All language subtitles for King of the Range-1947-William Boyd

A BALA VINGADORA

Bem, n�o estamos longe de Coltsville.
Talvez possamos encontrar abrigo l�.

- Abrigo?
- O que quer dizer, Hoppy?

Olhe a tempestade
que est� chegando.

Nossa Senhora.

Acho que est� certo, Hoppy.
E n�o quero ficar encharcado.

Filho, lembro de uma vez em 86.

Choveu tanto que tive que amarrar
um tronco em cada lado do cavalo

California, toda vez que conta
essa hist�ria, ela fica mais molhada.

Vamos antes que se afogue.

Esse parece um bom lugar
para pararmos.

- Mas isso � uma igreja.
- O que tem?

N�o � um mal lugar para se passar
um tempo, de vez em quando.

Vamos levar os cobertores e comida
para dentro e passarmos a noite aqui.

Nossa.
Estou com fome.

- O que far� para a janta, California?
- Eu n�o sei.

Nunca cozinhei dentro de uma igreja.
E s� comi h�stia pelos meus pecados.

Essa seria a maior h�stia da hist�ria.
Por mim, pode ser feij�o.

- Como est� se saindo?
- Bem.

Voc� estava certo, Hoppy.
Cair� uma tempestade.

� o que parece.

Nossa.
Essa parece uma igreja fantasma.

�.

Assim como essa cidade.

Nunca estive aqui,
mas lembro de ter lido

que todo mundo
tinha deixado a cidade.

Sim, e eu iria com eles.
Esse lugar me d� arrepios.

- O que foi isso?
- Deve ter sido o vento.

Est� ventando aqui dentro.

Vamos ver o que tem aqui.

Esse lugar parece melhor.

- O cheio n�o � bom.
- Isso servir�, California.

- Assim como um pouco de comida.
- Logo ficar� pronta, Hoppy.

Ou�a esse vento.
Fico feliz de termos levado

- o gado para o mercado.
- Fico feliz com o pre�o

que recebemos por eles.
Agora, posso relaxar e ir com calma.

Vamos ficar parados e
esperar por problema?

California, o problema te encontrar�,
n�o precisa procurar por ele.

Lucky, aposto que esse lugar
tem muitas hist�rias.

Batizados, casamentos, funerais.
Uma vida inteira.

Bem, j� fui batizado e
n�o espero pelo meu funeral,

ent�o fico com
a parte do casamento.

Isso mostra a estupidez de um homem.
Casamento � pior que funeral.

Num casamento,
os problemas apenas come�aram.

Num funeral...
Eles acabaram.

Como saberia?
Voc� n�o tentou nenhum dos dois.

E a comida?
Estou com fome.

Claro.

Feij�o, � claro.
Mas, o que acham de bacon

- para acompanhar?
- Bom o suficiente.

H� algu�m batendo na porta.

� s� o vento de novo.
Aposto que n�o h� ningu�m

a milhas deste lugar.

- Espero que sim.
- Vamos.

Pode preparar a comida?

Ainda bem que decidimos parar aqui.
T�o calmo e sil�ncioso.

Nada para perturbar
uma boa noite de sono.

N�o tenho certeza disso.
Sinto nos meus ossos

- que seremos perturbados.
- Isso � s� seu reumatismo.

Quando colocar a cabe�a naquele alforje,
nem a garota mais bonita do mundo

me far� abrir os olhos.

Eu n�o apostaria nisso, e voc�?

- Tamb�m n�o.
- N�o leve o caf�.

N�o.

Vou preparar minha cama
agora mesmo.

Sabe, Hoppy, acho que o California
est� velho demais para fazer

essas viagens conosco.
Ele est� perdendo a coragem,

- sempre se preocupando com algo.
- Ele nunca parar� de se preocupar

por que gosta disso.
E nunca perder� a coragem

por que nasceu assim.
Voc� j� o viu em situa��es dif�ceis.

N�o foi isso que eu quis dizer.
S� que ele parece estar no limite

esta noite.

Deve ser essa velha igreja.
Ele n�o visita uma dessas

h� tanto tempo que
deve estar nervoso.

Bem, o que quer que seja,
provavelmente n�o conseguirei dormir.

Bem, vou tomar outra x�cara de caf�
e ficarei de vigia.

- O que foi isso?
- Isso o que?

Esse barulho.
Parecia algu�m gemendo.

Eu n�o ouvi nada.
Voc� devia estar sonhando.

As pessoas nos meus sonhos
n�o fazem esse tipo de barulho.

N�o te disse?
A� est� de novo.

Mas n�o � um fantasma,
� o Gabriel tocando sua trompeta.

Logo descobriremos.

- N�o vejo nada.
- N�o.

Lucky, tenho um palpite.

Acho que temos um m�sico inv�sivel
entre n�s.

- O que quer dizer?
- Aqui, segure isso.

Espere um pouco.

A� est�.
Ele est� tocando de novo.

- Quem?
- O vento.

Quando bate nos canos
daquele �rg�o, ele faz barulho.

Quem diria?
Pobre California.

Ele achou que seu dia
tinha chegado.

- Quantos eram?
- S� um.

Mas era muito grande
para cuidarmos dele.

Ele era t�o grande que podia
te jogar longe com um assopro.

- Com um assopro?
- Claro, � isso que o vento faz.

Quando bate nos canos do �rg�o,
faz esse barulho.

Exatamente o que pensei.
Nada para te deixar agitado.

