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Em 1853, um pequeno grupo de

americanos viajou
para Sonora, M�xico.

Sua miss�o era libertar aquela
regi�o de uma corrupta ditadura.

O l�der do grupo
era William Walker.

As tropas de Walker nunca ir�o
escapulir para a retaguarda.

Seus homens preferem
morrer antes disso.

Virem-se e lutem!
S�o s� mexicanos!

Prepare-se para sacrificar a si
mesmo pela liberdade, pela justi�a,

pelas convic��es
religiosas. Levantem e lutem!

Lutem, seus canalhas
teimosos! Lutem!

O que est�o
fazendo? Voltem aqui.

Droga.

Brigada aten��o!

Homens do Primeiro
Batalh�o da Independ�ncia.

Viemos at� Sonora
com os cora��es cheios

de coragem e as mais
sublimes inten��es.

Mas eu n�o
mentirei para voc�s.

Refor�os falharam em chegar.

N�o temos comida nem �gua.

Estamos encurralados.

S� um ato de Deus
pode nos salvar agora.

Crocker, prepare os
homens. Vamos embora daqui.

Sim, senhor!

Este � um momento
magn�fico para mim.

� um privil�gio estar ao seu
lado nesta grande ocasi�o.

N�o importa se n�s acabarmos
derrotados. Entraremos para a hist�ria.

Meu irm�o!

N�o seja tolo, homem.

Walker liderou seus homens
at� a fronteira americana.

Injustamente acusado de violar
a neutralidade do M�xico,

Walker foi posto
em julgamento.

Sil�ncio!

Quietos!

Exijo sil�ncio!

Sr. Walker.

deseja fazer uma declara��o antes
do j�ri decidir pelo veredicto?

Sim, Sua Excel�ncia.

A menos que um homem acredite
que h� algo grande a se fazer,

ele n�o conseguir�
fazer nada importante.

Uma grande id�ia floresce
da alma de uma pessoa,

agita o seu ser inteiro,

transporta-o da atual ignor�ncia e
o faz sentir o futuro por um momento.

� um direito dado por
Deus ao povo americano

de dominar o
hemisf�rio ocidental.

� o nosso dever moral proteger os nossos
vizinhos da opress�o e da explora��o.

� o destino da
Am�rica avan�ar.

Esse � o seu
destino manifesto.

Sua Excel�ncia,

n�s declaramos o
r�u, William Walker.

Inocente.

inocente.

Para aonde n�s
vamos agora, Coronel?

Devemos n�s
encaminhar para o sul.

S� expandindo n�s podemos ter
esperan�as de evitar uma guerra civil.

e salvar aquelas institui��es
que mais apreciamos.

Suponho que voc� esteja
incluindo a escravid�o?

Voc� n�o, Sr. Squier?

Claro que sim, senhor.

N�o devemos ser sentimentais.

se quisermos preservar aquilo
que � mais precioso para n�s.

Sou da mesma
opini�o, Sr. Squier.

Ora, obrigado, Sr. Martin.

Qu�o absolutamente
certo n�s dois estamos.

Danem-se as suas
institui��es!

Perd�o?

Srta. Martin diz que, talvez, nem todas
as institui��es merecem ser salvas.

Bem, talvez n�o.

Entretanto, estou seguro de
que a pequena dama concordar�.

que devemos preservar nosso
modo de vida a qualquer custo!

Sen�o, os b�rbaros ir�o arrombar
as entradas ent�o, como ficaremos?

Exatamente.

Por favor, tenha paci�ncia.

V� foder com um porco!

Perd�o, eu n�o compreendi.

Srta. Martin tem uma
opini�o diferente.

Sua posi��o pende para o lado da
mudan�a ao inv�s da preserva��o cultural.

Bem, isso � muito
interessante.

N�o disse isso! V�o
todos para o inferno!

Por favor, Ellen!

Ellen!

Receio que ela esteja confusa. A
tens�o do meu julgamento recente.

mais a aproxima��o
de nosso casamento.

Com licen�a, senhores.

- Poderia cuidar de nossos convidados, doutor?
- Sim, William.

Cavalheiros!

O renomado Walker
preparou uma declara��o.

na forma de uma cita��o
do Presidente Buchanar.

"Expans�o � o
futuro de nosso pa�s.

e s� covardes temem
e se op�em a isso."

Sr. Cole, o coronel
retornar� ao M�xico?

Sr. Walker n�o tem
planos no momento,

com exce��o de dedicar-se aos
seus assuntos privados em paz.

Nunca me representa.

Sempre est� parafraseando
tudo o que eu falo.

Me censurando.

E olha toda essa tralha
sua em minha casa!

Odeio isso. Tire daqui!

Mas n�o tenho casa.

Fico t�o desesperado toda
vez que estou ao seu lado.

Pelo amor de Deus,
Ellen, tenha compaix�o.

Aquele homem n�o � mais bem-vindo
em minha casa nunca mais!

N�o exagere.

Ephraim Squier � muito
importante. Crucial!

Ele trabalha para
Cornelius Vanderbilt.

Se eu concorrer ao cargo p�blico,
vou precisar do seu apoio.

Quem se importa?

Odeio essa conversa
sobre Destino Manifesto.

� s� um disfarce
para escravid�o.

Ellen.

Sabe que eu desprezo.
eu desprezo escravid�o!

De qualquer maneira, eu
pensei que voc� ficaria comigo.

Estou.

Mas eu n�o posso evitar
discuss�es pol�ticas.

Sou uma figura
p�blica, afinal.

N�o acredito em voc�.

Ellen, por favor. Prometo
que n�o vou embora novamente.

Por favor, Ellen, eu n�o aguento
quando voc� fica deste jeito.

Ent�o o que far� sobre isso?

Na euforia que seguiu-se
� sua absolvi��o,

Walker recebeu um convite do
famoso Capit�o da ind�stria,

Cornelius Vanderbilt.

considerado por alguns o mais
rico e poderoso homem do mundo.

Coronel Walker, estou
contente em v�-lo.

N�o consigo lhe dizer o
qu�o feliz ficar� o Comodoro.

D� a ele um pouco
de �gua, sim?

