All language subtitles for The.Found.Footage.Phenomenon.2021.WEBRip.x264-ION10_es

O CONTEUDO A SEGUIR SÃO
BASEADOS EM EVENTOS REAIS

Quando o found footage é
bem feito, parece que você

está assistindo pessoas
reais em situações reais.

E isso significa que
há tomadas reais.

É subversivo.
Nada pode acontecer.

Você realmente não
sabe o que vai ver a seguir.

Você sabe, agora todo mundo
tem câmeras em seus bolsos, certo?

Vivemos em um mundo
que é found footage.

Nós sempre contamos
histórias um para o outro

que são: "Isso é real,
isso aconteceu comigo".

Esses filmes eram
vistos como realmente

abaixo da média e
underground e sujos.

Você é sugado para aquele
hiper-realismo de pessoas

normais passando por essa
circunstância extraordinária.

Você quer acreditar que isso
está realmente acontecendo.

Acho que pode significar
muitas coisas diferentes

para muitas pessoas
diferentes, mas para mim,

um filme found footage é um
filme que você está assistindo

filmagens que estão sendo criadas
ou geradas pelos personagens.

É um filme que deveria
ser feito a partir de

imagens que são como
filmadas no suposto mundo real

e editadas juntas
como se fosse real,

como se estivesse
realmente acontecendo.

Estamos lidando com uma
forma de estilo de filme que

reconhecemos como sendo
um estilo de dizer a verdade.

Então, o que isso significa
é que não é editado.

É a filmagem que foi descoberta,
e as pessoas

que criaram a filmagem
estão desaparecidas.

Indica que algo ruim aconteceu

com as pessoas que o fizeram.

Então o principal componente
disso é a noção, o tipo de

mentira que todos nós
compartilhamos enquanto assistimos,

que a câmera é uma câmera
naquela história, naquele

filme, e tudo deveria estar
acontecendo de verdade,

independentemente de como
insana é a ação ou a história.

É um termo que surgiu
depois de "A Bruxa de Blair".

Nós sempre costumávamos
chamá-lo como.

P.O.V. cinema ou
cinema em primeira pessoa.

A filmagem que o público está

assistindo foi
realmente descoberta,

você sabe, e sendo
mostrado pela primeira vez.

É a ideia de algo que você está

vendo que é realmente
real, e tem essa

qualidade perigosa para ele,
que eu usei com "Hate Crime",

mas eu realmente sinto a
ideia de um filme found footage

é essa coisa perigosa de
como você está vendo algo

que você tropeçou em
um vídeo, seja na dark web

ou qualquer outra coisa, que
você simplesmente não deveria ver.

Então vamos dizer que
enquanto você está me filmando,

um monstro ou um demônio
ou algo assim, alguma entidade

ataca você e come
você e come sua câmera.

Alguns dias depois,
quando tudo deve sair e

você limpar a fita de
todo o cocô do monstro,

o que você teria deixado seria
essencialmente e found footage.

Ele oferece
autenticidade e realismo, o

que eu acho uma
contradição maravilhosa,

porque você está
realmente usando a realidade

muitas vezes com
histórias sobre o irreal.

E é isso que é realmente
delicioso no gênero.

Há uma expectativa
de que será um filme de

aparência muito baixa
porque, em geral, eles são.

Para dar uma olhada em
algo que seria considerado,

eu diria contrabando.

Isso é algo que
não deveria existir.

É algo que foi descoberto.

E é como encontrar
o diário de alguém

onde algo realmente
fodido aconteceu.

Essa sensação de uma realidade
que esperançosamente atrai

você, você sabe, espero
que faça você se sentir assim

é algo que talvez
possa existir no

mundo em que
vivo potencialmente,

ou parece que, por causa
desses aspectos, parece mais real.

Os erros que foram descobertos

nesta jornada foram
impressionantes.

Trabalho policial de má
qualidade e um vídeo de

julgamento apresentaram
ao mundo uma pessoa culpada

antes mesmo de ser julgada.

Eu acho que muitas pessoas
têm essa crença equivocada

de que eles são de alguma
forma fáceis de fazer.

Mas para fazê-lo
bem e para fazê-lo

corretamente, você
precisa do timing perfeito

e o som perfeito e os
movimentos perfeitos da câmera.

Para fazer a dança da galinha.

Apenas na vida
de todos, em algum

momento, eles tiveram
que investigar algo,

você sabe, seja um solavanco
na noite ou, você sabe,

um cenário de monstro
debaixo da cama ou algo assim.

E acho que muitas vezes
quando você procura

isso, nem sempre
espera encontrar algo.

Muito do terror funciona
melhor quando é

baseado em uma espécie
de realidade cotidiana

onde você olha para algo e diz,

"Este é o mundo real,"

e então, de repente,
você tem uma erupção

de algo que é muito
irreal em um mundo real,

e isso o torna mais assustador.

Seu objetivo sempre como
cineasta de terror é fazer

as pessoas esquecerem que
estão sentadas em um cinema.

E acho que um filme de
found footage realmente bom

pode fazer isso porque
está usando o tipo de estética

que se tornou tão
parte de nossas vidas.

Você sabe, a filmagem do
found footage, você sabe, antigamente,

filmagem em VHS, apenas
oferece um pouco menos de conforto.

O gênero de found footage
surgiu em uma época em

que os filmes de terror
estavam um pouco obsoletos,

e era um formato
muito revigorante.

Eu acho que existem dois tipos

diferentes de
filmes de found footage.

Eles são aqueles
como "Cloverfield"

ou os de maior
orçamento que o usam

apenas como uma
armadilha estilística.

E o objetivo deles
não é realmente fazer

você pensar que isso
é uma filmagem real.

Mas há outros como
"A Bruxa de Blair",

"Atividade Paranormal", muitas das

menores, onde o
objetivo é enganar

seu tipo de cérebro de
lagarto para pensar, essas são

pessoas reais com as quais
coisas reais estão acontecendo.

Isso para mim é
quando é bem feito, é o

que torna as filmagens
tão aterrorizantes.

E acho que se presta
muito ao gênero de terror

porque é esse tipo de
cérebro de lagarto límbico

tipo de sentimento.

Muitos outros tipos de filmes de

terror, sempre há
uma certa distância.

Há sempre uma sensação de como,

"Bem, estou seguro onde estou
porque isso não está no meu mundo."

Mas, você sabe, o found
footage fazem parecer que,

bem, espere, alguém poderia
estar me documentando agora?

Eu poderia me tornar
parte de uma história?

Tudo sobre essa estética
está lhe dizendo que

isso é a vida real, estou
assistindo algo real.

E não parece que
quando você vê algo

sobrenatural em um
filme de found footage,

não parece que você está
assistindo a um efeito em um filme.

Parece que você está realmente
testemunhando um evento sobrenatural.

Micah! Micah!
Micah! Micah!

Katie!

Eu acho que este é
definitivamente um argumento a ser

feito de que o found footage
como um estilo fílmico,

meio que tem suas raízes
em outras formas de arte.

Você sabe, em particular
o romance epistolar.

Então, se você olhar para
"Drácula", "Drácula", o romance

é supostamente uma coleção
de entradas do diário e cartas

que as pessoas escrevem
umas para as outras.

O livro inteiro
está escrito no que

você chamaria de
estilo "found footage"

ou uma "idade de revista encontrada".

Você sabe, um estilo
"encontrado na era da escrita".

"Frankenstein" começa
assim, sobre alguém

contando uma narrativa
de outra pessoa.

Eu li isso várias
vezes, mas são apenas

palavras, mas não
consigo entender.

"Drácula" certamente começa
dizendo: "Será aparente

quando você olhar para
todos esses documentos,

como todos eles se juntaram.

E isso faz parte da
venda de "Drácula"

como algo real e de agora, ao

invés do terror
gótico da Alemanha,

você sabe, 100 anos antes disso.

Você sabe, havia máquinas de

escrever, havia
transfusões de sangue.

Era meio que atualizado
da maneira que o

melhor terror de
found footage é hoje.

Quero dizer, eu acho que
você vê isso na literatura.

Eu acho que você vê
isso definitivamente.

"Guerra dos Mundos"
é um ótimo exemplo.

Sabemos agora que nos primeiros
anos do século 20, este mundo

estava sendo observado de
perto por inteligências maiores

do que o homem, mas
tão mortal quanto a sua.

Toda essa transmissão
de rádio e essa ideia de

que vamos, você sabe,
alterar sua realidade,

fazer você pensar que algo
está acontecendo que é real.

É realmente surpreendente
e brilhante a maneira como

eles faziam os programas
de rádio naquela época,

a orquestra tocando
músicas e, de repente, sendo

interrompida por um
locutor de notícias com...

e então as notícias ficam
cada vez mais terríveis à

medida que o programa
continua, foi realmente brilhante.

Os faróis dos carros
lançam um enorme holofote

sobre o poço onde os
objetos foram enterrados.

Agora, alguns dos
caras mais ousados

agora estão se
aventurando perto da borda.

Se desferem contra
a gaiola de metal.

Um homem quer tocá-lo.

Ele está discutindo
com um policial.

As pessoas têm uma
espécie de memória falsa

de que tudo foi uma
espécie de evento ao vivo

no rádio, mas não era nada real.

É assim que o found
footage também funciona.

Trata-se de criar uma realidade
falsa de uma forma mais realista.

É apresentar como
uma história fictícia na

forma de algo que
geralmente está alinhado em

dizer a verdade ou contar notícias.

E ao fazê-los, tanto a
"Guerra dos Mundos"

e transmissões de rádio e
o terror found footage

desestabilizam o que é
verdade e quão suscetível

devemos acreditar
nessas histórias fantásticas

sobre invasões alienígenas
ou bruxas em Maryland.

- Boo.
- Boo.

Você acredita em fantasmas?

Existem vários tipos de filmes

found footage, e
existem vários filmes

found footage
dentro deles, mas não

são filmes completamente
found footage.

O primeiro filme de
terror found footage

é a abertura
de "A Tortura do Medo".

Não!

Foi um dos primeiros
que realmente envolveu a

câmera no que estava
acontecendo na tela na diegese.

Então você tem um homem
seguindo mulheres com uma câmera.

Ele está olhando através da
câmera, então o público também está.

E isso meio que
implica o público

no que está acontecendo na tela.

Muito dessa história gira em

torno do ato de filmar em si.

A câmera está presente
de forma avassaladora, e

o terror do filme está na
presença dessa câmera.

A câmera fica
literalmente perigosa em.

"A Tortura do Medo", e é
indescritível o impacto

que teve em found footage
contemporâneos.

Não se assuste.

Estou com medo.

Pare.

Largue essa câmera!

Cheguei assistir um found
footage

esse tipo de filme
experimental na Cal Arts.

E assim acabei assistindo
esse filme "David Holzman's

Diary", onde o personagem
principal está se filmando,

e ele está filmando esse tipo de
diário cinematográfico de si mesmo.

Este filme foi feito em 1967.

Sra. Penny. Vê?

Essa é a Penny. Essa é a Penny.

Essa é a Penny.
Essa é... todas aquelas.

São a Penny.

Ela é minha namorada.

Esse filme foi
provavelmente o primeiro filme.

Que me lembro de ver naquela classe

que se enquadraria
nessa categoria.

Esse foi o primeiro
filme que eu vi que

realmente abalou minha
noção do que era real.

Esta é a casa de Penny.

Há Penny.

Cinéma vérité no
final dos anos 60,

de repente, as
câmeras saem de tripés,

eles se tornam menores e as
pessoas podem segurá-las com a mão.

Portanto, há uma inclinação
natural para querer experimentar isso.

Uma das minhas primeiras
apresentações, eu acho, para

o que vagamente poderia
ter se enquadrado na categoria

de terror found footage eram
os chamados filmes mondo.

"Mondo" é a palavra
italiana para "mundo".

E estes realmente aumentaram
em popularidade a partir dos anos 60,

A revolta dos budistas
em Saigon teve

como prelúdio o
primeiro suicídio público,

ocorrido em 2 de maio
de 1963, quando o monge.

Thích Quang Duc, que
com uma terrível morte

que o teria condenado aos
olhos de seu mestre, tentou

mostrar que para combater
toda forma de opressão

em igualdade de condições, o budismo
também precisa de seus mártires.

Agora que isso, esperamos,
pertence ao passado, é hora

de cada um obedecer sua
própria consciência mais uma vez.

"Shockumentary" é muitas vezes
como esses filmes são chamados.

Esses filmes estavam sendo feitos
sobre viagens pelo mundo, então

eles estavam sendo feitos em
um nível comercial muito mais baixo.

Naquela época, as
pessoas faziam esse tipo

de filme porque tinham
acesso ao dinheiro.

Os aleijados, mutilados
pelos peixes vorazes,

recolhem na praia as
barbatanas secas ao sol.

Eles vão vendê-las para as
ricas comunidades chinesas do

interior, onde acredita-se que
tenham poderes afrodisíacos.

