All language subtitles for Land of the Giants S01E25 Shell Game

- Ouvi pescadores dizerem que a pesca foi boa.
- Sim, a melhor no m�s.

Talf, como
conseguiu tudo isso?

A cr�dito.
De que outra forma?

N�o se importam de estender o cr�dito
quando a pesca � boa.

O �nico problema �: onde
encontrar clientes?

Encontraremos alguns.
Sei que sim.

Vou ajud�-lo.

Eu termino agora, Osla.

- Onde est� Dal?
- Est� por a�. Ficar� bem.

Pode ir agora.

Talf, n�o se aflija.
As coisas v�o melhorar logo.

Bem, sr. Ekorb, como
v�o os neg�cios?

Agora � o per�odo
de entressafra, sr. Derg.

Sr. Ekorb, o banco se interessa
pela situa��o atual, hoje.

Hoje?
Olhe, n�o h� ningu�m.

Tem sido assim h� cinco semanas!
O que espera de mim?

S� que cumpra os termos
de acordo do contrato.

Nada pessoal. � uma simples
quest�o de matem�tica.

Agora n�o, filho.

V�, filho.
Estou ocupado agora. V�.

Como eu ia dizendo...

Estava dizendo que n�o h�
nada de pessoal no caso.

O quanto pessoal � a habilidade
de um garoto para ouvir?

Quanto isso vale, sr. Derg?

Sr. Ekorb, se n�o efetuar
os pagamentos em atraso

at� o pr�ximo m�s, o banco
executar� a hipoteca.

Mas faltam
apenas duas semanas.

Ol�! Ol�!
Algu�m a� dentro?

Fitzhugh, voc� est� horr�vel.
Onde est�o os outros?

N�o sei. Ainda procurando
bagas e ra�zes, suponho.

O que lhe aconteceu?

Fui � beira-mar procurar
comida de verdade.

E encontrei.
Que bela presa...

Peixe, camar�o,
mexilh�o, lagosta.

- Parece divino.
- E como!

Estava quase pegando o mais lindo
camar�o que j� vi

quando um garoto gigante se
esgueirou sobre mim, me pegou

e me agarrou com sua m�o.

Coragem e autopreserva��o
foi o que me salvou.

- Onde est� o camar�o?
- N�o o pegou?

Minha vida estava em jogo, mocinha.
N�o entende?

Ora, Fitzhugh, entendemos.

Mas voc� est� a salvo agora e n�s,
ainda com fome.

- O que estamos esperando? Vamos voltar.
- N�o! Nunca!

Est� bem, Fitzhugh. Se n�o quer ir,
iremos sem voc�.

- Vamos, Betty.
- Certo.

Ao menos podiam esperar
os outros voltarem.

Os outros. Faremos um jantar
surpresa de frutos do mar!

�timo!
Mantenha o fogo aceso, Fitz.

Acabei de lembrar uma �tima
receita de "Coquilles St. Jacques."

Queriam surpreend�-los com
um banquete de frutos do mar.

Banquete de frutos do mar.
H� quanto tempo foram?

O bastante para terem chegado
� beira-mar.

Fique aqui com Fitzhugh.

Val, olhe!

O garoto.

Ele n�o ouviu.

Deve ser surdo.

Vamos embora.

Depressa.

Ande logo!

Vamos tir�-la daqui.

Steve!

- O qu�?
- O garoto gigante vem para c�.

Tentem se livrar dele.
Nos esconderemos na concha.

Isso. Vamos.

Vou carreg�-la.

- Obrigada, Steve.
- Ficaremos aqui um pouco.

Esse som.

� lindo aqui.

O garoto
vem vindo para c�.

Espero que n�o pegue a concha
onde eles est�o.

Se pegar,
entraremos em a��o.

Vou tentar
desviar a sua aten��o.

Ei! Estou aqui!
Me pegue!

Ei, garoto! Ei, menino!
Aqui embaixo!

Ele n�o ouviu
Dan e Mark gritarem.

Se puder ouvir.

Talvez possamos fugir quando
colocar a concha no ch�o.

