.

Avancem, irm�os.

... �s cerim�nias luxuosas...

Selar� isso com os seus l�bios.

... e rituais antigos...

Tem alguma coisa para dar
em nome da caridade?

N�o.

Todos os rituais que fazemos,
que s�o como pequenas pe�as,

adoro-os.

... e, claro,
os la�os inquebr�veis da irmandade.

Toma l� essa, irm�o.

Ao descrev�-la pensamos:
"Porque quereria algu�m fazer aquilo?"

Mas, uma vez l�, percebemos.

Sabem a can��o de Ano Novo,
"Auld Lang Syne"? � ma��nica.

- A s�rio?
- Sim. D�-me a m�o.

H� um segundo verso assim...

D�-me a m�o, fiel irm�o
E canta comigo...

Sim.

Seis milh�es de homens, em todo o mundo,

s�o membros da irmandade
mais antiga do mundo.

Para alguns, oferece uma rede social,

um c�digo moral
ou um sentido de ordem reconfortante.

Para outros,
� s� um bom jantar com amigos.

Mas sejam quais forem as raz�es
para entrarem,

quando mergulham
nas tradi��es da ma�onaria,

ficam unidos por rituais
e juramentos sagrados

para se tornarem irm�os.

Um dos maiores irm�os da ma�onaria
� o Vice-Gr�o-Mestre, Peter Lowndes,

apenas atr�s do Gr�o-mestre,
Sua Alteza Real, o Duque de Kent.

Temo que as pessoas v�o ter de me ouvir
um pouco, como de costume,

mas provavelmente vou falar
um bocado mais do que o habitual.

Hoje, o Peter convocou
os seus colegas governadores

para finalizar os planos
para um dos principais eventos do ano,

a Comunica��o Trimestral,

onde se tomam as grandes decis�es
a respeito da ma�onaria.

Reunimo-nos quatro vezes por ano.

Sem as Comunica��es Trimestrais,

n�o conseguir�amos gerir a ma�onaria.

Depois, todos estar�o fartos de me ouvir

e podemos ir almo�ar.
- Ir almo�ar.

Processar estes tit�s ma��nicos
dentro do Grande Templo

e coreografar todo o evento

� a responsabilidade consider�vel
do Grande Diretor de Cerim�nias...

Irm�os, sentam-se, por favor?

... o apropriadamente chamado,
Oliver Lodge.

A n�o ser que sejam oradores convidados,
est�o no lugar errado.

A minha fun��o � gerir a Grande Loja

e isso significa
que tenho de me certificar

de que toda a gente sabe o que vai fazer

e que est�o no s�tio certo � hora certa.

Tenho de poder resolver a situa��o

se algo correr mal.

Neste momento,
est� sozinho a� atr�s, correto?

Nesse caso, vai preferir
um lugar na ponta e n�o dentro.

Ser o Grande Diretor de Cerim�nias
da Grande Loja Unida de Inglaterra

�, sem d�vida,
o melhor emprego do mundo da ma�onaria,

porque toda a gente tem de fazer
o que lhes mando.

Nos �ltimos nove anos,

Oliver presidiu
a mais de 40 grandes cerim�nias.

Certo, irm�os.
Vamos fazer bem as coisas simples,

tal como ficar no passo
para isto ficar impressionante.

Pronto, vamos tentar.

Aten��o. Agora s�o Grandes Secret�rios.

Nesta altura, todos os anos,
o Oliver tem de ensinar uma equipa nova.

Confus�o l� atr�s.

N�o precisam de se aproximar muito
do homem da frente.

S� vai dificultar afastarem-se depois.

O objetivo das cerim�nias
� serem impressionantes.

N�o est� muito bem atr�s.

Estive no ex�rcito meia d�zia de anos.

Como todos os oficiais,
passei um bocado em Sandhurst previamente,

a fazer muitos treinos e outras coisas.

Sentem-se, irm�os.

N�o. Sentem-se primeiro. A vara depois.

Ainda n�o est� fora do s�tio.
Agora j� est�.

S�o vencedores.

Aqui, vemos o Gr�o-mestre
ou o Vice-Gr�o-mestre,

a presidir a Grande Loja,

ent�o, � um s�mbolo da estrutura
que temos.

A prociss�o e toda a cerim�nia

s�o um s�mbolo da irmandade mundial
que � a ma�onaria.

Para se tornar um membro pleno
desta irmandade mundial,

cada ma�om primeiro tem de passar o mais
poderoso de todos os rituais ma��nicos,

o Terceiro Grau.

A ma�onaria divide-se em tr�s graus.

O Primeiro Grau trata do nascimento.

O Segundo Grau trata do tempo
que se passa neste mundo

e o Terceiro Grau trata
da partida deste mundo.