Todo dia ele pergunta: "Quando
chegar� o Coronel Walker?"

- Meu cavalo est� seguro com ele?
- Sim, ele ficar� bem.

Ele tem pensado muito em voc�.

Am�rica Central, Coronel.

H� terras, e todas
para serem tomadas.

Pense nisso, senhor.
De oceano para oceano.

Por aqui.

E as mulheres, Coronel.

Meu Deus, as mulheres.

Jovens de seios descobertos debaixo
de �rvores carregadas de frutos.

Pense nisso. Sete
para cada homem.

Com sua licen�a.

A prop�sito, teve chance de
ler meu livro sobre a Nicar�gua?

- N�o, n�o tive.
- Bem, ent�o irei lhe dar uma primeira edi��o

assinada quando nos
encontrarmos novamente.

Soube que voc� foi educado
em Edimburgo e Paris.

- Correto.
- �timo, o Comodoro gosta de um homem educado.

E ali est� ele, o homem
mais poderoso da terra.

N�o fique nervoso, Coronel.
S� lembre-se de tr�s coisas.

Sentar s� se ele convidar,

sempre trat�-lo
por "Comodoro"

e nunca pedir-lhe um favor
pessoal em nenhuma situa��o.

Comodoro Cornelius Vanderbilt,
apresento-lhe o Cel. William Walker.

- Coronel de qu�?
- Da falange americana do norte do M�xico.

Causou muita tristeza por l�.

Teria vencido n�o fosse a escassez de
suprimentos e nenhuma ajuda do governo.

Estragou tudo, Walker.

Na pr�xima vez, pegue um
pa�s do seu pr�prio tamanho.

Est� intitulado a
usar este uniforme?

Estou intitulado para fazer
qualquer coisa que eu queira.

Sr. Vanderbilt, eu vim para
c� conforme o seu convite.

N�o vim para ser
insultado. Com licen�a.

Sente-se!

Coronel, por favor.

Sente-se.

- Nicar�gua significa algo para voc�, Walker?
- Nem um pouco.

Nicar�gua � um paisinho todo
ferrado em algum lugar no sul.

Esse peda�o de terra sem valor controla
a rota terrestre para o Pac�fico.

Agora eu controle todo o
transporte na Nicar�gua.

Mas para que continue a
faz�-lo, preciso de estabilidade.

O que isso tem a ver comigo?

Nicar�gua � um pa�s dividido, senhor.
Est� no meio de uma cruel guerra civil.

- � obrigat�rio.
- Preciso de alguns homens para tomarem posse daquele lugar.

Quero aquele pa�s estabilizado.
Quero isso feito agora.

Eles me falam que voc� � um homem
h�bil. Doutor, advogado, cirurgi�o.

Todo esse papo furado de
Renascen�a que comentam hoje em dia.

Ent�o? Consegue
lidar com essa tarefa?

N�o � esse o problema.

Planejo me casar.

Criar um jornal.

Ent�o desperdi�aria um dos
preciosos momentos da vida.

N�o � para todo
homem que se oferece

a chance de ter um
pa�s para si mesmo.

As metas de Walker envolvem
prop�sitos mais elevados

do que uma busca vulgar
por um cargo de poder.

Aprecia a democracia,
Walker? Sufr�gio Universal?

Os princ�pios de
nossos pais fundadores?

Sim.

Mais que a minha pr�pria vida.

Nicar�gua precisa de
democracia, Walker.

Precisa igualmente
de um canal.

Tenho interesse pela Nicar�gua,
Walker, e voc� tamb�m.

quer voc� saiba disso ou n�o.

Bem, sinto muito, mas
n�o posso auxili�-lo.

Bom dia.

Walker.

- Por favor!
- Gosto dele.

D�-lhe um novo chap�u.

Foi a c�lera.

Ellen.

Agora ela est� com
Deus, meu filho.

N�o fale comigo sobre
Deus. O que sabe sobre Deus?

Saia!

Todos voc�s,
saiam! Fora! Agora!

Como? Como?

Ooooh, Deus.

N�o consigo.

Eu n�o. Deus, Seu puto!

Walker decidiu n�o olhar para
tr�s e s� encarar o futuro.

Ele aceitou a
proposta de Vanderbilt

e i�ou as velas
rumo � Nicar�gua.

Com ele mais 58 homens
que a imprensa denominou:

"Os Imortais de Walker".

Sou o Capit�o
Siegfried Henningson,

veterano da C�rsega
e fiasco dos B�lc�s.

Tenho forma��o Militar com
Josef Penn, Lubitsch e von Koch.

Grande honra se aceitar-me.

Proverei o meu pr�pio sustento
e n�o lhe exigirei sal�rio.

Pode repetir seu nome, senhor?

Tenente, ops,

Capit�o Siegfried Henningson
ao seu comando, senhor!

Agora � Major Henningson.

Zarpar!

Nunca vi tantos
homens corajosos juntos

sob uma mesma bandeira.
Que Deus os aben�oe.

A falange americana desembarcou
em Realejo, Nicar�gua,

onde encontramos distintos membros
do Partido Liberal da Nicar�gua.

- Meu companheiro, William Walker.
- Como vai, senhor?

Estes nativos
s�o nossos guias.

Vamos.

Comece a tamborilar,
Sr. Turley!

A data do desembarque
dos americanos em Realejo

marcou o in�cio
de uma nova era.

N�o s� para a Nicar�gua, mas
para toda Am�rica Central.

Est� na minha lista
negra, Washburn.

Paramos na pequena e
degenerada aldeola de Realejo,

para esperar a vinda dos
l�deres do Partido Liberal:

Generais Munoz e Castellon.

Prov�rbios. Cap�tulo
11, vers�culo 3.

"A integridade
dos retos os guia,

mas aos p�rfidos a sua
mesma falsidade os destr�i."

Soldados, estamos agora
adentrando um destino glorioso.

Nada menos que a regenera��o
completa desta Rep�blica.

Nossa � uma sagrada confian�a, e
qualquer homem que trair essa confian�a,

criando um ato de transgress�o contra
a hospitalidade do povo nicaraguense,

ser� sentenciado e
tratado de acordo.

