All language subtitles for 02x02 - Six Hours to Live

Quanto disso
vamos carregar?

Tudo o que pudermos.
Apresse-se.

Ficaremos enjoados de comer
p�o de milho, garanto.

N�o tem que comer,
s� carregar.

V�o roubar o meu fub�, �?

Como se eu n�o tivesse
problemas suficientes!

Harry, o que
pensa que est� fazendo?

O que h� com voc�, Martha,
chegando assim desse jeito?

- N�o sabe que ando nervoso?
- Mais que nervoso.

Age como um homem louco.
O que fazia com aquela faca?

- Eles est�o atr�s do meu fub�.
- "Eles"? Quem s�o "eles"?

- Os pequeninos.
- Pequeninos?

�, �, pequeninos. Vi um deles.
Era mesmo pequeno.

- Estava no fub�.
- N�o poderia ser um rato?

Harry, me escute.
Tem que cair em si.

Tudo acabar�
em algumas horas.

- Em mais seis horas.
- Estar� tudo terminado �s 22 horas.

Martin Reed estar� morto
e poderemos esquec�-lo.

N�o sei.
N�o acharam o dinheiro.

- Ainda podem estar procurando.
- J� conversamos.

S� temos que ter cuidado
em como gast�-lo.

Nunca suspeitar�o e,
mesmo assim,

- nunca abrir�o o caso novamente.
- Eles podem.

E admitirem que levaram
um homem inocente � morte? Nunca!

- Talvez esteja certa.
- Claro que estou.

Conserte aquele buraco.
Pregue um peda�o de lata nele.

Buracos de rato!
Buracos de camundongos!

Buracos de roedores!
Aperte-se! Esconda-se!

Correr por nossas vidas!
� rid�culo!

Bom. Betty, fique junto ao r�dio,
caso haja encrenca.

Sim.

- Tudo pronto?
- Devem estar loucos!

Nem sabem
se este Reed � inocente.

Nossa primeira parada ser�
na farm�cia, no final da cidade.

- Deve haver tranquilizante l�.
- �.

- E um telefone.
- Est� bem, s�o grandes her�is.

Algu�m pode me dar um motivo para nos
envolvermos com um total estranho?

Sim, eu.

Fingirei que
esse total estranho � voc�.

- Estamos prontos?
- Quando quiser.

V�o precisar disso para
entrar na farm�cia.

- J� sabe de algo, diretor?
- Ainda n�o, Martin.

Por que ele
est� demorando tanto?

O governador � um homem ocupado. Deve
estar lendo a transcri��o do julgamento.

- Sente-se, Martin.
- Estava sentado, senhor.

N�o quer
comer algo, filho?

Acho que n�o.
N�o tenho fome.

Gostaria de um fil�?

Nunca liguei muito
para isso.

Prefiro ovos
com batatas fritas.

Como gosta dos ovos?

Mexidos.

- Diretor...
- Sim, Martin.

Sempre esperam at� o �ltimo
minuto para conceder o indulto?

Isto �, o senhor est� aqui
h� tanto tempo...

�s vezes leva-se muito tempo
para se decidir.

O avisarei assim
que souber de algo.

Sou inocente, diretor.

N�o matei ningu�m.

Acredita em mim?

Se for verdade o governador chamar�.
Tenho certeza.

� verdade.
Ajude-me porque � verdade.

Telefonista, pode repetir o n�mero?
N�o o peguei.

- Sim, senhor: 659-805.
- Ajude Dan a achar o tranquilizante.

Reconhe�o o cheiro em qualquer
lugar. Fil� com cebolas.

Isso � que � comida.

Sim, Fitzhugh.

Obrigado, telefonista.

- O Boletim Matinal.
- Bom.

Scopolamine?
� um tranquilizante, n�o?

Pode ser usada assim,
mas n�o � de a��o r�pida.

De fato scopolamine
� o "soro da verdade".

E com ela n�o se brinca.

- Cheira como ela.
- Como o qu�?

Sparine.
� do que precisamos.

Mantenha assim, Fitzhugh.

Deseje-me sorte.