Aprender sobre o facto
de que um dia iremos morrer,

isso � o que torna o Terceiro Grau
ainda mais pungente.

Ningu�m que fa�a essa cerim�nia
ou passe por ela,

se for bem feita, esquecer� a experi�ncia.

MA�ONARIA
PORQUE DEVE ENTRAR

Toco um �timo Ronan Keating.

Mas vou evitar. N�o sei cantar.

Que mais sei?

"Hero", do Enrique Iglesias.

N�o, saiu mal.

Garry Hacking, de 25 anos,

em breve, ir� passar pelo Terceiro Grau
e tornar-se um Mestre Ma�om.

Ele vive em Bolton
com a sua namorada Laura.

Nunca mais vou cantar o resto.

N�o, v�o-se embora.

Como enfermeiro a tempo inteiro,
Garry trabalha com 50 mulheres,

por isso procurava companhia masculina.

Ele entrou na ma�onaria h� nove meses.

Mudei para longe dos meus amigos de Bury,
mudei-me para outro lado

e, depois, foi dif�cil manter
esse tipo de camaradagem masculina,

que sei que h� quem diga
que parece rid�culo,

mas acho que os homens precisam de se
relacionar entre eles. Faz parte da vida.

E por muito fant�sticas que sejam
as mulheres com quem trabalho,

por muito divertidas
e soci�veis que sejam,

�s vezes, precisamos de um tempo
de conv�vio entre homens.

H� meses que o Garry anda consumido

com a prepara��o
para a Cerim�nia do Terceiro Grau

e a aprender o papel dele
no ritual secreto...

MANTENHA O CART�O PARA SI
E DEVOLVA AO SECRET�RIO

NA PR�XIMA REUNI�O DA LOJA

... que continua praticamente inalterado
h� 300 anos.

PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS
PELO CANDIDATO ANTES DA ELEVA��O.

DEVOLVER AO SECRET�RIO.
IMITA��O

Terei de responder a umas perguntas
e tenho de acertar.

E da�, v�o avan�ar
para me subir ao Terceiro Grau.

Mas decorar estas perguntas �...

A linguagem � um pouco arcaica,

por isso � muito dif�cil de perceber.

Mas queremos acertar,
porque perpetuamos a tradi��o.

Mostra que investimos tempo,
esfor�o e que estamos interessados.

Estou sempre a perguntar-lhe

e ele diz: "N�o te posso dizer.

N�o sei. Para de me fazer perguntas."

E, depois, sai da sala fortuitamente.

Consigo ouvi-lo a murmurar

e volta a entrar e pergunto:
"Com quem est�s a falar?"

Ele diz: "Coisas de ma�om."

Fico chateada, porque n�o me diz o que �.

Mas, hoje, a Laura vai poder ter

um primeiro vislumbre
do mundo secreto do Garry.

Ele vai lev�-la
a uma Noite da Mulher Ma��nica.

Sabes que tens de beijar
o Gr�o-mestre, certo?

- N�o.
- Sim, com a l�ngua.

Mant�m os olhos fechados.

- Olhos fechados.
- Faz parte do ritual.

Duvido que fa�a parte do ritual.

Tenho de o fazer e tu tamb�m.

Podes ir primeiro. Mostras-me como se faz.

O evento de hoje vai decorrer aqui,
no Bolton Wanderers Football Club.

N�o imprimi os bilhetes.

O Grande Baile anual decorre h� 156 anos.

� a primeira vez que n�o Mestres Ma�ons,
como o Garry, foram convidados.

H� muitos aventais chiques. Muitos mesmo.

Isto � o equivalente ma��nico
� inveja do p�nis.

Na ma�onaria,
o avental significa estatuto.

Atualmente, o Garry est� no Segundo Grau,

por isso usa o ligeiramente inexpressivo
avental de Companheiro.

Senhoras e irm�os, por favor, levantem-se

para receber o Presidente
do 156� Grande Festival e Baile Ma��nico,

o Muito Vener�vel Irm�o
James Anthony Haversham,

a Sra. Maureen Haversham...

A noite das mulheres na ma�onaria
� uma oportunidade

para as esposas e companheiras sofredoras
verem o que os homens fazem,

mas tamb�m um agradecimento
pela sua compreens�o e apoio.

O ponto alto da noite
� a Grande Marcha, com 150 anos,

quando mais de mil Mestres Ma�ons
e as suas companheiras

desfilam pelo sal�o de baile,

embora ningu�m saiba porqu�.

Hoje, � um dos �ltimos eventos
a que o Garry ir�

como Companheiro de Segundo Grau.

Ser um Mestre Ma�om
� um sonho de 11 anos.

N�o sei o que vai acontecer.

Toda a gente me diz
que � uma cerim�nia muito boa,

por isso estou ansioso.