Eu teria ido se n�o tivessem ido
na minha frente.

� claro.
Agora, pode ir dormir?

Quero terminar meu caf�.

Sim, claro.

Agora, algu�m est� tocando
a campainha.

N�o � a campainha.
E n�o pode ser o alarme de inc�ndio.

� o dia do Ju�zo Final.
Hoppy!

- Hoppy!
- O que foi agora?

Os barulhos voltaram.
Est� ouvindo o sino?

� claro que sim.
O que tem isso?

S�o os esp�ritos, Hoppy.
S�o os esp�ritos.

Est�o querendo se vingar de mim.
Eu ca�a no sono todas as vezes

que ia a igreja, agora eles
n�o me deixar�o dormir.

Se me sentisse assim,
eu sa�ria e falaria com eles.

� isso que farei.
Sou um homem respeitador das leis.

- Teho que me entender com os esp�ritos.
- Olhe, California.

Fa�a as pazes com os esp�ritos
ou v� dormir com os cavalos.

- Eu quero dormir.
- Certo.

Tudo bem.
Mas estou te dizendo,

h� algu�m, ou algo, l� fora.

Eles tem tanto direito quanto n�s.
Tudo bem, irei com voc�.

Voc� ir�?
Gentileza sua, Hoppy.

Hoppy, vamos nos separar
e nos aproximar dos dois lados.

- Sim.
- Quem quer que esteja

tocando aquele sino, estar�
muito ocupado para nos notar.

Claro.

Est� assombrada.

N�o tanto quanto voc� me assombra.
� s� o vento de novo.

Meu Deus.
Eu desisto.

- Isso n�o � justo.
- Vamos, entre.

Estou pronto para lutar e
n�o h� ningu�m para lutar.

Se n�o for dormir,
te darei um soco no nariz.

N�o ser� preciso.
Basta dar-lhe uma chance.

Hoppy.
Hoppy.

- Sim?
- Est� ouvindo isso?

Sim, o �rg�o.

O vento est� fazendo
aula de m�sica.

- H� algu�m tocando.
- Pode ter certeza.

J� ouvi essa m�sica antes.
Acho que � um hino.

Isso � prova de que n�o �
ningu�m com m�s inten��es.

Conheci um ladr�o que cantava
um hino enquanto o enforcavam.

Vamos descobrir
o que est� havendo.

Essa � uma bela m�sica.

Eu sinto muito se as assustamos.

Voc�s me assustaram.
N�o achei que houvesse algu�m aqui.

Foi o que pensamos quando viemos
nos proteger da tempestade.

Me chamo Hopalong Cassidy
e esses s�o meus dois amigos,

California Carlson
e lucky Jenkins.

- Prazer em conhec�-la, senhora.
- Digo o mesmo.

Pensei que algum anjo
estivesse aqui tocando.

- E voc� quase acertou.
- Me chamo Susan Crowell.

- Esta � minha m�e.
- Como vai?

O pai da Susan foi um pastor aqui
e est� enterrado no quintal da igreja.

Fazemos uma prece aqui
todas as manh�s e noites.

Entendo, Sra. Crowell.
Sinto muito por lhes interromper.

- Voc� e sua filha moram aqui perto?
- Sim.

- Achei que esse lugar fosse um deserto.
- �, com exce��o do di�cono Black

- e de n�s duas.
- Di�cono Black?

O Sr. Black n�o �
um di�cono de verdade.

S� o chamamos assim por que ele
costumava ajudar meu pai com a igreja.

Quando meu pai foi morto,
o Sr. Black decidiu ficar e ajudar

- da forma que pudesse.
- Entendo.

Diga-me, Sra. Crowell.
O que aconteceu com o povo daqui?

- Por que abandonaram seus lares?
- Eu n�o gosto de falar sobre isso.

- Todos que falam sobre isso, d�o azar.
- Bem, eu falarei sobre isso.

Tudo come�ou h� 4 meses.
Essa era uma cidadezinha boa,

ent�o, de repente,
uma sombra pairou sobre ela.

- O que quer dizer, Srta. Crowell?
- Bem, o povo estava com medo,

por que houve tiroteios e
desaparecimentos estranhos.

Ningu�m sabia quem seria o pr�ximo.
Eles mantiveram suas portas trancadas

ou come�aram e se mudar.

- Eles deviam suspeitar de algu�m.
- N�o, de ningu�m.

Essa era a pior parte disso.

Meu pr�prio pai foi um daqueles
que foram mortos sem aviso.

Mas n�o nos mudamos
como todos os outros.

J� vi muitos problemas,
mas nunca sem um motivo assim.

� como se um esp�rito do mal
tivesse chegado ao vale.

E destru�do nossa felicidade
por nenhum motivo aparente.

Venho sentindo o mesmo
desde que chegamos aqui.

Esse lugar n�o � saud�vel
para homem ou animal.

Se tiv�ssemos mais tempo,
poder�amos tentar descobrir o motivo.

N�o, voc� n�o deve fazer isso.
Voc�s podem acabar causando

mais problemas.
E s� pedimos por paz

- e o privil�gio de vir a esta igrejinha.
- N�o se preocupe, Sra. Crowell.

Temos que partir cedo.
Pode ter certeza de que

n�o atrapalharemos sua paz.

Obrigado.
Venha, Susan.

- Temos que ir agora.
- Est� chovendo muito.

- Pegarei meu poncho e as acompanharei.
- Tudo bem.

