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A MALDI��O DA BESTA

- Permita-me senhor
- Obrigado.

Waldemar!

Bem, a Sylvia me lembro era uma
menina de tran�as e aparelho dent�rio.

Eles n�o permitem
na faculdade.

Venha, papai est� esperando
por voc� no est�dio.

Papai, veja quem est� aqui.

- Professor Lacombe!
- Bem-vindo Waldemar,

voc� n�o sabe o quanto
esperava a sua chegada.

Tudo que sei devo a voc�, professor,
n�o poderia deixar de vir,

mas deveria ter me avisado, nunca se
est� preparado para certas surpresas.

O que voc� esperava? O tempo passa.
Sylvia agora � meu melhor colaborador.

Quero parabeniz�-lo
professor, realmente.

Bem, vou deix�-los agora.

Tudo bem, eu suponho que voc� quer ver as
provas que eu mencionei em minhas cartas.

Sim, claro.

Eu li nos jornais que
Sylas Newman, o antrop�logo

morreu h� algumas
semanas, em Katmandu.

Oficialmente, sua expedi��o
foi aniquilada por uma tempestade

perto de Dathokari.

Havia colaborado comigo em
v�rios trabalhos cient�ficos.

e �ramos grandes amigos.

Sim, eu sei.

O objetivo da expedi��o era encontrar o
misterioso homem das neves, mas fracassou.

N�o estou t�o certo. Sylas morreu
sem poder falar com ningu�m.

O c�nsul brit�nico em Katmandu
enviou-me esta bolsa e esta pasta

para me ajudar a encontrar
algum sentido nos pap�is de Sylas.

O escalpo de um yeti,

segundo suas anota��es, o encontrou
em um mosteiro perdido em caracoram,

uma regi�o
totalmente inexplorada.

N�o h� d�vida, � aut�ntico.

� incr�vel. Estes seres,
nunca vi nada igual.

Como ver�

Corresponde a todas as descri��es feitas
do abomin�vel homem das neves,

n�o podem ser como os grandes s�mios ou
ursos ou qualquer outro animal conhecido.

Estas criaturas que aparecem
nas fotos s� podem ser yetis.

N�o h� menor d�vida. Pertencem
�s esp�cies desconhecidas.

Sylas conseguiu fotografar
um yeti, pela primeira vez.

Continuarei seu trabalho
e o capturarei,

ser� o descobrimento antropol�gico
mais importante do s�culo.

Tenho muitas raz�es para querer
que fa�a parte da expedi��o.

� um antrop�logo
e psic�logo eminente,

e, al�m disso, conhece o
Tibete e fala nepal�s.

Sabe que pode contar
comigo professor.

Magn�fico, espero que em 15 dias
nosso grupo esteja em Kathmandu.

- O que quer beber, professor?
- Nada, obrigado.

Bem, agora, n�o h�
raz�o para l�stima.

Que culpa temos se o mau
tempo chegou mais cedo?

Os passos de caracoram est�o a
mais de 5000 metros de altitude,

� imposs�vel us�-los agora.

Tem que haver uma solu��o, n�o podemos
ficar aqui com os bra�os cruzados.

N�o � t�o ruim, n�s temos bebidas
e uma agrad�vel companhia.

Eu gostaria que todos
pud�ssemos dizer o mesmo.

Perdoe-me, h� um homem em Katmandu que diz
conhecer um caminho vi�vel durante todo o ano.

- Sabe onde encontr�-lo?
- Creio que sim, Sahib.

Me parece um absurdo adicionar
riscos aos que j� existem.

Newman perdeu a raz�o
e a vida neste intento.

Ningu�m sabe o que houve com
os outros membros da expedi��o.

Norman, voc� juntou-se a n�s
espont�neamente,

pode esperar o tempo que
quiser da mesma forma.

Vamos, Tigre Passan.

Joel, acorde, Joel! Tenho um
trabalho para voc�.

Deixe-me em paz...

Ou�a, voc� pode ganhar muito
dinheiro, mais do que p�de sonhar.

Tem que ir para Caracoram.

O Passo dos Dem�nios da
Lua Vermelha, eh?

Bem, eu sabia que ouviria
os uivos novamente, um dia.

Eu sabia.

Voc� n�o teme
a esses dem�nios?