Boletim.
Simmons falando.

Sr. Simmons, queria falar

com quem ir� cobrir a execu��o
de Martin Reed esta noite.

- Est� falando com ele. Quem �?
- Sou um assinante.

Poderia, por favor, me informar
onde ser� a execu��o?

Na penitenci�ria estadual.
Um assinante teria lido isso.

Qual � o seu nome?

A que dist�ncia fica a pris�o
e quando ir� sair da�?

Por qu�?

O homem que v�o executar esta noite
� inocente e posso provar isso.

Martin Reed morrer� em cerca
de tr�s horas e meia.

Se tem novas evid�ncias, com prazer
o encaminharei �s pessoas certas.

N�o, ainda n�o,
mas poderei t�-las

com sua ajuda.

Gostaria de fazer
um acordo com voc�.

N�o fa�o acordos.
Com quem estou falando?

Meu nome � Steve Burton.

Est� bem, sr. Burton,
estou ouvindo.

Sr. Simmons, n�o posso
falar mais ao telefone.

H� um velho posto de gasolina
na esquina da Monolith com a S�tima.

O encontrarei l�
em 10 minutos.

Al�!

Al�!

A lata
do tranquilizante caiu.

Foi minha culpa.

- Foi um acidente.
- Quem est� a�?

Ol�! Quem est� a�?

- N�o sairemos a tempo.
- Voc�s podem.

V�o. Eu
o manterei ocupado.

V�! Se me encrencar,
sabem o que fazer.

V�!

Quem est� a�?

Sr. Simmons!

- Sr. Simmons!
- Onde est� voc�?

Bem aqui
perto da lata de lixo.

Sou Steve Burton.

Sr. Burton, por que n�o me disse
que era um dos pequeninos?

Achei que
n�o me acreditaria.

Suponho que n�o.
Est� bem, qual � o acordo?

Muito bem.

Levar� dois de n�s
� pris�o com voc�

- e lhe darei uma reportagem exclusiva.
- Sobre o qu�?

Para come�ar,
a inoc�ncia de Martin Reed.

Cobri todo o julgamento.
O j�ri o achou culpado e eu tamb�m.

- Por que pensam diferente?
- Sabemos quem � o culpado.

- Quem?
- Um fazendeiro chamado Cass.

Harry Cass.

Harry Cass e a esposa acolheram e
trataram Reed como um filho.

Encontrei-os em muitas ocasi�es.
Me pareceram decentes e trabalhadores.

Olhe, isso
n�o me interessa.

N�s os ouvimos esta tarde.
O fazendeiro � o assassino.

Est�o com o dinheiro
roubado tamb�m.

N�o foi encontrado, foi?

Um momento. N�o chame os Cass.
Assim ir�o fugir.

Cuide do seu neg�cio
que eu cuido do meu.

Um momento. Espere.

� o �nico modo de entrarmos
na pris�o. Esque�a.

Exatamente o que ouviram
os Cass dizerem?

- Bastante para nos convencer que Reed
n�o � culpado. - Como ir�o provar isso?

Ora, isso n�o importa.

Contei-lhe sobre os Cass e se irritou.
Simmons, vai nos ajudar ou n�o?

Por uma est�ria que todos
rir�o de mim se escrev�-la?

- Olhe, Simmons...
- Vamos.

N�o implore. Essa � a
consci�ncia que ele tem.

Minha consci�ncia
vai muito bem, obrigado.

Como ir� se sentir
se executarem Reed

e depois descobrir que ele
n�o era culpado?

Posso me meter em grande apuro
tentando coloc�-los dentro da pris�o.

E � luz do dia.
Como farei isso?

- Tem uma c�mera?
- Sim, tenho uma no carro.

Podemos viajar dentro dela.

- Dentro da c�mera?
- Isso mesmo.

Combinado.

Escutem. Voc�s tr�s ir�o
para a casa dos Cass.

Se tiverem a id�ia de partir,
tentem impedi-los.

Se n�o conseguirem,
v�o com eles.

- Acha que pode confiar nele?
- N�o temos escolha.

N�o gosto disso.