- Boa noite.
- Boa noite.

Eu queria estar partindo tamb�m.

- � o fim do mundo.
- N�o � o fim do mundo,

mas poderia ter sido o fim
da Srta. Susan.

- O que quer dizer?
- Se estivesse tocando aquele �rg�o,

ela teria morrido
quando aquilo caiu.

- Escapou por pouco.
- Leve-as para casa em seguran�a, Lucky.

Pode deixar.

Meu Deus, Hoppy.
Poderia ter sido um acidente terr�vel.

Voc� errou, California.
Teria sido assassinato.

O que?
Assassinato?

Claro.
Essa viga n�o est� podre,

ela foi serrada recentemente.

- Ent�o, quem fez isso...
- Queria matar aquela garota

- por que ela � a �nica que senta ali.
- Eu acabarei com ele.

Arrancarei membro
atr�s de membro.

Ei, como ele sabia que ela estaria
sentada ali quando isso ca�sse?

Ele deve ter contado com
a vibra��o do �rg�o para soltar isso.

Mas, neste caso,
aquele trov�o fez isso.

Por sorte,
ela n�o estava sentada ali.

Temos que chegar ao fundo disso.
Uma cidade deserta, v�rias mortes

e s� duas mulheres por perto
e aquele di�cono.

Quer saber de algo, Hoppy?
H� mais algu�m por perto.

Quer saber de algo mais?
As vezes, suas dedu��es s�o fenomenais.

Sou um homem muito esperto.

"Para meu irm�o, Edwin Black,
com carinho, Mary Brewster. "

- Aonde vai?
- J� volto.

- Durma um pouco.
- Dormir?

L� se vai de novo.
Nem mesmo os mortos

- conseguiriam dormir neste lugar.
- N�o se preocupe.

Creio que n�o acontecer�
mais nada esta noite.

Bem, Susan e sua m�e
chegaram em casa em seguran�a.

- Espero que estejam seguras.
- O que quer dizer?

A queda daquela viga
n�o foi um acidente.

Ela foi serrada.
Algu�m esperava que ela

estivesse sentada ao �rg�o
quando ca�sse.

- Por que algu�m...
- Eu n�o sei, Lucky.

Vamos esquecer disso por ora.

Por sinal, como se saiu
com a Srta. Susan?

Hoppy, ela � uma
garota maravilhosa.

L� vai ele de novo.

Nossa.
Parece que algu�m

- est� destru�ndo este lugar.
- Sim, e n�o s�o cupins.

Essa � a igreja mais agitada
que j� vi na vida.

Voc� deveria tentar
visitar uma num domingo.

Encontrar� muitas pessoas l�.

Parem.
Por que est�o derrubando a parede?

- O que ir� segurar o teto?
- Voc� disse para derrubar o lugar, n�o?

Claro, mas voc� come�a pelo topo,
n�o por baixo.

Certo.
V�o para o teto.

Ol�, rapazes.

- Quem � voc�?
- Me chamo Cassidy.

- N�o acho que ouvi seu nome.
- Riker.

- O que fazem aqui?
- Bem, estava chovendo ontem a noite

e viemos aqui nos abrigar.

Estou vendo o sol l� fora.
O dia deve estar bonito.

Est�.

Ent�o, por que n�o v�o
l� pra fora curtir enquanto podem?

Ou�a, senhor.
Temos curtido nossa vida

por muito tempo e esperamos
continuar fazendo isso.

- Agora, o que quer aqui?
- Te direi.

Ainda bem que estava aqui
ontem a noite.

- Por que?
- Por que esta igreja

n�o estar� aqui hoje a noite.
N�s vamos destru�-la.

Sr. Cassidy.

Esse homem disse que
ir� destru�r nossa igreja?

Voc� me ouviu, senhorita.
Desde quando essa igreja � sua?

Acho que ele quis dizer que
vem aqui orar com sua m�e.

E a igreja pertence a quem a usa.

Olhe, Hoppy.
Por que est� discutindo com ele?

Vamos expuls�-lo daqui
para tranquilizar a Srta. Susan.

Filho, voc� tem mais coragem
do que c�rebro.

Voc� est� num lugar
onde costumavam fazer funerais.

- � isso que ter� se n�o se calar.
- Acho que j� discutimos o suficiente.

A n�o ser que tenha o direito legal
para destru�r este lugar,

voc� n�o tocar� em nada.

Voc� n�o � a lei por aqui.
Tenho tanto direito de destru�-la

quanto tem de dormir nela.
E tenho homens para me apoiar.

Agora, entenda uma coisa.
Voc� sair� e ficarei aqui.

- Cavalheiros.
- Sr. Black.

Fico feliz que tenha vindo.
Estamos tendo problema.

Percebi isso da entrada.
Paci�ncia e f�, crian�a.

Farei o poss�vel.

N�o os conhe�o, mas escolheram
um lugar de paz para criar problema.

- Posso saber o que est� havendo?
- Sr. Di�cono, gostaria de batizar

- esse homem com chumbo quente.
- J� basta, California.

Sr. Black, a Srta. Susan
nos contou sobre voc�

e ficamos felizes que tenha vindo.

Neste caso,
acho melhor guardar sua arma.

Sr. Black, n�o entendo por que
destru�riam essa igreja sem um motivo.

Destru�-la?
Est� pensando em fazer isso?

N�o, eu estou.
E seu gospel n�o ir� me impedir.