N�o haver� bebedeiras, nem desonras
e xingamentos em locais p�blicos.

- O que isso quer dizer?
- Que podemos xingar em local privado.

Quietos! O coronel
est� falando!

Senhores.

aqui n�s somos
honrados convidados.

e agiremos dessa forma segundo os
crit�rios morais de Deus, da Ci�ncia.

e da higiene.

- Isso � tudo, Capit�o.
- Dispensados!

Qual � a ideia?

Ei, pare!

Sanders, sei o
que est� pensando,

mas acredite, at� voc� consegue
fazer melhor do que isto.

Achilles, fique fora disso! O
Coronel diz que isto � uma democracia.

Walker percebeu que ter� de manter a m�o
firme sobre a conduta moral dos homens.

Imortais!

Mirar!

Fogo!

Homens. desde este momento.

por este meio, sob Deus. nos
tornamos cidad�os da Nicar�gua.

Se algum homem n�o aceita esse grande
privil�gio, d� um passo adiante.

� nossa miss�o introduzir na fam�lia
das na��es instru�das e civilizadas

uma nova irm�.

Para ajudar-nos em
nossa causa leg�tima,

aqui est�o dois membros do Partido
Liberal e defensores da democracia.

Generais.

Generais.

- Droga.
- Castellon e Munoz.

Castellon e Munoz.

Tr�s vivas para os Generais!
Tr�s vivas para a democracia!

- Hip, hip!
- hurra.

Marchamos para Rivas. Contanto
que Deus esteja ao nosso lado,

a vit�ria ser� nossa.

� um papagaio, senhor.

Oh, bosta!

Voc�s, vaqueiros, fazem
alarde por qualquer coisinha.

- Est�o perdidos, n�o �?
- Estamos indo para Rivas.

S�rio? Para qu�?

Estamos libertando o
pa�s para a democracia.

Que peculiar. Voc�s
devem ser americanos.

N�o mais. N�s somos
nicaraguenses agora.

- Desenhou isto?
- Sim. - Por qu�?

- O que acha destas armas novas?
- Gosto delas.

Seis tiros, al�m da boa apar�ncia.
Queria t�-las para a esquadra de tiro.

ent�o atacamos pelo sul
e por tr�s da igreja.

- Iremos direto.
- Isso mesmo, Coronel.

Estarei com voc� o tempo todo. S�
precisa pular direto na goela deles.

N�o d� chance para
eles se recuperarem.

Com licen�a, mas n�o fomos assegurados
pelos Generais Castellon e Munoz de que

n�o encontraremos nenhuma resist�ncia?
- Castellon � um velho indeciso.

Munoz � um
encrenqueiro convencido.

William, me perdoe, mas esses
homens s�o nossos aliados.

De qualquer modo, iremos
preparados e com os olhos abertos.

A primeira impress�o de
um pa�s � muito importante.

Perdoe me, mas isso � bobagem.
Prefiro a �ltima impress�o.

A primeira e a �ltima
s�o frequentemente iguais.

N�o sabia que voc� era
um pedante, Henningson.

A hist�ria nunca
sorri para os pedantes.

Com licen�a, senhores. Tenente, posso
ter uma palavrinha com voc�, por favor?

Eu, que estudei estrat�gia
militar com Lubitsch.

Coronel, poderia falar com voc�
por um momento sozinho, senhor?

- Certamente.
- Cala a boca, Henningson!

Qual � o problema?

Bem, nenhum, senhor. S� queria
saber se talvez por acaso.

eu poderia ser dispensado,
amanh�, como baterista principal.

� que todas as vezes que vi
pinturas com cenas de batalhas,

eu sempre vejo o baterista morto,
estendido ao lado de seu tambor.

e se o senhor estiver de acordo, eu
quero trocar o meu rifle por um tambor.

Digo, gostaria de trocar
o meu tambor por um rifle.

Enquanto voc� estiver sob o meu
comando, n�o lhe acontecer� nenhum mal.

Tenente.

Endireitar.

Queria me ver, senhor?

Alguns homens abandonam toda a
raz�o antes de irem para a batalha.

Eles tornam-se
t�o temerosos que.

frequentemente a batalha
est� perdida antes de iniciar.

Sei que isso n�o acontecer�
com voc�, Timothy.

Agrade�o a
confid�ncia, senhor.

Senhor.

Sinto que devo lhe dizer.

Os homens est�o muito confusos sobre
a raz�o de n�s estarmos lutando aqui.

Digo sei, e eles sabem que
os liberais s�o nossos amigos,

e os conservadores
s�o os nossos inimigos.

mas para lhe dizer
a verdade, senhor,

n�o consigo diferenci�-los. Eles
todos parecem iguais para mim.

Isso n�o lhe diz respeito,
Timothy, e nem aos homens tamb�m.

Tudo que voc� deve lembrar � que
a �nica causa justa � a nossa.

Sei disso, senhor.

Espero que sim, Timothy.

Sinceramente, eu
espero que sim.

V� dormir.

Sim, senhor.

Turley, mova-os!

Ataquem.

Vamos l�, rapazes! N�o
fiquem parados! Separem-se!

- Mexam-se!
- Ataquem!

Coronel, o que est� fazendo?

�nica coisa que sei: avan�ar!

Seu est�pido de merda!

N�o h� raz�o para falar
dessa forma comigo, Timothy.

Desculpe, senhor.

S� que vai acabar matando a
si mesmo e a todos os outros.

Ent�o estaremos juntos
novamente, n�o �?

Devemos entrar em
uma casa, Coronel.

- Pelo amor de Deus, por qu�?
- Para a nossa pr�pria prote��o.

Sim.

- Boa ideia, Major.
- Venha, por favor.

Ent�o, Dr. Jones,
como vai o seu dia?

Bem, William.

Temos onze mortos.
V�rios feridos.

- E como voc� est�?
- Bem, obrigado.

Agora que temos um plano, estou seguro
que haver� um resultado bem-sucedido.

Espl�ndido, William.

- Primeiro voc�.
- N�o. Eu insisto. Primeiro voc�.