Um pouco assustado,
mas empolgado ao mesmo tempo,

porque vai ser a realiza��o de algo

que quero fazer h� anos.

A experi�ncia que se tem
na Cerim�nia do Terceiro Grau

pode mudar-nos para sempre.

Quando passar pelo Terceiro,
vai ser importante.

Este � o avental
de um Mestre Ma�om de Terceiro Grau.

Cara�as.

A hist�ria b�sica da ma�onaria

� a constru��o do Templo do Rei Salom�o

e � a partir dessa hist�ria
que fazemos o nosso ritual.

Em Bolton,
� o dia da Cerim�nia de Terceiro Grau

do enfermeiro Garry Hacking,

em que ele espera ser elevado
ao estatuto de Mestre Ma�om.

Aqui, est� a �ltima coisa
para o Terceiro Grau.

Voc�s podem ver isto?

Podem? Est� bem.

Gravata, luvas

e, depois, este �ltimo m�s,

� a �ltima altura
em que vou ter de usar isso.

Este � o avental de um Companheiro.
De certeza que j� viram isso.

Mas isto � o que estou � espera de usar
h� algum tempo.

Este � o avental... Caramba.

Este � o avental do Mestre Ma�om.

Est� ali guardado h� uns seis meses.

S� estou � espera de o experimentar,
estou ansioso.

Muito empolgado.

Mal se faz isso, nem a brincar...

� mesmo a s�rio.

O Terceiro Grau � o mais poderoso,
mais secreto

e mais dram�tico
de todos os rituais ma��nicos.

Nele, o candidato passa
por uma reconstitui��o

da lenda na qual a ma�onaria se baseia:

o assassinato de Hiram Abiff,

o pedreiro respons�vel
pela constru��o do Templo do Rei Salom�o,

morto por ter recusado divulgar
os segredos de um Mestre Ma�om.

SALOM�O - HIRAM

- A que horas vamos come�ar, Noel?
- Pelas 18h30.

Certo, tenho tempo para beber uma cerveja.

Nada nos pode preparar
para o Terceiro Grau.

�... alucinante.

- Est� bem?
- Sim, estou. Obrigado.

- Pronto para esta noite?
- Nervoso.

- N�o tem porque estar nervoso.
- Eu sei.

No final da cerim�nia de hoje,

Garry ter� tido de aceitar
a sua pr�pria morte.

Estou totalmente nervoso.

� desta vez que o rumor se torna verdade
e que sacam de uma cabra?

Ou vai ser esta a vez
em que precisarei de boxers limpos?

Nunca sabemos ao certo o que vamos fazer.

Estou nervoso.
Porque est� um len�ol no ch�o?

- Vais descobrir em breve.
- Estou empolgado.

Agora, � a s�rio. � mesmo a s�rio.

Por favor, levantem-se para receber
o Vener�vel Mestre e os seus Vigilantes.

Para preservar o mist�rio
e o drama para futuros candidatos,

a Cerim�nia do Terceiro Grau
tem de permanecer secreta.

O Terceiro Grau, embora trate da morte,

n�o �, de todo, uma cerim�nia m�rbida.

Muito pelo contr�rio,
� uma cerim�nia esclarecedora.

Observa a nossa partida desta vida
e o renascimento na vida, no futuro.

N�s, enquanto irm�os, experimentamos algo
que aconteceu ao nosso mestre,

Hiram Abiff, sendo assassinado.

H� uma campa

e, neste pa�s,
essa campa est� sempre vazia

e s� tem os emblemas da mortalidade
dispostos em cima dela.

O renascimento aparece com muita for�a,

pois somos trazidos de volta � vida,
digamos assim, dentro daquele ritual.

Na Irlanda,
algu�m � mesmo descido para uma campa,

como fazem em Cambridge,

e caminham por cima da campa
enquanto soa um gongo.

� a prepara��o para uma altura,

para que, de facto,
viva respeitado e morra arrependido.

Parte da cerim�nia � compreender
que a vida � finita

e temos de lidar com isso
� nossa pr�pria maneira.

Se considerasse o facto de que vai morrer,

n�o aproveitaria o m�ximo da vida,

sabendo, com a intelig�ncia emocional,
que eventualmente vai morrer?

E foi isso que me deu.

Boa, Garry.

Estou sempre a trabalhar com a morte.

� uma parte triste da vida,
mas n�o deixa de ser uma parte da vida.

Nesse momento profundo,
se nos sentarmos e o absorvermos,

sabemos que temos de passar
o resto do tempo

que tivermos de vida
a aproveit�-la ao m�ximo.

Hiram Abiff, o mestre pedreiro

que est� no centro
da Cerim�nia do Terceiro Grau,

� uma personagem b�blica menor

� volta da qual a ma�onaria construiu
toda a sua analogia do edif�cio.