Todos os dias, algum pescador
sai da aldeia e não volta.

Elementos fantásticos, como
as pessoas os chamam, só

apareceram muito mais tarde,
tentando encontrar outra maneira

para tornar esses filmes financiáveis.

"Holocausto Canibal" é
muitas vezes considerado

realmente um momento
central no desenvolvimento

do terror found footage
mais do que qualquer

outra coisa, porque a
linha da história segue

a descoberta do found
footage que é horrível.

"Holocausto
Canibal" foi a primeira

tentativa de contar
histórias clássicas,

tentando a crença
do público de que os

acontecimentos e as
imagens eram de verdade.

Tente ficar perto
para a último cena.

Eu nem sei onde estamos agora.

Eu já havia começado minha carreira e já
havia dirigido O ÚLTIMO MUNDO DOS CANIBAIS

Vá em frente, Jorge.
Vá para mais perto de Deodato.

Há mais de três meses,
estamos vivendo na selva.

Nosso único meio de
comunicação com o mundo exterior

tem sido este pequeno
avião, que no momento,

está em reparo, e o helicóptero

está trazendo
nossos suprimentos.

Meus produtores estavam me pedindo
para fazer outro "filme canibal"

e recusei até que tive uma
ideia, graças ao meu filho.

Ele tinha sete anos na época e ele me
pediu para não ver o telejornal

porque tudo que você podia
ver era sangue e violência.

Isso me fez pensar, esses jornalistas
podem fazer o que quiserem,

considerando que nossos
filmes foram censurados,

dado um certificado de 18
ou fortemente cortado.

Então eu tive essa ideia de um filme sobre
alguns jornalistas que vão em busca de furos,

e onde eles não os
encontram, eles os criam.

Esta é a ideia engenhosa que
domina a segunda metade do filme.

Coisas assim acontecem
o tempo todo na selva.

É a sobrevivência do mais apto.

Na selva, é a
violência cotidiana

dos fortes vencendo os fracos!

Jack!

Ter a guerra, você sabe, a
Guerra do Vietnã veio através

de notícias, você sabe, enquanto
todo mundo estava comendo,

isso foi como um precursor para ele?

Você sabe, como
muito do que estava

acontecendo na
transmissão tradicional

e os formatos de notícias
estavam levando isso adiante?

Assim que vi o filme editado e finalizado,
fiquei surpreso com sua violência

e percebi que precisava adoçar.

Foi quando liguei para Sergio
Leone que viu e me disse:

"A primeira parte é boa, bem feita.

A segunda metade é uma obra-prima,
mas você terá muitos problemas."

Estou interessado em
found footage desde que vi.

"Holocausto Canibal" na
década de 1990, quando

ainda era um filme
proibido no Reino Unido.

Nesta loja do norte de Londres,
por exemplo, eles alugam

os chamados vídeos nasty,

mas eles deixaram para
trás as caixas de cassetes.

As capas anexados
dizem simplesmente.

"Não deve ser visto por
pessoas sensiveis a violência."

Então, é claro, tudo o que eu
queria fazer era passar por todos

os vídeos nasty e
apenas, você sabe, assisti-los

todas as vezes que puder.

E "Holocausto Canibal" era tipo,

isso estava bem
no topo da pilha.

Há algo sobre o
quão cru esse filme é,

mesmo que você saiba
e possa ler sobre ele,

que é... quer dizer, a
crueldade animal é real.

Mas, você sabe, a
violência no final do

filme que acontece com
a equipe de filmagem,

mesmo sabendo que não
é real, parece tão autêntico.

Me senti devidamente
abalado depois.

Este filme contém uma
violência muito extrema contra os

animais que é real, e é
extremamente angustiante de assistir.

Mas se eu colocar minha
própria ética pessoal

sobre como me sinto
sobre isso, é genial.

Porque o que este filme
faz é mostrar violência real

com animais reais, quando
vemos a violência falsa

com seres humanos,
interpretamos isso como sendo real

por sua proximidade com a
violência real que vimos.

Portanto, é muito, muito
eficaz para comunicar

como vemos a violência e
como vemos a autenticidade.

Escolhi o elenco no New
York Actors Studio.

Quando eles assinaram o
contrato, foi declarado

que não poderiam atuar
em mais nada por um ano.

Eles tinham que
passar como mortos.

Em última análise, isso
se voltou contra mim

porque os juízes de Milão me
acusaram de ter matado eles

e eu tive que demonstrar que
eles ainda estavam vivos.

Deodato foi influenciado por
algumas das notícias da época,

mas também o filme italiano
Mondo foi uma grande influência.

E, de fato, há elementos
do Mondo Film

Em "Holocausto Canibal" na
sequência "The Last Road to Hell".

Para fazer o documentário que
você vê dentro do filme,

comprei algumas filmagens de um arquivo
em Londres, que tinha coisas incríveis.

Comprei algumas execuções
reais, algumas mortes reais.

Eu misturei com algumas cenas
que gravei no Depaolis Studios,

imitando a selva do Vietnã e
tudo saiu perfeitamente,

parece real, especialmente quando
danificamos o filme de propósito.

Foi um encontro de várias invenções.

Quando o vejo, fico espantado com o
cuidado com os detalhes que coloquei nele

mas não me lembro de ter
feito isso naquela época,

talvez porque eu tinha acabado de
me divorciar da minha esposa,

eu estava com raiva,
meu filho estava longe,

embora ele estivesse
sob minha custódia.

Eu acho que existem
certos tipos de pessoas

que realmente são
fascinadas pela morte

mas tem um fascínio
mórbido por aquele momento.

E há pessoas que querem
explorar esses sentimentos sombrios.

Eu não acho que isso
necessariamente os torna pessoas más.

Acho que é muito humano
se interessar pela morte.

Mesmo quando criança,
eu era fascinada pela morte.

Então eu realmente bato o tambor
para o que eu chamo de snuff

fictions, que são filmes de ficção
que incorporam o que é codificado

dentro da narrativa
ficcional desses

filmes de ser
"snuff movie reais".

Então temos "Snuff" de Michael e

Roberta Finlay, um
filme muito polêmico.

Senhoras e senhores, a coisa mais sangrenta
que já aconteceu na frente da câmera...

Temos coisas como, você sabe,
o filme do Nicolas Cage "8 MM",

"Hardcore" de Paul Schrader,
"Emanuelle na América".

Todos esses filmes são
quase um subgênero deles

mesmos, e podem
cruzar diferentes gêneros.

Eles não estão necessariamente
apenas em horror.

Podemos encontrá-los em thrillers.

Mas eles se baseiam na

ideia de que o
filme snuff é real.

E temos pedaços de
filmagem amadora dentro

desses filmes
tradicionalmente filmados

que é codificado como sendo
um filme snuff cru ou autêntico.

E a maneira como essa filmagem

tem um legado em terror
found footage

é explícito porque esta
filmagem é descoberta.

É found footage que se encontra
dentro dessas snuff fictions.

E também é extremamente
violento e extremamente angustiante.

E isso aflige os personagens
dentro dos filmes que descobrem

as imagens de snuff a ponto
de impulsionar a narrativa.

Puta merda.
Puta merda. Puta merda.

BuzzFeed e Bloody
Disgusting, essas

publicações do
portal online saíram

e comecei a fazer
artigos que diziam,

"Você viu o primeiro filme found
footage? Não, você não viu."

E então comecei a me
mostrar como a pessoa que fez o

primeiro filme de found
footage, o que achei divertido.

Eu pedi um teste de
paternidade porque eles

disseram que eu era o
padrinho do found footage.

E eu estou tipo, "Tudo bem,

Vou precisar de um pouco de DNA.

Vou lhe dar um pouco de DNA.
Vamos provar isso.

Eu não estou pagando pensão
alimentícia para esse gênero."

Quando eu vi a
fita pela primeira vez,

fui convidado para a casa
de um amigo que disse que

tinha uma fita de abdução
de Ovnis muito interessante.

Me de um lanterna.
Me de algo aqui.

Sim, sim. Vou ver la na frente...

Aqui. Não, mãe, eu estou indo.

Oh meu Deus. Tome cuidado.

Cuidado, Michael.

Fiquei atordoado,
chocado com o que vi.

Eu pensei que a fita poderia ser
real porque se encaixava muito

bem com tantas incidências de
OVNis/alienígenas que eu conheço.

Encaixou muito bem na verdade.
Quase bem demais.

Eu pensei que ninguém
poderia fingir algo assim.

Em primeiro lugar, não
me propus a fazer um

found footage porque
quando fiz meu filme,

não havia found footage.

Eu estava em uma escola de cinema.

Eu precisava fazer meu
primeiro filme aos 25.

Aos 25, porque todos os meus
ídolos tinham... Orson Welles,

Spielberg, Scorsese.

Todos esses caras
foram capazes de

conseguir isso e
estar em seu caminho.

Bem, lá estava eu
no norte da Califórnia,

São Francisco, tentando

descobrir como
vou conseguir isso?

Tenho 24 anos. Falta um ano.

Enlouquecendo, e
um amigo meu diz:

"Ei, você sabe, quando meu
pai faleceu, ele me deixou algum

dinheiro, então eu vou
investir no seu primeiro filme."

Eu fiquei como, "Incrível, ótimo.
Quanto você quer investir?"

6.500 dólares.

E eu disse: "Ok, cara,
a única coisa que posso

fazer é gravar um
vídeo caseiro para isso."

Apenas um vídeo documentario.

E na época, não há câmeras DSLR.

É apenas 35 milímetros ou 16.
Eu não tinha nada disso.

Eu não podia nem pagar isso.

A tecnologia de produção
de filmes caseiros para

o consumidor realmente
começou com o filme real

e depois mudou para o vídeo
e, à medida que a tecnologia

avançou, tornou-se mais
barata e mais acessível,

o que significava que mais e mais
pessoas poderiam fazer essas coisas.

Estava batendo minha cabeça, tentando
pensar o que eu poderia fazer.

Em que gênero devo trabalhar
com este formato de vídeo caseiro?

E então eu recebo uma cópia
do livro de Whitley Strieber.

"Comunhão", e me assustou pra

caralho, e me
aterrorizou muito.

Eu não conseguia dormir, mas
não conseguia deixar o livro de lado.

E então me ocorreu,
e se eu pegasse

a experiência de
abdução alienígena

e fizesse isso em
um vídeo caseiro?

Há uma onipresença nos filmes
caseiros que os tornam familiares.

Mesmo que não tenhamos
nossos próprios filmes caseiros,

conhecemos pessoas que
têm, o que o torna muito familiar,

tipo de filmagem quente e
reconhecível que parece segura.

Está ligado não apenas
ao espaço doméstico, mas à

experiência doméstica,
às pequenas experiências.

Então, quando nos comunicamos
por meio de filmes caseiros,

contos de terror, temos essa
tensão muito, muito significativa.

Eric! Eric!

Ah merda!

Coloque a camera aqui!

Cuidado!

- Esse é um deles!
- Cuidado!

- Ah merda!
- Tire essa câmera daqui!

Quando eu era jovem,

meu primeiro longa-metragem foi
um vídeo filmado de forma independente

usando o estilo de documentário falso.

Esse filme foi influenciado pelo filme
belga, Aconteceu Perto da sua Casa.

O filme belga "Aconteceu
Perto da sua Casa"

de 1992 é muito
importante na história do

terror found footage
porque traz a tradição

do mockumentary como
uma forma de comédia e

une isso muito, muito,
muito próximo ao terror.

Este era um documentário
falso sobre um homem

que atacava pessoas e
roubava seu dinheiro.

Era sobre uma equipe de filmagem estudantil
fazendo um documentário focado naquele homem.

Uma equipe de filmagem,
como em "Caçador de.

Trolls", seguindo um
serial killer maluco,

filmando essa pessoa
assassinando pessoas.

E à medida que o filme
avançava, a equipe, a

equipe de filmagem se
envolve cada vez mais,

e eles realmente começaram
a organizar os assassinatos.

Isso é realmente coisa de punk rock.
É filmado em preto e branco.

É áspero, imersivo, avassalador,

engraçado, sombrio e distorcido.

A câmera é definitivamente
outro personagem em

um filme quando você
está fazendo um filme de fã.

É realmente o tipo de
pergunta número um

em um filme de
terror found footage é,

como a câmera se
encaixa em seu enredo e por

que ela permanece lá
durante as filmagens,

capturando tudo isso?

Eu estava muito consciente
enquanto estávamos

fazendo o filme de cada
tomada que estávamos fazendo,

porque a cada tomada, eu
precisava, como cineasta,

Eu precisava fazer backup dizendo,

"Faz sentido que esse
personagem tenha filmado isso."

Você tem que ser capaz
de dizer: "Aqui está uma

razão legítima pela qual
alguém tiraria uma câmera.

Esse é o desafio número um.