- N�o, por favor.
- Vamos entrar juntos.

Muito bem.

Coronel, tem um
quarto aqui atr�s.

- Tem um piano?
- Sim, senhor.

Cuide da janela.

- Tire o seu traseiro gordo daqui!
- Mas estou com fome.

Por que voc� n�o serve a
ele se voc� o admira? Siga-o.

Deus, estou faminto!

Seu pag�o!

- Irei atirar no meio dos seus olhos!
- M�sica do droga!

Tirem ele daqui!

Vamos! Levem ele
para um m�dico!

Precisamos de algu�m para
escavar atrav�s das paredes.

- � a nossa �nica sa�da.
- N�o temos tempo.

Temos que atacar os canalhas. Vamos
dissip�-los como fizemos anteriormente.

- Temos rifles de repeti��o.
- N�o � o suficiente.

- T�m mosquetes.
- N�o temos chance nenhuma.

Somos soldados! N�s matamos
pessoas como meio de vida!

- Sim, senhor!
- Bosta.

O Coronel est� partindo.

Mexam-se! Vamos!

Homens, devemos
partir imediatamente!

E os feridos?

Os feridos ter�o
de correr o risco.

- Recuem quando forem carregar.
- N�o est� no comando aqui!

Sim, senhor.

Precisamos de outra distra��o. Os homens
atirar�o pelo buraco ap�s a explos�o.

N�o, a p�lvora ser�
distra��o suficiente.

Esta n�o � a minha
opini�o, Major.

Voc�s todos! Voc�, voc�, voc�.

Ap�s a explos�o, disparem
atrav�s do buraco.

Todo o resto para tr�s. Nos
encontraremos fora da cidade.

V� se danar, Coronel! Benito n�o ir�
atravessar pela porcaria da parede!

Major.

- Abram a porta!
- O pavio est� queimando.

O que houve aqui?

O que deu errado?

Filhos da puta!

Covardes! Assassinos!

Nossos irm�os
americanos vieram aqui

trazendo paz,
democracia e liberdade

e voc�s os mataram!

Meu Deus!

Proteja esses americanos

que vieram para o nosso pa�s

para melhorar a
nossa sociedade

e fortalecer a nossa economia.

Vida longa � Nicar�gua!

Vida longa aos Estados Unidos!

Sofrendo um rev�s tempor�rio e desejando
proteger seus homens a qualquer custo,

Walker decidiu fazer uma retirada
estrat�gica at� o porto mar�timo de

San Juan del Sur.

Como sempre, o �nimo de
seus homens permanecia alto.

Dr. Jones.

quando voc� era pequeno.

alguma vez teve um momento quando,
sentado no gramado ao ar livre,

voc� apanhou uma folha
de grama ou um besouro.

e voc� simplesmente
os contemplou?

E foi completo e perfeito
e totalmente fora do tempo.

William.

- Coronel, senhor.
- Est� atrasado, Cole!

- Deveria vir pelo mar.
- Mas coronel, eu trouxe novos recrutas.

Tropas da Pr�ssia do Equador.

T�ticas magn�ficas.
Lhe elogio, General.

O que quer dizer
com "t�ticas"?

- Quem � este homem?
- Vit�ria, general. Me chamo Bruno von Namzer.

Ao seu dispor.

Agora, eu assumo.
Invadir� Granada.

Quer dizer que n�o sabe?

O qu�?

Infligiu t�o pesadas casualidades
no inimigo que ele abandonou Rivas.

Suas tropas est�o sofrendo
com a disenteria e a c�lera.

Abateu o �nimo deles, William.
Voc� � vitorioso. Voc� venceu.

N�s vencemos!

- Os torturamos com c�lera e disenteria!
- Agora � a hora de cumprir meu destino.

N�o posso perder.

Determinado em acabar com a guerra
civil e reconciliar a na��o dividida,

n�s marchamos sobre Granada, o
baluarte do poder conservador.

A falange americana entrou
na capital ao amanhecer,

onde fomos recebidos
como libertadores.

Capit�o Hornsby?

Imortais, assaltar!

Vamos, Hornsby.

Voc� precisa.
Droga! Meu bra�o!

- Capit�o Hornsby, eu devo
protestar. - Peguem-nos, rapazes!

Carimbem eles e os apressem!

Sil�ncio, atiradores!

Escutem! O Coronel falar�!

Tragam os prisioneiros.

Cidad�os da Nicar�gua.

Hoje, a cidade de Granada e toda a
p�tria da Nicar�gua foram libertadas.

� nosso dever sagrado nos unirmos
e unificar esta grande na��o.

Hoje, entretanto, � um dia de
celebra��o. Amanh� n�s devemos.

Atirem nos prisioneiros!
Matem-nos! Matem!

- N�o � a minha hora de morrer!
- N�o � a hora dele morrer!

A bala do assassino.

atingiu a correspond�ncia do grande
patriota deste pa�s, General Castellon.

Foi ele quem salvou a minha vida, e sou
eu quem deve salvar a vida deste pa�s.

Est� claro que ele n�o
� um idiota qualquer.

Ele tomou a minha cidade.

O que farei?

Ir� fazer aquilo
que sempre fez.

Far� um acordo.

Coronel Walker, n�s estamos aqui para
agradec�-lo do fundo de nossos cora��es

pelo fim da guerra civil.

E por nos trazer a preciosa
d�diva da liberdade.

- Entendo.
- Entendo.

O que n�s fazemos aqui?

Quais s�o as suas inten��es
para com o cargo da presid�ncia?

Recuse e ofere�a a Corral. Voc� o
conquistar� e todos ficar�o satisfeitos.

Diga a eles que voc� assumir� como
comandante supremo das for�as armadas.

Sou muito grato pelo privil�gio de
ser indicado para t�o exaltada posi��o.

Entretanto, eu devo
lamentavelmente recusar.

Seria mais ben�fico para o pa�s se
eu protegesse o processo democr�tico

como comandante supremo
das for�as armadas.

Eu gostaria, portanto, de nomear como
presidente um grande her�i e patriota.

General Ponciano Corral.