Nos c�rculos ma��nicos,
tamb�m � conhecido como o Filho da Vi�va.

Estes motoqueiros cabeludos
s�o todos ma�ons.

S�o conhecidos como os Filhos das Vi�vas.

FILHOS DAS VI�VAS
ASS. MOTOQUEIROS MAC�NICOS

Os membros t�m de ter passado
pela Cerim�nia do Terceiro Grau

e de ser Mestres Ma�ons plenos.

Mas quando se re�nem
para um dos seus passeios de benefic�ncia,

h� uma grande aus�ncia:

o seu l�der, Peter Younger.

Criado Ma�om, rotulado Filho de Vi�va.

O auge da ma�onaria
foi juntar-me aos Filhos das Vi�vas.

� uma organiza��o genial.

A for�a da amizade � inacredit�vel.

E �...

Alguns dos meus momentos mais felizes
foram com esta associa��o.

Embora tenha dedicado imenso
aos Filhos das Vi�vas...

FILHOS DAS VI�VAS
ASS. MOTOQUEIROS MA��NICOS

... o que recebi de volta
tem sido incomensur�vel.

Mas, recentemente, as sa�das
com os irm�os motoqueiros t�m sido raras.

Mesmo antes do Natal, em 2015,

numa sa�da com a mulher, Anne Marie,
a trag�dia abateu-se.

Sou eu e a Anne-Marie.

Foi tirada antes de ela ter sucumbido.

Est�vamos num evento de Natal,
com traje a rigor.

N�o est�vamos l� h� muito tempo.
Fomos ao bar tomar um copo

e �amos a caminhar
pela sala de jantar e...

... par�mos para tirar uma fotografia.

No momento em que tiraram a foto,

ela disse: "N�o me sinto bem" e sucumbiu.

Foi levada para uma sala de recupera��o

e nunca mais a voltei a ver viva.

Depois, deparamo-nos com...

Como dizer a uma crian�a de sete anos
que perdeu a m�e,

que foi a coisa mais dif�cil
que j� tive de fazer na vida.

Anne-Marie sofrera um ataque card�aco.

Desde ent�o, o foco do Peter
tem sido ajudar a sua filha Amy

a aceitar a perda deles.

Primeiro, vou falar-vos deste colar aqui,

em que todas as coisas
est�o ligadas a uma mem�ria dela.

MAM� MEU PAI

Isto � amor, isto � uma joia,
isso s�o abra�os.

Apoiar irm�os com dificuldades
� um princ�pio fundamental da ma�onaria

e Peter e Amy n�o tiveram
de enfrentar tudo sozinhos.

PARA A MAM� AMO-TE
DA AMY

Os Filhos das Vi�vas
e os ma�ons foram incr�veis.

A Anne-Marie morreu a 12 de dezembro.

Foi o dia da festa de anos da Amy.
N�o haveria uma altura mais tr�gica.

Mas, na V�spera de Natal, batem � porta

e surgem duas caras sorridentes,

com um carro cheio de prendas.

Eram os Filhos das Vi�vas
e tamb�m membros da minha Loja.

Mal consegu�amos entrar na sala,
na manh� de Natal,

com a quantidade de prendas
amontoadas atr�s da porta.

Foi simplesmente fant�stico v�-la feliz

e, provavelmente, foi a primeira vez
desde que aconteceu.

Conhe�am o pai.

A irmandade deu
n�o s� apoio emocional ao Peter,

mas tamb�m ajudaram com a assist�ncia
� crian�a e terapia.

C� est�o eles.

Eu e a m�e t�nhamos uma competi��o.

Ganhei um pug. Querem ver?
Tem de ser assim.

Temos a energia desses bons tempos
para nos fazer avan�ar...

MAM�
M�E

... e muita da terapia da Amy
foi baseada nisso.

AS NOSSAS IMPRESS�ES DIGITAIS
S�O T�O �NICAS COMO AS NOSSAS MEM�RIAS

Isso foi o meu t�nico
e o que me fez continuar.

Depois de uma perda t�o devastadora,
Peter s� agora se sente preparado

para voltar � mota e � estrada
com os seus irm�os.

Lindo.

O la�o que existe entre os homens
na ma�onaria � mesmo uma irmandade.

Os nossos amigos,
os colegas na Loja s�o nossos irm�os.

O la�o entre ma�ons � �nico.

Acho que n�o h� nenhuma outra organiza��o
que seja igual.

Se algu�m se chatear, fica dentro da Loja

e, depois, podem sair fortalecidos.

Foi importante para mim
e sei que para muitos outros.

Sou um irm�o, eles s�o meus irm�os,
eu sou irm�o deles,

portanto, continuamos com isso.

E, para mim, � para a vida.

A irmandade est� ligada
� pr�pria estrutura da ma�onaria.