Nem sabe que estamos aqui.
Aguentem firme.

- H� algo errado com aquele garoto.
- Certo que h�.

N�o agiu
como se nos ouvisse.

Talvez seja surdo.

Sim, pode ser.

De todo modo,
n�o podemos perd�-lo.

Ora, filho, encontrou outra concha.
Est� contente, huh?

Gostaria que fosse t�o f�cil
para mim.

Oh, quer brincar de seu
jogo de conchas, huh?

Acha que vai vencer seu pai
desta vez, �?

Bem, veremos.

Ora, foi por pouco.

Voc� venceu.
� o novo campe�o.

Vou at� em casa com voc�.
Quero falar com sua m�e.

Que linda concha!

Seu pai est� vindo.

Tome.

Achou uma concha maior
e me destronou.

Espero que n�o estivesse t�o
ocupada para notar.

Que coisa para se dizer.
J� estive t�o ocupada assim?

Desculpe.

Sei que sempre
encontra tempo, Osla.

� s� que...

Estive pensando

como ser� bem mais dif�cil
quando ele crescer, desse jeito.

Oh, Talf,
n�o � culpa de ningu�m.

E certamente n�o � sua.

Voc� � um pai
e marido maravilhoso.

S� est� sendo duro demais
consigo mesmo.

Al�m disso, talvez possamos
envi�-lo para a escola especial agora.

Osla, sente-se um minuto.
Quero falar com voc�.

N�o podemos envi�-lo
a escola alguma.

E nem
continuar morando aqui.

O que quer dizer?

Estou tentando dizer que estamos
quebrados, sem dinheiro.

O banco enviou o sr. Derg para
me ver na barraca hoje.

O banco n�o vai
nos dar mais tempo.

Se n�o tivermos o dinheiro at�
o final do m�s, executar�o a hipoteca.

Oh, n�o podem.

Eles n�o podem.

Oh, Talf, se levarem a barraca,
como iremos nos sustentar?

Diga-lhe que estamos ocupados. Tenho
que tomar decis�es e fazer planos.

- N�o posso brincar com ele agora.
- Oh, por favor, Talf.

Dal,

voc� limpou sua concha?

Ent�o v� limp�-la.
E veja que tire tudo de dentro.

Seu pai e eu vamos l� fora
por um instante.

Como acha
que ele limpa a concha?

Se formos l� fora
ele n�o nos ver�.

E assim n�o
nos interromper�.

Ir� mat�-los
com aquela coisa.

Steve! H� algo a� que
possa usar como corda?

Sim.
Um carretel de linha.

Depressa! Escondam-se!

Acho que ele disse
que achou tr�s pequeninos.

Pequeninos? Se estiver certo,
sabe o que isso significa?

- N�o vejo nenhum pequenino.
- Disse que os achou dentro da concha.

Dal n�o mente.
Sabemos disso.

Ora, vejam s�.

S�o t�o pequenos.

Olhe s�...

Quer saber
se pode ficar com eles.

Osla, j� pensou que podem ser
a solu��o para os nossos problemas?

O governo oferece
uma recompensa por eles.

S�o alien�genas hostis,
de outro planeta.

N�o somos
mais hostis que voc�.

- Eles falam.
- Sim, ouvi dizer que s�o muito inteligentes.

E sua tecnologia � mais avan�ada
que a nossa.

Est�o aqui para nos destruir
e tomar o planeta.

Ent�o ouviu
propaganda demais.

Olhe, estamos
aqui por acidente.

Tudo o que queremos � liberdade
para voltar ao nosso lar.

- N�o acredito em voc�.
- Eu j� esperava isso.

H� outros, Talf.

Dal diz que pegou um bem diferente,
mas ele fugiu para o bosque.

O bosque onde
ele n�o pode ir sozinho.

Por isso n�o o perseguiu.

Deve ter sido o que estava
tentando me dizer.

Mas voc� n�o tem que
persegui-los, tem filho?

N�o consegue ouvir, mas
seus olhos compensam isso.