Seu pa�s � primitivo,

mas cheio de possibilidades
para progressos democr�ticos.

Tenho uma fraqueza
por homens baixos.

Puritanos rasos
obcecados por poder.

Primeiramente, n�s devemos estabelecer
reformas agr�rias antes de prosseguir

para igualar as classes
sociais, e acima de tudo.

Claro.

n�s devemos separar
Igreja e Estado.

Concorda?

Gosto de deix�-los
de joelhos.

Gentilmente.

Mas sempre na
posi��o adequada.

Sim.

Devemos tornar o
ingl�s a l�ngua oficial,

para que a discrimina��o
contra os americanos termine.

Daremos um fim ao
recrutamento militar.

Liberar os nativos do ex�rcito
para que integrem a m�o-de-obra.

A falan.

A falange americana ficar�.

respons�vel pela seguran�a nacional.
- Ent�o, voc� gosta do meu pa�s?

E penso que poder�amos estipular as
elei��es livres dentro dos pr�ximos.

seis meses.

Se achar que � poss�vel.

Est� em minha casa,
Coronel Walker,

e voc� far� o que quero.

Deve ser paciente
comigo, Sra. Yrena.

Sou um homem t�mido
nestes assuntos.

Olhe aquilo!

Os Imortais de Walker iniciaram
v�rias reformas c�vicas e culturais,

incluindo a constru��o de um teatro
no tradicional estilo europeu.

Fui para aquela cho�a
que voc� chama de casa.

Fui para dar um banho �s mo�as.
N�o havia �gua. Sem �gua na ter�a?

Tamb�m n�o tinha papel
higi�nico. Nem cerveja.

- Aqui � Man�gua?
- N�o, � Granada.

- Olhe eles a�oitando aqueles meninos!
- Vamos.

Walker, procurando letrados acima de
todos os outros deuses, exceto higiene,

produziu um jornal.
El Nicaraguense.

Conhe�o aquele sujeito.
Ele me deve sete d�lares.

A pr�xima coisa que vai acontecer,
� eles institu�rem a escravid�o.

� o mesmo racismo, machismo, sexismo
de merda que n�s demos as costas.

N�o possui a sensa��o
de vit�ria nela.

Deveria ser gloriosa e orgulhosa,
como a revolu��o francesa.

- �, tamb�m acho.
- Mas foi assim que aconteceu.

Bem, o que acha?

- Devo enviar uma c�pia ao Comodoro?
- Sim, Byron.

- E solicite a ele mais dinheiro, ok?
- James, vamos.

Ei, Billy, meu camarada. Gringo
importante e general�ssimo peso pesado!

Somos seus irm�os.

- S�rio? N�o sabia que ele tinha irm�os.
- Bem, ele tem. Ok?

William, n�s viemos
assim que ouvimos falar.

Todos est�o comentando sobre voc�
na Am�rica. Voc� � famoso, homem!

Sim, James. Bem, isso tudo
� relativo, naturalmente.

Se me derem licen�a,
tenho trabalho a fazer.

Espere um minuto.

Sabe, n�s estivemos na estrada por
meses at� chegar aqui para ajud�-lo.

E tudo que pode dizer � que
voc� tem muito trabalho a fazer?!

Sim. � tudo o que posso dizer.

Se me derem licen�a.

Vamos.

Talvez quando
tiver algum tempo.

Prazer em v�-lo, James.

Ellen. Oh, Ellen.

Willians.

Willians, n�o chore.

Foi muito bem ontem � noite.

N�o foi �timo, mas bom o
suficiente para um gringo.

Por qu�? S�o seus homens.

Deve-se agir com
severidade ou perecer.

Ei, jogue isso fora.

O que �? Algum tipo de caipira?
E n�o me olhe deste jeito.

Lhe trouxe at� a Paris
da Am�rica Central

e voc� se comporta como se estivesse
em alguma aldeola no meio do mato.

O poder te espera,
hem? O sujeito n�o

reconhece nem mesmo
o seu pr�prio irm�o.

Que tal Honduras e
Costa Rica, Byron?

N�o acha que eles tamb�m
precisam de democracia?

Tente prestar aten��o
na mat�ria � m�o.

Os planos de
Vanderbilt est�o com a.

Quem voc� pensa que �, Willie?
Sou a droga do seu irm�o!

Voc� me ignorou,
pelo amor de Deus!

Jamais fale comigo em
p�blico desse jeito novamente.

Voc� � bem-vindo aqui s� se
contribuir. Tenho muitos irm�os aqui,

e todos s�o iguais aos meus olhos.
- N�o me venha com essa besteira!

N�o acredito em igualdade
e t�o pouco voc�!

Fa�a-me oficial e me d� algum dinheiro,
ou, por Deus, farei a maior zona.

Voc� e James ser�o tenentes.
Nada mais at� merecerem.

E quanto ao dinheiro, Willie?
Coloque-me como encarregado do Tesouro.

Saia do meu caminho.

Rapazes, ele me fez
General. Ser� cabo.

Walker percebeu que n�o poderia
mais confiar em seus antigos aliados.

Em particular, ele decidiu manter uma
severa vig�lia sobre Presidente Corral.

Voc� precisa
assinar, Ponciano.

� a �nica forma de
livrar-se de Walker.

Pensei que Walker
era amigo de voc�s.

Ele confiscou minha fazenda em Masaya.
E a dividiu entre os seus homens.

Esse gringo louco
est� nos roubando.

Primeiro nossas terras.

E depois?

Nossas mulheres?

Por Deus, n�o seja infantil.

N�o quer v�-lo fazendo
isso, certo, Ponciano?

O que est� fazendo, papai?

Nada.

Tenho uma carta
interessante, senhor.

"Nicar�gua est� perdida. Honduras,
Salvador e Guatemala tamb�m "

" a menos que todos se
unam contra o gringo."

Quero que voc� prenda Corral.

Claro, senhor.

Assegure-lhe de que
receber� um julgamento justo.

N�o se preocupe,
Coronel. Cuidaremos dele.

William. quer que
me junte a eles?

� bom se apressar, James.

Souvenir da
execu��o. medalh�es.

Corral foi declarado culpado
e sentenciado � morte.