Em Londres, a pr�pria Freemasons' Hall

� um monumento
a esta cren�a na camaradagem.

Foi constru�da como um memorial duradouro
aos 3000 ma�ons ingleses

que morreram durante a I Guerra Mundial.

LOJA 3115 - SERVI�OS CIVIS
LOJA 3124 - SERVI�OS UNIDOS

A Loja de Servi�os Unidos,
a Loja Old Wellingtonian,

a Loja Tow Law, uma Loja que vem
de uma pequena vila em County Durham.

Quando a guerra acabou em 1918,
estabeleceram-se 350 Lojas novas,

quando ex-soldados traumatizados
procuraram a ma�onaria

para recriar a camaradagem
que tinham experimentado nas trincheiras.

O Grande Diretor de Cerim�nias,
Oliver Lodge,

� um ex-oficial do ex�rcito.

Acho que h� uma atra��o,
porque h� aquela irmandade de homens,

mas tamb�m uma sensa��o de ordem
na ma�onaria

e, ent�o, em alguns aspetos,
isso reflete a vida militar.

Muitos militares,
no ativo e reformados, tornam-se ma�ons.

Isso acontece agora e j� acontecia antes.

Um exemplo t�pico � o pintor, decorador

e entusiasta de Northern Soul,
Dave Stubbs,

que se tornou ma�om
depois de uma carreira no ex�rcito.

Muita gente entraria na ma�onaria

pelas suas raz�es.

A minha � aquela sensa��o de perten�a.

O Dave deixou a escola aos 16 anos

e passou os 20 seguintes como soldado,
a servir em zonas de guerra pelo mundo.

Um dos locais para onde fui
foi para a primeira Guerra do Golfo.

Aquela fotografia sou eu em jovem

e aquele � o Certificado de Louvor...

CERTIFICADO DE LOUVOR
AR�BIA SAUDITA - TEMPESTADE DO DESERTO

... que recebi por servi�os no Golfo.

Mas, como muitos outros ex-militares,

Dave teve dificuldades em adaptar-se
� vida de volta a Civvy Street.

Essa estrutura de apoio desaparece.

Estamos sozinhos

e n�s � que ficamos acordados � noite,

no escuro, sem ningu�m com quem falar

e sentimo-nos descartados.

Sentimo-nos descartados.

O ex�rcito foi uma parte importante
da minha vida.

Olhando para tr�s, em retrospetiva,

tem essa semelhan�a,
esse paralelo com a ma�onaria,

o amor fraterno, a amizade
e olharmos uns pelos outros.

Dave atirou-se para a ma�onaria

e est� prestes a ser recompensado
pela sua dedica��o � irmandade.

Foi nomeado para se tornar
Vener�vel Mestre,

efetivamente, o chefe da sua Loja.

Tenho muito orgulho nele.
Acho que � um ma�om genial.

Durante o tempo
que tem estado na ma�onaria,

saiu-se muito bem
para chegar a Vener�vel Mestre nesta fase.

Anda sempre bem vestido,
apresenta-se sempre muito bem

e acho que vai ser muito importante
para ele, para ser sincera.

Mal posso esperar por ver o sorriso dele

quando ele sair da Loja nesse dia.

O meu av� costumava dizer:

"O h�bito faz o monge."

Acho que, quando usamos um fato,

sobretudo num evento ma��nico,

devemos esfor�ar-nos
para estar o mais bem vestidos poss�vel

e, sobretudo, indo para o lugar
de Vener�vel Mestre,

� uma quest�o de dar o exemplo.

Dave � membro da Loja Old Ben.

Neste momento, est� na fase de nomea��o

e, hoje, h� uma reuni�o
para que os seus irm�os

tenham uma oportunidade
de manifestarem quaisquer obje��es.

Brendon, prazer em v�-lo.

Obrigado por ter vindo.

Ele ainda... Para usar uma express�o
antiga, ele ainda est� muito verde

e vai amadurecer no lugar.

A tratar dos procedimentos
est� o Diretor de Cerim�nias da Old Ben,

Phil Niblock.

O papel do Mestre numa Loja de ma�ons

� manter os padr�es da sua Loja.

Isso � importante.

Envolvo-me nisso para o lembrar,
se necess�rio, quais s�o esses padr�es.

Mas ele est� l� para liderar.

Vener�vel Mestre � o ponto alto
da carreira ma��nica,

a pedra basilar, se quiserem.

�s vezes, dizemos para n�s mesmos:
"Acho que n�o mere�o"

e por a� fora,
e tentamos demover-nos disso, mas...

Acho que houve homens antes de mim

e vir�o milhares depois de mim,
e posso saber agora

que o meu nome fica
definitivamente escrito na hist�ria.

Freemasons' Hall est� ali.
Est�o a ver, a torre?