Os dem�nios, j� os tenho
em meu corpo.

Vou esper�-lo no hotel,
quando estiver em condi��es

venha ver-me.

Sahib, duvido que meus homens
queiram acompanhar-me.

aquela regi�o � maldita!

Joel e eu exploraremos
o passo primeiro,

o resto da expedi��o esperar�
por n�s no acampamento base.

N�o gosto disso,

Waldemar deveria ter
voltado h� dois dias.

Ele tinha que ter encontrado
Talbot e Norman no acampamento dois.

Sua miss�o era explorar
a barreira de Rombuc

at� descobrir o passo
mencionado por Joel

e informar-nos.

Talvez ele tenha encontrado o passo
e dirigiu-se a Caracoram.

Tratando-se de Waldemar
n�o seria estranho.

Se ele fez isso,
cometeu uma loucura,

n�o tinha provis�es suficientes
nem material adequado.

Ent�o ele deve estar perdido,
dever�amos sair em sua procura.

Eu o avisei para
n�o ir a Caracoram,

h� coisas muito mais
terr�veis que os yetis ali.

Dem�nios poderosos habitam
essa regi�o maldita.

Joel e o Sahib n�o retornar�o

e se eles o fizerem, eles n�o
ser�o homens, mas dem�nios.

Dem�nios, lugares malditos,
que tolices est� dizendo?

Voc� me surpreende,
Tigre Passan,

tem guiado expedi��es
durante anos,

convivendo com
montanheiros e cientistas,

a verdade � que eu pensei
que fosse menos supersticioso.

De qualquer forma vamos para
Caracoram, sempre planejamos isso

e agora mais que nunca.

N�o podemos abandonar
nossos companheiros.

A lua vermelha
brilhar� logo no c�u.

Os dem�nios v�o surgir
de suas tocas

e os seus uivos ressoar�o atrav�s
da noite, anunciando a morte.

Meus homens est�o com medo
e n�o querem ir para caracoram.

Eu vi estes picos antes,
estamos andando em c�rculos.

Eu nunca deveria
t�-lo acompanhado!

N�s vamos morrer,
vamos morrer!

S�o os dem�nios da lua
vermelha, como da �ltima vez!

Eu sei que est�o aqui,
n�s vamos morrer!

Joel, o que h�?

Joel, onde est�?

Responda!

Descobrimos algumas pegadas, mas
� claro que n�o eram de yetis.

Na minha opini�o, s�o de ursos.
Voc� ver� as fotos mais tarde.

Creio que agora dever�amos
ir para Nanshe Vazar.

N�o, no momento n�o iremos a
Nanshe vazar, iremos a caracoram.

T�nhamos combinado deixar
caracoram para o final

� a zona mais perigosa.

Isso transtorna totalmente o previsto,
explique-me o porqu� dessa mudan�a.

Waldemar e Joel s� tem
provis�es para cinco dias.

N�o sei o que pode ter acontecido
mas nosso dever � tentar encontr�-los.

� uma regi�o totalmente
desconhecida e imensa,

eles provavelmente est�o
sob dois metros de neve.

Em Kathmandu eu disse que tentar encontrar
uma passagem para Caracoram era loucura

N�o estamos pedindo que
venha conosco.

Os que n�o esqueceram o que palavras
de amizade e companheirismo significam.

Bem, n�o acho que Norman leve a s�rio o
que disse, ele tamb�m nos acompanhar�.

Devemos partir o
quanto antes.

Pelo jeito, onde est�o
Ralph e Melody?

Eles foram a Kungdu
para trazer material

e ver se conseguem encontrar
e convenc�-los, Sherpas.

Sherpas? Mas, ent�o s�o
Tigere Passan e seus homens?

Eles se recusam a ir para
Caracoram, est�o com medo

Sairemos ao amanhecer.

Nunca pensei que seria capaz de convencer
Tigre Passan e seus homens a vir conosco.

Ganhar�o em poucos dias,
o sal�rio de um ano

n�o h� dem�nio que resista
ao poder do dinheiro.

Que dan�a estranha e bela.

Tem muitos s�culos
de exist�ncia.

Est�o assustados e pedem a seus
deuses prote��o contra os dem�nios.

O que acha?