- Quem � dono desta igreja?
- Eu n�o sei.

Desde que essa cidade ficou deserta,
� dif�cil dizer.

- Foi constru�da com doa��es p�blicas.
- Esse � mais um motivo

para ela ser preservada.
Isso �...

Meu pai est� descansado l� fora.
Ent�o acho que sabe o que isso

significa para n�s.

Tenho certeza de que
� contra isso, Di�cono.

Sim, Susan.

Eu fiquei aqui com a esperan�a
de que um dia ter�amos

a congrega��o de volta
nesses bancos.

V�-la sendo destru�da acabaria
com o pouco que nos restou.

Posso saber por que quer
destru�r esse lugar?

Claro.
Descobri que esse lugar

n�o tem dono e precisamos de madeira.
Estou constru�ndo um acampamento

- para a mina subindo a trilha.
- Onde j� se viu falar disso?

- Algu�m tem que imped�-lo.
- Faremos o poss�vel.

- N�o �, Hoppy?
- Acho que isso depende do Sr. Black.

Vim aqui hoje, como fa�o
todos os dias, para meditar.

- O que?
- Medita��o.

Voc� devia tentar isso um dia.

N�o sou um homem de viol�ncia
e n�o posso apoi�-la.

Se esse lugar precisa ser destru�do,
ele ser� destru�do.

At� por que j� n�o � mais
um lugar de adora��o.

Bem, quando partir�?
Tenho trabalho a fazer.

Assim que tiver certeza
de que est� longe daqui.

Voc� n�o destruir� este lugar
enquanto esse povo o quiser em p�.

- Sabia que ele diria isso.
- Eu tamb�m.

- Eu meio que gosto deste lugar.
- Sim.

Quando ningu�m est�
tocando �rg�o ou sino.

Ent�o, � isso?
Voc� ficar�?

- Isso mesmo.
- Tudo bem.

- Mas voltarei a v�-lo em breve.
- Este � lugar grande.

- Foi o que eu soube.
- Se viver o suficiente para v�-lo.

Certo.
Vamos.

- Obrigado, Sr. Cassidy.
- Somos gratos a voc�.

- Voc� salvou nossa igreja.
- N�o tenho certeza disso.

Eu sinto que aqueles
homens voltar�o para se vingar.

Se estivesse sozinha com minha filha,
poder�amos ter usado a raz�o

ao inv�s de amea�as.

M�e, eles nunca nos escutariam.
Sr. Cassidy fez a �nica coisa poss�vel.

Meu m�todo pode ter sido errado,
mas, ao menos, vencemos a discuss�o.

- � melhor sa�rmos daqui.
- Hoppy, se n�o se importa...

Eu gostaria de ficar por um tempo.
Aqueles homens podem voltar

se achar que fomos embora e...

Ao menos,
n�o far�o o que quiserem.

Tudo bem, Lucky.
Se algo acontecer, me avise no rancho.

J� que um ficar�,
partirei tamb�m.

- Adeus, amigo.
- Adeus, senhor.

Aben�oado seja.
Susan.

- Adeus, Sr. Cassidy.
- Adeus, Susan.

California, pode pegar os cavalos?
Lucky, me ajude com o equipamento.

Senhora.

Foi um prazer conhec�-la.
E � um prazer est� partindo.

Voc� est� bem, California?

- Tem certeza de que est� bem?
- N�o sei, Hoppy.

Como pare�o?

Eles n�o te acertaram.

Eles deviam estar nos esperando sair.
Me pergunto se pegaram o Sr. Black.

Eu n�o sei.
Descobrirei.

V�o para os fundos.

- Est� vendo o Sr. Black?
- N�o, mas estou vendo muitos outros.

Esperem, rapazes.
Frenchie, pegue dois homens

e cubra-os pela esquerda.
Joe.

V� com o Mick pela esquerda.
Steve, pegue os outros

e v� pelos fundos.

- Acha que foram embora?
- Acho que n�o.

Parece que est�o
cercando este lugar.

Isso n�o faz sentido.
Primeiro, queriam que part�ssemos.

- Agora, n�o querem nos deixar sair.
- Faz sentido se formos baleados.

- A� sa�remos para sempre.
- Podemos mant�-los fora.

Lucky, vigie a janela dos fundos.
Cuidaremos daqui.

- Aonde a quer?
- Por aqui.

Venham para tr�s do altar.

Cuide da sua m�e.

Cuide daquela janela.

Tony.

Entregue esse bilhete ao chefe.

- O que h� de errado?
- Dois rapazes foram feridos.

N�o � para isso que est�o sendo pagos.
Alguns deles querem desistir.

Voc�s sabem por que est�o aqui.
O chefe n�o ficar� feliz

se souber disso.

Agora, volte ao trabalho.

Espere.
Vou com voc� cuidar dos nossos amigos.

Lucky, ou�a.
N�o sei o que...

Susan, se abaixe.

J� estou preocupado o suficiente
com voc�.

O que quer dizer?

Talvez n�o devesse te contar,
mas tentaram te matar ontem a noite.

Me matar?
Por que?

N�o entendo.

Hoppy disse que aquela viga foi serrada
para cair sobre voc�

com o vibra��o do �rg�o
que estava tocando.

Odeio pensar no que
poderia ter acontecido.

N�o vamos pensar nisso.
Estou preocupada com minha m�e.

Qual � o problema com ela?
Ela parece calma o suficiente.