O pa�s inteiro
comemorou esta not�cia.

N�o houve qualquer d�vida
que a justi�a fora cumprida.

William.

Coronel Walker, Corral �
como um pai para o seu povo.

Ent�o ele � um pai tirano
que iria trair seus filhos.

Ele estava convocando tropas no
exterior para iniciar uma insurrei��o.

Trai��o deve ser punida.
N�o tenho escolha.

Sra. Yrena diz que. � um
terr�vel engano matar Corral.

Um erro, General. Nesse caso,
eu concordo inteiramente com ela.

Moralmente, bem como politicamente.
Perder� tudo que ganhou at� agora.

Ela disse mais alguma
coisa. Ela me xingou.

- De que ela me chamou?
- Ela o chamou de cu de cachorro.

Sabe que eles est�o
certos, William.

Se persistir nisto,
todos ir�o odi�-lo.

N�o posso evitar isso. �s vezes, um
l�der deve obedecer a uma lei superior.

O que diz pode ser verdade, mas n�o
�, no panorama final, importante.

- Seja racional.
- Nunca mais fale desse assunto.

- Em minha opini�o.
- Cala a boca!

General Corral n�o deve ser
executado ao meio dia de hoje.

Ele deve ser executado
esta tarde �s duas horas.

Muito bem.

Obrigada.

Aquele filho da puta fugiu.
Provavelmente para a Costa Rica.

- Precisamos ach�-lo e traz�-lo de volta.
- Algumas cavalgadas ap�s seu funeral.

Sabe como � l�
naquela droga de pa�s?

Posso n�o saber,

mas sei como � aqui e sei que
estamos em apuros sem um presidente.

Senhores, se aceitam
minha opini�o.

Eu n�o, realmente. E
t�o pouco os outros.

N�o h� necessidade de desesperar-se
feito um porraloca, Sr. Cole.

Estava s� fazendo
uma sugest�o.

Cavalheiros, cavalheiros.

Talvez tenha chegado a
hora para uma elei��o.

J� houve uma elei��o.

Eu ganhei.

"Walker � eleito presidente."

- Senhores, o jornal matutino.
- Obrigado, Sr. Rudler.

Sim, senhor.

- Parab�ns, presidente.
- James.

O que este sujeito
fez com o meu jornal?

Precisamos mandar uma
mensagem para Honduras.

Pe�a para Guardiola intervir.

Guardiola � um carniceiro.

Precisamos de
ajuda do exterior.

Mas precisamos de mais armas.

Est� brincando, Yrena.

Armar os camponeses?

Era s� o que faltava.

Precisamos armar todo mundo.

Inclusive nossos vizinhos
da Am�rica Latina.

Se n�s quisermos nos livrar
desses gringos imprest�veis.

Filho da puta!

Voc� � praticamente um her�i
nos Estados Unidos, General.

Planeja voltar para l�?

Nicar�gua � o meu pa�s. Enquanto eu
for necess�rio aqui, eu nunca partirei.

Seu pa�s est� em estado de caos.
As guerrilhas est�o tomando posi��o.

Assim mesmo, voc� se
recusa a combater o inimigo.

Por qu�?

Uma guerra prolongada contra grupos
dispersos de guerrilheiros n�o � s�

desanimador e desagrad�vel,

mas tamb�m muito exaustivo para
as nossas tropas americanas.

Tem algo a dizer
ao povo americano?

Certamente que sim.

Embarquem nos navios a vapor do Comodoro
Vanderbilt e venham at� aqui nos ver.

A verdade, Presidente Walker,

� que Cornelius Vanderbilt
est� tirando proveito de voc�.

Sua companhia de transporte,
a qual garante passagem

por terra do Atl�ntico ao Pac�fico,
n�o est� lhe pagando o que deveria.

Ele est�, sem querer ser rude,
explorando voc� e o pa�s inteiro.

Que vergonha.

- Por que voc� est� me falando isso?
- S� porque.

n�s tencionamos criar uma nova companhia
e fazer a voc� uma oferta melhor ainda.

Mas para isso,

deve revogar a licen�a de Vanderbilt
e conceder termos mais favor�veis

� nossa companhia,
naturalmente.

Est� dizendo que Vanderbilt
n�o paga o que me deve.

N�o h� d�vida sobre isso.

- Isso � inadmiss�vel.
- Sem d�vida.

mas n�o devemos esquecer que sem
Vanderbilt n�o estar�amos aqui hoje.

Verdade.

Seja qual for a boa sorte que tivemos,
n�s devemos isso a ele. N�o s� por isso,

mas ele seria um homem
terr�vel para se enfrentar.

Dificilmente eu
penso, cavalheiros,

que o Comodoro Vanderbilt

� o respons�vel pelas minhas nossas
grandes vit�rias no campo de batalha.

Posso lhe falar por um instante,
William? Digo presidente.

Certamente, Byron. Qualquer coisa que
deseje expressar, voc� pode falar aqui.

Walker n�o faz uso de
cochichos e subterf�gios.

Apesar de nossas
grandes vit�rias,

n�s somos extremamente dependentes
de Cornelius Vanderbilt.

Seus navios s�o nossas conex�es
de vida com os Estados Unidos.

Nos abastecem com dinheiro,
muni��o, medicamento e homens.

N�o podemos correr o
risco de desagrad�-lo.

Traidor!

Cavalheiros,

foi garantido a mim em
nossa recente constitui��o,

a autoridade e autonomia de fazer
qualquer coisa que eu queira.

N�o � verdade?

- Correto?
- Absolutamente, presidente.

- Correto?
- � Sim, senhor.

Verdade?

Sim, � verdade.

N�o serei enganado por um homem vulgar
e insidioso como Cornelius Vanderbilt.

Eu irei, portanto,
revogar sua licen�a.

Tamb�m comandarei
suas embarca��es.

Deste dia em diante, elas ser�o
propriedades da Rep�blica da Nicar�gua.

- N�o pode estar falando s�rio!?
- Quer apostar?

Seguramente, Presidente
Walker, pode ser mais vantajoso

ser mais diplom�tico. N�o usar a
for�a, mas de prefer�ncia a diplomacia.