De repente, aqueles brutos mudam de
id�ia e querem acompanhar-nos.

Eu n�o confio neles.

Quem diz que n�o planejam roubar-nos
e nos deixar perdidas na neve?

Que confus�o nos
meteu esse polaco.

O que est� procurando
neste lugar, estranho?

Estou perdido, pensei que
essa luz significava salva��o.

Preciso de ajuda.

Eu n�o sei onde estou

ou quanto tempo tenho
andado.

Este � um lugar sagrado,

somente os escolhidos
pelo deus Monoch,

os favorecidos pela negra Kali
podem entrar neste lugar.

Yanika, minha irm� e eu somos as
escolhidas e guardi�s deste santu�rio.

Ela vai decidir se podemos
abrig�-lo aqui.

Ele � muito forte. Ser� um bom
companheiro e um amante ardente.

Quando a lua cheia brilhar no c�u
nossa solid�o acabar� para sempre.

O que aconteceu?
Acho que desmaiei.

Calma, voc� est�
muito doente.

Voc� quase morreu de exaust�o,
mas nossos cuidados o salvaram.

Beba isso, vai te
fazer bem.

Tomando a rota Falung nos
custar� cerca de tr�s dias.

Seguiremos o
o caminho previsto.

Os informes que
recebi est�o certos,

bandidos atacaram v�rias
aldeias perto da barreira Rombuc.

Se nos descobrem
nos exterminar�o.

� um risco que teremos
que correr, Tigre Passan.

N�o � bom empurrar seus homens
para t�o longe, Professor.

N�o, n�o pode ser verdade
esse pesadelo, meu Deus.

Vou acordar a qualquer
momento.

Aquele desfiladeiro deve ser
a entrada para caracoram,

n�o parece inacess�vel.

Sai Talbot, tente
convencer o Professor

para deixar passar quatro lua
antes de entrar em Caracoram.

Olhe, Tigre, n�o estamos preocupados com
os contos de velhas que tanto os assustam

e digo mais,

n�o acredito em yetis at� que
os veja com meus pr�prios olhos.

Esta manh�, ao passar
pelo mosteiro de Bamboche

falei com uns monges e disseram que Temujin
e seus bandidos andam pelo desfiladeiro.

Se nos capturarem nos levar�o ao
pal�cio de Sekkar Khan e nos torturar�o.

Quanto �s duas mulheres, que seria
melhor que n�o as n�o peguem vivas.

J� chega, n�o vai conseguir
nada com suas tolices.

Atravessaremos Rombuc
e exploraremos caracoram

A prop�sito, n�o sei por que o nome
Tigre, nunca vi um com tanto medo.

Ao amanhecer nos reuniremos
com Temujin em langora,

ent�o atacaremos a
expedi��o, ser� f�cil.

Duas belas mulheres,
jovens e brancas,

um grande "botim" pelo qual Sekkar
Khan nos pagar� generosamente.

Temos tido sorte.

O que � isso?

- Sylvia, por que n�o tenta dormir?
- N�o posso, Melody.

O que poderia ter acontecido
com Waldemar?

Depois de tantos dias s� posso
supor que esteja morto.

N�o, por Deus. Deve ter encontrado um
lugar para ficar. N�o perca as esperan�as.

Vou dar um passeio, talvez isso
me tranquilize um pouco.

Sylvia, tenha cuidado, n�o se
distancie muito do acampamento.

Nem eu poderia dormir.

Que noite mais linda,
como a lua cheia brilha.

- O que est� pensando?
- Nada.

Se preocupa com alguma
coisa. N�o entendo.

N�o � uma mulher vulgar,
tem personalidade, mas ele...

Enquanto voc�, Norman,
tem classe, n�o?

Naturalmente preciosa, e voc�
sabe melhor que ningu�m.

Al�m disso, parece rid�culo
para mim que voc� esteja

suspirando por algu�m que est� mais morto
que meu av�, deixe-me ajudar a esquec�-lo.

Consolar mulheres tristes
� minha miss�o.

Voc� me d� nojo,
deixe-me ir!

O que acha, Ralph?

Aquelas marcas em sua
garganta podem ser de um yeti.

N�o sei.

N�o sei o que pensar,

mas se n�o s�o de um yeti a qual
estranha criatura pertencem?