� isso que me preocupa.
Ela n�o mudou sua express�o

desde que o tiroteio come�ou.

Talvez ela esteja sofrendo
com o choque de tudo isso.

Afinal, talvez seja melhor que
ela n�o saiba do que est� havendo.

Eu n�o sei.
Acha que sa�remos daqui com vida?

Ou�a-me, Susan.
Hoppy n�o te desapontar�.

J� estive em muitos problemas
com ele antes.

Ele sempre acha uma sa�da.
Acredite, desta vez,

farei mais do que ajudar.

Sei que far�.
Mas n�o gosto do jeito das coisas.

Bom.

Ei, pessoal na igreja.
Quero falar com voc�s.

Hoppy, ele est� aqui.

- Estamos ouvindo.
- Agora mostraram senso.

Cerquei o lugar.
Voc�s est�o acabados e sabem disso.

Mas lhes darei uma chance por causa
das mulheres que est�o a� dentro.

Tudo bem.
Diga.

Joguem suas armas pela janela
e saiam com as m�os para o alto.

- E o que acontecer� depois?
- Voc�s ser�o nossos prisioneiros

at� acabarmos
nossso trabalho aqui.

J� ouvi propostas melhores.
E se nos recusarmos?

S� podemos fazer tr�s coisas:
Queimar o lugar, atirar em voc�s

ou esfaquear voc�s.
Darei 1 minuto para se decidirem.

Vamos.

- Ouviu o que o Riker disse?
- Sim.

- O que acha disso?
- Sei qual ser� a sua resposta.

- A minha � a mesma.
- Boa garota.

Agora, ou�a.
Sabe a m�sica Big Bad Piker?

- � claro?
- �timo.

Agora, toque-a no �rg�o
o mais alto poss�vel.

Est� se sentindo bem, Hoppy?
Isso n�o � hora para m�sica.

A n�o ser que tenha decidido
que vamos para o c�u.

Relaxe, California.
O �nico lugar que iremos,

ser� para casa.
Neste momento,

voc� e o Lucky cantar�o.
Voc�s conhecem a letra.

- Claro, mas...
- Basta mudar Piker para Riker.

- V�o em frente.
- Me traga uma cadeira, Lucky.

Eles n�o est�o com pressa
para te responder, Riker.

S� darei mais 1 minuto a eles.

Ei, o que � isso?

Parece que est�o
tocando �rg�o e cantando.

Sobre voc�.

Calem-se.

Querem me fazer de tolo, heim?
Bem, h� um jeito de par�-los.

Comecem a atirar.

Acho que cantamos muito mal.

Nossa!

N�o achei que fosse t�o ruim.

Hoppy, nunca te questionei antes,
mas acho que aquela m�sica

- o deixou mais nervoso.
- Era isso que eu queria.

California, volte para a janela,
eles podem tentar invadir.

Sempre tenho que receb�-los.

Venha c�.
Te direi o que tenho em mente.

V� para a janela.
Fa�a isso, fa�a aquilo.

Maldito seja.

Mandei cantarem para
o deixar o Riker nervoso.

Quando um homem fica nervoso,
ele � capaz de tudo.

- O que quer dizer, Hoppy?
- Isso pode me dar a chance

- de sair daqui.
- Lucky disse que nunca

- nos desapontaria.
- Voc� me entendeu errado, Susan.

Estive pensando e
s� cheguei a uma conclus�o:

Estes homens n�o querem s� madeira
para constru�r o acampamento.

Tenho pensado nisso tamb�m,
mas n�o achei a resposta.

Eu sei, Lucky.
Tem tudo a ver com as mortes

- nessa cidadezinha.
- Mas eles s�o estranhos aqui.

Eu sei, Susan.
Se conseguir sair daqui,

sei onde posso conseguir
alguns informa��es importantes.

E provavelmente descobrir
o que esses homens querem.

- Acho que querem a n�s.
- Vamos, Lucky.

Volte para a janela.

Entenda isso.

Continuaremos aitrando enquanto
d� a volta pelos fundos.

Quando chegar a 15 metros do lugar,
acenda isso e jogue no teto.

Eles estar�o na frente atirando em n�s.
Ent�o voc� n�o deve ter problema.

Tem f�sforo?
Certo, vamos.

- O que houve?
- Acabei de acertar um deles.

- Por isso estou tocando o sino.
- Um desses dias,

vou torcer seu pesco�o,
mas vamos esperar.

Espero que sim.

Est�o concentrados na frente.
Sairei pelos fundos.

Aonde quer que esteja indo,
boa sorte.

Obrigado.
Voltarei esta noite.

- Cuidaremos das coisas aqui.
- Certo.

Se precisar de muni��o extra,
pegue no meu alforje.

At� mais.

- Ele est� partindo?
- Sim, vamos.

Vou ver com os rapazes
quem est� atirando em quem.

- Voc� vem?
- V� em frente.

Estou muito cansado para ser morto.
Al�m disso, tenho que vigiar

o acampamento.

Ei, pare!

Chuck!

Chuck, um deles fugiu a cavalo.

Vamos pegar um atalho.
Talvez possamos alcan��-lo.

- O que faremos agora?
- O chefe disse para pegar o l�der.

Ent�o estaremos esperando por ele.
Agora, lembrem-se.

Nada mais de tiroteio,
mas fiquem atentos.

Venham comer.

Feij�o de novo.
Maldi��o.

Cuidado com a janela.

Se aqueles homens esperam
que eu continue lutando,

o m�nimo que podem fazer
� enviar uma refei��o decente.