S�o realmente
prisioneiros agora.

N�o consigo ver nada.

Fale baixo.

- N�o est�o na despensa agora.
- Bom. Podemos trabalhar.

Posso sentir o pulso.

Acho que n�o ouviram nada.

Ele n�o est� acordando.

Quando viemos,
passamos por

uma po�a d'�gua no jardim,
perto da bomba.

Embeba isso em �gua fria.

Tentarei tirar esse cano.

"Boa noite,
senhoras e senhores.

Hora do seu programa habitual
de not�cias das sete horas."

Precisarei de ajuda com o cano.
Mas reanime-o primeiro.

Fitzhugh.

Fitzhugh, shh!

Fitzhugh.
Fitzhugh, acorde.

Fitzhugh, n�o fa�a barulho,
os gigantes podem nos ouvir.

- Como ajudo?
- Segure a outra ponta

para que n�o role
e fa�a barulho.

Est� bem?

"A maior preocupa��o
de nossos ouvintes hoje

� o drama que se desenrola
na penitenci�ria estadual,

onde Martin Reed, de 25 anos, est�
programado para morrer dentro de tr�s horas

pela morte
do recluso Julian Angus."

Est� bem?

Fitzhugh.

Tudo vai ficar bem, Fitzhugh.

"H�, � claro, a possibilidade

do governador emitir um
indulto dentro dessas tr�s horas.

No entanto, porta-vozes
da Casa da Justi�a

expressaram d�vida
a esse respeito.

O governador n�o est� dispon�vel
para uma declara��o.

Seus auxiliares informam
que ele est� revendo o processo.

Como nossos
ouvintes recordam,

o chocante e brutal crime ocorreu
numa calma tarde em..."

O que est� fazendo?

Por que desligou?

J� estou cansada
de ouvir essa besteira,

repetida a todo instante.

Disseram que ele n�o ter�
um indulto, e n�o ter�.

H� sempre uma chance.
S� estava verificando.

Est� bem, j� verificou.

J� teve o bastante
disso tamb�m.

- Vou fazer o jantar.
- Espere. N�o tenho fome.

Temos que anular aquele r�dio.
O que Steve e Dan v�o fazer na pris�o

pode sair no ar assim que
for descoberto.

E eu decidirei
quando isso for demais.

Vamos nos esconder
atr�s do cabide.

Vamos.

Acho que
vou dar uma volta

para tomar ar fresco.

Muito bem.
Onde est�o as chaves do carro?

Peguei-as, porque o conhe�o
bem Harry Cass.

Voc� n�o tem
nenhuma coragem.

E at� onde pensa que ir�
sem o dinheiro?

- Suponho que o escondeu tamb�m.
- Sup�s certo.

- Sim?
- Simmon, do "Boletim."

Tudo bem.

Vire � direita.
V� em frente at� o muro

e estacione na primeira vaga
que encontrar.

- Obrigado.
- Espere. Deixe-me ver a c�mera.

Sabe muito bem, Simmons.
C�meras n�o entram.

N�o pretendo us�-la,
guarda.

Vou me assegurar disso.
Pegue-a na sa�da.

Deixe-me ficar com ela.
� a �nica decente que tenho.

Nada acontecer� a ela.
Ande.

N�o at� t�-la de volta.
V� em frente, use isso.

Use. Amanh� de manh� haver�
duas est�rias no jornal:

a execu��o de um homem
que alega inoc�ncia

e a de um rep�rter
que cobria o fato.

O que o diretor diria disso?

Chame o diretor.

Al�, diretor.
� Arnold, guarda do port�o.

Diretor, tem um rep�rter aqui
chamado Simmons.

Est� me causando
problema, senhor.

N�o quer
deixar a sua c�mera.

Deixe-o passar, Arnold.

Pode ir. Siga direto
ao escrit�rio do diretor.

Obrigado.

N�o pretendia
lhe causar problema.

Entre.

- Diretor, como vai?
- D�-me a c�mera.

Ficar� comigo at� que saia.

- Dia longo, n�o, diretor?
- � mesmo.

Aposto que � duro ter que
executar um homem.