Eu diria de um antrop�ide de poderosa
estrutura com caracter�stica humana

mas ao mesmo tempo, parece que o
polegar n�o coincide com os outros d�gitos

como acontece entre
os s�mios.

Al�m disso, tem enormes garras, que
faz pensar num enorme carn�voro.

Pobre Norman, morrer de
uma forma t�o horr�vel.

Bem, n�o podemos fazer
mais nada por ele.

Talbot, v� at� o acampamento, traga
algumas t�bua e minha B�blia.

Estamos numa situa��o
complicada, Ralph.

Norman assassinado

aparentemente por uma estranha criatura que
poder� nos atacar de novo a qualquer momento,

Waldemar desaparecido,
talvez morto,

e os sherpas apavorados,
incapazes de qualquer a��o.

E os bandidos, Professor,

segundo Tigre Passan
rondam por aqui.

Eu avisei, Saib Talbot,

nunca dever�amos ter vindo,
os dem�nios nos destruir�o.

Os homens se rebelaram,

enlouqueceram de medo,
n�o pude det�-los.

Bem, � evidente que n�o podemos
continuar para Caracoram.

Sem guias e quase sem
provis�es, seria suic�dio.

N�o h� alternativa,

temos que tentar regressar
ao acampamento base.

O que, tampouco
ser� f�cil.

N�o atirem, n�o tentem
resistir, est�o cercados.

A floresta � a �nica sa�da, cuide de ir
com as garotas, n�s o cobriremos.

N�o quero abandon�-lo!

Sylvia, se esses foragidos a
capturam, n�o me perdoarei nunca!

Tente salvar-se,
eu suplico.

Vamos, Sylvia!

Bem, Larry,
o jogo acabou.

Nos entregamos,
n�o disparem.

Joguem as armas e saiam
com as m�os para o alto!

Velho, voc� � muito s�bio e
isso � o que lhe salvou a vida.

Sekkar Khan vai
querer conhec�-lo.

Voc� n�o � s�bio,
nos divertir�.

Chamed, Yassif ane Vialhen,
busquem a mulher que escapou

e levem-na ao pal�cio
de Sekkar Khan.

Encontrem-na, por que se n�o o
fizerem, corto suas gargantas.

Tragam a mulher ferida,
fa�am o que puder por ela.

Se ela viver, a levaremos
para o Khan.

Vamos, agarrem-na,
atire-a ao ch�o.

Feriram Melody
e mataram Ralph,

Lawrence e papai ainda
atiravam quando escapei, logo...

os bandidos me alcan�aram e
aquela coisa apavorante apareceu

e ent�o entendi que
Tigre Passan tinha raz�o.

Foi horr�vel, Waldemar!

Depois, n�o sei, acho que desmaiei.
O que acontecer� agora?

Os bandidos devem
ter matado meu pai.

Devemos voltar para
onde foram atacados,

s� ent�o poderemos saber o
que aconteceu exatamente.

N�o quero que o corpo
de meu pai esteja...

Fique aqui.

Larry, meu Deus!...

Waldemar, � voc�?

Por favor, eu suplico...

Mate-me,

Mate-me.

Larry, escute, n�o vejo os cad�veres
de Melody e nem do professor.

O que fizeram com eles?

Eles n�o os mataram.

Eles os levaram.

Larry, por favor, para
onde os levaram? Diga-me!

Para o pal�cio de
Sekkar Khan...

N�o me deixe sofrer mais...

Por favor, eu suplico...

Quando sararei
definitivamente?

H� muitos meses que estamos
com esse tratamento.

O processo de cura �
lento mas n�o falaha.

Alguma parte da pele se
regenerou e a evolu��o � boa.

O que h�, Temujin? Sabe que
n�o gosto de ser perturbado.

Grande Khan, atacamos
uma nova expedi��o,

capturamos uma bela mulher
e um doutor muito s�bio.

- Um doutor muito s�bio?
- Os sherpas me disseram.

O doutor deve morrer,

e a mulher, leve-a para as
masmorras at� precisarmos dela.

Wandessa, aqui s�
eu dou ordens.

Por hora, conserve
a vida do s�bio,

se voc� fracassar,
talvez eu o chame.

Enfim, um lugar habitado.

Vamos.

Espere um momento.