Eu mere�o isso
depois de todo esse tiroteio.

Esque�a isso.
Coma o que pode, enquanto pode.

- Cad� minha m�e?
- Ela n�o estava com voc�?

N�o estava onde?
Com quem?

M�e, voc� me assustou por um minuto.
Por que entrou ali?

Eu queria ficar sozinha, s� isso.

- Aqui tem algo para comer.
- Eu n�o quero.

M�e...

Sei que isso � algo terr�vel para voc�,
mas voc� n�o est� se ajudando.

Por favor, acredite que esses homens
est�o fazendo o melhor poss�vel.

Precisamos sair daqui.

- Isso � imposs�vel.
- Voc� ver�.

Agora, deixe-me sozinha, Susan.

- Qual ser� o problema com ela?
- N�o � nada.

�.

Gostaria de poder dizer
o mesmo sobre o Hoppy.

Queria saber aonde ele foi
e por que foi.

Ele provavelmente precisa
da minha ajuda tamb�m.

Voc� geralmente precisa
da ajuda dele quando o acompanha.

Isso n�o � verdade.
Ele est� sempre te ajudando.

Mas n�o por causa de perigo,
e sim por causa dos seus romances.

Gostaria que parasse de falar assim.
Al�m do mais,

o Hoppy consegue se virar
sem nenhum de n�s dois.

Eu s� queria estar
mais certo disso nesse momento.

Vamos.
Coma este feij�o.

Temos que proteger as janelas.

CART�RIO DO CONDADO
- Ei, escritu�rio.

Escritu�rio!

Maldi��o!

Por que est� me acordando
a esta hora?

- Eu devia mand�-lo prender.
- Ei, espere um pouco, Tom.

N�o reconhece seus amigos
depois que o sol se p�e?

Eu n�o tenho nenhum amigo
t�o mal educado.

Hoppy.
Quem diria?

- Ei, o que posso fazer por voc�?
- Se descer e abrir a porta,

- ficarei feliz em te dizer.
- J� estou descendo, Hoppy.

Entre.
Vamos, Hoppy.

Sempre posso dormir, mas nem sempre
posso ver um amigo como voc�.

- Obrigado, Tom.
- Est� tudo bem.

- Sabe, voc� n�o mudou nada.
- Receio que n�o.

Nem um pouco.
Que tal uma dose?

- Est� muito frio.
- N�o, obrigado.

Sente-se.

Sinto muito por acord�-lo, Tom,
mas tenho algo importante em mente

- e � melhor falar logo sobre isso.
- Bem, claro.

V� em frente, Hoppy.

Voc� conhece a hist�ria
de Coltsville, n�o?

Com certeza.
� uma hist�ria terr�vel, Hoppy.

Mortes e sequestros.
Aquele lugar � praticamente

uma cidade fantasma.
Eu sequer passaria por l�.

Eu tamb�m n�o faria quest�o,
mas, aparentemente, algu�m faz.

- N�o estou entendo, Hoppy.
- Eu tamb�m n�o entendi

muito bem, Tom.
Quero que me fa�a um favor.

Claro.
O que �?

Voc� tem o registro das escrituras
de Coltsville, n�o?

Claro.
Por aqui, Hoppy.

Tudo no condado tem que
ser registrado neste livro.

Coltsville � uma cidade t�o pequena
que n�o ser� dif�cil...

Isso sempre me incomoda.

- Incomoda, heim?
- Sim.

- Pronto.
- Nunca pensei nisso.

A� est�.
Todos os registros de Coltsville.

Parece que algu�m tem comprado
muitas propriedades.

Sim, me lembro bem dela.
Ela ficar� rica

se aquela cidade se reerguer.
Por que ela comprou tudo

por quase nada.

- Quando a viu pela �ltima vez?
- Na semana passada.

Queria comprar a velha igreja.
Perguntei se ela pretendia pregar

e ela disse que sim.

E que sua primeiro serm�o seria
sobre cada um cuidar da sua vida.

- Acho que isso foi uma indireta.
- N�o pode ter sido.

Bem, de qualquer forma,
eu lhe disse que ela

n�o podia comprar a igreja,
por que o condado n�o era dono dela.

Que foi constru�da com doa��es
e pertenceria ao povo

- enquanto estivesse de p�.
- Claro que sim.

Bem, acho que descobri
tudo que queria saber.

Talvez tenha descoberto, Hoppy,
mas eu n�o.

Sabe, Hoppy, voc� est�
sempre envolvido com problema.

Com certeza, Tom
E � dos grandes, desta vez.

Voc� ter� dificuldade para reunir
uma posse a esta hora da noite.

Talvez voc� possa me ajudar.
Vamos.

V�o vigiar das rochas.

O que aconteceu?

Algu�m veio pela janela,
me acertou na cabe�a e fugiu.

Ele estava com mais tr�s, mas...

Acho que peguei todos eles.

Mais um sonho desse e
podemos ir para casa.

- Por que?
- N�o sobrar� ningu�m para combatermos.

Sra. Crowell,
fique longe dessa porta.

N�o tente me impedir.
Estou de sa�da.

Sinto muito, senhora.
Mas n�o pode fazer isso.

- Seu profanador.
- N�o sou, n�o.

Sou presbiteriano.

- M�e, qual � o problema?
- Esses homens

s� nos causaram problemas.
Vou dizer aos homens l� fora

para destru�rem este lugar.