O desafio número dois
é, qual é a razão pela

qual você está mantendo
a maldita câmera?

- Você viu uma nave espacial, certo?
- Sim!

Eu vi as luzes!

Homenzinho verde, eu acho.

Mãe, eu tenho em fita!

Abaixe a câmera.
O que você está fazendo?

É quase como uma
piada nesses filmes.

É como, você sabe, você vê

muito disso, e
se torna cômico.

Quase vira comédia.

É como colocar a câmera

de lado e dar o fora de lá.

Por que você ainda
está com essa coisa estúpida?

- Basta colocá-la no chão.
- Eu acho que é...

está é a única maneira
que você pode vê-lo.

Do jeito que a câmera
está rolando, sempre há

aquele ponto em que
alguém pergunta por que...

"Por que você ainda está filmando?"

Veja, isso é para você,
Steven. Mesmo que não

saibamos onde você está,
só queremos que você saiba

que estamos sendo realmente

leais a toda essa
filmagem, e tudo isso.

Então, para nós, uma
das coisas que queríamos

expor no início é
que queríamos criar

esses personagens
cineastas que estavam muito

comprometidos com a ideia
de documentar sua viagem.

Este é o estado de espírito de
onde eles estão vindo inicialmente.

E então, finalmente, uma
vez que eles percebem

que estão testemunhando
esse evento sobrenatural,

que se os vampiros são
reais e isso é algo que

precisamos documentar
e vamos acreditar que

por causa de como caracterizamos

esses personagens
no início do filme.

Não posso, em sã consciência,

deixar você ficar
aqui e se machucar.

Temos que ir para casa, ok?
É a coisa certa...

Aah! Jesus Cristo.

Veja o programa como "Ghostwatch".

Eles têm essa rica
cultura da BBC por trás

deles e o apresentador
de notícias da vida real

e este cruzamento
real e real na realidade.

Mas essa era uma forma
de falar sobre TV ao mesmo

tempo em que fazia
uma história de fantasmas.

Então estávamos
meio que explorando

áreas de, acreditamos
no que assistimos?

Nós vimos isso? Não vimos isso?

Esse especialista está nos dizendo
a verdade? Todas essas coisas.

Eu tenho oito ou nove
telefonemas aqui que são de

Emma Stableford que
tivemos anteriormente.

Eles também viram uma
misteriosa figura escura

no fundo daquela tomada
no quarto das crianças.

Michael?

Figura escura e
misteriosa, doutor?

Já preparou essa sequência?

Foi uma época em que
os reality shows estavam no

sopé, realmente começando
no início dos anos 90,

e havia uma espécie de área

cinzenta entre
documentário e drama.

Os dramas usavam técnicas
documentais como câmera de mão,

TV de não-ficção usavam
atores para dramatizar eventos.

Portanto, houve
toda uma indefinição

das fronteiras entre
os dois gêneros.

E acho que esse era o
clima em que estávamos

trabalhando naquela
época, realmente.

E nós queríamos explorar a ideia

do que o reality show se tornaria?

"Ghostwatch" estava
muito, muito à frente de

seu tempo, muito
poderoso e muito político.

Esta foi a época da primeira
Guerra do Golfo, que eles usaram,

acredito, a mesma
tecnologia de câmera que

estava sendo usada
para cobertura de guerra.

Então, era um programa
muito, muito importante,

pois exigia que seu
público intensificasse

e começasse a pensar criticamente
sobre a mídia que consumimos.

Esta filmagem foi filmada por

parapsicólogos que
investigam o caso.

Agora você está
prestes a ver um dos

incidentes que deram a
esta casa sua reputação.

Por razões muito
políticas que Steven Volk

expressou em
detalhes extraordinários,

desafiando seu público a
realmente pensar sobre as questões

que estão no cerne do
terror do found footage, que é,

você compra isso,
você acredita nisso?

Estou contando
uma história sobre

fantasmas no meio
do subúrbio de Londres.

Você realmente acredita que só

porque estou apresentando a você

em um formato que
parece ser verdade?

O fato de ser anti-BBC,
que a nação confiava,

você sabe, desde a
guerra, você sabe, você

confia na BBC para
suas notícias globais.

Ainda tem, sabe?

E o fato de que isso
poderia ser subvertido,

sabe, ainda estou
meio orgulhoso disso.

Fomos inundados com fraudes...

O poltergeist Rosenheim
afetou uma central telefônica.

Tocou contas intermináveis,
chamadas mal direcionadas.

Não há poltergeist.

Eles estão vendo isso
agora, pelo amor de Deus.

Não feche as linhas.

Precisamos saber o que
está acontecendo lá fora.

Você é a especialista.
O que está acontecendo lá fora?

E isso foi deliberadamente
assim, e essa

foi uma batalha
muito difícil de superar

o chefe de drama e
todos os outros executivos.

Foi mais controverso do que

eu jamais pensei que seria.

Porque estava tocando
de forma bastante direta e

divertida no sucesso de
coisas como "Crimewatch".

Eram programas
sérios sobre assuntos

sérios, e "Ghostwatch"
brincava com isso.

Sempre funcionará
desde que mude em alguns

tempos, portanto,
se estiver refletindo

o zeitgeist e o
equipamento, à medida que a

nova tecnologia chega
e a usa à sua maneira.

Estou bem perto de você, no entanto.

Quero dizer, e quanto... e
as pessoas que estão aqui?

Se viermos aqui,
quão rápido você pode

se mover com essa
coisa em seu ombro?

- Bastante rápido.
- Não é ruim.

Quem precisa do Steadicam
quando você tem Chris Miller?

Isso é o que eu digo.

Desde a sua criação, o found

footage meio que se adaptou

ao seu contexto cultural.

E penso em todos os subgêneros,

é provavelmente o mais engajado

com o que está acontecendo
porque tem que ser,

porque tem que manter
essa conexão com seu público.

Tem que acompanhar
o que as pessoas

estão percebendo
como sendo a realidade.

Seu computador tem modem?

Eu acho que sim.
Meu avô comprou para nós.

Tem tudo o que há de mais
moderno em alta tecnologia.

Aqui está Alisson. Você
pode explicar o que é Internet?

Nem todos tiveram acesso a ela.

Não era a Internet
que conhecemos hoje.

Era muito mais básica.

Em 1981, apenas 213 computadores
estavam conectados à Internet.

Com o início do novo
ano, estima-se que 2,5

milhões de computadores
estarão na rede.

O que você escreve nele?
Como email?

A pequena marca com o
"A" e depois o anel ao redor.

- @?
- Veja, isso é o que eu disse.

Mm-hmm.

Kay disse que achava
que era "sobre isso".

- Sim.
- Oh.

Para qualquer um de nossos
telespectadores que tenham

acesso à Internet,
esperamos seus comentários.

Estamos aqui em Pine Barrens,
no sul de Nova Jersey, ao

vivo e direto, indo direto para
você em sua sala de estar,

primeira transmissão simultânea
na web, transmissão a cabo.

E todos estão na
ponta de seus assentos.

E eu sei que você está porque eu estou. E
tenho certeza de que Steven também está.

"The Last Broadcast" é,
você sabe, é basicamente

um exame do que é
real e do que não é.

É olhar para a mídia que
é moldada e a mídia que

digerimos ou como moldamos
nossa própria verdade.

E então eu acho que
esse filme é realmente uma

espécie de cápsula do
tempo quando olho para trás.

É meio que... é esse
momento único que

capta o meio e o final
dos anos 90, certo?

E, e acho que quando penso
em "The Last Broadcast", é

ainda mais relevante agora,
acho que de certa forma porque

vivemos nesta era de
desinformação e engano.

Estamos realmente
tentando comentar

sobre a mídia, fatos e ficção.

O que você está vendo,
você sabe, em termos

de realidade versus
verdade fabricada.

Lucas, seu palhaço,
você sabia o tempo

todo que estávamos
juntos, não é?

Sim.
Bem-vindo ao nosso novo programa.

Bem, na verdade,
não é um programa novo.

Está com um novo
nome. Obrigado a todos

que nos ajudaram a
criar este grande nome.

- "Fato ou Ficção?
- Isso mesmo.

O falso programa a cabo que eles
tinham se chamava "Fato de Ficção".

E então estávamos
enquadrando found footage dentro

de um documentário,
dentro de uma narrativa.

Então, esse tipo de camada de

cebola era algo
que nos intrigava.

O outro lado era a praticidade

disso, como a liberação de poder

para fazer alguma coisa, você sabe.

Então foi tipo, "Oh, vamos
juntar um monte de amigos.

Vamos tentar fazer este filme

e vamos ver o que acontece."

E assim, dispensando
atores e nos colocando nele e

em nossos amigos, isso
meio que muito rapidamente

tornou-se uma coisa onde somos como,

"Tudo bem, bem, como
podemos tornar isso convincente?

E assim houve a evolução disso

seria uma espécie de "mock-doc".

Foi tanto um comentário
sobre a sociedade quanto

um comentário sobre a
indústria naquela época.

Era como, você sabe,
empurrando contra a

cultura baseada em
permissão e dizendo:

"Quer saber, podemos
fazer nosso próprio trabalho.

Podemos dar luz verde
ao nosso próprio filme."

A tecnologia meio que chegou.

Foi bem difícil na época,
mas chegou onde, você

sabe, poderíamos fazer um
filme porque naquele ponto,

se eu quisesse editar um filme,

ou eu tinha que entrar em um
estúdio e alugar o tempo de estúdio,

ou eu tinha que alugar um
editor de mesa, editor de filmes

por 400 dólares por mês, sabe?

Então foi um grande negócio

realmente juntar duas coisas.

Se eu quisesse
filmar, tinha que alugar

alguns equipamentos ou alguma
câmera para filmar.

Usamos um híbrido
de equipamento de

consumo para filmar
"The Last Broadcast".

Há definitivamente uma
democratização muito

interessante do
processo acontecendo lá.

Você sabe, onde estamos
fazendo o filme por US $ 900 usando

equipamentos de nível prosumer
e meio que apenas fazendo isso.

Então acho que nesse
sentido, a acessibilidade das

ferramentas estava apenas
começando a acontecer.

O filme deveria
acontecer em 1994,

então ficamos meio
presos, pelo menos

com o que os
cineastas iriam usar.

Estávamos meio presos, sabe,

em um certo platô
tecnológico, sabe.

Então filmamos o
filme em vídeo Hi8, que

foi o vídeo escolhido
para, você sabe,

apenas uma espécie de
vídeo caseiro na época.

Hum. Oito horas, uma fita

virgem de bônus
grátis e carga rápida.

Me parece que este é o
único que posso confiar.

E se eu tivesse que
usar a filmadora e

recarregar a bateria
ao mesmo tempo?

É quando você precisa do
carregador de bateria opcional.

O ACV 700 é recomendado
para uso em casa.

Fale-me sobre este tripé.

O que é maravilhoso sobre o
tipo de "The Last Broadcast"

e "A Bruxa de Blair" é que,
você sabe, eles estão explorando

coisas semelhantes em um
momento semelhante, certo?

Você sabe, é como, eu
disse no passado, como 100

macacos sobem uma montanha
com máquinas de escrever.

Dois são obrigados a vir para
baixo com a mesma coisa, certo?

Portanto, havia
algo no zeitgeist.

Acho que no sentido da maneira
como estávamos lançando

e o que estávamos fazendo
é que estávamos ferozmente

independente, certo?

O nosso foi um projeto
DIY do começo ao fim, sabe?

Então nós não... nós meio que
travamos uma batalha com aquele

filme que deu início a uma nova
onda de produção cinematográfica.

Brian é um
especialista em áudio, e

supostamente ele é
capaz de documentar...

Supostamente ele foi
capaz de documentar,

você sabe, ocorrências
paranormais em fita.

Nós estávamos definitivamente, você
sabe, pegando emprestado de filmes

como "A Lenda de Body Creek"
e o programa de TV "In Search Of".

Definitivamente como "Autópsia
Alienígena", já foi algo que.

Eu gosto de ser lembrado
quando eu era mais jovem.

Eu adorei, você sabe,
a ideia de apenas

mostrar, jogar essa
filmagem para fora,

e mesmo que parecesse
muito falso ou algo assim, mas

apenas a ideia de que
você poderia tentar apenas,

você sabe, esse tipo de
campanha de desinformação.

Acho que estávamos
definitivamente explorando essas

coisas quando tivemos
a ideia de "A Bruxa de Blair".

Então, o filme de que
todos ouvimos falar

e algumas pessoas
já viram suas prévias

na semana passada,
"A Bruxa de Blair".

Era apenas uma bola de neve

maluca que ficava
cada vez maior,

esse tipo de avalanche de coisas
que estava acontecendo conosco.

O sucesso de bilheteria
indie já arrecadou.

US$ 350 milhões em todo o mundo.

Nunca sabíamos que
estaríamos nas capas

da Time e da Newsweek
na mesma semana.