H� algu�m aqui?

N�o a toque!

Basta, pare.
N�o o bata mais.

� Tar, a mute. Vive
comigo, � inofensivo.

Ela levou um forte golpe
mas n�o � nada grave.

Vamos lev�-la para o mosteiro
e ela se recuperar� logo.

Do pal�cio de Sekkar Khan ningu�m
jamais saiu de l� com vida.

Se o pai de sua amiga e a outra
mulher foram levados para l�,

- nunca os ver� outra vez.
- Mas, quem � Sekkar Khan?

Um tirano, descendente
de uma antiga estirpe

que domina esta
regi�o h� s�culos.

Todos o odeiam e temem, com frequ�ncia,
seu assecla Temujin assalta as aldeias

e seus bandidos dedicam-se
� pilhagem e ao assassinato.

Pegam jovens que desaparecem
atr�s dos muros do pal�cio.

Sekkar Khan � um vil�o,

mas n�o pode comparar-se
a uma estrangeira

que chegou h� algum tempo
e instalou-se no pal�cio.

Desde ent�o,
as coisas pioraram.

Quem � essa mulher?

Ningu�m sabe dela,
mas todos falam

de seu poder e crueldade.

Desde que cheguei a estas terras
tenho vivido um pesadelo

Aqui no Tibet se ocultam
os maiores mist�rios,

os enigmas mais profundos
e indecifr�veis.

Voc� estava Caracoram
e a lua brilhava na noite,

S� eu conhe�o o rem�dio
para o seu mal.

Um rem�dio? Qual?

Existe uma planta m�gica
de flores vermelhas

cujas p�talas, misturadas
ao sangue de uma mo�a,

podem curar aqueles
como voc�,

que foram contaminados pelos
dem�nios de Caracoram.

Onde posso consegui-la?

Acima, nas montanhas,
perto da neve eterna.

Irei busc�-la.

S� Tar e eu cuidamos
deste velho mosteiro,

os monges se
foram h� muito tempo.

Creio que este santu�rio
n�o deve desaparecer,

� uma vanguarda do
bem no reino do mal.

Sua companheira
logo estar� curada,

vai lev�-la com voc� na
buscapela planta m�gica?

N�o, quero que ela
fique aqui, irei s�.

N�o quero arriscar
sua vida.

Ela n�o sabe o que
houve com voc�, n�o �?

N�o, n�o sabe.
Seria horr�vel.

Por que? Ela o ama de
verdade e o ajudar� at� o fim.

Deve dizer a ela.

Depressa, r�pido!

N�o � f�cil conseguir essa planta
que junto com seu sangue

pode libertar Waldemar
de sua maldi��o.

Se n�o conseguir, ter� que
cumprir um penoso dever.

Abra.

Esta l�mina � de prata.

Dever� atravessar-lhe o
cora��o na noite de lua cheia.

O sofrimento existe, o que
n�o existe � a felicidade,

e quando Buddha disse que
a bondade n�o existia

e o mal que isso causou, foi
quando ele exortou os primeiros

vencidos e solit�rios,
dor e morte.

Lamento, Grande Khan,
� xeque-mate.

Wandessa, voc� � um verdadeiro
dem�nio, nunca consigo derrot�-la.

O professor vai morrer,
essa foi a aposta.

De acordo, eu admito
que perdi,

mas o velho professor
poderia ter me salvado.

S� eu posso cur�-lo, e n�o deve por
suas esperan�as em ningu�m mais.

Recebi relatos sobre a presen�a de
uma jovem mulher e um homem,

ambos estrangeiros, em um
pequeno mosteiro perto Dakun.

Talvez sejam sobreviventes da
expedi��o que Temujin atacou.

Darei ordens para
que os capturem.

O que h� agora?

Senhor, o emiss�rio enviado para a fronteira
foi encontrado morto perto de Dakun,

Foi meio devorado.
Ele foi atacado por lobos.

No in�cio, eles me
trataram bem,

e eles me permitiram
uma certa liberdade.

Sekkar Khan consultou-me
sobre sua doen�a,

mas depois Wandessa
decidiu acabar comigo

e a qualquer momento
ela me matar�.

Wandessa, ouvi falar dela.

Essa mulher � um monstro,

uma doente s�dica e malvada que
se deleita torturando e matando.