Isso � um ref�gio para o mal
e n�o para o bem.

Por que est�o brigando?
Digo para deix�-los destru�rem.

Mas achei que amasse esse lugar,
como amo.

Ele precisa ser destru�do.
E no seu lugar ser� criado

- algo maior e melhor.
- Mas, voc� n�o sabe o que fala.

N�o � poss�vel.

Agora, venha, por favor.
Vamos nos sentar.

- O que ter� dado nela?
- Eu n�o sei.

O Hoppy deve
saber algo sobre isso.

- O que quer dizer?
- Ela me parece suspeita.

Pode estar de conluio
com aqueles homens.

Isso � tolice.
Voc� n�o me faria acreditar que

- uma �tima garota como a Susan...
- Sinto muito.

Se procura uma sogra,
eu n�o escolheria aquela senhora.

- Quem �?
- Sou eu, Black.

Black.

- Ol�, di�cono.
- Boa noite.

- Boa noite.
- Como chegou aqui inteiro?

Fui ao acampamento daqueles homens
e exigi que me deixassem passar.

Tenho o h�bito de visitar
este lugar di�riamente.

- E ningu�m me impedir�.
- Bravo de sua parte.

Sr. Black.

- Sr. Black.
- Boa noite, crian�a.

Fico feliz que esteja aqui.
Gostaria que falasse com minha m�e.

Ser� um prazer.

- L� est� um bom homem.
- Pode apostar.

Sra. Crowell,
posso entender como se sente.

Eu lutaria pela
preserva��o deste lugar,

mas minha luta � mental,
n�o f�sica.

Oremos.

Sabe, California, as vezes,
gostaria que viv�ssemos uma vida melhor.

Nos acalmar, estabelecer.

- Tentei isso uma vez, Lucky.
- � mesmo?

Sim, comprei uma cabana, uma gaita.
N�o sa� por dois meses inteiros.

- Mas n�o pareceu dar certo.
- Por que n�o?

Esqueci de aprender a tocar gaita.

Ei, que horas s�o?

Dez horas.
Hoppy j� devia ter voltado.

Sim, e aposto que quando voltar,
n�o ter� uma passagem livre,

como o di�cono.

Riker quer caf� quente.
Est� frio na mata.

Ele j� estar� quente.
Acabei de p�r no fogo.

Traga-o quando estiver pronto.

Quem est� a�?

Trouxe o caf�.
Cad� o Riker e os rapazes?

Eles foram para a igreja.
Riker os chamou para dar novas ordens.

- Obridado.
- Ei, espere um pouco.

- Quero um pouco desse caf� quente.
- Fique � vontade.

Socorro!
Socorro!

� o Smitty.
Aconteceu algo.

Se espalhem e
atirem com cuidado.

Lucky, quer saber de algo?

Sim, desde que a conheci ontem.

Igrejas de cidades pequenas
s�o maravilhosas como grandes catedrais.

Por que representam o mesmo.

- Como casamento?
- Sim.

Meus pais se casaram aqui.
Talvez eu deva tamb�m.

Sabe, eu gostaria
de me casar aqui.

Soube que se beija a noiva
depois da cerim�nia.

Tenho ex�rcito e tanto.

Um est� com os olhos arregalados
por causa de amor

e o outro est� com
os olhos fechados de sono.

Ei!

Ol�, Hoppy.

- S� estava descansando os olhos.
- � claro.

- Aconteceu algo desde que partiu?
- S� houve um disparo.

- � mesmo?
- Mas n�o me acertou.

Esta � uma surpresa agrad�vel.
Vi que n�o estava aqui quando cheguei.

- N�o perguntei por que achei...
- V�-lo aqui tamb�m � uma surpresa.

- Como conseguiu?
- Como disse a eles,

fui ao acampamento deles e
exigi que me deixassem passar.

Ent�o me pediram
para lhe trazer uma mensagem.

A �nica mensagem que quero deles
� que sa�r�o daqui.

- N�s temos uma chance?
- Podemos sair.

� poss�vel.
Descobri algumas coisas

que podem salvar a igreja
e evitar muitas mortes.

Fui ao cart�rio do condado e,
entre outras coisas,

descobri que esta igreja
pertence ao povo de Coltsville.

N�o pode ser vendida ou comprada
enquanto estiver de p�.

Para ser honesto,
n�o sei por que querem esse lugar.

Exceto por sentimentalismo
ou motivo religioso.

Acho que o Riker e seus homens
sabem disso.

Deve ser por isso que me deixaram vir
para te dizer o seguinte:

Eles s�o homens crueis,
inescrupulosos.

Mas acho que minha conversa
com eles fez algum bem.

Eles deixar�o que saiam livres
se partirem esta noite.

- Sugere que fa�amos isso?
- Sinto muito em dizer isso,

mas sugiro.
Prefiro ver este lugar destru�do

do que perder vidas
defendendo-o.

Acho que est� certo.
Ficar aqui n�o prova nada.

Acha que pode voltar para
aqueles homens em seguran�a?

Sim.

Diga-os que partiremos ao amanhecer.
Mas n�s voltaremos.

N�o diga isso a eles.

N�o quero ser muito confiante,
mas tenho informa��es para

chegar ao fundo disso.

Ainda n�o sei o que est� havendo,
mas tenho um palpite sobre quem

- est� por tr�s disso.
- Pode me dizer o que sabe?

Sei muito pouco.
E o que sei, � baseado em suspeitas.