Alguma vez você esperava
que fosse tão grande?

Obviamente, você não fez.

Não, eu estava
meio que esperando

ter uma cópia dele em vídeo.

Para nós, foi como, "O que
diabos está acontecendo aqui?"

Daniel Myrick e Eduardo Sanchez

são os co-diretores
do que é agora o filme

mais lucrativo já feito.

Fizemos dois dias
de imprensa em L.A.

Dan e eu estamos literalmente
sentados um ao lado do outro e

apenas, você sabe, um a cada
15 minutos durante o dia inteiro,

por tipo 10 horas por dia.

Você irá superar isso.
Está tudo bem.

Não, eu nunca vou superar isso.

- Ok.
- Vou sair daqui.

A primeira coisa que surgiu foi

a cena deles entrando na casa.

Tipo, isso foi como... nós
estávamos tipo, "Imagine,

você sabe, ter uma câmera
de vídeo e você é, você sabe,

caminhando em direção a
uma casa, e você vê esta casa

assustadora, e não há luzes
acesas, e está em ruínas,

e você entra, e há todas
essas coisas satânicas,

e, você sabe, ficar meio
preso naquele P.O.V."

Eu sempre achei
isso, você sabe, algo

que não é roteirizado
e parece real.

Pense na alegria de estar
em um filme realmente bom.

- Ei, cale a boca.
- Ok, vou ficar quieta.

Eu posso me conectar a
isso um pouco mais do que

algo que eu conheço um
cara que escreveu isso.

E, você sabe, as pessoas estão
lendo as falas e agindo assim.

E "A Bruxa de Blair", você
sabe, mostrou como

isso pode ser feito da
maneira mais eficaz.

O gênero de terror
precisava de algum refresco

no momento em que
ganhou "A Bruxa de Blair".

Tinha passado pelos anos
90, que tinha seus filmes de

terror de qualidade, mas
provavelmente em retrospectiva,

pode ser considerado um
pouco de um período de seca.

O que "A Bruxa de Blair"
fez foi jogar fora o livro de regras.

E foi como, "Não, todo mundo
morre, ninguém sobrevive.

Isso é terrivelmente niilista."

E isso meio que redefiniu
o gênero de terror.

Então eu acho que
para o público, talvez seja

por isso que todos
gravitaram em direção a isso.

Porque era tão diferente.

Começamos a falar sobre
filmes de terror e o tipo

de filmes que nos assustavam
quando éramos crianças,

e tivemos os mesmos
filmes de terror,

você sabe, "O Iluminado" e
"O Exorcista".

Então sentimos que "A Bruxa de
Blair" estava nesse mesmo espírito.

Algo que foi um terror
psicológico, que achamos

muito mais assustador
do que, você sabe,

apenas recebendo uma faca
no pescoço ou algo assim.

Havia algo que
estava acontecendo.

Estávamos tocando
em algo que tornou

isso interessante
naquele momento,

você sabe, saindo
de todos esses filmes

de terror slasher em
meados dos anos 90,

e esse desejo de algo mais

visceral de uma forma diferente,

de uma forma que parecia real.

Ao mesmo tempo, como a
Internet está começando a crescer.

Era como 15 dólares por
mês para hospedar um site,

e eu estava fazendo
todo o trabalho de graça.

Mike Monello, meu
outro parceiro, estava me

ajudando muito, e
começamos a montar este site.

Chegou no ponto certo
quando a Internet estava

realmente começando, as
comunidades de fãs apenas,

você sabe, as comunidades
de terror estavam

todas começando a falar
na Usenet, coisas assim.

E tem havido pesquisas
incríveis feitas sobre como

as comunidades da Internet
responderam a "A Bruxa de Blair".

A palavra estava se espalhando,

você sabe, como
um incêndio na época.

A Internet era tão
pequena, mas estávamos

recebendo novas
pessoas o tempo todo.

Blair Witch. Com.

Realmente, o site era como
um meio para a mitologia.

Então todos nós
criamos a mitologia e a

jogamos lá para as
pessoas descobrirem sobre

e editamos o
site de forma a ser

uma espécie de
experiência interativa.

Eu só queria que
o site fosse apenas

esse tipo de site
investigativo que

basicamente tratou este
caso como se fosse real.

E eu acho que as pessoas
adoraram sobre o marketing de

"A Bruxa de Blair, que
era que não era

realmente marketing,
era mais uma narrativa.

Não era como, "Ei, vá
ver este filme porque,

você sabe, é estrelado
por Heather Donahue

e Joshua Leonard
e Mike Williams, e é

dirigido por esses
caras" e o que for.

Não era nada sobre o filme.

Era como, "Este é o filme

e agora vamos falar sobre

a lenda da Bruxa de Blair."

A relação de "A Bruxa de
Blair" com a Internet não

é importante apenas
para fundar filmes de terror,

mas ao marketing do
cinema e ao consumo

de filmes e ao discurso dos fãs.

E essa é uma maneira de
base que os fãs devoram

e discutem isso em
seus próprios espaços.

Isso é muito antes das mídias
sociais, muito antes do Facebook.

Eles o usaram de uma maneira que
você não poderia necessariamente

usá-la hoje porque você poderia
fazer uma página da web que diz

essas pessoas estão desaparecidas,
mas você pode facilmente descobrir

que eles não estão realmente e que
eles são atores e assim por diante.

Então eles alavancaram na
época com a melhor habilidade,

você sabe, que eles
podiam, mas eu não acho que

é necessariamente
replicável nos dias modernos.

O que "A Bruxa de Blair"
fez foi exatamente o que

Orson Welles fez para
um público completamente

desavisado que
não tinha estrutura.

Não havia nenhuma preparação
mental que fosse possível

para o público conceber o
que este filme estava fazendo.

Eu só quero me
desculpar com a mãe

do Mike e a mãe do
Josh e minha mãe.

E eu sinto muito para todos.

"A Bruxa de Blair"
era um filme que

só poderia vir do
cinema independente.

Sabe, foi o único
filme que Haxan...

os cinco caras
Haxan fizeram juntos.

Tipo, nós nunca fomos capazes de
fazer outro filme juntos novamente.

Então, você sabe, definitivamente
havia alguns, você sabe...

"A Bruxa de Blair" foi definitivamente
esse ponto alto em nossas

vidas, mas também, você
sabe, causou muita turbulência,

e mudamos muito.

Você sabe, nós crescemos muito.

Após o enorme sucesso
de bilheteria internacional

de "A Bruxa de Blair",
certamente foi dado

que isso vai ser uma
coisa boa agora, certo?

"A Bruxa de Blair"
provavelmente não iniciou um movimento

maciço em direção a mais e
mais filmes de found footage

imediatamente porque era

muito específico
sobre o que era.

Era um filme de found
footage como este, que era

uma filmagem que deveria
ser filmada e encontrada,

e então alguém editou.

E se você fizesse
imediatamente um filme como esse

com o mesmo conceito,
cheiraria a ser um roubo.

Você sabe, eu acho que a
razão pela qual talvez a filmagem

encontrada não tenha
pegado depois de "Ghostwatch"

ou "A Bruxa de Blair" é porque é

muito difícil fingir
autenticidade.

Você sabe, aqueles filmes
eram tão diferentes de

tudo que tinha saído na
época, e tudo que os seguia,

você sabe, mesmo os
melhores filmes found footage,

eles ainda tinham esse
ar de imitação sobre eles.

Mesmo sua própria
sequência não tentou duplicá-la.

Certo? Havia um sentido
em que era uma coisa

tão única e refrescante
e totalmente visionária

que tentar copiá-la
parecia impossível.

Parecia que, ok, bem, isso não
é uma coisa que você pode fazer.

Tipo, esse foi esse momento
de relâmpago em uma garrafa.

E depois de
"A Bruxa de Blair", claro,

todo mundo estava
parodiando, sabe,

suas famosas cenas sobre que
tiveram, você sabe, "Estou com tanto medo.

Então o gênero se
tornou uma paródia

de si mesma, quase
imediatamente.

E por isso foi muito
difícil levar isso a sério.

Então eu acho que uma
certa quantidade de tempo

teve que passar para
que isso fosse limpo.

As coisas mudaram, no
entanto, com o 11 de setembro.

Adolescentes que crescem com
o terror do foundo footage

viveram coisas como o 11
de setembro e sobreviveram

muitos tipos diferentes
de traumas culturais.

E talvez seja mais provável para

nós que todos morram no final.

Nos acostumamos a ver
desastres ou coisas muito

inusitadas vistas do ponto de
vista de uma pessoa comum.

Certo? Todos nos
lembramos das Torres Gêmeas

caindo e sendo filmado
em câmeras domésticas.

A maioria das imagens que
vimos das Torres Gêmeas

em 11 de setembro foram
capturadas por espectadores,

por pedestres, pessoas na rua.

Então, o que poderíamos
ter assumido, com

razão, eu acho, ser o
início de uma tendência

com o terror do found
footage desapareceu.

Simplesmente desapareceu porque
o mundo mudou muito rapidamente.

Houve trauma nacional

especificamente
nos Estados Unidos,

mas também trauma
internacional, eu

acho, da maneira
que os Estados Unidos,

da maneira que o
cinema americano e a

cultura americana
meio que sangraram.

Então a pornografia de tortura, o que é chamado
de pornografia de tortura, realmente decolou.

Existem filmes pornográficos
de tortura feitos globalmente

em resposta a esse novo
mundo em que nos encontramos

depois de 11 de setembro.

E então o terror das
filmagens apareceu,

e acho que muitas
pessoas pensam neles

como duas entidades
separadas, dois subgêneros

separados, e eles
realmente não são.

Ambos estão tentando
apresentar realismo.

Então o horror de tortura
está indo para: "Olhe para isso.

É assim que um corpo
realmente se parece quando você

faz essas coisas com ele", e
vendo essas imagens de horror

ela está dizendo: "Isso realmente
aconteceu, isso é realmente real."

Então, ambos estão indo em
direção a essa coisa de realismo.

E eu acho que alguns dos
filmes mais interessantes

de subgêneros são quando
eles meio que colidem.

Então coisas como
"Megan is Missing"

ou "As Fitas Poughkeepsie"

ou os filmes "August
Underground".

Quando os dois subgêneros
colidem, eu acho, é quando

começamos a ter coisas realmente
interessantes acontecendo.

Um dos poderes do
cinema é que ele pode

provocar emoções
fortes, choque e repulsa.

Você sabe, é apenas
uma de uma gama

de emoções que o
cinema pode provocar.

Isso, eu acho, está
fundamentalmente ligado ao

que torna as filmagens
de terror tão únicas,

e eu acho bastante radical
à sua maneira, naquela

história tradicional que
conta realmente privilégios

a narrativa e caracterização,
enquanto essas

coisas são reveladas
no terror found footage footage

como uma construção em si.

Não estamos realmente
interessados em caracterizações

profundas nesses filmes,
não da maneira que estamos

com a narrativa
cinematográfica mais tradicional.

O interesse da indústria em

found footage
sempre foi cíclico.

E isso, para ser justa, é
a abordagem da indústria

para qualquer tipo de
tendência, é encontrar algo

que foi bem-sucedido,

concentre-se
nele, tente recriá-lo,

tem um monte de gente
tentando recriá-lo, muitos

deles falham, muito
poucos deles conseguem.

E então, de repente,
essa coisa não é mais

divertida, legal ou
vendável, e sai de moda.

Até 5, 10 anos depois,
outra pessoa faz

uma abordagem
realmente interessante,

e volta de uma forma com pessoas

tentando recriar essa
magia novamente.

A Bruxa de Blair foi um sucesso,
mas para mim foi insatisfatório,

então pensei que filmes mais interessantes
poderiam ser feitos usando esse estilo.

As pessoas para o próximo
filme de found footage que veio

depois, tiveram que ajustar
o conceito, ajustar a mentira

que eles estavam
pedindo para você

e lembrar de "A Bruxa de Blair"

sem ser A Bruxa de Blair.

Uma das coisas que acho
realmente fascinantes sobre o terror

do found footage é que no
terror e nos gêneros em geral,

falamos de ciclos.

E o terror do found footage
não combina com isso

porque é tão responsivo
às mudanças na tecnologia.

Então, o que temos em vez
de ciclos com o terror do found

footage é que temos picos
e quedas e picos e quedas.

Então, toda vez que uma
nova tecnologia surge, uma nova

tecnologia de mídia surge,
encontramos esses filmes

respondendo de forma
bastante agressiva e radical

de uma maneira que
o público está faminto.

Não teríamos um renascimento
do terror found footage em

2007 se o Google não tivesse
comprado o YouTube em 2006.

Ponto final.

Acho que foi criada a
tempestade perfeita, a

câmara de incubação
perfeita para found footage.

Quero dizer, é
totalmente aceitável agora

para todos filmarem
uns aos outros, sabe?

O found footage e a tecnologia
estão meio interligadas, certo?