O Terceiro Grau envolve
um interrogat�rio apertado,

que � de onde vem o termo:
"Dar a algu�m o Terceiro Grau".

O homem mais importante na Loja
� o Vener�vel Mestre,

que fica sempre a Este,
para representar o sol nascente.

Hoje, em Shrewsbury,

o veterano da Guerra do Golfo,
Dave Stubbs, vai a uma reuni�o da Loja,

onde ele espera ser confirmado
como Vener�vel Mestre.

D� a oportunidade a qualquer irm�o...

... dizer sim ou n�o.

Irm�os, vamos ao ponto oito da agenda.

A n�o ser que haja uma nomea��o
ou que algum irm�o pe�a uma vota��o,

irei declarar o Primeiro Vigilante,
Irm�o David Stubbs,

Vener�vel Mestre Eleito
desta Loja para o ano seguinte.

H� mais alguma nomea��o?

Como n�o h� mais nenhuma nomea��o,

declaro que o irm�o David Stubbs

� o nosso Vener�vel Mestre Eleito
para o ano seguinte.

Vener�vel Mestre, Irm�os Vigilantes,
Ilustres Irm�os, irmandade,

agrade�o-vos pelo voto de confian�a em mim

e estou ansioso por defender
os costumes, as tradi��es

e o �timo trabalho que iniciaram

para eu seguir no pr�ximo ano.

O Irm�o Organista ir� agora cantar
a Ode Final.

Como chefe da Loja,

espera-se que Dave mantenha
a ordem durante as reuni�es,

lidere os rituais e decida que institui��o
de caridade a Loja ir� apoiar.

Ser� oficialmente empossado
na pr�xima vez que a Loja reunir.

Estou muito orgulhoso
por fazer parte de algo

que n�o faz nada sen�o cuidar dos seus.

Sem d�vida que se centra no amor fraterno

e em todos os aspetos da humanidade.

Humanidade. � bom.

Em Newcastle,

o l�der dos Filhos das Vi�vas,
Peter Younger, anseia pelo grande dia.

Desde que perdeu a esposa,

os seus irm�os motoqueiros
ficaram em segundo plano.

Devido aos acontecimentos recentes,
n�o pude ir

a tantos passeios como gostaria,

mas certifico-me sempre de que,
numa data do ano,

todos os anos,
o Encontro Nacional dos Filhos das Vi�vas,

aconte�a o que acontecer, eu possa ir.

Hoje, com a filha Amy em casa de amigos,

Peter pode fazer-se � estrada.

A vida atira-nos com muitas coisas.

Algumas pessoas podem atacar
uma garrafa de u�sque.

Outras podem ir comer fora.

Para mim, subir para uma mota
� simplesmente incr�vel.

H� momentos quando estamos numa mota

e vemos 15 ou 20 pessoas
em motas � nossa frente

e o mesmo n�mero atr�s,

de repente, pensamos:
"Caramba, s�o todos ma�ons!"

� um momento e tanto.

ENCONTRAM-SE NO N�VEL
E SEPARAM-SE NO ESQUADRO

A melhor experi�ncia nos Filhos das Vi�vas

foram as pessoas que conheci l�.

O termo "irm�o" vem do lado cerimonial,

mas eles s�o mais como uma fam�lia.

Obviamente, conhe�o o Peter
h� muito tempo

e a Amy desde que ela nasceu.

Ao longo dos �ltimos meses,

desde que a Anne-Marie morreu,
a Amy tem sido o apoio do Peter.

Claro que ele tamb�m � o apoio dela,

mas ela tem sido uma b�n��o de Deus
para o Peter.

Comove as pessoas quando lhes contamos.

Para ser sincero, tamb�m me comove.

Somos uns cora��es moles.

S�o um grupo �timo, mas a quest�o

� que o incr�vel nisto � v�-los ali,

todos vestidos com cabedal,
cal�as de ganga e botas,

mas se estivessem numa Loja,
com as ins�gnias todas,

ningu�m saberia que fazem isto.

Parecem polos opostos,

mas, na verdade,
s�o muito pr�ximos e parecidos.

A todos os irm�os pobres e aflitos,
onde quer que estejam,

em terra, mar ou no ar.

- Irm�os ausentes.
- Irm�os ausentes.

Em Freemasons' Hall, Londres,
1400 dos l�deres da irmandade

est�o a reunir-se
para a Comunica��o Trimestral.

Quando vir o fim da coluna
passar por si uns metros,

� nesse momento que avan�a e os segue.

Vamos vestir-nos.

O homem que conduz a cerim�nia luxuosa
� Peter Lowndes,

o Vice-Gr�o-mestre,
o segundo no comando da ma�onaria inglesa.

Avancem, irm�os.

Apesar das apar�ncias,

a Comunica��o Trimestral � apenas
uma reuni�o de neg�cios normal.