Vamos localizar
o esconderijo deles.

� melhor lev�-los conosco.

E podemos coloc�-los aqui dentro.
Isso far� o garoto feliz.

Acha que o garoto pode seguir o
rastro de Fitzhugh at� o acampamento?

� capaz.
Pode enxergar como um falc�o.

- Ent�o � melhor chegarmos l�
antes deles. - Certo.

Ele vai se dar bem naquela escola.
Espere e ver�.

Pelo menos
ele � bom para o seu filho.

�. Ele � lindo.

Mas n�o se esque�a como planeja
custear seus estudos.

� uma doninha.

O buraco do roedor.

Conseguimos.

N�o esteja t�o certo.
Esta coisa sabe cavar.

Olhe para isso.

- Acha que isso queima?
- N�o sei.

Mark, isso queima.
Arranque!

Deve ser a espa�onave deles.

Pense no dinheiro que
o governo pagar� por isso.

Talf, talvez o outro pequenino
que Dal viu esteja dentro da nave.

Sim.

Traga at� aqui.

Est� bom.

- Ele pegou!
- Bom. Segure, Mark!

Deu certo.

Sim.
Vamos embora daqui.

Mark, espere.

�, Mark,

parece que
s� sobramos n�s dois agora.

Houve momentos desde
que ca�mos aqui

que quando n�o via um de voc�s
n�o me desesperava.

Mas agora que a nave se foi...

Bem, sempre
houve esperan�a antes.

N�o est� nos ajudando ficar aqui.
Vamos.

Onde?

Libertar o resto deles.
Onde mais?

Como? De m�os nuas?
Esque�a.

- Barry! Fitzhugh!
- Como escaparam?

N�o fomos pegos. Steve nos avisou
pelo r�dio antes dos gigantes chegarem.

Nos escondemos,
mas pegaram a nave.

- O que ser� de n�s?
- Pergunte ao otimista.

Fitzhugh,
quando Steve chamou

ele sabia para onde os gigantes
planejavam lev�-los?

N�o. N�o. Mas a �ltima coisa
que nos disse foi

esque�am tudo,
exceto de pegar isso.

Fitzhugh, talvez
voc� seja um salva-vidas.

Steve, aqui � Dan.
Pode me ouvir?

- Dan, estou ouvindo.
- Onde est�o?

- Estamos na nave e sendo carregados.
- Em que dire��o?

Acho que estamos
voltando para a casa.

- Estamos seguindo este caminho.
- Est� bem. Mantenha contato.

Certo. Vamos.

- No arm�rio, talvez?
- Sim, ser� �timo.

N�o enxergo quase nada.

Parece que estamos
em algum arm�rio.

Irei � cidade
fazer umas perguntas.

Mantenha o arm�rio fechado
at� eu voltar.

N�o pod�amos s� ligar para a prefeitura
e contar sobre os pequeninos?

N�o tenho certeza de como
proceder para entreg�-los.

Lembre-se, s�o trai�oeiros: mantenha
o arm�rio fechado o tempo todo.

Est� bem.

Acho que algu�m vem vindo.
Entrem.

Querido, ir� para aquela
escola especial em breve.

N�o � maravilhoso?

� realmente triste, sabe.

Pelo menos o dinheiro da recompensa
ter� um bom uso.

- Talvez ela nos tenha dado a resposta.
- Quem, a mulher gigante?

A m�e gigante.
Quarto de utilidades!

Dan, est� a�?

- Fale, Steve.
- Onde voc�s est�o?

Fora da casa.
Vimos o pai sair h� pouco.

- Voc�s est�o bem?
- Sim. Deixe-me falar com Mark.

- Claro.
- Sim, Steve?

Mark, acha que podemos fazer
um aparelho auditivo gigante

com as coisas
que temos aqui na nave?

Suponhamos que sim.
Como isso os tiraria da�?

As garotas
ser�o parte do acordo.

Ser�o elas
em troca de voc� e Dan.

Como faremos?

Antes tenho que falar com a m�e
para fazer um acordo.