A acessibilidade da
tecnologia alimenta

novas histórias a
serem contadas com ela.

Ao mesmo tempo, cria um
novo tipo de experiência visceral.

Então o YouTube, de repente,
você sabe, não é apenas como, oh,

aqui está ocasionalmente essa
coisa que parece found footage.

É como se tudo parecesse
found footage, certo?

Acho que a Internet e o
YouTube ajudaram o found

footage a se tornarem
mais maduras e interessantes

ao normalizar esse
tipo de P.O.V. limitado,

aquele cinema vérité,
todo aquele mundo inverdade,

tipo de situação em ação

onde você está olhando
para algo louco através

dessas visualizações
granuladas e trêmulas da câmera.

Então, apenas fez do que era um
novo formato em um formato cotidiano.

A Internet tornou-se onde
o found footagem pode ser

encontrado por muitas
pessoas na vida real.

Então, em vez desse
tipo de "Fique

Comigo", ei, você quer
ver o corpo nas cenas,

vamos jogar poker com
um bastão, tornou-se,

"Você viu este link?
Encontrei ele na Internet."

Algo começa a
acontecer na vida real.

Você está quase sempre...
Tem alguém lá.

Quero dizer, há alguém lá
com uma câmera para filmar.

Se um policial te parar,
você grava em vídeo.

Você sabe, se você
está pedindo alguém em

casamento, você sabe,
alguém está filmando.

Então eu acho que
praticamente todo mundo

na Terra, você sabe,
obviamente há exceções,

mas a maioria das pessoas
na Terra tem um telefone.

Por um lado, você
esperaria que isso ajudasse o

gênero found footage, como
estamos acostumados a isso.

Por outro lado, porque
agora somos uma espécie

de coisa que temos
experiência todos os dias,

somos melhores em ver
as edições quando não

são reais, mas somos muito
melhores em perceber,

ok, isso é realmente um
found footage, esta

é uma pessoa real versus
isso é uma coisa encenada.

Todos nós, você
sabe, ficamos muito

melhores em determinar
a besteira do real.

E acho que, de certa forma, é
um desserviço para as pessoas

que fazem filmes found footage
do tipo que estão tentando

meio que parecer real
porque fica muito mais difícil.

Acho que o found footage
surge em momentos

em que é culturalmente
significativo.

As ferramentas são acessíveis

e há algo que alguém quer dizer

que é um reflexo do
mundo em que vivemos.

Estamos procurando o quê?
Armas de destruição em massa.

- Armas de destruição em massa?
- Isso mesmo.

Eu não dou a mínima
para o que alguém diz.

Elas estão aqui, e
vamos encontrá-las.

Não há nada aqui,
e você sabe disso!

- O que você...
- São pessoas inocentes!

- Não há nada aqui.
- Eles são como,

oh, você acaba com eles.

E eles estão todos de volta
no dia seguinte, não estão?

- Ela é uma garota de 15 anos.
- Ela é uma garota de 15 anos.

Nós vamos cumprir essa missão.

- Não faça isso.
- Nós vamos conquistar

a raça humana.

Ela é uma puta, assim como

todo mundo nessa porra de país..

Temos essa trajetória
muito interessante,

Eu acho que historicamente
entre, eu acho, o que podemos

chamar de primeira onda
de terror found footage, com

"A Bruxa de Blair" e depois o
que aconteceu por volta de 2007.

Olhe para esse cara imbecil,
comendo enquanto seus amigos

estão empurrando um
cadáver na parte de trás da van.

Ok, estou pronta. Vamos fazer isso

Algumas dessas imagens
nunca foram transmitidas.

Foi enviada secretamente
pelo cinegrafista que a filmou.

Era sua maneira
de tentar dizer a

verdade sobre o que
estava acontecendo.

Bree Reno mostrando ao
vivo de Homestead, onde a

tragédia se abateu sobre
uma família de imigrantes.

Um homem não identificado
atirou em sua esposa

e filho de 16 anos até a morte

antes de virar a
arma para si mesmo.

Todos esses grandes
cineastas em sua segunda fase

começaram a fazer filmes
de terror found footage.

E é muito, muito interessante,
acho que com o caso de

diretores "autores",
especialmente diretores

de gênero autoral como
Romero e De Palma,

porque eles estavam fazendo
riffs em convenções que já

haviam sido estabelecidas
pela "A Bruxa de Blair".

Então, o que eles estavam
realmente fazendo era pegar essas

convenções e reimaginá-las
ou até mesmo reformulá-las.

Através de sua própria
assinatura autoral particular.

Quando você olha para
diretores como George Romero

ou você olha para diretores
como Brian De Palma

ou qualquer outra pessoa que
esteja tentando se expressar

ou encontrar uma maneira de
contar sua história de algum meio

isso pode ser feito
de várias maneiras,

você sabe, tipo, você
pode voltar e dizer,

"Oh, bem, De Palma estava
fazendo coisas interessantes em

'Olá, Mamãe!', você sabe, ou estava
fazendo coisas interessantes

nas primeiras partes de seu
trabalho onde ele está encontrando

influência de documentários."

George Romero fez
"Diário dos Mortos".

Eu achei ele muito legal.

Achei divertido levar as coisas

dessa forma na
série "Dos Mortos".

Mas acho que
quando ele fez isso, ele

não fez isso para ser
pioneiro no gênero.

Ele fez isso porque o
gênero já estava decolando.

Você sabe, era apenas uma mania.

Foi como uma fase,
sabe, como uma moda.

Você sabe, eu acho que eles
apenas... são apenas ideias que

funcionam bem no meio do found
footage, e eles eram como,

"Vamos apenas fazer found footage

e vamos filmar dessa maneira.

Ouvimos dizer que George
Romero estava fazendo.

"Diário dos Mortos",
e o conceito disso

era outra de sua
série "Mortos", mas

filmado como "A Bruxa de Blair".

E essa foi exatamente a
premissa do nosso filme.

Sim. Alguma confissão
de última hora antes de

irmos para o campo para
buscar este documentário?

Sim. Obrigado, mas este não
é o meu lado bom, a propósito.

Quando estávamos fazendo
o filme, tudo o que realmente

queríamos era algum tipo
de lançamento em DVD

apenas para tentar colocar
nosso pé na porta de alguma forma.

Mas quando "Diário
dos Mortos" saiu, foi tão...

foi enorme para nós porque
garantimos a distribuição no

Reino Unido imediatamente e
a Weinstein Company nos EUA.

Comprou os direitos
de "Madrugada dos Mortos"

para o mercado americano.

E porque havia esse
outro filme lá fora que

estava competindo, eles
pagaram muito dinheiro

para tirar nosso filme da
prateleira, por assim dizer,

para que eles controlassem
os dois lançamentos.

E foi isso que aconteceu,
"Diário dos Mortos" nos EUA.

Saiu primeiro, e
então nosso filme veio

depois porque nosso
filme era um filme menor.

Então nós meio que nos sentimos
um pouco como os caras de "The Last.

Broadcast", e eles tinham uma
premissa semelhante a "A Bruxa de Blair".

Foi um ano antes, mas de certa

forma, eles foram
meio que vistos

como sendo uma cópia
de "A Bruxa de Blair",

o que não era
verdade, e fomos acusados de

a mesma coisa naquela época.

Eu estava tipo, "Oh, você
sabe, eu não posso acreditar que

essas pessoas fizeram uma
imitação do filme de George Romero.

Como eles ousaram?"

Mas eles realmente não
sabiam a verdade por trás disso.

Filmamos o filme em 2005.

O que tem de errado com eles.

Oh Deus!

Tem outros.

Atire na cabeça,
Atire na cabeça!

Sim, atire na cabeça dele.
Atire na cabeça dele!

Mokumentaries de
terror que incorporam

elementos de terror found
footage neles

há found footage dentro
deles e eles realmente

estruturam as
narrativas desses filmes,

mas também incorporam
outros mokumentaries.

Então temos nossas entrevistas e

documentos e outros
tipos de material

que são incorporados
nestes filmes.

Recebemos uma ligação
por volta das 18h. Esta

noite por uma garota
desaparecida, e ao descobrir

a natureza da
situação, chamamos os

mergulhadores de busca
e resgate de Melbourne.

A polícia mergulha na
água por volta das 10:00.

Acrescenta uma espécie de
atmosfera aos filmes que as

melhores imagens encontradas
realmente capitalizam.

É quase como entrar
no quarto de alguém

que morreu e você
está vendo algo

isso não era para ser visto,

especialmente se
for filmagem caseira.

E eu acho que é um
tipo diferente de terror.

Uma das coisas que me
fascinou, conversar com Joel

sobre o que poderíamos
fazer com sua história foi,

você sabe, a ideia de que quando
você pode convencer um público

de que o que eles estão assistindo
é verdade por causa da forma

que está em... é um
documentário, então é verdade...

E a ideia de que uma
imagem vale mais que

mil palavras, as
imagens são verdadeiras.

Acho que as pessoas sempre
souberam que as imagens podem

ser manipuladas, mas pelo
valor do rosto, se não pensarem

é uma construção narrativa,

eles vão acreditar no que veem.

Esse tipo de filme autêntico
found footage que está

no estilo de vídeo doméstico,
eles funcionam melhor

provavelmente nas primeiras
vezes em que você tem

aquela reação visceral, a
ideia de que você está vendo

um artefato de alguém
que não está mais aqui.

Talvez essa seja uma
diferença entre a forma

mais construída e a
forma mais não editada.

O que torna esses filmes
tão especiais, no entanto, e

eu acho realmente poderoso,
é como eles abrangem algo

que eu sinto que é muito
crucial para o found footage

especificamente, mas também talvez
o mockumentary de terror em geral,

que é uma tensão entre
o sobrenatural e o real,

que se liga ao jogo
do terror found footage,

o que é real ou não é?

Paco Plaza e eu começamos
a conversar sobre "Rec", ele

estava conversando, porque
queríamos encontrar um jeito

para aumentar o terror
em filmes de terror,

para tornar o público
mais envolvido na história

e na experiência de terror.

E então decidimos que a
linguagem de TV de algum tipo de

programa de TV como "Cops"
era muito, muito interessante.

Queríamos usar esse tipo
de linguagem mais do que a

linguagem do found footage
porque eles são, na verdade, Rec.

Não se trata de algumas
fitas encontradas e

depois editadas para
serem mostradas ao público.

"Rec" é mais como um
programa de TV ao vivo.

A ideia era colocar o olho do

público dentro da
lente da câmera

e deixar o público
fazer parte da história.

"Rec" foi definitivamente
um filme que assisti

quando me preparava
para um papel em "143",

porque muitas pessoas
tendem a pensar em

found footage como
dando a câmera aos atores

e apenas deixando
as coisas acontecerem.

Considerando que
"Rec" foi cuidadosamente

construído, muito
cuidadosamente coreografado.

Os atores não estavam
operando a câmera.

Havia um cameraman de verdade.
O DP estava operando a câmera.

E eles ensaiavam por horas

até finalmente
conseguirem a cena.

Acho que o gênero
found footage é

algo que pode ser
muito interessante.

É como um desafio encontrar
novas formas de contar

histórias usando esse
novo conceito do gênero.

No Japão, desde o filme [REC],

POV tem sido a característica mais
difundida do estilo documentário falso.

Este tem sido definitivamente
o caso, uma vez que ambos

[REC] e A Bruxa de Blair.

Eu tinha certeza que o público
iria gostar desse estilo.

Até agora não revelei se a
filmagem era real ou não,

mas eu acho que é bom dizer,

que são tudo ficção,

mas na época da divulgação eu
afirmei que um era um evento real.

Então, na verdade,
em termos de divulgação.

Eu re-filmei alguns deles novamente
e afirmei que eram filmagens reais.

Embora parte do público pudesse
identificar as falsificações,

eles foram lançados como
sendo imagens reais.

Uma das coisas mais
importantes para mim sobre o

terror do found footage
é o tipo de democracia.

Há uma democracia
econômica no sentido

de que qualquer
um pode fazer.

Você pode fazer um filme
found footage no seu telefone.

Você não precisa estar trabalhando
em um grande estúdio de Hollywood.

Você não precisa
ter um orçamento de

grande sucesso para
fazer essas coisas.

E, de fato, você pode ter um
grande sucesso de bilheteria

de Hollywood tentando
parecer filmes amadores.

Então, o que isso faz
é abrir a possibilidade

e o potencial e a
oportunidade para as pessoas

fazer filmes que normalmente
são excluídos de fazer filmes.

"Atividade Paranormal" realmente atingiu
de uma maneira enorme onde você está tipo,

"Está de volta", porque uma
geração se passou desde então.

"A Bruxa de Blair" e
"The Last Broadcast"

e esses outros filmes
saindo que não sabia disso.

Muitas, muitas, muitas pessoas
que viram "Atividade Paranormal"

não lembravam de "A Bruxa

de Blair", nunca tinham visto.