Tudo o que � feito pela ma�onaria

tem de ser votado, aprovado
e acordado pela Grande Loja.

Porque se d�o ao trabalho da pompa toda?

Porque temos o render da guarda?

Porque temos o desfile
do anivers�rio da rainha?

Porque temos isso?

Claro que n�o s�o essenciais.

Os irm�os a juntarem-se em reuni�es

e a camaradagem que isso produz,
isso interessa-me muito.

Irm�os, tenho de anunciar
que o mais Vener�vel Gr�o-mestre

fez as seguintes nomea��es:

o Vener�vel Irm�o Ian Chandler
para Gr�o-mestre da Prov�ncia de Surrey,

em sucess�o ao Vener�vel Irm�o
Erik Stuart Banford,

que se retirou a 24 de maio.

� uma das poucas organiza��es
em que estive envolvido

onde acho que todos est�o
do lado uns dos outros.

N�o se pode dizer isso
de todas as organiza��es.

Muitas vezes, h� maledic�ncia, esperar
que algu�m falhe para lhe tirar o emprego.

Isso n�o acontece.

Cheg�mos ao fim
da temporada ma��nica atual.

Desfrutem das f�rias de ver�o
e espero ver-vos em setembro.

Obrigado, irm�os.

Um pouco mais abaixo
na hierarquia ma��nica, em Shrewsbury,

� um dia importante para o veterano
da Guerra do Golfo, o irm�o Dave Stubbs.

Est� prestes a tornar-se
o Vener�vel Mestre da sua Loja.

Acho que est� nervoso desnecessariamente,
para ser sincera.

Acho que vai correr bem.

Tenho muita f� nele.

Lembro-me de quando o Dave
entrou no pub com a roupa ma��nica

e pensei...

N�o se veem muitos homens num pub
com um fato de tr�s pe�as.

O Dave est� a trabalhar para este momento

desde que entrou para a ma�onaria,
h� oito anos.

Acho que vou ficar arrebatado,
de certa forma,

porque o apoio que tenho

e as pessoas que l� v�o estar hoje,

como disse, est�o a olhar por mim

e acho que vou ficar arrebatado
e comovido.

- At� logo.
- Tem um bom dia. Vai correr bem.

- Eu sei. Tamb�m te amo.
- Amo-te.

- At� logo, Pol.
- Fica bem.

O princ�pio b�sico da ma�onaria
� que todos os homens s�o iguais na Loja

e � por isso que nos chamamos "irm�o".

Na sala da Loja encontrar�o uma carpete
aos quadrados pretos e brancos.

Representa a nossa exist�ncia variada,
felicidade e tristeza, vida e morte.

Ficou bem ou olhei para o lado?

O antigo cabo Dave Stubbs,

veterano da Guerra do Golfo, pintor,
decorador e ma�om dedicado,

est� prestes a tornar-se
o 24� Vener�vel Mestre

da Loja Old Ben, em Shrewsbury.

Vamos a caminho e o cora��o come�a
a acelerar um bocadinho.

Um bocadinho daquela adrenalina positiva

de que precisamos para nos prepararmos.

Ol�, � o Dave Stubbs.

Tenho alguns nervos, digamos assim,

mas acho que os nervos s�o importantes,
porque nos mant�m atentos.

Sem d�vida que vou ter p�blico l�

e significa muito para mim,
pessoalmente, fazer as coisas bem,

fazer com que a cerim�nia corra
como deve ser

e um ritual bom, de alta qualidade.

� um dia important�ssimo para o David,
porque � um dia especial

e vamos torn�-lo o mais especial poss�vel.

Estou muito feliz por ele.
Trabalhou muito por isso.

N�o se podia p�r um tipo melhor l�.

Por favor, levantem-se para receber
o Vener�vel, o Ex-Mestre Nativo

da Loja Old Ben, n�mero 9461,

acompanhado pelos Vigilantes.

Durante este ritual de duas horas,

o Dave ir� receber um avental novo,
um colarinho novo e um martelo.

Depois, o seu nome ser� gravado
no Quadro de Mestres de Old Ben.

Vener�vel Mestre, tendo sido empossado

da presid�ncia
desta Loja digna e vener�vel,

n�o pode ser insens�vel �s obriga��es
em si delegadas como seu l�der,

nem � sua responsabilidade
pelo cumprimento fiel

dos deveres inerentes � nomea��o.

Estas palavras antigas

lembram o novo Mestre
de que a sua conduta tem sempre

de cumprir os padr�es esperados
do l�der de uma Loja.

Vai ter a possibilidade de colocar
uma coroa de alegria e j�bilo,

que continuar�
quando o seu tempo terminar.

Que Deus lhe d� for�a e sa�de
para executar os deveres do seu alto cargo

com satisfa��o para si
e vantagem para a sua Loja.