� sim.

Acha que h� alguma
chance de indulto?

Sempre h� uma chance.

- Reed ainda alega inoc�ncia?
- Sim.

Acredita nele?

N�o faz diferen�a
no que acredito.

- Tenho um trabalho a fazer e farei.
- Est� certo, diretor.

Eu tamb�m.
Permite-me usar o seu telefone?

Este n�o. � linha direta
com o governador.

- Use esse.
- Obrigado.

- Al�.
- Al�. sr. Cass?

- Sim. Quem �?
- � Joe Simmons, sr. Cass.

Lembra-se?
Um reporter do "Boletim."

Por que
est� me chamando?

� aquele rep�rter Simmons.
Se lembra?

D�-me o telefone.

Al�. Aqui
� a sra. Cass.

Sra. Cass, a senhora
ou o seu marido

gostaria de fazer uma declara��o
neste momento?

J� dissemos tudo o que havia
para dizer. O que h� mais?

Estou na pris�o agora,
no escrit�rio do diretor.

Estamos aguardando pela
liga��o do governador.

Ele n�o ligou.
N�o at� agora.

Entendo.

Acha que h�
uma chance, sr. Simmons?

Sim, senhora, penso que h�.

- Sra. Cass...
- Sim?

Aquele dinheiro...

- Ainda n�o apareceu?
- O qu�?

Reed era um "faz-tudo"
em sua casa.

Pode t�-lo escondido
em algum lugar a� perto.

Sr. Simmons, como pode falar
nisso numa hora dessas?

Por favor,
deixe-nos em paz!

Aquele garoto era como um filho
para n�s. N�s o acolhemos.

Cuidamos dele.
Remendei suas roupas.

Como pode falar
de dinheiro agora?

Meu Harry e eu dar�amos cada
centavo que temos para...

N�o posso falar mais.

Por favor,
deixe-nos em paz!

Vamos sair daqui assim
que acabar tudo �s 22 horas.

- Vou arrumar as coisas.
- Bom! Eu ajudo.

Nada disso. N�o vai ajudar
do jeito que est�.

S� espere.

Como os impediremos
de partir?

A mulher desagrad�vel
est� com as chaves do carro.

Entre.

N�o � o que eu chamaria
de uma refei��o saud�vel.

- Foi o que ele pediu.
- Ir� lev�-la pessoalmente, diretor?

Diretor Sloan.

Sim, governador.

Sim, senhor, eu entendo.

Boa noite, senhor.

Se op�e que eu v�
com o senhor, diretor?

Acho que n�o.

Mas sem entrevistas.

Nem mesmo uma pergunta.
Entenderam?

Aqui est�, Martin.
Exatamente o que pediu.

Quando o governador
ir� chamar, diretor?

Ele j� me ligou.

N�o haver� indulto, Martin.

Sinto muito.

N�o acredito!

Olhe, sou inocente!

Martin...

Reed! Reed!

Reed! O prato!

N�o! O outro prato.

- Reed, escute.
- Quem s�o voc�s?

N�o h� tempo para falar.

Sabemos
que � inocente

e que Harry Cass
� o culpado.

Tentaremos ajud�-lo
se pudermos.

Mas antes temos
que tir�-lo daqui.

H� algo que possa fazer
para que o guarda

abra a porta
da cela e entre?

- N�s faremos o resto.
- N�o.

Ele n�o tem
a chave da cela.

Est� com o diretor.

Ent�o vamos
tentar outra coisa.

Ponha-nos
no ch�o primeiro.

Depois pe�a ao guarda
um pouco de caf�.

Ei, guarda?

- Sim.
- Tenho sede.

Pode me dar um pouco
de caf�, por favor?

Claro que sim.

Tenha cuidado.

- Bem, uma j� foi.
- �.

S� h� mais uma.

Vou dar um jeito no telefone,
para o caso dele acordar.

Sim, v�.

Me levante e trabalharei
na fechadura.

Pode abrir agora.

Ponha-me no ch�o
e puxe-o para c�.

Ponha o casaco e o chap�u,
caso encontremos algu�m.