Tinha saído da
consciência cultural de

muita gente, principalmente
dos mais jovens.

Então "Atividade Paranormal" deu
uma segunda mordida nessa maçã.

O conceito é um casal
que está se filmando.

Então você está assistindo a

filmagem que eles
estariam filmando.

Então meio que
fez muito sentido.

"Atividade Paranormal"
surgiu e meio

que replicou, tanto
quanto possível,

O tipo de fenômeno
"A Bruxa de Blair".

Provavelmente minha
inspiração mais direta teria sido.

"A Bruxa de Blair."

Outro que vale a pena
mencionar é o "Ghostwatch".

Eu não tinha experiência
em cinema, e não

sabia como operar
uma câmera para filme,

e teria sido muito complexo.

Mas com a introdução de
câmeras de vídeo de alta

qualidade e alta definição,
pensei comigo mesmo:

"Bem, acho que posso fazer
tudo. Posso comprar uma câmera

de vídeo, transferir a
filmagem para um computador,

editar e tudo junto."

E, você sabe, isso é algo que eu

me sentiria muito
confortável fazendo.

E a Blumhouse, você
sabe, foi muito inteligente na

maneira como eles
comercializaram o filme e o lançaram.

Eu filmei "Atividade Paranormal"
meio que totalmente em segredo.

Não contei a ninguém que
não estivesse diretamente

envolvido na produção do
filme, o que não era muita gente,

que estava fazendo o filme.

Então, ninguém no meu
trabalho diário sabia disso.

E o que aconteceu foi que
depois que o filme estreou

no Scream Fest e fiquei
confiante de que algo

vai acontecer, e
logo depois, fizemos

um acordo com a DreamWorks,

Comecei como realmente não me
importar com o meu trabalho diário.

Eu só estava ficando lá para
receber um cheque de pagamento.

Foi quando Adam
Goodman foi promovido a

presidente da Paramount,
e eles estavam montando

exibições de teste e
tentando fazer tudo funcionar.

Então eu sabia que
tinha que ir para L.A.

para estar o tempo para
estar lá para as exibições

de teste, e eles
não me davam folga,

e eu iria de qualquer
maneira até que me demitissem.

Mas nesse ponto, nós já
tínhamos o lançamento, sabe,

seguindo em frente, então eu
não estava muito preocupado.

Então tivemos ótimas exibições.

A primeira teria sido
no Scream Fest, e

tivemos uma resposta
fantástica do público,

e então recebemos
ótimas críticas e as

pessoas vinham logo
após o filme e me diziam:

"Este será o próxima
'A Bruxa de Blair'."

E uma semana depois, quando
voltamos para a premiação, as

pessoas estavam me dizendo
que viram o filme uma semana atrás

e eles ainda estavam
tendo pesadelos.

Apenas toda a ideia
daquele quarto e aquela

sensação voyeurística de
ser uma mosca na parede

enquanto espera que algo

aconteça e o sentimento de pavor

que esse filme gera
funciona muito bem.

Eu ficaria muito feliz
se o filme acabasse

de ser lançado e
desse tudo certo.

Isso teria sido o suficiente
para eu ser como,

"Eu não posso acreditar.

Eu fiz um filme, e
na verdade está nas

telas e as pessoas
estão assistindo."

O fato de que acabou
indo tão bem foi meio

que, você sabe,
alucinante para todos nós.

Foi muito surreal.

Tipo, bem, nós fizemos
esse pequeno filme na minha

casa sem equipe, e agora
é como uma grande coisa.

Então, muito humilde e muito legal.

"Cloverfield", em
primeiro lugar, era um filme

de orçamento muito maior
que contava com CGI,

e não havia realmente
esse elemento de

veracidade possível
porque ninguém pensaria,

"Oh, realmente havia
um monstro andando

por Nova York e chutando prédios

e alguém conseguiu
a filmagem disso."

Então, foi apresentado de
uma maneira muito legal,

mas não foi meio que
atingindo o mesmo nervo.

Era apenas mais um
espetáculo divertido de assistir.

Na verdade, é um filme
de grande orçamento, com o

qual muitas pessoas meio
que tiveram um problema.

Porque eles acham que
o found footage tem que

ser feito de forma barata,
mas eu apenas pensei.

"Cloverfield" foi uma
história muito convincente.

O fato de ter ido
bem, eu acho que me

deu um pouco de
confiança extra que, sim,

talvez o mundo esteja pronto
para outro filme found footage.

Achei muito legal
contar um pequeno filme

romântico dentro do
contexto de uma cidade

sendo cercado por Godzilla.

Isso não está acontecendo.

Exorcismos ou
possessões ou avistamentos

do Yeti ou do
Monstro do Lago Ness,

sempre há coisas sobre
as quais você ouve falar,

sabe, como uma lenda
urbana, ou você lê sobre,

mas você nunca realmente viu.

Uma é a prova visual de
que uma garota foi possuída

e levitada, mas ninguém
pode realmente ver.

Considerando que
com found footage,

a ideia é que seja um acidente.

Alguém estava
filmando outra coisa,

e por acaso eles
tinham uma câmera.

E algo extraordinário
aconteceu diante de seus olhos.

Então eles tiveram a sorte de

conseguir capturar com a câmera.

Caitlin!

O roteiro de "Apartamento
143" é uma narrativa direta.

É como um filme
normal, e o desafio é

contá-lo de uma forma
pouco convencional.

O ponto era, aqui está
essa história de fantasmas.

Mas em vez de ter uma
câmera onisciente, em

vez de apenas fazer
isso tradicionalmente,

cada câmera e cada
tomada que aparece

no filme tem que
ser justificada,

e tem que ser filmada por

um dos personagens do filme.

Para mim, esse desafio
narrativo foi muito atraente.

Você sabe, você ainda tem
que transmitir sustos e criar

tensão, mas você pode
fazer isso de maneiras normais

porque não havia
câmera onisciente.

Então, se você precisasse
de um empurrão em um

personagem para criar
tensão, não poderia fazê-lo.

Então você teria que criar
uma situação em que outro

personagem estivesse
filmando aquele personagem

e haveria algo no fundo, e

eles teriam que se aproximar.

E ao fazer isso, você
geraria a tensão, certo?

Ou se de repente você quisesse
cortar para um plano amplo,

bem, você sabe, você não
teria um plano amplo tradicional.

Você teria que justificar
que alguém instalou

uma câmera, câmera de
segurança em algum lugar,

e então você cortaria
para o plano amplo.

Mas a ideia era transmitir
sustos com a mesma eficácia

de um filme normal, mas
usando uma alternativa.

Começamos a pré-produção de
"Apartment 143" em maio de 2010.

Nesse ponto, apenas o
primeiro "Atividade Paranormal"

estava nos cinemas.

Quando terminamos de filmar,

"Atividade Paranormal
2", que foi o primeiro a

introduzir câmeras de
segurança e outras coisas

não tinha saído, certo?

Então eu sinto que fomos
pioneiros em muitas técnicas

visuais, e usamos muitas
coisas realmente originais.

No entanto, o filme levou
dois anos para ser lançado.

Então, quando o
filme foi lançado,

muitos filmes foram lançados

desde que estavam usando
coisas que estávamos usando.

Então parecia que estávamos
copiando esses filmes.

Parecia que estávamos
copiando esses filmes.

Você sabe, eu fui ver "O
Último Exorcismo", e via que

eles estavam fazendo coisas
que nós estávamos fazendo.

E eu estou tipo, "Oh,
droga", você sabe, tipo, "Ok".

E eles já tinham saido, sabe?

E então eu fui ver
"Atividade Paranormal

2", e havia câmeras de segurança

e eles estavam usando todos
os nossos recursos narrativos.

E eu fiquei tipo, "Oh, cara,
eles fizeram isso também."

Então eu senti que por não
ser lançado, como quanto

mais tempo levou para o
nosso filme ser lançado,

menos impactante seria.

Tivemos distribuição
desde o início,

mas o processo de
pós-produção foi muito longo

e também os distribuidores
acharam que talvez

fosse melhor o filme sair
quando houvesse mais

filmes de found footage
por aí para pegar

a onda de filmes found footage
e sair por cima,

você sabe, porque haveria
uma demanda maior por esse tipo

de filme, o que, de certa
forma, foi a decisão certa porque

o filme fez bastante sucesso,
mas ao mesmo tempo

fomos destruídos pela
crítica e por muitos blogueiros

porque eles disseram que
estávamos copiando todos

esses filmes, que na verdade
não estávamos copiando.

Então eu acho que é muito
complicado fazer found footage

de alta qualidade e alto
orçamento porque sempre há

a tentação de fazer as coisas
parecerem e soarem muito

boas e então as coisas acabam
não parecendo autênticas.

Eu não acho que "O Que
Fazemos nas Sombras"

era um orçamento enorme, mas
ainda não era um micro-orçamento,

e eles conseguiram fazer com
que parecesse legal e bom e ainda

parecesse muito autêntico só
porque eles tinham a história.

Há uma equipe de filmagem
profissional que está filmando.

Portanto, sempre há
maneiras de contornar isso.

Mas acho muito importante
que todos pensem se isso

estava acontecendo de verdade,
seja para um documentário

ou found footage,
se isso estivesse

acontecendo de
verdade, seria assim?

E se a resposta
for não, então você

sabe que está
fazendo algo errado.

Há filmes que custaram,
você sabe, US$ 200 milhões

para serem feitos e as
pessoas vão assisti-los,

e eles são como, "Eh,
isso não é muito bom."

Certo? E assim a
quantidade de dinheiro ou quão

bom um filme parece não é
realmente o que determina

se um público se
conecta ou não com ele.

Troll!

Em "Caçador de Trolls", para
ter certeza de que tudo parecia

real, tivemos que quase não
fazer storyboard, não planejar muito.

Tivemos que falar com o VFX...

Sempre tivemos um supervisor de efeitos
visuais no set, mas tivemos que concordar

com antecedência sobre as regras do que
podemos fazer e o que não podemos fazer

com um orçamento relativamente baixo.

Como diretor, fazer um filme
de found footage, foi uma das

grandes experiências
de aprendizado para mim

foi o fato de que
eu tive que recuar.

Estou acostumado, em meus
métodos regulares de contar

histórias, a ser aquele que
controla para onde a câmera vai,

quem faz com que os
atores se movam onde eu

quero que o ator
fique ali naquela linha,

vire-se, da, da, da,
todas essas coisas de

direção que fazem
parte do meu trabalho.

E em um filme found
footage ou um filme estilo

documentário, você meio
que tem que ir embora e dizer:

"Bem, os atores têm que
ser muito improvisados

porque tem que parecer
que é tudo coincidência,

o que está acontecendo.

Ok, nós conhecemos o roteiro.
Está lá.

Agora você meio que
tem que dizer as mesmas

coisas, mas não usar
as palavras no roteiro.

Isso é uma coisa
realmente complicada para

um ator ouvir antes de
ir para uma filmagem.

Houve algumas
dificuldades em fazer "Rec"

porque estamos falando de planos

muito longos,
fingindo ser reais,

e às vezes com fortes efeitos

mecânicos e
especiais envolvidos.

E foi muito, muito
difícil e complexo,

exigindo muito trabalho
e muita preparação.

Mas, ao mesmo tempo, fingir que

era natural e era
como improvisar.

- Aah!
- Atire!

Matem isso! Matem isso!

Fazer efeitos especiais
práticos como fizemos

em um filme de found
footage é muito complexo.

E, francamente, eu
subestimei porque você

está fazendo tomadas
extremamente longas,

como tomadas de 8 minutos, 9 minutos.

E então tudo o que você precisa
colocar cuidadosamente antes

de filmar tudo, quase como um
pequeno espetáculo de teatro,

e então você roda a câmera.

E assim já está
olhando para uma tomada,

um tomada demora
mais 8, 10 minutos.

E assim você só pode fazer três
tomadas por dia para uma cena.

E isso é realmente
um grande desafio

também porque os
found footage

são principalmente filmes
de orçamento muito baixo.

Fazer tomadas longas é
definitivamente uma grande

coisa em found footage ou
filmes estilo documentário

porque você precisa
provar que está realmente

documentando um momento
aqui e agora e ele não é editado.

Não é... a edição é sempre
como uma farsa de contar histórias.

O gênero em si se
tornou um pouco um tropo.

A ideia de found
footage, por definição,

exige que seja
feita sem orçamento.

E quando você começa a
ver coisas de alto orçamento

acontecendo supostamente, em
seu filme found footage.

Acredito que desmorone.

Eu acho que o outro
problema é que os filmes found

footage, você precisa
ser capaz de comprá-los.

E o número de cenários
em que ele pareça plausível

diminui ou diminui à
medida que você avança.

Para mim, sempre houve dois
tipos de filmes de found footage.

Houve aqueles que
estão realmente tentando

convencê-lo, pelo
menos emocionalmente,

que este é um documento real.