Voc�s ter�o que vir aqui e faz�-la abrir
o arm�rio para eu falar com ela.

- Est� bem. Estamos a caminho.
- Ah, Dan.

Deixe a machadinha ou
qualquer outra arma a�.

Voc� e Mark devem parecer
bem pac�ficos.

- Tudo bem.
- Considero isso uma imprud�ncia.

Pegue isso, Fitzhugh. Vigie o pai
ou outro que apare�a por aqui.

- Se quer saber o que penso...
- Quero, mas n�o h� tempo.

Voc�s v�o ficar vigiando,
n�o v�o?

- Est� pronto, Mark?
- Como nunca estarei.

- Ent�o vamos.
- Por aqui, rapaz.

Ol�! Ol�!

De onde vieram?

Isso n�o importa agora,
senhora.

O capit�o de nossa espa�onave
gostaria de lhe falar.

Quer que
abra a porta do arm�rio.

N�o. N�o abrirei.
Que tipo de truque � esse?

N�o � um truque.
Queremos ajudar o seu filho.

Oh, n�o. Voc�s s�o invasores.
Meu marido me disse.

Por favor, senhora, apenas
fale com o capit�o Burton.

Senhora, quero falar-lhe
sobre seu filho,

sobre ajud�-lo a ouvir.

N�o podem ajud�-lo.
Est�o tentando me enganar.

E como eles sabem que queria
falar comigo sobre Dal?

Porque os chamei por esse
r�dio aqui. � assim que sabem.

Que mist�rio h� nisso?

N�o podem fazer Dal ouvir.
J� consultamos os melhores m�dicos.

- Acho que podemos.
- Como? Como podem?

Bem, como
seu marido lhe falou,

nossa tecnologia
� muito avan�ada.

E nosso tamanho tornar�
isso mais f�cil.

Tr�s aparelhos foram feitos especialmente
para ele. E nenhum funcionou.

Foi s� perda de dinheiro.

O que n�o significa que o nosso n�o ir�
funcionar, e n�o lhe custar� nada.

N�o est�o
fazendo isso s� por Dal.

N�o.
H� duas condi��es.

Que condi��es?

Em primeiro lugar,

quero trocar as duas garotas
por aqueles dois homens al�.

Em segundo, se fizermos
o aparelho e ele funcionar,

queremos liberdade
para todos.

N�o posso responder isso.
Ter� que esperar at� meu marido chegar.

Meu filho quer ouvir
e eu quero que ele ou�a.

Mas n�o posso
lhe prometer nada.

Talf � quem ir� decidir.

O que h� para se temer?

Valerie! Betty!
Venham aqui.

Olhe para n�s.
Somos exatamente o que v�.

Somos pessoas pequenas.

Queremos ajudar o seu filho
para ajudar a n�s mesmos.

Parece que
poder�amos prejudic�-los?

Se deixar as duas irem
e o aparelho n�o funcionar

meu marido
ficar� muito zangado.

Mas ter� os dois homens
em lugar delas.

Est� bem. Correrei o risco.
Vou descer as garotas.

Valer� a pena se voc�s fizerem
um aparelho que realmente funcione.

Acha que
dar� certo, sr. Fitzhugh?

Tem que me perguntar
essas coisas?

Quem se importa
com o que eu penso?

Se eu e voc� ficarmos nessa terra perigosa
desamparados e sozinhos?

- N�o acha que dar� certo.
- Por favor, meu garoto.

Nossa situa��o j� � prec�ria
sem acrescentar mais isso.

Apenas vigie
o gigante, est� bem?

- Ela as soltou!
- Sim.

Agora temos que torcer para que
construam o aparelho

antes do
pai gigante voltar.

Olhem, � ele.

Al�! Al�!
Podem me ouvir?

Ele est� voltando.
� melhor sairem da� se puderem.

Calma, Fitzhugh.
Onde ele est�?

- Est� entrando na rua.
- Est� bem.

- E ent�o?
- Mais um minuto ou dois e termino, Steve.

Mark, nunca conseguiremos testar
isso no garoto

e fugir antes
do pai chegar aqui.