Mas, as vezes, isso pode ser t�o forte
como uma corda no pesco�o.

Meu amigo,
lhe sou agradecido.

S� posso dizer que
entregarei sua mensagem

e que sou agradecido
pelo que me contou.

- Boa noite.
- Boa noite, senhor.

Sr. Black, est� de partida?
Por favor, me leve com voc�.

� melhor ficar aqui com o Sr. Cassidy,
minha querida.

- Susan, cuide da sua m�e.
- Mas...

Por favor, Sra. Crowell.

Bem, talvez agora todos
possamos dormir um pouco.

Ainda n�o sabemos
o que acontecer� esta noite.

� melhor voltarmos para as janelas.
Logo amanhecer�.

Nunca passei tanto tempo numa janela
desde que minha m�e p�s uma vela numa.

Ou foi o saloon?

Entendam isso.
Esse ser� o fim.

Quando entrarmos l�,
fa�am suas balas valerem a pena.

Vamos atacar o lugar e
s� sa�remos depois que estiver limpo.

E as mulheres?

A culpa n�o ser� sua
se ficarem no caminho.

- N�o gostei disso.
- Voc� far� o que mandei.

- Eu dou as ordens aqui.
- O que disse, Riker?

Nada, chefe.
N�o sabia que tinha voltado.

S� estava dizendo aos rapazes
o que faremos.

Voc�s n�o far�o nada
at� eu mandar.

Lembre-se.
N�o atirem.

Espere, Lucky.
Ele est� ferido.

Vamos ver o que ele far�.

Esse lugar est� mais agitado
que um celeiro em dia de leil�o.

- California, deixe-o entrar.
- Deix�-lo entrar?

Vamos.
Abra a porta.

Espero que seja um inimigo,
por que odiaria matar um amigo.

Sou um amigo.
Me ajude.

Deixe-o entrar.

- Por que veio aqui?
- Tenho algo para te dizer.

- Prossiga.
- Eu...

Coloque-o naquele banco
e fa�a o poss�vel por ele.

Pegue os p�s dele.

Fa�a algo.
Pegue �gua para ele.

Fique aqui.
Eu pego.

Segure isso.

Aqui est�, filho.
Beba isso.

V� devagar.

Hoppy, este homem
est� muito ferido.

Fa�a o que puder por ele.

O sino tocar� de novo.

Para tr�s.

O que est� fazendo, Hoppy?

- Mas, quem � este?
- O Sr. Black.

- O di�cono.
- N�o acredito.

- Hoppy, isso tem cheiro de petr�leo?
- Isso � petr�leo, California.

� petr�leo mesmo.

Conheci o Riker uma noite.

Ele descobriu que
eu estava atr�s de petr�leo e...

Me levou a sua casa
sob a mira de uma arma.

Riker trabalhava para um homem
que encontrou petr�leo,

mas n�o sabia como extra�-lo.

Esse seria o meu trabalho.

� por isso que matou e assustou
o pessoal para sair da cidade.

- Como sabia de tudo isso?
- Encontrei uma b�blia

com um nome, acidentalmente.
Atrav�s disso, descobri quem

estava comprando
todas essas propriedades.

Era uma mulher.

Eu sabia o tempo todo.

N�o era sua m�e, Susan.
Ela se chama Mary Brewster.

O nome que encontrei na b�blia.
Ela � irm� dele.

- Hoppy, esquecemos dos outros.
- N�o esqueci nem o Tom,

o escritu�rio do condado.

Olhe l� fora.

Bem, � melhor juntarmos
nossos equipamentos.

California,
fa�a uma bandagem nele.

Sra. Crowell,
sinto muito por tudo isso.

Mas, ao menos,
voc� tem sua igreja.

Obrigado.

Voc� encontrar� 2 deles na igreja.
� melhor cuidar deles tamb�m.

- Obrigado por tudo, Tom.
- Est� tudo bem, Hoppy.

Esse � um �timo jeito
de se come�ar o dia, sabia?

Prendendo criminosos.
Sabe, eles s�o feios, n�o?

- O que eles queriam, Hoppy?
- Petr�leo.

O solo da velha igreja
est� cheio dele.

� melhor prend�-los, Tom.
Talvez encontrem petr�leo na cadeia.

Os daremos muito tempo
para procurarem.

Bem, agora que o tiroteio acabou,
suponho que ir� para casa, heim?

Acho que sim.

Parece que serei atrasado.

Espero que me perd�e, senhora.
Por que eu achei que...

Voc� � um �timo homem.
Voc� me salvou de algo que

n�o podia controlar por que achei
que a igreja estava perdida.

Nossa.
N�o � sempre que tenho

a chance de ajudar
uma bela mulher.

Sr. California,
voc� � um cavalheiro.

Eu sou?

- A verei novamente, Susan?
- Estarei aqui, Lucky.

Quando quiser voltar.

Bem, at� mais, pessoal.

N�o esperava que fosse
partir t�o cedo, Sr. California.

- Bem, voltarei a v�-la, Sra. Crowell.
- Adeus, Susan.

- Adeus, Lucky.
- At� mais, Tom.

At� mais, Hoppy.

- A Sra. Crowell � uma �tima mulher.
- Sim, ela �.

Nossa.
Sentirei falta da Susan.

Ela � uma �tima garota.
Faria uma �tima esposa tamb�m.

- Mas s� tem um problema.
- Qual?

Ele seria seu sogro.