E depois há outros
que meio que usam

isso como uma
afetação estilística.

Você nunca faria um
clipe de 5 segundos

de alguns desses filmes
e dizer, "Oh, isso é real."

Outra coisa que sempre
me incomoda quando estou

assistindo a filmes de found
footage com orçamento maior

é se você tem
atores reconhecíveis

neles, isso destrói
a realidade do filme.

E acho que o público está
perguntando muito mais sobre como

você constrói a realidade
em um filme de found footage.

A autenticidade precisa
estar mais no ponto do

que se você estiver fazendo
uma espécie de brilho,

filme convencionalmente filmado.

Porque você é uma perdedora
que não abre as pernas.

Você não sabe nada sobre mim.

Você não sabe quem eu sou.

Eu sei exatamente
quem você é, Amy.

Quando você considera os
limites do gosto do found

footage ou não, filmes,
se eles vão longe demais,

eu diria que é a fronteira
não está em nenhum lugar

diferente do que para
qualquer outra forma de arte.

O gênero found footage em si
é, de certa forma, empurrando

os limites por definição, porque
é um gênero muito especial.

Gênero que nem todo mundo

vai se sentir
confortável assistindo.

Mas em um certo
ponto, você vai ter que

aumentar a aposta
nisso, e você vai ser

empurrando os limites
dentro do próprio gênero.

Então, eventualmente, você
chegará a um ponto em que

poderá alienar certas massas
de público mais amplas.

3, 2, 1...

- Pare!
- Pare!

Deixe ele ir!
Deixe ele ir. Deixe ele ir.

Você não quer que eu mate Tyler?

Você quer que eu mate
uma porra de uma garota?

Não! Pare com isso.

- Puta de merda...
- Porra!

Não é surpreendente
que haja controvérsia

sobre esses filmes.
Porque desafia

ou transgride a ideia de
que found footage é um jogo.

Ele é real, ou não
é, é a emoção que

recebemos do filme
de terror found footage.

E isso se desprende, eu
acho, completamente e cai no

chão de uma maneira que
você talvez possa comemorar

como sendo bastante
radical politicamente.

Ou talvez você possa, por outro

lado, parecer apenas
um explorador.

Oi.

Eu gostei das suas bonecas.

Eu disse que gostei das suas bonecas.

Coisas que estariam em
um filme normal são mais

questionáveis em um
filme de found footage

porque faz as pessoas se
sentirem mais desconfortáveis.

Mas a linha inferior é que isso

não está lidando
no reino da fantasia.

Estamos assistindo coisas
muito reais que acontecem

no mundo, e isso torna
uma visão muito angustiante,

independentemente de como
você se sente sobre o filme.

Acho que o terror
sempre foi além.

Sempre há cantos
escuros do terror onde as

pessoas querem explorar
mais e empurrá-las mais.

Eu não acho que isso seja
distinto do found footage.

E temos que ter nossa
narrativa e saber porque

estamos contando algo
porque não queremos divulgar

escuridão no mundo, certo?

Então você tem uma responsabilidade.

Você não quer fazer algo

violento, mau sem motivo.

Conte uma boa história com bons
personagens que você se importa.

Se você pode fazer
essas coisas, pode

chocar as pessoas
o quanto quiser.

Para dizer: "Ok,
foi longe demais?"

Acho que contar histórias,
quando funciona bem, é um

espelho que erguemos para
nós mesmos para nos fazer parar,

para nos fazer pensar sobre
o mundo em que vivemos.

Quando se torna gratuito, isso é
uma questão totalmente diferente.

Você sabe, é como
se fosse subjetivo.

Depende do que você
gosta e do que quer ver.

Mas acho que quando é poderoso é

quando está
realmente dizendo algo,

quando está realmente
tentando fazer uma

declaração, está
fazendo um comentário

sobre o que está acontecendo
dentro e ao redor de nosso mundo.

Filmes de terror são
definitivamente um

reflexo do que está
acontecendo na sociedade.

Mas, ao mesmo tempo, você
sabe, se você vai me mostrar

alguém sendo torturado
apenas por ser torturado,

você vai segurar algo
apenas para ser sádico

ou apenas mostrar algo
por mostrar crueldade,

não importa o que seja, se
é found footage ou normal,

isso não é comigo, sabe?
Eu só não gosto disso.

Essa é a pergunta que os
cineastas devem se fazer.

E acho que quando
os cineastas são

responsáveis, eles
não querem fazer isso.

Não sei se é pior
do que acontecer

coisas horríveis com
uma estética bonita.

Alguém criticou a cena do
chuveiro em "Psicose", dizendo

que uma cena de assassinato
não deveria ser bonita.

E eu me pergunto, uma cena de
assassinato deve ser sempre feia?

Mas também há uma tendência
a dizer: "Vamos acelerar".

As pessoas talvez não
estejam prestando atenção.

E quanto mais aumentarmos,
mais controverso

será, e mais pessoas
prestarão atenção a isso.

Portanto, é uma faca de dois gumes.

Então, as peças poderosas são

aquelas que podem
andar nessa linha.

E eles têm algo que
eles estão tentando dizer.

Ao mesmo tempo,
eles estão aumentando

e desafiando as
pessoas que as veem.

Sim, o crime de
ódio é confuso, e

há um monte de
coisas sobre isso.

Mas havia uma razão pela
qual eu estava fazendo isso.

Era uma versão
cinematográfica dos meus

medos, minha angústia,
meu tudo, certo?

Havia uma mensagem.
Havia um significado.

Havia, você sabe, eu estava
tentando acordar as pessoas.

Toda a minha vida, eu lidei com
o anti-semitismo, tanto, você sabe,

em um pequeno nível de como as
pessoas apenas fazendo piadas o

tempo todo e pensando que não
há problema em gostar, você sabe,

como tentativa de
violência, todas essas coisas

diferentes contra mim
por ser judeu ou ignorar,

"Oh, ele só se tornou bem
sucedido porque ele é judeu.

O que é um kike? Você
não sabe o que diabos...

É um judeu sujo de merda.

Porra parece um kike para mim.

A maneira mais
fácil de entrar na

consciência de alguém
é através do medo.

Se alguém fizesse aquele
filme que não fosse judeu,

exatamente o mesmo filme,
não tivesse os mesmos medos,

Acho que isso
seria ir longe demais.

Há uma espécie de
senso de que found footage

sempre deve ser tratado
como a criança má.

Sempre tem que ser
colocado no canto impertinente.

Não vejo por que os filmes found
footage não podem fazer o que o

terror convencional está fazendo
e não podem ir tão longe quanto

filmes de terror
mainstream estão indo.

Histórias, quando
funcionam de uma forma

poderosa é quando são
um reflexo do nosso tempo.

Mas elas têm algo que elas estão
realmente querendo dizer, certo.

Essa é a chave.

O que é um filme de terror,
mas algo que às vezes

vai longe demais e entra
na sua mente e te assusta.

Um filme como "Megan
is Missing"

assusta as pessoas,
então se você acha que o

filme foi longe demais e
te deixou desconfortável,

esse era o ponto desse filme.

Você sabe, que
não é real, e isso é

uma espécie de
rede de segurança.

Mas na experiência
disso, você sente

que é real, então
o conforto disso

não ser real está realmente no

final, quando você
desliga o filme.

O filme foi feito para adultos.

O filme não foi
feito para crianças.

Mas foram as crianças
que encontraram

e abraçaram e falaram
sobre isso online

e passaram para seus amigos.

E foram eles que lhe
deram esta vida de repente.

Então, milhares deles
escreveram para mim.

E é interessante
porque as garotas

eram muito
introspectivas e analíticas

sobre como o filme se
relacionava com seus hábitos online.

Os garotos estavam
por todo o mapa.

Os garotos não
sabiam como processar o

quão indefesos o
filme os fazia sentir.

E então eles responderam
ficando com raiva,

você sabe, e me
atacando e me perseguindo,

você sabe, sites de mídia
social e coisas assim.

Mas as garotas me escreveram
cartas muito atenciosas sobre,

"Ok, agora eu entendo
o que meus pais

têm me dito nos
últimos dois anos.

Eu não entendi até ver
"Megan is Missing".

Boa tarde.
Eu sou Callie Daniels.

Megan Stewart, uma linda
e popular garota de 14 anos,

desapareceu sem
deixar rastro depois

de sair com amigos há dois dias.

A filmagem mostra
claramente que ela

encontra um homem
que parece levá-la embora.

Ele cumpre o que o
diretor se propôs a fazer.

Então Michael realmente
queria fazer um contemporâneo.

Filme "Stranger Danger"
que realmente falaria

aos jovens sobre os
perigos de estar online.

E ele faz isso, e o que
acho extraordinário é

que, a cada dois anos,
parecemos ter outro pico

onde toda uma nova geração
de adolescentes descobre.

"Megan Is Missing", e eles
vão atingir as redes sociais.

Então, mais recentemente,
é claro, houve o.

TikTok em colapso,
apenas tendo colapsos.

Esses jovens estão
absolutamente aterrorizados.

E a mensagem que Michael queria

comunicar com
esse filme funcionou.

Há algumas cenas de Megan

quando ela é torturada por Josh,

você sabe, e essas foram
baseadas em fotos reais que

um amigo meu que tinha
um site de fetiche me mostrou,

me ligou um dia e disse:
"Você pode dar uma

olhada nessas duas
fotos que alguém postou,

porque algo não
parece certo sobre isso."

E eu olhei para ele, e
era claramente alguém que

estava em aflição real
e não em aflição falsa.

Era claramente uma garota
que era menor de idade.

E eu o aconselhei a chamar a

polícia e entregá-los à polícia.

E finalmente ele fez, e eles
encontraram essa garota,

Acho que foi na
Pensilvânia, estava morta.

Sabe, então essa
experiência... E isso

aconteceu décadas
antes... ficou comigo quando.

Eu estava escrevendo
"Megan is Missing".

Você gostaria de
ter amigos, Amy?

Você gostaria de dormir com algo

além do seu ursinho de pelúcia?

Eu ouvi um termo legal sobre isso.

Chama-se "Abrace a imperfeição".

É como se não fosse perfeito.

Você sempre tenta
fazer coisas perfeitas

no cinema, que a
iluminação seria perfeita

e o som seria perfeito,
mas acho que o

público hoje sabe
abraçar a imperfeição.

Acho que o público agora está
muito mais familiarizado com

a estética de auto-filmagem DIY
porque a vemos em todos os lugares.

Lembro-me de conversar com
alguns dos agentes de vendas em

2013 que foram aos mercados
e falaram com os distribuidores

e tinha o catálogo de filmes.

E se eles tivessem um filme
e fosse uma abordagem de

found footage, isso realmente
afastava os distribuidores

porque estava tão
saturado naquele ponto.

Mark.

Mark?!

Mark?

Está ficando mais apertado.

"The Borderlands" se
saiu bem, apesar de tudo.

Essencialmente, o que você
tinha lá era um filme que os

produtores executivos já haviam
decidido que era um desastre.

E porque trabalhamos
muito nisso desde

a primeira versão
até a segunda versão

para corrigir isso, quando
estreou, eles realmente

os pegaram de surpresa
que as pessoas gostaram tanto

porque eles já tinham
escrito que era ruim.

Todo terror tem tropos
aos quais se baseia, e

os found footage
não são diferentes.

Em "The Borderlands"
em particular,

nós zombamos
muito dos tradicionais

found footage e os jump scare.

Há um momento no filme
em que uma lápide tem

algo escrito nela, e
então quando a câmera

volta, tem algo
completamente diferente nela.

E literalmente tudo o que é,

é que estou bem atrás do ator,

e no segundo em que a
câmera está fora de mim,

Eu filmo a lápide
na outra direção.

E então, quando eles voltam, é

uma lápide
completamente diferente.

Em filmes como "The
Borderlands" e "The Afflicted", temos

esse fetichismo realmente
amplificado da tecnologia,

de tecnologia de mídia,
onde se fala muito sobre isso.

E isso é realmente privilegiado
dentro dos próprios filmes.

E acho que isso tem o duplo
efeito de não apenas dar aos

personagens do filme uma
falsa sensação de segurança,

mas talvez nos
encorajando como público a

também compartilhar
essa fé na tecnologia

e compartilhar sua crença
de que, sim, temos tecnologia,

podemos registrar a verdade
e as coisas ficarão bem.

Tendo o elemento
sobrenatural no filme, o vampiro

realmente sendo aquele
que empunha a câmera

para que o público
pudesse ser imerso

na perspectiva desse personagem,

pensamos que
poderia ser diferente.

A premissa deste filme era
que esses dois personagens

são cineastas, e eles
estariam filmando e editando

e montando um filme com uma

intenção estética
muito específica.

Agora, originalmente,
essa intenção é mostrar

a sua família e amigos
em casa este incrível,

viagem de inspiraçãop
que eles estão fazendo.