Pegue as chaves. H� muitas portas
trancadas at� o estacionamento.

Agora coloque-me no seu bolso,
e tamb�m o meu amigo.

Seu amigo est� aqui dentro.
Quer que o coloque com ele.

Ent�o fa�a.
O tempo est� correndo.

- Essa coisa quebrou.
- Tem certeza?

N�o gosto disso, Martha. H� coisas
malucas acontecendo aqui.

- Vamos embora.
- Sim, assim que empacotar a lou�a.

N�o vou deixar
minha porcelana.

Coloque isso
na mala do carro.

E um saco de fub�
e um de batatas. Tome.

Temos que pegar
aquelas chaves.

Gostaria de ter trazido
um pouco do tranquilizante.

A� as pegar�amos.

Se o tiv�ssemos n�o
precisar�amos das chaves.

Levante a gola do sobretudo.

E n�o fique t�o nervoso.
Vamos andando.

Aqui fala o diretor.

Sim, capit�o.

Sim, ele chamou.
N�o haver� indulto.

Voc� pode ter raz�o.

Sim, farei agora
e o chamarei em seguida.

Reed n�o quis ver
o capel�o esta manh�,

porque estava certo que
haveria indulto.

Pode ter mudado
de id�ia agora.

293, por favor.

Simmons,
o rep�rter, n�o?

�. Abra o port�o,
por favor.

Assim s�o voc�s,
caras dur�es.

A hora chega
e n�o aguentam, huh?

- Acho que tem raz�o.
- Sem coragem.

N�o pode estar quebrado!

Pode deixar.

Diretor.

- Voc� est� bem?
- Oh, estou.

Ei, voc� n�o � o mesmo
cara que entrou antes.

Claro que sou.

- O que est� fazendo?
- Vou olh�-lo melhor.

Vamos, Martha!

Para que precisa
de tudo isso?

Acha que vou deixar minha
porcelana para algu�m roubar?

Sabe, nunca fizemos uma viagem
juntos. Agora podemos.

� muito perigoso
pegar as chaves agora.

� agora ou nunca.

Val, precisarei
de sua ajuda.

- Certo.
- Vamos l�.

- H� melhores modos de se gastar dinheiro.
- Como o qu�?

Como novas roupas para mim.

Um novo penteado e sapatos
que n�o machuquem meus p�s.

Sapatos novos.
Um penteado.

- Roupas novas.
- Harry, o que h� com voc�?

N�o importa.
N�o entenderia.

Muito bem.
Esse � o �ltimo.

Vai levar
para o carro ou n�o?

Pode deixar!

N�o confiarei minha porcelana
a voc� nesse estado.

Eu mesma levo.
Me d� as chaves do carro.

Coloquei-as
em cima da mesa.

Na certa deixou no carro.

Harry,
n�o est�o no carro!

Deve ter ca�do por a�.
Vou ajud�-la.

V�o revirar todo o lugar.

Temos que achar um lugar
para nos esconder.

Que tal aquele
por onde entramos?

Mark, � Steve.

Responda.

- Fale Steve.
- Estamos aqui fora da casa.

O que os Cass est�o
fazendo na garagem?

Procurando as chaves do carro.
N�s as escondemos.

Bom.
Como entramos?

Pelo buraco de rato no quarto
dos fundos. Furamos a lata.

Onde est�o?

- Na sala de estar, no cabide.
- Certo, nos veremos.

N�o sei como se pode viver tanto
com t�o pouco c�rebro.

Onde est�o as chaves extras
do carro?

Na gaveta da c�moda, acho.
N�o tenho certeza.

Eu encontro.
Procure por aqui.

- Temos pouco tempo. E o telefone?
- Sobre a mesa.

Vamos!

N�o sei qual
� sua cidade natal.

Sugiro que ligue para
a procuradoria da cidade.

Enquanto isso, podia p�r
mais carros patrulha nas ruas.

Acham que pode ter ido
para sua cidade natal.

Diretor, talvez tenha voltado
para os Cass.

Diretor Sloan falando.

Sim, s� um momento.

� para voc�.

Simmons falando.