Para voc�, talvez,
mas n�o para mim.

Com licen�a, cavalheiros.
Tenho trabalho a fazer.

Desculpe, senhor, mas eu devo
contradiz�-lo. Seu trabalho est� aqui.

Senhor! Volte aqui!

Estou cheio de voc�,
sua doninha estrangeira!

Tem a coragem de vir para c�
mal falando o nosso idioma.

Roubando nossos empregos, ferindo
nossas mulheres! Tome isto! E isto!

N�o posso deixar de notar, senhor, que
durante o tempo que passei com voc�,

que voc� traiu cada
princ�pio que estabeleceu,

e todos os homens que o apoiaram.
Posso lhe perguntar o porqu�?

N�o. N�o pode.

Ainda n�o est� claro para mim, quais
s�o exatamente as suas pretens�es.

Os fins justificam os meios.

Quais s�o os fins?

N�o me lembro.

Dois vagabundos liquidaram o
meu neg�cio pelas minhas costas!

Ningu�m faz isso!
Est�o entendendo!?

Ningu�m fode com Vanderbilt!

Ambos estamos confiantes,
Comodoro Vanderbilt,

que n�s poderemos
chegar a um consenso.

Ali�s, n�s somos
homens civilizados.

Homens civilizados!?

De agora em diante, voc�s
chafurdar�o na merda!

E se as suas bocas n�o
est�o cheias de coc�,

voc�s agradecer�o a
mim por esse privil�gio.

Obrigado, senhor.

Isso � o qu�o civilizado
penso que voc�s s�o.

Obrigado, senhor.

N�o tra�ram s� o Comodoro,
voc�s tra�ram a si mesmos

ao terem f� naquele lun�tico
extremista do Walker.

Vejam agora. Voc�s
aborreceram o Comodoro.

No que estavam pensando?

Imaginaram mesmo que aquele louco
pat�tico estava no comando l�?

N�o, claro que n�o. N�s.

Saiam daqui! Voc�s dois!

O que faremos a
respeito de Walker?

Ningu�m lembrar� de Walker.

Ningu�m lembrar� de
homens derrotados.

Veja este felino
ambicioso que � o Walker.

Pavoneando-se como
se fosse um rei.

Uma coisa ele desconhece: � Vanderbilt
quem est� comandando o espet�culo.

Se ele se opor ao sujeito, n�s
ficaremos com merda at� o pesco�o.

O que tenho, doutor?

C�lera.

O que significa
esta aclama��o?

Temo o povo que escolhe
C�sar como o seu rei.

- Enquanto.
- Ah! Essa fala � minha.

Outro viva para o general.

Acredito que estas s�o algumas
novas honras amontoadas sobre C�sar.

Porque, meu chapa, ele cavalga
o limitado mundo como um colosso.

Ei, tragam o escurinho!

E n�s, homens insignificantes,

andamos sob suas enormes pernas e
olhamos ao redor para nos encontrar.

Aonde voc�s est�o indo?

Seu canalha!

Estamos em crise em todas as
frentes. Precisamos de sua aten��o.

N�o havia jeito de esperar
pelo menos at� o intervalo?

Os homens est�o enlouquecidos.

Est�o desfigurando a catedral,
saqueando os preciosos artefatos.

Os padres est�o correndo
risco. Isto � guerra.

Presidente, os homens
est�o a ponto de um motim.

N�o, eles n�o est�o.

Est� bem, senhor?

Vanderbilt desviou seus navios para
o Panam�, cortou nossos suprimentos!

N�o temos novos recrutas, nem
dinheiro e pouqu�ssima muni��o.

Pouqu�ssima muni��o!

Perdemos o controle
sobre L�on, Masaya,

e sobre todas as principais
cidades nicaraguenses.

- Bobagem.
- Tolice derrotista.

Pura e estagnada
bosta de cavalo!

Comida!

Cacha�a!

Dinheiro!

Justi�a!

Comida! Cacha�a!
Dinheiro! Justi�a!

Voc�!

- O qu�?
- � uma desgra�a!

Sou uma desgra�a!?

Esta opera��o toda � uma
desgra�a, Sua Senhoria.

Est� destitu�do
de sua posi��o.

Pode continuar aqui como um
soldado ou voc� pode partir.

Soldado � o droga, Willie!

Anderson.

Cacetada!

Quero as medalhas dele!

Mam�e nunca gostou
de voc� mesmo.

Deixe-me ter homens ao
meu redor que sejam gordos.

Aquele Cassius tem uma
apar�ncia magra e faminta.

Ele pensa demais. Tais
homens s�o perigosos.

Homens, eu encontrei a solu��o
para os nossos problemas.

Escravid�o.

Como assim?

N�o precisamos de escravos.

- Precisamos de dinheiro e armas.
- V� se danar, Walker.

- e medicamentos.
- Sil�ncio!

Introduziremos a
escravid�o na Nicar�gua.

O sul n�o ter� escolha a n�o
ser reunir-se � nossa causa.

Houve rumores de que diversos pa�ses
vizinhos invadiram a Nicar�gua.

Walker mandou agentes para
verificar se isso era verdade.

Nenhum dos agentes retornou.

O ind�gena da Nicar�gua em
sua fidelidade e docilidade,

e em sua capacidade para a labuta,
aproxima-se, de certa forma, dos negros

dos Estados Unidos.

De fato, os modos do ind�gena perante a
ra�a dominante s�o agora mais submissas

que aquelas do negro
americano ao seu patr�o.

A vantagem da escravid�o do
negro e do �ndio na Nicar�gua,

ser�, portanto, duplicada.

Enquanto fornecer� m�o-de-obra
para o uso na agricultura,

tamb�m tender� a dividir as
ra�as e destruir as semi-castas

que motivarem a desordem.

A batalha de Rivas.
29 de junho, 1855.

N�o mais que uma d�zia saiu
para for�ar por cima de centenas.

E o ataque deles varreu
completamente o inimigo para longe.

N�o foi mediante fileira.

Mas cada um foi com o
seu rev�lver adiante,

pronto para fazer a parte de um
verdadeiro homem numa disputa.