Se funcionar,
talvez ele ou�a a raz�o.

- Tome, Mark. Vou dar uma olhada.
- Certo.

Ela est� na porta do arm�rio.
Est� pronto?

Sim. Aqui est�.

Est� aqui. Agora,

o garoto deve coloc�-lo
no ouvido, assim.

E com muito cuidado,
� delicado.

Oh, por favor,
fa�a com que funcione.

Dal, pode me ouvir?

Dal.

Dal, pode me ouvir?

O que � isso, Osla?
O que voc� fez?

Eles se ofereceram para fazer. N�o pude
recusar. Poderia ter funcionado.

- Quem se ofereceu a fazer o qu�?
- Eles...

Tudo ficar� bem, Dal.
Seja como for, filho, ficar� bem.

- Onde conseguiu isso?
- Talf, desculpe. Estava s� tentando...

Com os pequeninos. Talf, por favor,
n�o sabia o que fazer.

Vieram aqui e disseram que o seu
capit�o queria falar comigo.

- Quem veio?
- Aqueles homens, dois pequeninos.

E me disseram
para abrir essa porta.

Osla, n�o v� que s�o
alien�genas hostis, inimigos?

Essa poderia ser uma arma poderosa.
Poderia ter matado Dal.

Tome.
Seja o que for, guarde.

Ou�a, isso � um aparelho
auditivo, n�o uma arma.

N�o somos seus inimigos. Pensamos
que poder�amos ajudar o seu filho.

Deixem meu filho em paz.

Senhor, constru�mos esse aparelho
pensando que, se funcionasse,

nos libertaria e a espa�onave.

Mas n�o significa que
n�o queremos ajudar seu filho.

Mesmo que seja verdade, o aparelho
n�o funcionou. Voc�s perderam.

Enganaram minha esposa.
N�o tentem isso comigo.

Deveria ter funcionado.

� evidente que n�o teve for�a
bastante para um grande ouvido.

Deve ser a sa�da ac�stica.

- Amplifica��o muito pequena para um gigante.
- Que tamanho deveria ter?

N�o temos nada t�o grande.

Mesmo se tiv�ssemos, ele n�o
nos deixaria tentar de novo.

N�o sei se � o mesmo que
uma sa�da ac�stica,

mas quando as garotas e eu
est�vamos dentro da concha

me lembro que o som estava
bem amplificado.

Steve, voc� deveria
ter sido um engenheiro.

Uma concha dar� um
perfeito amplificador de som.

N�o aquela em que estavam.
� grande demais.

Uma das menores
al� sobre a mesa.

Voc�s dois est�o
esquecendo uma coisinha.

- O qu�? - O pai do garoto
n�o nos dar� outra chance.

Ele � bem inflex�vel,
mas ama aquele garoto.

Na falta de uma id�ia melhor,
vamos tentar.

- N�o temos nada a perder.
- Certo.

Vamos tentar.

Talf! Talf, quero falar
com voc� novamente!

O que querem?

Sabemos o que est� errado
com o aparelho e como ajust�-lo.

- Mas precisaremos de uma das conchas
que est� sobre a mesa. - N�o.

Est� negando a seu filho
o direito de ouvir!

Meu filho � surdo.
Nunca poder� ouvir.

N�o quero mago�-lo de novo.
Desistam.

N�o passa por sua cabe�a que
queremos ajudar o seu filho?

Voc�s ajudar�o.

Com o dinheiro da recompensa ir� para
a escola de surdos, com alguma sobra.

Mas voc� pode ganhar mais dinheiro
com a patente deste aparelho.

E mais ainda,
seu filho poder� ouvir.

N�o, capit�o.

Esse � o plano, Fitzhugh.
Acha que conseguem?

- Claro que sim.
- Bom.

Eu espero.

Ent�o vamos.
Fiquem aqui.

Gosto de ter reservas para usar
quando monto um ataque.

Talf,
dev�amos deix�-los tentar.

Se n�o funcionar
ainda os teremos.