Simmons,
h� um gravador a�?

- Sim, mas...
- Bom.

Estamos
na casa dos Cass.

Grave tudo o que ouvir a partir
de agora e ou�a com aten��o.

Essa � a reportagem exclusiva
que lhe prometi.

Ou�a isso.

Martha,
encontrei as chaves.

- Embaixo do cabide.
- Como foram parar l�?

Como vou saber?
Est� me acusando disso?

22 horas.
Terminou, como eu disse.

Ele est� morto e nunca mais
teremos que nos preocupar.

Nunca! Martin Reed
est� morto e n�s, vivos.

Aconteceu como eu disse.

Aqui � o diretor.
Ligue-me com a pol�cia, r�pido.

Vamos cair fora agora.
Certo, Martha?

Quem acha que �?

Quem est� a�?

Voc�!

Voc� est� morto!
� um fantasma!

Sabia que nunca
sair�amos bem disso.

Disso o qu�, sr. Cass?

Afaste-o de mim, Martha.

N�o vou machuc�-lo, sr. Cass,
nem a sra. Cass.

Nunca poderia machucar algu�m.
Sabe disso, n�o senhor?

Martin...

Martin, o que devemos fazer?
O que quer que fa�amos?

N�o h� nada a fazer agora.

Nada.

Sabe, quando uma pessoa
inocente � executada

n�o consegue ter paz
at� encontrar o culpado.

N�o espera encontrar
essa pessoa aqui?

Fui enviado at� a senhora

e ao senhor, sr. Cass.

Me disseram para ficar aqui
at� descobrir.

Sim.

Sim, eu entendo.

Eu farei.

O que vai fazer?
O que vai fazer?

Estou olhando
para o senhor, sr. Cass,

e ficarei
olhando todos os dias

e noites se necess�rio,

at� que me diga quem matou
o velho sr. Angus.

Eu!
Eu o matei.

- E roubou seu dinheiro?
- Espere!

Disse que n�o descansaria
at� encontrar o culpado.

Muito bem, j� encontrou.
Pode ir!

N�o at�
o crime ser resolvido.

Voc� roubou o dinheiro.

Sim, roubei.

- 23 mil d�lares.
- Mas onde o colocou?

Est� com Martha.
Ela o escondeu.

Sra. Cass...

Martin,
sempre gostei de voc�.

Sempre
o tratei bem, n�o foi?

Se lhe der o dinheiro, promete
que nos deixar� em paz?

Prometo.

Obrigado, Martin.
Vou buscar para voc�.

- Martha!
- � t�o fantasma quanto eu.

� de carne e osso!
Toquei em voc�!

Deve ter escapado!
N�o foi isso?

- Martha, por favor, n�o!
- Por que n�o?

Matar um prisioneiro fugitivo �
dever de todo bom cidad�o.

Sra. Cass, n�o.

Abram! � a pol�cia.

Vamos, abra.
E fique de boca fechada.

Abram ou colocamos
abaixo!

Est� bem!

Aqui est� ele, policiais.
O capturamos para voc�s.

Obrigado, senhora.

Acho que n�o precisar�
mais disso, n�o �?

Parece que
h� uma recompensa

pela captura de prisioneiros fugitivos,
n�o � sargento?

Deve falar disso com o chefe,
quando o vir.

- Quando o qu�?
- Quando o vir.

A senhora e seu marido
est�o presos.

Pelo qu�?

Suspeita de assassinato,
senhora.

Vire.

Agora, me dir�o
onde est� o dinheiro

ou eu mesmo
terei que ach�-lo?

Muito bem.

Encontrarei.
Provavelmente est� no carro.

Leve-os � central.

Leve-a!

Ser� testemunha
material, jovem.

- Est� bem.
- N�o sei como fez isso.

- Mas me alegro por ter conseguido.
- Obrigado.

Muito obrigado... por tudo.

Est� bem.

� o sargento Miller.
Ainda na linha, diretor?

Sim, sargento.
Bom trabalho.

Obrigado, senhor.

Que mulher!

Assusta um homem o bastante
para ele querer ficar solteiro.