Nunca havia visto uma cole��o de t�o
bravos homens reunidos sob uma bandeira.

Deus aben�oe a todos.

eu estudei com
Lubitsch e von Koch!

E voc� tem a presun��o de falar
comigo sobre t�ticas militares.

voc� � um pedante!

Bruno e os alem�es.

eles t�m vis�o.

Sempre seja um
atirador honesto, James.

Gosto do som disto.

Preciso falar com voc�.

- N�o entendo.
- N�o h� tempo.

Voc� fala.

Falei com voc� de v�rias
maneiras, mas voc� n�o me ouviu.

Mas agora voc�
precisa, Willians.

Tudo depende disto.

Viu isto?

Lhe imploro, por favor.

Se tivermos muitas mortes,
n�s teremos uma revolu��o.

Isso n�o pode acontecer se
n�s quisermos sobreviver.

Dois somos aristocratas.

N�o sou um aristocrata.

Sou um social democrata.
Qual � o seu problema?

S� quero o melhor para
o povo da Nicar�gua.

Estou surpreso com voc�.

Agora deixe-me sozinho. Tenho um
trabalho importante para fazer.

- Tem certeza disso?
- Absolutamente.

- E feche a porta quando sair.
- Sim.

- Bruno!
- Meu General.

Yrena, o que
voc� est� fazendo?

Bruno!

General!

Instrua os homens para
incendiarem a cidade.

O que est� fazendo?
Idiota! Voc� � um idiota!

O que � isto?

Seu b�bado, vai acabar
fazendo besteira!

Walker! Walker!
Walker! Walker!

Voc�s a�, levem o corpo do irm�o
do Coronel para longe daqui.

Presidente?

J� houve um longo
tempo, doutor.

N�o parece.

- Presidente?
- Sim.

Granada est� em chamas.

- Quantos n�s perdemos?
- Quase todos, senhor.

Precisamos partir
imediatamente.

Falarei com os meus
homens uma �ltima vez.

- Imediatamente!
- Eu insisto, Major.

Senhor, eu meu bra�o!

Imortais, aten��o!

A n�o ser que um homem acredite
que h� algo grande para ele fazer,

ele n�o conseguir�
fazer nada importante.

Uma grande ideia floresce na alma de
uma pessoa. Agita o seu ser inteiro.

Transporta-o do presente ignorante e
o faz sentir o futuro por um momento.

Reduzidos � nossa situa��o atual
devido a covardia de alguns,

pela incapacidade de outros
e pela deslealdade de muitos,

n�s estamos, contudo,
escrevendo uma p�gina na hist�ria

que ser� imposs�vel
esquecer ou apagar.

Devem pensar que haver� um dia

no qual a Am�rica deixar�
a Nicar�gua em paz.

Mas estou aqui para lhes
dizer, categoricamente,

que esse dia nunca chegar�. Porque
o nosso destino � estar aqui.

� o nosso destino
controlar voc�s.

Assim, n�o importa o quanto voc�s
lutam, n�o importa o que pensam,

n�s voltaremos.

De tempos em tempos.

Pelos ossos de nossos americanos
mortos em Rivas e Granada,

eu juro que nunca abandonaremos
a causa da Nicar�gua.

Que isso ocupe todos os seus
pensamentos do despertar ao adormecer.

S� do futuro, se n�o do presente,
n�s podemos esperar um parecer justo.

- E quanto aos prisioneiros?
- Atire neles!

Ouviram o Coronel.
Atirem nos prisioneiros!

Fui instru�do pelo Departamento de
Estado dos Estados Unidos da Am�rica

para levar todos os cidad�os
americanos para a sua terra natal.

Sim.

Desculpe, s� cidad�os
norte-americanos.

S� cidad�os norte-americanos.

Tire suas m�os de
mim! Droga, caia fora!

Atire nele!

Meu bra�o!

- Qual � a sua nacionalidade, senhor?
- Sou William Walker.

Presidente da
Rep�blica da Nicar�gua.

Desculpe, senhor.

Coronel!

William Walker nasceu em Nashville,
Tennessee em 8 de maio de 1824.

Ele governou a
Nicar�gua de 1855 a 1857.

Ele foi executado em Honduras
em 12 de setembro de 1860.

Deixe-me dizer para aqueles
que invocam a mem�ria do Vietn�.

n�o temos a inten��o
de mandar tropas de

combate americanas
para Am�rica Central.

Manobras designadas Opera��o Big Pine
s�o conduzidas a menos de 16 km da

fronteira da Honduras
com a Nicar�gua.

Nicaraguanos consideram o
exerc�cio um s�rio ato de agress�o.

Os EUA insistem que as
manobras s�o s� defensivas.

Essa manobra � feita para ajudar
Honduras a defender seu pr�prio pa�s.

E n�o n�o preveem nenhum envolvimento
das tropas terrestres dos EUA.

At� o momento, 80.000 soldados norte
americanos participam das manobras.

Aqueles que lideram os exerc�cios
falam que tudo est� sendo feito em

favor da paz e da
leg�tima defesa.

O car�ter pol�tico da presen�a
norte-americana n�o foi ignorada

em algumas das tropas.

� como se fosse uma
exibi��o para a Nicar�gua.

Sim, acho que n�s estamos
mandando uma mensagem para eles.

Did you see my Family

We had a sweet Simple glory

We had a gallant
Who works for me

For i Was once an Immortal

With General
Walker's Gringo army

Yeah, i Was once an Immortal

With William
Walker's Gringo army

Must be seven years
That i followed him

All across The southern sea

And i never Thought
i'd hear the hammer

Beating on the iron Of Slavery

For i Was once an Immortal

With General
Walker's Gringo army

Yeah, i Was once an Immortal

With William
Walker's Gringo army

Yeah, i hear the order
Go to the barricade

You're going hungry
Without any guns

So, se�orita For
the last time now

Share some love
With the unknown one

For i Was once an Immortal

With General
Walker's Gringo army

Yeah, i Was once an Immortal

With William
Walker's Gringo army

Yeah, i Became an Immortal

In William
Walker's Gringo army