Mas como confiar neles?
Nem sabemos o que pretendem.

Ningu�m vive aqui.
Est�o vendo?

- Gigantes!
- Mais um. Fique aqui.

Ei, gigante, olhe!

Senhora!

Senhora!

Nos daria uma chance
com aquela concha?

Senhora, a gritaria l� fora
s�o nossos amigos.

Est�o tentando nos dar tempo
para ajustar o aparelho.

Cedo ou tarde o seu marido
os encontrar�.

Ent�o essa � de fato
nossa �ltima chance.

Poderia por favor nos ajudar,
para podermos ajudar seu filho?

N�o posso. J� agi contra
a vontade de Talf.

Senhora, esque�a isso.
Ponha as prioridades na frente.

Est� bem.

- Fique no r�dio caso Fitzhugh chame.
- Certo.

- Aquela concha deve ser a ideal.
- Sim.

Cuidado, sr. Fitzhugh!

Por aqui, Barry!
Estou logo aqui!

D�-me
a lima de novo, Steve.

Deve servir. Me d� a cola.

Tome.

Fitzhugh, corra!

Como est�? Est� bom?

- Sim, deve segurar.
- Ent�o vamos.

Encontrei outro, um garoto.

O que eles
est�o fazendo aqui fora?

Querem usar uma das conchas
para o aparelho de audi��o.

Nunca param de tentar.
Mas n�o tentar�o mais.

J� est� ajustado.

Isso � s� o que far�o.
N�o ser� experimentado no meu filho.

N�o seja tolo, homem.
O que tem a perder?

N�o sei
sobre muitas coisas.

O governo diz que pequeninos
s�o nossos inimigos.

Que est�o aqui
para nos destruir.

Sou um tolo, Osla?

Oh, Talf.

O que foi qu eu fiz?

Por que n�o pergunta a Dal
o que fez?

Dal!

Ele pode ouvir!

Voc� pode ouvir.

Ele pode ouvir.

Oh, nosso filho pode ouvir.

- Obrigado.
- Acredite ou n�o, o prazer foi nosso.

Agora � sua vez.
Deixe-nos ir.

Fizeram algo maravilhoso.
Imposs�vel, eu diria. Mas...

O que quer dizer "mas"?

Ora, seu filho pode ouvir.

Ganhar� muito dinheiro
com a patente. O que quer mais?

N�o � o que eu quero. � contra a lei
ajud�-los, n�o denunci�-los.

- N�o posso ir contra a lei.
- Talf, por favor.

Fiz muitas
perguntas na cidade.

Saber�o que
n�o fiz esse aparelho.

Somar�o 2 + 2 e saber�o
que foram os pequeninos.

Se libert�-los
me colocar�o na cadeia.

Ent�o, como
ficar�o voc� e Dal?

Lamento.

"Dal".
Diga: "Dal".

"Mam�e".

� t�o teimoso quanto grande.

Vou falar com seu pai
sobre os pequeninos.

Dal!

Sim, capit�o, tentarei.
Acho que eles v�m vindo agora.

- Veja se n�o perde o contato.
- N�o perderei.

- Voc�s o ouviram.
- Esta lata deve servir.

- Mas teremos que calcular muito bem.
- Sim.

Oh, n�o. N�o, Talf.
Deixe-os ir, todos eles.

Mas e a pol�cia?

Pode dizer-lhes a verdade. Que tentou
impedir Dal e n�o conseguiu.

N�o o culpar�o porque ele
n�o p�de entender.

Talvez esteja certa.

E como saber�o que h�
mais tr�s pequeninos?

Obrigado, senhor.

Onde acham que estamos?

- Acho que nos p�s no ch�o.
- �.

Parece bastante
com o outro lugar.

Ei, olhem!

Obrigado, Dal.

Obrigado por tudo!

- Steve.
- Sim.

- Ele conhece o nosso esconderijo.
- Mas ningu�m mais conhece.

E ele � nosso amigo agora.
N�o dir� nada.

Gra�as a Mark.

- �, obrigado, Mark.
- Obrigado.