Que assim seja.

Quase o poderia descrever
como sendo a mesma sensa��o de orgulho

como quando pus, pela primeira vez,
o meu cocar regimental.

Passar pelo Ex�rcito Brit�nico
e usar a farda da rainha,

e, da mesma forma,
como Vener�vel Mestre...

Tenho o mesmo orgulho.
Sinto-me bem e digno.

- David, parab�ns.
- Parab�ns, Dave.

- �s o maior.
- Obrigado.

- Obrigado, meu amigo. Obrigado.
- Vener�vel Irm�o David.

O meu dia foi muito especial,

que certamente vai ficar gravado
no meu cora��o

para todo o sempre, sem d�vida.

Irm�os.

O primeiro papel do Dave
como Vener�vel Mestre

� presidir
ao banquete p�s-cerim�nia da Loja,

conhecido como Jantar Festivo.

Obrigado.

� a fun��o do seu Diretor de Cerim�nias
e amigo pr�ximo, Phil Niblock,

fazer o brinde ao novo Mestre da Old Ben.

Quero dar-vos uma breve perspetiva
deste bom jovem.

Cedo na vida, em 1986,
alistou-se nas for�as armadas.

Foi transferido
para o regimento de Tropas de Assalto.

S�o os primeiros a chegar
e os �ltimos a sair

e isso � um atributo fant�stico.

Ele recebeu um louvor
da Royal Humane Society por bravura.

Recebeu-o por salvar a vida de algu�m.

Vener�vel Mestre, � um bom homem.
� um homem corajoso

e penso que h� muito espa�o,
e tamb�m reparou nisso,

nas Lojas dos ma�ons
para quem serve o seu pa�s.

Desfrute do seu ano, Vener�vel Mestre.

N�o vai durar muito.

Irm�os, exijo que se levantem

e fa�am um brinde
ao nosso Vener�vel Mestre.

Vener�vel Mestre.

Irm�os honestos,
apontar, esquerda, direita,

apontar, esquerda, direita, um, dois.

Temos brindes
No Of�cio entre outros...

A forma como o Phil fez o discurso,
lembrou-me que...

... fiz umas coisas na vida
e n�o sou simplesmente

o Dave Stubbs, o pintor e decorador

que se arranja de manh�
e vai trabalhar �s sete

e volta para casa �s cinco.

Seja amado por todos n�s na pra�a

Que o seu nome no Of�cio

Com toda a honra seja brindado

E prospere a arte em todo o lado

Suba para a cadeira.

Um brinde � sa�de
Do nosso Vener�vel Mestre

Seja amado por todos n�s na pra�a...

Sentia o amor fraterno genu�no,

a cren�a genu�na em mim

e fiquei muito impressionado
com a experi�ncia toda.

E prospere a arte em todo o lado

Vener�vel Mestre!

Senti-me honrado.

Amado.

O amor fraterno
est� no cerne da ma�onaria,

mas como dizem a todos os ma�ons,
a fam�lia deve vir sempre em primeiro.

- Pronta?
- Sim.

Em Newcastle,

o presidente da Associa��o de Motoqueiros
Filhos das Vi�vas, Peter Younger,

est� a preparar a sua filha de sete anos,
Amy, para a sua inicia��o

na irmandade de motoqueiros.

Vais ligar o motor?

N�o. Vou s� lev�-la at� l� fora,
para ver como te sentes.

Que tal? � bom?

Sim. Sinto-me bem agora.

- Ligo o motor?
- N�o!

- V� l�. S� um bocadinho.
- N�o.

- N�o vai fazer barulho.
- N�o!

- N�o vai fazer barulho com o capacete.
- N�o ligues.

- N�o ligo?
- N�o ligues.

- Nem um bocadinho?
- N�o.

- Vamos tentar outra coisa.
- N�o!

Volta a p�-la l� dentro.

Temos de ir nela.

- Est� bem.
- Preparada?

N�o � mau, pois n�o?

Que tal? Tentamos ir mais al�m?

- Sim.
- Ent�o, vamos l�.

- Meu Deus.
- V� l�, est�s a conseguir.

Tenho medo.

Acho que passar
pelos �ltimos acontecimentos

teria sido consideravelmente mais dif�cil

sem o apoio da ma�onaria
e dos Filhos das Vi�vas.

O meu desafio com a Amy
� tentar dar-lhe uma vida normal,

tentar apoi�-la como um bom pai.

N�o posso crer que a m�e est� a ver isto.

Vai estar.

Penso na Anne-Marie todos os dias.
Acho que isso nunca vai mudar.

Aqueles momentos emocionantes
que sabemos que ela teria gostado.

N�o vamos longe de mota,

mas � algo que podemos
usufruir juntos, por isso...

Veremos o que vem depois.

Legendas: Ana Sofia Pinto