Muitas jovens aguardam
sua vez, nas masmorras,

entre elas, se ainda n�o
foi sacrificada,

est� a pobre Melody.

Felizmente Sylvia fugiu e espero
que ela esteja segura.

Professor, vai morrer.

Cedo ou tarde Sekkar Khan
vai descobrir a sua decep��o.

Compreender� que voc�
nunca ser� capaz de cur�-lo

e que s� o utiliza para saciar
seus baixos instintos

e sua sede de poder.

Peguem-no, vamos,
acabem com ele.

Vi o cad�ver do
mensageiro.

Nenhum lobo o matou,

foi voc�.

De agora em diante,
todo o seu poder destrutivo,

todas a sua for�a
me pertencer�.

Quero que me obede�a

como homem e como besta

e ningu�m ser� capaz
de opor-me, ningu�m

Nunca, nunca vou
te obedecer.

Sei como destru�-lo e posso
faz�-lo quando quiser,

mas � o que voc� deseja, para
livrar-se de sua maldi��o

e eu n�o vou faz�-lo. Eu tenho
muitos meios de submet�-lo.

Como homem, n�o esque�a que a
mulher que ama est� em meu poder.

Como uma besta,
a minha ci�ncia

vai transform�-lo em
meu escravo.

Sil�ncio!

- Estas duas e ela servir�o.
- Vamos.

- Quem � voc�?
- Estou Yurca, princesa
de Sekrim.

N�o tem medo?

Seu bandidos raptaram-me
e trouxeram at� aqui,

pode levar minha vida, mas jamais
me humilharei nem suplicarei.

Voc� vai arrastar-se a meus
p�s como todas as outras.

Vamos.

Cuidado, sua sorte
pode mudar.

Ningu�m ofende impunemente
a princesa de Sekrim.

N�o quero que voc� perca um �nico
detalhe do que est� prestes a ver.

Ent�o reflita,

porque se n�o se juntar
a mim a mulher que ama

ter� o mesmo
destino que elas.

- Comece agora.
- Muito bem.

Maldita!

Eu sempre temo e odeio
a chegada da lua cheia,

mas agora desejo seu retorno com todas
as minhas for�as, porque eu os destruirei!

Os destruirei!

- O que voc� esconde aqui?
- Nada!

D�-me, solte!

Esta poder� ser a nossa
salva��o, solte-o. Grite!

- Venha, venha r�pido
- O que h� agora? O que h� aqui?

- Yurca ficou doente!
- O que aconteceu?

Vamos, diga-me,
o que se passa aqui?

Pronto, temos que
sair daqui.

Onde est�o as celas
dos prisioneiros?

No por�o, na c�mara
de tortura. Vamos!

Agora voc� segue s�,

Conhe�o esta fortaleza e h� uma porta
na c�mara de tortura que leva fora.

Logo nos encontraremos
outra vez, se poss�vel

Aonde vai?

Tenho uma d�vida a
cobrar. Sigam-me.

Waldemar, n�o vejo
meu pai, onde ele est�?

Sylvia, levaram-no,

Eu n�o podia fazer nada
para evit�-lo, creia-me.

Est� morto!

Em frente!

Onde v�o? Malditas!

Cuidado!

Espero que tenha
refletido.

Como pode ver, � in�til resistir
aos desejos de Wandessa,

ningu�m pode
desobedec�-la.

Depressa, voc� tem que
escapar e n�o h� muito tempo.

Temos que encontrar as flores
vermelhas que Norbu falou.

N�o se preocupe com
isso agora, vamos!

Eu avisei, Wandessa,
sua sorte mudou.

Deixem-me, soltem-me!

Vamos!

Cuidado!

Agora temos que separar-nos,
voc� conhece o caminho.

N�o, eu n�o te
abandonarei.

V�. Est� ficando escuro,
logo surgir� a lua cheia.

Deixe-me!

Meu Deus, ajude-me!

Sylvia, o que aconteceu?
O que aconteceu?

� lua cheia e eu n�o...

Waldemar, vencemos, vencemos a
maldi��o que pesava sobre voc�!

� verdade, eu estou livre,
estou livre!

Vamos sair daqui.

Legendas: CAYMAN
[Da Este Strigoi]