Mas, em última análise,
esta é uma espécie de

mensagem final de Derek
para todos em sua vida.

E então ele poderia cortar isso,
ele poderia adicionar música,

ele poderia adicionar montagens,
ele poderia adicionar gráficos,

qualquer coisa dentro do vocabulário de
um cineasta para contar essa história.

Quando tivemos a ideia de
"Creep", foi como podemos

fazer um filme onde não
temos equipe alguma?

E a partir disso, Mark
e eu nos reunimos,

apenas nós dois, com
uma câmera de vídeo.

Compramos um machado em
uma loja de ferragens na rua.

Compramos uma
máscara de lobisomem

na Amazon e fomos para a floresta

e improvisamos este filme baseado
em um esboço de cinco páginas.

Você tem que ter uma boa ideia
para fazer um filme found footage.

Não é indulgente.

Não é um meio de
indulgente, mas é barato.

Você pode fazer isso
com um iPhone, se quiser.

Mas é melhor você ter uma boa ideia.

Óculos inteligente? Oh meu Deus.

- Você gostou dele?
- Pai!

Eu não posso acreditar em você.

O found footage foi a fórmula
perfeita para o nosso filme.

Filme POV, filme de terror,

muito realista,
em vários lugares.

E também queríamos filmar

nos locais reais
da Cidade Santa.

Entramos discretamente como
turistas e a equipe foi separada.

O homem do som estava atrás,
a alguns metros de distância.

Os atores estão
aqui, o D.O.P. tomou

como, assistiu a
iluminação ou onde ficar.

Foi muito improvisado, e foi...

Porque obter licença
para filmar é muito,

muito difícil se você
quiser filmar

nos lugares reais.

Claro, ninguém vai fechar o

Santo Sepulcro
só pelo seu filme.

Estamos filmando o primeiro
filme de terror found footage...

em 3-D.

Então "Found Footage 3D" é
sobre um grupo de cineastas

que vão para esta cabana
na floresta do centro do Texas

para filmar o que eles estão
prometendo como o primeiro filme

found footage em 3-D de
terror em longa metragem.

E eles acabam se encontrando

no primeiro filme de
terror 3-D found footage.

Tomada dois.

A entidade maligna
no filme que eles estão

fazendo começa a
aparecer nos bastidores.

Esta é a câmera em
que filmamos o filme,

uma das três em
que filmamos o filme.

É uma filmadora 3D.

E, você sabe, em
parte, a inspiração para

o filme foi a existência
desta filmadora.

Ah.

- É como se eu pudesse tocar em você.
- Eu sinto que, você sabe...

Eu comecei a pensar no outro dia...

Como vamos nos separar

de todos os outros filmes de found footage de
merda que as pessoas estão fazendo hoje em dia?

Nós meio que tentamos
andar nessa linha entre

ter esse tipo de senso
estilístico, você sabe,

e a atuação naturalista
e, você sabe, não

colocar muito diálogo
na boca dos personagens

para que eles não sentissem
que estavam dizendo suas falas.

E para que você pudesse
pegar uma cena do filme

e sentir: "Ok, estou
assistindo a um filme

nos bastidores do
documentário sobre um monte

de pessoas fazendo
um filme found footage."

Merda, você acha
que isso é apenas

uma coincidência
que isso aconteceu?

Bem, não era um fantasma,
se é isso que você está dizendo.

Quer dizer, eu não sei, cara.

Talvez o som de sua voz
tenha acionado a fiação.

Isso eu acho que é
a coisa que o found

footage faz um ótimo
trabalho de fazer,

é o que se essa coisa
aconteceu no mundo real?

E se essas coisas
que normalmente

postergamos à ficção fossem reais?

E se for bem feito, isso é, você

sabe, o brilho do found footage.

E cria experiências
colocando você lá.

Você sabe, você não tem a
sensação de que há um diretor

e uma equipe de filmagem
contando uma história de terror.

Você tem a sensação
de que esta é uma pessoa

como você, que poderia
ter acontecido com você.

Isso é como ficar
preso em uma situação

fantástica ou que
desafia a realidade.

E eles simplesmente
filmaram por acidente, sabe?

Gêneros e a forma como os
filmes são feitos e, você sabe,

eles pegam ondas, você
sabe, eles sobem, eles descem.

O found footage nunca
foi realmente mainstream.

Teve momentos em que
meio que apareceu e se tornou

conhecido por mais pessoas,
mas sempre foi um subgênero,

e é isso que o
torna tão poderoso.

Havia muitos filmes de
possessão, e começaram a

parecer enigmáticos, e
acho que a outra coisa é

que se todo o poder
do found footage

está criando essa
ilusão de realidade,

então, quanto mais vezes
você for exposto a essa estética,

mais difícil será continuar
suspendendo sua descrença.

E simplesmente não tinha
o mesmo poder que tinha

na primeira vez que
você viu "A Bruxa de Blair".

Eu quero fazer um filme, Heather.

Não é isso que
estamos aqui para fazer.

Quando fui atraído para
Hollywood pelos produtores

e meus agentes, e em
2010, '11, '12, recebi

muitos projetos de found
footage de vários produtores,

e eu não queria fazer outro
filme found footage na época

porque eu tinha feito
um e foi um sucesso.

E, além disso, eu queria
provar algo diferente.

Então eu deliberadamente fui
exatamente na direção oposta

com "A Autópsia de Jane Doe",
que é extremamente controlada,

simplesmente para provar que eu
não era um diretor de found footage.

Que sucesso com um trabalho?

O sucesso de bilheteria
é sucesso de bilheteria?

Pretende-se ser como
uma absorção em massa?

Eu não sei se os found footage
serão um dia de aceitação em massa.

Se você olhar para
onde a indústria está

indo, é cada vez mais
filmes de sustentação.

O que constitui um
filme de sustentação?

Efeitos especiais,
talento de nome, certo?

Essas são duas coisas
que são totalmente

anti, você sabe, o que
é filme found footage.

Quando um cineasta particularmente
talentoso encontra uma maneira

de usar esse gênero para fazer
um filme especialmente poderoso,

voltará a subir.

Oh, Radina está tossindo.

- Ela está tossindo.
- Estou bem, pessoal.

As pessoas não
podem mais tossir.

- Isto é ridículo.
- Não, você tem que esconder

uma tosse com um peido
agora para disfarçar.

O interessante sobre
o found footage é que

é como o monstro em
um filme de monstros.

Você o derruba, pensa que está

morto, mas ele se
levanta novamente.

Você sabe, eu não acho
que poderíamos ter feito.

"Host" em qualquer
outro momento da história.

E todos nós estamos passando por

algo tão estranho,
sendo trancados.

Todo mundo estava meio
que compartilhando a mesma

realidade pela primeira
vez em uma eternidade.

Você sabe, o Zoom não é uma
daquelas coisas que muitos de nós

realmente sabia sobre pré-pandemia,

mas logo em seguida, estamos
todos nele, constantemente

conversando com as famílias,
fazendo nosso trabalho.

E mesmo que estivéssemos
chamando filmes como.

"Amizade Desfeita" e, você sabe,
outro tipo de, eu não sei,

"filmes da vida na tela"
que vieram antes, filmes

que amamos, sentimos
que havia alguma maneira

de construir sobre isso
introduzindo a especificidade

do bloqueio, o que todos
estavam passando coletivamente.

É uma daquelas coisas
em que você assiste a um

filme e fica tipo, você
se chuta por não ter

tido essa ideia ou fez isso.

E a velocidade com que
eles foram capazes de fazer

isso, onde todos nós meio
que entramos em confinamento

e entramos nesse
mundo incrivelmente novo

para todos nós, dessa
maneira perturbadora.

E eles disseram: "Quer
saber, vamos abraçar isso.

Vamos seguir em frente
e vamos fazer este filme."

Sim, se você encontrar
a história certa e for bem

feita, você pode ter, você
sabe, você ainda pode ter

muito grande sucesso e
fazer um filme muito bom.

Você sabe, uma das
coisas que foi realmente

gratificante sobre o
lançamento de "Host"

é o fato de que as pessoas
estavam assistindo em lockdown.

Eles estão assistindo
em seus laptops.

Você sabe, algumas pessoas
estavam assistindo com o Zoom

aberto em segundo plano, você
sabe, assistindo com seus amigos.

Há um nível de envolvimento
que eles tiveram no filme

que eu acho que seria difícil
em circunstâncias normais.

Sabe, eu sei que muitas
pessoas disseram que

quando as janelas
pop-up aparecem no filme,

eles movem o mouse
para tentar clicar nele.

Em nosso momento cultural atual,

temos tantas
plataformas diferentes

e tantos artefatos de
mídia diferentes para usar.

Eles vão continuar
a colocar os dedos

para fora e agarrar
a mídia morta

e agarrar-se às novas mídias
que estão sendo lançadas.

Para os futuros
cineastas, torna-se menos

importante, você
pode fazer um filme?

Torna-se mais sobre, qual é a
história que você está contando?

As ferramentas que
temos expandido.

Agora você pode usar câmeras
que são apenas câmeras cortadas

que não são
necessariamente a câmera do

cineasta, mas é a
câmera de vídeo ali

ou é uma câmera
de vigilância ali.

E fluirá naturalmente
para o público porque

eles se acostumaram
com essa linguagem.

O sucesso de "Host" e
"Amizade Desfeita" e coisas assim

significam que é definitivamente
uma vertente que vai

continuar.

Nós vamos ter mais
terror de mídia social.

E acho que realmente precisamos
esperar para ver qual será

a próxima grande coisa,
qual será a próxima nova mídia

será, ou a próxima
nova plataforma pela

qual as pessoas
se comunicarão será

para ver onde o foundo footage

vai mergulhar os
dedos em seguida.

Quando qualquer
nova mídia sai, qualquer

nova habilidade
de gravar coisas sai,

no instante em que as pessoas
começam a manipular essas gravações,

começamos a ver a veracidade
dessas impressões entrar em dúvida.

Então costumava ser que,
você sabe, uma gravação de fita

de vídeo em um tribunal
era absolutamente a verdade.

Nada poderia condená-la.

E agora você não pode confiar
nessas coisas porque apenas

com algo tão simples quanto
um aplicativo no meu telefone,

Eu posso colocar um
rosto novo em alguém

que é realmente
terrivelmente realista.

Tentando identificar as falsificações

era outro lado interessante
desses programas.

É difícil fazer esse
tipo de coisa agora

já que o público moderno
tem muito mais pistas

e pode facilmente
detectar falsificações.

Quero dizer, o que eu amo nos
filmes found footage quando

eles são bem feitos, é
aquela sensação de imersão,

é essa sensação de que estas são
pessoas reais que você está assistindo.

É melhor quando está
fazendo um comentário sobre

algo, o gênero found
footage por causa da facilidade

e a acessibilidade e a
falta de recursos para

fazer os filmes, você
tem muita coisa ruim

em foundo footage, você sabe.

Mas também é um gênero que
permite aprender e experimentar,

você sabe, e com o
tempo, se tornar, você sabe,

espero que um contador de
histórias melhor por causa disso.

Se você é do público que
vem assistir a um filme de

found footage, na maioria
das vezes, você sabe que será

assistindo a algo que
está se apresentando

como uma filmagem
real para você.

Então eu acho que há
um buy-in de engajamento

que é exigido de
uma audiência para

tornar isso uma
experiência agradável.

E acho que se você é
o tipo de espectador que

assiste a um filme criticando
cada pequeno momento

que você pode saber se
isso é algo que realmente

estaria acontecendo
ou não ou, você sabe,

acho que julgar os personagens
e suas decisões a serem tomadas,

eu acho que, na maioria
das vezes, vai ser difícil

para você se divertir
assistindo esse filme.

Eu acho que sempre
haverá um desejo

por mais filmes
de found footage.

Um público não ficará
satisfeito se sentir que

você está apenas
recauchutando um terreno antigo.

Eu acho que você tem que encontrar
maneiras de empurrar o meio para a frente.

O found footage agora é um
gênero absolutamente legítimo

porque a gramática do
cinema mudou drasticamente.

É uma espécie de
nivelamento do campo de jogo.

Você não precisa de muito dinheiro.

Você não precisa de
nenhuma estrela em seu elenco.

Você nem precisa
mostrar o monstro ou

mostrar o que está
perseguindo as pessoas.

É apenas um grande nivelador.

No final do dia, você tem
que contar uma boa história.

Você tem que ter personagens
que você se importa.

Você tem que colocá-los em
situações que você se importa.

E você tem que ter algum motivo
para querer continuar assistindo.

Com um documentário,
quero dizer, em última

análise, é o que o cineasta
percebe como a verdade.

Quero dizer, você não acha...

Isso é o que você está
tentando fazer, certo?

É apenas um pouco de um
final improvisado, não? Quero dizer...

É... é essa a
natureza do gênero.

Tradução: Fabiano M. Machado
(AFT Ash J. Williams)